Insights na Nova Energia
com Dr. Michael E. Brandt

Re: A Serie do Professor, Shoud 11  por Kuthumi lal Singh através de Geoffrey Hoppe, em 2 de Junho de 2007

 

Amados Amigos

 

Bem-vindos a todos, aos Insights para o Shoud 11. Kuthumi se uniu a nós mais uma vez neste mês com uma mensagem agradável e relativamente curta. Este artigo será mais breve do que a maioria – afinal é férias de Verão. Grato pelo seu aplauso.

“Deixe-me segurar a sua mão” - Apenas disque grátis 1 800 E-S-P-Í-R-I-T-O

Kuthumi abriu o Shoud dizendo: “Eu levarei um momento para percorrer a sala, percorrer a sua Internet, pelo mundo inteiro, e gostaria de apenas segurar a sua mão por alguns momentos. Passou-se um tempo desde que estivemos juntos... Ao segurar a sua mão eu posso vir e sentir a sua energia e você pode sentir a minha... E através de mim vamos conectar todos os Shaumbra por todo o mundo neste momento precioso”.

Tão simples. Com que freqüência nós estendemos verdadeiramente a nossa mão ao Espírito? E quando o fazemos? Nós o fazemos somente quando estamos “em dificuldade?”, sentindo-nos deprimidos, desesperados? Estamos estendendo somente em súplica – intercedendo por algo a Deus? Se estivermos, não estaremos visualizando o Espírito como um velhote poderoso no céu? ;-)E se estivermos, não estaremos visualizando somente o Espírito como o “outro”?

O filósofo Judeu Martin Buber contou a história de alguns jovens que estavam brincando de esconde-esconde. Um menino se escondeu tão bem que os seus colegas desistiram de procurá-lo. Em breve anoiteceu, e o menino, abandonado pelos seus amigos parou de se esconder e voltou para casa em lágrimas. Seu avô, um rabino, recebeu-o à porta. “Por que você está chorando?” perguntou o avô. “Porque eu estava me escondendo, e os meus amigos não me procuraram”, disse o menino. Neste momento, os olhos do velho rabino se encheram de lágrimas. “Deus diz a mesma coisa. Deus diz, ‘Eu me escondo, mas ninguém quer me procurar’ ”.

O Espírito está escondido no mundo da necessidade porque é como todos nós tão inteligentemente projetamos este universo da 4D de nossa existência humana. Nós escondemos esta essência do Eu, assim todos nós podemos nos encontrar mais uma vez! Nós participamos deste jogo, assim podemos conseguir experienciar continuamente a nossa magnificência eternamente evoluída e expandida. As oportunidades afluem a cada dia para nós buscarmos o Espírito interiormente e exteriormente, nos reconhecermos no Espírito – tantos que são habitualmente perdidos. O Espírito se esconde e devemos procurar encontrar, devemos agir. E o Espírito nada mais quer do que busquemos e A encontremos em todas as coisas (e eu quero dizer em tudo, do “menos elevado” ao “mais elevado”), para apenas estar junto conosco – exatamente como Kuthumi expressou! Assim disquem apenas 1-800-Espírito, e então estendam a sua mão, e permitam que o seu Eu-Espírito Mais Elevado a alcance e a aperte. Este é o meu pequeno sermão para este dia. E agora um famoso desenho de MC Esther para a sua visualização e deleite.;-)

Retornando ao centro: Simplificando o complexo

Eu acho que a maior parte de nós reconhece que o centro é um espaço agradável para nós “alcançarmos”. É um lugar de equilíbrio, entrincheirado nem em um lugar e nem no outro, não estando fora na periferia ou em um lugar de extremos. Quando não estamos no centro, estamos por negligência “residindo” dentro de uma estrutura dualística – uma coisa nem má e nem boa, apenas uma “coisa”. A característica de equilíbrio do centro significa que é neutro – o ponto zero. Este ponto onde toda a dualidade (e, portanto, toda a criação) – tudo positivo e negativo – se funde como um, deixando um simples ponto de totalidade ilimitada. É aqui onde a neutralidade, a unidade e o infinito, incorporam o tema dos Três Mosqueteiros – “um por todos e todos por um”.

