OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
Série da Arte de Ficar no Banco
SHOUD 6 – Apresentando ADAMUS SAINT GERMAIN, canalizado por Geoffrey Hoppe
Apresentado ao Círculo Carmesim
em 5 de março de 2022
www.crimsoncircle.com
Eu Sou o que Sou, orgulhosamente, Adamus of Sovereign Domain.
Estou aqui realmente inspirando, sentindo as energias de vocês, antes de qualquer coisa; sentindo todos vocês que estão se conectando agora ou em algum momento no futuro. [Adamus respira fundo.] Ahh! Estou aqui respirando a beleza desta ilha e do meu café, é claro – humm! – sempre à mão.
Mas, querida Linda, estou notando que não tem nenhum bolo pra mim hoje. Estou de dieta?
LINDA: Você queria algum específico?
ADAMUS: Não importa, mas estou acostumado a ter...
LINDA: Deixe-me ver... tem um bolinho de chocolate no seu radar?
ADAMUS: Chocolate, não importa, mas alguma coisa que vá bem com o ótimo café.
LINDA: Por favor, permita-me.
ADAMUS: Obrigado, querida Linda. Hum. [Ele bebe o café enquanto Linda vai pegar algo pra ele.] Bem, eles esquecem, às vezes. Esquecem que um Mestre Ascenso está vindo fazer uma visita e esquecem de pequenas coisas como servir bolo a ele. Mas tudo bem, porque no céu ou no inferno, não importa aonde eu vá, tudo está bem. Heh! [Referindo-se à canção “All is Well” (Tudo Está Bem) que tocou antes.]
Então, temos muito a abordar hoje, mas vamos respirar as energias do que temos pra fazer hoje. Lembrem-se, há coisas acontecendo em muitos e muitos níveis diferentes. Muitos níveis diferentes. Vocês são biníveis, Acho que é como diriam.
Não costumo trazer convidados. Não costumo apresentar aqueles que me seguem lá das arquibancadas, nas outras esferas, mas hoje a coisa é especial. Hoje, temos todos aqueles que se consideravam Shaumbra e que cruzaram para o outro lado do rio, por assim dizer. Temos todos eles nos fazendo companhia, sentados aqui na plateia. Estão fascinados com o que está acontecendo no mundo e alguns deles estão um pouco arrependidos de não estarem aqui. Sart, principalmente, lidera o grupo que diz: “Erhh! De repente, acordei e estava morto.” O que é um uso interessante de palavras. Mas estão todos aqui. Eu os convidei para que sentissem, hoje, as energias de vocês, pra que apoiassem vocês no que vocês estão fazendo ao permanecerem no planeta.
E vocês também podem ver que eles estão segurando pequenos cartazes que eles fizeram: “Fiquem.” Esse é popular. “Deste lado é bom, mas tem mais coisa a ser feito na Terra neste momento.” “Estar morto é um horror.” Alguns cartazes na plateia assim. Então, eles estão encorajando vocês a permanecerem aqui nesta época monumental no planeta. E eles também, de acordo com Sart, gostariam de conceder a vocês uma grande, imensa salva de palmas agora. Então, sintam isso. Aproveitem os aplausos, enquanto eu aproveito aqui, durante os aplausos, para comer um pedaço do bolo trazido pela querida Linda. Hum. Hum.
Comida humana. Muito obrigado, Linda. Hum. Comida humana. Ótima. Temos ótima comida no Clube dos Mestres Ascensos, mas é tudo vegana, então... [Adamus ri.] Não é não, mas...
LINDA: Eu ia dizer que você não pode tomar leite, então.
ADAMUS: Bem, eu estava brincando.
LINDA: Foi uma piada, tudo bem.
ADAMUS: Sim. Mas temos muito bolo de anjo.
LINDA: Ooh, yam!
ADAMUS: Bem, sabe como é, combina com o estado de ânimo de lá.
LINDA: Sei, entendi.
ADAMUS: Sim. Mas sintam esses aplausos de todos os Shaumbra que partiram. E também sintam como eles estão se sentindo. Eles realmente querem continuar aqui por meio de vocês, sentir o que vocês sentem, passar pelo que vocês estão passando.
E tem um cartaz em especial que realmente chamou minha atenção nessa plateia composta de uns 310 aqui que foram Shaumbra quando estavam na Terra. Mas um cartaz realmente chamou minha atenção. Ele diz: “Mergulhem fundo.” Mergulhem fundo.
Mergulhem Fundo
Esse cartaz significa que é hora de vocês realmente mergulharem fundo em sua Realização, em permanecer aqui no planeta, em passar pelo que quer que vocês estejam passando. É difícil, às vezes, sim, é. Sim, é. Mas mergulhem fundo. Às vezes, há uma tendência pra simplesmente quererem pular fora, dizerem que vão se isolar do mundo ou, às vezes, ficarem sem saber ao certo se querem permanecer aqui ou partir. Esse foi um fenômeno que tivemos, particularmente, ah, cinco, dez anos atrás. “Será que eu realmente quero ficar aqui no planeta neste momento?” E o que acontece é que vocês não têm realmente certeza, então, vocês não estão realmente aqui e não estão realmente lá. Vocês ficam meio que num lugar intermediário, onde tudo está meio que fechado, e vira uma terra de ninguém. E o que o cartaz desse Shaumbra está dizendo é: “Mergulhem fundo.” Mergulhem na experiência do que está acontecendo no planeta neste momento, mergulhem na própria Realização ou na Realização que está prestes a acontecer.
Mergulhem fundo no benching. Isso tem um impacto profundo no planeta. Mergulhem na sua vida, não tanto na vida dos outros, mas na vida de vocês. Isso é incrível. E, como digo há muito, muito tempo, vocês só passam por essa experiência de chegar à Realização uma vez. E só. Vocês só vivenciam isso uma vez, então, façam isso com entusiasmo. Façam isso com profundidade e façam isso com clareza. Mergulhem fundo em si mesmos, em tudo que vocês estão passando neste momento. Não é hora de ficarem sentados no muro. Não dá pra ficarem sentados no muro. E eu terei o prazer de derrubar vocês de lá, caso fiquem.
Mergulhem fundo em cada experiência que estão tendo neste momento. E Cauldre está verificando comigo, aqui, mas, sim, mergulhem fundo nas manchetes que estão afetando o planeta. Não significa se tornarem viciados em notícias. Significa não tentarem evitá-las, não se afastarem delas. São feias, às vezes, mas mergulhem nelas, porque há muito mais coisa acontecendo do que aparece na superfície. Há muitos elementos no planeta neste momento que estão mudando a natureza do planeta, e isso é muito intenso, às vezes, muito intenso, porque, como digo tantas vezes, vocês estão se tornando mais sensíveis. Vocês estão sentindo cada vez mais essas coisas que estão acontecendo no planeta. Mas, em vez de fugirem, em vez de se protegerem numa armadura, mergulhem fundo nelas.
Mergulhem fundo em cada parte de si mesmos. Mergulhem fundo... Sim. Cauldre está argumentando comigo aqui. [Linda ri.] Ele está perguntando: “Você está dizendo pra mergulhar fundo na dor?” Com certeza, e eu sei que um dos maiores desafios para os Shaumbra neste momento é a dor e o sofrimento. Em vez de fugirem deles, em vez de ficarem se medicando demais, em vez de ficarem amaldiçoando o dia porque está difícil, vocês mergulham aí. E, quando fizerem isso, é como um náutilo ou uma espiral. Vejam, é a espiral circular, e vocês entram nesse padrão cada vez mais estreito, alcançam o centro e o atravessam. Vocês passam bem no meio dele. Já fiz esse diagrama ou a Linda o desenhou no quadro. Vocês entram lá.
Quando vocês tentam ficar do outro lado, e tentam fugir, se esconder ou fingir que isso não está lá, vocês perdem a experiência. Mas vocês também perdem o que eu chamaria de resolução ou de transformação das energias, que é o que estará ocorrendo. Vocês ficam só do lado de cá da coisa, e o corpo continua com dor, e a mente continua confusa, e vocês ficam ansiosos e todo o resto. Mas mergulhem fundo.
Entrem bem no meio do que for. Sim, inclusive da dor, inclusive se vocês tiverem uma doença física ou estiverem mentalmente atormentados. Mergulhem fundo aí, porque vocês vão descobrir que, da perspectiva em que olhavam, da perspectiva da identidade com que olhavam, isso não é o que realmente é. Quando vocês mergulham fundo nisso, vocês percebem que há uma tremenda sabedoria. Quando vocês mergulham fundo nisso, vocês perceberão que, de fato, não era dor. Quero dizer, eu sei que vocês sentem assim agora, mas, quando mergulharem fundo, vocês saberão... perceberão que eram só sinais chegando até vocês pra vocês mudarem algumas coisas na vida de vocês. A dor no corpo, mesmo a dor na mente são apenas alertas ou sinais. Só isso. Mesmo a doença. Vocês mergulham fundo nessas coisas, e então vocês obtêm a totalidade da experiência. Vocês obtêm toda a sabedoria e obtêm a resolução.
