Insights na Nova Energia com Dr. Michael E. Brandt

Re: A Série do Professor, Shoud 5 por Kuthumi lal Singh através de Geoffrey Hoppe, em 2 de Dezembro de 2006

Ainda que este artigo do Insight esteja sendo publicado há cerca de dez semanas, nas férias de inverno, ele me pareceu uma boa “desculpa” para permitir que prevaleça em um lugar além do tempo. Realmente uma grande parte da mensagem de Kuthumi deste mês – como muitas de Tobias e Saint-Germain – tem um caráter eterno sobre eles.

De algumas maneiras as férias funcionam como um tipo de “anotação” para nós mesmos – um lembrete de que o espírito de férias é perene com respeito ao tempo e local, e não discrimina contra qualquer pessoa, baseado na raça, religião, credo, orientação sexual, estado de saúde ou qualquer outra coisa. Esta anotação diz algo entrelinhas como “lembrem-se do Um sempre, e mantenham-Na em seu coração”. A mágica das férias é capacitada em nossas vidas quando fazemos isto e permitimos que a graça do Espírito flua através e por toda a essência absoluta de nossa existência.

Por que tanta discussão sobre a Cabala nesta coluna?

Houve recentemente um comentário no quadro de mensagens Shaumbra por alguém que disse: “Eu passarei a ler a coluna de Brandt, pois já não estou interessado em toda esta coisa de Cabala da Madona”. Sem dúvida eu adoraria que todos vocês lessem esta coluna. E por favor, não me entendam mal, eu amo o trabalho artístico da Madona e respeito também como ela contribuiu de forma significativa ao trazer a sabedoria da Cabala à consciência cultural popular. Entretanto, é também importante reconhecer que a Cabala antecede a Madona por pelo menos alguns milhares de anos terrestres. Em meus textos, eu me refiro à Cabala como um sistema de sabedoria perene – um que vai além do tempo e espaço e que é relevante para a vida atual como o foi nas eras passadas – e assim permanecerá nas eras que virão.

Eu os convido a aprender por que nem a Madona, nem o Centro da Cabala “possuem a patente” na Cabala de algumas reflexões em meu website e em outro lugar. Mesmo assim, ambos têm feito contribuições importantes ao trazer à consciência e publicar a Cabala neste momento com toda a propriedade, mesmo que tenham distorcido algo disto. Ainda assim, ainda permanece um grande mistério e incompreensão sobre a natureza da Cabala - algo do que eu não duvidarei em levantar em colunas futuras como o fiz nas anteriores.

No momento, basta dizer que a Cabala é uma estrutura em que as regras da criação se originaram em todos os seus aspectos. Ela codifica as leis universais do funcionamento do Sistema na Criação. Ainda assim, ela não é nem um dogma, nem uma religião, nem mesmo uma filosofia (enquanto mantém as conexões com coisas filosóficas). Historicamente, assim como em termos práticos, a Cabala está intimamente relacionada com o Judaísmo – ela certamente forma ou representa a essência espiritual da religião. Em virtude desta verdade histórica, ela está também e, portanto, intimamente conectada com todos os três credos ocidentais – Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Sem dúvida ela também está intimamente conectada com os sistemas filosóficos orientais, Budismo, Hinduísmo e Taoísmo. De fato, o Gênesis (25:6) diz isto: “Mas Abraão deu presentes aos filhos de sua concubina, e enquanto ele ainda vivia ele os enviava de seu filho Isaac, em direção ao leste, aos países asiáticos.” Alguns acreditam que estes filhos de Abraão viajaram para o Extremo Oriente, Tibet e China e os “presentes” que eles traziam com eles eram a antiga e perene sabedoria transmitida a Abraão através do Espírito.

Certamente vocês me ouvirão falar muito da Cabala nesta coluna. As razões deveriam se tornar cada vez mais claras a vocês se desejarem suspender o julgamento e permanecerem abertos. Enquanto a Cabala é sem dúvida a única tradição de sabedoria mística no mundo (e ela não é “melhor” ou preferida em qualquer sentido em relação a qualquer outra tradição de sabedoria mística) (TSM), é aquela com a qual eu estou mais familiarizado e que reforça o meu propósito de vida aqui na Terra neste momento.

Como ocorrem com todas estas tradições, a Cabala tem o seu próprio e único lugar no panteão da experiência humana Divina. Sua especialidade particular vem do fato de ser a PRIMEIRA destas tradições, pré-datando a própria criação (que poderia surgir pelo menos de uma sobrancelha). Isto primeiro não é uma afirmação da “superioridade”, nem que é preferida acima de qualquer outro sistema de sabedoria em particular. Trata-se do espaço e da posição. Cada tijolo em uma parede é semelhante a qualquer outro tijolo nela quanto à aparência e estrutura. Entretanto, cada tijolo tem um único espaço – e, portanto, uma posição funcional na parede, contribuindo de uma maneira única. Remover a “pedra fundamental” da uma construção terá um efeito muito diferente na estabilidade da estrutura do que se um tijolo for removido da parte de cima da parede, por exemplo. Não obstante, todos os tijolos “funcionam” juntos para apoiar esta estabilidade.

A Cabala forma uma base essencial para a manifestação criativa da Nova Energia. Quanto mais Insight se tem na Cabala (que se encontra interiormente), mais será liberado o potencial de se ir “além do limite” ao manifestar e ao utilizar a Nova Energia em suas vidas. A discussão futura nesta coluna sem dúvida levará em conta outras tradições místico/espirituais além da Cabala (em particular o Tao). A ênfase será em iluminar os muitos caminhos nas quais elas estão interconectadas e por sua vez como elas difundem a luz nos mecanismos da criação na Nova Energia. Quando construímos pontes desta forma, nós realizamos um ato do “Yichud cósmico” – uma fusão/união do Espiritual e do “físico”.

Channukah e o Poder da Luz

Eu gostaria de me focalizar um pouco na própria tradição passada de Tobias de Channukah por alguns poucos momentos. Não porque ele seja um “velho Judeu” (Eu acho que ele agora se converteu a um Judeu da Nova Energia de qualquer modo ;-)) mas porque este feriado Judaico/Cabalístico, com uma história muito extensa, ainda mantém um notável significado símbolo-metafórico para nós, Novos Energizadores. Vocês verão que o que eu acredito é uma conexão importante entre Channukah e este ano do salto quântico. Sem dúvida Yeshua e a família celebraram este feriado há 2000 anos atrás com tudo isto em mente.

