Re: A Serie do Professor, Shoud 9 por Tobias através de Geoffrey Hoppe, em 7 de Abril de 2007
Estamos aqui, já no meio das comemorações primaveris da Páscoa e da Ascensão. O inverno terminou e se inicia uma transição da “morte para a ressurreição” quando as flores começam a brotar e os ursos despertam de suas longas hibernações. A simbologia da Páscoa parece tão clara ao considerarmos a crucificação de Yeshua celebrada na Sexta-Feira Santa, e a sua morte, ascensão e ressurreição três dias mais tarde. Naturalmente os Judeus no dia de Yeshua celebraram o festival de oito dias da Páscoa (Pesach) que comemora a libertação dos Filhos de Israel do Egito do Faraó por Moisés e pelo próprio Espírito. Naquela época (aproximadamente no ano de 1500 A.C.), a maior parte das pessoas até hoje, não compreende que a futura nação Judaica contava com 15 milhões de pessoas, mas somente cerca de 3 milhões foram retiradas do Egito. Não parece haver nenhum registro do que aconteceu aos 12 milhões restantes que permaneceram no “velho país”. Então, mais tarde havia ainda 10 tribos de Israel que tinham ainda que ser encontradas! Claramente as duas comemorações – pelo menos simbolicamente, têm muito em comum. Nós exploraremos estes temas em seguida.
Páscoa judaica (Pesach)
Durante as duas primeiras noites desta festa de oito dias, os Judeus em todo o mundo relatam neste dia os eventos históricos da libertação da nação da antiga terra do Egito. Ela começa com um relato de como o patriarca Abraão viajou para o Egito 450 anos antes, em busca de provisões para alimentar a sua família. A história prossegue de como José é vendido como escravo por seus irmãos, terminando eventualmente como o Vice-Rei do Faraó, na história de como a mãe de Moisés lança o bebê no Nilo em uma cestinha para salvá-lo do decreto do Faraó de matar todas as crianças Hebraicas do sexo masculino. Moisés "chegando a maioridade" é relatado em seguida com o seu encontro eventual com a sarça ardente e as suas negociações subseqüentes com o Faraó para que “ deixe o meu povo partir”. Ocorrem 10 pragas na terra antes que o Faraó tenha suficiente compaixão para permitir que Moisés se afaste com o seu povo.
Quando eles alcançaram o Mar Vermelho, o Faraó teve uma mudança em seu coração e a raiva/ira aparentemente se apossou dele. Ele ordenou que os seus exércitos perseguissem e atacassem os Hebreus que atravessaram o Mar de acordo com o Livro do Êxodo. Estamos todos familiarizados com o milagre da separação das águas, permitindo assim que os Hebreus passassem em segurança para o outro lado. Os exércitos do Faraó foram então impedidos pelo que é descrito na história como uma coluna de fogo, seguida por paredes do mar dividido, que se abateram sobre os seus soldados e pelas carruagens puxadas por cavalos, afogando-se milhares.
O povo eleito de Deus – descrito como um povo “obstinado” – prosseguiu então para o atual Sinai, onde 49 dias mais tarde (4 + 9 = 13, gematria das palavras hebraicas echad e ahavad, “o amor é um”), chegou ao Monte Sinai, onde os Dez Mandamentos e o Torah foram “transmitidos” a Moisés (sem dúvida com as velocidades semelhantes à banda larga da fibra ótica ou à internet 2 de hoje ;-)). Este evento pode ser considerado como o Bar Mitzvah do povo Judeu.
O simbolismo e o significado destes eventos são de importância crítica a toda a humanidade, não apenas ao povo Judeu. A Bíblia nos lembra para que “amem ao estrangeiros porque vocês foram uma vez estrangeiros na terra do Egito”. Deveria ser notado que a palavra “amor” é usada de forma reduzida no Pentateuco (cinco livros das Escrituras hebraicas) – talvez 5 ou 6 vezes somente, e quase sempre com um imperativo. Nós somos orientados a amar diretamente três entidades e uma indiretamente – provavelmente a mais importante de todas.
O interessante é que estes não incluem diretamente os nossos pais, filhos ou esposo (a). Somos orientados a antes de tudo reverenciar a Deus “com toda a sua alma e todo o seu poder (ser)”. E além do mais a amar ao estranho, contanto que já fomos uma vez estrangeiros em uma terra estranha, somos orientados a amar não simplesmente ao nosso vizinho como ao nós mesmos, mas a amar TUDO de nosso vizinho! O amor conseqüente indireto destes três é que devemos amar tudo do nosso próprio ser, já que somos um com o Espírito. E, naturalmente, daí não se deveria pensar que eles podem sair impunes sem amar a sua sogra (é satisfatório tentar, mas sem charuto ;-)). Portanto, quando somos orientados a honrar aos nossos pais, o amor incondicional é a maior forma de honra que podemos garantir ao outro.
