OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
Série ALT
SHOUD 7 – Apresentando ADAMUS SAINT GERMAIN, canalizado por Geoffrey Hoppe
Apresentado ao Círculo Carmesim
em 1º de abril de 2023
www.crimsoncircle.com
Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.
Estou fazendo uma grande inspiração extra enquanto começamos este primeiro Shoud depois do evento da Cruz do Céu. Uma grande inspiração para sentir – ah! – a diferença em vocês, Shaumbra. A diferença nos que são novos aqui, a diferença no planeta Terra. E vamos falar da Cruz do Céu, hoje. Pedi para Linda compilar uma lista de perguntas da equipe do Círculo Carmesim, e presumo que você já esteja com ela.
LINDA: Ah, sim!
ADAMUS: Ótimo. Mas, antes disso, vamos simplesmente respirar bem fundo juntos. Que época! Estamos numa época e tanto, que é quase surreal, de certo modo, porque é o ápice de todas as existências de vocês no planeta. Ainda há um resíduo, e vamos falar sobre isso hoje. Mas vamos ignorar tudo um instante. Em vez de correrem com a mente tentando entender como vocês estão diferentes ou como o planeta está diferente, vamos simplesmente respirar fundo, bem fundo, neste momento. Respirem bem fundo.
Chegamos até aqui. Estamos aqui. Foi uma jornada infernal. Nós conseguimos. Estamos neste ponto e vocês vão sentir, vão ver, vão ouvir as mudanças que virão. Falarei sobre isso daqui a pouco, mas, agora, eu gostaria de dar as boas-vindas especiais àqueles que são novos no Círculo Carmesim.
Aos que São Novos Aqui
Eu gostaria de ressaltar algumas coisas em benefício de vocês, mas também em benefício dos Shaumbra, daqueles que estão por aqui há mais tempo. Não é um título oficial, formal. Vocês não ganham um certificado dizendo que são Shaumbra. Vocês se autodenominam assim. Chega um dia e vocês percebem: “Faço parte desse grupo Shaumbra.” Sem obrigações, sem cobranças. Pouquíssimas regras. Pouquíssimas regras. E isso incomoda algumas pessoas. Elas querem ter muitas regras. Nós simplesmente não temos.
Mas esta conversa de antemão também é boa para os Shaumbra, pois é como um lembrete. E é boa para aqueles Shaumbra que têm ALT-zheimer – A-L-T-zheimer, ALT-zheimer. Vejam... porque, quando vocês começam a entrar no E, quando vocês começam a expandir para as múltiplas esferas, vocês começam a manifestar um pouco de ALT-zheimer. Vocês tentem a esquecer as coisas. Vocês esquecem onde deixaram a chave do carro, esquecem seus nomes, esquecem em que ano estão, coisas desse tipo. Não há nada de errado com isso. E eu digo de brincadeira, mas também com grande compaixão, porque, quando alguém tem Alzheimer, de certa forma, o que acontece é que a pessoa está expandindo para as outras esferas, mas elas não permanecem ancoradas ou equilibradas nesta esfera. Para quem fica com ALT-zheimer’s, é uma questão de permanecer ancorado aqui. É o E. Vocês estarão aqui nesta realidade, de preferência curtindo a vida, e agora terão expandido até as esferas multidimensionais. Vocês estão expandindo através dessa coisa que chamamos de Cruz do Céu. Vocês estão expandindo para a percepção de sua própria alma. Então, é ALT-zheimer.
Os Shaumbra tendem a esquecer coisas, como dissemos. Eu sou o Adamus – Adamus –, e começo dizendo “of Sovereign Domain” (do Domínio Soberano). Isso significa que sou Mestre Ascenso. Quando vocês estão em seu abrigo soberano, significa que vocês não têm obrigações com nada nem ninguém. Vocês estão por conta própria, e essa é realmente a definição de ser um Mestre Ascenso, estar em seu Domínio Soberano. Vocês são livres. Livres para ser tudo que vocês são – o seu passado, o seu presente, o seu futuro, a sua alma, a sua condição humana. Vocês são livres pra fazer tudo.
Eu venho do Amado Saint Germain. Eu sou uma atuação da consciência de Saint Germain. Eu venho até os Shaumbra como Saint Germain porque não quero que haja confusão entre o Saint Germain de idas eras, particularmente o Saint Germain que era canalizado por Guy Ballard muitas e muitas décadas atrás, nem nenhuma dessas canalizações de Saint Germain agora. Algumas são, de fato, verdadeiras; outras, não. Mas quero estabelecer linhas claras, porque o trabalho deste Saint Germain, que eu realizo com o Círculo Carmesim, é muito específico. Trata-se praticamente de ir do despertar até a Realização, permanecendo no planeta.
Essa jornada do despertar à Realização é longa, é árdua, é desafiadora, como muitos de vocês sabem e estão, provavelmente, balançando a cabeça dizendo: “Sim, desafiadora.” O que fazemos aqui no Círculo Carmesim é dar orientações às pessoas. Nós damos suporte e encorajamento. Vocês, Shaumbra, que estão aqui há mais tempo, deixaram uma história, as histórias de vocês, que ajudarão outros quando eles passarem por esses momentos desafiadores, quando não souberem bem se querem ficar ou se querem partir, quando não tiverem mais certeza do que é realidade. As histórias de vocês ajudam enquanto eles percorrem a jornada deles. Eles seguirão do jeito deles, no ritmo deles, mas as histórias de vocês serão sagradas para eles.
Então, eu venho como Adamus. Eu pedi que ninguém mais canalizasse Adamus. Não que ele seja propriedade com propósito comercial para o Círculo Carmesim. Mas não quero uma confusão na mensagem. Não quero outros mensageiros, além de Cauldre, acompanhado pela querida Linda de Eesa. Não quero que haja confusão. É uma tremenda responsabilidade para eles, para o Círculo Carmesim e para os Shaumbra não ter essa mistura para não confundir ninguém com um monte de mensagens. Quero uma mensagem muito clara e, quando essa mensagem estiver entregue, quando finalizarmos a construção dessa biblioteca de Shouds e informações, então, será hora de uma meia aposentadoria, por volta de 2025. Voltarei de tempos em tempos para falar com os Shaumbra, e, claro, para entreter vocês, fazer vocês rirem, como sempre faço. Às vezes, para cutucar vocês e, às vezes, para dar um ligeiro chute no traseiro de vocês. Mas, nessa altura, teremos realizado o que realizamos desde o início do Círculo Carmesim, criando a biblioteca energética para todos os outros que seguirão do despertar à Realização e que permanecerão no planeta como Mestres encarnados.
Assim que comecei a trabalhar com Cauldre, aquele que chamam de Geoffrey... eu o conheço como Cauldre. É difícil quebrar esse hábito. Geoffrey não parece muito correto pra ele. Assim que comecei a trabalhar com ele, desde a primeiríssima vez depois que Tobias partiu, eu disse: “Você tem que abrir os olhos. Tem que abrir.” E foi uma luta. Ele não queria abrir os olhos. Ele não queria ver todas as pessoas o encarando. Mas, Cauldre, elas não estão encarando você; elas estão me encarando, e, pra mim, tudo bem. Eu disse: “Abra os olhos. Vamos ser verdadeiros com relação a isso. Não vamos ficar sentados com os olhos fechados fora da realidade. Quero que isso esteja ancorado. Quero que seja muito real.”
Uma vez que ele foi se acostumando, embora ainda reclame, eu disse: “Vamos andar. Vamos andar e falar. Quando tivermos plateias de Shaumbra, vou querer interagir com as pessoas. Vou querer senti-las e, mais do que tudo, quero sentir a mim mesmo. Não vamos ficar aqui numa cadeira, de olhos fechados, noutra dimensão. Eu estou aqui com você, bem como você está aqui comigo, neste momento do Agora, mas também expandindo para as outras esferas.”
Esta palavra que vocês ouvem, Shaumbra – Shaumbra, Tobias foi quem primeiro a usou –, ela vem de um velho termo usado milhares de anos atrás, nos tempos de Cristo, de Yeshua. Denominava um grupo que se reunia de vez em quando. As pessoas se encontravam secretamente. Muitas tinham origem nos essênios. E o que “Shaumbra” significada na época era Família de Força (Family of Strength) – Sha-haum-bra, Família de Força –, ou também Família da Rocha (Family of the Rock). Esse grupo voltou a se juntar novamente, nesta existência. Vieram com o chamado de Tobias, em 1999 e 2000. De toda a parte do mundo, vieram. Sem qualquer esforço. Não havia um grande programa de divulgação. Não havia evangelização. Não havia marketing. Nada. As pessoas chegaram até este grupo, porque sabiam que tinha trabalho a ser feito aqui no planeta. Assumiram o nome “Shaumbra” por conta própria. Não era uma coisa, uma diretriz do Círculo Carmesim. Elas se identificaram como Shaumbra, e aqui estamos hoje, milhares de anos depois. Aqui estamos nós para o ápice do trabalho que foi feito milhares de anos atrás, plantando as sementes da divindade na consciência, ou na consciência de massa do planeta, na Terra em si. E aqui estamos agora.
Agora, este grupo Shaumbra é um grupo rebelde. Ah, eu não estava bem certo se queria trabalhar com este grupo depois que Tobias partiu. Rebeldes. Não fazem dever de casa, xingam e praguejam, se autodenominam piratas. E me questionei: “Aqui estou eu, um Mestre Ascenso, meio que aposentado, no meu próprio domínio soberano. Por que eu iria querer assumir esse grupo?” E a razão foi simples. Porque eram pessoas absolutamente dedicadas a estar aqui no planeta, a alcançar a própria Realização, o que alguns chamam de iluminação. Elas se dedicariam a ficar no planeta, então, como Mestres encarnados para radiar sua luz, sua consciência no planeta, neste período de tempo tão crítico e épico.