O feriado de Channukah se originou do conto histórico da revolta dos Macabeus pela liberdade do poder predominante dos Sírios e Gregos que governavam a terra da Judéia (agora Israel), aproximadamente nos anos 300 A.C. (cerca de 200 anos após a existência de Kuthumi como Pitágoras). O Rei Sírio Antiochus tinha ordenado aos Judeus que rejeitassem o seu Deus e adorassem aos seus próprios deuses. Os Sírios e Gregos tinham profanado o Templo Sagrado de Salomão de tal modo que os Judeus não podiam praticar a sua religião (O Templo era o centro da comunidade religiosa Judaica).

Judah Maccabee e seu grupo de irmãos lutaram com os Sírios e Gregos por três anos, defendendo eventualmente as forças de Antiochus e reconquistando o Templo. Eles removeram todos os vestígios da cultura Grega (os Gregos eram vistos pelos Judeus como idólatras (não apenas meros amantes) da beleza física – uma nulidade para os Judeus que evitavam adorar aos ídolos de todas as formas), purificados religiosamente e novamente dedicados ao seu santuário a Ehyeh Asher Ehyeh e tentaram reacender o assim chamado Ner Tamid – a Chama Sagrada (uma lamparina que é mantida acesa perpetuamente em cada templo/sinagoga no mundo, neste dia) – um símbolo da essência eterna do Ain Soph Ohr – a Luz que emana do Espírito.

Os Macabeus encontraram no Templo uma simples cruz de óleo – o suficiente para durar somente um dia. Entretanto este óleo durou 8 dias. Em comemoração a este “milagre” (como eu posso pensar que a Nova Energia é um ;-)), os Judeus desde este dia celebram o festival, acendendo um Chanukiah (uma lamparina especial que tem suportes para um total de 9 velas). Uma vela é acesa progressivamente a cada noite por 8 dias diretos desta forma (uma vela no 1º dia, duas no 2º dia, três no 3º dia... oito no 8º dia).

Channukah - esta palavra hebraica significa re-dedicação – naturalmente não somente no festival de inverno, no qual as velas/luzes são acesas. Isto é também verdadeiro para o Natal, o Kwanzaa e outros. Dezembro tem os dias mais curtos do ano, tendo mais escuridão, assim faz sentido que as velas sejam acesas durante este tempo no solstício de inverno. Uma boa época para dispersar a escuridão e trazer abundância de calor e luz para durar durante o ano.

Não esqueçam o papel da escuridão (=”nada”)!

Observem o seguinte: não pode haver nenhuma luz sem a escuridão. Parece óbvio, eu sei. O que é a escuridão? É a ausência da luz, mais do que uma “coisa” por si mesma. Isto é sutilmente profundo, porque significa que a escuridão, o nada, é a fonte de toda a criação – de tudo o que é manifesto. É a “estabilidade” de Tudo O Que É. Esta é decididamente uma noção Judaico-Cristã – que a criação é ex nihilo – o nada. E é o paradoxo dos paradoxos – o que se nós “compreendermos” (fazemos este “ah” para nós mesmos), levando-nos a um passo além de onde estamos no agora.

Isto dá o insight à alegação de Tobias que “a escuridão é a sua Divindade”. Certamente, a escuridão, como a Cabala ensinou por milênios, é a essência da qual emana a Luz Eterna – Ain Soph Ohr. Nós temos o seguinte:

Ain Soph Ohr – a Luz Eterna – ou o potencial em um estado realizado, do qual emana...

Ain Soph – “Aquele que é Sem Limite” – o Canal e a Causa da existência potencial e da criação real. É intimamente conectado com...

Ain – “A Falta de” – ou a Grande negação = Nada – o potencial irrealizado de Tudo O Que É e que Deverá Ser.

Um imenso segredo sobre o Espírito – agora revelado aqui (e não pela primeira vez também) – é que a sua essência está além de qualquer coisa revelada, qualquer pensamento, qualquer ação, qualquer dimensão, qualquer coisa – enquanto infunde todas as coisas. Isto significa que o relacionamento do Espírito (e, portanto, o seu) com nada é profundamente importante! Assim, aqui e agora eu quero lhes tranqüilizar que quando vocês não estão fazendo nada, vocês estão fazendo muito (entretanto eu não poderia nunca convencer a minha mãe disto)! Eu sei que isto parece algum balbucio psicológico, mas deixe-me lhes assegurar que não. Realmente é uma simples idéia com a qual estamos todos familiarizados. A idéia é esta: dentro do nada está o potencial para que todas as coisas sejam reveladas.

Um exemplo

Vamos observar um exemplo – um simples círculo – de 360 graus (por favor, não me escrevam que eu lhes dirigi com a menção da medida de um grau – eu poderia ter dito 2 pi radianos agora ;-)). Pensem em seu relógio analógico (versus digital) ou observem um visual. Vamos começar às “12 horas em ponto”. Vejam este relógio e focalizem-se nas 12 horas apontadas no círculo. Se fôssemos atravessar o círculo na direção “regular” dos ponteiros do relógio, encontraríamos os números 1, 2, 3, ... e retornaríamos ao 12. Em outras palavras nós estamos contando para cima ou positivamente da maneira usual. Realmente desde que as 12 horas (meio-dia), é o início do dia, podemos pensar neste tempo como “hora zero” (de fato no tempo militar é 00:00), assim nós estamos também realmente contando da hora 0 para 1, para 2 para 3, para... 11, e de volta à zero hora quando atravessamos o círculo na direção inversa dos ponteiros do relógio.