Lembrem-se de que a gematria da palavra Hebraica para honra, Kabed, é 26 – o dobro da gematria da palavra ahavah – que significa amor, assim como igual a do Tetragramaton – o nome sagrado de 4 letras que não se pode pronunciar e não ditas. Assim a história do Êxodo do Egito – a História do Pesach – se refere à nação de servos aprendizes que foram salvos pelo Criador, conduzidos à liberdade pelo seu maior profeta, professor e servo (Moisés), recebendo um paradigma de abalar a revelação junto com o projeto do sistema na criação, e entrando na terra prometida onde eles puderam viver, prosperar e passar aos seus filhos os presentes que eles mesmos receberam
Nós contamos a história da Páscoa ano após ano, para que nos lembremos que fomos uma vez escravos e obtivemos a liberdade através de uma vitória com a ajuda do Espírito sobre as forças da opressão. Entretanto não vamos nunca nos exultar com a derrota do mestre – nunca nos esqueçamos de nossa herança humilde como escravos em uma terra estrangeira, de modo que possamos sempre ter empatia com o estranho e com o oprimido e o mais importante, lembrem-se de defender a sua causa.
De uma perspectiva Cabalista, a história do Pesach (Páscoa) é cada uma de nossas histórias pessoais. Nós, anjos divinos, encarnamos na forma humana e somos acorrentados pela natureza constrangedora da realidade física da 4D. A história da Páscoa nos lembra então que há uma “terra prometida” aguardando por nós – a “terra” da consciência espiritual – que mantém a verdade primordial de quem nós somos. A fim de compreendermos esta realidade, devemos “receber luz” – tornarmo-nos iluminados e adquirirmos conhecimento ou gnost sobre as leis do sistema na criação, dos princípios cósmico-universais, como eles funcionam e como podemos usá-los como verdadeiros co-criadores que somos. Desta perspectiva, a história da Páscoa nos lembra a natural auto-alienação com a qual nos disfarçamos quando viemos a este mundo. Ela nos conta que devemos nos compreender “o lote inteiro” se pretendermos conquistar novamente a libertação que se origina do conhecimento de nossa verdadeira natureza como Espírito
A Páscoa – Morte seguida pela Ressurreição
Na existência de Yeshua não houve nenhuma dúvida de que ele compreendeu bem o significado da história da Páscoa em termos destes significados metafóricos “além do nível da história”. Parece claro que ele deve ter reconhecido que as suas mensagens devem ser continuamente compartilhadas – ensinadas à humanidade ouvinte. Assim até hoje, tanto para os Shaumbra como para os não Shaumbra, igualmente nos cabe observar mais uma vez que os eventos de há quase 2000 anos atrás, que resultaram na crucificação de Yeshua e a sua subseqüente ressurreição como é conhecida através do mundo Cristão. A propósito – o princípio da ressurreição dos mortos é tão importante no Judaísmo, como no Cristianismo – é um dos 13 (!) princípios da fé Judaica como referido pelo físico-místico-cientista-filósofo do século 13, (desculpe-me Kuthumi ;-)) Maimonides (Rabbi Moshe Bem Maimon).
Não obstante os detalhes históricos precisos que envolvem estes eventos (muitos sem dúvida continuarão a ser debatidos por muito tempo) há “pérolas” de informação disponíveis para aqueles que são discípulos vitalícios. Além do fato de ser a Páscoa um dia sagrado e religioso significativo, há outras razões informativas para examinar estes eventos? Se eles representaram uma história, o que isto nos contaria hoje? Em minha mente, o aspecto mais significativo do relato da morte e da ressurreição de Yeshua, não é tanto o conceito de superar a morte, conquanto seja o reconhecimento de que não há morte, e o que diz em justaposição à própria vida.
A Morte não é “O Fim”. Como Tobias assinalou no Shoud: “...como vocês sabem, não há verdadeiramente a morte, mas uma morte de uma energia que não mais serve ao mestre. Deixar ir – isto é a morte. Apenas deixar ir. Deixar ir as velhas estruturas, os velhos hábitos, os velhos modos de perceber as coisas. Deixar que isto morra, assim a sua energia pode retornar ao seu estado puro e natural”.
É muito interessante para mim que hoje nós tenhamos um debate sério sobre se Yeshua morreu realmente ou não na cruz (referindo-se ao livro recente “Os Manuscritos de Jesus”, por Michael Baigent, por exemplo). Há aqueles que reivindicam (com “evidência” significativa para que se retorne a eles), que Yeshua realmente não morreu na cruz e subseqüentemente foi clinicamente revivido após ser levado ao túmulo. Se isto fosse o caso, causaria dores de cabeça intensas para muitos Cristãos, em termos de sua compreensão (insistência) histórica do que é a morte. Obviamente se Yeshua não morreu fisicamente, então eles concluirão pesarosamente que não poderia ter havido uma ressurreição. Mas deixem-me assinalar aqui que até hoje, com toda a nossa sofisticada ciência médica, temos pouco conhecimento e compreensão do que realmente constitui a morte. Os pesquisadores têm muita dificuldade em imaginar onde está a “divergência”. Talvez seja porque eles estejam operando naturalmente dentro de um sistema de crenças e suposições inconscientes que podem ser semelhantes a um condutor que faz um contorno errado à esquerda em algum lugar e termina em um local que somente parece ser a vizinhança correta (“bem-vindos à zona limite” ;-)).
