OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM

 

Série da Arte de Ficar no Banco

 

SHOUD 10 – Apresentando ADAMUS SAINT GERMAIN, canalizado por Geoffrey Hoppe

 

Apresentado ao Círculo Carmesim
em 2 de julho de 2022
www.crimsoncircle.com

 

   

 

Eu Sou a Luz, Adamus of Sovereign Domain.

 

Ah! Vamos respirar bem fundo com essas lindas energias para abrir este Shoud, juntos, com “Eu Sou a Luz”. [Ele está se referindo à música “I Am Light” (Eu Sou Luz) que acabou de tocar.] Ah! Isso resume tudo. [Adamus ri.]

 

Antes de prosseguirmos, vamos começar este Shoud com um pequeno merabh – a número dois, por favor, da seleção de músicas para merabh –, um pequeno merabh, que eu não havia planejado fazer, mas que vamos fazer assim mesmo. Preparem as luzes. Oh! Oh! Antes do merabh, uma coisa importante: café. [Risadas; Kerri está esperando para levar o café e o doce.] Café. Vejam, eu faço uma viagem longa até aqui – milhões, bilhões de quilômetros pra chegar aqui – e tenho que, pelo menos, tomar um café pra iniciar o dia. [Algumas risadas; alguém faz “aww!” porque Kerri traz uma rosa presa nos dentes.] E isso foi muito interessante... Obrigado. [Adamus e a plateia riem.]

 

KERRI: Me dá. Você não quer a bandeja.

 

ADAMUS: Oh, oh! Não quero a bandeja?

 

KERRI: E eu... Me dá.

 

ADAMUS: Obrigado. Muito obrigado. Ah!

 

KERRI: Levo embora o kombucha? Ou...

 

ADAMUS: Cauldre está bebendo isso.

 

KERRI: Oh.

 

ADAMUS: Vejam, eu...

 

KERRI: Ouvi dizer que ajuda a ir ao banheiro, então, é muito bom. [Risadas]

 

ADAMUS: Quer um pouco?!

 

KERRI: Já tomei.

 

ADAMUS: [rindo] Ah, tá! Na minha última existência, por um período curto, eu namorei uma bruxa, e ela tentava me fazer beber essa coisa de kombucha. Eu tinha medo de virar cogumelo, ou pickles, uma das duas coisas. Por que alguém bebe isso quando pode beber perfeitamente um bom café ou vinho? Por que alguém beberia kombucha? [Algumas risadas] Mas acho que Cauldre se identifica com isso. É... Bem, eu não entendo o porquê, mas ele gosta.

 

 

Merabh para Lembrar a Magnitude do que Estão Fazendo

 

Antes de seguirmos em frente, vamos começar com um lindo merabh. Encerraremos com um merabh também. Mas, enquanto eu reunia todas as energias para este Shoud, reunia as energias dos Shaumbra ao redor do mundo, neste grupo, enquanto vocês se reuniam ao som das notas e da energia da música, eu disse: “Vamos fazer isso primeiro.”

 

Oh, vamos respirar bem fundo juntos, enquanto começamos.

 

[A música começa.]

 

Percebam por que vocês estão realmente aqui, o que estão realmente fazendo, a magnitude do trabalho... não gosto nem de chamar de trabalho; talvez não seja a palavra certa... a magnitude do  empenho de vocês aqui no planeta, disso que estão fazendo.

 

Às vezes, é difícil compreender com a mente humana e, particularmente, quando vocês ainda carregam coisas do passado, fantasmas do passado, enquanto eles ainda não foram transformados em sabedoria, enquanto vocês ainda estão lidando com velhas questões, tentando resolvê-las, intencionalmente se prendendo a elas, apesar de protestarem quanto a isso. Às vezes, é difícil perceber a magnitude do que vocês estão fazendo.

 

É muito fácil entrar na consciência que diz: “Bem, só tento seguir meu caminho, me esforçando.” Não. Não, não, não. Não. Não, não. Este pequeno grupo de Shaumbra, esses piratas ao redor do mundo, estão fazendo mais do que isso. Bem mais do que isso.

 

Mas é uma experiência, um jogo interessante, fingir que ainda são apenas humanos tentando seguir seu caminho. Ah! Eu fico aguardando esse momento em que vocês realmente percebem a magnitude.

 

De fato, pode ser extremamente assustador perceber a magnitude do que vocês estão fazendo. Pode ser que vocês se sintam tão sobrecarregados que simplesmente – ppfff! – virem essência de luz, saiam do corpo físico.

 

Isso é algo que planejamos há muito, muito tempo. Não foi coincidência vocês terem vindo para o Círculo Carmesim. Não foi coincidência Tobias ter chegado exatamente no momento certo. Não foi coincidência este grupo acabar por se reunir de um modo jamais visto em nenhum tipo de grupo esotérico, especialmente no que se refere a não haver regras, obrigações nem nada disso. Mas este grupo se reuniu, formando vínculos entre seus membros em muitos níveis diferentes, não apenas na esfera humana. Nós também trabalhamos juntos nas esferas dos sonhos.

 

Peço que sintam um instante a magnitude do que este grupo está fazendo e do que vocês estão fazendo aqui, também.

 

[Pausa]

 

Muitas vezes, isso fica enterrado no meio dos aborrecimentos da vida cotidiana, fica enterrado no meio de sentimentos de culpa ou vergonha, mas há verdadeiramente um motivo, um propósito... eu diria até heroico... no que vocês estão fazendo aqui no planeta.

 

Durante todos os tempos, sempre houve grupos que se confinaram em cavernas, ilhas remotas, terras distantes, para se afastarem da movimentação, do alvoroço e do ruído da consciência de massa, e realizar uma única coisa: manter uma conexão energética entre este planeta e as outras esferas.

 

Alguns trabalharam especificamente para manter uma conexão com as famílias angélicas de onde vieram, meio que para assegurar que poderiam voltar para o Lar entre as existências ou ao final de sua permanência neste planeta.

 

Outros grupos não fizeram nada além de meditar, rezar e cantar, dedicando a vida inteira a manter um equilíbrio energético no planeta.

 

Esses grupos se foram agora, a maior parte deles. Ainda restam alguns no planeta, não muitos, porque agora a questão é serem Mestres encarnados, estarem com as pessoas e não confinados em alguma caverna longínqua, estarem bem aqui no meio dos outros. Estarem aqui pra fazer uma coisa muito simples e bela: permitir que sua luz brilhe. “Eu sou luz, e permito que essa luz irradie sem agenda.”

 

Vocês são aqueles agora que assumiram a tarefa dos grupos que mantinham a energia, que preservavam elos entre este lugar e as outras esferas, e que também ajudavam Gaia a manter um pulso, uma compatibilidade, uma ressonância entre os humanos e as outras formas de vida no planeta. O trabalho dela acabou, na maior parte, e está sendo substituído agora pelo daqueles que brilham a própria luz. E esses são vocês.

 

A magnitude é verdadeiramente espetacular. Eu sei que existem dias em que vocês não percebem isso, em que vocês pensam que talvez seja algo grandioso demais. Mas peço agora que sintam seu coração, sua “mixão”, seu propósito em estarem aqui.

 

Este é o ponto mais alto. Ah! Éons de tempo... dos sonhos dos atlantes, das esperanças daqueles que estavam lá nos tempos de Yeshua, plantando a semente crística, que culmina, agora, nesta bela Era das Máquinas, uma era em que o planeta realmente parece estar louco, mas que está apenas passando por suas mudanças.

 

Respirem fundo e sintam a razão para estarem realmente aqui.

 

[Pausa]

 

Não é pela carreira que escolheram; tudo bem com ela. Não é pela família de onde vieram. O verdadeiro motivo é simplesmente trazer consciência pra este planeta. E vou usar um termo hoje, sobre o qual discutiremos. Vou chamar de “Alta Consciência” – Alta Consciência –, porque a maioria das pessoas só usa a baixa. [Algumas risadas] Até mesmo vocês, às vezes, só usam a baixa consciência. Mas vamos falar sobre isso hoje.

 

Significa uma forma mais elevada de consciência, que fica num nível mais elevado. Com a consciência de dez mil metros de altura, quando vocês brilham sua luz, não é para afetar coisas como a economia. Quero dizer, ela vai ter um efeito aí, como podem reparar – vejam o que vocês estão criando! Tampouco afetar políticas nem causas. Essas coisas são mundanas e bastante ineficazes. Mas estamos lidando com uma Consciência Alta.

 

Repito, falaremos sobre isso hoje, mas, neste momento, peço simplesmente que sintam a magnitude.

 

Perguntem à sua alma, aqui. Perguntem à sua alma: “Querida alma, qual é a magnitude do que estamos fazendo aqui no planeta neste momento enquanto Mestres? Qual é a magnitude do que estamos – eu e você, alma – fazendo aqui?” E escutem um instante.

 

[Pausa]

 

Por sinal, sua alma tem um ótimo senso de humor. O senso de humor dela é melhor do que o do humano, normalmente. O humano parece estar sempre com uma vara enfiada no traseiro. [Algumas risadas] A alma não tem traseiro [rindo] pra ter uma vara enfiada lá, então, quando vocês perguntam... [Algumas risadas altas] Então, quando vocês pedem à alma que conte sobre a magnitude do que estão fazendo, que compartilhe isso com vocês, a alma dá aquele tapinha na testa, assim [demonstrando], como se dissesse: “Até que enfim! Até que enfim você está perguntando isso. Até que enfim, você está entendendo.”

 

Deixem que a alma compartilhe com vocês por um instante a verdadeira magnitude.

 

[Pausa]

 

Vocês podem dizer: “Bem, essa é uma responsabilidade inacreditável, um fardo imenso pra se carregar.” Não exatamente. Não exatamente. Não chega a ser uma responsabilidade. Está, na verdade, mais para uma paixão verdadeira. Vocês não estão carregando o fardo do mundo nos ombros. É justamente o oposto. Vocês o estão liberando.

 

Assim, vamos respirar fundo.

 

[A música termina.]

 

Então, essa é uma nova palavra que eu gostaria que fosse acrescentada ao glossário Shaumbra, um novo termo: “Alta Consciência”.

 

O outro [termo] é simplesmente “Ah, é por isso que eu estou aqui!" [Ele demonstra com o tapinha na testa.] “Ah, é por isso que eu estou aqui.” Falamos sobre isso em alguns Shouds recentes, explicando mais ou menos o que acontece: “Ah, é por isso que eu estou aqui! Não estou aqui pra sofrer. Não estou aqui pra criar novas causas. Não estou aqui só pra ver que diabos vai acontecer. É por isso que eu estou aqui. Tenho um propósito.”

 

Eu falo sobre isso neste Shoud, hoje, porque, depois desta Série, ao entrarmos na próxima Série, não teremos espaço para processamentos e lamentações. Sinto muito. Alguns de vocês estão: “Oh, não! O que eu vou fazer?” [Adamus ri.] Nem reclamações e desculpas. Realmente não, porque, depois desta Série de Ficar no Banco, entraremos nas esferas mais profundas, e vocês não poderão levar essa porcaria toda com vocês. Vocês não vão querer fazer isso. Quero dizer, será o inferno, se fizerem. É como aquilo que dizemos no Threshold (Limiar). Vocês tentam levar as questões para a Realização, e vira um inferno.

 

Nossa próxima Série se chamará “Alt” – A-l-t – Alt, como nas realidades alternativas, probabilidades e potenciais alternativos, dimensões alternativas, caminhos alternativos para se fazer as coisas. Alt. É também, A-l-t, o nome original de Atlântida, Alt. Então, na próxima Série, verdadeiramente não haverá espaço para o lixo. Todo o lixo.

 

Agora, os Shaumbra... a maioria se livrou de um monte de makyo, mas ainda restou algum. Vamos nos divertir hoje, e vamos criar um documento que, basicamente, definirá como seguiremos adiante.

 

Mas, primeiro, antes disso, vamos respirar fundo e vamos praticar [batendo na testa]: “Ah, é por isso que eu estou aqui! Ah, é por isso que eu estou aqui!” [Algumas risadas enquanto os Shaumbra batem nas próprias testas repetindo isso.] Ótimo. É muito fácil. Muito fácil. “Ah, é por isso que eu estou aqui!” Eu tive que... alguns estão dormindo por aí afora... Certo [olhando para a câmera]: “Ah, é por isso que eu estou aqui!” Não é tão difícil de fazer, certo? Tudo bem, então.

 

 

Liberdade

 

Vamos começar falando de liberdade. Liberdade... como é apropriada! Linda está vestida para a ocasião.

 

LINDA: É o final de semana da liberdade.

 

ADAMUS: Final de semana da liberdade.

 

LINDA: Independência, soberania.

 

ADAMUS: Dia da Independência. Quatro de Julho, nos Estados Unidos, o Dia da Independência. Falarei mais sobre o meu envolvimento.

 

LINDA: É claro que falará! [Risadas] É claro!