Então, imaginem-se aí na vida de vocês... e eu sei que muitos Shaumbra estão tentando evitar as coisas. Vocês tentam fugir das coisas. Vocês tentam fingir que elas não existem. Vocês tentam se proteger delas com cristais – sim, alguns de vocês ainda fazem isso, acreditem ou não –, com luz branca e todo o resto. Não. Mergulhem fundo. É tudo a sua energia. E parece que é outra coisa, parece que é algo que pode não ser confortável ou agradável. Mas, quando vocês mergulham fundo nisso, vocês percebem o que realmente é.
Então, adorei esse cartaz de um dos Shaumbra que morreu: “Mergulhem fundo na coisa.” É pra isso que vocês estão aqui. E, repito, vocês nunca mais passarão por isso. O planeta nunca, jamais passará novamente pelo que está passando neste momento. Nada disso se repetirá. Vocês não vão querer perder isso. E é por essa razão que convidei todos estes Shaumbra hoje para estarem aqui e saudarem vocês pelo que vocês estão fazendo, pra dizerem a vocês: "Mergulhem fundo.” Pra dizerem a vocês: “Enfrentem isso agora mesmo.”
Acho que vocês descobriram que, bem, não tem realmente outro jeito. Se tentarem fugir, tentarem evitar essas coisas, tentarem fingir que não são de vocês, elas simplesmente vão persistir. Elas grudam e se mantêm iguais, dia após dia, após dia, quando tentam fingir que elas não existem. Quando vocês mergulham fundo, sim, vai ser um pouco caótico e não muito agradável, de início. Mas, quando vocês mergulham fundo, então, vocês obtêm a totalidade e a riqueza da experiência, juntamente com todas as respostas – todas as respostas –, e então vocês percebem que a energia sempre, sempre esteve servindo vocês.
Vamos respirar bem fundo com isso – mergulhar fundo – e eu sei que alguns de vocês estão me xingando ou fazendo aquele gesto com o dedo pra mim, mas... [Adamus ri.]
Vamos respirar fundo e mergulhar fundo na vida. A vida, ah, a vida é interessante. Tem dias bons e tem dias ruins, mas aí vocês se elevam acima deles. Vocês se elevam acima dos dias bons e dos dias ruins, e, de repente, só existe a vida, sem sua forma mais rica, mais completa. Não há bom nem ruim. Não há luz nem escuridão. Não há vocês bem nem vocês mal, e todo o resto. Tudo isso desaparece. Vai embora. Então, vocês percebem que vocês são verdadeiramente Mestres permanecendo aqui no planeta neste momento, fazendo o que vieram fazer aqui, estando na sua paixão. Mesmo que vocês pensem: “Ah, ficar sentado no banco de praça só brilhando minha luz não é algo apaixonante." É, sim, quando vocês começam a ver o efeito que isso tem, o efeito que isso tem em tudo.
Sua Luz
Talvez a coisa mais significativa... e eu nunca falei muito sobre isso previamente... a coisa mais significativa de brilharem sua luz é que vocês a brilham em direção a si mesmos. Vocês a brilham para vocês. Eu não queria começar com isso. Não queria abrir mencionando isso quando falamos de ficar no banco, brilhar sua luz, irradiá-la e tudo mais, porque eu não queria que essa fosse a motivação. E, também, tem algo interessante na constituição de muitos Shaumbra. É mais fácil se acharem que estão meio que fazendo isso para os outros ou para outras coisas e não para si mesmos. Então, começamos dizendo para brilharem sua luz para o planeta, irradiarem essa luz, sem agenda, sem metas. Mas o que vocês provavelmente estão descobrindo é que vocês a brilham em direção a si mesmos primeiro. Brilhem para vocês primeiro, e essa dinâmica, repito, muda tudo.
Vejam, quando alguém tem uma experiência de quase morte... Vocês sabem o que é uma experiência de quase morte? Você já teve uma?
LINDA: Sim.
ADAMUS: Sim? Como foi? Quem você viu?
LINDA: Eu estava totalmente inconsciente.
ADAMUS: Totalmente inconsciente. Certo. Algumas pessoas têm uma experiência de quase morte quando sofrem um acidente traumático ou algo assim, e normalmente a primeira coisa que elas veem é uma grande luz, uma luz muito grande. E depois elas veem, bem, se forem cristãs, mesmo que não pratiquem a Cristandade, mas sendo cristãs, quem elas veem?
LINDA: Jesus.
ADAMUS: Jesus – Jesus – porque Jesus é um ícone, um símbolo. Na verdade, realmente elas não estarão vendo Jesus. É simplesmente, mais ou menos, o que elas esperam ver. É como num sonho. Então, muitas vezes a mente gera interpretações ou símbolos, porque é o que ela faz. Ela tenta fazer associações. Então, as pessoas veem Jesus, mesmo que não frequentem a igreja. Mas está no histórico delas e a mente projeta Jesus lá.
Então, o que um budista vê quando tem uma experiência de quase morte?
[Leve pausa, mas Linda não responde.]
Buda! Buda. Vão ver Buda, como alguém cristão ou com histórico ocidental verá Jesus. Então, o que um muçulmano vê?
[Leve pausa e eles riem.]
Todo mundo está esperando. Todos os amigos que eu trouxe hoje estão só na expectativa: “O que Linda vai dizer?”
LINDA: Maomé!
ADAMUS: Não, porque não se deve ter uma imagem de Maomé.
LINDA: Mas é claro. Eu me ferrei nessa! [Eles riem.]
ADAMUS: Mas alguns o veem. Alguns veem Maomé. Outros dizem: “Não consigo ver! Não devo ter uma visão.” Oh, calem a boca! [Linda continua rindo.] Alguns de vocês estão reclamando com relação a isso. Vocês têm que conseguir fazer piadas na vida, entendam. Acho que Kuthumi disse isso no nosso recente encontro. Duas coisas pra lembrarem sempre e todo o resto é pra esquecerem. Mantenham as coisas simples e tenham humor. Vocês precisam ser capazes de rir. E, vejam, a Terra é o melhor lugar de todos pra se rir.
LINDA: Eu acredito.
ADAMUS: É. Não, realmente é, porque a risada, o humor está baseado no conflito, e a pergunta se torna: Vocês conseguem rir do conflito ou ele vai destruir vocês? Então, vocês também podem fazer piadas, seja sobre outras pessoas, outras coisas. Algumas das melhores piadas têm a ver com o lugar de onde as pessoas vêm, vejam bem, de grupos étnicos.
LINDA: Verdade.
ADAMUS: E nunca devem ser de forma agressiva, mas vocês devem ser capazes de rir de si mesmos. Quero dizer, é uma grande coisa. Eu sou capaz de rir de vocês todos. [Adamus ri.] Então, vocês devem ser capazes de rir de si mesmos.
LINDA: Num dia bom.
ADAMUS: Num dia bom. Ótimo. Então, O que um ateu vê quando tem uma experiência de quase morte?
LINDA: Nada!
ADAMUS: Nada, certo. Com certeza, nada. Isso. Não, realmente não veem. Eles podem ver uma grande, imensa luz branca, mas, entendam, Jesus não vai sair andando, porque eles acreditam nele, e Deus certamente não estará lá.
Então, a razão pela qual eu mencionei as experiências de quase morte, neste momento, é porque, quando vocês têm uma experiência de quase morte e entram naquela luz, tudo parece estar em unidade. Tudo parece estar junto. Vocês entram nessa luz, que é vocês. Mesmo que vocês estejam vendo Jesus ou Buda, ou a face que não se deve ver de Maomé, é vocês que vocês estão vendo. Sua mente interpreta como interpretaria um sonho, mas é a sua própria luz que vocês estão vendo.
É a mesma coisa quando estamos irradiando luz para o mundo, e Deus sabe que o mundo certamente pode usá-la neste momento. Mas vocês irradiam sua luz e a primeira coisa que ela atinge é vocês. Vocês a brilham em direção a si mesmos. Vocês ficam dizendo... Vocês, enfim, estão prontos pra superar a dualidade, e vocês, enfim, têm a sabedoria que não tinham antes. Vocês, enfim, têm saber, e vocês, basicamente, estão refletindo isso pra si mesmos, estão brilhando isso para si mesmos. Vocês ficam dizendo que vieram de um longo caminho. Vocês não são mais buscadores. Vocês não estão mais vagando indefinidamente, procurando respostas, porque está tudo aqui [apontando para o peito]. Vocês brilham sua luz em direção a si mesmos. E, assim, isso muda a dinâmica energética de tudo. Vocês brilham sua luz em si mesmos e, então, recebem essa luz de volta de vocês mesmos.