Se por outro lado, nós fôssemos atravessar o círculo na direção contrária dos ponteiros do relógio do 12 (“voltando” essencialmente no tempo), contando abaixo do 12, 11,10,9, ...1, então de volta ao 12, nós então estamos atravessando na direção negativa em relação à direção contrária aos ponteiros do relógio. Portanto, nós poderíamos usar números negativos (permaneçam comigo aqui), para significar esta direção de travessia, do que contar abaixo do 12,11,10 ..., 1 e retornando ao 12. Então poderíamos contar assim: 0, -1, -2, -3, -4, ... -11 e retornando ao 0. Não importa que direção nós circunavegamos, nós voltamos às 12 horas em ponto ou zero. Assim ambas as “vias” nos levam de volta ao zero – que é, portanto, o ponto de equilíbrio do relógio – equilibrado entre os números positivos e negativos. Uma passa por 11 números positivos (horas) para voltar ao zero, atravessando na direção dos ponteiros do relógio e uma passa por 11 números negativos atravessando na direção contrária aos ponteiros do relógio.

O detalhe é que o zero é o ponto/posição inicial de todas as coisas quando se leva em conta que toda existência potencial e toda existência real e manifesta inclui tanto a energia-matéria positiva E a negativa.

Um exemplo mais simples – do mundo do dinheiro – é a idéia de um déficit (como a maior parte dos governos conduz muitos de seus negócios pelo déficit de despesa pública). Um está transacionando os negócios no giro “negativo”. Assim, no dinheiro negativo – “gastar” é quase tão real quanto “ganhar”. (Sem dúvida eu gostaria de ganhar mais do que eu gasto. E é importante compreender que o melhor - discutivelmente somente – modo de ganhar mais é gastar mais – mas esta é uma discussão para um outro dia ;-)). E finalmente, um terceiro exemplo – do mundo da física das partículas: Eu mencionei no artigo de Janeiro que as partículas “aparecem” espontaneamente sem nada aparentemente. Uma onda gama cria um “pedaço de matéria”, carregado negativamente – um elétron, e ao mesmo tempo uma partícula carregada positivamente – o pósitron (elétron positivo) ou anti-elétron. Em uma câmara de bolhas, os seus rastos aparecem aparentemente de nada e de nenhum lugar. No simples ponto onde ambos aparecem (!), as partículas viajam em direções exatamente opostas uma da outra.

Recordem a nossa discussão em Fevereiro sobre “no início” – os primeiros eventos da criação universal na estrutura do sistema Cabalista. Lá nós dissemos que o Espírito se reflete no Eu e cria um “espaço” onde Ele não está – um evento que vai bem além da capacidade da mente limitada observar. Este ato se o desejarem (sem intenção de trocadilhos) é a criação de uma “unidade restrita”, um recipiente ou útero que será o “espaço” ocupado por toda a criação subseqüente. Mas anteriormente a isto, este recipiente não contém nada – não tem luz, somente escuridão. A escuridão não é fundamentalmente uma “coisa” – ela é um “nada” – uma negação ou ausência de algo, particularmente de luz.

Resumindo então, o Espírito é, portanto, o Grande Nada! – Eu enfatizo isto e não pretendo ser sacrílego. Duas chaves para nós são: 1) comecem a compreender que “nada é algo” – nada (zero) é o grande equilíbrio ou ponto de calibração do universo – equilibrando entre a existência positiva e a negativa, ou entre a energia potencial e a criação manifesta; e 2) que o Espírito – Ehyeh Asher Ehyeh – é o Grande Calibrador/Integrador/Equilíbrio – o et aleph ao tav – o princípio, o fim e tudo que for intermediário – o Nada Infinito, Ilimitado que ultrapassa toda a substância, pensamento, coisa, palavra ou ação. E esta é a essência de quem somos, Humanos Divinos – residindo integralmente dentro de nosso nível mais microscópico em todo a via acima para o nosso nível mais macroscópico (isto é, o universo inteiro)

...retornando à luz de Channukah...

A Luz Eterna – Ain Soph Ohr – é um tipo de frase em código que significa “a existência potencial de todas as possibilidades e coisas”. Esta Luz metafórica é “injetada” no recipiente, não apenas preenchendo-o e indo além da capacidade, mas também preenchendo a retenção do próprio recipiente – ao ponto em que ele explode! É a verdadeira fusão da luz infinita com o finito da criação – a fusão do Espírito e da “matéria” (oh, isto é tão magnífico como as palavras de Tobias e de Saint-Germain começam a se unir e a integrar com as compreensões de nossos antigos mestres da sabedoria – nada surpreendente, apenas muito divertido;-)). Neste ato explosivo de “ruptura de peças”, o recipiente é a criação do que nos referimos como uma dualidade. Mas a palavra dualidade nos tem levado a um pouco de um (injustificado) preconceito negativo. Assim vamos pensar nesta explosão como a criação da diversidade Divina.

Imagine se o desejarem, uma fabulosa esfera cristalina na escuridão. Nós injetamos nela um poderoso raio laser. Ela se aquece e... explode. Parece muito violento – mas suspendendo o julgamento por um momento – vocês podem imaginar as cores maravilhosas que veriam dos fragmentos de vidro refletindo e refratando a luz do laser e a energia do calor?... Bem este cientista/engenheiro se encantaria com o espetáculo dos fogos de artifício! (eu sei que os rapazes tendem a apreciar as coisas que explodem). Há muito mais neste estilhaçamento do recipiente que virá com o tempo, e eu terei muito mais a dizer sobre o “nada” ;-) no futuro (Eu já posso ter me desprezado, eu não sei).

O número total de velas acesas durante os 8 dias de Hannukah é 44. O interessante é que 4+4=8 e 8 representa numerologicamente a eternidade. Se vocês excluírem a vela que é usada para acender as outras velas a cada noite (chamada de shamash em Hebraico), o número total de velas acesas nos 8 dias é 36. Obviamente este número tem a energia 9, mas há muito mais quanto a isto que incluiremos abaixo. É interessante que uma palavra para luz em Hebraico – ohr – tenha a gematria de 207 – também uma energia 9.

A conexão da geometria sagrada

Primeiro, notem que o padrão da iluminação da vela progressiva nos 8 dias forma um triângulo eqüilátero (cada lado tem o mesmo comprimento). A sábia geometria sagrada, tal como um triângulo, representa uma “ascensão ao infinito” – mas a sua verdadeira natureza quando vocês ascendem em direção ao ápice do triângulo, notarão que paradoxalmente, vocês nunca o alcançarão – isto é conhecido em outro contexto como o paradoxo de Zeno (Zeno foi outro filósofo Grego na escola de Kuthumi-Pitágoras). Pode-se visualizar também este triângulo como se vocês estivessem olhando para cima da base de uma escada que se estende interminavelmente. A ilusão da perspectiva faz com que a escada pareça triangular. E, naturalmente, a “Estrela” de David é formada por dois triângulos sobrepostos/fundidos.