Isto deixa a nós, seres encarnados, uma questão: deveríamos então nos esforçar para estar “em equilíbrio” – e, portanto, “na neutralidade” em todos os momentos? Não gostaríamos claramente que o nosso carro ficasse preso em uma pane na rodovia. A Suíça adotou uma diplomacia política de neutralidade durante a II Guerra Mundial. Alguns consideraram a sua política desastrosa, conquanto ela fosse percebida como uma conciliação ao regime Nazista. Outros sentiram que era a política “correta”, apesar de que se ela fosse adotada pelos Aliados, o mundo bem provavelmente estaria hoje muito diferente.

A chave é que ao nos esforçarmos para conquistar o equilíbrio na vida, não significa que uma vez que o façamos, permaneceremos nele por todo o tempo. Não é assim que a vida funciona! Talvez quando não estivermos na forma encarnada, possamos residir neste espaço de neutralidade. Mas a vida é caracterizada tanto pelas energias e atividade estáticas, como pelas dinâmicas. Se estivermos “congelados” em um lugar, não estaremos vivos realmente. Os antigos Cabalistas falavam de “percorrer e retornar” – referindo-se ao processo de acessar às vezes o nosso eu mais elevado – rapidamente com freqüência, ainda que “ao mesmo tempo” passando mais e mais momentos lá, até que alcancemos um ponto onde reconheceremos cada vez mais a nossa conexão com o Espírito, até durante as partes mais mundanas de cada dia.

 

O Centro não está à venda, somente para aluguel!

Este é apenas um modo de dizer que o centro não é um destino final, estático. Não é uma “casa de repouso” final, a menos que vocês escolham não viver mais. Ele pode ser um grande lugar para estar em média – isto torna o centro dinâmico – um ponto de integração para as partes de um sistema. Novamente, eu trago aqui a Árvore da Vida Cabalista, com o seu rico significado metafórico e suas dez sefirot. A palavra sefirot tem suas raízes na palavra “cifra” ou “número” e também pode ser traduzida para a palavra safira. Uma safira é um tipo de energia de fonte-vórtice. A Árvore da Vida é um roteiro do processo da própria vida. Aqui está uma representação mais detalhada dela:

No coração, no centro da Árvore está a sefirah (a palavra também significa “enumeração”, chamada Tiferet, a qual pode ser traduzida como “beleza” (e também “simetria”, “misericórdia”, “compaixão”). Este é o ponto central de integração da Árvore da Vida. Quando todas as suas vias se convergirem e se fundirem em uma sincronicidade funcionalmente harmoniosa, poderá haver muito mais do que uma simples e maravilhosa coisa do que esta.

Ao mesmo tempo há nove outras maiores sefirot na Árvore da Vida – cada uma um universo em si mesma, enquanto todas estão interconectadas através de 22 canais (cada um correspondendo a uma letra básica Hebraica que representa uma simples freqüência-energia da criação – como uma nota ou talvez uma acorde musical). Eu mencionei anteriormente que as culturas mais nativas têm e usam também um símbolo da Árvore da Vida. Por exemplo, na tradição Hindu, da qual é dado o sistema de chacras, a Árvore da Vida contem as 50 letras Sânscritas, junto com o sistema numérico. De fato, os sete chacras básicos (um chacra é um centro de energia no corpo e da alma – em Sânscrito a palavra significa “roda sagrada”), se correlacionam aproximadamente com as sete sefirot inferiores da Árvore da Vida Cabalista.

Dentro de cada sefirah está outra Árvore da Vida e dentro da sefirot desta Árvore, está outra Árvore, e assim por diante, até o infinito! Como se pode ver de uma representação gráfica, a Árvore da Vida – somente parece estar limitada, como o nosso mundo. Enquanto a Árvore foi criada e, portanto, tem um início, ela é também, de fato, ilimitada, sempre se expandindo externa e internamente do seu ponto semente – mundos sem fim, amém! (Dêem-me um Aleluia).

Vocês perceberão nesta representação o que parece ser uma sefirah adicional, referindo-se como Da’at ou Daath em Hebraico. Da’at não é realmente uma sefirah, pelo menos não como as outras – ela é considerada como um tipo de pseudo-sefirah, embora não menos importante do que qualquer uma das outras. Da’at significa conhecimento ou inteligência. Este não é meramente o conhecimento na mente de alguém. É a intensa familiaridade da essência intrínseca de uma coisa. Ela corresponde a Gnost! Da’at representa o estado místico da união das 10 Sefirot – assim é outro ponto de integração de toda a Árvore – essencialmente um ponto de equilíbrio adicional com Tiferet. Portanto, os dois centros, Tiferet e Da’at residem diretamente no meio da coluna central da Árvore, conhecido como o Pilar Neutro da Suavidade. Esta coluna equilibra o Pilar da Misericórdia (masculino) no lado central direito do corpo e o Pilar da Severidade (feminino), no esquerdo.

