OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
A Série dos Mestres:
SHOUD 9:
“A Zona do
Despertar”
- Apresentando ADAMUS, canalizado por
Geoffrey Hoppe
Apresentado ao
Círculo Carmesim
1 de maio, 2010
www.crimsoncircle.com
www.novasenergias.net/circulocarmesim
Eu Sou o que Sou, o
incomparável, o incorrigível, e muitas vezes citado indevidamente, Adamus
Saint-Germain. Não sou o Saint-Germain de sua mãe [risadas], e esta não é
a velha nova era, como vocês provavelmente já repararam.
Queridos Shaumbra, nós nos reunimos novamente por... uuh! [Risadas
enquanto Linda o ajuda com o equipamento de microfone.]
LINDA: Que comportamento impróprio.
ADAMUS: Uuh! Nós nos reunimos para o encontro mensal com o Círculo
Carmesim – os anjos humanos aqui na Terra com o Conselho Carmesim – todos
os seres angélicos que trabalham com vocês, todos com quem vocês trabalham
regularmente. Juntamos nossas energias com as dos Shaumbra do mundo
inteiro.
[Pausa e risadas quando Linda tenta prender de volta o microfone no cinto
de Adamus.] Acho que ela está fazendo isso de propósito. Já posso andar?
LINDA: Já, querido... Pode, sim, senhor.
ADAMUS: Obrigado. [Ele coloca o equipamento no bolso.]
LINDA: Obrigada.
ADAMUS: Reunimos nossas energias, o que fazemos com muita frequencia nas
outras esferas em seu estado de sonho, e agora muitos de vocês estão
começando a se aventurar para as outras esferas mesmo quando estão bem
acordados. Mas esta é sempre uma ocasião especial todo mês, quando nós nos
reunimos aqui e com todos ao redor do mundo, incluindo os que estão nos
assistindo pela Internet. Vamos convidar vocês pra virem pra cá... venham
pra cá... vamos trazer vocês pra cá, pro nosso espaço. [Adamus olha para a
câmera.] Vocês não estão apenas assistindo, vocês estão... Venham, todos
vocês. Venham pra cá. Nem que eu tenha que pegá-los um por um, vamos
trazer vocês pra cá. [Olhando para a câmera, ele faz como se estivesse
pegando as pessoas com a mão e levando-as uma a uma para lá.]
Alguns gostam de passar por esta experiência e este processo à distância.
Gostam de assistir e observar. Gostam de fingir que não fazem realmente
parte dessa coisa chamada Shaumbra ou que estão apenas do lado de fora.
Mas, ah, não, ah, não. Se vocês estão assistindo agora [fala olhando para
a câmera], vocês estão dentro.
Assim, queridos Shaumbra, temos muito o que falar hoje. Como sempre, tão
pouco tempo e tanto a dizer.
Os Desafios do Despertar
Vamos começar logo. Vou pedir que Linda de Eesa pegue o microfone e vá
para a plateia, tendo alguns Prêmios de Adamus à mão. Ainda não sabemos,
mas, queridos Shaumbra, estou escrevendo outro livro. Estamos escrevendo
um livro. Eu levarei o crédito, mas vocês também. Estamos escrevendo um
livro... quer que faça pra você? [Adamus oferece “ajuda” com o microfone
de Linda.]
LINDA: Por favor. [Risadas]
ADAMUS: Estamos escrevendo um livro sobre a Integração ao Corpo de
Consciência. Esse não é um título muito bom, então, vamos chamá-lo de algo
como “O Despertar – Acreditem ou Não”, um de muitos outros títulos, dos
quais não tratarei agora.
Mas cada um de vocês tem estado nesta jornada, tem passado por esta
experiência há várias existências. Tem sido algo bem intenso. Uma coisa é
comum a todos porque vocês disseram: “Estou cansado desse negócio de
existência atrás de existência. Por mais intenso, difícil e desafiador que
seja, vai ter que acontecer nesta existência.” As energias e a consciência
na Terra estão apropriadas para isso. Era difícil alcançar o despertar em
outras existências. Vocês passaram por muitos processos mentais e
sofrimentos, mas o momento é agora.
Alguns de vocês, às vezes, ficam frustrados e descarregam em cima dos
pobres Cauldre e Linda, às vezes, em mim.
Mas vocês ficam frustrados e
dizem: “Por que não está acontecendo mais rápido? Por que não acontece
assim [estala os dedos]?” Por algumas razões, pela escolha de vocês. Uma,
provavelmente, é que seria demais pra vocês, vocês explodiriam e seriam
enviados direto para seus amigos do Conselho Carmesim. Não é uma coisa tão
ruim, mas vocês assumiram um compromisso. Vocês vão conseguir nesta vida,
chova ou faça sol. Tem chovido muito, tem feito muito sol, mas, na
verdade, é uma alegria ver que vocês estão se divertindo cada vez mais com
isso, que vocês podem rir disso tudo. Vocês, agora, conseguem compartilhar
suas histórias com mais clareza.
Repararam que, há um ano ou dois, quando vocês tentavam explicar às
pessoas o processo pelo qual estavam passando, era muito...? Venha, entre
[falando com uma pessoa que está entrando na sala.]. Tem lugar aqui na
frente. Por favor, eu adoraria que você se sentasse aqui na frente hoje.
[Risadas] Ah, como eu gostaria. Sim, nós reservamos este assento!
Assim, vocês assumiram esse compromisso muito profundo – de que vão
conseguir nesta vida – e as energias estão prontas para apoiá-los agora, o
que não estavam antes. Mas, às vezes, vocês ficam frustrados. Vocês querem
ir mais rápido; mas vocês também se comprometeram em fazer de um jeito que
fosse compatível com a consciência da Terra e pudesse ser conciliado com o
despertar. Como eu disse antes, vocês talvez achassem difícil, há coisa de
um ano ou dois, descrever com clareza o processo pelo qual estavam
passando quando conversavam com as pessoas. Não ficava nada claro, saía
tudo deturpado. Vocês não tinham nem certeza do que estavam dizendo. Mas
reparo agora que vocês estão conseguindo falar. Estão sendo concisos.
Conseguem apresentar uma ideia em vez de contar uma velha e longa história
que deixava os ouvintes entediados. Não estou falando de você, claro
[encostando em um membro da plateia]. Eu gosto de me apoiar de vez em
quando.
Então, vocês estão tentando tornar esse processo compatível ou conciliável
com a evolução da consciência na Terra. Por que você acha que é assim,
Kathleen?
KATHLEEN: Não ouvi a pergunta. [Risadas]
ADAMUS: Você estava olhando pra mim, não estava?!
KATHLEEN: Eu estava... [rindo]
ADAMUS: Encantada! Estarrecida, olhando, através de Cauldre, é claro, as
minhas energias, que estão um pouco mais fortes hoje do que o normal.
LINDA: Vá em frente, levante-se.
ADAMUS: Isso. Então, você... qual foi a minha pergunta?
KATHLEEN: Eu não sei! Eu não sei! [Risadas]
ADAMUS: Estou tão confuso quanto você agora. [Risadas] Ah, bem, obrigada
pela resposta. Foi ótima. Então, queridos Shaumbra...
KATHLEEN: Eu mereço um prêmio?
ADAMUS: Não. Não, não ainda. Voltaremos a você depois.
Então, vocês estão tornando suas energias compatíveis com as que estão na
Terra. Em vez das longas histórias que vocês contavam aos outros, agora,
vocês esclarecem as coisas. Acho que estamos esclarecendo, não estamos?
Estamos esclarecendo.
Assim, quero escrever um livro com vocês, com todos vocês. Começamos este
processo há uma semana em Kelowna, perguntando aos Shaumbra de lá que
coisas acontecem no processo do despertar. Com base na experiência
pessoal, de uma perspectiva pessoal, quais têm sido os desafios do
despertar?
Bom, vocês podem fazer uma lista enorme, mas enquanto Linda passeia com o
microfone, vou pedir que vocês sejam claros e focados – e que digam apenas
uma coisa, por favor. Vamos pedir alguns desafios, vou escrevê-los no
quadro e, novamente, vamos nos juntar pra escrever um livro. Escrever um
livro.
Esse livro – “O Manual do Despertar” – será de grande valor para aqueles
que virão depois, que estão começando agora o seu despertar. E o livro
realmente tornará as experiências, as jornadas dessas pessoas muito mais
fáceis ao tomarem conhecimento daquilo que vocês passaram. Não eliminará a
experiência que elas terão, mas mudará a natureza da experiência.
Então, com isso, vamos começar com a adorável Rita.
LINDA: Eu sabia!
RITA: Qual foi a pergunta?
ADAMUS: Sim, qual... [Adamus ri.] Foi...
LINDA: Desafio para o despertar.
ADAMUS: Esqueci. O que eu perguntei?
LINDA: Sobre os desafios.
ADAMUS: Quais foram os desafios?
RITA: Desafio, como...
ADAMUS: Um desafio. Um desafio que venha de sua perspectiva pessoal.
RITA: Penetrar no desconhecido.
ADAMUS: Penetrar no desconhecido. Esse é bom e merece um prêmio de Adamus.
RITA: Que legal!
ADAMUS: A propósito, aquele que der a melhor resposta hoje receberá algo
amassado, meio gasto, uma nota de quinhentos. Então, tratem de se
esmerar... [Muitas risadas com a cara que Linda faz.] O dinheiro não é
meu!
LINDA: Tá certo!
ADAMUS: Então [escrevendo], (1) “o desconhecido”. Agora, vou lhe
perguntar, cara Rita, alguma vez você chegou a achar empolgante entrar no
desconhecido?
RITA: Sim, às vezes.
ADAMUS: Às vezes. Assustador por um lado...
RITA: Ah, sim.
ADAMUS: ... mas empolgante por outro.
RITA: Isso mesmo.
ADAMUS: Você se permitiu colocar esse pé no desconhecido ou sentiu como se
fosse um empurrão pelas costas?
RITA: [rindo] Bem, foi meio que um grande empurrão.
ADAMUS: Um grande empurrão. Vou colocar um subitem aqui, um grande
empurrão, porque... vou escrever (2) “um empurrão pelas costas”
[escrevendo], porque, como todos vocês devem perceber, quando tentam
colocar só um dedinho no desconhecido, não funciona. Vocês não conseguem
colocar só um dedinho, porque daí não seria realmente algo desconhecido.
Seria apenas como um aperitivo do que está por vir. Então, vocês acabam
recebendo um grande empurrão. De onde vem esse grande empurrão?
RITA: Ele veio de dentro?
ADAMUS: Isso. Ótimo. Excelente. Você está no páreo pela nota de
quinhentos.
RITA: Outro prêmio pra mim? [Risadas]
ADAMUS: Eu daria o prêmio, mas Linda está tentando controlar o estoque,
digamos assim. Mas, sim, um prêmio. E hoje vocês recebem um presente
especial além do prêmio.
LINDA: É, quero falar o que Amy Van Johnson disse: “Eu gostaria de
contribuir para as lembrancinhas de Adamus.” Então, ela, de fato... tem o
ás aí dentro, mas ela fez a bolsinha e tem uma coisinha especial ou
exclusiva em cada uma.
ADAMUS: É.
LINDA: Então, obrigada, Amy.
ADAMUS: Então, vamos levantar isso pra que todos possam ver.
LINDA: É. Não, não, ela tem que pegar. Levante-se. Levante-se, Rita.
Agora, pegue ao acaso. [Rita pega um prêmio.] Oh!
ADAMUS: Oh!
LINDA: E foram feitos à mão por ela.
ADAMUS: Isso. E dentro está o prêmio.
LINDA: E dentro deve estar o ás do Adamus e outra coisinha, uma
surpresinha. Ah, esse é o ás do Adamus. E tem outro prêmio aí? Às vezes,
tem mais de um prêmio.
RITA: Só um.
LINDA: Só um, certo. Bem, são dois porque você ganhou a bolsinha também.
Obrigada. O próximo?
ADAMUS: Só mais uma pergunta, Rita. Agora que você vivenciou uma parte do
desconhecido, o que você aprendeu com o desconhecido?
RITA: Aprendi que é uma inteligência ampla. Que há muita sabedoria nele.
ADAMUS: Muita sabedoria... e, acrescentando uma coisa às suas palavras, o
desconhecido não é realmente desconhecido. Não foi vivenciado, e há uma
diferença aí. É algo que ainda não foi vivenciado, mas que não é realmente
desconhecido. Então, de certo modo, não há necessidade de temê-lo. É
apenas algo que ainda não foi vivenciado. Mas, uma vez que se mergulha no
desconhecido, como muitos de vocês fizeram, depois de um tempo, percebe-se
que não é realmente algo desconhecido. Em parte porque... vou encerrar
nossa conversa de hoje com esse assunto... mas, em parte, porque é um
potencial que quase sempre esteve lá. Não todos os potenciais, mas é um
potencial que estava lá.
Muitas vezes, no estado de sonho, vocês entram em potenciais para
senti-los, porque, falando francamente, vocês não têm sido muito bons em
sentir no estado de vigília, uma vez que a mente tende a bloquear isso.
Então, vocês, todos vocês, à noite, entram em potenciais diversos.
