ESTAÇÕES DA ALMA

                                         
        Por Geoffrey Hoppe
                                  
Junho de 2013                                            

A turnê do livro europeia da Primavera de 2013 esta indo excepcionalmente bem. (O livro "A Jornada dos Anjos" de Tobias  foi recentemente publicado na língua alemã pela Ansata Random House).

Estou escrevendo estas palavras em um confortável trem em uma rota cênica de Salzburg até Lago Bled na Eslovênia. Nós estivemos na estrada por duas semanas agora, autografando o
livro  em seminários com paradas em Berna e Zurique na Suíça; Munique na Alemanha, e Zell am See e Salzburg na Áustria. Wulfing von Rohr fez um trabalho impecável de gestão da turnê, bem como nos proporcionando a tradução para o alemão em cada evento. Na verdade, ele não se limita só a fazer as traduções ... ele realmente canaliza Adamus e eu. Várias vezes ele realmente transcanalizou*  as palavras de Adamus antes que Adamus as dissesse através de mim. (*Eu acabei de inventar a palavra transcanalizar. Isto é, quando o tradutor também esta canalizando).

Outro dia Wulfing, Linda e eu dirigíamos de Salzburg a Zell por cerca de duas horas para os Alpes austríacos. Era o dia da "Câmara de Comércio " - ensolarado e ameno, com a quantidade certa de nuvens onduladas contra o céu azul da montanha. O cenário lá fora parecia algo como o filme “Noviça Rebelde” (que foi filmado exatamente lá). Foi realmente de tirar o fôlego.

As árvores e os prados estavam vivos, com cores frescas da primavera verde, aquele verde vívido que vem após o último suspiro do inverno que se vai. Enquanto  eu me maravilhava diante do desenvolvimento da primavera e tirava algumas fotos turísticas da janela do carro, eu pensei sobre quantas dezenas de milhares de vezes as florestas e pastagens tinham atravessado a mudança das estações - florescendo em meses repetidos a cada ano, ano após ano, milênio após milênio.

O ciclo da natureza é muito parecido com o ciclo das vidas humanas. Nós damos à luz ao nosso novo Eu no início de nossa nova estação, frescos e vivos, cheios de esperanças e expectativas. Nós vivemos, nós amamos, nós experienciamos, e quando o corpo finalmente está exausto nós morremos. Voltamos de novo e de novo, como as eternas estações da natureza.

Mas e se ... nós realmente terminássemos os ciclos? E se nós terminássemos a nossa morte e sequencias de renascimento ao morrer a morte final nesta vida, sabendo que nunca mais seria o mesmo de novo? Não mais voltar como uma árvore refloresce na primavera. E se isso ocorresse sem a morte do corpo físico, embora fosse a nossa última morte? Atrevo-me a dizer que isto é o que muitos Shaumbra estão fazendo. Eles estão terminando as estações de sua alma, enquanto ainda vivos e conscientes.

Tobias disse isso há um tempo atrás: Esta é A vida. Não é apenas mais uma incorporação de uma longa série de encarnações. Nesta vida nós integramos tudo, inclusive nossas vidas passadas. Nós permitimos toda a sabedoria da alma das nossas vidas passadas nesta vida final. Morremos uma morte não física, quando conscientemente aceitamos a nossa presença Eu Sou, e ao fazê-lo acabamos com as estações de nossa alma. Não há como voltar para os ciclos de nascimento e vida. Nós nunca mais seremos os mesmos.

Eu olhei para fora da janela do carro na bela variedade de árvores e ponderei o que nós, como Shaumbra estamos fazendo nesta vida. Ao contrário das árvores que passam por seus ciclos de milhares de anos mais, estamos indo além dos ciclos da vida. Nós morremos a nossa morte final nesta vida, e agora estamos livres para viver.
 

Tradução:  Silvia Tognato Magini

   
 

 

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