Notem que os dez sefirot estão associados aos Quatro Mundos da Cabala que discutimos nos artigos anteriores do Insight (XXXX). O interessante é quando acrescentamos os quatro primeiros números inteiros (1+2+3+4), nós obtemos 10. Os Mundos Três e Quatro formam então simultaneamente uma via de descida para o Espírito infundir toda a criação universal e uma via de ascensão-retorno para que toda a criação busque, encontre e se funda novamente com o Espírito! O Três une como uma tanto as vias de descida como as de ascensão – mão a mão como o esboço de MC Escher acima e também como simbolizado por Mogen David – o Escudo ou Estrela de David.

Nesta representação vemos que a Estrela foi construída de sete círculos (chacras) entrelaçados – algumas vezes referindo-se à Semente da Vida (devido aos sete dias da criação, etc.) com uma flor de lótus (relacionada a assim falada Flor da Vida) surgindo no centro. A Estrela aparece também no chacra Anahata ou cardíaco na Árvore da Vida Hindu (não apresentada). Ela é a representação dos aspectos entrelaçados da energia masculina e feminina, simbólica da união do céu e da terra, assim como a fusão das vias descendentes e ascendentes.

Notem que como resultado de sua fusão, uma causa a outra e vice-versa. Cada uma delas cria e sustenta a outra, falando fundamentalmente, não havendo separação entre elas. Eu não posso enfatizar suficientemente a Verdade brilhante e revolucionária deste sistema de esforço próprio! Um sistema que é imitado e repetido a cada nível através de toda a criação.

Ao mesmo tempo é importante compreender que a própria Árvore não representa todo o Espírito! O Espírito, Ain Soph, se estende infinitamente além da Árvore da Vida. É isto o que se refere como panteísmo – Deus vive com a Sua criação e entre toda a vida, enquanto além dela. São discutidos dois aspectos na Cabala – a transcendência e a imanência espiritual. O Espírito está “perto” de toda a criação (imanência) e o Espírito está além de toda a Criação (transcendência). De uma “visão de câmara” dualística, isto pode ser paradoxal enquanto de uma perspectiva mais elevada, isto pode ser muito bem considerado totalmente consistente.

 

Vida: Uma galeria de arte interativa

Kuthumi se referiu aos Shaumbra como os Artistas da Nova Energia. Ele disse isto: “Um artista é um ser, uma alma, uma entidade, que entra em algo novo para explorar, descobrir, aprender e experienciar... Eles brincam com a energia.”

Como Kuthumi discutiu, um artista não é apenas um pintor ou um músico. Um humano encarnado é um artista que “pinta” com a sua energia de força da vida. Nós somos contadores de histórias, com as nossas experiências de vida criando as palavras, sentenças e capítulos de um livro que é as nossas vidas. Como Edgar Cayce nos ensinou – todas estas histórias estão registradas – a sua informação está eternamente guardada no registro akashico. Em um contexto científico, a informação é mantida dentro do assim falado campo unificado da existência e na Cabala, escrita no registro indelével, que é referido como o Sefer HaChaim – o Livro da Vida.

A idéia de que as nossas vidas são obras de arte é interessante e extraordinária. No sentido religioso ocidental tradicional, as nossas vidas são repletas de lições a serem aprendidas, aspirações muito procuradas, regras a serem seguidas, responsabilidades a serem assumidas e assim por diante. Nas tradições Bíblicas a vida nem sempre é interpretada como arte, mas como uma jornada do nascimento à morte..

Quando concebemos as nossas vidas como arte, nós nos movemos para uma posição vantajosa mais elevada – como o Pico do Anjo – onde podemos absorver o belíssimo cenário semelhante a Tiferet. Quando se experiencia a dor, o sofrimento, ou o pesar em sua vida, de uma perspectiva “rápida”, podemos ver melhor como as peças se ajustam para formar padrões intrincados de interligação. Nós vemos como a perspectiva de perto, na qual as coisas parecem estar desconectadas e separadas, é apenas um nível da verdade enquanto há outra Verdade – uma de uma perspectiva mais elevada. Quando visualizamos a vida como uma obra de arte – tanto as nossas vidas individuais e toda a própria criação, nos damos uma oportunidade de ver as coisas muito mais da perspectiva do Espírito, e não apenas de um pequeno ângulo do mundo.