 

ADAMUS: Mas quero falar um pouquinho sobre liberdade. Nunca esquecerei o momento – e eu conto a história com frequência no Clube dos Mestres Ascensos –, eu só estava com os Shaumbra há alguns meses talvez, quando perguntei à plateia, certo dia: “Os humanos realmente querem liberdade?”

 

E um silêncio pairou sobre a plateia, assim como agora, e eu vi as pessoas balançando a cabeça afirmativamente. E eu esperei, com uma pausa dramática, esperei, esperei, esperei, fisgando a todos na altura, e dizendo por fim: “Não, realmente.”

 

E as caras que fizeram... a mudança na energia tomou conta da sala, transformando meus queridos amigos em adversários. [Algumas risadas] Pude sentir a aversão e o desdém. Pude sentir as caras feias, me fulminando com os olhos: “Do que você está falando, Adamus? Sim, os humanos querem liberdade.”

 

E eu disse: “Não, de fato; não acho que queiram. Acho que querem uma vida um pouquinho mais fácil, com um pouquinho mais de circo – um pouquinho mais de cerveja, um pouquinho mais de futebol. Querem um pouquinho mais disso, mas da verdadeira liberdade? Não. Pouquíssimas pessoas realmente conseguem lidar com ela.”

 

Elas precisam dos determinados papéis que desempenham. Elas precisam do determinado tipo de trabalho. Acreditem ou não, as pessoas querem seus governos. Eu sei que elas gostam de reclamar deles, mas elas precisam deles, porque eles meio que proporcionam, acho que diriam, o conforto e também as distrações que as afastam da verdadeira liberdade. A verdadeira liberdade é uma tremenda responsabilidade. Não dá pra reclamar das coisas nem culpar as conspirações, se houver a verdadeira liberdade; as famílias, os companheiros, nada disso, o bicho papão, os demônios nem nada disso. Na verdadeira liberdade, a responsabilidade é inteiramente sua, e significa aceitar que a energia é sua.

 

Então, verdadeira liberdade? Não. Não. Se realmente a quisessem, haveria mais liberdade no planeta.

 

Agora, dito isso, as pessoas estão com uma tendência cada vez maior no planeta de começarem a perseguir o caminho para a liberdade. Falei sobre isso antes, usando uma sigla: SVEP – Soberania, que é liberdade. Soberania. Essas são as maiores influências ocorrendo no planeta neste momento. Podem incluir tudo nessas quatro coisas simples que estão ocorrendo. Soberania ou liberdade. Mais e mais pessoas agora estão buscando liberdade, mas elas estão muito confusas com relação ao que é liberdade. Passam por muitas mudanças graduais. Elas passam por muitos... fazem muitos protestos, por exemplo, em nome da liberdade, mas elas realmente não entendem direito o que é isso.

 

Mas, ainda assim, a coisa está ganhando impulso, essa paixão pela liberdade com os humanos, e posso afirmar claramente que é por causa de vocês, dos Shaumbra e de alguns outros, que percorreram esse caminho primeiro. Vocês sabem como é quando percebem que não podem jogar a culpa em mais ninguém, não podem apontar o dedo pra nenhum grupo, pessoa, parente nem mais ninguém. Liberdade é aceitar a responsabilidade de vocês, o fato de que vocês estão criando o que for.

 

Mas cada vez mais pessoas no planeta, neste momento, estão começando a perseguir a liberdade ou a soberania. É um caminho longo e árduo. Sabem como é, soa muito glorioso: "Liberdade!" Mas, depois, de repente: "Ui! Significa que eu tenho que assumir toda a responsabilidade por tudo.” Falta de abundância, saúde, infância ruim, o que for. Liberdade é assumir a responsabilidade. E, então, eu digo que a forma mais verdadeira de liberdade é rir de tudo que aconteceu, é ser capaz de rir de tudo no final.

 

E aí temos... SVEP – Soberania... Verdade. Os humanos buscam pela verdade. Energia e, depois, Poder. Essas são as quatro principais influências que ocorrem no planeta, neste momento. A maior, eu diria, é a liberdade, a verdadeira liberdade.

 

Quantas pessoas no planeta, em porcentagem, estão realmente querendo a verdadeira liberdade, a verdadeira liberdade? Menos de um por cento em todo o planeta. Quase o quê? Sete bilhões de pessoas, agora? Vocês continuam fazendo filhos aqui embaixo... não consigo mais contabilizar! [Algumas risadas] Mas um número muito, muito pequeno de pessoas realmente quer liberdade. Mas, ainda assim, tem aquelas que estão agora pensando nisso, sentindo isso. Tem aquelas que estão passando por aquela discussão interna, dizendo: “Tem que ter mais coisa. Tem ter algo mais nessa coisa de estar no planeta como humano. Tem que ter mais formas de me expressar.” Elas estão nos estágios bem iniciais para verdadeiramente permitirem a liberdade. É uma longa estrada.

 

Vocês sabem disso. É uma estrada muito longa. Vocês passam por todas as mudanças graduais, vocês passam por toda a intensificação das coisas negativas, vocês acham que sabem o que é liberdade. Vejam, é uma palavra da moda interessante. Mas, então, de repente – bum! –, tudo desmorona. E, então, vocês se levantam de novo e tentar ter mais liberdade, e quase fica parecendo que, quanto mais liberdade vocês tentam ter, mais a prisão, o zoológico, prende vocês. Quanto mais vocês desejam sair do zoológico, mais ele tenta segurar vocês. Ou, melhor dizendo, quanto mais vocês tentam se livrar da família, mas ela puxa vocês. [Algumas risadas] Mas a liberdade é uma tendência predominante no planeta, neste momento. Eu queria falar sobre isso porque Quatro de Julho está chegando aqui nos Estados Unidos.

 

 

A Razão para os Estados Unidos

 

Vamos falar dos Estados Unidos. Linda está vestida para a ocasião. Eu me lembro quando ela se vestiu de Estátua da Liberdade. Mexeu comigo. [Mais risadas] Quero dizer, como Mestre Ascenso, sabem como é, as coisas não mexem comigo facilmente. Mas aquela coisa de Estátua da Liberdade, aquela tinta verde no seu corpo, uhuu! Cauldre teve que me chamar num canto... [Adamus ri.]

 

Mas vamos falar um pouco dos Estados Unidos. Eu me envolvi profundamente aí. Na minha última existência... De repente, todo mundo na sala começa a bocejar quando vou contar minha história! [Risadas] E todo mundo on-line também [bocejando]: “Oh, lá vamos nós de novo.” Na minha última existência como Saint Germain, viajei muito. E eu disse que nunca trabalhei, nunca tive um emprego. E, sim, aos que repararam... Fiz esse novo Adamus on Topic, “The Great Work Walkout” (A Grande Debandada do Trabalho). Estão dizendo: “Como você pode sequer falar de emprego e trabalho quando nunca trabalhou?” [Linda ri baixinho.] É por isso que posso falar sobre isso. [Algumas risadas] Porque não tive que trabalhar. É isso que estou querendo ressaltar, vejam bem. Oh!

 

Então, os Estados Unidos. Viajei por toda a Europa, partes da África e da Ásia. Passei muito tempo no Oriente Médio. Sim, na verdade eu me sentei na Câmera do Rei...

 

LINDA: Oh, certamente.

 

ADAMUS: ... da Grande Pirâm...

 

LINDA: Certamente, é claro. [Mais risadas]

 

ADAMUS: Bem, você também se sentou, mas eu me sentei primeiro. [Linda ri.] E Yeshua também. Perceberam que, quando você e Cauldre se sentaram lá, Yeshua colocou a bunda naquele mesmo lugar?

 

LINDA: Não, mas que legal.

 

ADAMUS: É muito legal. Sim. É. Foi desconfortável. Ele não ficou lá muito tempo, mas não havia cadeiras e bancos bacanas.

 

LINDA: Ainda não há.

 

ADAMUS: Só... Ainda não há.

 

LINDA: Não.

 

ADAMUS: Oh. Ainda tem aquele [cheirando] odor de urina lá em cima? [Alguém diz que sim.] Sim. Certo, tudo bem. Bom, tá. [Algumas risadas] Dito isso, vejam...

 

LINDA: Essa não é a lembrança que eu carrego.

 

ADAMUS: Lugares sagrados, vejam bem. [Risadas] É disso que eu me lembro. Enfim, vamos falar dos Estados Unidos.

 

Então, eu viajei por toda a Europa. A Europa passava por uma transição nessa época. Era nos anos 1700. Ainda havia muita velha energia da realeza. Havia muitos reinos. Havia reis e rainhas, e nobres, e assim foi durante um tempo. Mas o que pesava realmente pra mim era sentir que havia uma mudança na Europa. Ela precisava meio que ser mudada, assim como o planeta está mudando agora. Vejam, esta não é uma mudança pequena. Sua magnitude é de cem vezes isso que aconteceu na Europa lá atrás. Havia correntes subjacentes. Havia agravantes. Havia um desejo por algo diferente. E, vejam, quando os humanos têm esse desejo por algo diferente, mas ainda não sabem o que querem, é meio perigoso. Heh, como descobrimos com a Revolução Francesa. [Algumas risadas] É melhor saber o que querem mudar e ter ao menos uma ideia do que querem, em vez de simplesmente saírem arrancando todos os malfeitores – ou executando-os, ou cortando-lhes a cabeça – e depois dizer: “Ah, e agora? Agora, o que vamos fazer?” Agora, tem a mesma cambada, quase os mesmos personagens assumindo o poder novamente. Nada realmente mudou, exceto nomes e rostos.

 

Mas havia uma circunstância agravante na Europa, e eu viajei pra lá. Passei muito tempo conversando com os nobres, os reis e as rainhas, bem como os políticos, os filósofos e os líderes da época, os cientistas, dizendo: “Uma mudança está acontecendo. E, basicamente, o que essa mudança vai trazer é mais liberdade, mais igualdade. Isso é necessário. Tem que haver uma forma democrática para que este planeta, a sociedade e a cultura evoluam. As pessoas têm que poder votar. Mesmo que votem erroneamente, não importa. É o fato de terem voto. E depois elas poderão ver as consequências de seus atos. As pessoas estão exigindo suas próprias terras. Elas não querem continuar trabalhando para um lorde mal conseguindo sobreviver. Querem ter suas próprias terras. Querem ter sua própria casa. Querem ter orgulho do que fazem.”

 

Como podiam se orgulhar se trabalhavam pra alguém que não os reconhecia de alma pra alma, de Deus para Deus? Como podiam se orgulhar nessa situação? Era pra que as coisas pudessem seguir em frente, particularmente porque tínhamos acabado de sair da Renascença algumas centenas de anos antes, e uma grande mudança havia ocorrido na consciência, e que se refletiu nas artes, na invenção da máquina a vapor, na máquina de costura e nas coisas que, agora, são reflexos ou manifestações da consciência. A consciência mudou drasticamente na Renascença, mas não olhem só para as pinturas que foram feitas na época, ou os inventos. Olhem com o que chamo de Alta Consciência, o panorama das coisas.

 

A realeza meio que sabia que algo estava pra acontecer. É claro, eles não entregariam os pontos facilmente. Precisava haver meio que um planejamento de longo prazo da transição. Mas meu grande pesar era com o povo, com aqueles que eu achava que estava defendendo, ajudando, quase tendo minha cabeça cortada algumas vezes nas cortes da Europa pelas coisas doidas que eu dizia, por me exibir sem roupa no Vaticano, todas essas coisas que eu achava que estava fazendo pelo povo. Mas, para minha grande surpresa, o povo realmente não queria a mudança. Pensavam nela. Sabiam que queriam algo diferente, mas realmente se sentiam meio que confortáveis quando diziam a eles o que fazer – como levar a vida, o que fazer a cada dia de sua vida, quantos filhos podiam ter, que igreja deviam frequentar, que tipo de trabalho deviam fazer –, e isso foi terrivelmente desconcertante. Terrivelmente. Porque eu sabia, afinal de contas, que toda essa transição estava pra acontecer – tinha que acontecer. Essa transição. O povo é que sairia perdendo, quando era ele que deveria sair ganhando. Então, quando eu pergunto se vocês realmente querem liberdade, se os humanos querem liberdade, às vezes, é porque o que querem é apenas um pouquinho mais de pão e circo.

 

Temos a mesma coisa acontecendo no planeta neste momento, vezes cem, talvez vezes mil. As mudanças estão sendo trazidas pelo vento. As mudanças são o resultado da consciência de apenas uma pequena porcentagem de humanos no planeta, assim como foi lá atrás, na época da Renascença. As mudanças estão ocorrendo neste instante em que falamos, e as mudanças poderiam ser tão boas... No entanto, como vocês descobriram, como viram simplesmente ficando no banco, brilhando sua luz, isso sacode as coisas. Brilhar sua luz não significa “la-la-ri-la-rá, tudo vai ser maravilhoso”. Significa que estamos agora abrindo as coisas, e, às vezes, acontece uma tremenda ruptura no planeta. Não é culpa de vocês. Não estou querendo dizer isso. É simplesmente o resultado de a consciência estar mudando.