As freqüências fundamentais e harmônicas do 9

Na engenharia quando pensamos em múltiplos de uma freqüência básica aos quais nos referimos como freqüências “harmônicas” ou sub-harmônicas. Cada número na progressão da série básica de 9, 18, 27, 36,..., 72,... retém a sua energia fundamental 9 (os dígitos somam sempre 9), mas cada número leva a sua própria energia distinta e algumas vezes o profundo significado numerológico. Aqui nós falaremos sobre 4 números: 18, 27, 36 e 72.

Como discutido no artigo anterior, a palavra para “vida” em hebraico – Chai tem a gematria 18 e vocês poderiam pensar nisto como uma energia-freqüência de um 9 duplo. Chai é algumas vezes usado como um nome para o próprio Espírito. Poderia se usar este Nome de um outro modo, ao dizer, Ehyeh Asher Ehyeh ou até Ain Soph. Espírito e Vida são considerados Um na estrutura Cabalista.

O próximo número na série, 27, representa o número total de letras no aleph-bet Hebraico (22 letras básicas mais 5 finais assim chamadas). 27 é 9x3 ao cubo (3 elevado à terceira potência). A palavra Hebraica et - את– é algumas vezes construída como o artigo indefinido “a”. Ela consiste da primeira letra, aleph e da última letra, tav. Assim, em um sentido et representa todo o aleph-bet Hebraico enquanto ele “inclui” todas as letras da “primeira à última” (no Grego isto seria incluir o alfa e o ômega). No pensamento Cabalista, o Espírito cria tudo o que é usado nas “ferramentas de freqüência” das letras hebraicas – que representam em certo sentido as energias básicas da criação. Portanto a palavra et representa toda a criação e o próprio processo da criação. O verso de abertura do Gênesis diz (transliteração Hebraica)...

Beresheit bara Elohim et hasham ayim v’et há aretz

“No princípio, o Espírito criou os céus e o universo”. Nós vemos os dois usos de et no hebraico original – o primeiro para significar a totalidade do céu e o segundo, a totalidade de tudo na criação.

O 36 e a conexão do salto quântico

O próximo número na série, 36, é algumas vezes referido como um “chai duplo” – uma “porção extra” da vida. Simbólico-metaforicamente este número representa o aspecto expansional ou evolutivo da criação – a formação. Nós damos outro passo e vamos além de onde estávamos – nós fazemos uma mudança ou uma transição – nós “colocamos a vida em segunda marcha” e ascendemos (este processo de ascensão nunca termina). Na tradição Judaica quando uma criança alcança o seu 13º ano (“o amor é um”!), eles lêem os pergaminhos do Torah em uma cerimônia especial que se realiza na sinagoga ou no templo. Eles se tornam um B’nei Mitzvah – um Filho/Filha da Lei (Bar para os Meninos, Bat para as meninas). Um mitzvah é uma prescrição simples para uma vida ótima – como uma boa ação, ou um serviço dedicado à Humanidade (613 deles estão identificados no Torah – 248 “façam” e 365 “Não façam”). Isto é análogo à prescrição do médico – “façam isto (ou evitem isto) e a sua saúde (e, portanto, a sua qualidade de vida) melhorará”.

A cerimônia é freqüentemente seguida por uma celebração honrando as conquistas da criança (foi nesta idade em que meus contemporâneos e eu embaracosamente aprendemos as dificuldades dos carinhos das meninas) nos quais os presentes são dados ao adolescente B’nei Mitzvah. Há décadas atrás se a criança recebesse um presente de $36,00 que simbolizava o seu rito de passagem da infância para a fase adulta (devido à inflação, hoje um presente de $36,00 provavelmente seria considerado um insulto. Eu estive nas festas de B’nei Mitzvah que foram mais pródigas do que alguns casamentos, incluindo o meu!).

Há uma lenda na Cabala que em todas as épocas através da história, o mundo é apoiado por 36 desconhecidos e anônimos “virtuosos” – que mantêm o mundo a salvo da destruição, freqüentemente sem saber quem eles são (eles não têm egos), ou como eles estão protegendo o mundo (talvez vocês se olhem no espelho de modo diferente de agora em diante ;-)).

Agora, observem a data do salto quântico de acordo com Tobias: 18/9/2007. Acrescentem os dígitos desta data e vocês obterão...36. Assim, não seria simbólico que nesta data nós façamos um “salto quântico”, movendo-nos da Era de Cristo (Yeshua disse “EU SOU O CAMINHO E A VIDA” – Chai 18) à era do “duplo Chai” (Prossigam. Tenham um duplo motivo para celebrar ;-)). É isto exatamente que é um salto quântico (um quantum é uma quantidade fixa de algo – certamente mais discussão sobre quanta no contexto da física em artigos futuros).

Façam disto um Chai quadrangular – 72

Mas vamos promovê-lo a outro nível para 36x2 = 72. Estou certo de que muitos de vocês, entretanto, têm ouvido os assim chamados “72 Nomes de Deus” (percebam o livro do mesmo nome por Yehuda Berg do Centro da Cabala – ele não é o descobridor destes nomes, embora – eles tenham sido notórios na Cabala por séculos – cada um com um nome de três letras Hebraicas. Estes nomes não são apenas concebidos como “traços de caráter” do Espírito, eles são códigos energéticos ou ferramentas para manifestarem a Nova Energia. Por exemplo, a seqüência mem heh shin -מהש-(uma variante do nome Moshe – Moisés), pode ser usado para ampliar e/ou focalizar a energia de cura/reequilíbrio. Lembrem-se, a sua gematria 345, é um reflexo da gematria Ehyeh Asher Ehyeh – 543.

O número reflexo de 72 é 27 – lembrem-se de que este último número é o número total das letras hebraicas que por sua vez, representa a “extensão” da criação. Assim, os 72 nomes de Deus são literalmente refletidos nas 27 letras do Hebraico – 27 energias primárias que podem ajudar a criar a Nova Energia junto com as três seqüências de 72 letras. É interessante quando adicionamos 27+72 nós obtemos 99. Somando os seus dígitos dão 18 – Chai. 72 é também 9x8 – que significa uma energia 9 expandida infinitamente!