E aí vocês param de se preocupar com coisas pequenas. Vocês param de se preocupar, digamos, com a abundância. Ah, essa era uma coisa e tanto para os Shaumbra e ainda é, mas não chega nem perto do que era. O problema da abundância está lá, e vocês começam a perceber que está na luz de vocês. E vocês não ficam no banco, não brilham a luz, tentando obter abundância, porque isso é uma agenda, é um objetivo. Mas é um subproduto natural de se fazer isso, vejam bem. Se vocês se sentam no banco tentando obter abundância, não vai funcionar. Na realidade, vai aumentar ainda mais o problema, porque vocês estão tentando em vez de simplesmente permitir e aceitar.
Quando vocês brilham sua luz abertamente, é a sabedoria de vocês, é sua consciência, é sua condição de ser, é sua identidade. Quando vocês brilham assim de forma aberta, cada célula do seu corpo também sente. Agora, não dá pra sentar e fazer benching dizendo: “Ah, espero que esta dor vá embora. Vou brilhar luz em cima dela.” Bem, vocês brilham luz na dor e ela vai ficar mais dolorosa, entendam. É bem literal a coisa. Mas vocês brilham luz, a sua luz, e ela é lançada primeiro em vocês, e o subproduto natural disso é que ela, então, traz seu corpo de luz. Ela, então, move a energia pra fora do padrão de dor e doença em que ela talvez estivesse e agora traz o corpo de luz, que, então, se junta ao seu corpo físico, e a dor simplesmente vai embora. Mas, repito, vocês não devem ter uma agenda na hora de fazer benching só pra resolver a questão da dor.
Ou, eu tenho visto... Vou documentar algumas dessas coisas, montar um erro de gravação, o erro de gravação dos Shaumbra. Tenho visto as pessoas ultimamente... e vocês sabem quem vocês são [olhando para a câmera]; não vou apontar pra vocês, mas vocês sabem quem vocês são. Vocês estão ficando no banco pra encontrarem um companheiro, estão ficando no banco pra terem um novo relacionamento na vida. [Linda ri.] Não, estou falando sério, Linda. Estou falando muito sério. E, não, não foi você. [Eles riem e a Belle late.] Mas ainda existe um entendimento incorreto sobre o que é benching, como se fosse pra fazer algo proativamente. Benching não é isso. E tenho visto gente ficando no banco, vejam bem, esperando conseguir um determinado trabalho ao qual se candidataram. Não se faz uma coisa dessas. [A Belle late de novo.] Vocês simplesmente irradiam sua luz.
Obrigado, Belle. Belle tinha que dar sua contribuição. Ela está concordando, por sinal.
LINDA: Com certeza.
ADAMUS: É. Então, vocês simplesmente irradiam sua luz e só. E a primeira coisa é que ela vai pra vocês, pra partes de vocês mesmos que vocês ainda sequer conhecem. Vocês irradiam, dizendo: “Tudo está bem.” Como é o verso? “Caminhando pelo céu ou pelo inferno, tudo está bem.” É o que vocês dizem. E, então, milagrosamente... mas não é bem assim... as energias, suas energias mudam pra atender vocês. É realmente muito simples.
Quando vocês ficam no banco, é tudo sem agenda. É tudo sem tentar forçar um resultado. Não se trata de aniquilar a escuridão ou o mal, nem curar a si mesmos. Não é nada disso. É quando a verdadeira sabedoria chega, e vocês têm a sabedoria agora. A verdadeira sabedoria chega quando vocês simplesmente irradiam sua luz. É simples assim.
Vocês não tentam arranjar um parceiro. Vocês não tentam vencer uma doença. E, sim, é difícil de início, porque vocês ficam sentados lá e, de repente, dizem: “Tenho que brilhar minha luz em cima deste problema na minha vida.” Ou tentando mudar o resultado de uma situação global. Não façam isso. É muito simples, mas, ainda assim, repito, a identidade humana pula e quer começar a fazer esse jogo, complicando tudo. Não é uma ferramenta de poder. Brilhar sua luz não é uma ferramenta de poder.
Sintam isso um instante. É apenas brilhar sua luz, sua essência, sua consciência, sua sabedoria. Só isso. Sem qualquer agenda. E, dessa forma, ela vai pra vocês primeiro e, depois, sai para o mundo.
Os resultados são profundos, mas vocês não fazem isso pelos resultados. E esse é o paradoxo da situação, porque muitos tentarão fazer isso pelos resultados. Mesmo ficar no banco, irradiar luz para o mundo neste momento, tentando obter resultados... e falaremos sobre isso daqui a pouco. Mas, com a situação global, tenho visto muito Shaumbra ainda se sentando no banco com uma agenda. A agenda pode ser tão simples quanto “espero que a guerra termine imediatamente” ou “espero que determinado lado ganhe”. De fato, tenho visto alguns fazendo benching pelo resultado de um time de futebol. [Linda ri.] Não, é verdade. A coisa saiu de contexto.
LINDA: É sério?!
ADAMUS: É sério. Oh, eu vou criar toda uma lista de coisas engraçadas. Coloque essa na lista das 10.000 coisas que temos que fazer daqui pra frente. Mas os erros de gravação... as coisas engraçadas...
LINDA: Erros de benching.
ADAMUS: Perdão?
LINDA: Erros de benching?
ADAMUS: Erros de... ah, tá.
LINDA: Os erros.
ADAMUS: Bem, não é só de benching. É dos Shaumbra, em geral. Vamos apresentar uma... Pedirei a Kuthumi que me ajude com isso.
LINDA: Certo, certo.
ADAMUS: Sim, erros. Coisas engraçadas que os Shaumbra fazem quando pensam que ninguém está olhando.
LINDA: [rindo] Ah, não! [Adamus ri.]
ADAMUS: Sim. Brilhar a luz para um jogo de futebol, não, não. Não é pra fazer isso.
Agora, por outro lado, está tudo bem, enquanto humanos, dizer que vocês vão torcer por determinado time, e entrar na dualidade momentaneamente, e gritar, espernear e atirar a televisão do outro lado da sala, ou coisas desse tipo.
LINDA: Então, você está dizendo que Cauldre nunca brilhou a luz dele sobre os Packers (time de futebol americano)?
ADAMUS: Não estou falando com o Cauldre neste momento. Ele está falando comigo. [Eles riem.] Obrigado por perguntar. Você quer realmente falar sobre isso? [Linda ri.] Você quer realmente que eu o exponha na frente de dezenas de milhares de Shaumbra ao redor do mundo?
LINDA: Não, eu amo ele demais pra fazer isso. Desculpe! [Ela continua rindo.]
ADAMUS: Porque, depois, ele vai expor algumas de suas...
LINDA: Ah, por favor, não!! Não, não, não!
ADAMUS: [rindo] Não, não, não. Não faremos isso.
LINDA: Vamos parar por aqui! Vamos parar!
ADAMUS: Então, onde eu estava? Brilhar sua luz. Não, literalmente, ao criar esses erros dos Shaumbra, vejo os Shaumbra irradiando luz sobre um campo de golfe. [Linda ri.] Pra terem um jogo melhor, quando chegarem lá. Não se trata disso. É meio engraçado, não é?
LINDA: Sim. É muito divertido.
ADAMUS: Bem, podemos tanto rir com isso quanto chorar. É.
LINDA: Vamos rir.
ADAMUS: Vamos rir com isso.
LINDA: Certo.
ADAMUS: Então, então... [Eles riem.] Jean vai me estrangular por causa disso. Então, vamos pedir a vocês que enviem seus erros [eles riem] ao shaumbrabloopers@crimsoncircle.com (Shaumbra Bloopers = Erros dos Shaumbra). Esperem um dia ou dois, porque esse endereço de e-mail ainda não existe. Mas... shaumbrabloopers@crimsoncircle.com. Esse vai vender mais do que qualquer um dos outros livros que eu fiz até agora...
LINDA: Certo, provavelmente.
ADAMUS: ... incluindo o meu favorito, Atuação da Consciência. Sim. Então, coisas que vocês fizeram ao longo do caminho que sabiam que eram meio – a-ham – sem noção.
Certo, agora, sabe [Linda] o que está acontecendo agora mesmo? Todos pelo mundo afora, todos os Shaumbra estão pensando: “Ah, é, foi isso que eu fiz.” Todos estão dando tratos à bola neste momento. [Linda ri.] E os que estão do outro lado estão rindo – meu pessoal das arquibancadas hoje, está se dobrando de rir – porque eles sabem o que eles faziam. É.
Assim, vamos voltar ao ponto. Brilhar sua luz é, primeiro, em vocês, mas vocês não brilham por causa disso. Fazemos isso neste momento só pra brilhar a luz sobre toda a criação. E isso também inclui vocês. Toda a criação. E, como vocês sabem, é um ótimo período pra isso. É por essa razão que vocês vieram pra cá, pra este planeta. É por essa razão que nós nos sentamos aqui, conversando assim. Nós seguimos além da estrada longa e árdua para a Realização – yawn [fingindo bocejar] – e agora chegamos ao que viemos fazer aqui.