Não é fácil trabalhar com esse grupo. Estou falando com os novos aqui. Estou só situando o pessoal. Eles não são um grupo dos mais fáceis. São rebeldes. Vocês ditam uma regra e eles a destroem. Vocês dizem o que eles têm que fazer e eles fazem justamente o oposto. Você pede que façam dever de casa – ah! – e eles vão beber em vez de fazê-lo. Este grupo... só pra avisar de antemão, eles bebem café. Muitos bebem café, bebem vinho e outras coisas também. Este grupo blasfema. Eles dizem palavras como “merda” e “porra”. E, se isso incomoda vocês, este não é o lugar certo, porque eu também digo. Não há conotações negativas. E talvez digam: “Oh, como pode um Mestre Ascenso blasfemar?” Bem, que se fodam, todos nós blasfemamos no Clube dos Mestres Ascensos, porque não tem o viés que os humanos dão. Não somos sacros, pios. Não somos um bando de papas no céu. Pegamos o caminho duro até a nossa Realização. Cada um de nós lutou e sofreu. Temos o direito de dizer “foda-se”, quando quisermos dizer “foda-se”, porque era assim que seguíamos até a nossa Realização, tantas vezes nos sentindo absolutamente fodidos.
Então, não me incomodo em dizer isso nem um pouco. Se incomoda vocês, este não é o lugar certo mesmo. Mas, se vocês estiverem totalmente dedicados à sua Realização... e não em salvar o planeta... temos um jeito diferente de fazer isso. Se estiverem totalmente dedicados à sua Realização, sem makyo... makyo significa babaquice espiritual, distração espiritual, e é isso que acontece com todo mundo que, depois do despertar, segue o caminho para a Realização. As pessoas se distraem. Eu me distraí. Linda se distraiu. Cauldre definitivamente se distraiu. Acontece. E, então, vocês perceber que é um monte de makyo. Makyo, distrações, coisas como certas práticas de cura, ou ter que meditar, rezar, fazer trabalho voluntário, ficar em transe por um longo período ou em tendas de suor, nada que seja uma distração, porque só há uma coisa a fazer, e é retornar para seu Eu, ficar Realizado aqui no planeta.
Como fazer isso? Como se tornar Realizado? Vocês entendem que é um processo natural que acontece. Fiiiuuuu!! Já está acontecendo. No nível de alma, toda a movimentação acontece, tudo. O humano só tem que Permitir. É seu único trabalho – Permitir um processo natural.
No momento em que vocês começam a mexer com isso, com o makyo, no momento em que vocês começam a pensar que têm que usar ímãs nos sapatos, ou vestir determinado tipo de chapéu, ou que têm que ser veganos ou vegetarianos... Se já forem, tudo bem, mas se acharem que têm que ser, como parte da sua Realização, isso é makyo. E chamamos a atenção. Nós chamamos a atenção no Círculo Carmesim. Os Shaumbra vão chamar a atenção uns dos outros quanto ao makyo. Fico satisfeito de chamar a atenção quando vejo isso, porque é uma distração. E é fácil se distrair por duas, três, quatro, cinco existências com makyo.
Tem uma coisa a ser feita. Uma vez que vocês dizem “basta” para os velhos ciclos de encarnações, os velhos ciclos de carma, uma vez que dizem “chega”, tudo começa a se movimentar nos outros níveis de sua alma. Só depende de vocês, o humano, vivenciar e Permitir isso.
Caro humano, não é você que alcança a Realização. Não mesmo. Se fosse você, provavelmente, você seguiria tendo experiências, porque é o que o humano faz. É a divisão da sua alma que está baseada na experiência. É essa parte de sua alma que veio para a Terra, que assumiu um corpo, que está aqui para ter experiências. Isso é responsabilidade do humano. E, se a Realização dependesse do humano, vocês continuariam vivenciando como é tentar alcançar a Realização e nunca chegar lá.
Agora, trata-se realmente de um processo natural que ocorre e se deixar vivenciar todos os dias ao máximo. Os dias ruins... ha-ham. Os dias bons. Todos os dias. Permitam-se vivenciar tudo sem empurrar coisas pro lado, sem dizer: “Não gosto disso; não gosto daquilo.” Isso que vocês irão vivenciar agora é a coisa mais bela... e nunca vivenciarão novamente. Nunca trilharão esse caminho de novo. Nunca farão isso de novo. Permitam-se vivenciar isso com as dificuldades e os desafios. Renderá ótimas histórias mais à frente.
Permitam-se vivenciar a alegria. Permitam-se vivenciar como é liberar o que chamam de expectativas sobre alcançar a Realização. Vivenciem isso e, de repente, quando Permitirem e vivenciarem, o atrito termina. O atrito é que torna tudo muito difícil, é que esgota vocês. Vocês pensam demais na coisa, tentando humanizar um processo que não pode ser feito pelo humano. Tenham confiança na alma. Ela já sabe, já está lá ajudando vocês a alcançar a Realização. Mas, quando vocês insistem em fazer por conta própria, dizendo “tenho que cumprir todas essas etapas e processos, não posso mais beber café, não posso mais usar roupa íntima, porque os Mestres não usam”, a alma simplesmente se afasta e diz: “Que seja. Volto quando você estiver pronto. Tudo bem.”
Então, voltando aos Shaumbra. É um grupo destemido. É difícil trabalhar com esse grupo, mas nunca me diverti tanto em toda a minha eternidade como Mestre Ascenso como eu me divirto trabalhando com esse grupo.
Além do mais, um processo que podia levar eras – existências mais existências – está acontecendo agora numa única existência – alcançar a Realização. Anos atrás, Tobias disse que achava que levaria três, quatro, cinco existências para alcançá-la. Eles estão fazendo numa só. Ah, estão feito loucos, mas estão fazendo numa só. E não numa existência inteira; estão fazendo em 10 anos, 20 anos. Eu sei que vocês acham que parece muito tempo, mas não é.
E, acima de tudo, o que foi sempre sabido que aconteceria era essa coisa chamada de Apocalipse, que significa a revelação, a remoção do véu, a abertura. Foi difícil tentar dizer exatamente quando aconteceria, porque depende realmente da humanidade. Alguns Mestres Ascensos sentiram que aconteceria em algum momento, vejam bem, por estes anos em que estamos agora, talvez até 2030, 2040. Muitos Mestres Ascensos teriam apostado – ah, sim, nós competimos, o tempo todo –, teriam apostado que aconteceria talvez daqui a 50 anos...
LINDA: [sussurrando] Uau.
ADAMUS: ... ou mais.
Mas um grupo dentre nós, particularmente composto daqueles que têm trabalhado com os Shaumbra, como Kuthumi, Tobias e outros, sabiam que aconteceria mais cedo do que isso. Não sabiam qual era a data exata. Não queriam realmente saber qual era a data exata. Vejam, ser Mestre Ascenso não é como andar por aí sabendo de tudo. Só se sabe o que é preciso saber em determinado momento, e essa é uma ótima dica para os humanos também.
Mas, de repente, estávamos observando, avaliando e sentindo o que acontecia no planeta e, de repente, percebemos que havia muitos humanos agora fazendo o que chamamos de benching, ficar no banco, que é quando vocês simplesmente se sentam, respiram fundo e deixam sua luz brilhar sem agenda. Vocês não tentam salvar o mundo, mas simplesmente deixam essa luz brilhar. Quando monitoramos tudo isso, percebemos que a consciência do planeta estava mudando muito rapidamente, mudando drasticamente.
Agora, isso vem mudando há um bom tempo. Mas, quando buscamos as especificidades do benching – não só dos Shaumbra, mas de outros ao redor do mundo –, observamos como isso estava se desenvolvendo, esse nível de consciência. Numa determinada noite, estávamos reunidos no Clube dos Mestres Ascensos e, sim, é realmente um lugar, por que não seria?! Vocês acham que ficaríamos sentados como seres de luz sem fazer nada? Não. Nós nos reunimos. Fomos humanos. Nós nos reunimos no nosso Clube dos Mestres Ascensos. Não, não temos reuniões formais e não temos eleições. Não temos eleições porque eu já disse a todos que eu sou o Presidente autoproclamado. Então, eleições pra quê?
Estávamos conversando certa noite quando, de repente, isso veio pra nós. Sim. Por sinal, uma pergunta acabou de surgir, se nós jantamos? Sim! Por que não? Agora, não ganhamos peso. Não temos que fazer o corpo eliminar nada. Mas por que não? Éramos humanos. Cada Mestre Ascenso que viveu na Terra... e adorávamos certas coisas em ser humano... sim, isso também... coisas que adorávamos no fato de ser humano, e dissemos: “Por que não apenas recriar isso, mas sem jamais ficar preso?” Não é isso a definição de paraíso? Fazer o que quer, sem ficar preso aí, sem guardar feridas, sem se tornar dependente dos outros. Se quer comer, coma. Se quer dançar, dance. Por que não?
Ser Mestre Ascenso é mais ou menos como ter o melhor de ser um humano. Pode fazer o que e nunca ficar preso na coisa. Então, aí, vocês nunca adquirem medos nem dúvidas. Jamais ficam com essa coisa de baixa energia. Vocês sempre estarão fazendo o que escolherem fazer. Vocês se lembram que, na posição de humano, havia consequências que levavam a coisas não muito boas. Mas, no Clube dos Mestres Ascensos, ou na condição de Mestre Ascenso, vocês não fazem essas coisas. Vocês têm sabedoria demais, então. Vocês não estragam mais as coisas. Vocês serão muito sábios. Mas vocês farão as coisas que adoram fazer. Muitos cantam, tocam música, escrevem, desenham. E não fazemos isso o tempo todo, mas tem algo especial em ficar junto de outros Mestres Ascensos sendo um humano no paraíso. É assim que é. Mas, voltando ao ponto...