 

Lá nos tempos da pós-Renascença, repito, havia um novo entendimento maravilhoso, um movimento maravilhoso em prol da ciência e das invenções, mas parte da Alta Consciência nessas invenções das máquinas – como o motor a vapor, a máquina de costura e, no final, todas as coisas que surgiram depois disso – era libertar os humanos do trabalho braçal. E foi interessante, porque as máquinas, as máquinas a vapor, os motores que automatizariam as coisas para os humanos... o tear, o tear automático... essas coisas eram para resguardar os humanos de um monte de trabalho tedioso. Mas o que os humanos fizeram na época, quando essas máquinas começaram a se multiplicar nas fábricas? Eles foram e queimaram as fábricas, destruíram as máquinas. E podem dizer que é porque não queriam perder o emprego.

 

Não teriam perdido o emprego. Teriam, talvez, assumido um novo cargo; máquinas não roubam cargos. Fossem as máquinas lá de centenas de anos atrás, ou os computadores de hoje, eles não vão roubar os cargos. Mas, ainda assim, temos humanos destruindo prédios e destruindo máquinas com medo de perderem o emprego. Não era isso. A Alta Consciência mostra que se tratava realmente do medo da liberdade. Eles preferiam trabalhar nessas funções tediosas, recebendo um pagamento baixo a aceitar a responsabilidade por sua própria liberdade.

 

Aparentemente, era assim: “Ah, olhem essa pobre gente.” Olhem como os luddistas (N. da T.: Luddistas, ou ludditas, são os partidários do luddismo, movimento que teve início com o operário ativista Ned Ludd, no início do século XIX.) se reuniam e se organizavam para destruir máquinas sob o pretexto de... “Bem, vamos perder nosso emprego.” Não, não era isso. Eles tinham medo de perder a prisão deles. Eles tinham medo da própria liberdade que teriam. Grande parte disso está acontecendo novamente, neste momento, multiplicado por cem.

 

Mas, voltando para a história dos Estados Unidos e a razão para eu querer falar sobre isso hoje...

 

Eu percebi que a Europa, provavelmente, não iria mudar, ou, se mudasse, iria levar centenas de anos e eu não tinha paciência pra isso. Então, trabalhando com outros, eu disse: “Vamos criar, então, o Novo Mundo, um lugar para o experimento da liberdade, um lugar pra onde as pessoas de todas as partes do mundo, não importa de que cultura, não importa de que raça ou religião, possam ir. Vamos jogá-las todas na mesma panela e ver que diabos vai acontecer.” [Risadas] O discurso foi mais eloquente do que isso. Enfim, fiz inúmeras viagens para a América.

 

Agora, eu quero deixar bem claro a todos vocês, e particularmente aos que estão assistindo, que nós não estamos promovendo os Estados Unidos, e isto não se trata de patriotismo. Certamente, não sou fã do nacionalismo, só nos esportes, porque ele pode ser, afinal de contas, bastante destrutivo. E os Estados Unidos são um desses lugares que a pessoa ama ou odeia. Vejam, é um país adorado no mundo todo por tantas coisas e também odiado no mundo todo. Mas uma coisa sobre os Estados Unidos que eu ajudei a estabelecer é que podia se chegar aqui, na maioria das vezes, de qualquer lugar. Havia somente povos das Primeiras Nações aqui, no início. Eles vinham de toda a Europa e, depois, da Ásia, da África, e de todo o mundo, pra estar aqui como parte desse experimento da liberdade.

 

E o experimento da liberdade fez muito bem ao mundo, mas ainda tem um longo caminho a percorrer. Vocês podem vir pra cá de qualquer lugar e isso realmente não importa. Sim, tem muito conflito acontecendo agora neste país, mas vamos falar daqui a pouco sobre a visão da Alta Consciência, do panorama.

 

Quando trabalhei com os Pais Fundadores, ajudando a elaborar a Constituição... e isso é um fato... Eu não construí todo o prédio do Capitólio sozinho. [Algumas risadas] Eu tive ajuda. Mas eu ajudei a elaborar a Constituição nos bastidores, sem querer me destacar, e também sem querer me tornar um cidadão aqui. Eu sabia que me restavam poucos anos de vida no planeta e eu queria voltar para a Europa.

 

Este foi projetado para ser um lugar aonde as pessoas viessem para ter liberdade, e até hoje ainda se vê isso. Provavelmente, há mais liberdade... é questionável... para alguns de vocês... mais liberdade do que em qualquer outro lugar. Vocês têm a liberdade, aqui, de fazer praticamente o que quiserem. E o que estão vendo agora neste país, particularmente com a recente lei do aborto, não tem nada a ver com se aborto é bom ou ruim. Trata-se de ter liberdade. Agora, vai ter contra-ataque, O pêndulo vai oscilar para o outro lado. Tem gente que quer uma liberdade limitada. Pra mim, isso é contraditório. Querem um pouquinho de liberdade, mas não toda.

 

Quando vocês estão num país como este, ou em qualquer país que tenha o mesmo tipo de dinâmica de energia, liberdade é liberdade. Liberdade de portar uma arma. Não queremos afirmar nada sobre armas, e não importa como vocês se sentem com relação a elas, mas tem país mais livre do que aquele que deixa vocês carregarem uma arma? Ou fazerem um aborto? Tão livre que realmente permita a liberdade de toda e qualquer forma possível? E é isso que está acontecendo neste país agora.

 

Interessante observar que os Estados Unidos foram planejados não com princípios cristãos, mas com princípios maçônicos. Bem lá na essência deste país, gravados em tantos monumentos em Washington, D.C., e em outros lugares pelo país, estão os princípios maçônicos. Não significa que eles se opõem aos princípios cristãos, mas muitos pensam que este é um país cristão. Mas se usarem a Alta Consciência, a visão maior, eram princípios maçônicos. E esses princípios são baseados em energias sagradas e liberdade. Em último caso, liberdade.

 

Agora, dito isso, os maçons de hoje não são como os do passado, e, sim, eu fiz parte disso. Alguns grupos permanecem muito quietos, muito, muito quietos, ainda carregando os valores puros maçônicos, que, originalmente, eram os valores puros cristãos. E, pra mim, provavelmente o melhor de tudo, os princípios gnósticos, maçônicos, os princípios da igreja cristã antes de cerca de 350 d.C., que, combinados com os princípios maçons e os entendimentos maçônicos de astrologia, de geometria e das verdadeiras ciências da energia, são espetaculares, e ainda estão aqui na essência deste país. Mas que, em último caso, tratam de liberdade.

 

Falo de liberdade hoje porque cada um de vocês tem lidado e se deparado com a própria liberdade, se livrando de si mesmos, da consciência de massa, das famílias, das velhas maneiras de pensar, dos velhos sistemas de crenças. É a verdadeira liberdade – e é um terror. [Algumas risadas] É um terror. Vocês querem guardar uma parte, dizendo: “Tá, vou me agarrar a estas coisas, vou me livrar destas aqui, mas vou continuar guardando...” O dragão da liberdade vai mostrar que não é pra guardar nada. No final, tudo retornará pra vocês.

 

Por sinal, fazendo um aparte, se não desse certo aqui nos Estados Unidos da América o experimento da liberdade, que outro país teríamos utilizado pra isso? [Um homem diz “Canadá” e uma mulher diz “Austrália”.] Ah-Ta-Rah. Ah-Ta-Rah, Austrália. Sim. E, pra mim, isso foi sempre uma grande piada, porque essa colônia era como uma grande prisão. Mas qual seria melhor? Vocês, australianos, entendem. Que lugar seria melhor pra fazer o experimento da liberdade?

 

Agora, não era algo exclusivo. Não significava que, se não funcionasse aqui, teríamos que ir pra lá, ou, se funcionasse aqui, Ah-Ta-Rah seria descartada. Porque Ah-Ta-Rah está passando pelos próprios experimentos de liberdade, assim como muitos outros lugares do mundo. Mas, voltando ao ponto...

 

Será que os humanos realmente querem liberdade? Acho que eles fazem muita confusão com relação a isso. Acho, sim, que alguns definitivamente entendem, e quase não dá pra voltar atrás agora. Quando se entra no caminho da verdadeira liberdade, quase não dá pra retroceder, porque a pessoa percebe, em essência, com o coração, que ela é uma verdadeira alma soberana e um ser soberano.

 

Vamos respirar bem fundo com isso.

 

Liberdade. É uma dessas coisas da Alta Consciência que estão ocorrendo agora no planeta. Vocês não leem sobre isso nas notícias. Nem leem sequer em jornais esotéricos. Mas é um dos maiores fatores que está moldando e mudando o planeta neste momento. Quando vocês brilham sua luz, meio que o panorama que lançam é o da liberdade. Liberdade.

 

A propósito, só mais umas coisinhas interessantes sobre os Estados Unidos e, repito, quer amem ou odeiem o país, não importa. Mas ocorre uma grande experiência. As pessoas vieram pra cá de todos os lugares do mundo em busca de liberdade. Só que, originalmente, era pra terem liberdade de religião, liberdade pra venerarem quem quisessem, onde quisessem, mas era bem mais que isso. Era liberdade do sistema da realeza, dos reis e das rainhas. Era a liberdade de criar as próprias leis, em harmonia com o homem e a natureza. Essa foi a verdadeira força que impulsionou aqueles que primeiro vieram pra cá. Depois, vinha a religião, é claro.

 

As pessoas vieram pra cá de toda a Europa e da África. Agora, é interessante porque tem toda essa comoção nos Estados Unidos, neste momento, com relação à questão das raças, com negros, e negros e brancos, e todas as outras raças. Mas é interessante notar que os africanos vieram pra cá, vieram e assumiram o papel de escravos, mas eles estavam realmente vindo pra cá pra entender a liberdade. Essa é a visão de Alta Consciência. Esse é o panorama.

 

Nenhuma dessas coisas realmente aconteceu por engano. Podem culpar os holandeses, os ingleses ou quem quer que seja pela escravidão. Mas os africanos que primeiro vieram pra cá realmente estavam em busca da própria liberdade, mesmo que fosse sob o pretexto da escravidão. O que seria uma melhor forma de ajudar a entender a liberdade de sua alma do que sendo escravizado por outros? O que seria a melhor forma de entender realmente a total liberdade? E foi o que fizeram. Podem dizer: “Mas, não. Sofreram abuso. Foram trazidos pra cá.” Foram vendidos pelas tribos uns dos outros e, na verdade, havia um acordo de alma pra que eles viessem pra cá para os Estados Unidos, pra este lugar de liberdade, e, no final, se libertassem da escravidão.

 

Mas, vejam, também é interessante observar agora a dinâmica que está ocorrendo no palco da vida. Fiz um estudo recentemente e descobri que cerca de 53% de todos os ativistas do que chamam de Black Lives Matter, da questão da raça, dos negros... fiz essa rápida pesquisa na imensa e grandiosa biblioteca no céu e descobri que 53% deles foram proprietários de escravos na última existência. [Alguns na plateia se surpreendem; risadas] Isso é a Alta Consciência. Esse é o panorama. Então, eles vieram pra cá carregando a culpa de serem proprietários de escravos e o que fazem? Eles se tornam ativista, o que é bom. É bom pra eles. Mantém as coisas se movimentando aqui para que a verdade liberdade acabe sendo para todos.

 

Vocês podem realmente documentar todos os movimentos de raças e culturas que vieram pra cá, e de religiões, e perceber que eles vieram pra cá pra realmente começarem a trilhar o caminho da própria liberdade. Os asiáticos que vieram para a construção das ferrovias nos Estados Unidos, nos anos 1800, não vieram só pra construir ferrovias; era pra largar as dinastias das quais faziam parte, nesses países controlados por leis rigorosas ou realezas. Eles vieram pra cá pela liberdade.

 

Muitas vezes, nas notícias ou nos debates, focam as questões menores – não menores... focam as questões dos humanos mais limitados, sem a visão da Alta Consciência do que está acontecendo no planeta, do motivo de certas coisas. E apontam o dedo, atribuem culpa e se dedicam a causas. O trabalho que vocês estão fazendo aqui, com esse "é por isso que eu estou aqui", vem dessa Alta Consciência, de entender que há algo maior pra tudo que está acontecendo. E, no final, vocês percebem que realmente não tem abuso, realmente não está ocorrendo abuso. E as pessoas vão me questionar quanto a isso, mas não tem abuso. Meu argumento é que as pessoas poderiam ter feito as coisas simplesmente de uma forma melhor. Será que é preciso realmente vir para os Estados Unidos como escravo pra descobrir a liberdade? É muito sofrimento. É sofrimento para os ancestrais que vieram pra cá, que trabalharam nos campos de algodão, que se sujeitaram à crueldade... Talvez houvesse uma forma melhor de descobrirem a liberdade.