Vocês Estão Aqui
Assim, vamos respirar bem fundo com isso. Vocês chegaram lá. Estamos aqui. E, se vocês acham que ainda não chegaram, que perderam o trem, parem já! Parem de falar seja o que for nesse sentido. Simplesmente, estejam aqui! Superem isso. Parem de se lamentar. Parem de se preocupar: “Será que fiz certo? Será que estou...?” Vocês estão aqui, e pronto. Vamos aproveitar o momento pra vocês estarem aqui. Fiu! Respirem bem fundo! Não é preciso mais se esforçar pra nada. Se não me engano, acho que, em nossa última sessão, eu disse: “Chega de processar, de se aconselhar, de curar, independentemente dos métodos.” Vocês estão aqui. Vocês estão aqui. Eles estão lá. Eles partiram antes e há arrependimentos, mas vocês estão aqui.
Vamos respirar fundo com isso.
Não importa se vocês pularam algumas etapas ao longo do caminho, porque vocês realmente não pularam. Não importa se vocês ainda acham que têm mais coisa a aprender, porque vocês não têm. Não têm.
Vocês estão aqui nesta época extraordinária no planeta.
Vocês estão aqui como humano e Mestre. E, então, podemos seguir em frente. Vocês estão aqui.
Respirem fundo. Sintam isso, e, se apropriado, digam pra si mesmos: “Eu Sou, Aqui.”
[Pausa]
E vocês estão aqui com milhares de outros Shaumbra pra curtir o resto da vida de vocês e irradiar sua consciência.
Agora, enquanto vocês fazem isso... temos que trazer todo mundo até este mesmo ponto. Existem retardatários nessa coisa toda de chegar à Realização. Eles não acham que estão prontos ou ficam muito mentais com relação a isso, pensando demais. Verdadeiros retardatários. E eu quero trazer todo mundo, mais ou menos, para o mesmo nível de consciência, agora. Tudo que vocês têm que fazer é dizer: “Eu Sou, Aqui.” Só isso, e vocês estarão aqui. E depois não fiquem pensando nisso. Não pensem: “Bem, será que posso mesmo dizer isso?” Ou: “Será que eu deveria ter dito isso?” Ou: “Talvez eu devesse fazer de outra forma.” Ou: “Talvez ele não esteja falando de mim.” Shh! Parem com isso! “Eu Sou, Aqui.” É isso. “Eu Sou, Aqui.” Woo! Então, as energias mudam e as energias de vocês mudam e, então, vocês seguem em frente e nós fazemos o que realmente viemos fazer aqui. E vamos nos divertir fazendo isso. E vamos fazer com humor. E vamos fazer com abundância. Vocês têm direito a essas coisas.
Certo, seguindo. Voltando para o café. [Adamus bebe um pouco.] Hum. Reparei que você não está consumindo nada, Linda. Quer café ou...?
LINDA: Se eu precisar, eu roubo um pouquinho...
ADAMUS: Rouba...
LINDA: ... do seu.
ADAMUS: Certo.
LINDA: É.
ADAMUS: Vamos continuar. Uma das principais coisas...
LINDA: Espere. Quer mais chocolate?
ADAMUS: Não, estou bem por enquanto.
LINDA: Certo.
ADAMUS: Só precisava desse golinho.
LINDA: Certo.
Identidade
ADAMUS: Uma das principais coisas neste momento que vai acontecer com vocês, com outros Shaumbra... alguns já sentiram isso e estão talvez um pouco nervosos com isso... mas está acontecendo e vai continuar acontecendo por mais um tempo. Vocês estão, basicamente, desenvolvendo uma nova identidade. Toda uma nova identidade. E eu questiono se devemos chamá-la de identidade, mas não há outra palavra apropriada que sirva.
Vocês têm uma identidade há bastante tempo, como humanos, é claro, e sua identidade pode ser masculina, feminina. Vocês podem se identificar com uma condição de mais jovens ou mais velhos. Coisas bem típicas. Vocês podem se identificar com a condição de abundantes, de algo intermediário ou de pobres. Então, vocês se identificam com todas essas coisas diferentes, e assim é a identidade humana. E vocês vestem a identidade de vocês de uma certa maneira, porque vocês se acostumaram a isso. E vocês mantêm uma certa aparência em relação a vocês – as suas roupas. Vejam, se vocês olharem o guarda-roupa de vocês, tudo é meio parecido. Realmente é. Quero dizer, vocês não têm uma roupa de trabalho de um lado e uma roupa de palhaço do outro. É mais ou menos tudo a mesma coisa, porque vocês vestem a identidade de vocês.
Sua identidade está contida em sua voz. Grande parte de sua identidade realmente está na sua voz, e vocês desenharam sua voz pra ficar adequada à sua identidade. E não é que seja uma voz boa ou uma voz ruim, mas sua voz foi adaptada, moldada para a sua identidade. É, de fato, uma parte importante. A maioria das pessoas nunca considera a própria voz e como ela faz parte de sua identidade. E, é claro, pode-se dizer, de um ponto de vista mais científico, que cada padrão de voz é único. Vejam, é como os flocos de neve. Embora uma vez eu tenha encontrado dois flocos de neve que eram exatamente iguais. Então, isso detona com essa teoria. Mas cada voz é exclusiva e diferente, e faz parte da identidade de vocês. Escutem a si mesmos um dia. Não se vocês estão falando alto ou baixo, mas existem padrões em sua voz e isso está tudo entrelaçado na identidade de vocês.
Sua identidade tem a ver com as comidas que vocês ingerem. Vocês moldam os alimentos para sua identidade. Vocês se associam às pessoas com base na identidade de vocês. Vocês fazem certas coisas, assistem a certos programas, leem certos livros, tudo pra moldar sua identidade. Às vezes, nem mesmo porque vocês necessariamente gostem dessas coisas, mas vocês acham que têm que fazer isso pra dar suporte a essa identidade.
Vocês dormem de um determinado jeito, e isso dá suporte à sua identidade. Os padrões de sono, o quanto é profundo o sono e o que vocês sonham são coisas que vocês fazem que reforçam sua identidade.
A aparência de vocês, o modo como vocês se arrumam é tudo pra dar suporte a essa identidade. Então, o que estou dizendo aqui é que vocês fizeram muita coisa, todos os humanos fazem muita coisa, pra construir a identidade. Então, acabam ficando confortáveis com isso, mesmo talvez não gostando de determinadas partes, mas essa é a sua identidade. E, então, permanecem com ela. Permanecem assim. É algo muito linear, muito de um nível só. Não há muita profundidade na identidade humana, e essa identidade é muito fabricada, também com base na biologia de sua família e no seu histórico ancestral, que essa identidade irá carregar para outra existência. Vocês podem ter uma aparência ligeiramente diferente e podem até viver num lugar diferente – provavelmente não – mas essa se torna sua identidade, a identidade humana. E as pessoas realmente não param pra considerar isso. Elas assumem: “Isto é quem eu sou. Isto é o que me define.” O que estudam, onde trabalham, tudo faz parte de uma identidade.
E a identidade é um caixão confortável, de certa forma. [Linda reage.] Um caixão confortável. Bem, porque é confortável. Mas caixões são bem confortáveis.
LINDA: Eu preferiria estar numa jarra de biscoitos.
ADAMUS: Tá, mas eu gosto de caixões, porque eles são forrados, às vezes, com seda, às vezes, com poliéster barato. São meio confortáveis e sustentam seu corpo lá. Mas, ainda assim, é um caixão, porque, mais cedo ou mais tarde, ele vai levar vocês pra debaixo do chão. [Linda reage.] E é isso que uma identidade faz. Ela restringe vocês. Mas, ainda assim, se alguém chegasse e começasse a levar embora partes de sua identidade, ah, vocês ficariam furiosos. Vocês ficam zangados, porque é com ela que vocês se identificam.
Então, os humanos fazem isso. É um grande jogo humano de criar, desenvolver e depois se apegar o mais forte possível à identidade, mesmo que não gostem de algumas coisas, porque é quem vocês são. Se começam a levar embora partes de uma identidade, tirar partes de alguém, da identidade da pessoa, ela vai ficar muito desequilibrada. Pode causar vertigem. Pode causar insanidade, até certo ponto. Pode causar um imenso grau de instabilidade, até certo ponto. Então, as pessoas realmente se apegam a essa identidade.
Agora, falando dos Shaumbra agora, essa identidade está se transformando, e ela vai embora. E, repito, não há uma boa palavra em inglês além de identidade, que signifique isso, mas não seja isso. Então, vocês estão desenvolvendo toda uma nova identidade, mas essa identidade é fluida, é flexível. Essa identidade pode mudar de um momento pra outro. Mas o melhor é que ela é multicamadas, multiníveis. É o E sobre o qual falamos. São vocês sendo humanos e Mestres.