O ponto é que, de repente, no Clube dos Mestres Ascensos, certa noite, a música estava tocando e estávamos todos rindo quando a porta abriu com estrondo. Era Tobias. Tobias, que costumava trabalhar com o Círculo Carmesim. Ele partiu há um tempo. Tinha voltado para a Terra como Sam, mas já partiu no final do ano passado, partiu no final de 2022. Então, ele entrou voando pela porta e disse: “Eureca! Parece que estamos chegando lá.” Todos nós paramos, ficamos aturdidos e perguntamos: “Parece que estamos chegando aonde? Do que você está falando, Tobias?” E ele disse: “Eu senti realmente as energias. Eu consultei o Conselho Carmesim.” – que é o conselho angélico que monitora a Terra – “Acho que a consciência está pronta agora. Acho que está pronta pra seguir adiante.”
Agora, nós meio que sabíamos que aconteceria, mas não sabíamos qual era a data exata. E Tobias entrou voando pela porta, dizendo: “Na verdade, está acontecendo.” Foi uma revelação: “Está acontecendo agorinha mesmo!” E foi em 22 de março. Todos sentimos isso. Ficamos sabendo que aconteceria bem mais cedo do pensávamos. De repente, tínhamos uma data. Foi isso. Meio que ficamos atordoados, porque, mesmo sendo algo que esperávamos, de repente, estava acontecendo. Era algo que todos vocês esperavam e, de repente, estava acontecendo. Há consciência suficiente no planeta, agora, na humanidade, para abrir as esferas – o Apocalipse –, para a retirada do véu, a derrubada dessa barreira, abrindo o acesso da divindade até os humanos que estiverem prontos.
Agora, não significa que seja para todo mundo. Muitos ainda vão levar a vida, pode-se dizer, numa condição de adormecidos ou relativamente inconscientes, e tudo bem. Estarão tendo as experiências que a alma deles assim deseja. Mas, para muitos outros, de repente chegou a hora – a hora – e aqui estamos nós, agora, no Apocalipse.
Aconteceu há dez dias, e alguns estão matutando: “Bem, não estou sentindo nada. Nada aconteceu no planeta. Não houve nenhuma grande catástrofe, guerra ou cura significativa. Nada disso. É só mais um dia.” Eu desafio cada um de vocês que pensa assim... eu desafio esses que não acham que algo aconteceu dentro de si... vocês estão procurando no lugar errado. Vocês estão procurando... bem, basicamente, vocês estão procurando do lado de fora, mesmo que seja do lado de fora de vocês. Alguma coisa está acontecendo, e eu gostaria que vocês escutassem um instante agora. Eu gostaria que vocês prestassem atenção.
Prestem Atenção
Respirem bem fundo e escutem.
E percebam e sintam.
[A música começa.]
Respirem bem fundo.
[Pausa]
Vinte e dois de março, dez dias atrás, será como o marco da abertura, do acesso entre as esferas.
Muitos de vocês acordaram na manhã seguinte e olharam pela janela, falando metaforicamente: “Parece tudo igual.” Sim, vai parecer por um tempo.
Conforme o dia foi passando, vocês sentiram a si mesmos e disseram: “Não percebo nada de diferente. Eu me sinto um pouco cansado e ansioso, mas não percebo nada diferente.” Vocês ainda estão procurando coisas que estão do lado de fora. Mesmo, como eu diria, o corpo e a mente de vocês meio que estão do lado de fora.
Simplesmente, aproveitem este momento comigo para prestarem atenção e sentirem.
[Pausa longa]
Vocês não vão necessariamente sentir isso nos dedos dos pés.
[Pausa]
Vejam, seus pensamentos vão... bem, eles vão serão os pensamentos de vocês por um tempo. Eles vão ser como eles eram, mas tem algo mais acontecendo.
Vocês não vão, de repente, parecer dez anos mais jovens, sinto muito. Ou, de repente, mudar de dieta nem nada disso. Mas tem alguma coisa acontecendo.
Peço a vocês que prestem atenção a uma camada a qual vocês talvez nunca tenham dado atenção, porque, geralmente, vocês prestam atenção aos próprios pensamentos e ao mundo exterior, é claro. Vocês escutam seus próprios pensamentos e prestam atenção ao que sentem no corpo. Mas existe uma camada aí onde muita coisa está acontecendo.
[Pausa]
É muito sutil.
[Pausa]
Ela é chamada de sua divindade, sua luz.
Vocês não estão acostumadas a vê-la, tê-la, senti-la na sua vida cotidiana. Vocês estão acostumados a usar a mente e seus pensamentos e o corpo e suas dores, bem como o mundo exterior. Vocês não estão acostumados a essa coisa... à sua luz, à sua consciência.
Diabos, isso ficou selado por muito tempo. Era algo noutro lugar. Mas, agora, está vindo até a presença de vocês. Eu peço que vocês sintam esse nível.
[Pausa]
Não é um pensamento. Vocês não chegam até ele através dos pensamentos. Então, vocês respiram fundo, liberam tudo e simplesmente percebem e sentem.
[Pausa]
E, quando a mente disser que não está ouvindo nada, mandem a mente calar a boca, e se permitam sentir o que está acontecendo com sua consciência. Vocês já sentiram sua consciência alguma vez? Já sentiram sua consciência? Eu acho que não.
Permitam-se senti-la agora.
E, se vocês perguntar onde devem buscá-la, ela sempre esteve aí. Ela está bem aí. Vocês não têm que buscar. Simplesmente, deixem que ela venha agora e sintam.
[Pausa mais longa]
Vocês respiram fundo, e percebem que bastam deixar que ela venha até vocês.
Não é nada que possam pensar como fazer. Vocês não podem sair pra buscá-la.
Vocês respiram fundo, e Permitem. Só isso.
[Pausa]
É isso que está acontecendo neste momento. E falaremos mais sobre isso daqui a pouco. Mas é isso que está começando com o evento da Cruz do Céu. Não é que o mundo inteiro vá mudar da noite para o dia. Isso seria, inclusive, inapropriado, porque aí tudo iria pelos ares.
[A música termina.]
Não, começa nesses níveis sutis. Começa no nível da consciência e da luz dentro de vocês, no que também chamamos de sua divindade. Começa muito sutilmente.
Entendendo a Cruz do Céu
É mais ou menos assim, usando uma analogia: vocês pegam uma panela, tipo uma panela que normalmente vocês usam pra fazer sopa ou coisa desse tipo, e enchem de água, de água fria da torneira. Vocês levam a panela pro fogão, ligam o fogo e colocam a panela em cima. Depois, é como se vocês colocassem o dedo na água imediatamente. A água ainda vai estar fria, mas vocês vão dizer: “O que está errado? Não sinto nada. Liguei o fogo, que está aquecendo a panela. Era pra estar quente.”
E vocês pensam: “Bem, talvez eu tenha que esperar um pouco.” E vocês esperam tipo dois segundos e colocam o dedo lá novamente. Vocês dizem: “Ainda está fria. Nada está acontecendo.” E vocês ficam frustrados, praguejando: “Que droga! Nada dá certo pra mim.”
Vocês esperam um pouquinho mais, talvez mais sete segundos, colocam o dedo lá e dizem: “Ainda está fria.” Então, vocês ficam putos e vão embora. “Pfff! Que coisa estúpida ficar achando que a água vai ficar quente.”
Vocês desistem, se distraem e, quando notam uma hora depois, é que percebem: “Oh! Deixei o fogo ligado!” Vocês correm lá e, claro, tem muito vapor saindo da panela. Não restou muita água, porque evaporou tudo, mas o vapor está saindo, a coisa está fervendo e tudo mais. Assim é mais ou menos o que acontece com a Cruz do Céu, com a consciência de vocês.
Vejam, ela começa a surgir. A chama está lá. A chama é a divindade. Vocês sentem a si mesmos com a água, ou seja, com a vida em si, e então esperam que, de repente, a água ferva imediatamente. Não ferve. Acontece devagar. A coisa surge lentamente. E vocês ficam frustrados, irritados, zangados comigo e zangados com vocês mesmos, e passam a fazer outra coisa. O tempo todo, esse fogo, a chama divina, está aquecendo a consciência, expandindo a consciência, preparando isso pra vocês retornarem e, então, começarem a trabalhar com ela, a usá-la. Mas, não, vocês colocam o dedo na água, tipo um dia depois do evento da Cruz do Céu, ou tipo dois dias depois, e ainda sentem a coisa fria. Vocês têm que perceber que está ocorrendo um processo. É uma alquimia. Está ocorrendo um processo de modo a não sobrecarregar vocês fisicamente, mentalmente, emocionalmente.
É tipo... A mesma coisa, usando outra analogia, olhando de um ângulo diferente. Vejam, restou uma brasa no fogo que vocês acenderam um tempo atrás. Ainda tem uma brasa lá. Aí, vocês pegam alguns troncos cortados e jogam em cima dela. Bem, eles não vão começar a arder de imediato, particularmente se a brasa for pouca, ou seja, sua própria energia de força vital. Vocês jogam os pedaços de madeira e nada acontece. Vocês abanam o ar um pouquinho, achando que a coisa vai pegar, e não pega. Vocês começam a ficar consternados, vocês ficam tristes com a coisa toda e se afastam.
Vocês voltam um pouquinho mais tarde e tem uma chama imensa lá. É assim que acontece com a Cruz do Céu. A brasa sempre esteve aí, e agora vocês se integram ainda mais a esse fogo de vida. Ele vai pegar. Vai pegar. É como a analogia da água. Vocês acendem a chama, vai esquentar, vai acabar fervendo. A melhor coisa que fazem neste momento é simplesmente se deixarem sentir isso. Não tentem forçar. Não fiquem, tipo, lutando nem puxando isso pra vocês. Já está aí. Sintam, Permitam e observem como tudo funciona na bondade divina.
Assim também com o mundo lá fora. Ele vai levar um tempo pra mudar. Mas, neste momento, ele também tem um fogo embaixo, porque vocês estão trazendo mais consciência. Essa consciência, então, tem um efeito no resto do planeta. Agora, as coisas não vão necessariamente mudar de imediato. Alguns fenômenos interessantes vão acontecer, e vocês vão reparar que este será realmente o ano da esquisitice quântica. Mas em termos das pessoas que acham que, de repente, as Nações Unidas vão declarar a paz mundial e todo mundo vai ficar feliz logo de cara... nah, vai levar um tempo.