 

 

O Panorama

 

Vamos falar um pouquinho da Alta Consciência, ou seja, do panorama das coisas. O que realmente está acontecendo no planeta, com os grandes movimentos? Tem esse... E é por isso que vocês estão aqui. É aí que vocês brilham sua luz. Não é sobre os políticos e nem na economia.

 

Ah, a economia... A economia é um desses, repito, reflexos do que está acontecendo no planeta. E uma coisa que vou dizer a cada um de vocês: não se preocupem com a economia vir a desmoronar. Pode acontecer; pode não acontecer. [Risadas] Não se preocupem com isso, porque não deveria afetar vocês. Não, não deveria. Não deveria afetar vocês. Vocês deveriam ficar numa consciência mais elevada, e não lá embaixo nas covas e sarjetas junto do resto dos humanos, que se preocupam diariamente se a economia vai desmoronar. Eh, ela já desmoronou antes, vai desmoronar novamente e, a cada vez, ela evolui. Ela passa para um nível inteiramente novo. Ela está mudando, certamente, e tinha que mudar. O impulso para todas essas coisas que estão acontecendo no planeta... A economia, em grande parte, está mudando por causa de quê? Da COVID. Foi uma mudança imensa para a economia.

 

Todas essas coisas estão acontecendo, e, se olharem pela Alta Consciência, pela perspectiva do panorama, vão perceber: “Ahh! Tinha que ser assim. Tinha que ser.” Tinha que ser com todos os movimentos. E eu sei que alguns têm medo de mudanças ou do que pode acontecer e tal, mas se elevem e percebam que esses movimentos... Assim como a Renascença impulsionou coisas que aconteceram 100, 200 anos depois, os movimentos que agora no planeta estão ocorrendo por conta da consciência, e vão afetar tecnologia, economia, saúde, praticamente tudo na vida.

 

Vamos falar de um outro panorama, na Alta Consciência. Já falei da velha consciência do sofrimento. Estou cheio e cansado do sofrimento neste planeta, mas os humanos o aceitaram. É o jeito de ser: “É preciso sofrer. Você é humano, você sofre.” Quantos pais não disseram: “Bem, é assim que é. Tem que sofrer, pra ir pro céu”, se tiver sorte. E então receber todas as glórias. Mas é assim: “Por que esperar, mãe?!” [Adamus ri.] “Não quero esperar pra ir pro céu. Quero agora!” Mas os humanos infectaram a consciência com essa coisa de que é preciso sofrer, e não é.

 

O trabalho que estamos fazendo com a luz é justamente para mudar do sofrimento para a alegria, mas muitos ainda se apegam ao sofrimento. Acham, acreditam e agem assim: “Temos que sofrer pra escalar a montanha. Temos que sofrer no caminho da vida.” E não temos. Vamos mudar isso. Digo, com a Alta Consciência, conhecendo toda a história, vamos brilhar nossa luz em todo lugar, sem tentar fazer as pessoas mudarem, mas dizendo: “Não é mais preciso sofrer! Não é. Não é preciso sofrer, particularmente nas religiões. Não é preciso sofrer. Deus não quer que ninguém sofra.” Mas essa é uma daquelas coisas que são realmente para a Alta Consciência.

 

A economia é outra, e não quero tratar de economia, mas do movimento das energias financeiras. E as pessoas têm tanta certeza de que alguns têm e outros não, de que elas nunca terão o suficiente, de que há uma conspiração, de que é o banco ou o Banco Central... Calem a boca! [Algumas risadas] É só a movimentação da energia. Só isso. E todo mundo tem direito a tudo que quiser. Assim é a Alta Consciência. Todo mundo pode ter, mas não pode culpar os outros quando não tem, só a si mesmo. Só dá pra dizer: “Não estou permitindo a abundância na minha vida.”

 

Então, nós não nos envolvemos com o que o banco fez, o que o Banco Central determinou nem nada disso. A Alta Consciência diz: “Vamos mudar a velha consciência de falta e de limitação, e de que só um pequeno grupo tem, e vamos parar de atacar os que têm.” Eles foram espertos o suficiente pra ter. [Mais risadas] Vejam, isso só perpetua a coisa toda de que é ruim ter dinheiro. Não, não é. É só energia. Assim é a Alta Consciência das coisas que estamos mudando.

 

A outra é a biologia, o corpo humano. As pessoas aceitam: “Sou humano. Este sou eu.” Elas se identificam com o corpo. Elas se identificam com uma realidade de base de carbono. É uma completa asneira! Quero dizer, com a Alta Consciência, não. É só aonde os seres angélicos acabaram parando ou embutindo sua consciência. E agora têm um corpo físico e acham que o corpo físico os representa. Não.

 

Como falei na nossa Atualização do ProGnost (ProGnost Update), em breve chegando à sua casa, em 14 de julho... [Adamus ri.] A Alta Consciência é a de que não importa se vocês têm um corpo. Vocês podem incorporar sua consciência, seu ser, em qualquer coisa. No final, é luz. Não é biologia. Não tem base de carbono. Vocês não desaparecem quando morrem. Morrer é um alívio e tanto, às vezes. [Adamus ri.] Mas as pessoas têm medo da morte. Então, elas se comprimem ainda mais no corpo e o corpo dói. E é assim. Não, a Alta Consciência é a de que vocês podem incorporar naquilo que quiserem, seja de base de carbono, sua biologia, ou na tecnologia. Falarei sobre isso na Atualização do ProGnost, disponível em 14 de julho. Não importa.

 

Vocês podem incorporar noutro ser, num pássaro, se quiserem. Podem incorporar noutra realidade que nem se pode explicar com termos humanos. Mas os humanos estão muito focados no corpo: “Isto sou eu.” É assim: “Deus me deu este corpo. Deus me colocou aqui.” Não, não, não, não, não, não, não, não. Sim, vocês o assumiram, mas podem sair dele também quando quiserem, ou ter uma Alta Consciência de compatibilidade com esse sistema de base de carbono de vocês. Ele não é realmente de vocês, em todo caso, mas vocês habitam nele, então, podem estabelecer uma certa harmonia e trazer o corpo de luz.

 

Essas são as coisas incluídas no panorama. Não estamos aqui para focar coisas específicas como limpar os oceanos. É ótimo e, no final, a consciência que vocês irradiam vai inspirar outras pessoas a fazerem isso. E é necessário ter responsabilidade pelo meio ambiente, mas não estamos aqui pra lutar contra os que o estão poluindo. Outros assumirão essa função. Vocês não precisam fazer isso. Vocês estão aqui pela Alta Consciência, pelo panorama das coisas que estão acontecendo no planeta. Vou lembrá-los disso de tempos em tempos, porque é fácil se prenderem a pequenas coisas, é fácil se prenderem às políticas do planeta, aos sistemas econômicos, às tarefas ou coisas desse tipo. Não cabe a vocês. Estamos aqui pela Alta Consciência, passando acima da mente da maioria das pessoas.

 

Vamos respirar bem fundo e sentir um instante o verdadeiro panorama. Não existem causas a serem defendidas. Não existem batalhas a serem travadas. É simplesmente o entendimento da dinâmica do que está acontecendo, das tendências energéticas no planeta, e, então, deixar que a luz brilhe aí.

 

Em nossa próxima Série, Alt, nós vamos entrar em muitas realidades potenciais alternativas que podem se manifestar simultaneamente aqui neste planeta ou em outros lugares. E é por isso que eu digo que não há lugar agora para a falta de liberdade de vocês. Não há lugar para arrastar velhas questões, culpar os outros. Não há lugar para o "pobre de mim”. Não há lugar para vítimas nem abusadores. Estamos aqui pra fazer o trabalho limpo, puro e sagrado da consciência enquanto vocês permanecem aqui no corpo físico.

 

Então, vamos respirar bem fundo.

 

 

Seus Direitos

 

Agora, falando de liberdade e independência, vocês estão ficando aqui no planeta, eu presumo, como Mestres encarnados. Às vezes, eu me pergunto, vejam bem, se não seria bem mais fácil virem pro outro lado. Realmente seria. Digo, vocês não teriam que arrastar o corpo por aí. Não temos dinheiro lá. Não temos advogados. Não temos ex-mulheres. Bem, sim, temos, mas... [Risadas] Tenho algumas ex-namoradas que ficam me perseguindo. [Mais risadas] Mas, às vezes, eu me pergunto. É tipo, nossa, vocês ou são realmente teimosos ou são incrivelmente sagrados. Não sei qual das duas coisas. Mas: “Não, nós vamos ficar neste planeta. Nós vamos fazer acontecer.” E é assim: “Vocês podem ir quando quiserem. Podem ir. Temos uma festa hoje à noite. É. O FM vai cantar hoje, dentre todas as coisas.” [A plateia faz “Ohh!”] Sim. Sim. Bem, talvez eu não vá lá ver. [Adamus ri.]

 

Enfim, ao prosseguirmos, é imperativo que vocês tenham direito a certas coisas na vida, e eu quero escrevê-las hoje, com a ajuda do pessoal lá atrás, da Linda com o microfone. E vamos esboçar um documento mesmo, tipo a Carta dos Direitos ou a Declaração da Independência, que servirá de guia para os Mestres encarnados no planeta. São os seus direitos, as coisas a que vocês têm direito, as coisas que vocês reconhecem como sendo suas por direito pra permanecerem aqui. Repito, tornaremos isso um lindo documento. Eu vou assinar e enviar pra quem quiser.

 

Então, nós chamaremos de “Confirmação dos Direitos dos Mestres Encarnados” ou apenas “Direitos dos Mestres Encarnados”. E eu vou dizer qual é o primeiro, e depois vou querer a colaboração de vocês. Vamos escrever isso juntos, esboçar, refinar e transformar num lindo documento.

 

Então, vocês têm direito como Mestres à abundância. Ponto final. Não tem “se", "e" nem "mas". “Eu não sei fazer dinheiro.” Cale a merda da boca! [Linda se exalta e algumas pessoas da plateia riem.] Eu quero isso no documento, por sinal. [Adamus ri.] Sinto muito, mas palavrões não me incomodam. Eles só incomodam...

 

LINDA: Pode falar com Geoff sobre isso?

 

ADAMUS: Ele não se incomoda. Ele está desmaiado. Está noutro lugar. [Risadas] Mas, às vezes, tenho que usar palavras desse tipo pra dizer “Superem isso!” Vocês têm o direito à abundância. Ponto final. Não tem outro jeito de dizer isso. Aí, vem a mente humana: “Eu não sei, nunca soube. E 'o cara' tem, a conspiração tem, o Banco Central e os aliens têm.” [Mais risadas]

 

Não! Eu quero que vocês reconheçam agora mesmo que vocês têm direito a isso. E, no momento que reconhecem isso – sem “se”, “e” nem “mas” –, no momento que reconhecem "Isso é um direito meu, ser abundante no planeta como Mestre encarnado", todas as energias mudam. Se vocês colocam um “mas” aí até a morte, e dizem “Mas não sei o que fazer; talvez o Círculo Carmesim me dê dinheiro”, dessa forma, quando vocês colocam esse "mas", as energias ainda estarão todas destrambelhadas.

 

Os humanos colocam “mas" em todas as coisas, o tempo todo. E, vejam, vocês começam bem se disserem: “Tenho direito à abundância.” Ponto final. “Maassss...” Aí, toda a energia fica deturpada novamente. Então é: “Eu tenho direito à abundância.” Ponto final. E vocês têm. Cada um de vocês tem. Então, vamos colocar isso como um dos direitos. Direito à abundância. Ótimo.

 

LINDA: Certo.

 

ADAMUS: Certo. Agora, Linda vai levar o microfone, perguntando o que mais entra na lista aqui, dos direitos de vocês como Mestres encarnados no planeta.

 

NGOC [mulher]: Não funcionou. [Ela está falando com a Linda.] Eu pisquei, pensando: “Bem, se eu reconhecer, ela não vai me ver.” Não funcionou.

 

ADAMUS: O que mais pode entrar na lista ali?

 

NGOC: A capacidade de piscar e ir pra onde quiser.

 

ADAMUS: Diga de novo.

 

NGOC: Não. Piscar o olho.

 

ADAMUS: E fale no microfone. Obrigado.

 

NGOC: [falando mais ao microfone] Olá.

 

ADAMUS: Oi.

 

NGOC: Oi. Bem, eu gostaria de ter a liberdade de me teletransportar pra onde quiser.

 

ADAMUS: Isso é importante?

 

NGOC: Sim.

 

ADAMUS: Posso mostrar como fazer, mas você não vai levar o corpo físico.

 

NGOC: Não importa.

 

ADAMUS: Vocês se identificam com o corpo e não façam isso. É falta de liberdade. Não façam isso. Percebam que ele é de vocês e está aí temporariamente, mas se acham que vão pra outra realidade levando seu corpo é porque estão se identificando demais com algo que não é realmente de vocês. Então, eu nem vou colocar isso no quadro. Não vou reconhecer isso, porque é uma grande tolice. [Linda se exalta um pouquinho.]