Ainda assim há certas questões legítimas quanto a quando ocorre a morte, envolvendo considerações morais e éticas além do âmbito desta coluna. Mas vamos observar os eventos que envolvem a morte e a ressurreição e a morte de Yeshua com um enredo diferente (tenham um pouco de condescendência por mim). Vamos dizer que, de fato, Yeshua sofreu a morte física com a qual nós, humanos, estamos mais familiarizados – a respiração e os batimentos cardíacos se interrompem, o eletroencefalograma (EEG) apresenta ondas que sabemos que são características de coma a longo prazo e morte (mais ou menos planas como o eletrocardiograma – ECG) – obviamente nós não estaremos encontrando dados históricos do ECG ou EEG para Yeshua... contudo. Os Evangelhos relatam os eventos em torno do reaparecimento de Yeshua – em carne e osso – aos seus discípulos, três dias após a sua crucificação. Deixem-nos aceitar estes eventos como foram relatados lá e perguntarmos, enquanto entramos nestes tempos da Nova energia e nos movemos em direção ao Salto Quântico (QL), como poderíamos compreender isto hoje. Eles nos contam algo diferente que não compreendíamos antes e se assim esta nova compreensão nos der alguma informação adicional que nos auxiliará quando chegarmos do outro lado do Salto Quântico?
Nós estamos começando a compreender o relacionamento entre o mundo físico (matéria) e o não físico de modos em que não tínhamos noção há apenas 100 anos atrás. Aquelas compreensões continuam a evoluir – em outras palavras temos meios a seguir em relação a tudo isto. Nós compreendemos como nunca antes que a matéria está infundida com o Espírito e o que costumávamos pensar como um espaço vazio (isto é, o espaço entre o núcleo de um átomo e os seus elétrons que descrevem uma órbita), é realmente de fato “nada que seja algo de nada” (vemos que as palavras falham em certo ponto). Em termos da física tecnologicamente desenvolvida, sabemos que a matéria é apenas outra forma de energia incorpórea – uma forma fixa ou “presa” do que um ou mais de nossos cinco sentidos fisiológicos humanos podem revelar através de vários órgãos receptores. E nós compreendemos também (como discutimos nesta coluna anteriormente) que o “vazio” do tempo-espaço é realmente preenchido até a borda (e as palavras são limitadas aqui também), “energia ponto zero”, “espuma quântica”, “fluxo de fótons virtual”, “energia escura” – podemos relacionar vários rótulos a “ela”.
Assim, Yeshua foi capaz de aparecer aos seus discípulos em carne e osso. Sabendo que o corpo e o Espírito são Um, se observarmos isto, seríamos capazes de reconhecer que a nossa compreensão anterior da morte está passando por uma mudança significativa junto conforme a afirmação de Tobias acima. Deste ponto de vista, estamos começando a ver que a nossa perspectiva no significado da vida está sofrendo uma mudança comparável enquanto nos dirigimos para o Salto Quântico. Nosso foco é nos afastarmos da morte como um processo de nos “libertarmos” ou descartarmos das energias que não mais nos servem, de modo que possamos dar espaço para o nascimento e a ressurreição de novas coisas que sirvam – um pouco como um jogo de cartas onde vocês retornam algumas cartas que não ajudam a sua mão em favor de novas do baralho.
Assim, há realmente algo novo aqui? Eu acredito que sim – é uma nova perspectiva e eu acho que ela faz uma diferença verdadeira se e somente se escolhermos permiti-la! Quando eu recordo a história original da Ressurreição de 2000 anos atrás – sabendo que a perspectiva do tempo linear é transcendida pela perspectiva multidimensional (da visão da “câmera” da 5ª dimensão, todos os eventos do passado, presente e futuro são dispostos em um mapa que chamamos de “o eterno agora”), está claro para mim que nós todos planejamos para que estas realizações ocorressem hoje – especificamente que a história da Ressurreição trata-se muito mais da superação da morte física – se refere ao reconhecimento do espaço que a morte mantém na própria vida. Sua utilidade decorre do ensino de lições contínuas sobre o significado da vida – especificamente que a vida é e sempre foi – um processo eterno. Um que é caracterizado pelo crescimento e pelo desenvolvimento, expansão, aprendizagem, a “poda” ( liberar o que não mais nos serve para dar espaço ao novo crescimento), renovação, redenção e ressurreição.
A Morte é a “poda” do que não nos serve mais para dar espaço para que entre o que é novo
Eu relatei novamente a vocês em Janeiro a minha experiência com a minha irmã “caçula” Madeline que deixou a forma física há quatro meses atrás após uma batalha prolongada com um câncer de rim. Eu era o único homem com ela quando ela fez isto (sem dúvida nós estávamos isolados). Eu continuo a processar as minhas experiências daquele dia e das semanas que se seguiram a ele (Eu acho que um cientista tem que fazer o que um cientista tem que fazer). Eu estava sentado em uma cadeira reclinável bem próximo à cama onde a minha irmã estava deitada quando ela “partiu”. Era aproximadamente 4:00 da manhã seguinte ao do dia Natal. Eu estava cochilando com um olho fechado e um olho em seu rosto – observando o seu padrão de respiração. Ela tinha sido levada de casa ao hospital na véspera do Natal e todos da minha família sabiam que ela nunca retornaria. Eu cheguei do aeroporto às 18:00 horas da noite de Natal. Minha família estava toda em volta dela, fazendo o máximo para deixar Madeline tão confortável quanto possível. Exaustos, todos eles foram para casa, aproximadamente às 23:00 horas para descansar, deixando-me sozinho para cuidar da minha irmã.
