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SHAUMBRA HEARTBEAT Por Jean Tinder, Editora do Shaumbra Magazine, Professora do Círculo Carmesim

 A tradução para o português da Série Shaumbra  Heartbeat de Jean Tinder feita por Lea Amaral é incentivada e patrocinada pela Shaumbra Vera Amaral Gurgel

                           
             

    INSPIRE
NOVAMENTE
                          

Algumas semanas atrás eu escrevi um artigo chamado "Inspire-o" sobre a inspiração de todas as energias que nos cercam, principalmente as coisas que não gostamos. Foi uma compreensão importante - pelo menos para mim - e eu estou melhorando ao me lembrar de inspirar.  E, como era de se esperar, isto está provocando algumas mudanças interessantes.

 

Uma mudança é que, apesar da minha vida muito plena e da agenda lotada, eu me sinto mais tranquila por dentro do que nunca. Olhando para as muitas facetas da minha vida (gerente de conteúdo do CC, gerente do AZ, escritora, esposa, mãe, canalizadora, paisagista, faz-tudo e total criadora), juntamente com as energias caóticas que afetam a todos, não é de se admirar que o sentimento de estar sobrecarregada surja uma hora ou outra. Mas no instante que eu me lembro de 'inspirar', tudo muda e de alguma maneira a vida parece administrável novamente. Mesmo que nada mude do lado exterior, inspirando tudo isso muda bastante no interior, o que então, naturalmente, recria o lado exterior.

 

Inspirando tudo isso, de alguma forma permite que as energias se acomodem, pelo menos na minha realidade pessoal (e não estou realmente preocupada com qualquer outra pessoa). O que é meu é resolvido e o que não é meu desaparece. Quanto mais eu me lembro de inspirar conscientemente, mais equilibrada eu me sinto e mais paz interior eu tenho.

 

Enquanto tudo isso seria o suficiente, algo mais sobre 'inspirando' se apresentou nas últimas semanas. Isso me fascinou bastante e, na verdade, tem a ver com a própria criação.

 

Você provavelmente já ouviu Tobias e Adamus falar sobre A Pintura, como uma metáfora para a nossa experiência. A versão abreviada é assim:

 

 

Houve um artista que criou uma obra-prima, a pintura mais bonita que ela já tinha feito. Quando a pintura foi concluída, ela a olhou, admirando e amando cada cor, cada pincelada, cada detalhe. Ela gostou tanto desta pintura, que ela queria vivenciá-la ainda mais profundamente. Ela queria cheirá-la, saboreá-la, ouvi-la e senti-la em todos os sentidos. E assim, sendo a criadora que ela era, ela respirou fundo e mergulhou na pintura.

 

No início, ela estava confusa - "Onde estou? Quem sou? O que estou fazendo aqui?" Mas, a única maneira que ela poderia vivenciar verdadeiramente a pintura era esquecendo-se que ela era a pintora. Então, agora dentro da pintura, ela começou a brincar e explorar, deleitando-se com o brilho alegre e bisbilhotando nas sombras assustadoras. A pintura era enorme e o artista esquecido precisou de muito tempo para explorar cada canto e recanto. Claro que, com a sua presença em seu interior, a pintura estava interativa, permitindo-lhe reorganizar alguma coisa aqui, recriar algo acolá, adicionar cor e textura, o tempo todo aprendendo como a criação funciona.

 

Um dia, ela se deparou com um pedacinho especial de tinta que lhe chamou a atenção de sua visão interior - uma rosa muito especial e bonita. Ela ativou algo dentro do artista, pois era um lembrete de que ela tinha acrescentado à pintura antes que ela tivesse mergulhado para dentro. Conforme ela desencadeou uma vaga lembrança, o remanescente de um conhecimento esquecido começou a mexer dentro dela. Era o fruto da rosa, o início do seu despertar e da lembrança.

 

Por muito tempo nós estivemos mexendo dentro da nossa própria pintura, explorando a nossa própria criação, tendo experiências incríveis e terríveis e interagindo com outros pintores em suas pinturas. Em algum momento, desencadeamos o nosso processo de despertar, começando a viagem lenta de lembrar e agora aqui estamos nós, a maior parte bem acordada, ainda cochilando de vez em quando, mas espiando com os dois olhos abertos.

 

Então, hoje em dia, quando eu “inspiro", não é apenas para as coisas difíceis. Eu inspiro as coisas boas também, mas com uma virada - ou talvez uma des-virada. Agora eu estou consciente respirando na minha própria criação! E eu sinto que é bem notável, como se outro nível estivesse acordando dentro de mim.

 

Tente você mesmo. Olhe ao redor e deixe seus olhos pousarem em qualquer coisa - o seu computador, o seu quarto, um pouco de comida, os sapatos, a parede – qualquer coisa. Ou observe o que você ouve - a música, um pássaro, o tráfego, vento, chuva - o que quer que seja. Simplesmente reconheça um pedaço de sua criação e inspire-a. Permita-se senti-la como um pequeno pedaço daquela pintura incrível na qual você estava remexendo. Faça o mesmo com a sua comida. Observe a aparência, o cheiro, a textura e o sabor de cada pedaço e inspire-os como parte de sua pintura. Sinta-a voltar para você, não como algo "lá de fora," mas como uma parte real de sua própria consciência, sua própria criação. Quando você tomar um banho, inspire a essência daquela surpreendente parte líquida da sua pintura. É um novo tipo de experiência!

 

Na verdade, é difícil descrever como é inspirar minha pintura de volta para mim. É como se algo dentro de mim despertasse, como se o criador se tornasse um pouco mais vivo, como se houvesse um pouco menos de esquecimento e um pouco mais de lembrança do meu verdadeiro Ser.

 

Em DreamWalker® Life, o Adamus fala novamente sobre A Pintura, lembrando-nos o quão tolo é para procurar por sinais, sabedoria e respostas fora de nós mesmos. Criamos tudo ao nosso redor. E se tudo é a nossa própria criação, como podemos oferecer mais sabedoria do que o que já está aí dentro? Claro que outras pessoas e até mesmo os anjos podem nos oferecer uma perspectiva mais ampla quando precisamos dela, mas no final cada um de nós está vivendo dentro de nossa própria pintura e ninguém pode mudá-la por nós.

 

É claro que o outro lado é que nós podemos mudar a nossa pintura, a qualquer momento! Podemos escolher cores e texturas novas e até pincéis novos. Nós podemos pintar sobre o que já tinha sido feito e criar algo completamente novo. Mas, primeiro, temos de perceber quem o artista realmente é.

 

Quando você inspira - inspirando em tudo ao seu redor, como parte da pintura que já criou - isso desperta o criador em um nível bem consciente. Em vez de "impor sua vontade" sobre as coisas ao seu redor, tudo se torna apenas mais uma pincelada da pintura multidimensional. É difícil para eu transmitir o nível em que isso muda as coisas, mas ele realmente o faz. Então eu os convido a inspirar - tudo, todos os pedacinhos de sua criação – e reconhecer a si mesmo (e mais ninguém) como o criador do seu mundo e veja o que acontece!

 

Tradução: Léa Amaral    lea_mga2007@yahoo.com.br

 

   
 

 

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