 

Se vocês querem ir pra qualquer lugar, vocês podem na hora que quiserem. Vocês podem entrar nas realidades quando quiserem, mas não esperem levar sua biologia. E, se esperam, voltem para Adamus nível 1 e aprendam que vocês não são o seu corpo; vocês são uma alma. Vocês colocam a consciência, temporariamente, numa estrutura atômica de base de carbono, mas vocês não vão carregar isso pelo universo afora com todas as dores, com o potencial para câncer, que envelhece e mija nas calças e todo o resto. [Algumas risadas] Por que vocês iriam querer carregar isso com vocês?!

 

E eu estou sendo duro com você [NGOC], mas quero que isso fique bem claro. Você pode se transportar pra onde quiser. Pode ir para as outras esferas. É isso que o Merlin faz. O Merlin pode entrar nas esferas, mas você não é um ser físico em essência, por natureza.

 

Agora, quer viajar? [Ela manda um beijo pra ele.] Obrigado. Quer viajar? Podemos fazer isso. É muito fácil. Falamos sobre isso na Atualização do ProGnost 2022, disponível em 14 de julho. [Algumas risadas] Mas vamos fazer sem ter que levar este corpo físico por aí. Certo? É fácil. Faremos isso no Keahak, especificamente. Vocês podem ir para outras esferas.

 

A outra coisa interessante é que vocês não vão levar o cérebro também, graças a Deus. [Alguém faz “ohh!”.] Ohh! Mas, mas... Tem esse “mas"... vocês vão querer: “Não, tenho que levar meu cérebro e meu corpo comigo.” Não. São meio-irmãos feiosos. Vocês não vão querer levá-los à festa. [Algumas risadas] Eles vão arruinar tudo. Mas vamos viajar. É tudo uma questão de consciência e de levar a consciência pra onde se quer. Isso é a verdadeira liberdade. Ótimo. Obrigado. Não vamos colocar isso no quadro. Vamos fingir que nunca aconteceu.

 

Certo. O que mais? Sua Carta dos Direitos, enquanto Mestres encarnados.

 

JIM: Por que ser um humano se...? Pra ser um humano, você tem que interagir com outros humanos. Então, eu tenho o direito de conviver com humanos que podem me alcançar onde eu estou.

 

ADAMUS: Não vai acontecer. [Risadas] Isto vai ser mais difícil do que eu pensava! [Mais risadas] Eu achei que seria tranquilo fazer isso. O que estou sentindo na energia é que você quer que todo mundo seja como você, e não vai acontecer.

 

JIM: Não, não, não, não. Não.

 

ADAMUS: Sim, sim.

 

JIM: Não, mas quero que alguns sejam.

 

ADAMUS: Alguns.

 

JIM: Alguns, sim.

 

ADAMUS: Não vai acontecer, na maior parte. Por que não aconteceu até agora?

 

JIM: Oh, eu não tinha pedido por isso.

 

ADAMUS: Não tinha, mas está pedindo agora.

 

JIM: Sim.

 

ADAMUS: Certo. Então, como é isso? Você quer se casar com alguém?

 

JIM: Não, não, não.

 

ADAMUS: Não.

 

JIM: Não. Não. [Adamus ri.] Uma harmonia energética, uma corressonância, hum...

 

ADAMUS: Amigos?

 

JIM: Não precisa ser.

 

ADAMUS: Não.

 

JIM: Mas encontrar outras pessoas e meio que ter um senso de entendimento entre nós. Ver um ao outro na totalidade...

 

ADAMUS: Claro. Boa sorte com isso. [Adamus ri.]

 

JIM: ... e com apreço.

 

ADAMUS: Cauldre está me acusando de ser particularmente rude hoje. Dãh! [Adamus continua rindo.] Sim?

 

JIM: Eu realmente não acho que seja impossível. Acho que...

 

ADAMUS: Por que você quer isso, pra começar?

 

JIM: Hum. Porque é divertido. É gregário.

 

ADAMUS: Bem, talvez seja gregário. Certo. É. Venha aqui de vez em quando. Venha para o Shoud e vá embora. Digo, volte... [Eles riem.]

 

JIM: Aqui estou eu! [Ele ri.]

 

ADAMUS: Eu entendo o que você está dizendo, mas quero que você tenha clareza. Isso é realmente importante? Venha, apareça nas outras esferas.

 

JIM: Não, não, não. Por que se envolver na experiência humana?

 

ADAMUS: O gênio concede a você três pedidos. Veja, você esfrega a lâmpada, o gênio concede três pedidos. E o primeiro é: “Eu quero estar rodeado por outros humanos"?

 

JIM: Não, não, não. Não!

 

ADAMUS: Estou exagerando aqui...

 

JIM: Não!

 

ADAMUS: ... mas é, tipo, nossa! Eu escolheria outra coisa pra colocar no quadro. Digo, não quero dar a vocês todas as dicas aqui, mas... Certo, vamos acelerar. Então, você quer estar rodeado de espíritos afins.

 

JIM: Algo assim, é.

 

ADAMUS: Certo.

 

JIM: Ou quero ter essa experiência de tempos em tempos.

 

ADAMUS: Certo. Você pode vir aqui sempre que quiser. Você pode ir às reuniões, aos workshops.

 

JIM: Sim.

 

ADAMUS: É. Então, você meio que já tem isso.

 

JIM: Sim.

 

ADAMUS: Mas é válido para o quadro? Vamos colocar, porque eu honro e respeito você. Vamos colocar lá, mas eu só... eu me pergunto...

 

JIM: Acho que tem um aspecto de liderança. Ter essa experiência aqui.

 

ADAMUS: Certo.

 

JIM: E andar por aí, pelo mundo, compartilhando essa essência com outras pessoas. Acho que tem um...

 

ADAMUS: Como você resumiria isso para o quadro? “Tenho o direito de estar com outras pessoas?” [Jim suspira.] Estou pegando pesado com ele. É. “Tenho o direito de...”, o quê?

 

JIM: Tem a ver com encontrar... [Um homem diz: “Bons relacionamentos.”] Não, não. É mais que isso. É mais que isso.

 

ADAMUS: Tem a ver com ser capaz de passar um tempo de qualidade com seus pares?

 

JIM: Sim, mas é mais.

 

ADAMUS: Mais que isso.

 

JIM: Sim, mais que isso. Sim. É, porque é uma cocriação. É ver outros Mestres.

 

ADAMUS: Certo, Me diga oito palavras ou menos para o quadro aqui.

 

JIM: Uii! Socorro. [Ele ri.]

 

ADAMUS: O direito de...? [Alguém diz: “Peidar [na frente do outro]...” E muitos riem e alguns aplaudem.]

 

JIM: Não, não. Não, é mais do que isso. É mais.

 

ADAMUS: Isso eu colocaria no quadro! [Mais risadas]

 

HOMEM SHAUMBRA 1: Cocriação com outros Mestres. Como é a questão da liderança pra você?

 

JIM: Minha experiência é que, quando eu vejo outra pessoa, eu passo direto pelo humano e vejo o potencial de beleza, de mestria, e deixo isso evidente pra ela. Então, ela sabe. Então, ela sabe.

 

HOMEM SHAUMBRA1: Legal. O direito de me honrarem por quem eu sou?

 

JIM: Muito bom, sim. É. E tem uma corressonância ao se fazer isso junto com o outro.

 

ADAMUS: É.

 

JIM: Sim.

 

ADAMUS: Essa foi uma boa forma de colocar isso.

 

JIM: Pode dizer isso de novo, por favor? [Algumas risadas]

 

HOMEM SHAUMBRA 1: O direito de me honrarem por quem eu sou.

 

JIM: Então...

 

ADAMUS: Que tal o direito de deixar a mim mesmo brilhar ou permitir a mim mesmo ser visto por quem estiver pronto pra me ver? [Alguém faz “ooh!”.] É.

 

JIM: Sim.

 

HOMEM SHAUMBRA 1: Isso faz parte da liderança.

 

ADAMUS: É. Sim. Em outras palavras, é seguro ser quem você é. Isso engloba tudo. Ótimo. É seguro ser quem você é. Tem gente que vai reconhecer você, Jim, e tem gente que não vai. E pra quem não reconhecer, nada de mais. E pra quem reconhecer, então, você terá essa ressonância de que você falou.

 

LINDA: Então... “Seguro ser quem você é” entra no quadro?

 

ADAMUS: Sim. Gostei.

 

LINDA: Certo.

 

ADAMUS: E faremos alguns ajustes, mas foi uma boa discussão. Entramos na verdadeira Alta Consciência da coisa, na visão panorâmica. Com certeza, o direito de, enfim, deixarem de se esconder e serem vocês, pra permitirem que essa luz brilhe sem terem que protegê-la. Tem gente que vai reconhecer vocês pelo que vocês são e muitos não vão. E os que não reconhecerem, tudo bem. Mas, de acordo com o Jim, os que reconhecerem realmente estarão reconhecendo vocês, e haverá uma conexão de alma para alma. Ótimo.

 

LINDA: Certo. Próximo?

 

ADAMUS: Sim?

 

YULIA: De ter um corpo físico saudável.

 

ADAMUS: De ter um corpo físico saudável.

 

YULIA: Sem sofrimento.

 

ADAMUS: Sim. Isso deve mesmo entrar no quadro aqui?

 

YULIA: Sim.

 

ADAMUS: Com certeza, sim. Isso deveria provavelmente ter sido o item dois. Mas, com certeza. É uma questão e tanto. O direito a uma biologia equilibrada.

 

YULIA: Isso.

 

ADAMUS: Equilibrada com sua alma, equilibrada com sua consciência. Que se equilibra o tempo todo, em outras palavras. Constantemente... um corpo de base de carbono que tem toda a capacidade de se reequilibrar constantemente, rejuvenescer. Mas muitos fatores impedem que isso aconteça. Um é a crença de baixa consciência que as pessoas possuem de que elas não têm controle sobre o corpo delas. Isso é uma consciência muito baixa. Nós vamos para a alta e dizemos: “Não. O corpo vai... Eu tenho o direito de ter meu corpo respondendo à minha consciência, não aos meus pensamentos, não às minhas afirmaçõezinhas, mas... ‘Ei, corpo, eu sou a luz’.” Digam isso pra si mesmos. Não precisam dizer em voz alta: “Eu sou o corpo de luz. Eu sou a luz.” E o corpo, de repente, vai... “Uou! Oh! Queria ter ouvido isso de você cinquenta anos atrás. As coisas teriam sido diferentes. Mas, não, você estava muito ocupado tomando todas aquelas coisas esquisitas, e estava muito ocupado me detestando e muito ocupado fornicando e se sentindo culpado. O que eu podia fazer? Eu ia acabar ficando mal.” Então, vocês têm o direito a uma biologia equilibrada.

 

YULIA: Eu me lembro...

 

ADAMUS: Microfone, por favor. Fale nele.

 

YULIA: Eu me lembro, alguns anos atrás, que você disse que o templo do rejuvenescimento estava pronto pra nós.

 

ADAMUS: Com certeza.

 

YULIA: Então, nós estamos todos esperando. Onde ele está?

 

ADAMUS: Onde ele está?! [Risadas]

 

YULIA: Onde ele está?!

 

ADAMUS: Onde ele está?!

 

YULIA: Adamus.

 

ADAMUS: Quem veio primeiro? [Mais risadas] Está...

 

YULIA: Onde ele está?

 

ADAMUS: Está aí!! Está aí. Onde está? Você está sentando nele. [Risadas quando ela olha para a cadeira dela.] Está aí! Você tem que usá-lo! Por que é tão difícil entender?! Tudo de que você precisa está aí. Sua abundância, sua saúde. “Eu não vejo. Cadê? Está com quem? Alguém! Quanto eu preciso pagar?” Está bem aí! “Eu sou a luz. Corpo, rejuvenesça.” Assumam um pouco o controle! Façam alguma coisa. Permitam que aconteça. E não estou...

 

LINDA: Está precisando de um copo de vinho? [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Eu preciso de um copo de uísque! Preciso de uma garrafa de Jack Daniels! [Mais risadas] É com isso que tenho minha relação de compatibilidade. Jack Daniels, esse é meu par!

 

YULIA: Você pode fazer mais que isso. [Ela ri.]

 

ADAMUS: Está tudo aí. Está esperando o quê? E, se não estiver usando, se ficar dizendo que nada aconteceu, cale essa maldita boca e faça acontecer! Não, é sério. Eu fico... oh! Eu volto para o Clube dos Mestres Ascensos, às vezes, e tento colocar um sorriso no rosto: “Ah, foi tudo maravilhoso com os Shaumbra. Estamos indo muito bem.” [Algumas risadas] “Ah, meu Deus! Eles têm todas as ferramentas do mundo e ficam... ‘Cadê?! Quem tem?!’.” É assim, use o templo do rejuvenescimento. Chame como quiser.