E eu quero que fique bem claro quando digo que não é ser um humano-mestre, como se fosse uma palavra composta, “humano-mestre”. Esse era o velho conceito de que iríamos transformar este humano e torná-lo um corpo super-humano, uma personalidade super-humana, uma inteligência super-humana e simplesmente um super-humano, um super-homem, uma super-mulher. Não é isso que está acontecendo.
O humano permanece bem como humano. Ele se transforma ao longo do caminho em resposta às muitas outras coisas que estão mudando em relação à sua identidade. O corpo começa a se transformar e, basicamente, a se regenerar ou se curar. A mente se torna mais clara, porque vocês terão jogado fora muito lixo que estava lá acerca de quem vocês achavam que eram ou deveriam ser. Mas o que realmente acontece é que outras camadas e outros níveis agora se manifestam quando vocês brilham sua luz. Ao brilharem sua luz sem agenda, o que acontece é que essa luz atinge todos os outros potenciais para seu transumano, para sua identidade além-humana.
Essas coisas sempre estiveram aí. Essas partes de vocês sempre estiveram presentes, mas estavam na escuridão, por assim dizer. Estavam escondidas. Não estavam iluminadas, porque vocês estavam muito ocupados construindo sua identidade, em primeiro lugar. Vocês estavam muito ocupados defendendo e protegendo essa identidade. Mas, agora, quando vocês, quando o humano e o Mestre param um instante e brilham sua luz, ela atinge vocês primeiro e abre todas essas outras camadas e outros níveis de sua nova identidade.
E são tantos que eu nem poderia sequer começar a descrevê-los, mas é o Tudo de vocês. É o Eu Sou, não apenas o humano. É o “Eu Sou o que Sou, Tudo que Eu Sou”. E, sim, é o Mestre, mas devo parar aqui um instante, porque alguns de vocês têm um entendimento incorreto acerca até mesmo do termo “Mestre".
Vocês pensavam em si mesmos como se fossem “humanos-mestres”, super-humanos. Têm as mesmas origens, mas são diferentes. Não estamos tentando tornar o humano um Mestre. Não, não estamos. Não, não estamos. E alguns de vocês estão brigando comigo com relação a isso. Não, não estamos! Vocês não conseguem, por um motivo: a física, a lógica, e tudo mais diz que vocês não podem. Estamos permitindo que o humano seja humano, e o plano do humano, o propósito do humano é estar na experiência. E é por isso que eu comecei dizendo: “Mergulhem fundo.” Sua função enquanto humano é estar na experiência e não é o humano que fica desejando a iluminação ou a Realização. De jeito nenhum.
O humano, enquanto humano, tem o desejo de ser super. Vocês querem ser melhores do que os outros. Vocês querem ser imortais, de muitas maneiras, mas permitam que o humano seja o humano. E, então, quando o humano brilhar a luz... em outras palavras, brilhar luz significa que vocês chegaram a um ponto, enquanto humanos, em que percebem que existe muito mais coisa. Vocês chegaram ao ponto em que percebem, agora, que vocês têm sabedoria, que vocês realmente a têm. Vocês chegam ao ponto em que percebem que a jornada, a busca pelo Santo Graal terminou. Vocês estão aqui. Vocês estão na Realização. E, agora, enquanto o humano brilha sua luz, ele está, basicamente, dizendo: “Eu desisto de tentar manter minha velha identidade. Eu desisto de desenvolver poder. Eu desisto de tentar ser um super-humano. Eu simplesmente me Permito.” E vocês brilham essa luz e a brilham em direção ao verdadeiro Mestre – que não é o humano –, ao verdadeiro Mestre. Ele é vocês, mas não somente a sua identidade humana. Ele segue muito além dela.
Seria uma coisa terrível – eu acredito que seria uma coisa terrível – se tudo isso estivesse apenas no âmbito humano, na construção humana. Em outras palavras, se tudo estivesse focado no humano, se estivéssemos tentando tornar o humano magistral, tentando levar o humano para a Realização, tentando levar o humano para seu corpo de luz. Não é isso.
O humano, como ele é agora, tentaria assumir todas essas coisas, dominá-las, controlá-las e acabaria levando tudo para a dualidade e, provavelmente, destruindo metade ou mais disso. Então, não estamos fazendo isso – não estamos fazendo isso – para engrandecer o humano. Estamos fazendo isso pra que o humano se abra a tudo que ele é – a tudo que ele é – e ele é muito mais. Não estamos tentando obter mais poder para o humano nem viver eternamente nem nada dessas coisas. Mas, com o humano sentado no banco, brilhando sua luz e dizendo “Eu Sou o que Sou", ele vai brilhar a luz para todas essas outras partes de quem vocês, de fato, são, e permitir que o humano mantenha sua integridade enquanto humano, mas percebendo que há muito mais coisa pra vocês. Vocês se identificavam como humanos, e muito do que fizeram foi tornar esse humano melhor, mais feliz, mais abundante, mais saudável. Não se trata disso. Liberem isso.
O que está acontecendo neste momento é que há – individualmente, mas também entre os Shaumbra do mundo todo – uma percepção de que a identidade está se transformando agora. A identidade de vocês, desse humano que se esforça na vida e blá, blá, blá está mudando.
Nesse ponto, sim, o humano mudará de identidade. Ele mudará consideravelmente de identidade e se abrirá para todas as outras partes, para sua verdadeira grandeza. E não vamos diminuir o humano, de modo algum. Vamos liberar o humano ao fazer isso.
Quando sua identidade começa a mudar – é tudo um processo natural; não é preciso se esforçar nem começar a destruir partes de sua velha identidade –, quando isso acontece, é perturbador, às vezes, porque vocês se identificavam intimamente com o humano. Mesmo sua busca espiritual foi... assim vocês achavam... o humano tentando assumi-la. Vocês se identificavam como seres espirituais ou alguém que trilhava um caminho espiritual, onde vocês realmente jamais estiveram.
Então, tudo isso muda sua identidade, e fica uma sensação perturbadora, estranha, quase como se vocês estivessem com vertigem, como se tudo estivesse balançando e vocês não soubessem onde está o chão. Vou pedir que vocês deixem isso acontecer e mergulhem fundo aí. E vocês vão dizer: “Ohh! Estou ficando velho. Minha mente está falhando. Não consigo lembrar de nada.” Não, vocês estão mudando essa identidade. Ou vocês vão dizer: “Não consigo sequer dirigir um carro. Não tenho foco.” Certo, chamem um Uber, pelo menos por enquanto, até vocês passarem por toda essa mudança na identificação consigo mesmo enquanto humanos.
Vocês vão sentir partes de vocês, partes grandiosas de vocês... e eu vou corrigir Cauldre... elas não são grandiosas; são apenas outras partes de vocês. Vocês vão sentir essas partes, pode-se dizer, meio que surgindo. Nada irá machucar vocês. Elas não são... [Adamus ri.] Não são seres alienígenas tentando colocar sondas em vocês. Não serão intrusos tentando assumir seu corpo nesta altura. São partes naturais de vocês mesmos, sua divindade, seu ser Mestre, sua energia, sua sabedoria, todas essas coisas, que são numerosas demais pra serem citadas neste momento, e não tentem nomeá-las, apenas as Permitam.
Haverá também uma pequena resistência, porque vocês vão dizer: “Ei, esperem um segundo aí. Quem está no comando? Eu sou o humano. Tenho trabalhado pra desenvolver minha identidade há muito tempo. Vejam o jeito com que eu me visto e ajo. E o som da minha voz e o meu olhar. Tudo isso faz parte da minha identidade. E agora essas outras coisas estão chegando e vão tentar assumir o controle?”
Não. Não vão tentar assumir o controle. São partes naturais de vocês que estão chegando neste momento. E vão dar a sensação, de início, de serem talvez um pouco desconhecidas, talvez um pouco diferentes. Vejam, é semelhante a quando veem aquela luz branca durante uma experiência de quase morte: “Oh, é Jesus.” Nah, é vocês. Então, vai parecer um pouco que é outra pessoa ou outra coisa. Mas, depois, se vocês mergulharem fundo aí e permitirem o que estará acontecendo, vocês vão perceber que tudo é vocês, mas não a identidade humana modelada, esculpida e elaborada que vocês achavam que vocês fossem.
Sua identidade está sendo detonada. É o que estou dizendo. Sua identidade está se abrindo. [Belle começa a latir novamente.] Sim, Belle está respondendo com um vigoroso “Sim! Já era hora.” Vejam, eu entendo a linguagem canina. Belle está dizendo: “Já era hora.” Vejam: “É sério? Por que levou tanto tempo pra chegarem a este ponto?” [Adamus ri.]
Assim, a identidade está mudando e vai ser estranho fisicamente, às vezes. E pode mudar tudo, desde os alimentos que vocês desejam a coisas de que vocês achavam que gostavam, e que apenas faziam parte da construção da identidade, até todas as coisas. E é tudo apropriado.