 

Quando visualizamos uma pintura de perto, podemos ver detalhes extraordinários dela, mas em uma parte particular do todo. Quando vemos “rapidamente de longe” e vemos o todo, colocamos em perspectiva as suas partes, as quais por elas mesmas estão isoladas, faltando o contexto da perspectiva ao nível da “floresta”..

 

Há uma importante exceção a isto, que é o fato da vida ser auto-recorrente, como um holograma (recorrência linear, fragmentada (não linear), e a Árvore da Vida (tanto linear como não linear, juntas)) que eu descrevi anteriormente. Isto significa que o processo do sistema que “dirige” a vida está plenamente presente em cada nível da escala deste sistema. Uma pintura fragmentada tem as mesmas características gerais, não obstante de que nível rápido se visualiza, do infinitesimal ao macroscópico. O microcosmo e o macrocosmo são um como os nossos velhos e modernos mestres da sabedoria conhecem bem..

 

 

Ciência e Arte

Se alguém fosse considerar hoje uma avaliação de 100 cientistas, perguntando se eles consideravam a sua pesquisa como uma forma de arte, eu acho que a maioria responderia rapidamente “de modo algum”. Uns poucos eruditos poderiam responder “absolutamente”. Eu acredito que a perspectiva da “ciência como arte”, está presente agora mais do que antes. Até o século passado, a ciência era vista como um esforço quase estritamente objetivo – observando que o que eles admitiam estava fora deles. O mundo natural que os cientistas observavam estava na maior parte não conectado a como eles praticavam a sua “arte” (há, há). Esta desconexão era acreditada como sendo um pré-requisito essencial para que a análise e a descoberta científica fossem tanto válidas quanto objetivas. A perspectiva física Newtoniana era de que Deus colocou o universo em movimento, a primeira causa e a força motriz de tudo o que há. E desde lá a natureza funcionou de um modo absoluto, regulamentado, com o tempo independente do espaço, e com os humanos tendo pouca se qualquer influência em suas bases cosmológicas.

Em 1899, as primeiras rupturas nas bases desta história, começaram a aparecer quando o físico alemão Max Planck, descobriu o “quantum da ação”, referindo-se pelo símbolo h (vejam os Insights do Shoud 10). A hipótese central por trás da revelação de Planck era a suposição de que a energia eletromagnética poderia ser emitida somente na forma discreta (quantificada), em outras palavras, a energia poderia ser somente um múltiplo de uma unidade elementar de energia baseada na simples relação E= hf, onde h é a constante de Planck e f é a freqüência de onda da irradiação. Planck sozinho foi contra a natureza de todo a estrutura da física clássica que tinha existido até este ponto por muitos séculos. Ao fazer isto, ele começou a revolução quântica, ainda que mais tarde ele rejeitasse a maior interpretação dela (Copenhagen) desenvolvida nos últimos anos da década de 20 por Werner Heisenberg, Niels Bohr e Wolfgang Pauli – outros três gigantes da teoria quântica. O interessante é que durante os anos formativos de Planck ele foi um músico extremamente dotado: ele tomou lições de canto e tocava piano, órgão e violoncelo, e compôs músicas e óperas.

Desde a década de 20 várias outras interpretações proeminentes e competitivas da teoria quântica surgiram até bem recentemente. Um fio através de todas as interpretações é a questão do grau de objetividade versus a subjetividade do fenômeno natural – isto é, de que modos e a que extensão nós, humanos, influenciamos a realidade da 4ª dimensão do mundo de nossa experiência “diária”? Uma questão relacionada é: como estamos conectados com esta realidade de uma maneira causal e manifestada? Obviamente hoje estas questões não são apenas feitas pelos cientistas e filósofos quânticos (como narrados no filme “Quem somos nós”, por exemplo), mas agora por muitos de nós com inclinações metafísicas; até pelas pessoas “simples” (não especialistas, etc.) Estas considerações são similares às experiências de um pintor ao criar a arte: isto é muito mais do que o ato mecânico de colocar pigmentos na tela. O pintor pergunta implicitamente: “Como eu posso pintar de tal maneira a evocar uma resposta emocionalmente gratificante (ou outra) do espectador?”

Hoje a ciência está reconhecendo mais e mais que os humanos estão realmente “dentro da pintura”, integrados dentro da natureza em seu nível muito fundamental e que nós temos um impacto profundo na realidade, através desta coisa a que nos referimos como consciência. Eu discuto este tópico mais extensivamente, já que ele se aplica aos sinais eletromagnéticos do cérebro humano, em meu artigo intitulado: “Pensando Não Linearmente sobre a Dinâmica Não Linear do Cérebro”.