 

LINDA: Não jogue o microfone nele. Não. [Mais risadas] 

 

ADAMUS: Chame como quiser. Você tem que usá-lo. E, se seu corpo não estiver respondendo, vá para a Alta Consciência: “Ei, eu sou a luz. Eu sou o Mestre. Eu preciso deste corpo uma vez que vou ficar aqui no planeta. Não quero saber o que diz a ciência, e não quero saber o que dizem as pessoas, que milagres não são possíveis. Corpo, se recomponha.” Estou usando palavras duras. Sinto muito se ofendi alguém.

 

YULIA: Eu disse isso ao meu corpo alguns dias atrás, de manhã...

 

ADAMUS: Sabe, você sabe, é, você diz e, é, você não diz. [Alguém grita: “Ah, isso!”] Ahh! Agora sim. [Kerri traz uma garrafa de bebida e a plateia vibra e aplaude.] Oh! Não, sirva as pessoas. [Mais risadas] Me dê uma dose. Me dê uma dose e depois sirva os outros.

 

KERRI: Certo, isto é... o que você queria, uísque ou o quê?

 

ADAMUS: O que é isso?

 

KERRI: Eu nem sei.

 

ADAMUS: Oh, não sabe o que é! “Deve ser veneno, Saint Germain, mas fora isso...”

 

KERRI: [mostrando a garrafa para a Tad, que diz que é tequila.] Tequila! [Mais risadas]

 

ADAMUS: Certo. Vamos precisar de copos de plástico. [Kerri serve a bebida pra ele.] Está bom pra mim. Copos de plástico ou algo assim.

 

KERRI: Eu voltarei.

 

ADAMUS: Vamos fazer um brinde no final, à nossa carta de direitos.

 

Agora, vejam, a gente fica dando voltas, mas tudo se resume a isto: Tudo de que precisam está aí. Não quero saber se chamam de templo de rejuvenescimento, seja lá como chamem, cavernas de cura, sei lá. Tudo isso são distrações. Tudo está dentro de vocês para que seu corpo rejuvenesça, pra que tenham abundância sem esforço, sem sofrimento. Todas essas coisas estão aí. Vocês só têm que permitir que aconteçam. Deixem que aconteçam. E você [Yulia] diz: “Mas eu deixo.” Não, não deixa. Você ainda não está permitindo. Você ainda está encontrando desculpas, ainda está... adiando, e esperando por alguma intervenção da minha parte, de alguém, de outra coisa. Não importa.

 

YULIA: É muito difícil rejuvenescer?

 

ADAMUS: Não. Não, não é. É um permitir quântico, eu suponho, em que se diz: “Tudo certo. Eu sou a luz, e vou ficar aqui no planeta. Tenho um grande trabalho a fazer e, corpo, equilibre-se!”

 

Agora, você pode ficar muito doente por uma semana ou duas. Pode ficar de cama. Pode ficar um pouco confusa mentalmente. Faz parte do sistema de descarregamento. Faz parte da limpeza que ocorre, tanto emocional quanto fisicamente, e permita isso. O que você faz é um permitir quântico, ao dizer: “Vou deixar meu corpo se reequilibrar.”

 

Agora, não faça essa coisa de dizer: “Quero parecer 50 anos mais jovem, e quero ter partes maiores ou menores.” [Risadas] Quaisquer que sejam essas partes... Algumas maiores, outras menores. Não faça isso. É o seu corpo. É a sua divindade encarnada na biologia. Deixe que faça o que tem que fazer. O corpo sabe se equilibrar. Ele está aí pra servir você. Não comece a dizer a ele que ele tem que parecer mais jovem ou que você quer mais energia. Calem a boca! Simplesmente, permita que o equilíbrio biológico aconteça.

 

YULIA: Sim.

 

ADAMUS: Sim, meu caro? Microfone da Linda ou da Yulia.

 

GARY: Os médicos são uma distração, então?

 

ADAMUS: Ele está fazendo uma pergunta. Se os médicos são uma distração? E... [Adamus suspira.] Depende. Depende de como vocês os utilizam. Se vocês vão ao médico pra se curarem, é uma distração. Se vocês vão ao médico talvez pra confirmarem alguma coisa ou receberem uma ajuda do lado médico... porque a tecnologia é maravilhosa; pode fazer coisas excelentes. Mas depende de como vocês usam o médico. Se vocês são escravos do seu médico, em outras palavras, é como se dissessem “Ele é o único que pode me curar”, então, isso é uma distração.

 

GARY: Ha-ham.

 

ADAMUS: Se disserem “Tá, preciso de uma ajuda. Nossa, cortei o braço. Não custa receber uns pontos”, por exemplo, “porque só tenho em casa agulha e linha, então, vou ao médico.” Isso faz parte da cura. Mas vocês se atêm aos médicos, a outras terapias, a outras pessoas ou a qualquer coisa que o valha, e é isso que deixa vocês em apuros.

 

Então, onde estávamos? Carta dos Direitos. Uma biologia física equilibrada. Significa que vocês têm direito a isso. Digo, é um direito de vocês. E o que vamos fazer é reunir esses direitos. Provavelmente, não vamos terminar hoje, já que começamos a beber... [Algumas risadas] Todo mundo já ganhou... ah, estão servindo. [Kerri está servindo a tequila.]

 

Mas estes são os direitos de vocês, e vão em frente com o trabalho... com a diversão... Nós estamos indo em frente. Vocês precisam reconhecer isso: “Eu tenho direito à abundância. Eu tenho direito a uma biologia equilibrada.” E o que mais? Linda, ande pela sala, por favor.

 

LINDA: Oh. Tenho que cuidar de um suborno aqui.

 

ADAMUS: Certo. Quanto ela está lhe dando?

 

JIN [homem]: Vinte contos, mas ela não quis.

 

ADAMUS: Ela se vende por 20?!

 

JIN: Não, é pra eu pegar o microfone.

 

ADAMUS: Não, você deu a ela 20.

 

JIN: Eu dei a ela 20, mas ela não pegou.

 

ADAMUS: Certo, tá. Mas ela devia ter dito: “Desculpe, 40.”

 

JIN: [rindo] Eu teria dado a ela!

 

ADAMUS: Eu sei! Certo. Você está com o microfone.

 

JIN: Oi, Adamus.

 

ADAMUS: Oi.

 

JIN: Eu realmente resumiria tudo como liberdade, mas, só pra ser mais preciso, ter a possibilidade de escolher a experiência que quer ter e escolher sair de determinadas experiências.

 

ADAMUS: Tudo bem. Então, como você colocaria nos Direitos dos Mestres Encarnados? Como diria isso?

 

JIN: Liberdade de não ficar sem saber o que fazer?

 

ADAMUS: Bem, mas tem “sem saber” aí. E... [Uma mulher diz: “O direito de escolher.”]

 

JIN: O direito de escolher a experiência.

 

ADAMUS: Que tal o direito à expressão criativa? O direito à expressão criativa.

 

JIN: O direito à expressão criativa.

 

ADAMUS: E isso significa que vocês podem entrar em qualquer experiência que quiserem e sair dela.

 

JIN: Isso.

 

ADAMUS: Talvez a frase precise também mencionar o direito de estar na expressão criativa ou de se infundir na expressão criativa e o direito de sair daí.

 

JIN: Sair quando não serve mais.

 

ADAMUS: Gostei. É. Ou podemos também usar a palavra “vida”: “O direito de estar na experiência de vida e sair dela quando escolher.”

 

JIN: É.

 

ADAMUS: Algo assim. Nós vamos ajustar as palavras, mas foi muito bom. Vocês têm o direito de entrar em qualquer experiência que quiserem e o direito de sair dela. O problema aqui no planeta é que vocês chegam aqui e não acreditam que têm o direito de sair do que quer que seja, só morrendo. Não acreditam que têm o direito de sair do carma ancestral e de tantas outras coisas, ou do próprio passado.

 

Isso, repito, é uma dessas coisas da Alta Consciência. A crença no planeta é: “Você fez alguma coisa. É a sua história. E agora isso tem sempre que acompanhar você.” Não é verdade! Vocês podem se livrar disso quando quiserem. E, aí, o que vocês fazem?

 

JIN: Primeiro, respiramos fundo.

 

ADAMUS: Isso.

 

JIN: E...

 

ADAMUS: Depois, vocês entregam a coisa para a sabedoria.

 

JIN: A gente entrega para a sabedoria e... torce pra não deixar voltar para o humano.

 

ADAMUS: Certo.

 

JIN: Sim. Basicamente, sim.

 

ADAMUS: Tá. Ótimo. Então... “Entrar ou sair da experiência de vida”. Ficou bom. Ótimo.

 

JIN: Tentar não pensar demais nisso, deixar que vire sabedoria.

 

ADAMUS: Certo. Com certeza.

 

JIN: Sim.

 

ADAMUS: Ótimo. Obrigado.

 

JIN: Foi um prazer.

 

ADAMUS: Ótimo. Como estamos com as bebidas?

 

KERRI: [gritando da outra sala] Estou indo! [Adamus ri; algumas risadas]

 

ADAMUS: Tem sempre uma voz fantasmagórica ao fundo...

 

KERRI: [gritando de novo] Olha eu aqui!

 

LUCRECIA: [levantando o copo, brindando] Tim-tim!

 

ADAMUS: Ainda não! Não, não. Não. Não, nós vamos...

 

LUCRECIA: Ainda não? Ainda não?

 

ADAMUS: Vamos fazer isso juntos. E quem estiver acompanhando on-line agora pegue uma bebida, mesmo que não beba. Mesmo que seja alguém que bebia demais e que parou de beber. Você pode querer beber. [Algumas risadas] Liberdade de ser alcoólico. Mas isso não vai pro nosso quadro. Provavelmente, deveria, de fato, com este grupo. [Adamus ri.] Vocês não são mais alcoólicos. Certo, Linda, microfone. Ah, sim?

 

LUCRECIA: Liberdade pra viver com graça.

 

ADAMUS: Liberdade pra viver com graça. Mas vamos definir isso, porque, do contrário, fica meio intangível. O que isso significa pra você?

 

LUCRECIA: Deixar que venha pra mim, sem preocupações.

 

ADAMUS: Não, vamos ser específicos. Na vida real. Concordo com você totalmente, mas vamos colocar isso de modo que aqueles que vierem depois possam ler e dizer: “Ah, tá. Faz sentido.” A liberdade pra viver com graça, mas o que isso significa? [Uma mulher diz: “Facilidade.”]

 

LUCRECIA: Com facilidade.

 

ADAMUS: Graça e facilidade.

 

LUCRECIA: Facilidade. Simplesmente ser.

 

ADAMUS: Mas vamos tentar ser mais específicos. Liberdade pra fazer o quê?

 

LUCRECIA: Criar e permitir.

 

ADAMUS: Meio que já temos isso aqui. Liberdade pra...?

 

LUCRECIA: Bem, graça é quando se permite abundância, se permite todas essas formas de experiência, sem se esforçar, sem sofrer.

 

ADAMUS: Certo. Sem sofrer. Então, vamos...

 

LUCRECIA: Sem sofrimento.

 

ADAMUS: Vamos abordar pelo ângulo do sofrimento. A humanidade acredita no sofrimento. Ponto final. As pessoas querem acreditar nele. Adoram seu sofrimento, do contrário, não sofreriam. Elas infundiram sofrimento nas igrejas, e as igrejas o devolvem pra todo mundo: “Vocês têm que sofrer. Deus quer que vocês sofram.” Determinadas religiões. Vejam, a religião judaica é toda sobre sofrimento. Os católicos, ah!, os católicos. [Risadas] São grandes sofredores. Quero dizer, algumas outras religiões não têm muito sofrimento, mas um pouquinho. E a sociedade, vejam bem, diz pra vocês: “Vocês têm que sofrer. Vocês têm que trabalhar duro.” De onde veio isso? Vocês não têm que trabalhar duro. Mas as pessoas acreditam que sim. Então, vamos entrar na Alta Consciência: “Ah, não, vocês não têm que trabalhar duro.” Vocês podem fazer as coisas que adoram fazer. Vocês podem expressar sua criatividade. Mas trabalhar duro? Não, não, não.

 

Então, estamos falando de sofrimento. Como dizer isso aqui no quadro como sendo seu direito não sofrer, mas sem usar a palavra “sofrer”?

 

LUCRECIA: Com alegria.

 

ADAMUS: Seu direito de...?

 

LUCRECIA: Viver com alegria.

 

ADAMUS: Viver com alegria. Talvez.

 

LUCRECIA: Ha-ham. Viver com alegria.

 

ADAMUS: Eu gostaria de mais clareza nesse pensamento. Eu quero... [Um homem diz: “O direito de escolher a alegria.” E Adamus suspira.] Tá, escolher a alegria, mas... viver na alegria. Mas como dizemos, sem usar a palavra “sofrimento”, como dizemos "chega de sofrimento"? Ou talvez a gente só diga isso. Talvez... [Algumas pessoas estão dando sugestões.] O direito de não sofrer mais, eu acho.