Vamos respirar fundo com isso. Responderemos a algumas perguntas daqui a pouco, mas primeiro quero explicar um pouco mais sobre a configuração da Cruz do Céu aqui [no estúdio].
Isto foi instruído por mim e executado pela equipe de produção. E talvez vocês possam não ter reparado em algumas coisas.
Era importante ter... Não, não, fique aí, querida Linda. Era importante ter algo que fosse muito apropriado para o que estamos realizando.
Vocês notaram que temos o altar e estes pilares, que pesam centenas de quilos cada um. São de granito sólido. Eles simbolizam estar ancorado, permanecer ancorado neste planeta. Quando este tipo de evento acontece, é muito fácil pular para as outras esferas e sair desta aqui. Então, eu queria alguma coisa que simbolizasse essa força, essa conexão sólida com a Terra.
Depois, eu queria algo para o tampo e que fosse especificamente de madeira. A equipe correu atrás e encontrou uma bela peça em madeira koa, bem rara e muito cara. E, em questão de dias, foi lixada, acabada e ficou linda para a nossa cerimônia.
E a peça central aqui, o recipiente. Falei que ele seria o recipiente onde vocês entregariam as coisas para a alma. Esta foi uma das partes mais importantes da cerimônia que fizemos no evento da Cruz do Céu, porque vocês não vão querer ir até lá carregando todo o velho lixo. Não vão querer. Deixem no recipiente. Quaisquer que sejam as questões. E vocês não precisam sequer identificá-las: “Vou pegar minhas merdas todas e colocá-las nesse recipiente.” Por sinal, a alma também não se importa se vocês usarem a palavra “merda”. Alguns de vocês – oh! –, novos aqui estão: “Como ele pode falar assim?” Esse não é o viés para nós. É para vocês, mas não para nós.
Mas vamos ser verdadeiros. Coloquem o lixo lá, sua porcariada toda, como queiram chamar, suas questões ou seus problemas. Eu chamo de merda. Coloquem lá quaisquer coisas não resolvidas na sua vida. Vocês não têm que se esforçar para superá-los, com aconselhamentos, terapias, rezas nem coisas desse tipo. Trata-se de dizer: “Estou pronto para deixar essas coisas pra trás.” Esse foi o propósito deste belo recipiente.
O que vai acontecer com tudo isso? A alma vai pegar todos esses problemas e tudo mais e transformar em sabedoria, porque, no final, não é realmente um problema ou uma coisa ruim que vocês tenham feito, nem nada disso; é simplesmente a experiência de um humano. A alma pega tudo isso, qualquer coisa que vocês colocarem no recipiente, que vocês liberarem. Mas muitos humanos insistem em carregar isso, e ficam se perguntando por que a jornada está tão difícil. Coloquem no recipiente. Deixem que a alma transmute tudo em sabedoria. É isso que a alma faz. É por isso que ela recebe uma bela recompensa pelo trabalho que faz. Ela pega o lixo e o transforma em joias.
E também a Cruz do Céu projetada... Eu queria que algo natural servisse de fundo para a projeção da Cruz do Céu, e acabou sendo um painel de bambu, porque é como se fizesse a interseção entre o que é natural, entre alguma coisa da Terra e a beleza da Cruz do Céu, a luz que está brilhando. Então, criamos esse conjunto magnífico e muito simbólico para nossa jornada da Cruz do Céu. E pedi que estivesse aqui novamente hoje, durante nosso Shoud.
Perguntas e Respostas
Então, com isso, Linda está com a compilação das perguntas feita pela equipe, ou reunida pela equipe, para representar todos vocês. Então, Linda tem as perguntas. Vamos lá.
LINDA: Certo.
PERGUNTA 1: Você fala de liberar, deixar tudo no altar...
ADAMUS: Sim.
PERGUNTA 1 [continuação]: ... essas coisas que não nos servem mais. Mas fazer isso com visualização ou tentando me convencer de que estou liberando não é mais suficiente, parece algo limitado. Qual seria a abordagem mais prática e atualizada para liberar?
ADAMUS: Liberar. Vejam, é engraçado, porque os humanos defenderão suas questões. Eles liberam algumas coisas, mas não outras. Quando a pessoa chega a um ponto de determinada... vou chamar de maturidade espiritual ou de alma, ela deixa de achar que precisa ter todos esses rituais, experiências guiadas ou passar por um longo e penoso processo para liberar, que precisa curar a criança interior ou mesmo curar as vidas passadas. Um ser espiritual verdadeiramente maduro dirá: “Eu posso liberar isso. Eu vou colocar isso no recipiente e minha alma vai limpar tudo e transformar tudo em sabedoria.” Mas vocês vão para a mente e ficam perguntando: “Posso realmente colocar tudo lá? Isso é só um jogo?” Sim, é só um jogo, mas viver no planeta Terra também é.
Chega um ponto em que vocês percebem que são Mestres: “Eu posso transformar essa merda toda. Não preciso carregar mais isso. Não quero carregar mais isso. Não quero isso na minha vida.” E vocês colocam tudo no recipiente e liberam. Aí, o que acontece é que muitos dos que estão vendo e escutando pensam: “Posso realmente fazer isso?” Ou: “Eu fiz tudo?” Ou: “Será que não tenho que entoar “om” para o recipiente por uma hora e meia, todos os dias de manhã, antes disso?” Vocês complicam tudo. Vocês bagunçam uma coisa realmente boa.
O que vocês não querem, o que não é mais de vocês, o que vocês estão dispostos a liberar, coloquem tudo isso no altar da alma. Coloquem no recipiente e liberem. E assim será. Não olhem pra trás. Não parem e digam: “Será que foi mesmo para a alma?” Vocês sabem... podemos dizer que vocês assumem, mas vocês sabem... sim, a alma está cuidando disso, e a sabedoria que vem daí voltará para vocês. Vocês dizem: “Bem, quando isso vai voltar?” Quando for apropriado. Quando vocês precisarem da coisa. Nem um momento antes e nem um momento depois.
Vocês começam a agir como Mestres, em vez de humanos tentando ser Mestres. Vocês bancam o Mestre, mesmo que seja só uma atuação. Mesmo que vocês achem que estão inventando isso, vocês começam a agir como Mestres, então, vocês se tornam um. É simples assim.
Então, coloquem a merda no recipiente e, ao final de nossa sessão hoje, quando fizermos um merabh, deixem que a alma leve isso embora. Não olhem pra trás. Não fiquem perguntando: “A alma realmente pegou tudo? Quem é a alma? A alma está perto de mim? A alma sabe onde eu vivo? Conhece meu número de telefone?”
Parem! Coloquem no recipiente e sigam com a vida de vocês. Ótimo. Boa pergunta. Foi a última?
LINDA: Não.
ADAMUS: Oh.
LINDA: Não mesmo.
ADAMUS: Certo. Ótimo.
LINDA: Certo.
PERGUNTA 2: O que seria a pior coisa a fazer neste momento e que limitaria nossas experiências depois do evento da Cruz do Céu?
ADAMUS: Preocupar-se com isso, ter dúvidas quanto a isso. Aconteceu, está aqui, agora, permitam que esteja. No momento que começarem a dizer que não estão sentindo nada e que “meu ombro ainda dói; doía antes da Cruz do Céu e ainda dói” ou “acordei na mesma cama” ou coisas desse tipo, vocês passam a testar tudo, a analisar demais a coisa. Aconteceu. Vou dizer uma coisa, e nós vamos dar boas risadas um dia. Eu vou rir de qualquer jeito. Porque vocês vão fizer: “Adamus, no dia seguinte ao evento da Cruz do Céu, fiquei praticamente obcecado. Depois, fiquei preocupado pensando se tinha feito direito. Aí, achei que talvez fosse só uma grande pegadinha de Primeiro de Abril.”
LINDA: Ha, ha, ha, ha!
ADAMUS: E Primeiro de Abril é hoje.
LINDA: Sim, é hoje.
ADAMUS: Mas não foi uma pegadinha. Vocês sabem que a Cruz do Céu não foi no dia primeiro de abril.
LINDA: Ainda bem.
ADAMUS: Teria sido engraçado. Mas, quando começarem a se preocupar, a ficar obcecados, vivam a coisa: “Eu Sou Mestre. Tenho acesso à minha divindade.” E aí a coisa vai acontecer, vai ser assim.
Então, a pior coisa a fazer é criar atrito, e o atrito é a dúvida, a preocupação. E vocês dizem: “Bem, não, mas tenho que analisar e avaliar, porque talvez tudo seja uma farsa.” Tudo bem, divirtam-se. O restante de nós estão seguindo adiante. Vamos assumir, vamos saber que aconteceu, e vamos rir disso no futuro, porque vocês olharão pra trás e dirão: “Puta merda! Aconteceu mesmo. Eu é que era impaciente demais e colocava o dedo na água segundos depois de ligar o fogo achando que estaria fervendo imediatamente e não estava.”
É como vocês fazem consigo mesmos, quando ficam analisando demais, duvidando, questionando e fazendo todo um trabalho de julgar a si mesmos, como se houvesse um júri. É aí que vocês realmente saem perdendo na vida. Vocês respiram fundo e assumem – ou sabem – que são Mestres e seguem adiante. Ótimo.
LINDA: Mais algumas?
ADAMUS: Claro.
PERGUNTA 3: Parece haver um efeito cascata da Cruz do Céu quando se trata de velhas questões voltando, mesmo quando colocamos tudo nesse altar da alma. Qual é a melhor forma de lidar com isso?
ADAMUS: Claro. O que vocês têm feito, se quisermos desmembrar tudo, o que realmente não precisamos fazer... Mas, quando vocês colocam essas coisas no altar, é como se vocês, basicamente, pegassem coisas das quais nem estão cientes, nas quais nem pensam há tempos, e colocassem lá. E vocês deixam a alma transmutá-las em sabedoria. Durante o processo de transmutação, vocês podem ter alguns flashbacks, algumas lembranças, e podem sentir essas coisas. Vocês liberaram algo dentro de vocês, fica então um vazio, mas é como se as questões tivessem... vejam, fantasmas ficam tentando lembrar vocês. Mas vocês vão perceber: “Ei, essas coisas não pertencem mais a mim. Ei, alma, pega isso aí.” E vão deixar que ela leve tudo para a sabedoria.