Falaremos disso mais tarde hoje, mas boa resposta. Obrigado. Sim. E
conhecendo você do jeito que conheço, sei que há um certo prazer em
adentrar no desconhecido. Você ficaria totalmente entediada se não
entrasse lá. Você não faria um bom trabalho de campo.
Certo, o próximo. Vamos para o Laughing Bear (versão em inglês de nome
indígena que, em português, seria Urso que Ri).
LINDA: Ah, claro.
ADAMUS: Mudei o seu nome [de “Standing Bear” (Urso em Pé)]. Espero que não
se importe. Sorria, colega.
Então, Laughing Bear, diga um desafio do despertar, com base em sua
experiência pessoal?
LAUGHING BEAR: Lidar com a energia da Kundalini.
ADAMUS: Sei.
LAUGHING BEAR: A intensidade, entende, em toda a coluna.
ADAMUS: O que é a Kundalini?
LAUGHING BEAR: Bem, é aquele fluxo de energia de todos os meus chacras que
vem baixo pra cima.
ADAMUS: O que é um chacra?
LAUGHING BEAR: Todos os centros do meu... vibram na hora daquele “Ah-ha” e
tenho que lidar com essa energia.
ADAMUS: O que aconteceu... e estou brincando com você um pouco aqui, mas
energia é energia. Consciência é consciência. Não vamos começar a dissecar
tudo isso em Kundalini e serpentes espiraladas – algo um tanto erótico – e
chacras. Vocês segmentam o corpo em diversos chacras. Vocês são um único
chacra. Vocês são um Corpo de Consciência.
Então, sim, você tem o desafio de lidar com essa tremenda quantidade de
energia. Como você lida com ela?
LAUGHING BEAR: Em parte, é agradável e, em parte, desagradável.
ADAMUS: Como você lida... o que você faz? Fica sentado e se deixa levar
pela correnteza?
LAUGHING BEAR: Bem, às vezes, sim. Outras vezes, é intenso. É muito
intenso.
ADAMUS: Muito intenso. E você coloca o pé no freio tentando reduzir a
velocidade?
LAUGHING BEAR: Não, eu deixo que flua através de mim.
ADAMUS: Você coloca o pé no acelerador?
LAUGHING BEAR: De preferência, não.
ADAMUS: De preferência, não. [Rindo] Então, você não acelera nem freia.
LAUGHING BEAR: Não...
ADAMUS: Você simplesmente vai...
LAUGHING BEAR: Vou com o fluxo.
ADAMUS: Vai com o fluxo. E, bem, isso leva a uma pergunta. De quem é o
fluxo?
LAUGHING BEAR: É meu fluxo.
ADAMUS: Sim, parece uma boa resposta, mas não é verdadeira, porque, de
fato, bem... você segue o fluxo das pessoas que estão à sua volta. Você
segue o fluxo da consciência de massa. Você segue o fluxo dos aspectos que
estão simplesmente desnorteados, fazendo uma grande festa ao seu redor
enquanto você vai com o fluxo. Quem é que manda?
LAUGHING BEAR: Eu mando.
ADAMUS: Ficando em serviço da soberania.
LAUGHING BEAR: Isso.
ADAMUS: Isso. Você é quem manda.
LAUGHING BEAR: Eu é que mando.
ADAMUS: É tudo um meio de dizer que... e obrigado. Obrigado. É tudo um
meio de dizer que sim, há uma tremenda quantidade de energia fluindo, de
consciência se expandindo muito rapidamente. E, quanto mais rápido se
expande a consciência, mais energia de suporte é necessária. Então,
algumas vezes, você fica sobrecarregado, mas não consegue parar, respiram
fundo e dizer: “Uau! Eu sei que estou criando isso, em todos os níveis, e
sei que estou buscando desesperadamente passar por isso nesta existência.
Mas, sabe como é, de vez em quando este humano, Laughing Bear, precisa
parar e rir. Não preciso passar pela intensidade.”
Daí, costuma ser como pular num carro esporte, pegar uma rodovia de Los
Angeles, tirar as mãos no volante, os pés do freio e do acelerador e
seguir o fluxo. O que vai acontecer? Sim, vocês podem imaginar. Vocês
podem imaginar.
Então, é um ponto muito interessante para aqueles que estão começando a
despertar. Vocês não vão manipular, a partir de seus aspectos, de sua
porção humana... vocês não vão manipular o despertar, mas vocês podem
pedir tempo sempre que sentirem necessidade. Vocês também podem pedir que
isso se acelere, e é um cogerenciamento entre cada parte de si – o
espírito, o humano, o corpo. O corpo... às vezes, esse despertar causa
danos no corpo. Em parte, porque, no nível do DNA e no nível anterior ao
DNA, existe uma inundação de esclarecimento acontecendo, de energias
entrando, tudo se combinando como uma preparação para que a Nova Energia
chegue. Vocês são reconfigurados. Vocês se permitem serem reconfigurados e
recriados. Isso é muito desafiador para o corpo físico.
Assim, claro, (3) “lidar com a energia e a consciência”. Sem
pressa. Sem nenhuma afobação. Na verdade, é interessante observar que cada
um de vocês é absolutamente soberano e individual, mas ainda assim há uma
conexão comum interligando outros Shaumbra ao redor do mundo. Uma conexão
comum a vocês [olhando para a câmera], e... quero que eles se sintam
bem-vindos. É como se... não é como se fosse um aglomerado, mas vocês
todos se movem, de certa forma, juntos – independentes, mas, de certa
forma, juntos. Não existem acordos formais e, sim, vocês podem romper com
o grupo quando quiserem. Mas há um certo conforto em acompanhar o grupo,
porque vocês costumavam estudar juntos, iam juntos às Escolas de Mistério
no passado e se juntaram novamente nesta existência. Então, vocês meio que
se movem juntos. E compartilham, como estamos fazendo agora, sabedoria e
insights.
Então, vamos para Lisa lá atrás. Ah, ela estava tão... ela sabia.
LISA: A pergunta é?
ADAMUS: A pergunta é, de sua experiência pessoal, qual o desafio de passar
pelo despertar?
LISA: Não poder voltar.
ADAMUS: Não poder voltar. Por que não?
LISA: Uma vez que você entra na experiência de se permitir... de permitir
que sua alma siga em frente, não dá mais pra voltar e ficar com o resto
das pessoas, fazendo coisas mundanas como tomar decisões de trabalho; isso
não funciona mais.
ADAMUS: Com certeza. Ótima observação. Em teoria, vocês conseguem. Vocês
podem criar a ilusão de que estão voltando, mas depois vão ter que se
medicar. [Risadas] Sério! Tomar drogas legais, ilegais, engarrafadas ou
fumáveis, mas vão ter realmente que se empenhar bastante pra mergulhar lá
embaixo de novo. Não que isso represente um fardo nas costas de alguém,
mas é difícil. Uma vez que o processo tem início, é muito difícil voltar.
E algumas partes de vocês têm... têm uma vontade absoluta de voltar. “Por
que fui fazer isso? O que eu estava pensando?” Mas, então, na verdade, uma
coisa linda acontece.
Vocês começam a perceber que as coisas que vocês possivelmente tenham
atacado ou rejeitado antes – seus familiares, seu trabalho, a natureza
mundana da existência humana, dor e sofrimento, programas estúpidos de TV
– guardam um certo conforto, e parte de vocês quer voltar a ter esse
conforto. Mas também deve ser um conforto saber que existe este grupo
incrível de pessoas – os Shaumbra – com quem vocês podem compartilhar suas
lágrimas e suas risadas quando quiserem e que também lhes dão espaço e
privacidade quando assim vocês desejarem.
Excelente, e essa resposta merece um prêmio. Obrigado.
LINDA: Certo... pegue um. Isso.
ADAMUS: Então, a pergunta novamente – pra que não tenham que me perguntar
– a pergunta é: com base na experiência pessoal, qual o desafio do
despertar, John Kuderka?
LINDA: Ah, meu Deus! Câmera no John! Uau! Como isso é legal?!
ADAMUS: Que legal!
JOHN: Não muito. [Risadas e alguns aplausos]
ADAMUS: Caro John, você parece um tanto desafiado.
JOHN: Bem, não é pra ser um desafio?
ADAMUS: Com certeza!
JOHN: Bem, então, é. Qual foi a pergunta? [Risadas]
ADAMUS: Acho que vou pichá-la na parede. A partir de sua experiência
pessoal, por favor, compartilhe com a gente um desafio do despertar,
presumindo que agora bilhões, ou talvez algumas centenas de pessoas venham
a ler isso em algum momento.
[Pausa enquanto John pensa.]
LINDA: [sussurrando] Você consegue.
JOHN: Bem, é uma boa pergunta. Talvez simplesmente estar consciente do
processo.
ADAMUS: Estar consciente do processo. Você está dizendo que o desafio é
não estar consciente? Ou o desafio é conhecer o processo?
JOHN: Isso! [Risadas]
ADAMUS: Ambos! [Risadas] Tudo bem, talvez você leve dois prêmios de Adamus,
mas vou colocar (4) “o processo” [escrevendo] e é o desafio de não
compreender realmente... colocando palavras em sua boca... de não saber o
que o espera adiante na estrada.
JOHN: Parece bom.
ADAMUS: [escrevendo] “A estrada” e... (“não conhecê-la”). E,
então, diremos também que, intuitivamente, como vocês devem concordar,
intuitivamente, vocês meio que sabem o que está na estrada à sua
frente e isso pode ser assustador. E então... ótimo. Você leva um prêmio.
[Adamus escreve.] “A estrada” e... (“conhecê-la intuitivamente”).
Excelente.
LINDA: Ah, não é que você é especial?
ADAMUS: Certo, e vamos chegar aqui na frente com a Gail, só pra mantê-la
se movimentando. Então, Gail, de acordo com a pergunta, que presumo que
agora já esteja gravada e incutida em você...
GAIL: Saudações.
ADAMUS: Bom ver você.
GAIL: Bom ver você, querido. Permanecer presente no Agora.
ADAMUS: (5) “Permanecer presente no Agora”.
GAIL: Com tudo acontecendo, aprendendo a usar o que escolhemos usar...
ADAMUS: Sim.
GAIL: ... e não sabemos como funciona, permanecer aqui no Agora. Não
retornar ao passado, não prever o futuro, o que causa medo... pode causar
medo.
ADAMUS: Excelente. Excelente, porque isso é um desafio. Há uma
tendência... quando vocês começam esse processo, vocês – todos vocês – se
desprendem do passado. Vocês começam a liberar, como Tobias falou várias
vezes. Vocês começar a deixar ir. Vocês são agora como um balão de ar
quente, livre para explorar, viajar, expandir. Mas, ao fazer isso, é muito
fácil deixar o momento do Agora, particularmente quando vocês percebem
que, antes de tudo, vocês provavelmente têm ficado aí muito tempo. Vocês
não estão familiarizados com o momento do Agora. Outra coisa, o momento do
Agora requer um alto grau de consciência. Vocês se tornam automaticamente
conscientes quando estão no momento do Agora, e, às vezes – na maioria das
vezes –, os humanos não querem mesmo estar conscientes. Eles querem muitas
outras coisas, mas a consciência é, às vezes, avassaladora, é algo bem
difícil de se lidar. Então, sim, essa resposta é boa.
GAIL: Eu tenho a sensação de que, já que a maioria de nós, talvez todos
nós aqui nesta sala, escolheu nascer no tempo da Velha Energia...
ADAMUS: Sim.
GAIL: ... para integrar, sair dessa configuração e sermos reconfigurados...
ADAMUS: Sim.
GAIL: ... naturalmente, ao mesmo tempo...
ADAMUS: Sim.
GAIL: ... isso se torna ainda mais desafiador.
ADAMUS: Ah, muito mais desafiador. Muito mais desafiador,
particularmente considerando a pequena diferença entre as épocas em que
vocês todos vieram. Dos 20 aos 80, a diferença é muito pequena, e vocês
nasceram numa consciência muito Velha Energia. Uma consciência que
perguntava muito se a Terra continuaria existindo. Será que os humanos se
destruiriam com armas nucleares? Quase. Vocês chegaram bem perto de um
incidente como esse. Ou será que algo como a virada do milênio
desencadearia certas coisas? Foram muitas as questões, e vir naquela época
para cá, a fim de começar a construir as bases da nova consciência, da
consciência verdadeiramente nova e, depois, passar por tudo isso num nível
muito pessoal é muitíssimo desafiador e pode afastá-los do Agora.
Então, vou perguntar a você, de sua perspectiva, a maioria das pessoas –
não os Shaumbra, mas a maioria das pessoas – vive no passado ou no futuro?
GAIL: Em ambos, e esse é meu principal desafio...
ADAMUS: Me dê uma porcentagem.
GAIL: ... mas você já abordou isso no gerenciamento de energia. Numa
porcentagem... pelo menos 95%.
ADAMUS: No futuro.
GAIL: Em ambos.
ADAMUS: Em ambos, eu sei, mas quantos por cento delas está no passado?
Quantos por cento está no futuro? E, talvez, quantas estão no Agora?
GAIL: Certo. Eu diria que 45% está no passado, 45% no futuro e cerca de
0,005%, em algum momento, está no Agora.
ADAMUS: [rindo] Sim, é indefinido!
GAIL: Será que nós dois estamos falando a mesma língua!?
ADAMUS: Estamos chegando lá.
GAIL: Tudo bem.