 

LUCRECIA: O amor... [Alguém diz: “Sem esforço.”]

 

ADAMUS: Sem esforço. [Uma mulher dá uma sugestão.] Certo, certo. [Alguns outros dão sugestões.] Mais sugestões?

 

LUCRECIA: Eu pensei na palavra “graça”. [Um homem diz: “Atração; atração do espírito.” E Adamus suspira. Mais alguém dá sugestões.] Ehhh, é. Digo, estamos chegando lá, mas tem...

 

LINDA: Quem está falando? Precisa sair no microfone. Quem está falando?

 

ADAMUS: Queremos definir isso. Como estamos com as bebidas?

 

KERRI: Estamos prontos! [Um homem grita: “Prontos!”]

 

ADAMUS: Todo mundo? [Uma mulher diz: “Segurando o quanto podemos.”] Certo. Vamos esperar até dar quatro horas em ponto. [Algumas risadas]

 

LINDA: É agora!

 

ADAMUS: Não, não é. Que horas são?

 

LINDA: Esse relógio está atrasado.

 

JIN: São quatro em ponto.

 

JEAN: São 3:59h.

 

ADAMUS: 3:59h. Certo. Dá pra fazer uma contagem de dez segundos no computador?

 

JEAN: Já são quatro.

 

ADAMUS: Já são quatro? Tudo bem.

 

LINDA: Foi o que achei.

 

ADAMUS: Melhor bebermos agora. À liberdade. [A plateia grita: “À liberdade!” E: “Viva!”] À liberdade. [A plateia grita: “Uooo!”] À liberdade! Uoo! Uoo! Viva! Vamos lá. [Todos bebem.] Ahhh! Mais? [Adamus ri.] Certo. Ahh! Uoo!

 

Certo. Vamos prosseguir. Isso vai ficar muito interessante. No quadro. [As pessoas ainda estão dando sugestões.] Vamos ajustar as palavras, mas queremos encontrar uma forma de dizer “chega de sofrer". Vocês têm o direito de não sofrer. [Um homem diz: “Alegria perpétua.”] Tá, mas eu...

 

LINDA: Facilidade e graça!

 

ADAMUS: Mas isso não diz de maneira clara o suficiente que temos que ir além do sofrimento. Os humanos estão... [Adamus ri.] Cauldre está me lembrando de uma coisa. Fizemos um workshop na França, alguns anos atrás, e todo mundo teve que levar uma garrafa de vinho. E começamos a beber o vinho, todo mundo, inclusive Cauldre, e, de repente, ele percebeu que já fazia cerca de 20 minutos que eu não estava mais lá. [Algumas risadas] E ele ficou só falando coisas sem sentido. Então, ele está preocupado que isso vá acontecer agora. Talvez. [Mais risadas]

 

O direito ao humor. O direito ao humor em qualquer situação. E podem escrever isso no quadro. O direito de transformar tudo em sabedoria em qualquer momento. Chega de deixar essas coisas dominarem a vida de vocês. Velhas experiências, lembranças ruins, culpa e vergonha. Vocês têm o direito de transformar, em qualquer momento, tudo isso em sabedoria. É um direito.

 

O que mais nós temos? Mais duas coisas antes de levarmos tudo para um merabh.

 

HOMEM SHAUMBRA 2: Eu diria “alinhamento".

 

ADAMUS: Direito a um alinhamento com o quê? Outras pessoas?

 

HOMEM SHAUMBRA 2: Com minha fonte interior. Um alinhamento através de emoções.

 

ADAMUS: Um direito à conexão, a uma conexão consciente com sua alma.

 

HOMEM SHAUMBRA 2: Sim. Sim.

 

ADAMUS: Com certeza! E não só se perguntar sobre isso, não só pensar: “Será que estou me conectando? Cadê...?” Esse é muito bom. Direito à conexão consciente com sua alma, a cada dia, a cada momento. Ótimo. Agora, estamos chegando lá. O que mais?

 

SUE: Eu tenho “direito ao amor próprio incondicional”.

 

ADAMUS: Com certeza.

 

SUE: Então, não falamos pra nós mesmos: “Ei, isso foi idiotice.” Você sabe como é.

 

ADAMUS: Sim.

 

SUE: Ou algo assim.

 

ADAMUS: É. E, vejam, a maioria das pessoas não... lá no fundo... elas não sentem que têm direito de amar a si mesmas. Realmente não. E entramos com a Alta Consciência: “Sim, nós temos direito de nos amar.” E não tem nada de vergonhoso nisso. E, vejam, quando a mente pula e diz que vocês não podem se amar porque fizeram tais coisas ruins, vocês dizem: “Cala essa maldita boca!”

 

SUE: Isso.

 

ADAMUS: E vocês têm direito a sentir e a conhecer o amor próprio.

 

SUE: Certo, e que ele seja incondicional.

 

ADAMUS: E incondicional.

 

SUE: Sim.

 

ADAMUS: Certo. Ótimo. Colocaram isso no quadro?

 

LINDA: Ha-ham.

 

ADAMUS: Ótimo. Muito bom. Certo. Mais algumas. Definitivamente, continuaremos refinando a lista, e vamos pedir que o pessoal on-line envie sugestões também pra sentirem que estão colaborando. Vai ser um mês cheio para a equipe. Sim, meu caro?

 

VINCE: Ainda estou tentando elaborar a frase, mas “ficar livre de abusos”.

 

ADAMUS: Sim. Sim. Como você diria isso? Entendo exatamente o que você está dizendo. Ficar livre de abusos. Como dizemos isso pra se tornar um dos direitos de vocês? [Alguém diz: “O direito de não aceitar mais tanta merda.” E Adamus ri.] Sim. Sim. [Uma mulher diz: “O direito de ser soberano.”] Isso, direito de ser soberano. Mas como dizemos de forma que... Vamos colocar aqui de qualquer jeito por enquanto e vamos talvez elaborar mais as palavras, mas “abuso”. Vejam, os humanos aceitam o fato de que vão sofrer abuso na vida.

 

VINCE: Eu penso que é “ficar livre das... respostas que outras pessoas dão a si mesmas". [Um homem diz: "Do lixo delas.”]

 

ADAMUS: Certo. Certo. Tá. Então... [Uma mulher diz: “Voltar para a dignidade?”] Sim. É o direito à dignidade. Repito, vamos melhorar isso, mas eu entendo exatamente o que vocês estão dizendo. Vocês não têm que aceitar o abuso dos outros. Por que as pessoas aceitam? Por que elas se metem nessas situações? É uma crença da consciência de massa, que está junto do sofrimento, como sendo algo que vem com a vida. Não, não vem. Se vocês vão ficar no planeta, aqui, vocês têm o direito a... a...

 

PEARL: À liberação.

 

ADAMUS: Como é?

 

PEARL: À liberação.

 

ADAMUS: Vocês têm o direito a...?

 

PEARL: À liberação.

 

ADAMUS: Liberação do quê? [Um homem diz: “Ao alívio.”] Alívio?

 

MULHER SHAUMBRA 1: O que ele disse. O alívio do abuso.

 

ADAMUS: Certo. Vocês têm o direito de viver sem se sobrecarregar com o lixo das outras pessoas. [Risadas] Algo assim. David?

 

DAVID: Que tal apenas “a uma experiência de vida alegre”?

 

ADAMUS: Sim, em última instância, mas eu quero que fique tudo bem claro. Vejam, se a Constituição dos Estados Unidos ou a Carta dos Direitos dissessem “Vocês têm direito à liberdade” e só, teriam que definir um pouco mais. Vamos colocar uma coisa tangível no papel, pra servir de referência.

 

MULHER SHAUMBRA 2: Que tal "à dignidade soberana"?

 

ADAMUS: É vago, entenda.

 

LINDA: Temos o microfone aqui.

 

ADAMUS: Você está certa, mas vamos definir isso. Quais serão os dez direitos que vocês têm como Mestres encarnados? Certamente, abundância. Certamente, biologia. Certamente, ser capaz de entrar e sair das experiências. O que mais?

 

TARYN: Vocês têm o direito de escolher o que quiserem, o que puderem ter. Vocês têm o direito de escolher sua própria realidade da forma que quiserem.

 

ADAMUS: Sim.

 

TARYN: É o direito de escolher.

 

ADAMUS: Em oposição a...?

 

TARYN: Bem, você pode ter o que quiser. Ou, se não quiser... eh, vejamos. Você pode escolher, tipo, ser iluminado ou pode escolher acreditar que não tem escolha, acho eu.

 

ADAMUS: Certo.

 

TARYN: E pode escolher acreditar que tem escolha.

 

ADAMUS: Mas em oposição ao quê? O que seria a antítese? Qual seria o outro lado disso? Como a maioria das pessoas vive?

 

TARYN: A maioria das pessoas não percebe que tem direito de escolher por si mesmas e direito de fazer a realidade delas ser do jeito que elas querem.

 

ADAMUS: Bem, elas percebem.

 

TARYN: Sei.

 

ADAMUS: Elas acreditam que têm o direito de escolher panquecas ou bacon para o café da manhã. [Algumas risadas]

 

TARYN: Certo. Sim.

 

ADAMUS: E acreditam que têm o direito de escolher meias pretas ou meias azuis, o direito de comprar um Tesla ou um Chevrolet. Não tem o que decidir aí. [Risadas] Então, elas acham que têm o direito de escolher, quando, de fato, realmente não têm. Elas não entendem o que realmente significa escolha.

 

TARYN: Sim.

 

ADAMUS: Elas mentem pra si mesmas ou acreditam nas mentiras dos outros. Mas o direito de escolher... ah, vamos definir isso um pouco mais. O direito de escolher...?

 

TARYN: É o direito de... [Ela suspira.] Você cria sua própria realidade.

 

ADAMUS: Sim.

 

TARYN: E, então, quando você percebe que pode fazer isso, você percebe que tem direito de escolher o que...

 

ADAMUS: Você tem o direito de escolher como quer se identificar e, como dissemos antes, o direito de largar isso também.

 

TARYN: Isso.

 

ADAMUS: É. O direito de... Vamos deixar de qualquer jeito por enquanto, como sendo “o direito de escolher”.

 

TARYN: Certo. É.

 

ADAMUS: É. Ótimo. Muito bom. Vamos pegar mais duas e, depois, precisamos fazer um merabh curto e outra rodada de bebidas.

 

LINDA: Certo. Levantaram a mão, e estou pronta.

 

SOHAR [homem]: Então, o direito de... e isso está ligado àquele que tivemos dificuldade de elaborar... mas é o direito de nutrir mutuamente os relacionamentos.

 

ADAMUS: Certo. Que importância tem isso? Se só pudéssemos colocar dez coisas no quadro, isso mereceria estar lá?

 

SOHAR: [pensando] Acho que sim. Eu sinto que mereceria.

 

ADAMUS: Você tem um bom relacionamento?

 

SOHAR: Acho que sim, agora. Não tive no passado. Mas agora estou cada vez mais vivenciando isso. E, nossa, isso é muito importante.

 

ADAMUS: Hum. Por que é importante?

 

SOHAR: Pra não entrar nessa dinâmica de ficar se alimentando da energia do outro.

 

ADAMUS: Não. Por que um relacionamento é algo importante?

 

[Pausa]

 

Não existe uma crença no planeta de que é preciso ter um relacionamento e precisa ser, geralmente, com uma única pessoa? Isso não é uma consciência mais baixa? Acho que estou respondendo à minha pergunta. [Adamus ri.] E tem uma crença no planeta de que deveria ser com o sexo oposto, de modo geral. Tem uma crença de ser com uma única pessoa. Tem uma crença de que precisa durar pra sempre. Assim é a consciência do planeta, e a luz de vocês está sacudindo justamente isso. Talvez assim devesse ser a realidade, mas não a minha realidade. [Adamus ri.]

 

Primeiro, vocês não precisam de um relacionamento, e, então, vocês serão livres pra ter relacionamentos, quando perceberem isso. E os relacionamentos podem ser com qualquer coisa, apesar das leis, apesar das normas sociais. Podem ser com qualquer coisa que vocês quiserem.

 

Então, tem uma expressão verdadeira aqui, uma expressão poética, sobre o direito a relacionamentos mais sagrados, a começar consigo mesmo. Esse é o relacionamento mais importante. O direito a um relacionamento saudável consigo mesmo. E, depois, implícito, o direito a relacionamentos com outros, contanto que sejam compatíveis.

 

SOHAR: Então, um relacionamento saudável consigo mesmo pra que você possa ter um relacionamento saudável com outros?

 

ADAMUS: Isso. Mas, se você tem um relacionamento saudável consigo mesmo, você acha que vai querer um relacionamento saudável com outros? O legal é que não importa quando se chega nesse ponto. Aí, você é livre pra ter esse relacionamento.

 

Sim? Pegue o microfone, por favor.

 

LINDA: Tudo bem.

 

PEARL: Obrigada. Eu acho que, quando se tem um relacionamento saudável consigo mesmo, é divertido compartilhar essa alegria.