Após 18 horas de delírios e convulsões, os processos de seu corpo finalmente foram se tornando mais lentos. Eu percebi que os seus dedos estavam esfriando e ficando azuis. Eu fiz o que eu podia para deixá-la tão confortável quanto possível nas últimas quatro horas de sua encarnação presente. Eu esperava que não demorasse muito antes que ela desse o seu último suspiro – que ela se desprenderia do seu sofrimento e de sua dor – liberta para sempre! Afinal – o suficiente é suficiente – vamos ser honestos! Mas eu rapidamente compreendi que esta era a decisão soberana de minha irmã – eu não tinha nada a dizer qualquer coisa sobre este assunto e ela me deixou saber disto em termos indefinidos!
Quando eu me conscientizei de que ela tinha dado o seu último suspiro nesta terra, a minha mente começou a fazer perguntas tais como “Onde ela está?” Eu suprimi isto e aceitei a beleza destes últimos momentos para estarmos fisicamente para ser apenas isto – uma bela unidade para que saboreássemos e para os quais fosse grato (especialmente que o fiz a tempo para estar com a minha irmã mais uma vez). O quarto do hospital estava em um local destacado, mas eu não percebi até pouco antes que Madeline “partisse”, quando a janela se abriu para uma adorável vista da cidade. Não foi difícil até então imaginar que Madeline foi tirada do seu corpo por uma comitiva de anjos, que voou para fora daquela janela, atravessou a ponte das flores e se tornou um com a Luz novamente.
Eu telefonei para a minha mãe em casa para lhe contar, pois ela me fez prometer chamá-la antes que ela deixasse o hospital naquela noite com o meu pai. Eu falei a minha mãe que a minha irmã morrera pacífica e tranqüilamente e que o sofrimento e a dor tinham terminado. A minha mãe me surpreendeu ao dizer “obrigado Deus!” com uma voz lacrimosa. Eu então me analisei – perguntando se eu me encarregaria de todos os “negócios” necessários com a minha irmã nesta vida – eu me desculpei por todas as coisas estúpidas que alguns irmãos mais velhos fazem as suas irmãs mais novas? Eu fiz correções de um modo com o qual ficou satisfeita (felizmente ela era naturalmente muito generosa – sem a certeza de que eu teria sido, dado algumas das trapaças nas quais eu a submeti e se o sapato estava no outro pé, assim falando)? Poderia eu ser perdoado e poderia até me perdoar por qualquer coisa que eu fizera e não fizera que talvez eu devesse ter feito a respeito a minha irmã?
Com isto, o fluxo de lágrimas veio por algum tempo. E então eu tive um sentimento de paz e conforto ao passar as 2 horas seguintes sozinho com o seu corpo no quarto. Eu sei que a minha irmã me confortou lá enquanto eu fazia o máximo para honrá-la. Ela me conhece como a um livro. Ela sabe que a minha propensão em me desafiar pode passar dos limites e ela me deixou saber disto. Eu também sei que a minha irmã nunca me abandonou. Eu tive inúmeras conversas com ela nos meses que se estenderam e eu a levei comigo dia a dia quando assim o fiz, bem além do tempo e do espaço. Entretanto, eu sinto a falta de ouvir a sua voz e da sua presença física. Certamente que eu posso me ajustar, especialmente desde que eu “deixei o lar”, quando ela tinha apenas 17 anos, quase há 28 anos atrás. Mas como o seu filho de 9 anos deve continuar sem a presença física amorosa de sua mãe? Certamente esta é uma realidade lamentável de qualquer modo que se “resolva”, ainda que eu saiba que o seu espírito permanecerá sempre presente na vida do meu sobrinho Ethan.
Algumas vezes nós devemos simplesmente responder “ao chamado” – nós devemos nos animar em ocasiões quando poderíamos gostar de estar em algum lugar ou estivéssemos fazendo algo diferente. Sem dúvida Yeshua respondeu ao chamado – de nosso Pai e Mãe, ao chamado de nossa família e de toda a humanidade. Ele nos demonstrou que a história da Ressurreição não se trata somente do esforço de um povo para se libertar dos grilhões que os acorrentam – trata-se também de nós mesmos como indivíduos interconectados que são chamados para renovar a visão da liberdade – do velho modo de ver a vida como distinta e separada do Espírito. Enquanto nos movemos para o Salto Quântico, deixem-nos continuar a respirar a nova vida e o significado nas histórias da Ressurreição e da Páscoa – trazendo a renovação, a redenção e a ressurreição em nossas próprias vidas enquanto nos movemos "além dos limites", escolhendo permanecer, aceitar a vida e compreender a morte não como um fim, mas como uma renovação da vida.
Atravessando
as quatro salas do Centro de Serviço Shaumbra
Primeiramente - a Sala das
Palavras
No Shoud, Tobias nos convidou ao Centro de Serviço Shaumbra/Spa, onde fomos levados através de quatro salas em relaxada sucessão. Na primeira sala Tobias discursou palavras e linguagem. Ele assinalou que embora as palavras tenham sido sempre as ferramentas da comunicação humana até este dia, elas são muito limitadas ( notem que ele não usou a palavra limitação). Pode-se compreender facilmente este ponto se pedíssemos para descrever a experiência que se tem ao ver a cor vermelha, por exemplo, ou o perfume de uma rosa. Tentem se aproximar com algumas palavras para descrever isto.