ADAMUS: Pessoalmente, eu diria que cerca de 70% do tempo é gasto no
passado. Cerca de... ah, no máximo, 5% é gasto no Agora. O restante está
ponderando sobre o futuro. E o futuro é muito diferente do passado.
Tratarei disso depois. Mas, ótimo, obrigado.
GAIL: Por nada. Obrigada.
ADAMUS: Certo.
LINDA: Ganha prêmio?
ADAMUS: Sim, com certeza. Com certeza.
LINDA: Você não pode olhar! Tem que ser na sorte. Obrigada. Isso.
ADAMUS: Obrigado. É como pegar brinde no saco de biscoito.
LINDA: É divertido.
ADAMUS: Vamos para Joe Engel.
LINDA: Com todo prazer. Onde está Joe Engel?
ADAMUS: Ei... câmera... por aqui.
LINDA: Ah, lá vamos nós. Não, ele não está sendo focado. Aqui está o
senhor.
JOE: Eu diria fazer escolhas, para mim, pessoalmente, ou aceitar, talvez,
as consequencias das coisas que eu achava que eram um empecilho no
passado.
ADAMUS: Então, você está dizendo que fazer escolhas seria um desafio?
JOE: Sim, talvez pra mim.
ADAMUS: É, bem, boa resposta. [Adamus escreve (6) “fazer escolhas”.]
Se você não está fazendo escolhas, o que você está fazendo?
JOE: Enlouquecendo.
ADAMUS: Enlouquecendo, é. Vou perguntar uma coisa: por que você não iria
querer fazer escolhas?
JOE: Por medo de falhar ou medo de seguir adiante.
ADAMUS: Medo de fazer uma escolha ruim, talvez?
JOE: Isso.
ADAMUS: A escolha errada? Muito da velha consciência está associado a bom
e ruim, certo e errado, e como o mundo vê suas escolhas. Você recebeu
crítica, como todos, por suas escolhas, seja dos pais, dos professores,
seja de outras pessoas. Então, sim, é uma boa resposta. Mas você está
fazendo escolhas agora?
JOE: Eu faço trabalhos artísticos ocasionalmente.
ADAMUS: Tudo bem, mas você está fazendo escolhas? Trabalho artístico é
algo maravilhoso, mas e quanto à escolha? Sinto que você está tentando
escapar da minha pergunta.
JOE: De maneira ampla, provavelmente, não estou fazendo escolhas em termos
de...
ADAMUS: Obrigado pela honestidade. Você recebe um prêmio só por isso. Não
pela resposta, mas pela honestidade.
Você está certo. Ainda há uma relutância em fazer escolhas e ainda há a
tendência de simplesmente deixar que as coisas aconteçam. Seguir o fluxo.
Ver o que acontece amanhã. Bem, ainda digo mais. A consciência, de certo
modo, é como o tempo. É muito previsível para a maioria das pessoas,
porque sempre se pode prever que o tempo amanhã será como o tempo hoje.
Então, sua vida amanhã será, provavelmente, como ela é hoje. Até que surja
uma tempestade, o que acontece, aproximadamente, a cada três ou quatro
dias – se tirarmos a média. Então, de repente, surge uma tempestade e todo
mundo fica apavorado com o tempo – acontece de modo semelhante com a
consciência.
Sem fazer escolhas, você simplesmente passa de um dia para o outro. Um dia
igual ao outro, até que bata a tempestade. Daí, você enlouquece: “Por que
essas coisas ruins estão acontecendo na minha vida? [Uma pessoa ri.] É, só
nós dois rimos. O que tem de errado com eles hoje? [Falando da plateia]
Então, vem a tempestade. Com ela, um monte de drama. Bem, em parte, a
tempestade aparece porque você está completamente entediado com sua vida
diária comum. Em algum nível, dentro de você, você sabe que assumiu o
compromisso de estar aqui por uma razão, fazer alguma coisa. Sendo assim,
você recebe esse empurrão – esse empurrão pelas costas – que diz: “Simplesmente,
faça alguma coisa.” Pode-se até dizer que esse empurrão é a vontade
divina chutando sua bunda humana. É, bom... [Ninguém riu.] Pensei que
tinha sido engraçado. [Algumas risadas]
Então, sim, obrigado. Obrigado.
JOE: Obrigado você.
ADAMUS: Mais uma pergunta. Você vai começar a escolher?
JOE: Vou, eu escolho a vontade divina.
ADAMUS: Tá, mas estou dizendo escolher. É. Sua vontade divina é
que está escolhendo você, por falar nisso. Não é você que está escolhendo
ela. Não se engane aí. [Adamus ri.]
JOE: Sim, sim.
ADAMUS: Mas estou falando das coisas em sua vida. Estou falando de...
posso compartilhar um pouco do que costumamos conversar?
JOE: Sim, claro.
ADAMUS: Mesmo?
JOE: Sim.
ADAMUS: Com todos?
JOE: Vá em frente. Já tô aqui.
ADAMUS: E com o mundo?
JOE: Por que não?!
ADAMUS: Então, uma das coisas sobre as quais conversamos, do nosso jeito
próprio e interessante, são as frustrações que você tem por não estar
fazendo nada, por não estar realizando coisa alguma. Respire fundo. Você
tem aspirações extremamente altas. É por isso que você veio alto desse
jeito. Grandes aspirações. Metas fenomenais. Talvez um pouco altas demais,
o que faz com que você não ache que possa transpor esse obstáculo, não
ache que possa realizar as coisas.
Assim, de certa forma... isso acontece com todos vocês... de certa forma,
você estabelece um marco tão alto que, de vez em quando, não consegue
vê-lo. Às vezes, não há como sua mente humana entender de que maneira
alcançar esse marco, de modo que você desiste e se dá por vencido. “Não
consigo.” É quase mais fácil dizer: “Olha só, estou... tenho ideias
maravilhosas, mas é a sociedade, é o meu carma ou seja lá o que for que
está me reprimindo, me segurando.” E, daí, você fica sem realizar nada,
sem fazer escolhas.
Se começasse a fazer escolhas, então, você ficaria consciente do que
realmente veio fazer aqui. E não estou falando de fazer coisas como ter um
emprego como grande executivo ou ser um excelente cantor – e olha que você
vai ter a oportunidade de fazer isso daqui a pouco – nem escrever o melhor
de todos os romances. Veja bem, muitos Shaumbra são escritores
maravilhosos, mas eles estão procurando o peixe grande. Procurando a
baleia. Só vão escrever um livro se acharem que ele fará as pessoas
ficarem abaladas, caírem de joelhos, intimidadas pelas palavras que
escreveram. E, se não puder ser assim, simplesmente não escreverão um
livro – nem farão o que quer que seja.
Você tem insights brilhantes sobre as atividades da energia. Você
entende os ciclos e os fluxos de energia, porque você estudou a energia,
você tem paixão por ela e você tem, ah, o que chamam de consciência do
terceiro olho com relação à energia. Você entende como ela se move e flui,
mas não está fazendo nada com ela, exceto ficar de mau humor, às vezes.
Você disse que eu podia... Sinto muito, Kerri, eu disse mesmo isso?
KERRI: Não fui eu!
ADAMUS: Mas realmente pedi permissão a ele pra ser aberto. Então, você
fica de mau humor. Por quê, Sr. Irritado?
JOE: Porque estou na posição intermediária. Falta o pulo do gato...
ADAMUS: Não. Sua energia está constipada, está entupida [risadas], e assim
qualquer um tem um dia ruim.
JOE: Com certeza.
ADAMUS: É.
JOE: É verdade.
ADAMUS: Você tem uma energia linda. Uma energia linda, mas ela está presa
e se tornou muito mental. Sabe o que você está tentando fazer? Você é bem
parecido comigo, sim, porque está tentando sair da prisão mentalmente.
Está tentando criar na mente uma forma de sair daí. Não vai acontecer, e
eu lhe digo que... estou falando com você de novo e agora está em vídeo,
além de ter cem mil pessoas assistindo neste momento. Provavelmente não,
mas pode ter.
Bom, então, a energia fica reprimida e eis você, Mister... não,
Mestre Entendido em Energia que Flui compreendendo como tudo isso
funciona, não a matemática nem mesmo a geometria sagrada, embora sejam
interessantes, mas a natureza intuitiva do fluxo de energia. É que você
entende o fluxo de energia como um engenheiro de fluidos entende o
movimento da água, dos rios e de outros líquidos. Sim. Mas está tudo
reprimido.
E, daí, o que você faz? Você passa cada dia esperando que o próximo seja
diferente. E não é. É como o tempo. Ele será o mesmo amanhã. Até que a
tempestade chegue e, então, de fato, isso será talvez a maior empolgação
da sua vida – as tempestades. Então, no subconsciente, você cria essas
tempestades para tirá-lo dessa sua m… de zona de conforto. [Risadas] Mas
obrigado por me deixar falar tão abertamente sobre isso.
JOE: E obrigado por todo o insight.
ADAMUS: Eu já falei sobre isso antes com você. Finalmente... outros estão
ouvindo.
JOE: Sempre achei que eu estava muito zangado com...
ADAMUS: Você está.
JOE: ... com você e...
ADAMUS: Você está.
JOE: ... ou que eu simplesmente não escuto.
ADAMUS: Ambos! Você não escuta e, então, fica zangado. Se você escutasse,
não ficaria. Então, você tem um tremendo insight, mas não faz
escolhas – você mesmo confessou – e, daí, fica reprimido e é como se você
quisesse gritar. Alguns dias, você nem mesmo sabe se quer estar aqui, se
quer ou não. Você... aaahhh... você não aceita o amor das pessoas que
estão tentando se aproximar, incluindo o pequeno [mencionando o filho],
incluindo a pessoa amada [sinaliza a Kerri], incluindo todos aqui. Você
colocou essa barreira e não está aceitando, porque, bem, me diga você. Por
quê? Existem pessoas lá fora que querem desesperadamente amar você. Por
que você não está deixando?
JOE: Acho que talvez eu tenha medo de... se eu deixá-las se aproximar
muito, tenho medo de como me veem ou de verem como minha vida é.
ADAMUS: Ahã. Ahã. Na verdade, eu diria de maneira um pouco diferente. Você
tem medo que elas o vejam como você se vê. Mas elas não o veem assim. Elas
não procuram defeitos, arranhões, manchas e essas coisas ruins. Não é a
agenda delas. Talvez seja a sua – uma autoavaliação excessivamente
crítica. Elas só querem amá-lo. Então, talvez, apenas talvez, você aprenda
uma lição com as pessoas que querem amá-lo, dê uma olhada na compaixão que
elas têm e veja se você pode ser assim consigo mesmo. Então, nós não o
chamaremos mais de Sr. Irritado, mas, sim, de Sr. Fantástico. Obrigado.
[Aplausos da plateia]
JOE: Obrigado.
LINDA: Quem é a próxima vítima?
ADAMUS: Não tem nenhuma vítima. Ah, ah, ha ha ha. Se você pensa que isso
aqui é um ato aleatório pra causar embaraço, não é. Não, não, não, não. O
que acontece aqui são escolhas. Agora, quem está fazendo uma escolha? Quem
está escolhendo? Sart.
Sart, você tem uma sabedoria inacreditável a ser compartilhada com o
grupo. Com base em sua experiência pessoal, quais os desafios do
despertar?
SART: Permanecer com a coisa.
ADAMUS: Permanecer com a coisa. Ajude-me a entender o que você quer dizer
com isso.
SART: Permanecer com a coisa, em vez de deixar que um trabalho ou uma
atividade afete essa condição, ou outra pessoa na sua vida...
ADAMUS: Por que você não iria querer permanecer com a coisa?
SART: Porque do outro jeito é confortável.
ADAMUS: Interessante. Ótimo, excelente. Excelente. Bom, então, o que
aconteceria se você não permanecesse com a coisa?
SART: Daí, eu ficaria irritado. [Muitas risadas e aplausos de Adamus e da
plateia, por causa da referência ao Joe, o Sr. Irritado.]
ADAMUS: Bem, o sofrimento adora companhia, não é mesmo?!
SART: É, sim.
ADAMUS: Certo, permanecer com a coisa. Poderia imaginar o seguinte? Isso
vale pra todos. Você disse “permanecer com a coisa”, eu escrevi (7) “persistência”.
Imagine um instante que você é que desiste, você é que não procura
permanecer com a coisa. O que aconteceria se permanecesse?
SART: Eu curtiria mais a vida.
ADAMUS: [rindo] Essa parece, então, uma recomendação e tanto, né?
SART: É, parece.
ADAMUS: É.
SART: E espero conseguir segui-la em breve.
ADAMUS: Certo. Então... ajude-me a entender, porque estamos escrevendo um
livro aqui e tentando levar clareza a todos os nossos leitores... Então, o
que quer dizer permanecer com a coisa? O que você faria para permanecer
com a coisa?
SART: Saber que você é Deus e é você que cria todas as coisas.
ADAMUS: OK, com ações na vida.
SART: Sim. Com ações todos os dias, todos as...
ADAMUS: Mas o que você pode fazer no dia, na semana ou no mês pra
permanecer com a coisa? Se forçar a vir a estes encontros?
SART: Não. Acho até que eu poderia ir a mais encontros. Eu...
ADAMUS: Ler livros? Estudar as escrituras?