A persistência das energias – velhas e novas

Kuthumi disse isto:

“Foi uma intenção sua clarificar as velhas energias. Como diz Saint-Germain, as energias que querem se agarrar. Saibam que cada pequena porção da consciência, cada pequena porção de energia tem a sua própria forma de vida, tem a sua própria e única identidade. Cada pequena porção da consciência tem algo de uma compreensão de si mesma, e quer se apegar a este eu. Ela não quer que deixem ir. Ela considera isto mais uma morte do que uma transformação e uma evolução. Cada pequena porção de energia tenta se apegar até a um pensamento como uma jovem criança que sabe que é o momento de evoluir, é o momento de mudar, é o momento de crescer para algo mais grandioso, algo maior, mas, entretanto, ainda tende a se apegar.

Vocês sabem o que quer esta pequena porção de energia? Ela quer a energia do pai – a energia do criador – para que venha a ela assegurar que tudo vai estar bem. Esta parte sua que está de algum modo temerosa, não segura do que amanhã vai trazer, não segura do que acontecerá quando vocês deixarem ir o seu emprego pelo qual vocês não mais se importam, deixar ir um relacionamento que foi um velho Carma. Todas estas energias querem apenas o eu do pai, o eu criador, para que chegue e lhe assegure. Como uma pequena criança, que a segure pela mão e diga que é o momento. É o momento de prosseguirmos. É o momento de evoluirmos. O passado nunca será esquecido. O passado nunca será enterrado. O passado pode ser transformado no novo, no potencial de quem vocês são”.

Para mim, isto é assim falado. Ele realça a persistência dos velhos hábitos/velhas energias e medos que nós permitimos assumir em uma vida própria. Nós lhes damos vida ao “acolhê-los” e quando chega o momento para eles “cessarem e desistirem” (quando isto melhor nos serviria), nós os “esquecemos” para verdadeiramente deixá-los ir. O que estamos considerando é uma memória instantânea estática deles – um potencial “zumbi”! Se vocês recordarem, em meu artigo dos Insights de Janeiro, eu falei muito sobre a morte humana e a sua vida humana do outro lado. Estes processos estão integralmente conectados como a maior parte de nós compreende. A morte e a vida são unas. Nós sabemos que quando um amado experiência a morte física, não é o “fim” dele. “Eles se transformam e evoluem”, como Kuthumi mencionou acima.

Nós deixamos ir o amado – em todos os sentidos, não apenas físico, entretanto, paradoxalmente eles estão sempre “lá” para nós, porque eles são Espíritos que são ilimitados e eternos. Quando aceitamos as suas escolhas (isto é chamado de amor incondicional), então nós nos damos a oportunidade de nos engajarmos com eles de um modo novo, dinâmico, evoluído, progredido. Alternativamente, podemos escolher nos apegar às velhas memórias, à tristeza da perda física, às memórias estáticas de como FOI o nosso amado. Esta seria a escolha de limitar-se a eles, estagnar – criar uma energia presa! Deixando com que estes se vão, paradoxal e naturalmente realizamos aquelas miríades de potenciais do que poderia se tornar o nosso relacionamento com eles – isto é, uma expansão da Nova Energia = criação!

Deixar ir o velho, libertá-lo e permitir que ele volte a vocês de um novo modo – como uma Nova Energia brilhante, borbulhante (hum, isto deu a impressão de uma propaganda para um novo produto da CCEC (Companhia de Energia do Círculo Carmesim) ;-)). Isto é (naturalmente) interessante porque nos insere na questão de como podemos dizer se algo é uma velha energia ou nova. Isto tem algo a ver com QUANDO aconteceu o evento ou quando a “coisa” veio à manifestação? Eu penso, contudo, que estamos certos de que não. Se alguém visualiza a realidade de uma câmara de 5ª dimensão, se vê todo o panorama de espaço e tempo – passado, presente, futuro, no momento do eterno agora.

Nós estamos além da noção do tempo como o experienciamos no sentido de nossas vidas diárias de 4ª dimensão. Desta perspectiva os conceitos “velho” e “novo” nada têm a ver com a noção de tempo da visão da câmara de 4D. No artigo dos Insights de Janeiro se vocês recordarem, eu discuti os sistemas holísticos dinâmicos não lineares. A palavra dinâmica é uma palavra fantasia para “evolução”, “mudança”, “movimento”. O contrário desta palavra é “estático”, que implica imutável. Se algo é imutável, não é necessariamente “mal”. Se formos além do dualismo no mundo que é unido como um, as dicotomias tais como “mal-bem”, “escuridão-luz”, “masculino-feminino”, “infinito-nada” se tornam unidas em seu paradoxo (Eu acho que já criei uma nova palavra – vocês podem me dar um G em um círculo? ;-))

Disto eu analisaria a velha energia como sendo algo como uma fotografia que se tira ainda de uma visão de uma câmara de 4D (não de um vídeo). “Recebe-se um instantâneo da cena e se insiste que a foto É a realidade quando é somente uma representação limitada da realidade. A velha energia é energia parada, presa – sem movimento, não em um processo de formação. A Nova Energia é mais como um vídeo – está em movimento, se revelando, evoluindo, se expandindo. É a vida em toda a sua plenitude.

Isto nos traz de volta ao Nome do Espírito Ehyeh Asher Ehyeh e por que é importante não traduzi-la somente como “EU SOU O QUE EU SOU”, mas também como “EU SOU O QUE DEVEREI SER” e como “EU DEVEREI SER O QUE DEVEREI SER”. Como escreveu Shakespeare: “Ser ou não ser” – esta não é a ÚNICA questão. Ser não é suficiente para sustentar a vida e a criação. TORNAR_SE é necessário para ambos. Na amplitude de que não estamos nos tornando é entender que não estamos compreendendo plenamente a vida. A tradução de Ehyeh Asher Ehyeh – “EU SOU O QUE EU SEREI” captura simultaneamente os sentidos do ser estático/absoluto e dinâmico/relativo, tornando-se isto ao que se referia Saint-Germain quando ele disse em Janeiro “...quando vocês limitarem os seus potenciais vocês morrerão...”