Agora recordem o que a tradição Judaico-Cristã (incluindo a Cabala), nos ensina sobre as palavras e a linguagem. Estas tradições ensinam que a manifestação do potencial na energia utilizável, efetiva, e a existência física são afetadas através do uso das palavras. Isto está claro desde o capítulo de abertura do Livro do Gênesis. Antecedendo a cada ato criativo através do Espírito, vemos duas palavras em Hebraico - vayomer Elohim - "E Deus disse". As palavras são claramente os mecanismos da criação no Gênesis. Na abertura do Evangelho de João isto é reiterado apesar de uma mudança - "No princípio era o Verbo; e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus" (João 1:1).
Caso se inicie esta direção e a conecte com os últimos 2000 anos da história, eles compreenderão que este verso é uma expressão de que não há nada "fora" do Espírito. Afirmado alternativamente, poderíamos dizer que o Criador, criou e a própria criação é um todo indivisível. Há uma completa auto-referência entre o Espírito, o Messias ou Cristo, e toda a criação que naturalmente inclui todas as entidades vivas, tais como nós, humanos Divinos. Toda a criação vive dentro e é do Espírito, enquanto "Deus" está bem além da criação, incluindo as palavras, pensamentos e sentimentos. Entretanto o Espírito deseja se expressar e se expandir - estes três - desejo, expressão e expansão - são um com o Espírito (lembrem-se da gematria 13 - "3 em 1"; o amor é um).
Como Tobias assinalou no Shoud, é por isto que o Tetragramaton - o Nome sagrado de 4 letras -
יהוה- composto de somente 3 consoantes (sem vogais), nunca vai ser ouvida por um Hebreu (ou qualquer outro por esta questão) - porque nomear algo e falar este nome é um ato inerente de colocar restrições - de limitar em torno dela. Como poderemos construir uma cerca em volta disto que é, "sem definição" simplesmente Sem Limite (Ein Soph)? Naturalmente não há necessidade de se preocupar.Assim, as palavras são limitadas, entretanto elas são também os verdadeiros mecanismos da criação. Elas são, portanto, ferramentas inacreditável e potencialmente poderosas. Este poder somente pode ser realizado ao escolhermos como a ferramenta será usada. Um martelo é grande para cravar os pregos na madeira e terrível para fixar os parafusos no metal. Similarmente, as palavras podem facilmente ser usadas erroneamente, e certamente, podem ser inacreditavelmente destrutivas - um fato longe de contemplar por nossos mestres da sabedoria de muitas tradições.
Assim, enquanto as palavras são naturalmente limitadas (elas não são os únicos maquinismos da criação), o seu uso impróprio, um abuso total, ou uso excessivo, poderá conduzir a um atraso da expansão que é a criação. E todos os três parecem ser o caso com a humanidade, pelo menos até agora. Houve sempre uma dependência excessiva na linguagem e nas palavras, talvez em detrimento do uso de outros tipos de ferramentas - tais como a energia - as ferramentas de informação-sentimento que parecem estar vindo "online" neste momento para permitir que a humanidade "ultrapasse". Uma destas ferramentas certamente é a "sem definição" que Tobias discutiu mais tarde no Shoud. Esta ferramenta não é nova por quaisquer meios, embora como Tobias assinalou, o sem definição do Espírito em si mesmo É a Nova Energia! ("não prestem atenção ao homem além da cortina!" disse o Mágico de Oz ;-))
A Sala do Pensamento
Em seguida nós fomos conduzidos á sala do pensamento. Aqui Tobias nos lembrou que até no pensamento nós abusamos das palavras, que o pensamento ultrapassa as palavras. Por exemplo, visualizem algo - qualquer coisa por um momento. Conseguiram? Vocês viram uma cena disto no olho da sua mente e, além disto, vocês provavelmente ligaram uma verbalização a ela - palavras, possivelmente inconscientemente. Mas é evidente ver que as imagens e as palavras estão separadas. No cérebro humano, os lóbulos occipitais que estão atrás de nossa cabeça são responsáveis pelo processamento de sinais visuais que entram através de nossos olhos.
Outras áreas de nosso cérebro, tais como o lóbulo temporal esquerdo, são responsáveis pelo processamento da linguagem. Estas duas áreas gerais do cérebro estão em comunicação eletroquímica, uma com a outra, através de interconexões dos neurônios. Os pintores como um grupo, fazem um bom trabalho ao não filtrarem as suas visões através dos centros do processamento da fala dos seus cérebros. Eles devem transformar os dados visuais em atividade motora coordenada (sua mão manuseia um pincel e a pintura). Alternativamente, os escritores devem aprender como traduzir o que eles visualizam no olho de suas mentes em palavras que tenham o potencial de evocar imagens atrativas nas mentes dos seus leitores. O ponto chave aqui é trazer a nossa consciência que o pensamento pode incluir palavras, entretanto ele predominante e claramente vai bem além delas. Esta consciência é um pré-requisito necessário para nos capacitar a começar a explorar vastos reinos além da linguagem e das palavras – uma expansão usando formas de expressão inteiramente novas.