SART: É, bem, de fato, eu desisti depois de um tempo...
ADAMUS: Então, você não permaneceu com essa coisa?
SART: É, não permaneci. Eu deixo as coisas afetarem a minha vida. Quando
consigo um trabalho, vou pra esse trabalho muito zangado e insatisfeito.
ADAMUS: Certo.
SART: Porque, certas vezes, no meu emprego, deixo as coisas me afetarem e
não consigo ficar, seja lá como se diga, comigo mesmo.
ADAMUS: Na sua vida espiritual.
SART: Isso, na minha vida espiritual.
ADAMUS: Sim. É terrível como essas coisas se interpõem no caminho.
SART: É.
ADAMUS: Droga! Se não fossem todas as atividades humanas, provavelmente,
você seria realmente uma pessoa espiritual. [Risadas]
SART: É. Se eu parasse de comprar carros...
ADAMUS: É. Então, novamente, imagine uma coisa comigo: se você não se
importava em permanecer com a coisa, se...
SART: A coisa não me importava.
ADAMUS: Se a coisa não importa, quem sabe, talvez seja para ter uma
profunda confiança em si mesmo, no processo – em vez de uma determinação
humana ou mesmo a teimosia de achar que precisa fazer certas coisas – e
talvez seja para deixar pra lá e entender que nada pode ficar no caminho.
Nada. É natural. É um processo natural do despertar e, no final das
contas, todos passam por isso. Cada ser passará por isso. Você só fica um
pouco desorientado por estar passando primeiro, ou antes da hora.
Mas é um fenômeno interessante algumas pessoas acharem que isto seja uma
disciplina, um estudo, um ritual ou uma prática. A maioria de vocês entrou
nisto dessa maneira – buscando ou desejando ainda uma outra estrutura. Num
certo nível, rejeitando a estrutura, mas, noutro, sentindo que é
importante ter alguma estrutura porque, então, bem, não precisam confiar
em si, afinal, existe uma estrutura. Mas o que acontece se você
simplesmente deixar pra lá, parar de trabalhar em cima disso, aceitar que
seu emprego é espiritual, mesmo as distrações e, na verdade,
converter essa energia ou consciência no posicionamento de que tudo é
espiritual? E, de fato, em última análise, não existe nada espiritual.
Espiritualidade é uma palavra um pouco deteriorada, na minha humilde
opinião.
SART: Eu sabia.
ADAMUS: Ela é. É, sim. Então, me desculpe por tomar sua vez de falar.
SART: Não, tudo bem. Estou pronto pra grande mudança, eu acho, pra deixar
pra lá. Liberar.
ADAMUS: Ooh-oh. Ooh-oh. [Adamus ri.]
SART: É.
ADAMUS: São as famosas palavras dos “finalmentes”.
SART: Os “finalmentes”.
ADAMUS: Isso. Ótimo, ótimo. E que tipo de mudança?
SART: Ah, acho que, como você disse, aceitar...
ADAMUS: O quanto ela é grande?
SART: ... que não importa.
ADAMUS: O quanto ela é grande?
SART: Não sei. Não tenho feito grandes coisas aqui por um bom tempo.
ADAMUS: Tudo bem, trabalharemos nisso depois.
SART: É.
ADAMUS: Antes de encerrarmos nossa sessão, que pode se estender. [Adamus
dá uma risadinha.]
SART: Tenho todo o tempo do mundo.
ADAMUS: Então, tudo bem. Obrigado e um prêmio pra você.
SART: Obrigado.
ADAMUS: Um prêmio, é claro. E, querida Linda, você não precisa ir muito
longe, porque o microfone vai logo aí pra trás, pra Bonnie.
BONNIE: Acho que pra mim é manter o equilíbrio. Eu fico desequilibrada
facilmente.
ADAMUS: Ah, gostei dessa. [Ele escreve.] (8) “Manter o equilíbrio”.
Então, o que acontece, cara Bonnie, que a tira do equilíbrio?
BONNIE: Bem, as coisas não serem mais as mesmas. As coisas mudam e eu não
sei como reagir.
ADAMUS: Quando você diz que as coisas não são as mesmas... que coisas?
Você? O mundo? Eu?
BONNIE: Eu. Estou falando de mim, porque sou eu que perco o equilíbrio.
ADAMUS: Sei.
BONNIE: E fico assustada quando saio do equilíbrio. É como se eu não
pudesse nem andar sem perceber como isso é diferente agora.
ADAMUS: Sei. E o que é equilíbrio?
BONNIE: Não sei. Sentir-se confortável entre coisas que não são tão boas e
coisas que são realmente boas e ficar no meio.
ADAMUS: Você não acha que esse equilíbrio é sempre usado como uma palavra
ou um argumento para se ter tudo em ordem?
BONNIE: Controle, sim.
ADAMUS: Eu não disse controle. Você disse controle, mas está absolutamente
certa. Controle. Manter as coisas em ordem... a zona pessoal extrema de
conforto, mas também a expectativa de que a droga do resto do mundo também
esteja em ordem, e não está! Não está!
É um caos aí fora. Mas, na verdade, Bonnie, mergulhar no caos é uma coisa
impressionante, e você teve algumas experiências nesse sentido. Não existe
realmente caos; existe apenas uma movimentação muito grande de energia,
existe uma consciência equivocada ou que não é percebida e existem amigos
como Joe, que realmente entendem o que acontece, mas não fazem a escolha
de realizar algo com isso. Mas não existe caos. Isso é que é
impressionante.
Como gosto de frisar toda hora, o mundo, o universo, a criação estão em
perfeita ordem. O que acontece é que você simplesmente não entende bem
como é essa ordem. Então, fica aquela frustração interna por não
saber totalmente como essa ordem é arranjada e quem faz esse arranjo, pra
começar. E, nesta existência, você não vai chegar a entender isso com a
mente, embora possa sentir. Mas você tem que se permitir sentir o caos.
Eu perguntei o que era equilíbrio. Minha resposta: é o caos absoluto.
Parece ser contraditório, mas o verdadeiro equilíbrio nos níveis
essenciais da criação é o caos. É caos para a percepção humana, mas está,
na verdade, em perfeita ordem; não na ordem da matemática, não na ordem da
natureza ou da ciência e, definitivamente, não na ordem de Deus. Está em
um estado de perfeição revelada.
Agora, é uma contradição em termos humanos, porque, teoricamente, a
perfeição não precisa de mudança. É perfeita. Mas, apesar de perfeita,
toda a criação está em constante evolução. Então, seria contraditório,
pois parece o caos, mas não é, porque a verdadeira perfeição e o
verdadeiro equilíbrio querem continuar a ter experiências com essa
perfeição e os potenciais aí incluídos. E vamos tratar disso ainda hoje,
talvez já de noite. Vamos falar de potenciais. Sendo assim, obrigado.
BONNIE: Obrigada.
ADAMUS: Mergulhe no caos. O caos tem chamado por você. O caos já convidou
você pra jantar algumas vezes, e você ficou gritando e esperneando. Mas é
uma coisa incrível.
BONNIE: Obrigada.
ADAMUS: Obrigado. E, quando entrar no caos, entenda que ele realmente não
é caótico.
BONNIE: Que bom.
LINDA: Ganha prêmio?
ADAMUS: Ah, com certeza.
LINDA: Só um, Bonnie. [Risadas]
ADAMUS: Então, agora, vamos ver quem escolhe ser chamado. Vocês escolhem
se querem que a Linda leve o microfone. Estão levantando as mãos.
MULHER SHAUMBRA: Meu desafio tem sido o aumento de clareza, que leva
coisas como integridade, esclarecimento, para um patamar inteiramente
diferente, e exige ação, o que tem sido um desafio.
ADAMUS: Aumento de clareza. Posso usar minhas próprias palavras aqui, para
o livro? Tomada de consciência.
MULHER SHAUMBRA: Tudo bem.
ADAMUS: [escrevendo] (9) “Mais consciência”, “mais clareza”.
E, agora, muitos Shaumbra não estão tendo mais clareza. Eles quase que
sentem uma falta de clareza. Mas você está dizendo que está tendo
mais clareza, mais consciência.
MULHER SHAUMBRA: Sim, e isso está afetando a minha vida porque eu achava
que as coisas estavam bem, que eu estava fazendo direito, mas, com essa
clareza, de repente, percebi que eu estava mentindo pra mim mesma.
ADAMUS: Ah! O que está por trás disso? O que está por trás, e esse é um
grande desafio, tem a ver com o gerenciamento de energia de que falamos e
com fazer escolhas. Está tudo ligado. E tem a ver com não conseguir
voltar. Você começa a se tornar mais consciente e, então, percebe os
primeiros estágios, percebe o que se chamaria de todas as falhas e todas
as mentiras que foram contadas. E você olha para o lado escuro das
experiências que teve e há um desejo de ficar menos consciente.
MULHER SHAUMBRA: Isso.
ADAMUS: Por outro lado... vamos falar sobre o outro lado – a falta de
consciência. Muitos Shaumbra realmente desejam tomar consciência, então,
vou colocar isso aqui como um subitem. [Ele escreve “falta de
consciência”.] Pra você ter consciência, o que você faz? Como você
toma consciência? Existe um remédio a base de ervas no mercado pra se
tomar consciência?
MULHER SHAUMBRA: [Ela ri.] Acho que, na verdade, a maior mudança veio
quando participei do Workshop Interdimensional e permaneci no aqui
e agora e expandi mais para tudo que sou.
ADAMUS: Então, você fez uma escolha pra ficar mais consciente e, agora,
está dizendo que é um desafio?
MULHER SHAUMBRA: Sim, é.
ADAMUS: É, sim.
MULHER SHAUMBRA: Eu não voltaria por nada, mas é um desafio...
ADAMUS: É um desafio.
MULHER SHAUMBRA: ... ter que retrabalhar os relacionamentos na minha vida
e...
ADAMUS: Sim. E será que tem alguma coisa que você poderia compartilhar com
os futuros leitores potenciais sobre como tomar mais consciência?
MULHER SHAUMBRA: É tipo sentar... pode soar meio estranho... sentar numa
cadeira muito confortável. Eu sinto como se estivesse sentada na beirada
da cadeira, evitando tomar consciência.
ADAMUS: E eu poderia voltar pra algumas outras respostas dadas aqui. Mais
consciência seria permanecer no momento do Agora. E fazer escolhas traz,
naturalmente, mais consciência.
MULHER SHAUMBRA: Isso.
ADAMUS: Mas, então, você não consegue voltar.
MULHER SHAUMBRA: Certo.
ADAMUS: Não consegue voltar. Ótimo. Obrigado. Obrigado.
MULHER SHAUMBRA: Por nada.
LINDA: Recebe um prêmio?
ADAMUS: Claro que sim.
LINDA: Pegue.
ADAMUS: Não existem respostas ruins, apenas respostas que eu critico. Sim,
Pete. Olá, Pete.
PETE: Obrigado.
ADAMUS: Você pagou os 25 dólares hoje?
PETE: Paguei.
ADAMUS: Seu dinheiro está valendo a pena?
PETE: Ah, de maneira inacreditável. Obrigado.
ADAMUS: É, que bom.
PETE: É. Acho que o que está acontecendo comigo é que passei a apreciar
mais a consciência que está crescendo em mim.
ADAMUS: Certo.
PETE: E o que eu descobri... o que está vindo para a consciência é que
existem dois aspectos.
ADAMUS: Certo.
PETE: Um aspecto carrega aquilo que foi ensinado... eu estava falando
sobre isso hoje... e que é o pecado original, que sou ruim e todo esse
negócio. E tem o outro aspecto que vive alegre, em paz e com gratidão. E
acho que, quanto mais sinto paz e gratidão, isso meio que se reflete e me
ajuda com o pecado original, por assim dizer, o eu.
ADAMUS: Tenho reparado uma coisa interessante. Os humanos... não
necessariamente os Shaumbra... mas os humanos adoram essa coisa de pecado
original. Se tiverem que escolher entre a consciência do pecado original e
a consciência da alegria, com mais frequencia, escolhem o pecado original.
PETE: Sim. E era uma mentira. É uma mentira.
ADAMUS: Sim, mas eles também gostam disso.
PETE: Ah, é! E é por isso que estou consciente agora sobre o quanto...
ADAMUS: Vejam, a igreja vende o pecado original, mas tem gente que compra.
PETE: É.
ADAMUS: E é por isso que esse é um relacionamento muito compatível.
PETE: Claro.
ADAMUS: Então, sim. Mas o desafio. Qual é o desafio?
PETE: Bem, o desafio é desistir desse pecado original, não cair nessa, e
reconhecê-lo na minha vida quando ele surgir.
ADAMUS: Certo.
PETE: E ser alegre, grato, e distribuir lembranças positivas para as
pessoas.
ADAMUS: Sim. Sim, então, é um desafio desistir da escuridão, da culpa,
de...?
PETE: Eu fui programado assim. Estou fisicamente conectado a essas
questões, tudo bem, mas tem o outro aspecto que não carrega o que me
ensinaram – e que é o da gratidão.
ADAMUS: Então, colocando nas minhas palavras, você está dirigindo numa
estrada, do lado direito tem um lindo rio serpejante margeado por belas
árvores e, do lado esquerdo, cinco prédios pegando fogo todos ao mesmo
tempo, e carros de bombeiro, ambulâncias e helicópteros. Pra onde você vai
olhar?