Agora, quando tudo começa a voltar pra vocês, tudo vem como pura sabedoria, agora, sem desequilíbrio energético. Mas, de certa forma, ainda resta um sinal ou talvez uma impressão das questões que costumavam estar lá e que agora são sabedoria. E não é que isso vá ser um lembrete constante, mas é tipo: “Ah, tá. Essa pérola de sabedoria veio dessas velhas coisas que eu liberei.” E vocês respiram fundo e seguem seu caminho.
Assim, elas não vão assombrá-los, mas é como um efeito posterior, ou, como dizem, um efeito cascata. E não significa que vocês não tenham liberado essas coisas; significa simplesmente que elas deixaram um vazio e um pouquinho de... bem, é um jeito estranho de vocês sentirem falta dessas velhas coisas. Vocês se acostumaram a trabalhar... eu sei que vocês discordam disso, mas vocês se acostumaram a trabalhar com suas questões e seus problemas e, quando os liberam, isso deixa um certo espaço vazio.
LINDA: Mais?
ADAMUS: Por favor.
PERGUNTA 4: Que conselho você, Adamus, pode dar aos Shaumbra que não sentiram nada depois da abertura da Cruz do Céu e que agora estão meio desapontados com isso, se perguntando se realmente aconteceu alguma coisa?
ADAMUS: Sugiro o seguinte: que vocês saiam, comprem a melhor garrafa de vinho que puderem comprar... [Linda ri.] E voltem pra casa e bebam a noite toda. Vocês estão muito tensos. Vocês têm muitas expectativas – colocam o dedo na água dois segundos depois de ligar o fogo esperando que esteja fervendo na mesma hora. Vocês estão muito presos na mente, e só passaram dez dias. Somente dez dias desde o evento da Cruz do Céu e a abertura. Leva um tempo para a coisa se instalar.
Algumas dinâmicas estão ocorrendo, e não quero entrar muito na mente com relação a isso, porque estou tentando fugir disso. Mas há um efeito gravitacional. A gravidade desempenha um enorme papel em tudo que acontece neste momento. Pode-se dizer que, quando ocorreu o evento da Cruz do Céu, quando começou o Apocalipse, a gravidade que segura as coisas no lugar... não no lugar, não tanto na questão física agora, mas na emocional, na mental, está começando a afrouxar. E, quando essa gravidade afrouxa, ela libera o controle forte das velhas coisas a que vocês se prendiam e velhas crenças que limitavam vocês.
Então, gradativamente, gradativamente, isso está se abrindo. Mas, quando se abre... digamos que houvesse uma velha ferida, uma velha história a que vocês realmente estivessem presos. Tem a gravidade liberando isso, mas também tem meio que uma força magnética – não uma força magnética física, mas outra força – que quer trazer isso de volta. Vejam, vocês estão liberando as coisas, mas uma parte de vocês diz: “Ah, sinto falta disso. Era um identificador. Fazia parte da minha identidade.” Então, meio que acontece um efeito reverso, ao mesmo tempo. Não se preocupem com isso, porque, quanto mais consciência entra na vida de vocês, mais ela libera essa gravidade e supera esse efeito magnético temporário. Então, a melhor coisa é não se preocupar com isso e permitir que aconteça, porque aí vai acontecer. Ótimo.
LINDA: Certo, agora temos uma pergunta meio longa.
ADAMUS: Oh.
PERGUNTA 5: Durante os dias que antecederam o evento da Cruz do Céu, a gravidade parecia ter se invertido. Tudo estava se tornando fácil, agradável fisicamente, ocorrendo sincronicidades incríveis. Eu gostei da perspectiva de um estado de graça na vida. Alguns dias depois da Cruz do Céu, tenho me sentido estranhamente mal, com experiências irritantes no cotidiano e complicações em muitas atividades. Que porra é essa? Minha mente está pronta para invalidar a Cruz do Céu, mas tem uma pequena parte de mim que sabe mais do que isso. Em que pasta do cérebro devo arquivar essas experiências recentes? Em “Velhos Negócios Inacabados”, “Merda Vem para Minha Vida Porque Ganho com Ela” ou “É o Vai e Vem da Gravidade e Não Devo Duvidar que a Gravidade Está Afrouxando”?
ADAMUS: Não, é o vai e vem da gravidade, e vocês terão dias bons, vocês terão dias melhores do que bons e terão alguns dias difíceis. Vocês estão passando por muita coisa. É um... não quero dizer que é um processo de cura... é uma processo de transformação, e tem altos e baixos. Mas, se vocês respirarem fundo e pararem de se preocupar com o fato de estarem ou não fazendo a coisa direito, haverá bem menos atrito.
Por terem vivido tanto tempo numa espécie de padrão psíquico de dúvida, essa dúvida ainda vai tentar se instalar. E, então, ela vai ficar meio contrariada quando não conseguir, assim como aconteceu com o efeito gravitacional afrouxando. E aí a dúvida meio que fica zangada e vai voltar e tentar realmente se instalar na vida de vocês. Vocês não têm que se preocupar com isso, porque a magnificência da consciência em si vai expulsar a dúvida. Mas, se vocês interagirem com ela agora, com a mente, e começarem a duvidar de si mesmos e a duvidar da dúvida e deixar que ela duvide de vocês, vocês ficarão encurralados nesse labirinto. Vocês vão sair dele, sem sombra de dúvida. Mesmo que vocês pensem que nunca irão, mesmo que vocês nem tentem sair dele. Vocês agora já chegaram bem longe disso.
Então, estes são os primeiros dias do Apocalipse. Está ocorrendo um reajustamento. É quando se ganha um carro novo. Vejam, por mais legal que pareça e vocês fiquem empolgados com ele logo de saída, se livrando da carroça velha, quando vocês ganham um carro novo, de repente, vocês sentem falta de coisas do carro velho. De repente, vocês começam a pensar e a duvidar: “Talvez eu não devesse ter comprado um carro novo. Talvez eu não consiga pagar o carro novo. Talvez o carro velho gostasse mais de mim do que o carro novo gosta. Talvez eu não mereça este carro novo.” E vocês entram nessa coisa toda. Mas, depois de dirigirem o carro por uma semana talvez, vocês dizem: “Gostei muito do meu carro novo. É mais suave. É mais confiável. Fico bem dirigindo ele por aí, e eu posso pagá-lo tranquilamente.” Então, é só uma espécie de efeito posterior.
LINDA: Certo.
ADAMUS: É.
PERGUNTA 6: Desde o evento da Cruz do Céu, fico rapidamente sentindo extrema exaustão e pouca resiliência física. Tem a ver com o corpo de luz?
ADAMUS: Com tudo que foi dito acima. Dá pra dizer que é qualquer coisa. Para muitos de vocês, isso tem a ver com voltar agora a estar mais presente, depois de fazer tanto trabalho nas esferas. Vocês estão cansados desse trabalho. Não é esgotante fisicamente, mas é esgotante energeticamente, o que vocês faziam. E, particularmente nos últimos meses, estavam muito ocupados com o trabalho de última hora de preparação para a Cruz do Céu. Então, vocês voltam aqui e, na verdade, pode-se dizer, é seu eu angélico que está muito cansado. E é engraçado, porque o eu angélico não tem um corpo físico que possa ficar cansado, mas pode ficar com a energia meio baixa. E não há melhor condição pra se tirar uma boa soneca ou se ter uma ótima noite de sono do que estando no corpo físico, vejam bem. Então, ele vem de lá meio esgotado, entra em seu corpo físico e diz: “Oh, agora eu posso realmente dormir.” Porque os seres angélicos realmente não dormem nunca. Então, ele vem e diz: “Agora, eu posso dormir.” É um efeito posterior.
Para os outros de vocês que não faziam trabalho nas esferas, só está ocorrendo uma grande transformação. E vocês sabem como é, às vezes. Quando há uma grande mudança, pode ser muito esgotante. Isso está causando um efeito no corpo de vocês. Houve uma imensa liberação no seu anayatron no dia da Cruz do Céu. É por isso que alguns de vocês se sentiram fisicamente estranhos, porque o anayatron agora – ele é a rede de comunicação do corpo – está lentamente indo embora. Houve uma grande mudança no dia da Cruz do Céu, quando, de repente, ele percebe que está partindo. Ele está tentando fazer seu trabalho final à medida que o corpo de luz começa a chegar. E tudo isso cobra um preço alto em termos de energia, fisicamente, emocionalmente, mentalmente, e é por isso que agora é o melhor momento para respirar fundo, permitir e levar a vida.
Façam o que vocês querem fazer agora. Façam o que deixa vocês felizes e satisfeitos. Mas, sim, tem esse efeito posterior de ou se sentir cansado ou, às vezes, se sentir agitado, irritado, porque, repito, vocês sabem como é. Digamos que seu corpo estivesse doente, tenha tido uma gripe, e agora vocês passam pelo processo de cura que se segue, e seu corpo está se aclimatizando novamente e vocês vão se sentir irritados. Bem, é, tipo, toda parte de vocês – seu corpo, sua mente –, cada parte de vocês vai passar por esse ajuste.
Então, vejam desta forma: se tem algo acontecendo, seja dor física, dúvida na mente, qualquer coisa, tudo isso são indicativos de que algo aconteceu. Agora, alguns de vocês meio que estão sobrevoando por esse período com graça e facilidade, porque muitos de vocês souberam se afastar das outras pessoas, fazer isso por conta própria e não se sobrecarregarem com muitas atividades. Aí, disseram: “Vou ficar sozinho. Vou passar por isso graciosamente.” Outros só estão sentindo os efeitos disso e o que sentem neste momento faz parte de tudo que está acontecendo com a Cruz do Céu. É diferente se não estiverem sentindo absolutamente nada. Se estiverem se sentindo apenas apáticos, não sentindo absolutamente nada, nada de bom, nada de ruim, apáticos, aí a coisa é um pouquinho diferente.