Agora, estou captando todas as perguntas aqui. Obrigado por fazerem tantas perguntas, queridos Shaumbra que estão escutando. “Quanto tempo isso vai durar?” Não importa? Quero dizer, realmente importa? Será que vocês vão marcar no calendário, dizendo: “Minha identidade vai começar a mudar em...” Digamos que seja em 1º de abril. Heh! Essa é uma boa data. E que termine, tipo, 12 de junho. Não vamos determinar uma data. É uma evolução natural. E vocês se adaptarão a isso. Vocês sentirão isso e, muito em breve, estarão fluindo com isso. Mas, no começo, sim, parece, até certo ponto, pode-se dizer, meio intrusivo, meio perturbador, tipo: “Cadê o equilíbrio?” Vocês ficam se perguntando se estão ficando malucos. Vocês não estão. Vocês ficam se perguntando se só estão inventando tudo isso. Vocês não estão. Vocês se perguntam se estão morrendo, porque, quando o tapete da identidade é puxado de debaixo de vocês, vocês pensam: “Oh, não! Estou morrendo. Estou perdendo toda a conexão comigo mesmo.” Não, vocês não estão morrendo. Vocês estão se tornando livres pra que possam verdadeiramente viver.
Então, vai acontecer. Alguns de vocês começaram a vivenciar isso recentemente. Não quero... Alguém acabou de levantar a mão, dizendo que começou isso há 30 anos. Não, não começou. Não, não mesmo. Tudo começou recentemente. Não me digam que já passaram por isso. Começou recentemente. É recente... Cauldre está me perguntando... Eu não sei! Recente. Vocês sabem o que é recente. Vocês não precisam de uma data pra isso.
Esse é um fenômeno muito novo. Sim, vocês mudaram partes de sua personalidade antes, sua identidade antes, mas agora é diferente. Vocês não estão só mudando uma coisa, ajustando, melhorando, reparando essa coisa um pouquinho. É uma identidade totalmente nova. É o Eu Sou. É o Eu Sou.
Vamos respirar fundo com isso.
É algo muito significativo. É muito apropriado que esteja acontecendo neste momento, e é tudo um movimento natural.
Vocês sempre se viram nessa espécie de caixão confortável, como um humano, a sua identidade, e agora é hora de sair daí e se abrir pra tudo que vocês são. O humano ainda vai desempenhar um papel incrível em tudo isso, como vocês irão ver.
Uma das coisas que mais provavelmente acontecerão nessa transformação da identidade – ou expansão da identidade, melhor dizendo – é que vocês vão se descobrir, de repente, olhando pra si mesmos, pra seu eu humano, um dia, com os olhos do Mestre ou os olhos da alma. A alma realmente não tem olhos, mas vocês sabem o que eu quero dizer. Da perspectiva dela. Vocês estão acostumados a olhar da perspectiva do humano, tentando imaginar o Mestre, a alma e todas essas outras coisas. Mas, de repente, isso se inverte e, de repente, vocês olham o humano através da perspectiva do Mestre.
É mais ou menos como alguns que fazem projeção astral ou mesmo têm uma experiência de quase morte, em que ficam flutuando acima do próprio corpo vendo a si mesmos. Será mais ou menos assim, mas vocês não estarão fazendo projeção nem estarão morrendo. Vocês, de repente, estarão se vendo de uma perspectiva diferente. E é algo incrível, é lindo. E grande parte disso foi trazida, agora, por vocês estarem brilhando sua luz, que atinge vocês primeiro, que ilumina partes de vocês que sempre estiveram aí mas das quais vocês nunca estiveram conscientes. [Sirenes podem ser ouvidas ao longe.]
Assim, vamos respirar fundo aí.
Nós não estamos simplesmente mudando a identidade humana; nós vamos além dessa identidade. E, ao fazer isso, vamos ver o que mais vai mudar em relação a vocês. Ótimo.
Assuntos Mundiais
Seguindo, com as sirenes ao fundo, é hora de falarmos dos assuntos mundiais.
LINDA: Uhn.
ADAMUS: Muito apropriado. Sim.
Vocês estão vivendo tempos interessantes. [As sirenes continuam.] Mais sirene. Efeitos sonoros de fundo.
LINDA: Devem ter ouvido você canalizando.
ADAMUS: É.
Assim, muita coisa está acontecendo no planeta neste momento. Vocês estão aqui para ficar no banco, enviando essa luz para o mundo, sem agenda. É algo difícil de se fazer, particularmente quando vocês dizem: “Ah, todas essas pobres pessoas que perdem a casa, que perdem a vida, que precisam fugir de seu país.” E tudo mais. É meio que... não quero dizer que é um teste, mas é como um teste de compaixão. Conseguem brilhar essa luz? Porque, no momento em que vocês arranjam nem que seja um objetivo mínimo – pode ser algo simples como dizer “isso deveria acabar em uma semana"; “vou brilhar minha luz pra que isso acabe em uma semana”; ou “espero que determinado lado vença”; ou o que for –, de repente, vocês são puxados pra dentro de todo o lixo, de toda a dualidade, de tudo mais que estiver acontecendo. Vocês deixam de brilhar sua luz e passam a colaborar com o caos.
Agora, quero esclarecer uma coisa, porque eu sei que a maioria de vocês também tem opinião pessoal, e tudo bem. Estou falando de quando vocês ficam no banco de maneira consciente... de maneira consciente, seja numa cadeira, seja literalmente num banco de praça ou dando uma caminhada... mas, quando vocês estão conscientes de que estão brilhando sua luz, não é hora pra terem agenda. E logo a agenda – se tiverem uma enquanto pessoa, enquanto identidade –, mesmo essa agenda começa a desaparecer, porque vocês percebem que ela é muito superficial. Não é realmente uma sabedoria e um entendimento verdadeiros. Mas, se nesse momento, vocês disserem, enquanto humanos com opinião, que vocês esperam determinados resultados, tudo bem. Não estou encorajando isso, mas tudo bem. Agora, quando estiverem no banco, quando estiverem sentados lá no modo benching, no modo Mestre brilhando sua luz, é pra ser sem agendas.
Quatro Principais Dinâmicas da Energia
Agora, já falei sobre isso, até certo ponto, no Keahak e também na recente Reunião de Kasama (Kasama Reunion), mas vou abordar aqui também. Existem quatro dinâmicas da energia básicas acontecendo no planeta neste momento. Tudo pode ser atribuído a essas quatro coisas que vocês vão ver aqui na tela.
1 – Soberania
A primeira é a soberania.
Há um desejo subjacente em uma quantidade suficiente de humanos no planeta por liberdade e soberania e isso está movimentando as correntes de energia, de mudança, neste momento, que são muito dinâmicas.
Muitos anos atrás, eu disse... eu perguntei uma coisa à plateia: “Os humanos querem liberdade?” Eu disse que a maioria não queria. A maioria ainda não quer. Mas já existe uma quantidade suficiente que quer a verdadeira soberania, e isso tem causado uma imensa mudança nas correntes de energia no planeta. Já tem gente suficiente desejando e buscando soberania ou liberdade, em certos níveis. Isso é significativo.
2 – Verdade
A próxima é a verdade.
Os humanos estão desesperados pela verdade, neste momento. Eles não acreditam quase em mais nada, se é que acreditam em alguma coisa. Certamente, não acreditam nos líderes políticos nem religiosos. Não acreditam nos comerciais. [Adamus ri.] De fato, provavelmente, tem mais verdade e confiança num comercial de televisão do que tem no Papa, mas essa é outra história.
Os humanos estão buscando a verdade – seja verdade no significado da vida, verdade em seus relacionamentos com a família ou verdade na história. A história não é verdadeira. As pessoas assumiram há muito tempo que ela era porque está num livro, mas estão descobrindo agora que essa não é realmente a verdade. Foi uma perspectiva, normalmente escrita pelo lado vencedor. Então, elas estão aprendendo que não é bem assim. E estão questionando: “Mas o que é verdade? Cadê ela?” E, é claro, como vocês sabem por experiência própria, elas estão buscando lá fora pela verdade.
Estão buscando por algo em que acreditarem, seja uma pessoa, uma organização ou mesmo um produto. Não importa. Elas estão buscando algo em que possam encontrar a verdade e, no final, essa busca levará essas pessoas a se voltarem para si mesmas. No final. Vocês sabem como é. Vocês começam lá fora e, no final, vocês voltam pra cá [pra si mesmos].
3 – Energia
Há uma imensa dinâmica no planeta neste momento no que se refere à energia, e eu digo “energia” e isso é em cada nível diferente. Sua energia de combustível para os veículos, o aquecimento residencial e tudo mais, mas também – o que é energia? – a energia pessoal. Sempre acho graça de todas as bebidas energéticas que existem por aí agora. Acho que deveríamos fazer uma bebida energética do Adamus: “Um Grande Chute no Traseiro”. Ajudaria vocês a enfrentar o dia. Muitas bebidas energéticas. Isso porque os humanos estão buscando energia. E é compreensível, porque essa é metade da razão pela qual vocês vieram pra cá pra este planeta, em primeiro lugar – pra entender a relação entre consciência e energia.