PETE: É, provavelmente, vou olhar primeiro para o fogo e as ambulâncias.
ADAMUS: Certo.
PETE: E, daí, vou dizer: “Não me parece bom. Isso não serve pra mim.”
ADAMUS: Exatamente.
PETE: E, então, vou pro outro lado, esse belo deserto, com montanhas e pôr
do sol.
ADAMUS: Por cerca de um milionésimo de segundo e, depois, você vai voltar
para as sirenes.
PETE: É, mas escolho o outro, que eu sei que é bom pra mim agora. Isso é
que é o bacana da coisa.
ADAMUS: É. Mas, falando em termos gerais, não de você, há uma tendência
para os humanos continuarem olhando para o fogo, para o drama. Existe um
fascínio mórbido com relação a isso. É excitante. Tem movimento. Estimula
os sentidos básicos humanos e é drama. E o lindo rio serpejante... depois.
“Depois”, eles dizem, e completam: “O fogo está acontecendo bem agora.”
PETE: É.
ADAMUS: Então, o desafio, resumido em poucas palavras, seria...?
PETE: Expressar a luz dentro de mim.
ADAMUS: Não é bem isso.
PETE: Não, tudo bem.
ADAMUS: Não. Não. Um desafio. Alguém está lendo este livro e diz: “Quais
são os desafios que esse incrível...”
PETE: É a responsabilidade. Assumir a responsabilidade por minha vida e
minhas escolhas.
ADAMUS: Plateia, uma forma melhor de dizer isso a partir de sua
experiência pessoal?
SHAUMBRA: Drama.
ADAMUS: Drama. Obrigado. Obrigado, sim. Então, é a atenção ao drama
versus... vou chamar de potenciais. [Ele escreve (10) “Drama x
Potenciais”.] Isso. Ótimo, excelente. Certo, só mais um. Isto é só a
parte do aquecimento para a nossa conversa, então, tenho que começar minha
palestra aqui.
LINDA: O aquecimento? Tudo bem.
ADAMUS: É. Bem aqui. Elizabeth. Posso sentir a paixão jorrando de você.
ELIZABETH: Sério?
ADAMUS: É.
ELIZABETH: Eu diria que o maior desafio pra mim é tirar o peso das
próprias costas e honrar até onde cheguei, em vez de ficar frustrada
porque não fiz isso nem aquilo. Sabe, apreciar quem eu sou a cada momento,
não importa o que eu faça, e deixar que essa seja a minha perfeição.
ADAMUS: Então, o desafio tem sido...
ELIZABETH: Isso, com certeza. A crítica em vez da aprovação.
ADAMUS: [escrevendo] ... (11) “duvidar de si”...
ELIZABETH: Amor? Aprovação?
ADAMUS: [continua escrevendo] ... “negar-se, criticar-se”.
ELIZABETH: É, tudo isso.
LINDA: Julgamento?
ELIZABETH: Sim, julgamento.
ADAMUS: Esse auto... Talvez possamos dizer [escrevendo] “merecimento”.
“Não mereço.”
ELIZABETH: Com certeza. Boa palavra.
ADAMUS: Se merecesse, em primeiro lugar, Deus estaria na sua porta todos
os dias com seu café da manhã; se tivesse o merecimento.
ELIZABETH: É.
ADAMUS: Tudo fluiria perfeitamente na sua vida, e todo mundo, com certeza,
amaria você e ficaria encantado com você.
ELIZABETH: Disse muito bem!
ADAMUS: Sim, sim.
LINDA: Isso não soou direito... Você está sendo sarcástico, certo?
ADAMUS: Estou!
ELIZABETH: Ah, está!
LINDA: Só quero ajudar aqueles que têm que traduzir as canalizações.
ELIZABETH: Ah, boa colocação.
ADAMUS: Entendo. Então, é todo esse lixo que vem de si mesmo e, ainda digo
mais, esse é, provavelmente, um dos maiores desafios. Essa questão meio
que volta para o item anterior, o drama, mas também é mais fácil olhar
para o seu lado escuro do que para o seu lado iluminado. Não se acredita,
necessariamente, que o lado iluminado seja mais atraente – não quero
diferenciar luz e escuridão, mas os que lerem vão pensar assim. As pessoas
são atraídas para olhar o lado escuro, para a avaliação – “Se eu fosse uma
pessoa melhor, eu seria mais espiritual e mais iluminada.” De jeito
nenhum.
Vocês precisam encontrar alguns Grandes Mestres Ascensos nas outras
esferas! Eram criminosos. Eram hereges. Não se submetiam às leis – de
ninguém. Falavam com Deus e de Deus de maneira profana. Mas eles eram os
rebeldes. Eles tinham que quebrar com aquilo sobre o qual vou falar daqui
a pouco – as fórmulas. Então, obrigado. Trouxe muito insight.
ELIZABETH: Obrigada.
ADAMUS: Então, vamos para mais uma pessoa.
LINDA: Certo.
ADAMUS: Mãos levantadas.
LINDA: Os corajosos. Você escolhe alguém?
ADAMUS: Não, vá em frente. Você escolhe.
LINDA: Tudo bem. Ah, isso ainda não. [Algumas risadas; Linda ia entregando
a sacola com os prêmios em vez de entregar o microfone.]
STEVE: Pego o prêmio primeiro?
LINDA: Não, você pega é o microfone primeiro. Desculpe.
STEVE: Confusão mental.
ADAMUS: Confusão mental. Sim. E essas duas palavras são, basicamente, a
mesma palavra. [Risadas] Então, vamos chamar apenas de [escrevendo] (12) “mental”.
Houve um tempo em que o que era mental não era confuso, mas isso foi há
muito tempo. Esse é um dos outros livros que eu adoraria que alguém
escrevesse, porque tenho outros em mente. Ir lá atrás e realmente
canalizar o passado e a crise atlante, a mudança da mente para Deus.
STEVE: Minha mente ia adorar saber tudo isso.
ADAMUS: Ia. Ia, sim. Mas, se você escrevesse o livro, teria que vir do seu
coração e, então, sua mente diria: “Você está inventando tudo isso.” Mas
será que está? Essa é a grande questão e esse é o dilema mental que
acontece. Um grande dilema. Grande.
Então, ótimo. Chegamos, exatamente, onde eu queria chegar – doze itens – e
é hora de decidir quem leva... ah, depois que você receber seu prêmio.
Quem leva a nota de quinhentos?
LINDA: Quinhentos o quê?
ADAMUS: Tenho aqui, no bolso de Cauldre... mas vamos decidir primeiro quem
leva a nota. E, pessoalmente, eu tenho a honra de dar a nota como prêmio
ao Joe, por sua honestidade. [Aprovação e aplausos da plateia] Uma nota
amassada de quinhentos “dólares” – da Hungria. (N. da T.: A moeda húngara
é o forinte.) Sim. [Risadas] E, se puder, segure a nota para a câmera, por
favor. Segure ela... não, venha pra cá, mais perto.
LINDA: [para Joe] A bolsinha de pescoço ficou ótima. [Linda se refere ao
prêmio que ele ganhou antes com a bolsinha; algumas têm uma alça mais
comprida e Joe pendurou a dele no pescoço.]
ADAMUS: E estão dizendo que a imagem da nota parece comigo. Se pudermos
projetá-la aqui no telão também. Continue segurando a nota para a câmera.
[A imagem aparece no telão e os Shaumbra dizem: “Ahh!”] Obrigado. Gaste-a
com sabedoria.
Obrigado. Assim... [Aplausos da plateia] E Linda estava preocupada que
fosse ficar falida.
Movimentando Energia
Então, vamos... humm, tanta coisa pra falar... mas vamos fazer um
intervalo pra movimentar a energia antes de entrarmos no assunto de hoje.
Vamos ter um pouco de música.
LINDA: Por favor.
ADAMUS: E vamos fazer um pouco de abertura de voz. Então, Hannibal, você
tem nove minutos.
HANNIBAL: [cantando] Nove minutos!
ADAMUS: Nove minutos!
HANNIBAL: Nove minutos. Tudo bem. Isso não é tempo nenhum. Vamos sentar
eretos e respirar fundo. Primeiro, vamos começar colocando as mãos no
rosto... e fazendo humming, projetando a boca pra frente. [A
plateia acompanha.] Hummmmmmmmmmm.
Bem alto. O mais alto que puderem. Hummmmmmmmmmm. Fazendo bico com a boca,
como um pássaro. Hummmmmmmmmmmmm. Conseguem sentir a vibração? Conseguem
sentir a vibração no alto da cabeça? [Ele coloca as mãos na cabeça.]
Hummmmmmmmmmm. Mais alto. Mais alto. Respirem mais fundo. Hummmmmmmmmmm.
Mãos aqui [nas bochechas] Ah-h-h-h-h-h-h-h-h-h-h-h!
I-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i!
I-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i! Como uma espiral. Mais alto, mais alto, mais
alto!
Vou demonstrar – i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i – e, daqui de baixo, subindo,
projetando a voz para o alto da cabeça. Usem a voz de cabeça, não deixem
vir pra baixo. Muitas pessoas ficam só na voz de peito. Nós vamos para a
voz de cabeça. Certo, encham bem o pulmão. I-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i!
Que tal? Vamos fazer de novo. Vamos fazer de novo; encham bem o pulmão.
I-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i! [crescendo e decrescendo, como se o som girasse pra
cima, depois pra baixo, em espiral]
Que tal Hah! Hah! Hah!? Vocês têm que abrir a boca. Abram a boca primeiro.
Boca bem aberta. Sem prender o som. Hah! Hah! Hah! Hah! Projetem o som.
Projetem. Hah! Hah! Bem rápido. Hah! Hah! Hah! Hah! Hah! Hah! Hah!
Levantem-se! De pé, de pé. Mãos na barriga, abram a boca primeiro,
espremam a boca e... olhem pra mim, vejam. Hah! Hah! Abram a boca
primeiro. Hah! Isso! Hah! Isso. Hah! Hah! Hah!
Vamos fazer o tom O. O-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o. Coloquem as mãos pra
cima. O-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o. Mais alto!
O-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o. O-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o.
I-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i. Boca espremida.
I-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i-i.
Vamos fazer E-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e. Vamos fazer o U-u-u-u-u-u-u-u-u.
Vamos fazer o O-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o. E o A. A-a-a-a-a-a-a-a-a-a-a-a-a...
Vou fazer vocês cantarem um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito.
Certo, aqui vamos nós. Um... Com vigor! Exagerem, exagerem, exagerem,
exagerem. Escandalosamente. Uma boa respirada e... U-m-m-m-m-m-m-m...
Se vocês começarem lá no alto, até onde vão? Comecem lá embaixo. Deem uma
boa respirada e aqui vamos nós: u-m-m-m-m-m...
Uma boa respirada, D-o-o-o-i-i-i-i-i-s-s-s-s-s...
T-r-r-ê-ê-ê-ê-ê-ê-ê-s-s-s... Q-u-a-a-a-t-t-t-r-r-r-o-o...
C-i-i-i-i-i-i-n-c-o-o... S-e-e-e-i-i-i-i-s-s-s... S-e-e-e-t-t-t-t-e-e-e-e.
Abram a boca!
Alguns não estão abrindo a boca. Dizem sete. [Ele faz com a boca quase
fechada.] SETE!! [Ele faz com a boca aberta e o som saindo bem alto.]
Sejam ousados, radicais. Vamos lá. S-e-e-e-t-t-t-t-e-e-e-e...
O-o-i-i-i-i-t-t-t-t-o-o-o. (N. da T.: Claro, os números foram cantados em
inglês, portanto, o som sairia diferente em português.)
Muito obrigado! [Aplausos da plateia] Obrigado. Podem se sentar agora. [Hannibal
dá uma risada exagerada e a plateia o imita.]
LINDA: Obrigada. Obrigada! Que voz é essa?! Uau.
A Zona do Despertar
ADAMUS: Queridos Shaumbra, no mês passado, falamos sobre a convergência ou
junção das formas de onda, das ondulações do humano e do divino. Para
ficar compreensível, eu simplifiquei bastante, porque existem muitas
outras ondulações participando dessa configuração. Mas, como vocês se
lembram, dissemos que o divino tem um fluxo, tem um ritmo com que vocês
podem se conectar e o humano tem seu próprio fluxo e ritmo. [Adamus
desenha as ondulações do espírito e do humano, como fez no mês passado.] E
esses dois realizam, às vezes, uma bela dança juntos.
Eles se unem e se afastam em uma jornada própria, e voltam a se encontrar.
E, cada vez que se aproximam um do outro, eles compartilham suas
experiências, compartilham o que estão aprendendo. Enquanto vocês estão
sentados aqui neste momento, e parte de vocês está aprendendo e
vivenciando coisas, o seu divino, que também está em outras esferas, está
aprendendo e expandindo. É uma bela dança. É uma dança natural.
Mais cedo ou mais tarde, esses elementos decidem ficar juntos, e é isso
que está acontecendo bem agora. Então, essas ondulações, em determinada
altura, se cruzam e fazem uma dança eterna juntas repetidamente. [Ele
desenha, noutra folha, as ondulações se cruzando de certo ponto em
diante.] Este ponto bem aqui [a primeira vez em que se cruzam] é chamado
de ponto X ou zona do despertar, e é onde vocês estão. Não é onde muitos
humanos estão. Eles estão em algum lugar aqui atrás [bem antes do primeiro
cruzamento], mas vocês estão aqui [no primeiro cruzamento].