LINDA: O que quer dizer com “diferente”?
ADAMUS: Bem, se vocês não estão sentindo nada, vocês não vão sentir coisa alguma mesmo. [Adamus ri.] Quero dizer, vocês não estão se sentindo bem; vocês não estão se sentindo mal. Vocês não estão sentindo nada diferente, nem mesmo dores no corpo. Vocês estão apenas apáticos. Se estiverem andando pela floresta e, de repente, um galho de árvore cai, atingindo vocês na cabeça, deixando vocês inconscientes, em estado de choque, vocês ficarão apáticos por um tempinho. É a forma que o corpo tem de lidar com o que acabou de acontecer sem sobrecarregar vocês. Então, ou vocês foram atingidos e ficaram inconscientes, ou vocês entraram em estado de choque, e muitas vezes não é nada até o dia seguinte, quando realmente começar a doer. Vocês têm um dia sem sentir quase nada e se perguntando como é possível não sentirem nada, mas o dia seguinte é terrível. Vocês acordam de manhã e estão doloridos em todos os lugares. É mais ou menos isso que vocês estão vivenciando. Foi tão intenso que meio que deixou vocês anestesiados. E a próxima coisa que dirão pra mim, então, é... quando acordarem realmente... é: “Oh, meu Deus, queria ficar anestesiado de novo, porque é muito intenso.”
LINDA: Isto aqui tem a ver com isso. Então, a experiência é muito individual. É o que parece quando você fala.
ADAMUS: Sim.
LINDA: E o tempo ou a duração desse processo é individual também?
ADAMUS: Ah, sem dúvida. Mas há uma tendência geral. Não quero entrar muito nisso, porque, do contrário, haverá expectativas.
LINDA: Certo.
ADAMUS: Havia muitas expectativas em torno disso, mas quero que vocês vivenciem a coisa. E vamos documentar, de muitas formas diferentes, com algumas pessoas e em grupo, como foi passar por isso, porque outros chegarão ao longo do caminho e não estavam realmente num estado desperto no dia da Cruz do Céu, mas vão ter meio que seu próprio início apocalíptico. Então, não quero definir demais isso agora.
LINDA: Certo.
ADAMUS: Quero que os Shaumbra compartilhem o que estão vivenciando. Tudo.
Havia a expectativa de que, nesse dia, surgiriam pós de fada, unicórnios e algodões doces por toda parte do planeta, ou de que aconteceria um completo desastre, e que, de repente, vocês estaria totalmente transformados. Tudo isso é bastante preciso, de certo modo, mas vocês estão olhando para o futuro. Esse determinado dia foi o começo desse processo. E, se for necessário levar até o fim do ano para vocês passarem por esse processo particular, ou outro ano depois deste, isso não é realmente um problema. Trata-se dessa abertura ter ocorrido e estar fornecendo mais acessibilidade e ancoramento aqui na Terra. É isso que importa.
Então, eu realmente sugiro que todos mantenham um diário, escrevam o que estão vivenciando e leiam daqui a seis meses.
LINDA: Certo. Vamos parar por esta rapidamente; você meio que já respondeu esta.
ADAMUS: Tudo bem.
PERGUNTA 7: Eu sei que alguma coisa está mudando. Eu sinto isso muito claramente, mas tem também um leve sentimento de irritação e confusão. É estranho saber que algo está acontecendo mas não saber o que é. Essa confusão é uma coisa normal nesta fase?
ADAMUS: Não quero dizer que é normal porque nunca passamos por isso. É tudo novo. Mas vocês estão sentindo alguma coisa, não sabem o que, e isso é muito comum, porque vocês não sabem, necessariamente, como é a consciência. Vocês nunca realmente passaram por isso e, agora, de repente, isso está aí. A mente ainda está tentando identificar e ancorar as coisas àquilo que ela conhecia, fazer esse qualia, e está frustrada e aborrecida porque não consegue. Mas ela vai desistir. Agora, vocês têm esse novo sentido da consciência e da divindade, mas nunca o sentiram realmente como humanos aqui no planeta. Agora, isso começa a se descortinar.
LINDA: Certo.
ADAMUS: Certo.
LINDA: Tudo bem.
ADAMUS: Mais algumas.
LINDA: Tá. Tem estas perguntas.
ADAMUS: Certo.
LINDA: Certo.
PERGUNTA 8: Toda a minha vida, especialmente nos últimos poucos anos, tudo se tratava da Realização, e tive muita determinação para não me distrair disso. Agora que a Cruz do Céu foi alcançada, ainda deve me manter consciente de não me distrair? Quando você diz que é hora de curtirmos a vida, não sei bem o que isso significa, porque meio que bloqueei alguns aspectos da minha vida que pareciam ser distrações, incluindo coisas legais. Tem algo que você possa recomendar sobre abrir-se para o mundo novamente?
ADAMUS: Sim, e eu realmente aprecio você não ter se distraído. Muitos estiveram bastante compromissados, têm estado comprometidos e são bastante dedicados, trabalhando seriamente por sua Realização. Agora, vocês podem respirar fundo e liberar isso, é sério. Vocês não vão se distrair. Se chegaram até este ponto em que conseguem fazer essa pergunta, vocês não vão se distrair. Agora vocês podem realmente curtir a vida, mas isso gera alguns medos. Vocês sabem como curtir a vida? Vocês sabem como fazer o que vocês querem fazer? Vocês se lembram como é se divertir, rir? Porque vocês foram muito sérios nessa jornada, por tanto tempo. E esse vai ser um desafio interessante, ser capaz de dizer: “Será que posso simplesmente curtir a vida sem ter que trabalhar por mim nem trabalhar pelo planeta?”
Vocês chegarão lá, mas terão alguns momentos de frustração, porque vocês estão muito acostumados a esse trabalho diligente e difícil. Vocês se condicionaram a ele, e, então, de repente, dizer que acabou? É mais ou menos quando os humanos trabalham a vida toda e se aposentam, e agora? Mas a beleza é que vocês vão ficar no planeta por um tempo e vão encontrar o que realmente adoram fazer, mesmo que seja ficar sentado num banco de praça. Alguns de vocês vão adorar cozinhar ou adorar dar longas caminhadas, e não importa. Vocês não têm mais que tentar achar um propósito. Nenhuma meta, nenhum propósito. Vocês vivenciarão apenas a condição de ser, e essa é uma enorme diferença.
LINDA: Certo.
PERGUNTA 9: Curiosamente, agora na semana após a Cruz do Céu, uma carta aberta foi divulgada para interromper imediatamente o rápido desenvolvimento de inteligência artificial por seis meses, porque o perigo de tudo sair do controle é muito alto. Muitos indivíduos importantes assinaram, endossaram isso. Essa percepção bastante precária está diretamente relacionada à abertura e ao acesso mais fácil às outras esferas?
ADAMUS: Não vou relacionar isso diretamente à Cruz do Céu, porque já havia um movimento a esse respeito bem antes disso. Mas eu relacionaria à consciência. E agora, com a Cruz do Céu e mais consciência, vocês verão muitas pessoas alardeando sobre a inteligência artificial. Haverá mais debates, e mais atenção global deve ser dada a isso, porque esse talvez seja a coisa mais potencialmente assustadora no planeta, neste momento, acima de guerras e tudo mais. E uma luz precisa brilhar aí. E, repito, pode ser um benefício e tanto para a humanidade – a inteligência artificial e a tecnologia –, um benefício e tanto no campo da cura e de tornar a vida mais fácil, menos tediosa, tirando pessoas de empregos enfadonhos. A inteligência artificial e a tecnologia podem transformar o planeta, mas, igualmente, podem também destruir o planeta. E esse é exatamente o ponto em que estamos neste momento. A coisa pode seguir qualquer dos caminhos. E é por isso que vocês estão aqui. É por isso que vocês trouxeram mais consciência pra cá. É por isso que aconteceu o evento da Cruz do Céu.
LINDA: Certo.
PERGUNTA 10: Nas primeiras horas do dia 23 de março, o dia seguinte da Cruz do Céu, cientistas relataram haver uma fenda no escudo magnético da Terra que não havia sido prevista. Isso fez surgirem auroras rosas e roxas muito incomuns, e essas luzes do norte foram vistas muito ao sul, como no Novo México. Esse evento cósmico inesperado tem a ver com a Cruz do Céu?
LINDA: Chegou a ser visto na Austrália, também.
ADAMUS: Hum. Sim. Foi visto ao redor do mundo. E a cor estava mais para roxo do que outra qualquer, ou violeta. [Adamus sorri em referência à cor de Saint Germain.]
LINDA: Ah, é claro.
ADAMUS: Talvez tenha sido só eu demonstrando satisfação. [Linda ri.]
Sim. E vocês vão ver mais fenômenos naturais incomuns como esse – fenômenos da Terra –, particularmente enquanto Gaia estiver partindo e os humanos estiverem aprendendo a assumir a responsabilidade pelo planeta. Vocês verão mais períodos de tempestades, mas fenômenos naturais como auroras boreais. Vocês verão muitas coisas diferentes acontecendo na Terra. E, depois, tudo vai se aquietar por um tempo, e vai parecer um tédio. Porque é o mesmo processo, de certa forma, que vocês têm vivenciado, com as mudanças acontecendo. Haverá tempestades e haverá dias lindos. Mas, sim. Não sei se relacionaria diretamente ambas as coisas, mas é possível. Vamos levar o crédito por isso. Sim.
LINDA: Tudo bem.
ADAMUS: A Cruz do Céu criou isso, que chamaram de... fenda no...
LINDA: Sim, sim, sim. Escudo magnético.
ADAMUS: ... escudo magnético. Certo, levaremos o crédito. Sim, foi a Cruz do Céu e os Shaumbra.
LINDA: Bem, sabe como é, é a sincronicidade.