Um computador antigo?

Deixem-me dar um exemplo de “velho versus novo”. Recentemente eu assisti a um documentário no Canal de História. Ele tinha a ver com uma descoberta feita em 1900, distante da ilha de Antikythera, no mar Mediterrâneo, próximo ao sudeste da Grécia. Pescadores de esponjas descobriram os destroços de um antigo navio a 2000 pés de profundidade. Várias estátuas de fino bronze e de mármore e outros objetos foram redescobertos antes que o esforço de recuperação se tornasse impossível. Um dos objetos transformou-se em uma máquina – uma caixa de madeira com um mecanismo nela que consistia de engrenagens e trens de engrenagens.

Duas coisas foram então determinadas sobre este objeto desde a sua descoberta. O navio e seus conteúdos datam aproximadamente de 65 A.C. e que o “Mecanismo do Antikythera”, como é agora conhecido, foi construído pelos Gregos para calcular as épocas das mudanças das estações e as órbitas dos planetas conhecidos. Esta foi uma descoberta sem precedentes porque os arqueólogos atuais reconhecem que esta máquina é conhecida como uma “máquina” computacional, comparável em tecnologia com o aparelho anteriormente conhecido – a assim chamada máquina diferencial, construída por um engenheiro Inglês, Charles Babbage, em 1837! A invenção de Babbage é reconhecida como o primeiro computador e calculadora da era moderna. Assim os Gregos, há 1900 anos antes de Babbage claramente tinham acesso ao conhecimento e sabedoria comparável ao que Babbage fez em seu dia.

O documentário assinalou que esta foi apenas uma descoberta “lá embaixo” nos oceanos. Uma das possivelmente muitas e incontáveis ainda a serem descobertas, algumas podendo retornar muito, muito além dos dias da Atlântida. Sem dizer o que ainda está para ser descoberto. Na exibição também foi feita a pergunta: “O que aconteceu à grande parte do conhecimento e da tecnologia relacionada?” Uma resposta envolve a história. Uma das maiores instituições do mundo antigo foi a Biblioteca em Alexandria, no Egito. Ela foi um surpreendente repositório de textos (centenas de milhares de pergaminhos) do mundo antigo. Infelizmente ela foi destruída pelo fogo, algum tempo antes do 6º século da Era de Cristo (EC) (ninguém sabe quando, por que, como ou por quem), e com um tesouro encontrado de informação. Sem dizer onde a humanidade poderia estar evolutivamente se isto não tivesse ocorrido.

Eu criei o exemplo para assinalar que a energia velha versus nova não se trata de “quando” algo acontece. Trata-se de como nós percebemos os eventos e o que escolhemos fazer com eles. Naturalmente os Gregos e muitos outros povos antigos estiveram tentando apreender os ciclos dentro dos ciclos de várias estações e períodos de tempo. Mas o caráter dos ciclos está mudando agora. Eles não são mais exatos, nem inevitáveis. Além do mais, o caos nos tira agora dos ciclos! Isto está relacionado com os palíndromos próximos. A “proximidade” significa que não é exato – a exatidão manteria alguém girando na roda como um hamster. A inexatidão permite a expansão em potencial – ela permite sair da velha roda e para a manifestação da Nova Energia.

Agora que chegamos a um momento na história onde estamos colhendo – estamos fora do “ciclo limite” e no atrator estranho e caótico, cujas trajetórias não mais se justapõem ou se cruzam.

Pitágoras, Balthazar e Kuthumi – vidas de estudo.

Kuthumi discutiu as muitas vidas que ele viveu, as quais foram caracterizadas por um estudo profundo e intelectual de muitas coisas. Estas incluíam Pitágoras – o Grego místico, matemático, e Balthazar – um dos três homens sábios que receberam o nascimento de Yeshua no mundo. Em sua existência como Kuthumi, seus pais foram estudiosos que o encorajaram a seguir o caminho que ele já tinha escolhido por ele mesmo. Como Kuthumi relatou: “Eu me fantasiei novamente como um filósofo, como um estudante e como um buscador da verdade. Eu estudei muito, muito arduamente, dia e noite, não tinha qualquer vida social”. Ele foi claramente “retardado” nos reinos da experiência de vida, emoção, sentimento e discurso social.

Após quatro anos deste estudo intenso na prestigiosa Universidade de Cambridge, Kuthumi chegou um dia a uma surpreendente compreensão – que apesar de tudo o que ele aprendeu sobre a filosofia, ciência e matemática, ele teve um insight dentro de sua alma e compreendeu que ele nada tinha aprendido de qualquer conseqüência pessoal e verdadeira. Esta experiência foi perturbadora para ele e o conduziu a um colapso nervoso. Ele se encontrou em um estado mais ou menos catatônico e teve que ser tratado, por vários anos, por um dos seus professores.

E então um dia, Kuthumi levantou e simplesmente abandonou – a universidade, seus graus, todos as suas atividades intelectuais, até os seus amigos e a sua família – e começou a vida com a qual sempre sonhou – uma vida de experiências. Ele passou os 40 anos seguintes viajando, experienciando, aprendendo como rir, como sentir, como compartilhar e enfim, escrever sobre as suas experiências. Ele passou o tempo com Madame Blavatsky – os dois eram grandes pensadores, movedores e exploradores de energia. Kuthumi compreendeu como ele tinha sido sério e opressivo na maior parte de sua vida e então ele aprendeu como é importante para os humanos não levar as coisas tão a sério, a ter humor porque a vida não é somente diversão, ela é divertida, e compreender que há muito mais na vida do que buscar e fazer perguntas.

“A Filosofia está morta!”

E então Kuthumi disse isto: “A maior coisa que eu aprendi nesta existência, e a razão pela qual eu venho falar com vocês hoje, é que eu aprendi que a filosofia foi realmente, como foi dito aqui mais cedo hoje, realmente um monte de bosta. E eu venho aqui hoje para fazer a proclamação, a proclamação profunda de que a filosofia está morta. A Filosofia está morta a partir deste ponto”.