 

O Artista da Nova Energia

Kuthumi trouxe o ator/comediante John Belushi – um dos meus favoritos durante os meus vinte anos iniciais, quando eu vivia ainda em Nova York, nos anos em que ele estrelou no Sábado à Noite ao Vivo e em tais filmes como a Casa do Animal, 1941, e os Irmãos Blues – sem dúvida um talentoso comediante intensamente dotado. Meu melhor amigo, durante este período de tempo (que pertencia à fraternidade da Faculdade do Brooklyn, similar àquela representada na Casa do Animal), e eu apreciávamos ao assistir Belushi fazer esta coisa enquanto divertíamos com os nossos próprios, deveria eu dizer, estados alterados de consciência (Eu tinha um longo cabelo escuro, barbado, um físico formado que usava óculos de tartaruga cor rosa, afinal). Michael era a pessoa mais próxima que eu tinha a um irmão de sangue. Ele “deixou o planeta” logo após o Ano Novo de 1979 quando um carro bateu atrás de seu táxi, enquanto ele estava trocando um pneu em Gowanus Parkway, no Brooklyn.

Enquanto estava na faculdade, Michael, com todos os seus 72 quilos saturando seu peso, com 1,53 metros de altura, era um defensor no time de futebol. Este, como tamborista em uma banda de punk-rock – tinha adquirido um período no ar na rádio em uma estação de rock da Cidade de Nova York. Ele tocava no renomado nightclub CBGB Umfug, de Soho, ao lado dos Ramones. A banda de Michael (Os Demônios), produziu um álbum antes que ele “montasse e partisse no ocaso” aos 22 anos de idade.

Kuthumi pode estar certo de que não há mais lições na vida – eu não acho que aprendi algo com a morte de Michael, entretanto, eu posso lhes dizer que houve muitas mais questões e dúvidas para mim sobre a vida por muitos anos depois disto – todas elas um presente para mim como eu compreendo agora. A cada vez que um dos muitos tipos de artistas muito talentosos da Nova Energia, tais como Belushi, Lennon e outros tiveram aparentemente as suas vidas descartadas, seja por suas próprias mãos ou pelas de outros, isto fez uma ferida em minha alma. Contudo é o exemplo que eles colocaram com o seu talento artístico da vida algo que é digno de nosso foco, porque eles foram mostradores do caminho para nós, se formos corajosos o suficiente para permanecermos abertos e explorar os legados que eles deixaram atrás para toda a humanidade

 

O modelo de lição de vida versus o modelo de expansão-empírico

 

Kuthumi declarou que o modelo de vida que diz: “Vocês devem aprender lições de modo que possam ascender a um estado mais elevado”, é uma idéia errônea. Vamos explorar as hipóteses inerentes deste modelo de “aprendizagem de lições”. Uma delas é que quando encarnamos na Terra somos uma lousa em branco – em um estado de falta de conhecimento, sabedoria e compreensão. Neste sentido então, as nossas vidas são semelhantes ao processo de ir à escola – nós ascendemos através de níveis de graus de aprendizagem, até que alcancemos um estágio onde nos graduemos somente para passar para a próxima fase de aprender mais lições, até que ocorra alguma graduação final, completando a escola secundária ou a faculdade. Ironicamente, a maior parte de nós, descobriu que toda a nossa educação escolar não nos prepara para a verdadeira vida após a graduação final.

Eu me debati com isto intensamente através dos meus 14 anos de educação superior. Neste período eu completei os meus requisitos de candidatura ao doutorado e eu tinha rejeitado a ilusão de que ao atingir um título de Ph.D. (Doutor de Filosofia), me concederia um status “superior” no mundo ou me colocaria em alguma camada social intelectual da elite. Prosseguir na graduação, isto ficou especialmente claro quando eu fui a uma empreiteira. Eu fui afortunado ao conseguir uma posição de programador júnior de computador na universidade onde ainda eu trabalho. Eu tinha passado seis anos estudando como os diferentes estados da consciência do cérebro-mente afetam como respondemos às várias tarefas que requerem um processamento de informação. Agora eu estava em uma posição onde, se eu quisesse continuar nesta linha de trabalho pela qual eu fui treinado, eu teria que obter uma grande subvenção do governo dos Estados Unidos.