ADAMUS: Foi a luz dos Shaumbra.
LINDA: Claro, claro. E você meio que começou a responder esta aqui.
PERGUNTA 11: Gaia está partindo. A abertura da Cruz do Céu acelera esse processo de partida? E será que isso pode aumentar as catástrofes naturais ou fenômenos naturais? A humanidade conseguirá lidar com isso?
ADAMUS: Sim, Gaia partirá mais rapidamente. Criará mais distúrbios, mas não como punição aos humanos, não dizendo que eles estão sendo ruins. Na verdade, ela traz mais percepção para o planeta quanto ao cuidado com ele e percebendo: “Ei, o planeta é de vocês agora. Vocês é que o manterão equilibrado.”
LINDA: Última pergunta.
ADAMUS: Ótimo.
PERGUNTA 12: Como os humanos vieram de seres e famílias angélicas, onde no processo os humanos perderam sua consciência? Isso supondo que os seres angélicos tenham consciência. É correta essa suposição?
ADAMUS: Sim, seres angélicos têm consciência, é claro. Do contrário, não seriam seres angélicos. Não existiriam. [Linda ri.] Para existir, é preciso haver consciência. E quando a perderam... Eu gostaria de reformular isso um pouco.
Eles não a perderam; eles vieram para a Terra. Os seres angélicos, todos vocês, vieram para a Terra, e ficaram muito limitados, comprimidos e condensados. Não foi uma perda, mas foi tudo um esforço para expandi-la, para levá-la a novos níveis. Ter essa jornada no planeta deu a vocês insights incríveis sobre a natureza da realidade, a consciência e, por fim, o “Eu Existo”. Então, nunca foi realmente uma perda. Mas ela foi deixada de lado por um tempo e, agora, a Cruz do Céu está abrindo isso. E vocês sentirão os constantes lembretes sobre quem vocês verdadeiramente são.
Certo, com isso, obrigado pelas perguntas. Vamos fazer um merabh agora.
Escutando o Mestre – Merabh
Assim, vamos respirar fundo juntos. Bebam algo, se quiserem. Um brinde à Cruz do Céu.
[A música começa.]
Muitas perguntas sobre o que está acontecendo. Lembrem-se, estamos há 10 dias no Apocalipse.
As coisas começam a se descortinar. Vocês começarão a ter cada vez mais realizações pessoais.
O que está acontecendo é em níveis muito profundo neste momento. E, quando digo em níveis profundos, quero dizer no anayatron, ou no nível atômico dentro de vocês, no DNA, definitivamente. Alguns fizeram esses testes de DNA, tipo, alguns anos atrás. Experimentem fazer um agora, depois do evento da Cruz do Céu. Esperem um mês ou dois, mas tentem fazer depois. Vejam a diferença.
A beleza é saber que algo está acontecendo e, se puderem, sintam o seu saber, sintam esse saber um instante, de que algo está acontecendo.
Vocês não precisam forçar nada. Não precisam tentar entender nem fazer acontecer. Isso se resume a uma única coisa sobre a qual venho falando há muito tempo: Permitir. Permitam isso.
Eu meio que posso ficar brincando a respeito disso tudo, ou ser meio despreocupado. E Cauldre acha que eu sou, ah, despreocupado demais com relação a isso. Mas eu posso ser, porque consigo ver que está acontecendo com cada um de vocês. E consigo ver que, ah, daqui a seis meses, um ano, vocês vão bater na testa e dizer: “Oh, minha nossa! Essas mudanças, as transformações que ocorreram. Pfft! Por que perdi tempo duvidando delas? Eu devia ter simplesmente deixado acontecerem.” Porque elas estão acontecendo.
Quero falar um instante sobre o Mestre. É um termo que eu uso. O Mestre é a culminação de todas as suas existências. A sabedoria dessas existências é o que eu chamo de Mestre.
É bastante humanizado porque o Mestre vem da experiência humana transformada em sabedoria. Não é como uma superalma, mas é tipo, pode-se dizer, a melhor das melhores de todas as existências humanas.
É uma conexão maravilhosa neste momento, porque, vejam, repito, vem de suas experiências humanas, agora liberadas de seus fardos e da energia presa, transformadas, então, em sabedoria.
Todo mundo tem essa faceta de si mesmo, de sua alma. A maioria das pessoas não está consciente dela. Muitas vezes, a sabedoria que vem da experiência não surge até que a pessoa morra em determinada existência. Então, muitas vezes, há um adiamento, mas, com vocês, está acontecendo neste momento.
O Mestre está muito presente, sempre aqui nesta esfera. Vocês não têm que ir até lá pra alcançar o Mestre.
E, se há algum ser falando com vocês neste momento, não é nenhum ser alienígena ou guia espiritual. Não, eles não estão com vocês. Se algum ser está falando com vocês, é o Mestre, falando com vocês sobre a Cruz do Céu.
Agora, o Mestre é meio que exclusivo, porque ele foi humano. Portanto, a comunicação pode ser bem humana. Em outras palavras, não apenas vibrações energéticas.
Eu gostaria que vocês, neste momento, sentissem e percebessem o Mestre. Ele não existe num lugar específico; ele faz parte de vocês.
Eu gostaria que vocês realmente aproveitassem este momento para escutar... para escutarem o Mestre e o que o Mestre tem a dizer sobre a Cruz do Céu, o Apocalipse e vocês.
O Mestre está realmente... Se há seres não físicos conectados a vocês, o Mestre é o que está mais próximo. Depois, temos a alma e o Eu Sou, mas o Mestre está muito presente.
E não quero que vocês saiam por aí falando com esses cadetes espaciais, esses seres alienígenas. Vocês estão muito além desse negócio. Não quero que vocês falem com guias espirituais. Vocês não têm nenhum. Se vocês ainda acham que têm, vou entregar uma chupeta pra vocês e mandá-los ao jardim de infância.
Mas vocês têm esse Mestre que se comunicará com vocês. Ele é vocês. Ele é vocês, que foram levados para a sabedoria.
Neste momento, neste merabh, eu gostaria que vocês escutassem o que Mestre tem a dizer sobre a Cruz do Céu e sobre vocês, sobre o humano nesta existência e os humanos das outras existências.
Agora, alguns de vocês estão pensando: “”Bem, não sei como fazer isso.” Vocês sabem, sim. Basta vocês escutarem o Mestre. Ele não está lá longe. Não é um ser sagrado. Ele é vocês, vestidos de sabedoria.
Não é um arcanjo nem nada disso. Mas é o melhor humano de vocês.
Escutem agora.
Escutem enquanto o Mestre fala com vocês sobre a Cruz do Céu.
Prestem bastante atenção. E ele está dentro de vocês, não do lado de fora. Escutem lá dentro.
Escutem.
[Pausa mais longa]
Confiem em si, por favor. Confiem em si mesmos.
[Pausa bem longa]
Muitos de vocês, se tivéssemos feito isso antes da Cruz do Céu, teriam entrado na confusão mental, na dúvida e no questionamento, dizendo: “Não ouço nada.” Mas o fato é que, agora, vocês simplesmente sentiram ou ouviram alguma coisa, e é forte.
E, mesmo que tenha sido somente por um breve momento, vocês puderam escutar sem todo o questionamento e sem todas as expectativas. Mas realmente vocês sentiram alguma coisa, esse Mestre, o Mestre dentro de vocês.
Se nada mais, ao menos tiveram uma percepção de que ele estava aí.
Mas, agora, peço que deixem o Mestre, que é a culminação de todas as existências de vocês, deixem que ele venha pra vocês agora mesmo. Onde quer que vocês estejam, deixem que ele venha direto até vocês.
E aí escutem mais uma vez. Mas com novos ouvidos, uma nova mente, um novo pensamento.
Escutem mais uma vez.
[Pausa longa]
Escutem não apenas com os ouvidos, mas com todo o seu ser. Escutem.
[Pausa longa]
Vocês podem começar a perceber que não são apenas palavras que vocês captam. Vocês podem assimilar algumas, mas há uma sensação, um sentido, de que algo está aí.
Deixem-se mergulhar aí agora, absolutamente escutando, com todas as partes do seu ser, o que o Mestre compartilha com vocês.
[Pausa longa]
O fato é que, neste momento, vocês estão sentindo alguma coisa, ouvindo ou percebendo. Algo está aí, vocês sabem disso. E vocês estão deixando que esteja. Vocês estão se deixando mergulhar aí agora.
Sem sentirem vergonha, culpa ou falta de merecimento. Vocês estão se permitindo sentir e perceber o Mestre. Alguma coisa está acontecendo num nível muito profundo dentro de vocês.
Muitos de vocês não conseguiriam ter feito isso antes da Cruz do Céu. Teria havido muito conflito e muita limitação. Mas agora escutem, mais uma vez, nos níveis muito profundos.
Imaginem-se dando uma caminhada com o Mestre que vocês são, passeando pela beleza da natureza num dia glorioso, andando lado a lado com o Mestre, escutando.
[Pausa longa]
Vocês estão escutando a si mesmos aqui. Vocês estão escutando a si mesmos.
Ensinaram, instruíram e programaram vocês para escutar fora. Escutar dentro era muito caótico e muito limitado. Mas agora vocês estão escutando seu Eu através do Mestre. Vocês estão escutando o seu Eu.
Vocês estão sentindo através de si mesmos...
[Pausa]
... e se permitindo passear pela beleza de seu próprio jardim secreto com o Mestre, sem lutar nem questionar. Simplesmente, Permitindo.
[Pausa]
Nesta experiência, vocês podem sentir e perceber que algo está definitivamente acontecendo. Talvez o humano ainda não entenda muito bem, mas vocês sabem que tem algo aí, enquanto escutam, sentem e percebem a si mesmos, o Mestre.
[Pausa mais longa]
Não é lindo saber que vocês não precisam de uma série longa de palavras discursadas? Vocês agora estão sentindo a presença do Mestre.