Então, neste momento, há meio que um movimento meio que esmagador pra entender a energia. E isso, no momento, está, na maior parte, focado na energia do planeta. E no gás. Vocês dizem: “Ah, o preço do gás está subindo.” Que bom! Porque isso vai fazer os humanos deixarem de contar, basicamente, com o que era a energia do combustível fóssil e forçar, no momento, algo que... ah, às vezes, eu queria poder dar a vocês uma visão geral, mas, bem, sintam a mim e talvez vocês captem isso.
Todas essas dinâmicas, combinadas com a inteligência artificial, estão criando uma energia muito real e potencialmente livre – no sentido de vir para a vida de vocês. Se a energia do combustível fosse barata ou estivesse facilmente disponível e não trouxesse poluição, ninguém realmente examinaria essas outras coisas. Mas, no momento, há um foco real no que eu chamo de energia livre, uma energia que não polui e é basicamente sustentável, e que não vem do combustível, não vem do vento nem do mar, mas de uma descoberta incrível que, provavelmente, dentro de três anos se tornará realidade, ao menos nos laboratórios. Rápido assim. E, então, vai levar um tempo pra chegar ao mercado e alcançar todas as outras coisas que estão associadas a ela. Mas há um movimento tremendo pela energia no planeta.
4 – Poder
E, por último, tem o poder.
O poder já teve seus dias, mas ainda está tentando se segurar. Poder é quando a pessoa incorretamente acredita que a energia está fora dela e que ela tem que fazer o que puder, primeiro com relação à energia, mas, em último caso, controlando outras pessoas – poder da personalidade, poder sobre os outros.
O poder vai mal das pernas, por assim dizer, porque a humanidade está rejeitando o poder em muitos níveis diferentes. As pessoas rejeitaram o poder num nível corporativo um tempo atrás, e isso teve um grande impacto. Agora estão rejeitando o poder nos níveis governamentais, nos níveis financeiros e nos níveis das igrejas. Acham que elas falam, por exemplo, mal da igreja, mas, em última instância, trata-se realmente do poder da igreja. Não se trata daquilo em que a igreja acredita, mas em como elas mantêm o poder sobre tantas pessoas.
Esses são os principais direcionadores de energia – as principais coisas que estão movimentando as correntes de energia – no planeta, causando transformações. Vocês podem pegar tudo e examinar todas as situações no planeta e, basicamente, destilar isso até chegar a essas quatro coisas. Chegariam a um ou mais desses elementos.
Um Vórtice de Poder
O que vocês estão vendo neste momento no Leste Europeu, entre Ucrânia e Rússia, não se trata apenas de Ucrânia e Rússia. Não se deixem enganar. Tem a ver com o mundo. Tem a ver com cada forma de poder mundial. Tem um imenso vórtice de poder girando sobre aquela parte do mundo, na fronteira da Ucrânia e da Rússia, mas que não se limitará só àquela área. Vai crescer cada vez mais, no sentido de que não se trata apenas de um conflitozinho entre dois países. E, sim, talvez o presidente Putin tente expandir seu poder para além da Ucrânia. Falaremos sobre todas essas coisas daqui a pouco, mas é algo que ainda não está determinado.
É um imenso vórtice de poder, porque o poder está se segurando no momento. Está buscando obter mais poder. E o poder, se fosse uma pessoa ou identidade, sabe que está mais difícil obter poder do que nunca. Antes, lá atrás, era relativamente fácil obter mais poder. Se vocês tinham um exército, tinham poder. Se vocês iniciavam um negócio, podiam ter poder. Se vocês iniciavam uma religião, podiam ter muito poder. Mas, no momento, o poder não consegue obter mais poder como antigamente. É preciso trabalhar bem duro pra isso, e isso está irritando o poder, e o poder irritado não é algo bonito. Então, ele está furioso, e vai tentar obter mais poder, e está tentando sugar qualquer coisa e tudo que puder.
E, então, vocês juntam a isso a situação que eu mencionei no Keahak. O presidente Putin... não importa; não estou dizendo que é bom ou ruim; não quero saber se vocês são russos ou brasileiros, não importa, mas ele teve uma existência passada como São Vladimir, há muitos anos, por volta do ano 880 mais ou menos. E ele reencarnou nesta existência, se tornou o presidente da Rússia. Mas, como São Vladimir, sempre achou que Kiev era o centro do poder de toda a Europa e, potencialmente, de todo o mundo, e que deveria ser a nova Roma. E essa dinâmica de poder do Putin veio para esta existência e está atuando em toda essa coisa de desespero do poder, e isso é um jogo.
O que o presidente Putin quer é Kiev. É como um lugar sagrado. E, de lá, ele quer expandir. Não fiquem chateados com o Putin. Ele só está representando o poder, juntamente com muitos e muitos outros líderes mundiais. Dá pra ver como toda a dinâmica do poder está se alinhando neste momento no planeta. E o que é interessante sobre o poder... o poder não é muito esperto. O poder é poderoso, mas não é muito inteligente. Ele está se elevando, está se glorificando, mas não percebe – não tem inteligência, sabedoria pra entender – que um tantinho de nada de luz vai acabar com ele, dissolvê-lo. É – como dizem – a criptonita para o Super-homem o que essa luz é para o poder. Cauldre está me dando alguns exemplos. Então, a luz seria como o balde de água lançado na Bruxa Malvada do Oeste. Pssss! O poder não é tão inteligente pra perceber isso e está empolgado.
As pessoas têm medo do poder. Dizem: “Oh! É tão poderoso.” Não muito. De fato, seu ponto fraco é a luz. Seu ponto fraco. Então, o que nós fazemos? Brilhamos nossa luz sem agenda. Mas se vocês têm uma agenda, então vocês estarão dando ao poder o que ele quer. Ele quer uma predisposição. Ele quer uma agenda. Ele quer a dualidade. Ele quer que os humanos assumam lados, luz e escuridão. O poder adora isso. O poder não quer saber. Ele simplesmente adora essa dualidade. Mas não percebe que uma luzinha apenas faz com ele perca o equilíbrio. Ele começa a oscilar e sacudir, e depois explode.
É o que estamos fazendo aqui neste momento, no planeta, nesta era em que o poder está chegando ao fim. Quero dizer, há um poderzinho, um poder insignificante, mas os humanos, em geral, estão vendo, ultimamente, que eles estão cansados do poder. Incursões de poder dos pais, incursões de poder de organizações e negócios. Mas, mais do que qualquer coisa, estão cansados de incursões de poder do governo. Há o potencial de que o poder chegue ao fim, pelo menos, de ser como vocês o conheciam. E é por isso que o que vocês estão fazendo aqui, brilhando sua luz aqui no planeta, tem um impacto enorme no poder. Não estamos fazendo isso pra tentar nos livrar do poder. De jeito nenhum. Não estamos tentando forçar que o poder acabe. Estamos dizendo: “Ei, poder, aqui está a minha luz. Você gosta dela? Você gosta dela?”
Muitas coisas podem acontecer agora nesse conflito que está centralizado na Ucrânia e na Rússia. As tropas podiam ter invadido... as tropas russas podiam ter avançado decididamente e assumido a Ucrânia muito rapidamente, que sucumbiria quase que instantaneamente. Mas o engraçado é que, com os Shaumbra no banco, isso realmente ainda não aconteceu, aconteceu? Poderia ser uma guerra muito, muito longa, uma guerra sangrenta com inúmeras vidas perdidas, como o próximo Afeganistão para a Rússia, instalado por um longo tempo e com muitas batalhas sangrentas, e que poderia durar uma eternidade. Mas, no momento, o mundo não tem paciência pra isso.
Essa coisa poderia virar uma situação em que eles se sentam pra negociar e trabalhar numa trégua, se sentar à mesa e conversar. Altamente improvável. Altamente improvável. O poder não gosta de negociar. O poder gosta de oprimir. O poder quer tudo para si. Não vai abrir mão de parte de seu poder. E, repito, não olhem só para a superfície, como o presidente Putin. Olhem para as dinâmicas do poder e da energia no planeta.
Ou pode ser que algo aconteça com luz suficiente no planeta e o poder comece a sucumbir, a desmoronar. Pode ser que, com a luz brilhando sem agenda, o mundo, na verdade, se unifique – que o mundo se unifique. E, nesses últimos anos, nesses últimos anos, tem havido tanta desunião no planeta todo. Desunião de todas as formas, porque tudo está agora chegando a uma resolução. Mas imaginem o mundo se unificando agora e dizendo: “Chega. Não vamos tolerar isso.” Quer seja acabar com os sistemas financeiros, quer seja fazer coisas que realmente vão impedir que essa invasão vá mais longe.
Mas conseguem imaginar de que modo, com um pouco de luz, o mundo pode se unificar neste momento? E eu tenho visto isso acontecer. Tenho visto corporações importantes no mundo todo, agora, abrindo mão de parte dos lucros e receitas e dizendo: “Não, vamos cortar o envio de produtos para a Rússia.” Vocês verão países encerrando acordos econômicos. Vocês verão eles terminando velhos relacionamentos como uma forma de dizer que esse poder não pode mais seguir adiante.