A Sala do Sentimento
Enquanto nos movemos para a sala dos sentimentos, muitos de nós reconhecem que colocar palavras nos sentimentos é algo que nós humanos, temos desenvolvido em nosso detrimento a uma “arte elevada”. Nós temos sido condicionados, de algum modo, que se não pudermos expressar os sentimentos, nós quase não temos o direito de experienciar os sentimentos. Isto foi muito repressivo e regressivo de muitos modos. Isto se origina de uma consciência antiquada – uma falta de compreensão da natureza do sentimento, o seu uso e a sua verdadeira utilidade para nós, humanos. Os sentimentos estão próximos do Espírito e não precisam de nenhuma justificativa, a não ser eles mesmos. Eles são energia a ser experienciada e não evitada. Por exemplo, você está triste.
A tendência forte é tentar compreendê-la – colocá-la no reino do pensamento, retê-la, contê-la e controlá-la, ou apenas evitá-la. A tristeza, a dor, até o sofrimento não requer que se filtre nenhuma palavra ou pensamento. Quando se experiência o sentimento da “paixão”, normalmente nós não o dissecamos como um cadáver – nós saboreamos a experiência. Nós ficamos “embriagados” dele – intoxicados. Neste momento vocês podem ter o sentimento deste primeiro beijo romântico que experienciaram? Sentir a experiência é tudo o que se requer, nada mais, nada menos. Sem pensamentos e sem palavras necessárias.
A última, mas não menos importante Sala da Não Definição
Finalmente, nos movemos com Tobias para esta sala – a que está além do sentimento, pensamento ou palavras. As definições somente podem ser “ligadas” às palavras e aqui estamos em um lugar de vasto potencial que é uma energia neutra (zero, nula). Aqui é onde, se vocês ousarem, Shaumbra, que conseguiremos abraçar o paradoxo! É um lugar além do definitivo “ser”. Nós falamos antes deste reino nesta coluna. Uma definição é naturalmente uma limitação – uma divisa. Lembrem-se do apelido Cabalista muito especial do Espírito, Ein Soph. Este rótulo é de lógica negativa mais do que “ser”. Ele significa simplesmente “Sem Limite”. Isto, a propósito, não é o mesmo que infinito, porque o infinito é um “objetivo” e Ein Soph não é um, entretanto é UM! Não há nada que eu (ou alguém) possa verbalizar sobre Ein Soph em nenhuma hipótese – a não ser “Sem Limite”. Esta “sala” de não definição, de não limites ou coisas é a fonte de tudo que vem após ela ou emana dela. O mundo da não definição mantém “no depósito” todas as energias, potenciais e informação que aparecem em algum lugar através da subseqüente criação. A “não definição” está intimamente relacionada, se não é simplesmente outra forma desestruturada do rótulo “Sem Limite”.
Os quatro mundos da Cabala
Se vocês recordarem, nós falamos sobre os Quatro mundos da Cabala anteriormente em nosso artigo dos Insights de Fevereiro (Shoud 7). Para refrescar a sua memória estes foram os mundos de:
Atziluth – emanação ou proximidade. É um mundo de totalidade indiferenciada, muito próxima ao Espírito. O mundo muito além das palavras ou definições!
Beriah – criação. Este é o mundo de criar um “espaço” expansivo dentro do qual pode ocorrer a criação contínua. A Vontade do Criador é sinônima com o Seu amor fundamental – certamente um sentimento!
Yetzirah – formação. O mundo da cristalização do sentimento que revela a essência da Mente Universal no pensamento.
Assiyah – “A Criação” ou ação, incluindo o mundo da linguagem e das palavras que são o “curso” de nossa realidade diária da 4ª dimensão.
O que se pretende realmente quando discutimos um destes assim falados mundos? Um mundo neste sentido é um estado de ser ou consciência. É um meio, uma via e até um lugar. Quando Adão decide comer da fruta que Eva lhe oferece, Deus “procura” Adão e lhe pergunta: “Onde você está?” (Gênesis 3:6-9). Deus sabe que Adão está no jardim, assim por isso Ele faz esta pergunta? Deus está realmente perguntando: “Adão, você está realmente consciente do que você faz? Você é responsável e digno de confiança? Você está meramente reagindo às “circunstâncias” ou você é realmente um verdadeiro sócio Comigo na criação?” (Não parecem questões incomodas para nos perguntar a nós mesmos hoje! ;-)).
Na estrutura cosmológica Cabalista, nós humanos divinos “descemos” através dos quatro mundos de atziluth para assiyah quando assumimos a forma humana. Ao mesmo tempo, todo o processo da criação segue esta mesma “rota” da totalidade unificada, indiferenciada, para a multiplicidade intensamente diversa do mundo de assiyah – ação.
Assim, vamos fazer uma viagem “abaixo”, através dos quatro mundos, começando por atziluth... vocês notarão que Tobias nos levou “acima” do mundo das palavras a este do sem definição. Agora vamos descer novamente de atziluth para este mundo de assiyah.