O que ele quer dizer com isto? Claramente a filosofia como um campo de investigação humana está muito viva, bem, e objetando como tem estado por milênios. A Filosofia continua também a desempenhar papéis importantes em muitas ciências – tais como a física e a biologia, assim como a matemática, a teologia e a metafísica. O problema com a filosofia pode ser sobre a natureza do seu processo de debate. Na ciência, os debates se assolam por longos períodos, mas a ciência funciona a partir de um fundamento de evidências acumuladas com o tempo, as quais quando assumidas totalmente ou formam um padrão ou não – em qualquer caso, o debate freqüentemente chega a uma conclusão (a hipótese original é aceita ou rejeitada – caso encerrado). Mas um problema sério com a filosofia é que quase ninguém pode assumir uma posição defensável em um dado tópico e muitos destes são irrefutáveis quando opostos a estes nas ciências.

Assim, o debate pode circular e circular, como um cão perseguindo o seu rabo – o problema dos ciclos intermináveis que mencionamos antes (em outro contexto, isto é um hábito ou um vício). Recentemente eu apanhei uma cópia do jornal Britânico chamada “A Revista do Filósofo”. Em relação a este ponto sobre o debate na filosofia, um dos colunistas escreveu isto: “Enquanto houver debate na ciência, haverá também o consenso. Mas no ponto em que exista o consenso na filosofia, ela é por si mesma contestável”. Mesmo entre filósofos profissionais (sim, ainda é possível ganhar a vida como um filósofo), está começando a haver um reconhecimento de que “Houston, nós temos um problema!”

Há muito tempo atrás na história, retornando pelo menos aos tempos bíblicos da Abraão, o Patriarca, o coração foi reconhecido como “a base” do conhecimento e da sabedoria. No mesmo ponto na história, após a era da escrita destes antigos textos de sabedoria, a mente – especificamente a porção racional-intelectual dela “assumiu” a posição do coração e se tornou o “mestre” do conhecimento e da sabedoria. Isto resultou em um desequilíbrio em como a humanidade processou a informação e viveu a sua vida. Este desequilíbrio tem persistido até hoje.

Na Cabala houve sempre um reconhecimento de que o sentimento, a emoção, o espírito e a mente existem em um sistema entrelaçado de “controles e equilíbrios” que não é inerentemente estável – isto é, o equilíbrio e a integração deste sistema deve ser mantido ativa e dinamicamente – como um moderno sistema de controle de regeneração projetado, tal como o controle de cruzetas em um carro. Hoje nos encontramos em um estado intensamente desequilibrado, onde a humanidade permitiu ao intelecto “tornar-se selvagem” consigo mesmo, como alguma criança rebelde.

O que eu acredito que Kuthumi esteja sugerindo ao dizer que “a filosofia está morta”, é que nós reconhecemos que estes assim chamados “intensos pensamentos” (uma expressão do sudeste dos Estados Unidos), não mais nos servem enquanto nos movemos para a Nova Maneira. E isto não significa que deveríamos abandonar o pensamento completamente ou buscar extinguir o intelecto. Muito pelo contrário. Quando nos focalizamos no equilíbrio deste banquinho de 4 pernas, que Tobias falou neste último verão – a mente, o corpo, o Espírito, gnost, nós estamos fazendo uma escolha para realmente honrar o intelecto, ao nos tornarmos conscientes de sua posição verdadeira e justa dentro da psique humana e capacitando-o a assumir o seu legítimo lugar neste sistema. Quando assim o fazemos, a nossa consciência – a essência do nosso Espírito integrado com gnost se torna o “líder amoroso do pacote”, cuja verdadeira responsabilidade é guiar o intelecto e não do outro modo – misturar metáforas um pouco mais “o cão precisa abanar o seu rabo”, não o inverso!

Na Cabala, este “sistema” humano é metaforicamente simbolizado pela Árvore da Vida” – uma intrincada (e não necessariamente complexa), rede interconectada que consiste de muitas energias de características primordiais (tais como sabedoria, conhecimento, compreensão e sentimento entre outras), vias e dimensões – e uma com topologia tanto simétrica (como um cubo), como assimétrica (como um atrator caótico estranho). A Árvore é então um mapeamento do humano Divino (o último é algumas vezes referido como Adam Kadmon – o humano arquétipo), que nos fornece orientação de como manter um equilíbrio apropriado e uma estabilidade de interação entre o intelecto, a experiência de vida, as emoções e os sentimentos.

Vulcões talvez, mas a humanidade não pode viver apenas pela lógica

O intelecto-racional é somente uma parte nossa. A aprendizagem não ocorre somente através desta habilidade. A experiência, como é dito, é um dos maiores professores da humanidade. Kuthumi não esteve em contato com esta parte dele em seus anos formativos. Ele chegou a um ponto em que tinha rejeitado completamente – anulado realmente – a parte do pensamento de sua mente antes que pudesse se expandir além dele para o reino da experiência e da vida do sentimento – sentindo-os REALMENTE!

Ficou claro que Kuthumi precisava deixar de lado os livros, as aulas, as explorações mentais. Ele estava retardado experiencial e emocionalmente (nós podemos ver isto através de seus pais). Ainda assim, notem isto – Kuthumi não deixou de aprender! Ele simplesmente mudou para um método diferente disto. A aprendizagem vai bem além da mente – inclui todo o eu – sem descartar o intelecto/pensamento.

Há cerca de 10 anos atrás, foi escrito um livro chamado “Quociente Emocional” – abreviado como QE (oposto ao “quociente de inteligência” – QI). Este livro se tornou o impulso das compreensões na parte das comunidades científicas e emocionais que o que aconteça com a inteligência (e a ciência não imaginou totalmente isto ainda!), ela vai bem além da mente. Ela inclui as emoções e os sentimentos. Ela inclui a intuição e as atividades criativas, tais como a música, a pintura, a escultura, o atletismo – a inteligência cinestésica, se o preferirem. Michael Jordan, um renomado jogador de basquetebol (aposentado), teve um elevado Quociente Emocional (QE). Se vocês já o viram jogar, imediatamente reconhecerão por que. Assim, Kuthumi mudou as direções, de modo que ele pudesse acrescentar um tipo de aprendizagem através da experiência direta ao repositório de conhecimento, sabedoria e inteligência a sua mente-cérebro.