Dentro de um ano ao assumir a posição de programador, eu fui informado de que a minha proposta não receberia fundos. Eu tinha que encontrar uma nova área de pesquisa e assegurar fundos para ela. Essencialmente isto significou me descartar da maior parte do que eu recebi de treinamento (meu programa de educação do doutorado), e começar do zero em um campo totalmente novo. Felizmente para mim, fui capaz de me conectar com um colega mais velho que compreendeu que ele podia usar a minha perícia em engenharia biomédica para processar os escaneamentos do cérebro das crianças – e ele por acaso foi bem financiado pelo governo.

Através do meu treinamento graduado eu aprendi uma ou duas outras coisas além de como viver generosamente e de me desculpar. Eu ganhei um sentimento de magnitude do que eu não sabia – o que eu nunca poderia saber e a futilidade de procurar saber muito – mais do que era útil ou significativo. Eu compreendi quão pouco eu poderia saber nesta vida. E para mim isto valeu a pena.

Naturalmente eu aprendi também outras coisas importantes. Eu aprendi como formular uma boa questão de pesquisa. Eu aprendi habilidades de pensamento crítico. Eu aprendi sistemas. Eu aprendi sobre a informação – o que é e como ela é processada. Eu aprendi sobre a linearidade e a não linearidade. Eu aprendi sobre a perseverança, como lidar com os sentimentos e emoções de alguém, tais como a dor, a raiva, o medo, assim como com a felicidade. E eu aprendi que a própria aprendizagem pode ser a sua própria auto-realização mais do que um rochedo íngreme que se deve escalar ou morrer tentando.

A Cabala nos diz que quando a alma entra no feto antes do seu nascimento já está bem versado em todos os grandes ensinamentos (“Torah”). Isto é, toda a sabedoria, a compreensão e o conhecimento inerentes dentro da consciência cósmico-quântica é uma parte deste ser-alma. Uma lenda (história) relata que quando o feto surge do canal do nascimento, um anjo bate gentilmente na boca do bebê (que é a origem do entalhe no lábio superior), de modo que esta sabedoria e conhecimento não sejam recordados uma vez que o bebê nasça. A vida é então um processo de recordar tudo o que foi esquecido.

Enquanto o estudo na Cabala é um modo importante de recordar, o seu propósito não é meramente fazer isto como um exercício mental-intelectual, mas também para experienciar os ensinamentos que o Espírito compartilhou com Moisés no Monte Sinai dentro do ser inteiro – com as suas emoções e sentimentos, em suas entranhas, com o seu coração, tanto quanto em cada célula e em seu DNA. Estes ensinamentos do Espírito estão imbuídos com a “assinatura” do Espírito. Lembrá-los, não é como participar de um curso em álgebra, por exemplo, onde se aprende um tema que não seja considerado uma parte natural dele mesmo.

Estes ensinamentos estão no Ain Soph Ohr completos. Eles são um reflexo de nossa alma. Assim, recordá-los verdadeiramente é nos experienciarmos – Eu me encontro novamente como disse Tobias. Quando eu me encontro, eu encontro todos os outros e eu encontro o Espírito. Nós reunimos novamente todas “as peças”, efetuando um reparo do universo (tikkun olam) e um retorno para A Fonte de tudo – a nossa Fonte. Não há propósito ou objetivo, tal como compreender Deus. Kuthumi disse isto: “Os metafísicos lhes ensinaram que a vida tem um determinado objetivo com ela, um objetivo metafísico de compreender a Unidade, de compreender o Espírito ou Deus. E não há. Não há. Vocês nunca compreendem como é a unidade, vocês somente podem experiênciá-la.

Recordem se vocês desejam o livro e o filme “Os Escolhidos” – escrito por Chaim Potok (se vocês nunca viram o filme com Rod Steiger, Maximillian Schell e Robby Benson, considerem-se – em vocês, como Tobias diria). É a história de dois meninos Judeus que desenvolveram no Brooklyn, na década de 40, o seu relacionamento um com o outro e com os seus pais. Daniel vem de uma dinastia de Hasidic. Seu pai é o rebe (um rabino que é o líder desta seita religiosa; moldado após O Rebe – Menachem Mendel Schneerson – o último líder da seita de Hasidic Chabad Lubavitch). Daniel, seu filho é um gênio E ele tem uma memória fotográfica. Seu pai parou de falar com ele quando jovem quando ele percebe as habilidades intelectuais de Daniel como sábio.