Tobias, trabalhando com vocês ao longo dos anos – ao longo de eras, na
verdade, mas nestes últimos anos –, fez esta dança com vocês e os trouxe
até essa área inicial do despertar. Ele reassegurou, ao menos, que vocês
eram divinos, que não estavam loucos. Ele os ajudou a amenizar algumas das
feridas que vocês tinham adquirido ao longo do caminho – que o humano
tinha adquirido ao longo do caminho. Ele os ajudou, de maneira
confortadora e segura, a vislumbrar o potencial futuro que os levaria a
este ponto [X] e onde vocês poderiam examinar seus potenciais.
Assim, ele ajudou vocês a chegarem aqui e fizemos uma transferência. Ele
disse: “Adamus, você assume daqui pra frente, porque estou voltando [pro
ponto X]. Eu vou pular isso aqui [a área antes do ponto X]. Vou voltar
para encontrar os Shaumbra aqui [no ponto X] e trabalhar com eles de um
modo muito diferente.”
Falamos sobre isso com um outro grupo recentemente. Um pouco antes de
vocês alcançarem este ponto [X], a ondulação do humano fica muito, muito
errática. [Ele desenha, noutra folha, uma forma de onda irregular.] Se
ampliássemos esta área antes de vocês chegarem ao ponto X, ela fica muito
errática.
O espírito – o seu divino – responde com uma forma interessante de
compaixão, um reflexo muito interessante de vocês. Quando vocês seguem de
maneira errática, tendo experiências e também buscando compaixão e
entendimento do que está acontecendo, ele também fica errático [Adamus
desenha outra forma de onda irregular, acima da outra.] e decide não
seguir o padrão exato de vocês, mas sair de sincronia com vocês. Aqueles
com histórico em engenharia, ciência, entendem de sincronia. Quando as
frequencias trabalham juntas no mesmo nível, elas formam uma bela música.
Do contrário, o som produzido é horrível, desagradável.
Mas há um propósito para isso. Não é fruto de nenhuma intenção maligna nem
de falta de discernimento por parte do divino, e, geralmente, nem por
parte do humano, porque isto, simplificando... quando isto [o padrão da
ondulação] está fora de sincronia ou fora de fase, há um desejo muito
forte de voltar para a fase – mas não para a velha fase, não para os
velhos padrões. E, aqui, nesta área errática, um pouco antes de alcançar a
zona do X, estes padrões erráticos, de certo modo, se comunicam uns com os
outros – não com palavras nem sons –, mas se comunicam, dizendo: “Vamos
para o próximo nível. Vamos fazer diferente. Em vez deste fluxo de vai e
vem, deste tipo constante de dança do cisne, vamos nos juntar.”
Esse comportamento errático propicia, digamos, energia ou momentum,
aquele impulso, para chegarem ao ponto em que vocês estão nesta altura – o
despertar. [Ele desenha, noutra folha, o X e faz um círculo em volta para
destacá-lo.] Eu não gosto muito do termo “despertar”. Soa como se vocês
antes estivessem dormindo profundamente e, na verdade, nunca estiveram.
Vocês apenas haviam criado níveis diferentes de consciência e estão
dizendo: “Vamos abri-los agora.”
Muitas coisas interessantes acontecem aqui [no X] e, juntos, trabalhando
com os Shaumbra do mundo inteiro, vamos escrever e conversar sobre o que
acontece na área errática e, depois, sobre o que acontece uma vez que
vocês chegam aqui [na zona do X]. Não teria sido interessante e útil se
algo estivesse disponível pra vocês que não fossem apenas aquelas
baboseiras filosóficas?...
SHAUMBRA: Claro!
ADAMUS: Obrigado... Algo que não fosse teórico, que não fosse alguém
tentando vender um milhão de exemplares, tentando apenas se tornar
grandioso e virar guru? Não teria sido valioso se alguém tivesse preparado
algo assim, não com todos os detalhes, é claro, mas dito: “O que está
acontecendo é isto. Vocês vão percorrer seu próprio caminho de
experiências, mas isto é o que está acontecendo.”? E é o que estamos
fazendo.
Essa é uma das grandes razões pelas quais vocês vieram aqui pra Terra,
permaneceram aqui na Terra e sentem essa conexão com os Shaumbra. E vamos
fazer isso de um jeito simples, fácil de entender, sem enfeitar. Vamos
usar termos que os humanos compreendam. Por que colocar em termos
esotéricos, teológicos, que ninguém entenda que diabos está lendo? Vamos
simplificar, porque... vocês sabem, a gente consegue... porque vocês
passaram pela experiência e vocês não querem tornar nada mais complexo do
que já foi. E já foi complexo o suficiente. A simplicidade nos chama.
Então, o que acontece nesta área [do X]? E, a propósito, vocês verão que
existe uma diferença entre a área errática e a zona do X. Depois de dez
anos na área errática, estamos agora na zona do X.
Fórmulas
Então, o que acontece aqui? O que acontece aqui? Bem, diversas coisas.
As fórmulas não funcionam [ele escreve ao lado do X circulado], e as
fórmulas são aquelas coisas que vocês herdaram, as formulazinhas da sua
vida humana. Elas simplesmente não funcionam mais. Os humanos, e mesmo os
anjos, vivem de fórmulas – simpáticos sistemazinhos preestabelecidos de
crenças, que lembram a seção de congelados do supermercado, mas que é
realmente uma seção de crenças desestimulantes, de onde adquirem coisas:
fórmulas de como viver.
Bom, concordo, algumas fórmulas são apropriadas. Uma fórmula para dirigir
seu carro é como um acordo comum. Mas a maioria das pessoas fica presa a
fórmulas. Como se vestir? Vejam, isso é uma fórmula. Existem muitas
fórmulas diferentes de como se deve comer. Mas as pessoas têm crenças nas
fórmulas, têm rotinas e hábitos que repetem indefinidamente para tentar
dar a elas um sentido de ordem na vida, mas elas realmente não sentem que
haja qualquer ordem. Elas tentam estabelecer uma ordem, mas elas sabem que
isso não existe. É como tentar varrer folhas numa tempestade de vento.
Simplesmente, não vai funcionar. Mas as fórmulas trazem conforto.
As fórmulas foram desenvolvidas lá atrás, digo, foram muitas existências
de fórmulas, e agora vocês chegaram aqui [no X] e elas não funcionam. Isso
dá a impressão de que o humano está desmoronando. [Adamus desenha, na
mesma folha, um bonequinho “caído”.] Isso dá a impressão de que tudo está
desabando e o humano está caindo numa espécie de abismo, sem saber quando
e se vai se recuperar. Mas isso não é verdade. De jeito nenhum. Apenas
parece que é assim e, às vezes, vocês vivenciam as coisas dessa maneira,
mas faz parte da experiência.
Então, as fórmulas não funcionam, e vocês, provavelmente, descobriram isso
na vida de vocês. Vocês tentaram voltar para as velhas fórmulas, as velhas
maneiras de fazer as coisas, e elas não funcionaram mais.
Agora, naturalmente, o próximo passo é tentar criar uma nova fórmula! Sem
dúvida! Sem dúvida. Assim, há uma tentativa desesperada, meio que
excessiva, de buscar, de tentar encontrar a nova fórmula, o novo processo,
o novo procedimento. E é quando, por sinal, vocês todos passam pelo
colapso das fórmulas, quando elas ainda estão meio que se desestruturando
para que a energia possa ficar livre. Afinal, energia não quer ser
aprisionada numa fórmula. Quer fluir livremente. Joe sabe disso.
Mas a mente tenta desesperadamente criar a nova fórmula. E, então, vocês
usam palavras bem enfeitadas e chamam tudo isso de “Nova Energia”. Bem,
será que é? Será que não é só a mesma velha fórmula um pouco modificada e
com um novo nome? Sim, é. É, porque existe... falando de maneira geral,
normalmente, não existem fórmulas da Nova Energia. Há uma física por trás
disso, porque a Velha Energia, de fato, respondia a fórmulas. O que foi
feito ontem pode ser reproduzido hoje, então, vocês simplesmente repetem,
aperfeiçoam e fazem as coisas sem parar até que entram em crise, no caos.
Mas a Velha Energia era vibracional e previsível, na maior parte das
vezes. Então, vocês continuavam jogando com ela de novas maneiras, mas ela
ainda era muito previsível. Se eu derramar água no David, o que não vou
fazer, bem, podemos prever as respostas, as reações.
A Nova Energia, na maioria das vezes, não pode ser confinada numa fórmula,
porque ela não é vibracional. Ela não tem padrões para isso. Mesmo que
possam fazer uma vez não significa, necessariamente, que podem fazer de
novo. Então, parece ser algo muito caótico, Bonnie, mas não é. Não é. Na
verdade, é algo muito bonito. E quanto mais vocês se aprofundam na Nova
Energia, mais vocês percebem que, bem, ela é maravilhosa.
Vocês não precisam de fórmulas. Vocês não precisam de processos nem de
procedimentos. Se um processo que envolva a Nova Energia trabalha com a
Velha Energia ou outra Nova Energia, esse processo acontece naturalmente.
Não precisa ser criado, inventado nem analisado. O processo é natural. Mas
ele muda, de modo que a mente fica confusa. Parece que tudo está
desmoronando, mas não está. Está se reestruturando antes de ser construído
de novo. Então, as fórmulas não funcionam.
O que vocês também têm é o que chamo de Síndrome de Gabriel [ele
escreve abaixo do X circulado]. O que é isso? É quando vocês estão nesta
área aqui [do X], neste lugar da trombeta... mas é a sua trombeta. Uma
vez, vocês responderam à trombeta de Gabriel e acabaram se arrependendo
[risadas]. É o chamado para virem para a Terra, a evocação dos reinos
angélicos para virem e compartilharem esta incrível experiência na Terra.
Acho que alguns anjos publicitários fizeram um pouco de propaganda
enganosa, mas... [Risadas] Sim: “Vão ver o mundo!” [Adamus dá uma
risadinha.] Foi o primeiro folheto de viagens a ser distribuído: “Conheçam
o mundo!”
Então, a trombeta de Gabriel soou, e ainda soa. [Risadas] Foi engraçado. E
vocês vieram para a Terra ter todas
essas experiências. Bem, vocês têm sua
própria trombeta de Gabriel que continua tocando dentro de vocês quando
chegam neste ponto aqui [o X]. É o chamado para que cada parte de vocês se
integre. Isto [o X] é, na realidade, a integração... seus aspectos, as
vidas passadas, os potenciais futuros, os potenciais passados não
vivenciados... cada parte de vocês e, obviamente, o divino e o humano
desde que as ondulações se uniram.
Assim, vocês têm isso acontecendo, o que cria muito do que parece ser
caos, muito ruído. De repente, está todo mundo voltando pra casa ao mesmo
tempo, e parte de vocês não tem certeza de que quer que todos voltem.
Vocês meio que se divertiram tendo a casa só pra vocês – em outras
palavras, falta de consciência –, mas, agora, eles estão todos voltando
pra casa. E não estão só de visita. Estão pra ficar. Mas é bom, porque
estão se integrando. Vocês estão trazendo de volta toda essa energia para
a sua vida.
Todas essas coisas estão acontecendo com vocês e, então, vocês dão esse
mergulho profundo interno [ele escreve na mesma folha]. Falamos sobre
isso antes, nos desafios. Às vezes, vira obsessão e vocês se tornam
críticos demais, duvidam demais de si, analisam demais a si mesmos e os
outros também. Há uma tendência para os metafísicos analisarem todo mundo,
porque, assim, eles não precisam se analisar tanto nessa hora. Mas eles
querem analisar tudo e todo mundo. Não estou falando só de analisar
softwares, coisas mecânicas, científicas ou matemáticas, mas de
analisar o comportamento humano.
Aqueles que... [Adamus ri.] Vejam, aqueles... perdoem-se se eu passar dos
limites aqui, mas aqueles que se tornam orientadores e especialistas em
psicologia são os que estão bem aqui. [Adamus volta para a folha das
ondulações irregulares, erráticas]. São, talvez, as pessoas mais
inadequadas, mas, provavelmente, as mais empáticas para analisar e
aconselhar os outros, porque estão na área errática e não têm ideia do que
está acontecendo – “Certamente, é bom falar dos seus problemas hoje do que
dos meus.” Sem querer ofender ninguém, mas isso acontece.
Então, aqui, nesta área [do X; ele volta para o X circulado], acontece um
mergulho interior profundo. É o mergulho da autodescoberta. É um mergulho
para ver o que está acontecendo. É um mergulho para abrir a consciência,
mas que leva a muitas dúvidas, a muita análise crítica que se torna algo
obsessivo. Passa a ser seu primeiro pensamento pela manhã e o último à
noite. E, muitas vezes, vocês carregam essa análise obsessiva para o nosso
lado no estado de sonho e... aaahhh [ele boceja]. É interessante... que
nada, não é!
A análise chega a um ponto que acho que Tobias resumiu perfeitamente: “Não
ligo a mínima!” Não, ele disse: “Não importa.” [Risadas] É a mesma coisa.