Uma experiência humana

Eu tenho perguntado muitas vezes: “Como vocês foram capazes de integrar os sentimentos, aspectos de sua vida à mente e ao Espírito?” Assim, deixem-me compartilhar um pouco da minha própria experiência com vocês sob este aspecto... Quando criança, até antes do Jardim da Infância, foi reconhecido que eu tinha uma habilidade prodigiosa para desenhar/esboçar. Eu desenhava o que via. A natureza era viva para mim de um modo que as palavras nunca poderiam apreender. Eu esboçava esta fascinação, em parte através de um desejo de apreendê-la, compreende-la e escutar a “ainda pequena voz” do Espírito. Acredito que estivesse tentando fundir o “exterior” e o “interior”, a fim de apreender a essência fugaz do Espírito. Eu ficava também fascinado com as borboletas e passava os verões nas montanhas de Catskill, em Nova York, correndo atrás delas com a minha rede – e subseqüentemente desenhando-as também. Eu sentia muito intensamente a energia – as vibrações da natureza fundidas com o Espírito. Elas me invocavam constantemente em um jogo de esconde-esconde e o meu caso de amor era uma busca! Esta busca mudou para a mais intensa curiosidade de seus mistérios em meus anos de adolescência. Naquela época eu me tornei fascinado pelos estados do sentimento. Principalmente porque eu sentia uma profunda dor emocional e queria “imaginar isto”. Ao mesmo tempo, eu queria saber claramente que estava em um espaço seguro – que era amado, cuidado e protegido. Eu pensava que tinha que vir a compreender tudo o que pudesse sobre a psicologia humana – sobre a mente. Eu a estudei intensamente, e logo depois de me graduar na escola secundária, me tornei um membro participante de um grupo de psicoterapia (apenas pela experiência disto, compreendam. Eu não tinha problemas – os meus pais tinham, mas não eu ;-)).

Em meu último ano da escola secundária, eu estudei física e vim a compreender que se eu quisesse compreender verdadeiramente a mente, eu precisava estudar a ciência mãe, a física, a qual no tempo de Newton era conhecida como “a filosofia do mundo natural” ou a filosofia natural. Com o meu A na escola secundária e uma contagem de 98% no exame dos Membros do Conselho de Nova York (somente Nova York e a Califórnia tinham tais testes padronizados na década de 70), eu fui a uma instituição técnica no Brooklyn, agora chamada Universidade Politécnica para estudar física. Este foi um imenso desafio, mas glorioso! Meus anos de faculdade foram quatro anos grandiosos ao ser um físico especializado e participar do basquetebol da universidade (o último foi até mais importante para mim do que o primeiro naquela época).

Durante todo o tempo na jornada – desde os meus dias mais precoces ao crescer no Brooklyn, a Cabala esteve presente para mim em minha vida. A Cabala está ao redor da experiência, está “dentro do interior” e “fora do alcance” ao mesmo tempo. Mais tarde, munido com o conhecimento da física, eu passei 10 anos do estudo graduado da mente através da neurociência cognitiva, da psicofisiologia humana, e da engenharia biomédica – ciências que estão hoje se integrando aos sentimentos, às emoções, e à experiência com as operações da mente de formas muito excitantes. Eu continuo nestas buscas com o desejo de ajudar às crianças que sofrem no mundo através de suas diferenças relacionadas com o seu desenvolvimento do cérebro dinâmico, tais como problemas de aprendizagem, autismo, e lesões-danos ao cérebro.

Eu também estou aqui na Terra agora para compartilhar tudo isto com vocês – a integração da mente com os sentimentos, e com o físico, o emocional, gnost, o Espírito – as quatro pernas do banquinho, apoiando-o como um!

Epílogo

O sentimento e o pensamento não têm que ser dualísticos – eles não têm que ser forças opostas, como tanto Kuthumi como a Madame Blavatsky estavam bem conscientes. Foi necessário que Kuthumi tivesse muitas vidas de estudos baseados no pensamento, seguido por um colapso nervoso, uma rejeição da mente, e um compromisso com a aprendizagem experimental, a fim de reconhecer final e plenamente que o sentimento e o pensamento se fundem agora para criar fontes de energia, de sabedoria, de pensamento, inteiramente novas e uma “nova” filosofia.

Mas a velha filosofia – é o momento de deixá-la ir agora, porque ela está morta. E o que acontece quando deixamos ir o morto? Ela volta a nós de um modo inteiramente novo. Não mais apenas pela mente racional. Não mais pela lógica linear. Ela volta como uma filosofia de expansão, caótica, capaz de adaptação, de crescimento, de evolução – com sentimento, paixão e com a Nova Energia. Ela nos habilita a visitar novos potenciais e alcançar perspectivas de realizações, descobertas e experiências totalmente novas! Assim, embora a filosofia como atualmente a conhecemos, tem cumprido o seu propósito de iluminar a humanidade – ela abandona “o palco” agora, dando espaço para que entre uma filosofia inteiramente nova.

“A Filosofia está morta! Vida longa à Filosofia!”

Muito obrigado por se unirem a mim neste mês.

Até o próximo mês – EU SOU com vocês, sempre.

 

Tradução: Regina Drumond reginamadrumond@yahoo.com.br

Revisão: Silvia Tognato Magini  silvia.tm@uol.com.br

 

Dr. Michael Brandt é médico professor efetivo e engenheiro-cientista pesquisador, que trabalha em uma Universidade de ciência em saúde no Centro Médico de Texas Medical. Ele tem graduação em física (BS) e engenharia biomédica (MS e PhD). Ele vem desenvolvendo pesquisas sobre o cérebro e a mente humana, o coração, e o sistema imunológico por cerca de 24 anos. Mas o seu “verdadeiro” trabalho é ensinar como a ciência e o Espírito se relacionam. Ele aplica esta informação em sua prática de aconselhamento e cura Cabalística. Para maior informação por favor vá neste link: http://www.divinehealingprayers.com/.

Por favor, sintam-se à vontade de distribuir este texto de uma forma não comercial e sem ônus. Por favor, incluam a informação completa, incluindo estas notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados escrevendo através do Dr. Michael E. Brandt. Para acessarem outros artigos nesta série conectem-se com os arquivos, clicando aqui. Para ouvirem ou lerem a canalização original correspondente a este artigo, por favor, dirijam-se ao website do Círculo Carmesim.

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