Atziluth – um mundo sem definição
Uma palavra raiz relacionada em hebraico é etzel - אצל - que pode ser traduzida como “próximo a” ou “ainda conectado a”. O mundo de atziluth se refere àquele que emana diretamente de Ein Soph – “Sem Limite”. Ele está mais próximo a ele enquanto permanece sempre conectado a ele. Mas agora vamos pensar na Árvore da Vida – de onde isto vem e foi criada? Talvez, entretanto a Árvore exista dentro de Ein Soph – ela é intrínseca a ele. Isto é análogo ao papel que o DNA desempenha no corpo humano. A Árvore é o projeto “genético” de Adam Kadmon – o humano arquetípico, primordial do qual originou toda a família humana. Por sua vez, é o mundo de atziluth que eventualmente permite a revelação da Árvore da Vida do reino escondido, oculto de Ein Soph, fluindo eventualmente para o mundo da 4ª dimensão através de assiyah.
Assim, em certo sentido, o mundo de atziluth, que é a conexão mais próxima à Divindade, representa um processo dinâmico, perpétuo, que possibilita a infusão do Espírito através de todos os mundos e de toda a criação. Este processo de infusão está intimamente conectado a Ein Soph Ohr – a Luz Infinita, porque é fundamentalmente o principal “ingrediente” que emana de Ein Soph. No artigo do Insight de Dezembro, nós falamos sobre o relacionamento entre a luz revelada e a oculta que nos parece como escuridão ou nada (Ein = sem). A Escuridão como a ausência ou a negação da luz, é realmente o potencial mais estável para tudo que subseqüentemente emana dela – toda a criação! É o antecedente dos sentimentos, pensamentos e palavras – verdadeiramente o lugar do “sem definição”, de acordo com Tobias.
O conceito do “Nada Divino”, na Cabala é realmente representado pela letra Hebraica silenciosa ayin- ע- que tem uma gematria de 70 e a própria palavra ayin é soletrada - אין- que é o mesmo que a palavra ein. A sua gematria é 61 e 6 + 1 = 7 + 0 (para a letra ayin), assim há outra bela consistência lá. É interessante que a letra ayin representa pictograficamente um olho. Os olhos não fazem palavras ou sons, naturalmente. Eles são considerados como “janelas da alma” – as janelas geralmente são neutras – elas refletem alguma luz, mas principalmente a transmitem – permitindo que ela atravesse mais ou menos imperturbável. Assim ayin é o som de... nada. Ela dirige um nível da experiência que está além da linguagem e das palavras. Quando se experiência um sentido de totalidade absoluta, indiferenciada, eles estão em um “espaço” ou estado no qual nada existe, onde não há limites, coisas (e, portanto, não definições), ou separações sob qualquer condição.
Entretanto isto não quer dizer que as “coisas” não sejam reais. No mundo criado existem fronteiras, limitações e “coisas”. Elas constituem os presentes e o milagre de tudo o que existe na criação – cujas palavras nunca podem descrever plenamente! Tobias disse: “Isto não é nada – isto é tudo. Este é o vasto potencial. Esta é a reserva ilimitada de energia. Este é o grande instrumento de energia. Não estamos dizendo que isto seja Deus ou Espírito, isto é uma coisa diferente. Nós estamos dizendo que isto é o Indefinido, mas é onde ele acontece. Este é o maior de todos os potenciais, porque eles não foram limitados pela mente, através das palavras. Eles não foram limitados pelos sentimentos, através das palavras.”
Beriyah – o mundo do sentimento
De atziluth – o reino da emanação, nós “descemos” para beriyah – o mundo da formação. Quando um bebê vem a este mundo, ele não tem palavras, e provavelmente pelo menos grande parte dos pensamentos conscientes não se desenvolveram, mas sabemos que ele é dotado com sentimentos. Isto é evidente ao “lermos” – podemos sentir rapidamente quando o bebê está faminto, molhado, satisfeito ou precisa ser acariciado. Nós aprendemos somente mais tarde como afastar estes sentimentos e escondê-los. Beriyah é o reino onde surgem os sentimentos e assumem a forma do pensamento que se cristaliza no mundo seguinte – yetzirah.
Yetzirah e assiyah – o mundo dos pensamentos conduzem ao mundo das palavras
Os sentimentos dão origem aos pensamentos que juntos constituem a magnitude do que nos referimos como consciência. Os sentimentos estimulam ou motivam os pensamentos que, por sua vez, geram as palavras e as palavras como demonstramos antes, são os mecanismos da criação. Deste modo nós partimos da forma-sentimento à criação-pensamento, às palavras e às linguagens em nosso mundo diário da 4D de ação ou “criação”. Como as quatro salas pelas quais Tobias nos conduziu em um unificado Centro de Serviço Shaumbra, assim também os quatro mundos da Cabala são fundamental e principalmente, um mundo indiferenciado.
Cada um dos mundos fornece “perspectivas da câmera” complementares de um mundo global. Como nós vimos neste artigo, as quatro salas do Centro de Serviço, correspondem muito intimamente com os quatro mundos e ao atravessarmos a última na direção oposta ao caminho que Tobias nos levou através das quatro salas, nós completamos um circuito, se o desejarem, retornando ao ponto de partida (palavras) e ligando-os todos como um. Ao fazermos isto, permitimos que as energias fluam através de todas as quatro salas e mundos, como quando “ligamos o interruptor” para completarmos um circuito elétrico. Como é em cima, é embaixo; todos por um e um por todos!