Nós não temos conhecimento até muitos anos mais tarde, quando o jovem está ficando preparado para ir para a faculdade, porque o seu pai está em silêncio com ele por todos estes anos. O rabino viu o valor intelectual do seu filho como uma maldição – quando criança o menino lhe tinha demonstrado que as suas habilidades de processamento emocional eram quase inexistentes (Daniel seria diagnosticado hoje como autista). O rabino torturou-se como ensinar o menino para acessar e usar a sua compaixão e atenção pelos outros. A história culmina com uma cena emocional na qual o rabino explica isto ao amigo de Daniel, Reuven, enquanto Daniel escuta. As lágrimas começam a despontar em seus olhos. Finalmente o rabino rompe o seu silêncio com Daniel e eles se abraçam pela primeira vez desde que Daniel era criança.

Kuthumi não diz que a aprendizagem deveria parar, pois ele também diz isto: “Assim, eu deixei tudo isto ir, e então eu devaneei. Não devanear como desorientado, mas devanear como descobrindo, aprendendo e experienciando”. A aprendizagem não deve ter por causa a ascensão – alcançar algum lugar, alcançar algum objetivo, integrar uma série de lições de vida. A aprendizagem é uma forma de se expandir dentro do próprio eu e encontrar conexão com outros. A aprendizagem é o aumento da consciência do eu – quem nós somos, de onde viemos e onde estamos no agora. A descoberta é o dinamismo energético que impulsiona esta aprendizagem empírica holística.

A ascensão não se trata de se mudar de algum estado inferior de sabedoria e de conhecimento e de lições ainda não aprendidas – para um estado mais elevado de “talentosos”. É o processo de re-recordar, de retornar ao nosso próprio e verdadeiro eu no Espírito. Este é um processo interminável e “adequado” de crescimento e de expansão – nós não precisamos ir a qualquer lugar porque já estamos lá. Sempre estivemos. “Lá” é o processo de revelação e compreensão de nós mesmos, semelhante a como se prepara uma massa de torta. Na Cabala há um nome para Deus que é algo extraordinário à primeira vista – Maqom – que pode ser traduzido para “O Lugar”. O Espírito está bem aqui – em todo lugar, em toda e cada coisa criada e além de toda a criação. Não há nenhum “lugar” para onde se deve transferir através do processo de ascensão por causa desta verdade.

Quando nós deixamos ir o “modelo de lições” da vida em favor do modelo empírico, ele nos permite liberar o nosso complexo de perseguição – do sentimento de que temos má sorte, de que somos selecionados, ou punidos quando não temos feito a coisa “certa”. Isto nos liberta para escolher experienciar, observá-las e obter satisfação e contentamento delas. Isto também nos permite reter a recordação das experiências sem toda a “bagagem” emocional que nos inclinamos a armazenar com aquelas memórias – tais como: “Esta experiência me prejudicou” – o modelo de vítima, ou “esta experiência me provocou dor”. Ao invés disto, nós podemos escolher permitir que a experiência seja apenas o que ela é – um registro de algo que aconteceu. Como Kuthumi assinalou sobre aqueles que tiveram a experiência de beber muito, podem vincular a bagagem à experiência pelo PENSAMENTO: “Eu sou um ser humano inferior/fraco”, ou podemos escolher refletir: “Isto foi quase uma experiência!” Quando fazemos isto, estamos praticando a arte da vida e as nossas memórias podem ser verdadeiramente uma galeria de arte interativa!

 

Bamboleando mais e mais

Já brincaram com um pião? Quando vocês o giram em uma mesa ou no chão ele começa a girar de um modo bem firme. O seu “eixo de rotação” está para cima e para baixo (vertical) em um ângulo reto com a superfície da mesa. Vocês notarão que quando a parte superior diminui a velocidade, o próprio eixo de rotação começa a girar em um círculo - a parte superior fica bamboleando. O termo técnico físico é “precessão”. O eixo de rotação da Terra através dos pólos norte e sul está inclinado em um ângulo de aproximadamente 23.4 graus de seu plano de órbita ao redor do Sol. Esta inclinação se deve à ocorrência dos equinócios, solstícios e ciclos das estações. Além do mais, este eixo precessa muito lentamente – fazendo uma revolução a cada 25.765 anos, o assim chamado grande ano Platônico e aproximadamente o período total do calendário Maia.