 

ADAMUS: Sim! Com os outros.

 

PEARL: Com os outros.

 

ADAMUS: Entrar, sair.

 

PEARL: Sim. [Algumas risadas] Quero dizer... Quero dizer...

 

ADAMUS: Bem, não. Essa coisa de relação eterna... Digo, algumas religiões praticam isso, gente. Eles praticam isso. São grandes religiões. E vocês estão ligados para a eternidade. Esse é um voto foda que vocês fazem. Sabem quanto custa desfazer isso? Sabem quantos anjos temos que contratar pra desfazer as juras eternas? Oh, é um tédio.

 

PEARL: Não se trata disso, mas compartilhar a alegria faz isso, multiplica isso.

 

ADAMUS: Sim.

 

PEARL: E ajuda.

 

ADAMUS: Tudo bem. Eu quero entrar na super Alta Consciência com relação a isso e redefinir totalmente o que é um relacionamento.

 

PEARL: Ha-ham.

 

ADAMUS: Vejam, em vez de simplesmente olharem pra isso em termos de humano para humano, existe uma definição mais abrangente – o que, repito, vamos ver como deve ser expresso aqui – do que é um relacionamento. Muitas pessoas colocam outro relacionamento em primeiro lugar e tudo mais vem depois. Eles não são tão importantes, mas são lindos, quando vocês estão livres do vírus do relacionamento. Sim. São lindos. Mas, se vocês estiverem nessa velha energia, nessa energia deturpada e infecciosa de um relacionamento, eles serão um lixo. E eles levam vocês de uma existência à outra, acumulando pilhas de dívida cármica, e são medonhos. Digo... e... pfft! Quem sou eu? Digo, vocês sabem como é isso. Mas, então, se vocês de repente se veem livres de relacionamentos, a palavra “relacionamentos” de repente sai do vocabulário. Deixa de existir essa coisa de relacionamento. De repente, vocês estão livres pra curtir sua liberdade junto com os outros.

 

PEARL: E, às vezes, uma criação conjunta torna isso ainda maior ou, não sei, melhor.

 

ADAMUS: O maior divertimento eu tenho comigo mesmo, sinto informar. [Risadas]

 

PEARL: Eu sei que parece... [inaudível] ... às vezes.

 

ADAMUS: Às vezes, sim. E eu adoro ficar com meus colegas no Clube dos Mestres Ascensos, e com vocês, mas a consciência mais baixa nos relacionamentos é uma grande questão cármica e realmente impede este planeta de avançar. Mas isso está mudando agora. Está mudando drasticamente. Mas acho que, só pra fazer uma observação aqui, vamos começar a redefinir os relacionamento na nossa Carta dos Direitos. Vocês têm o direito de não ter velhos relacionamentos. Vocês têm o direito de não ter relacionamentos, o que, no final, irá trazer relacionamentos pra vocês. Algo assim.

 

Certo, mais um e depois vamos...

 

VANESSA: Eu sei que, na minha vida, eu sempre me perguntei como eu iria morrer, e eu sinto que é um direito ser capaz de escolher como fazer isso.

 

ADAMUS: Obrigado! Obrigado, obrigado. Isso é muito importante. O direito de morrer do jeito que vocês quiserem ou o direito a uma morte digna. Uma morte digna consciente. Com certeza. A forma como os humanos morrem no momento é mortal. [Adamus ri e a plateia também.] É desprezível. É terrível. Digo, é simplesmente terrível, e envolve um medo tamanho. E a morte, vocês vão perceber, é uma transição fácil. Vocês percebem que ela não é algo assustador, particularmente se vocês não acreditarem em céu e inferno. É apenas uma continuação do que vocês estão fazendo. E a capacidade de ter escolha e dignidade na morte é muito importante. Certamente, merece entrar na lista dos dez mais. Sim. É muito importante, e vocês realmente não morrem jamais, enfim... Vocês deixam pra trás esta coisa [o corpo], os átomos dele de fato, mas vocês podem levar a essência.

 

Assim, com isso, vamos levar isso para um merabh. Ufa!

 

LINDA: É sério?

 

ADAMUS: Sim. Vamos continuar desenvolvendo essa lista. E vamos divulgar aos Shaumbra como vocês, todos vocês on-line, podem contribuir para ela. E vai levar mais de um mês pra desenvolver essa lista. Acho que esse é um projeto de fim de ano. Vamos continuar refinando-a.

 

Mas, neste momento, vamos juntar tudo em um lindo merabh.

 

 

Merabh da Alta Consciência

 

[A música começa.]

 

É realmente o merabh da Alta Consciência, da visão panorâmica, da visão expandida. Esse é, de fato, no fim das contas, um outro termo para sabedoria.

 

As pessoas tendem a focar as coisas pequenas. Não entendem os verdadeiros fluxos de energia, o que realmente está acontecendo na vida delas, quanto mais no planeta.

 

É muito fácil, na verdade, se elevar acima disso e ir além do que a mente pensa... em direção à Alta Consciência, ao panorama, ao que realmente está acontecendo no planeta.

 

É fácil dizer: “Oh! Olha o que os humanos fizeram com o planeta. Os oceanos estão subindo. As calotas polares estão derretendo. As abelhas estão morrendo. Que vergonha... olha o que fizeram...”

 

Ehhh, vejam, essa é uma visão curta. O panorama é que Gaia está partindo, e está partindo porque chegou a hora de os humanos cuidarem do planeta.

 

Não é uma coisa ruim. E, vejam, como Gaia está partindo, as coisas vão mudar. Talvez as abelhas, vejam bem, sejam substituídas por outra coisa. Talvez não haja mais necessidade de abelhas.

 

E talvez haja um aquecimento no planeta como parte de uma limpeza e da mudança que está ocorrendo, e talvez tudo isso esteja trazendo mais percepção para o fato de que os humanos estão no planeta e precisam cuidar dele.

 

Talvez a Alta Consciência seja a de que, no final, os humanos começarão a perceber que há mais vida e realidade do que apenas o corpo físico e a 3D, as florestas, as árvores e os pássaros. E que talvez haja uma razão para estarmos aqui. Talvez isso vá ajudá-los a entender, enfim, que tudo, no final, se trata de consciência e energia.

 

Estamos um bocado à frente agora, tendo esse tipo de entendimento, mas quase dá pra ver, com nossa Alta Consciência, onde as coisas vão parar.

 

Oh, não se trata de quem poluiu o quê. Trata-se de reconhecer que infundimos nossa consciência neste planeta. Estamos em nossa própria e belíssima realidade viva de energias de força vital. Como se estivéssemos num terrário com tudo crescendo ao redor e nos infundíssemos aqui, nos incorporássemos nisto aqui, e é o que realmente está acontecendo.

 

Não vamos nos preocupar, ah, se derreteram cinco centímetros das calotas polares. Trata-se, sim, de entender nossa responsabilidade com o planeta.

 

A Alta Consciência é sobre realmente perceber o que está acontecendo com a humanidade neste momento, sem ficarem preocupados com isso. Vejo muitos de vocês se prendendo a coisas pequenas dizendo: “Ah, está uma loucura por aí.” Claro que está. Muitas mudanças estão ocorrendo. Claro que está.

 

Mas, vejam, essas mudanças foram ocasionadas por se trazer mais consciência ao planeta, mais luz. E, agora, as coisas estão mudando, as que estavam desequilibradas. Seja um sistema financeiro, seja a saúde, o sistema de saúde. Tudo está mudando.

 

Seja a dinâmica de trabalho. Vejam a mudança, no quê?, em dois anos e meio, na dinâmica do ambiente de trabalho.

 

Dizem que... o quê? 25% da força de trabalho nos países desenvolvidos foi embora e disse: “Chega!” E eu me levanto e aplaudo. Chega desse trabalho humilhante. Chega do abuso dos chefes e dos proprietários. Chega. Eles simplesmente foram embora.

 

Todas essas mudanças estão ocorrendo. E, a propósito, com a Alta Consciência, reparem no que está acontecendo. Os trabalhadores estão indo embora. As pessoas que possuem restaurantes, pequenos negócios e indústrias estão desesperadas. Não conseguem arranjar gente pra trabalhar. Quem vai fazer o trabalho?

 

O que acontece com isso leva à robótica, à inteligência artificial. Que é quem vai fazer o trabalho, e já não era sem tempo. Por que os humanos deveria ficar suando em empregos inferiores, degradantes, de baixa consciência, e recebendo pouco? Que venham os robôs. Que venha a inteligência artificial.

 

Faz parte do desenvolvimento da consciência no planeta. Por que algum humano deveria realizar trabalhos degradantes? É isso que está acontecendo aqui. Esse é o panorama.

 

Não se prendam às pequenas coisas. Não se prendam à política e a pequenos detalhes. Vejam o panorama, o que o planeta vai se tornar.

 

Sim, tem guerra no planeta neste momento também, mas tem um panorama sobre isso. Antes de tudo, a coisa número um seria, talvez, mostrar aos humanos que toda essa coisa de guerra e sofrimento, ah, está ultrapassada e na hora de acabar.

 

E, depois, tem também as energias muito, muito velhas no chão em si, na terra, e que agora estão vindo à superfície pra serem liberadas. E, às vezes, isso levanta velhas questões, seja Ucrânia e Rússia, seja Israel e Palestina. Não importa onde, são velhas questões.

 

Mas a Alta Consciência está transmitindo isso pra todo mundo nestes tempos de comunicação rápida, e a humanidade está dizendo: “Chega disso. Não vamos tolerar mais essas guerras, esse abuso.”

 

Vamos respirar fundo para a razão de vocês estarem aqui no planeta, trazendo essa luz – essa luz que irá afetar a mudança e, então, só dependerá dos humanos como vão querer usá-la.

 

Mas, pelo menos, vocês fizeram o que vieram fazer aqui, brilhar essa luz. É por isso que vocês estão aqui.

 

E, ao ficar aqui, e seguirmos para nossa próxima Série, vocês têm certos direitos enquanto Mestres, certos direitos que eu gostaria que vocês reconhecessem.

 

O direito à abundância.

 

O direito à alegria.

 

O direito à saúde.

 

O direito de ser capaz de criar e depois desfazer.

 

O direito de se conhecer e conhecer sua alma.

 

O direito de rir.

 

O direito de transformar tudo em sabedoria sempre que escolherem isso.

 

O direito de se recordarem de quem vocês são.

 

O direito de deixar o planeta sempre que quiserem, do modo que escolherem morrer.

 

O direito à clareza. Vocês têm direito à clareza, a entender e assimilar, facilmente, tudo e toda situação energética em sua vida. O direito à clareza. Vocês têm esse direito.

 

Vocês têm o direito à própria energia de vocês. Ela é de vocês. Vocês têm direito a ela, sem que ninguém possa interferir. Mas, ainda assim, vocês são contidos quando se trata desse direito: “Será que é realmente a minha energia? O que eu tenho que fazer?”

 

Vocês têm o direito de ter sua energia servindo vocês da forma que vocês quiserem.

 

Estes são alguns direitos básicos de um Mestre, de um Mestre encarnado, para permanecer no planeta.

 

Vamos respirar fundo com isso.

 

Vocês têm direito à sua criatividade, sua Enteligência, seu espírito e sua alma. Não mais deixá-los distantes, noutras esferas, mas bem aqui.

 

Vocês têm o direito de alternar entre as realidades sempre que quiserem.

 

Vocês têm o direito ao que chamam de seu próprio jardim secreto, seu lugar pessoal, aonde podem ir sempre que precisarem se afastar um pouco. Vocês têm o direito de ir lá e ficar lá pelo tempo que quiserem, sem que ninguém diga: “Ei! Volte aqui. Você tem que tomar conta do mundo.” Não. Vocês têm o direito a essa quietude dentro de si.

 

Vamos respirar fundo, bem fundo.

 

Continuaremos refinando os direitos dos Mestres.

 

Queremos que eles sejam sucintos pra que possamos seguir em frente, juntos, pra que vocês possam saber exatamente, exatamente, o que está aí pra vocês, como um lembrete constante.

 

E vocês têm direito à liberdade, se assim escolherem.

 

Vamos respirar bem fundo por tudo que fizemos hoje, pelas risadas, pelo humor, pela conversa, pela camaradagem e pela recordação.

 

Vamos respirar bem fundo, sabendo que tudo está bem em toda a criação.

 

Com isso, Eu Sou Adamus of Sovereign Domain. Obrigado. [Aplausos da plateia]

 

 

LINDA: Assim, com isso, respirem bem fundo e, mais do que tudo, permitam-se estar com essa lista que estamos criando dos Direitos dos Mestres. Mas não há necessidade de dizer mais nada. Apenas que respirem fundo algumas vezes e celebrem quem vocês são, enquanto encerramos este Shoud com música. Muito obrigada por fazerem parte deste Shoud. Obrigada a todos [olhando para a câmera].

 

 

Tradução de Inês Fernandes – inesfernandes1305@gmail.com