A mesma coisa, quando vocês simplesmente se perguntam o quanto mais podem
analisar. Quanto tempo vocês vão passar se concentrando em todas as coisas
ruins que fizeram nas vidas passadas e nesta existência? Quantas vezes
ainda vão entrar no lado escuro desse acontecimento? Acho que lhes pedi
que olhassem para os outros potenciais que vocês nunca viram naquilo de
ruim que fizeram ou que aconteceu... Não tem a ver com você [dirigindo-se
a Hannibal], apenas adorei seu colar. A propósito, você acabou de
perdê-lo, colega! [Muitas risadas quando Adamus tira o colar de Hannibal e
o coloca no pescoço.] É, obrigado. Ficou melhor no Cauldre! [Adamus ri.]
Então, nada é sagrado? [Ele repete a pergunta de alguém da plateia.] Não,
não, não.
Bem, vocês mergulham fundo na análise exagerada, tendem a ficar presos aí
e precisam que alguém ou alguma coisa apareça, sacuda vocês e diga: “Foi
interessante, mas por que não olha o outro lado desse acontecimento, ou
outros lados dessa coisa ruim que fizeram a alguém?” Existem milhões de
outros potenciais tão reais quanto aquele que vocês viveram aqui, e que é
muito real. Por que não olham o lado resplandecente das coisas ou um outro
lado, que seja? Por que têm essa obsessão, como Pete estava dizendo, essa
obsessão pelo drama e pela escuridão?
Assim, queridos Shaumbra, é neste ponto [X] que vocês estão no momento.
Vocês estão no meio disso e, de vez em quando, leva absolutamente à
depressão. Tenho que admitir, leva, sim. Às vezes, vocês se perguntam o
que fizeram para merecer isso. Outras vezes, é totalmente estimulante,
revigorante e libertador pra vocês. E, algumas vezes, os esclarecimentos
são tão impressionantes que vocês ficam determinados a ter mais
esclarecimentos. Daí, vocês tentam estudar e trabalhar tudo isso e ainda
mais, e entram numa espécie de rotina novamente. Mas é neste ponto que
vocês estão. Vocês estão aí. Esperem... não quero dizer boas notícias, mas
as coisas evoluem, se movimentam. Acho que isso é uma boa notícia. As
coisas não ficam paradas.
E, repito, estamos simplificando uma jornada humana muito trágica e épica.
Em outras palavras, estamos dizendo para ir mais além, seguir em frente.
Vamos dar toda atenção a isso.
O que Fazer?
O que vocês podem fazer quando estão bem aí? [no ponto X] O que fazer?
Falamos dos problemas. O que vocês fazem? [Noutra folha, desenha um
círculo.]
Então, estamos neste ponto... [não satisfeito com o círculo] vou fazer o
diagrama de novo. Deixem-me gastar um pouco mais de papel aqui. [Noutra
folha, desenha um triângulo virado pra cima e outro pra baixo, formando
uma estrela.] Como muitos sabem ou entenderam, vocês tinham uma coisa
chamada Merkaba. Isto [apontando a estrela] representava muitas, muitas
coisas diferentes e sempre chamei de jóia com muitas facetas – se
imaginarem isso como sendo tridimensional ou octadimensional – que vocês
podem olhar de todos os ângulos diferentes. Mas desenha aqui, assim, vocês
poderiam dizer que uma era o masculino e a outra, o feminino [pontas
opostas da estrela]. Esta parte masculina [um triângulo], esta parte
feminina [o outro triângulo], ou luz e escuridão. Os diversos componentes
estavam misturados entre si. Isso também pode representar o humano e o
divino. Mas isso é o que vocês eram.
Eu me divirto com isso – repito, não por ser crítico, mas observador...
Sempre achei graça dessas aulas que ensinavam a vocês a girar uma parte de
seu Merkaba para um lado – não consigo fazer isso, pois é muito confuso –
e a outra parte pro outro lado. Como se vocês fossem conseguir com isso
algo mais do que ficarem tontos, enjoados ou ainda mais confusos. Não tem
a ver com girar as partes. Digo, girar sua energia é como o drama; vocês
giram a energia pro alto de modo a conseguir um pouco de alívio, mas,
então, vocês voltam direto pra onde estavam quando param. Vou refazer o
desenho.
Estes elementos separados, enfim, se reúnem [Adamus desenha um losango com
um círculo em volta.] e... não ficou um desenho muito bom, Cauldre. Vamos
fazer de novo. Lembram-se do nosso símbolo original que representa vocês
[ele desenha o círculo com o ponto no meio]? Esses elementos se uniram
[ele desenha meio que um losango por fora do círculo], deixaram de ser
Merkaba e, agora, são Nova Energia. Vou falar disso daqui a pouquinho, nos
13 minutos que ainda nos restam.
Mas, aqui estão vocês na zona do X e a pergunta é: o que vocês fazem
agora? O que vocês podem fazer enquanto estão aqui? Vocês sabem que agora
dá certo, porque vocês têm humano/divino, masculino/feminino, todas as
outras partes da dualidade de vocês começando a se unificar. Mas o
ingrediente fundamental aqui é a confiança [ele escreve, na mesma
folha]. E a confiança não é cega, por falar nisso. Não vou usar a palavra
fé, tampouco – fé em quê? Mas uma confiança saudável em si próprios – não
uma confiança cega, mas uma confiança saudável – que pede ou chama vocês
para realmente se abrirem, deixarem essas fórmulas se dissolverem.
Vocês têm uma confiança saudável de que estão passando por um processo que
é bastante apropriado e que, no final, deixará de ser um processo. O
processo desaparece gradualmente. Uma confiança de que vocês são Deus
também, mas não são tolos nem cegos com relação a isso. Vocês permitem,
realmente, realmente, que o eu humano,
a sua consciência humana sinta isso. Parece certo pra vocês?
Parece certo se abrir para o seu divino? Será que, definitivamente, é como
uma parede em branco? Será que é um grande abismo, quando vocês se abrem e
confiam no seu divino? Se for, respirem fundo. Não tem necessidade de
pressa. Não é uma corrida. (Mais informação sobre
isso pode ser encontrada no Shoud de 1 de Novembro de 2003, "Quando o
Plano Divino encontra o Plano Humano"
O que estou dizendo é que a confiança precisa ser real. A confiança no seu
próprio divino, no seu próprio eu, precisa ser real. Vocês não conseguem
inventá-la, manipulá-la e, de fato, essa confiança não pode ser um sistema
de crenças como aqueles que vocês conheceram no passado ou, em outras
palavras, apenas uma estrutura mental bacana a que vocês podem se agarrar
desesperadamente. A confiança tem que ser muito real.
Então, peçam a si mesmos pra ter... enquanto exploram isso, porque a
confiança é uma das chaves... confiança em si mesmos. Não Nele [apontando
para cima] ou Nela, não em guias espirituais, não em um guru, mas
somente em si. Sublinhem oito vezes “somente”, coloquem em negrito e
com ponto de exclamação. Somente! em si mesmos!
Nem mesmo nos belos terços, nos belos cristais, nos belos mantras nem em
outra coisa qualquer. A confiança precisa ser real. Não venham me dizer:
“Tudo bem, Adamus, vou confiar em mim.” E, depois, saírem daqui e não
acreditarem em si.
Vocês podem pedir a si mesmos que vivam a experiência de confiar em si.
Vocês podem trazer essa experiência para suas vidas. Tenho que me adiantar
aqui, pois está ficando tarde.
Então, confiem. Outra coisa é a compaixão [ele escreve na mesma
folha]. A compaixão é muito importante aqui – compaixão por vocês mesmos.
Alguns chamariam de perdão, de certo modo é. Compaixão é aceitar cada
parte de vocês, porque vocês têm todos esses aspectos, vocês têm todas
essas partes retornando, que precisam sentir essa compaixão. Sentirem-se
bem-vindos ao lar. Isso não pode ser inventado. Em outras palavras, não
adianta simplesmente dizer: “Vou ter compaixão.” E, depois, voltar pra
casa e começar a se castigar ou ficar dizendo pra si mesmos que não vão
conseguir até que as coisas melhorem. A compaixão tem que ser honesta.
A compaixão, como Aandrah e On podem lhes dizer, pode ser uma coisa
desafiadora. Quando vocês alcançam o lugar de compaixão dentro de si,
também trazem à tona todas as suas questões de por que não têm tido
compaixão. Tudo que não foi “compaixonado” [Risadas porque Adamus
“inventou” uma palavra nova.] vai aparecer. Cada ferida, cada aspecto
fragmentado, cada aspecto mal, desprezível e obscuro vai aparecer, porque,
afinal, eles querem sua compaixão, mas realmente não acreditam na sua
compaixão. Assim, digo novamente, é para serem verdadeiros com vocês
mesmos.
A compaixão é para que sejam capazes de olhar o pior incidente da vida de
vocês, o pior... e para que sejam capazes de... vocês sempre olharam pra
isso daqui [olhando pra frente]... precisam ser capazes de passar para o
outro lado desse incidente e olhá-lo daqui [ele vira de costas pra plateia
e olha no outro sentido para o mesmo ponto]. E não estou falando de ver
alguma bondade falsa aí, mas, sim, de realmente senti-la, entendê-la. Não
levem isso para a mente, mas entendam realmente o que, de fato, aconteceu
nesse incidente e com as pessoas envolvidas, se houver. O que realmente
aconteceu? Vocês olhavam pra isso de uma perspectiva só, de um só plano.
Se vocês querem realmente ter compaixão, com emoção e sentimento,
percorram todos os ângulos como observadores e permitam-se vivenciá-los.
Vocês têm carregado uma cruz por tanto tempo... muitas cruzes. Deem uma
olhada na cruz. A cruz não era pra ninguém ficar pregado nela; a cruz era
a interseção do divino e do humano bem aqui – o X ou a cruz [ele desenha a
interseção noutra folha]. Então, olhem para as coisas a partir dessa
perspectiva. Assim... falaremos mais sobre isso em nossa próxima
conversa... pois ainda tenho coisas pra falar no pouco tempo restante.
Algumas coisas mais.
Livre Arbítrio e Vontade Divina
Eu perguntei no mês passado: “Os humanos têm livre arbítrio?” Não. Podem
ter tido em determinada altura, mas abriram mão dele, através do próprio
livre arbítrio que tinham. Desistiram dele. Os humanos entregaram o livre
arbítrio para muitas outras coisas.
Nesta área, na zona do X, para onde estamos voltando [ele volta para a
folha do X circulado], é necessário um voto de confiança da parte de
vocês. Aqui [no X], o livre arbítrio, usando a definição de vocês, mas a
soberania – o livre arbítrio – pode voltar, pode ressuscitar. Vocês podem
ter essa ferramenta de novo, mas ela precisa vir de um reconhecimento
muito consciente de sua vontade divina. Isso lhes dará algo sobre o que
ponderar no próximo mês. O livre arbítrio volta para o humano quando o
humano reconhece, conscientemente, a sua vontade divina.
A vontade divina não é pra ser confundida com destino ou com algum Deus
distante. Divinos são vocês e, portanto, essa vontade, essa ondulação é de
vocês. Quando o humano reconhece sua ondulação como divina, enquanto ele
chega neste ponto X, o livre arbítrio retorna. Quando a soberania é aceita
e percebida, o verdadeiro livre arbítrio com relação a tudo – com relação
a tudo que vai acontecer a vocês – volta completamente.
Então, em resposta à pergunta se os humanos tinham livre arbítrio...
Voltando lá atrás, os seres angélicos tinham livre arbítrio. Eles abriram
mão dele. Essa consciência foi trazida para a Terra e o que se ensina aos
humanos é que eles têm livre arbítrio, e ninguém jamais questionou isso.
“Se eu tenho livre arbítrio, por que preciso morrer? Se eu tenho total
livre arbítrio, por que não posso fazer isso, isso e aquilo? Se tenho
total livre arbítrio, por que ainda tenho que agir de acordo com as leis,
as estruturas e as fórmulas?” Entendem?
Dessa forma, não, os humanos não têm, mas vocês, meus queridos amigos,
podem integrar a vontade divina, o livre arbítrio, de volta para o Eu Sou,
onde não há mais distinção entre eles. O Eu Sou é tudo. Vocês não precisam
de livre arbítrio a essa altura. Vocês nem mesmo precisam da vontade
divina. Os dois se unem e se tornam o Eu Sou.
Nova Energia
Ah, estamos ficando sem tempo, e quero fazer dois exercícios específicos.
Isso aqui não são apenas palestras longas e tediosas sobre a natureza da
realidade e o que fazer daqui pra frente.
Partindo daqui, do ponto X [ele desenha, noutra folha, o X com o círculo
em volta]... ah, tão pouco tempo... Peço que tenham paciência ou eu pago,
se for preciso. Cauldre paga.
LINDA: Tudo bem. Tudo bem.
ADAMUS: Precisaremos de mais alguns minutos além das cinco horas.
LINDA: A gente deixa.
ADAMUS: Então... vou me apressar. Voltaremos a falar sobre isso no mês que
vem.
Primeiro, respirem fundo. Antes, tenho que pegar minha bola. [Adamus pega
a bola vermelha.] Então, agora... Nova Energia. Vamos falar sobre ela um
instante e, depois, vamos passar para os potenciais.