Imaginem em estar em uma cavalgada divertida que não somente gira, mas precessa também – a passos bem rápidos. Sem dúvida vocês seriam “sacudidos”! Isto pode ser desconcertante, para dizer o mínimo e como Kuthumi indicou, a tendência é de se agarrar muito firmemente se eles não souberem o que lhes está acontecendo por causa do sentido de instabilidade. Apenas ao escrever o artigo deste mês, foi uma experiência bamboleante para mim – agarrando-se ao velho, tal como tentar compreender direto os meus pensamentos e imaginar que perguntas enfadonhas estão ocorrendo, como Kuthumi assinalou. Saber que eu estou bamboleando agora, pelo menos eu digo: “Oh, isto é o que está acontecendo” e apenas eu me sento e curto a viagem, sem precisar experienciar a vertigem ou náusea. Arroto. Ah, isto parece bem melhor agora (este foi Belushi arrotando, não eu).

 

Eu, definitivamente o artista da Nova Energia

Quando eu era uma criança, até antes do jardim da Infância, eu fui “renomado” em minha vizinhança como um artista. Eu adorava desenhar, tudo o que os meus olhos pudessem ver. Através da minha infância e nos anos da minha escola secundária me disseram que eu era dotado na arte – tanto a pintura como o desenho. A cada ano havia um festival de arte no parque, próximo a minha casa no Brooklyn. Ele era freqüentado por centenas de todos na redondeza e eu participava de vários deles. Em algum lugar ao longo do caminho eu comecei a me sentir sobrecarregado por uma sensação de pressão para realizar e me tornar um artista profissional algum dia. Eu me rebelei e me afastei da arte. Eu fui para coisas “mais sérias’ como a ciência. Eu escolhi um plano de carreira que fosse tão difícil de ser bem sucedido como a arte teria sido. Tudo foi apropriado, naturalmente, e eu integrei o meu aspecto artístico no meu treinamento da ciência e da engenharia. Entretanto isto entristeceu aos meus pais e a mim mesmo em alguma extensão, ao me desprender de algo em minha vida em que muitos encontrariam tal alegria.

Na noite passada, eu estava na gigantesca loja Costco e vi um estojo – um glorioso estojo de desenho com lápis, lápis de carvão, e papel de arte – por apenas 16 dólares! Próximo a ele estava um maravilhoso estojo de pintura em aquarela com livro de instruções, etc. – pelo mesmo preço! Eu comprei os dois. Aos 51 anos e após 34 anos afastado, a velha e criadora chama da arte pôde ser reanimada novamente em mim. E todos nós podemos vir a reconhecer mais e mais que as nossas vidas são uma obra de arte dinâmica e interativa. Que todos nós possamos nos divertir intensamente agora ao compreendermos que somos os Artistas da Nova Energia. Como tal, deixem-nos estar na aceitação de tudo o que fazemos como nossa expressão artística muito especial e certamente sagrada de tudo o que somos.

Grato por me permitirem compartilhar aqui mais umas poucas partes minhas com vocês do que o habitual.

Até a próxima vez, quando concluiremos a Série do Professor – com profunda gratidão e afeição,

Até a próxima vez – EU SOU com vocês, sempre.


 

Tradução: Regina Drumond   reginamadrumond@yahoo.com.br

 

Dr. Michael Brandt é médico professor efetivo e engenheiro-cientista pesquisador, que trabalha na Universidade de Ciências em Saúde no Centro Médico de Texas Medical. Ele tem graduação em Física (BS) e Engenharia Biomédica (MS e PhD). Ele vem desenvolvendo pesquisas sobre o cérebro e a mente humana, o coração, e o sistema imunológico por cerca de 24 anos. Mas o seu “verdadeiro” trabalho é ensinar como a ciência e o Espírito se relacionam. Ele aplica esta informação em sua prática de aconselhamento e cura Cabalística. Para maior informação por favor vá neste link: http://www.divinehealingprayers.com/.

 

Por favor, sinta-se à vontade de distribuir este texto de uma forma não comercial e sem ônus. Por favor, incluam a informação completa, incluindo todas estas notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados escrevendo através do Dr. Michael E. Brandt. Para acessarem outros artigos nesta série conectem-se com os arquivos, clicando aqui. Para ouvirem ou lerem a canalização original correspondente a este artigo, por favor, dirijam-se ao website do Círculo Carmesim.

 

Direitos Autorais 2007 Dr. Michael E. Brandt, Houston, TX, que é o unico responsável pelos conteúdos aqui contidos.

 

Voltar para o Shaumbra News