Então, uma das coisas que eu vejo, como resultado de alguma luz brilhando ao redor do planeta sem agenda... eu vejo que os países e as pessoas pelo mundo estão se juntando e formando uma unidade, dizendo: “Chega. Chega.” Quer seja na Rússia, quer seja na China, quer seja nos Estados Unidos da América ou em qualquer outro país, estão dizendo: “Chega dos jogos de poder. É preciso que eles cheguem ao fim agora.” Chega de guerras com armas onde as pessoas são mortas. Os humanos estão cheios o suficiente disso, mas não estão cheios o suficiente suficiente. Ainda são complacentes. Mas, com alguma luz brilhando sobre os reais potenciais no planeta agora, talvez, talvez haja um resultado muito interessante com relação a tudo isso.
E, insisto, temos que fazer isso sem agenda. Mas só estou dizendo que há uma variedade de cenários diferentes no momento, e vocês podem imaginar que, quando a luz brilha sobre eles, vocês podem imaginar qual deles pode se destacar e se tornar realidade.
Além da Identidade Humana – Merabh
Bem, falei demais hoje. Gastei a voz da identidade do pobre Cauldre. [Adamus ri.] E é hora de um pequeno merabh. Então, vamos colocar uma música e respirar fundo para começarmos o merabh. O Merabh é uma transformação de consciência.
[A música começa.]
É a hora em que não temos que pensar e não temos que falar muito, e que simplesmente permitimos que a consciência se transforme.
Vamos respirar bem fundo em nosso merabh de hoje.
Um merabh que serve para liberar a identidade.
Liberar a identidade, ou, melhor dizendo, dar as boas-vindas à nova identidade, que é o Eu Sou. Vocês fizeram o suficiente em liberar a coisa toda. Vamos dar as boas-vindas à nova identidade.
E a identidade não é só um humano superior refinado. Não. O humano meio que se afasta para o lado e diz: “Eu sou bem mais do que apenas este humano.”
O poder do humano em si, o poder que o humano tentou acumular pra manter sua identidade, de repente, se dissolve, acaba. O humano percebe que ele não precisa mais desse poder, não precisa ficar nesse caixão confortável de identificação.
O humano percebe que há muito mais para ele.
Vamos respirar fundo e simplesmente permitir isso.
[Pausa]
É muito comum que alguém em seu caminho espiritual ache que isso tenha a ver com sua condição humana.
A pessoa tenta iluminar o humano, o que simplesmente não acontece.
Trata-se de o humano chegar a um lugar em que ele possa permitir que haja mais para ele do que apenas o humano.
O humano é simplesmente uma faceta de tudo que vocês são.
[Pausa]
Enquanto o humano brilha sua luz, ele ilumina todas essas outras facetas para quem ele é.
Respirem fundo e permitam essa transformação de identidade em si mesmos, essa abertura a tudo que vocês verdadeiramente são. Novamente, sem tentar engrandecer o humano, mas se abrir a tudo em relação a vocês – sua energia, sua alma, sua sabedoria, seus potenciais, seu Eu multidimensional.
Eu mal cheguei a mencionar isso antes. Existem partes multidimensionais de vocês tendo experiências em outras esferas também.
É hora de se abrirem a todas essas coisas, deixando de ser apenas essa identidade humana estreita, essa identidade humana que luta pra ter um pouquinho mais de inteligência, um pouquinho mais de juventude, um pouquinho mais de dinheiro. Não. Deixem isso ir.
Não estamos tentando elevar o humano. Estamos deixando o humano se abrir para todas as outras partes de si mesmo.
E, como sempre, é algo natural. É uma coisa natural. Mas acontece com bem mais graciosidade quando vocês simplesmente respiram fundo e Permitem.
[Pausa]
A identidade está mudando, como ela legitimamente deve fazer. E está deixando de ser fortemente comprimida, contida até mesmo pelo eu humano.
O humano agora está se juntando com o divino, com o Mestre.
O humano está se juntando agora com seus eus multidimensionais.
O humano está percebendo que é uma faceta de algo bem, bem mais expansivo. É uma faceta de algo que é verdadeiramente soberano e livre.
Não se trata necessariamente de o humano ter liberdade, mas, sim, de o humano reconhecer a liberdade e a soberania que existe no Eu Sou, no todo de si ou na completude de si mesmo.
[Pausa]
Enquanto essa identidade muda, o humano vai se rebelar um pouco, vai se sentir estranho e esquisito, às vezes. Mas o humano, então, assume sua posição por direito dentro da totalidade do Eu Sou.
O humano percebe que ele não precisa mais de poder e que, de fato, nunca precisou. Ele não precisa tentar proteger sua identidade, porque ela é parte de algo bem, bem mais expansivo.
O humano não está tentando ser divino. O humano está reconhecendo a divindade da alma.
O humano não está tentando ter sabedoria, mas o humano está simplesmente reconhecendo a sabedoria que é inerente ao todo que ele é.
O humano não está tentando ser místico, mas está percebendo as próprias partes místicas de si mesmo, de sua alma, de seu Eu Sou.
O humano não precisa ser nem ter essas coisas.
O humano pode respirar fundo e verdadeiramente permitir que a identidade que ele, tão cuidadosamente, tão meticulosamente e, às vezes, tão rigorosamente, montou para si mesmo se vá.
[Pausa]
Quando eu era jovem, talvez com 12, 13 anos de idade, e estudava na Transilvânia com um pequeno grupo de crianças, nessa faixa dos 12 anos, uma das experiências mais difíceis, embora bela, dentre as coisas que eu tinha que aprender, foi a de liberar minha identidade, tudo que eu havia construído ao longo, bem, desses 12 anos de vida, mas realmente de todas as muitas existências.
É difícil, porque a gente sente como se estivesse traindo a si mesmo ou perdendo a si mesmo. As coisas que foram trabalhadas, que foram tão cuidadosamente elaboradas sobre si mesmo, têm que ser liberadas. Não por rejeitá-las, mas simplesmente pra deixá-las ir.
Mas, assim que eu fiz isso, percebi que a identidade humana, como o humano tentava moldá-la, não era verdadeira. Não continha verdade nem soberania. A identidade humana, em seu melhor, é uma atuação da consciência e, em seu pior, uma abominação. Uma abominação da verdade e da completude do ser de alguém.
Uma vez que eu me libertei da minha identidade, eu estava livre pra me conhecer, conhecer todas as partes de mim.
Eu estava livre, então, para vivenciar atuações da consciência sem criar, como diriam, uma identidade extremamente definida. Eu era capaz de realmente transformar e mudar minha atuação, minha identidade, em qualquer momento. Eu estava verdadeiramente livre do cativeiro de uma identidade.
Vamos respirar bem fundo enquanto agora entramos nesta linda fase, na transformação e na expansão da identidade e na percepção de tudo que vocês realmente são. E, ao fazerem isso, continuem brilhando sua luz sem agenda sobre o planeta.
Continuem brilhando sua luz, quer façam isso uma vez por dia, quer façam isso só de vez em quando, sempre que lhes aprouver. Mas brilhem sua luz. Estejam conscientes dela, a percebam, sem agenda, pois o mundo precisa dela neste momento e a quer.
Brilhem sua luz e depois, mais adiante, observem como ela afeta o planeta, como ela afeta esse conflito de poder que está ocorrendo no momento.
Observem como um tantinho de luz dá um jeito de transformar o poder.
Com isso, meus queridos amigos, agradecimentos especiais a todos os Shaumbra do outro lado que se reuniram para o dia de hoje. Ah, eles dizem que sentem falta dos Shouds. Eles sentem falta deste tempo juntos. Mas eles ainda estão sintonizados. Eles estão sintonizados nas outras esferas. E, mais do que tudo, eles sentem falta de vocês.
Vamos respirar fundo juntos, enquanto encerramos este Shoud.
Eu Sou Tudo que Eu Sou. Eu Sou Adamus.
E não se esqueçam, não importa o que esteja acontecendo, não importa o que haja, tudo está bem em toda a criação. Obrigado.
LINDA: E assim é. Então, com isso, por favor, continuem respirando fundo conscientemente. Há muito o que sentir aqui. Sintam essa capacidade e essa transformação do eu, da identidade. Sintam todos esses potenciais. Respirem bem fundo e sigam com a noção de valor do benching, de brilhar sua luz. Sintam isso, sabendo que Adamus deixou bem claro que podemos fazer uma diferença simplesmente brilhando nossa luz. Continuem respirando bem fundo, se cuidem, se cuidem. Obrigada por participarem da sessão 6 de ficar no banco. Obrigada sempre. Cuidem-se, enquanto nos despedimos. Obrigada.
Tradução de Inês Fernandes – inesfernandes1305@gmail.com