Sendo totalmente verdadeiro com vocês!
No último mês falamos sobre “não se comprometer”. Com a nossa discussão neste mês, podemos reformular isto na forma de um auto-questionamento: o que quer dizer ser verdadeiro com O Eu? A fim de sermos verdadeiros com O Eu, devemos nos tornar cada vez mais conscientes dos modos como não temos sido verdadeiros com ele, e simultaneamente nos tornarmos cada vez mais conscientes de quem nós somos. Porque somos do Espírito, então devemos ser ilimitados – Ein Soph! Nossa essência verdadeira é sem definição e esta essência é o Eu Verdadeiro. Tudo e qualquer coisa que permitimos que filtre ou imponha uma redução ou limitação desta essência poderia então ser considerado como um compromisso.
Tobias tinha uma lista muito boa incluindo – entregar o seu poder em geral, esconder a verdade de quem nós somos como um instante único de Ein Soph, permanecer em um emprego que não mais lhes sirva, permanecer em um casamento em que ocorra o mesmo, se permitir ser uma vítima, não se permitindo a ser um criador habilitado como é o Espírito, rever a lista dos modos como nos comprometemos acompanhado pela culpa incapacitada sobre isto!
Cada indivíduo deve fazer a lição de sua própria maneira pessoal para trazer a consciência ao eu sobre as maneiras pelas quais nos limitamos, e resolvermos afastá-las. Esta é uma tarefa interminável porque é sinônima da essência da própria força da vida. Há muita ajuda disponível, um dos imensos adornos da Unidade e verdadeiramente nunca estamos sozinhos. O Espírito é o próprio amor e é eternamente compassivo – tudo isto está prontamente disponível bem à vontade onde está o seu coração! Para mim, o estudo e a imersão na Cabala, os seus ensinamentos (que incluem o Torah – Os Ensinamentos), representam um componente chave que ajudam a assegurar este “Grande Eu” que não reserva um banco de trás ao “pequeno eu”. Nós estamos começando agora a ver que lermos ou ouvirmos as palavras estão longe de ser o suficiente. Nós devemos ir além delas para o pensamento, o sentimento, e os reinos do sem definição para experienciarmos as suas energias e ficarmos plenamente na expansão que é um carimbo da própria criação.
E finalmente – os níveis da alma unificada
Isto nos leva à alma como Tobias discutiu. Um tópico fabuloso que somente abordaremos aqui e continuaremos em artigos futuros. Nós usamos historicamente a palavra “alma” como um rótulo que aponta para uma maneira metafórica – a essência de quem nós somos – a qual nenhuma palavra já pôde definir plenamente em primeiro lugar! Assim podemos ver por que Tobias disse que o termo precisa ser renovado. Seja como for que decidamos chamá-la – deveria ser agora óbvio que desde que a essência de quem nós somos excede todo o pensamento, o sentimento e as palavras, nós precisamos somente chegar à compreensão crescente de que somos uma fonte ilimitada, interminável de potencial armazenado – de Luz ilimitada – Ein Soph Ohr! Nós estamos aqui na forma humana para nos ligarmos a isto, ao sermos verdadeiros com nós mesmos – uma expansão natural de tudo o que é. Ao fazermos isto, emanamos mais e mais desta Luz em serviço do Um e de Todos.
Como os quatro mundos metafóricos, a Cabala tem ferramentas que se relacionam ao que nos referimos como a alma. Estes são os (5) níveis sem limites intermediários árduos que nos ajudam progressivamente a compreender e recordar mais e mais de nossa verdadeira essência. Vocês podem imaginar que estes níveis ascendem de níveis bem delineados e fisicamente limitados no mundo de assiyah para completamente ilimitados e indefinidos no mundo de atziluth. Foram dados rótulos a estes níveis para nos ajudar com este objetivo de intensificar a compreensão e a recordação de quem nós somos! Neste estágio nós compreendemos que os rótulos não restringem ou realmente definem – eles estão lá como informação para nós, para que assim possamos falar sobre eles (se devermos!). Independentemente de como eles são nomeados, os cinco níveis da alma juntos são um todo unificado e ilimitado. Nós já introduzimos um deles antes, o segundo nível – ruach – que se refere ao vento ou à respiração. Nós “analisaremos” todos eles em outro momento. Estou certo de que Tobias ou Saint-Germain estarão trazendo este assunto novamente, em breve.
Até a próxima vez – EU SOU com vocês, sempre.
Tradução: Regina Drumond reginamadrumond@yahoo.com.br
Dr. Michael Brandt é médico professor efetivo e engenheiro-cientista pesquisador, que trabalha em uma Universidade de ciência em saúde no Centro Médico de Texas Medical. Ele tem graduação em física (BS) e engenharia biomédica (MS e PhD). Ele vem desenvolvendo pesquisas sobre o cérebro e a mente humana, o coração, e o sistema imunológico por cerca de 24 anos. Mas o seu “verdadeiro” trabalho é ensinar como a ciência e o Espírito se relacionam. Ele aplica esta informação em sua prática de aconselhamento e cura Cabalística. Para maior informação por favor vá neste link: http://www.divinehealingprayers.com/.
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