A Velha Energia, a velha consciência, era formada de dois elementos
separados. Vocês tinham a consciência, como já dissemos inúmeras vezes.
Vocês tinham a consciência, representada por isto. [Adamus desenha o
circumponto, noutra folha.] E vocês tinham a energia, que era criada pelo
seu desejo de voltar pra Casa, e que vinha para a consciência [Adamus
desenha um rabisquinho ondulado representando a energia chegando no
circumponto.] – energia e consciência – a fim de criar a realidade,
manifestar-se de modo que a consciência pudesse vivenciar a si mesma. Eram
dois componentes separados – consciência e energia.
Esta coisa que chamamos de Nova Energia é muito diferente, porque ela –
usando a bola como exemplo – ela não é consciência e não é um elemento
separado de energia. A Nova Energia é, literalmente, a integração da
consciência e da energia no mesmo pacote. No mesmo pacote.
Assim, a consciência não precisa invocar a energia para lhe dar suporte.
[Ele aponta o desenho que acabou de fazer.] Ela já tem a energia embutida,
e isso será motivo pra muita discussão posteriormente. Já está sendo. É
por isso que ela é nova. Ela nunca existiu antes, mas também opera de um
modo muito novo. É um sistema operacional totalmente novo. Então, tenham
isso em mente. Vamos para a próxima etapa.
Potenciais
Estamos na zona do X aqui [ele volta para a folha anterior com o X
circulado], e vocês perguntam: “E agora?” E essa é realmente uma pergunta
muito boa. “E agora? Estou aqui. É incrível, interessante, mas... u-hu!
Pra onde vamos depois?”
A partir daqui, nós vamos começar a entrar nos potenciais. Os potenciais
não estão, de fato, no futuro. Parece que estão. Parece que estão lá na
frente num tempo linear, mas não estão. O potencial para qualquer coisa
fora desta experiência imediata já está aqui. Pouquíssimas pessoas, de
fato, imaginam os potenciais. Elas esperam pelo destino. Então, parte do
problema tem sido uma questão de falta de imaginação. Quando certas
pessoas aqui entraram nos potenciais do futuro, ficaram analíticas. Ou
querem que tudo tenha muita ordem ou fazem isso a partir de uma
perspectiva humana muito limitada. Em outras palavras, estão “imaginando
pequeno”. Estão perdendo a maioria dos potenciais, quase todos eles. Não
estão se permitindo sentir esses potenciais.
E tem mais, esse novo potencial que está aí, vocês o estão perdendo por
completo, porque estão procurando algo semelhante aos velhos potenciais:
pega-se um pouquinho de consciência, junta-se umas xícaras de energia,
mexe-se bem e fica esperando pra ver se deu certo. Existem potenciais
impressionantes bem aqui, bem agora, disponíveis pra vocês, em resposta ao
“e agora?” Potenciais impressionantes, e alguns de vocês chamariam de
Velha Energia, outros de bem Nova Energia. Mas estão aí pra que vocês
escolham. Estão na paleta de onde vocês têm que escolher, e ela é quase
ilimitada.
Vocês não conseguem chegar lá com o cérebro, e esse é um dos elementos...
voltando aqui atrás... quando falávamos basicamente dos sintomas... [Adamus
está buscando nos papéis escritos e volta para a folha do primeiro X
circulado.] Adoro fazer isso com o papel. Um dos outros elementos é “mental”
[ele escreve mental nessa folha] – a tendência para ficar mental –, mas
a mente não funciona [ele escreve também] aqui [liga o que escreveu ao
X], pelo menos não como vocês acham que ela funcionaria. Tudo arrebenta
com a mente quando vocês estão neste ponto aqui.
Então, vocês têm a tendência, enquanto criadores, de dizer: “Vou sair pra
explorar meus potenciais.” Bem, primeiro, não saiam. Eles estão bem aqui.
Segundo, permitam-se explorar. Não pensem; explorem. Sintam os potenciais.
Por anos, Tobias falou com vocês sobre a diferença entre sentir e pensar,
e vocês andam na ponta do pé quando se trata de sentir. Mergulhem nos
potenciais. Vocês não têm muito a perder. Realmente, deixem-se levar e
sintam todos os potenciais, ou quantos queiram.
Esse potencial desperta que sentimento? Bem, ele ressoa com vocês? Parece
que ele é realmente seu? É uma coisa que vocês gostariam de vivenciar?
Vocês não precisam ser detalhados nem literais; estou falando de sentir,
apenas. Sentir. Eu imagino todos esses potenciais como bolhas flutuando ao
redor de todos vocês agora, e vocês começando a viajar pra dentro e pra
fora dessas bolhas. Sentindo esses potenciais. Vocês não precisam fazer
uma escolha ainda; portanto, não tenham medo de sentir. Ele parece
dramático? Parece bom? Ele se parece com vocês? Muitos deles vão parecer
sem graça ou velhos e, de repente, vocês vão... enquanto vocês passeiam
por seus potenciais, algo irá ressoar. Alguma coisa vai simplesmente tocar
o sino, parecer a certa.
Eu gostaria de fazer uma experiência com isso agora. Então, se quiserem,
podem fechar os olhos, ficar de cabeça pra baixo ou como quiserem. Vou
pedir algumas coisas, mas a primeira é para se permitirem sentir. A
segunda é para não irem para a mente. A terceira, sejam o observador,
vagando por aí, se divertindo com isso.
Agora, vocês têm todos esses potenciais do que vem daqui pra frente, e não
falo, necessariamente, de um emprego, mas qual é o sentimento, qual a
paixão, qual a experiência na sua vida? Sem serem literais. Agora, apenas
fiquem vagando por entre essas incríveis bolhas de potenciais. Vocês não
têm que pagar pelos potenciais, não existem potenciais certos nem errados
e, na verdade, vocês não precisam escolher nenhum agora.
[Silêncio por cerca de um minuto.]
Vamos parar, agora, um instante. Sei que vamos continuar trabalhando
nisso, de modo que teremos muito tempo. E vou pedir que vocês façam... não
vou chamar de dever de casa. Vamos chamar apenas de experiência, mas, na
verdade, é um dever de casa. Será muito simples realizá-lo, mas exigirá um
certo grau de sagacidade e abertura. Vocês não vão, necessariamente,
conseguir isso de imediato e, quando conseguirem, vão se perguntar por que
não conseguiram antes.
O que vou pedir que vocês façam, entre hoje e nosso próximo encontro, é
que vão a uma loja de departamentos e assegurem-se, assumam o compromisso
de não comprar nada. Fiquem uma hora andando por lá. Escolham uma loja
grande que ofereça coisas diversas – roupas, sapatos, perfumes,
bijuterias, artigos pra casa – e apenas passeiem, indo de departamento em
departamento, observando – as mercadorias, não necessariamente as outras
pessoas. Apenas observem e sintam, porque cada item vai trazer uma
sensação diferente.
Alguns itens vão chamar o seu nome. Vão apelar pra que vocês os comprem.
De outros, vocês vão querer se afastar. Esse será um ótimo treinamento ou
uma ótima experiência para quando voltarmos e discutirmos mais sobre
potenciais. Vocês são observadores. Vocês não tentam entender nada. Vocês
não têm que analisar nada. Só vão passar de uma gôndola a outra, de uma
arara a outra.
Por que isso? Porque, de certa forma, vamos continuar fazendo algo
parecido ao trabalharmos, ao vivenciarmos os seus potenciais. É semelhante
a entrar numa loja enorme com muitos itens. Sintam, experimentem, percebam
tudo. Voltaremos a falar sobre isso, na próxima sessão. Iremos bem mais
fundo nos potenciais, para onde vocês vão de agora em diante.
Na próxima reunião, quero fazer isso aqui. Também vamos imaginar alguns
potenciais para a humanidade. Para a humanidade. Não salvar a humanidade,
mas contribuir com algo para a humanidade. Vejam, neste momento, a
humanidade, a consciência de massa, pode pegar novas perspectivas e
agregá-las ao conjunto de opiniões e perspectivas que ela já tem.
Entendam, as pessoas têm suas próprias fórmulas e rotinas, mas a
consciência de massa está, na verdade, enviando seu próprio chamado que
diz: “Qualquer um com uma perspectiva diferente, um potencial diferente,
por favor, dê um pulo aqui. Contribua com sua consciência ou seu
potencial.”
Então, no mês que vem, vamos, realmente, entrar em um potencial para uma
nova fonte de energia. Uma nova fonte de energia. Não pensem nisso,
porque, senão, vocês vão passar para a técnica e a análise. Vamos só
chegar, imaginar e, então, agregar aos potenciais uma nova fonte de
energia. Obviamente, é a hora certa. Essa tragédia com o derramamento de
óleo, sabem, tem um lado escuro, é claro. Muitas praias sujas, muitos
peixes, pássaros e outros animais mortos. Esse é o lado escuro, o prejuízo
ambiental. Vocês vão ouvir sobre esse drama por semanas, talvez meses. E
os políticos vão usar isso como uma oportunidade para chegarem e dizerem:
“Precisamos fazer algo para proteger nosso ambiente.” Por que não fizeram
antes? Fazem esse discurso só agora.
Mas o que aconteceu leva a uma tomada de consciência. Esse é o lado
iluminado do incidente. Leva a uma enorme tomada de consciência, não com
relação ao meio ambiente, mas com relação à energia. Alô! Vocês têm uma
energia se infiltrando pela Terra, com um cheiro ruim, muito ruim e de
coisa muito velha. Na primeira página dos jornais e nas principais
notícias, há um clamor pelo meio ambiente, mas a verdadeira questão aqui é
a energia. E agora? Vinte e cinco, talvez 30 anos de abundância pela
frente, de fluxo de energia combustível. Ela não vai desaparecer depois
desse período, mas vai se tornar mais preciosa.
Então, esse vazamento, será que foi mesmo uma coisa ruim? Bem, uma coisa
eu digo, existem caminhos melhores para lidar com os desafios, mas, de
fato, esse evento pode ser algo muito benéfico para que a humanidade dê
uma olhada na questão da energia. E é isso que todos nós somos. Somos a
Nova Energia.
Com isso, queridos Shaumbra, lembrem-se de que tudo está perfeito e está
bem em toda a criação. É para mim uma honra e um prazer estar aqui com
vocês na zona do X.
Portanto, Eu Sou o que Sou, e vocês também.
Até o mês que vem. Adios!
Tobias do Conselho Carmesim é apresentado por
Geoffrey Hoppe, com o pseudônimo de "Cauldre", Golden, Colorado. A história
de Tobias, do bíblico Livro de Tobit, pode ser encontrada no web site do
Círculo Carmesim: www.crimsoncircle.com. O Material do Tobias é oferecido
gratuitamente aos Trabalhadores da Luz e Shaumbra de todo o mundo desde
agosto de 1999, época em que Tobias disse que a humanidade tinha
ultrapassado o potencial de destruição e entrado na Nova Energia.
O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos que estão
entre os primeiros a fazer a transição para a Nova Energia. Enquanto eles
vivenciam as alegrias e os desafios do status da ascensão, ajudam outros
humanos em suas jornadas, compartilhando informações, atendendo e
orientando. Mais de 50.000 visitantes vão ao web site do Círculo Carmesim
todos os meses ler os últimos materiais e discutir suas próprias
experiências.
Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver, Colorado,
onde Tobias apresenta as informações mais recentes através de Geoffrey
Hoppe. Tobias declara que ele e os outros do Círculo Carmesim celestial
estão, na verdade, canalizando os humanos. De acordo com Tobias, eles estão
lendo nossas energias e traduzindo nossas próprias informações de volta para
nós, de modo que possamos vê-las vindo de fora, enquanto as vivenciamos no
nosso interior. O "Shoud" é uma parte da canalização em que Tobias fica de
lado e a energia dos humanos é canalizada diretamente por Geoffrey Hoppe.
As reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público. O Círculo Carmesim
sobrevive com o amor sincero e a doação dos Shaumbra de todo o mundo.
O objetivo dos que fazem parte do Círculo Carmesim é servir de guias humanos
e professores àqueles que seguem o caminho do despertar espiritual interior.
Não é uma missão evangélica. Pelo contrário, a luz interior é que guiará as
pessoas até você para receberem compaixão e atenção. Você saberá o que fazer
e o que ensinar nesse momento, quando vier até você o humano precioso e
único, pronto para embarcar na jornada da Ponte de Espadas.
Se você estiver lendo isto e sentir a verdade e a conexão, você é realmente
um Shaumbra. Você é um professor e um guia humano. Permita que a semente da
divindade cresça dentro de você agora e em todos os momentos que estão por
vir. Você nunca está sozinho, porque a família está espalhada por todo o
mundo e os anjos estão ao seu redor.
Por favor, distribua este texto livremente numa base não comercial e sem
cobrar por ele. Por favor,
inclua as informações na íntegra, inclusive com todo este pé de página. Todos os outros usos têm que ser aprovados por escrito por Geoffrey Hoppe,
Golden, Colorado. Veja a pagina de contatos no website http://www.crimsoncircle.com/
©
Copyright 2009 Geoffrey Hoppe, P.O. Box 7328, Golden, CO 80403. Todos os direitos reservados.
www.novasenergias.net/circulocarmesim Site Oficial do Circulo Carmesim. Todos os direitos reservados.
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