[Pausa]
Enquanto vocês continuam caminhando com o Mestre na beleza de sua própria realidade, do seu jardim secreto, agora se permitam tornar-se unos com esse Mestre, integrados em seu corpo, em seus pensamentos, em seu ser.
Não é como assimilar uma coisa estranha, porque ele já é vocês. Agora, simplesmente se deixem estar integrados, enquanto vocês caminham e continuam sentindo e percebendo, como se vocês se combinassem, se misturassem. E continuem andando, sentindo e percebendo.
[Pausa mais longa]
Simplesmente, comecem a sentir essa unidade. Não mais a separação. Não mais o Mestre estando longe noutro lugar. Mas vocês caminhando... vocês estão caminhando como Mestres, agora.
E, quando escutarem, vocês estarão escutando a si mesmos como Mestres.
E, quando sentirem, vocês estarão sentindo como Mestres. Não como um humano tentando ouvir alguma coisa ou sentir alguma coisa do Mestre, mas realmente sentindo como o Mestre.
[Pausa]
Enquanto continuam andando agora como um só – como humano, como Mestre –, começando a sentir o corpo de luz – que não está por aí como uma luzinha brilhando em algum lugar fora de vocês, mas aqui –, vocês vão perceber que escutar e sentir é tudo a mesma coisa.
É o que eu chamo de sentido único. Sentido único.
Ele sempre esteve dividido em sentimentos, sons, pensamentos e aromas, mas agora é verdadeiramente apenas um sentido único.
Não há mais uma separação entre a mente e o coração. É um sentido único.
Permitam-se perceber tudo através desse sentido único, enquanto continuam caminhando na beleza e na grandiosidade do seu próprio jardim secreto.
Vocês não têm que tentar ouvir com os ouvidos ou sentir com o coração. É simplesmente um único sentido.
[Pausa]
Parte do problema antes é que vocês sempre o dividiam e tentavam ouvir algo, saborear algo ou sentir algo nas outras esferas através de seus pensamentos humanos, o que realmente não vão conseguir fazer. Agora, vocês descobrem esse sentido único.
Em vez de ter uma definição complicada, ele é simplesmente um saber.
Em vez de precisar de uma descrição, uma explicação entre seus sentidos angélicos e humanos, agora, é apenas um sentido único.
Vocês podem caminhar nessa singularidade com vocês mesmos, o Mestre. Vocês não precisam usar palavras nem imagens. É um sentido único que contém tudo isso. Tudo isso.
[Pausa]
Ele também é chamado de percepção, também é conhecido como consciência. Um sentido único. Percepção.
[Pausa]
É o que acontece quando o véu é removido. É o que acontece com a Cruz do Céu.
Muitos de vocês teriam dificuldade de fazer isso um ano atrás, seis meses atrás. Mas aqui estamos nos níveis muito sutis do que está ocorrendo com o Apocalipse – a capacidade de estar na percepção, assim, sem todo o ruído, a comoção, as palavras, as definições e os julgamentos. Apenas um sentido único de percepção.
[Pausa]
É isso que surge. É isso que expande. É isso que traz clareza e um fluxo.
Respirem bem fundo, aqui dentro de vocês mesmos, o Mestre, agora.
É pra evitar até palavras como “humano” e todas as outras coisas, “alma” e “Mestre”. É também um único Eu.
É verdadeiramente o Eu Sou, agora. “Eu Sou o que Sou.”
Essa coisa que está bem aqui é o que agora se ilumina. Acende. Começa a acionar todas as outras partes de sua unidade.
Usei o exemplo antes da brasa, com vocês atirando lenha nela e nada acontecendo. Vocês se afastam e voltam mais tarde. E, de repente, tem essa bela chama, que pega tudo e leva para essa unidade, para o sentido único, para o ser único.
É uma transmutação isso que está acontecendo nos níveis muito profundos. Vocês esperavam tantas coisas humanas com a Cruz do Céu... mas isso começa aqui.
Começa bem aqui com o Mestre, que tem tanta experiência e tanta empatia pelo humano... e agora nem precisa haver sequer falas entre eles.
Um sentido único, uma condição única de ser. Sintam isso um instante. São vocês. São vocês que emergem no Apocalipse.
[Pausa]
Vocês podem deixar ir todo o ruído da mente, toda essa coisa de tentar entender tudo e o que deveria acontecer e por que algo não aconteceu. Vocês respiram fundo e voltam para o verdadeiro Mestre vivo, com a habilidade do sentido único.
É isso que surge com a Cruz do Céu bem aqui.
[Pausa]
É único e é simples.
Vamos respirar fundo juntos.
E, particularmente, aos Trabalhadores das Esferas, particularmente, a todos vocês que têm trabalhado nas outras esferas, é isto aqui, está aqui.
Este é o ponto em que vocês voltam das outras esferas. Vocês se reúnem com o humano que agora se transforma no Mestre, no simples, no único.
Aos demais, que trabalharam aqui na Terra, que fizeram o trabalho difícil, heh, desafiador, muito desafiador às vezes, é isso que acontece agora. Não precisam mais se perguntar o que vem depois. Está tudo bem aí.
Vocês são Mestres verdadeiramente com um sentido integral.
Vamos respirar bem fundo com isso.
[Pausa]
Respirem bem fundo.
Assim, Shaumbra, é um prazer estar aqui com vocês. Apenas há dez dias entramos no Apocalipse e aqui estamos nós.
Agora, vamos entrar na verdadeira beleza e na experiência de ser um Mestre no planeta, enquanto nós nos livramos dessa velha pele humana e Permitimos que o Mestre interior se manifeste.
É uma satisfação estar aqui com cada um de vocês, neste dia. E lembrem-se de que tudo está bem em toda a criação e além do arco-íris.
Eu Sou Adamus of Sovereign Domain. Obrigado.
Tradução de Inês Fernandes – inesfernandes1305@gmail.com
N. da T.: Apenas como curiosidade, compartilho o vídeo da música que a banda Avenged Sevenfold lançou uma semana antes do evento da Cruz do Céu. Pra mim, isso foi muito significativo e considerei como sendo a versão deles da Cruz do Céu, quer tenha sido consciente ou não. Abaixo, o link do vídeo e a transcrição da letra junto com a minha tradução.
Nobody
[Ninguém]Ride in the shadows, wandering beyond the frame
[Ando nas sombras, vagando para além dos limites]
Float like a feather through space and time, outside a dream
[Flutuo como uma pena através do espaço e do tempo, fora de um sonho]
Pirouette with divinity in a dance we've shared before
[Faço piruetas com a divindade, numa dança que já fizemos antes]
“Someone dissolution”, this is “I am all” as “I am none”
[“A dissolução de ser alguém”; isto é “eu sou tudo” assim como “eu sou nada”]Here we fly so high, no I, no coming down
[Aqui, voamos tão alto, sem eu, sem voltar a descer]
Shedding weight as I'm coming undone
[Me livrando do peso enquanto estou me desfazendo]
All that's left converging as one
[Tudo que restou se converge em um]
I am the Sun, I am the Sun, yeah
[Eu sou o Sol, eu sou o Sol, sim]I'm a god, I'm awake, I'm the one in everything
[Eu sou um deus, eu estou desperto, eu sou aquele que está em tudo]
I'm alive, I'm the dead, I'm a man without a head
[Eu estou vivo, eu sou os mortos, eu sou um homem sem cabeça/a mente](I'm a god) I walk with death in final exhalation
[(Eu sou um deus) Eu caminho com a morte na expiração final]
(I'm awake) And come apart through violent separation
[(Eu estou desperto) E eu me fragmento com uma separação violenta]
(I'm the one) A thousand floors ascend into the ether
[(Eu sou aquele) Mil patamares ascendem ao éter]
(In everything) A lunatic enchanted by the reaper
[(Em tudo) Um lunático encantado pelo ceifador](I'm alive) And down below I leave a stranger laying lifeless (I'm the dead) as the light begins to shatter the skies
[(Eu estou vivo) E, lá embaixo, deixo um estranho caído sem vida (eu sou os mortos) enquanto a luz começa a estilhaçar os céus]
(I'm a man) And I ascend and leave behind “the used to be”
[(Eu sou um homem) E eu ascendo e deixo para trás “o que costumava ser”]
(Without a head) And tear the fabric worn to cover my eyes and see
[(Sem cabeça/mente) E rasgo o tecido usado pra cobrir meus olhos, e vejo]
I see (I see)
[Eu vejo (eu vejo)]
Nobody
[Ninguém]Breathe in the silence, ebb and flow among the waves
[Respiro o silêncio, indo e vindo com as ondas]
Blur on the spectrum, in light come dark in equal phase
[Indistintos no espectro, com a luz, vem a escuridão na mesma medida]
All I ever was has been and always will be
[Tudo que já fui ainda é e sempre será]
Here I end as I started again, beyond death and born on the wind
[Aqui eu termino enquanto começo de novo, além da morte e nascido no vento]
I am the Sun, I am the Sun, yeah
[Eu sou o Sol, eu sou o Sol, sim]I'm a god, I'm awake, I'm the one in everything
[Eu sou um deus, estou desperto, eu sou aquele que está em tudo]
I'm alive, I'm the dead, I'm a man without a head
[Eu estou vivo, eu sou os mortos, eu sou um homem sem cabeça/a mente]A crack in the darkness, a tear in the sky
[Uma brecha na escuridão, uma fenda no céu]
(I'm the one) a narrow moment when we find ourselves
[(Eu sou aquele) Num breve momento em que encontramos a nós mesmos]
(In everything) and all we occupy
[(Em tudo) E tudo que preenchemos]
Return to the boundless, immerse in the free
[Volte a não ser limitado, mergulhe na liberdade]
(I'm a man) letting go as you lose your name
[(Eu sou um homem) Deixando ir tudo enquanto perde seu nome]
(Without a head) and all you've known to be
[(Sem cabeça/a mente) E tudo que você achava que você era]Nobody
[Ninguém]
Nobody
[Ninguém]
Nobody
[Ninguém]
Nobody
[Ninguém]
Tradução de Inês Fernandes – inesfernandes1305@gmail.com