Adamus® Saint-Germain
Shoud 2
2 de novembro, 2024
Shoud 2
Apresentado ao Crimson Circle em 2 de novembro de 2024
Gravado no Shaumbra Pavilion
em Holualoa, Havai, EUA
Apresentando
Adamus® Saint-Germain canalizado por Geoffrey Hoppe
auxiliado por Linda Hoppe
Traduzido por Inês Fernandes inesfernandes1305@gmail.com
Por favor, distribua gratuitamente este texto, em sua totalidade, em base não comercial,
sem cobranças, incluindo essas notas. Todos outros usos devem ser aprovados por escrito
por Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado.Veja a página de contatos no site: www.crimsoncircle.com
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Ouça o áudio ou assista o vídeo deste Shoud online.
Adamus® Saint-Germain
Shoud 2
NOTA IMPORTANTE: Esta informação não é para você a não ser que que você assuma total responsabilidade pela sua vida e criações.
* * *
Música de abertura:
Good People
Boas Pessoas
And I’m done being tired so right now I’m inspired
E chega de estar cansado, então, agora, estou inspirado
(Welcome to the revelation)
(Bem-vindo à revelação) (N. da T.: Lembrando que a Revelação também é o Apocalipse.)
I was once under water and now I’m on fire
Eu estava submerso e agora estou em chamas
(Welcome to the revelation)
(Bem-vindo à revelação)
And I feel it in the air that Mother Earth ain’t steady
E sinto no ar que a Mãe Terra não está estável
Feel so alive even though times are deadly
Eu me sinto bem vivo mesmo em tempos fatais
And in my soul (Get ready) Something is stirring now (Get ready)
E na minha alma (Prepare-se) algo está se revolvendo agora (Prepare-se)
And I’m not worried (Get ready) You better get ready (Get ready) to see now
Mas não estou preocupado (Prepare-se) É melhor se preparar (Prepare-se) pra ver agora
Good people been down for so long
Boas pessoas viveram por baixo por tanto tempo
And now it’s like the sun is rising
Mas agora parece que o sol está se elevando
Good people been down for so long
Boas pessoas viveram por baixo por tanto tempo
And now I see the sun is rising
Mas agora vejo que o sol está se elevando
Long was the night but you know we’ve been dreaming
Longa foi a noite mas, veja, estávamos sonhando
(Welcome to the revelation)
(Bem-vindo à revelação)
The city’s getting loud cause the mountains are screaming
A cidade está se tornando barulhenta porque as montanhas estão gritando
(Welcome to the revelation)
(Bem-vindo à revelação)
When you’ve been through it all and it won’t get no worse
Quando já se passou por tudo e não dá pra piorar
Said the first shall be last and the last shall be first
Diz-se que os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros
And in my soul (Get ready) Something is stirring now (Get ready)
E na minha alma (Prepare-se) algo está se revolvendo agora (Prepare-se)
And I’m not worried (Get ready) You better get ready (Get ready) to see now
Mas não estou preocupado (Prepare-se) É melhor se preparar (Prepare-se) pra ver agora
Good people been down for so long
Boas pessoas viveram por baixo por tanto tempo
And now it’s like the sun is rising
Mas agora parece que o sol está se elevando
Good people been down for so long
Boas pessoas viveram por baixo por tanto tempo
And now I see the sun is rising
Mas agora vejo que o sol está se elevando
Welcome to the revelation
Bem-vindo à revelação
Welcome to the revelation
Bem-vindo à revelação
The sun is rising It’s coming It’s on its way
O sol está surgindo, está vindo, está a caminho
So nothing tonight is getting in the way
Então, nada, esta noite, vai atrapalhar
The sun is rising It’s coming It’s on its way
O sol está surgindo, está vindo, está a caminho
So nothing tonight is getting in the way
Então, nada, esta noite, vai atrapalhar
Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.
Ah! Bem-vindos, queridos Shaumbra. Bem-vindos ao Pavilhão Shaumbra, aqui em Kona, Havaí. Sejam bem-vindos, todos que estão em seus lares. Estou bem aí com vocês também. Nós nos conectamos aos Shaumbra de todas as partes do mundo, reunindo nossas energias, nossa luz, neste encontro, uma vez por mês, que temos aqui.
Música interessante a da abertura [referindo-se a este vídeo]. E devo admitir que eu fiz Cauldre escolhê-lo. Meio que o ajudei a escolhê-lo. Normalmente, esse não é meu tipo favorito de música – alta, que chamam de rock and roll ou seja lá o que for –, mas senti que era muito relevante para o que estamos fazendo aqui.
Vejam, vocês podem ter reparado, mas existem coisas que fazemos há vários anos e, de repente, elas entram na consciência de massa, e se tornam músicas, filmes, histórias ou notícias, porque nós as emitimos. No caso dessa canção, particularmente, a letra é quase como se tivesse sido escrita por Shaumbra. A intensidade da canção, da mensagem, é quase o que está no coração de vocês neste momento, a paixão. Então, sim, eu queria tocá-la por isso, mas também pelo tema do corvo. O corvo. Falaremos sobre o corvo ao longo do nosso Shoud de hoje.
Mas, neste momento, eu gostaria de dar as boas-vindas a cada um de vocês. Vocês conseguiram, chegaram até aqui. E aqui estamos nós com um monte de coisas acontecendo no momento. Vocês provavelmente sentiram, mas tem um monte de coisas acontecendo, no mundo todo.
Estamos chegando num ponto, como Cauldre e Linda mencionaram na sessão de abertura, em que vocês têm as eleições nos Estados Unidos. É mais do que apenas uma eleição. É realmente um direcionamento, [mais] do que qualquer outra coisa: “Pra onde o planeta está indo?” Não apenas por causa das eleições nos Estados Unidos, mas pra onde as coisas estão indo? E, como todos sabem, está tudo, agora, muito polarizado e as pessoas com suas crenças não escutam... só escutam o que querem... não escutam tudo. E, embora possa ser um ponto de revelação, de certa forma, um ponto de caos potencial no planeta, é tudo parte de um crescimento do planeta. E quero que vocês tenham bastante clareza com relação a isso, cada um de vocês, não importa o que aconteça nas próximas semanas. Este é um ponto épico no planeta. Permaneçam atrás da mureta, como Cauldre e Linda disseram. Não entrem em todo o pesar e a infelicidade com relação ao que está acontecendo. Fiquem atrás da mureta e, mais do que nunca, brilhem sua luz.
Morte
Recentemente, fizemos o workshop DreamWalker Death, uma semana atrás, a atualização do DreamWalker Death, e gostei muito. A energia foi imensa. Quero dizer, não só do assunto da morte, mas de todo o conceito de morte no planeta. Mencionei no DreamWalker Death que Gaia está morrendo agora. Gaia está morrendo. Ela está deixando o planeta. As energias dela estão morrendo. Vocês podem ter reparado isso em suas atividades cotidianas ou podem ter reparado com as notícias. Gaia está morrendo.
A humanidade, como eu disse, está morrendo. E não só o fato de que todo mundo mais cedo ou mais tarde morre, mas de que a humanidade como vocês a conhecem está morrendo agora. Literalmente, tudo está morrendo. E essa foi uma grande parte da nossa atualização do DreamWalker Death. Tudo está morrendo. E isso não é uma coisa ruim. Eu sei que alguns de vocês estão entrando em pânico e se perguntando por que sequer estão acompanhando o Shoud hoje. Não é pra ser uma mensagem pesarosa ou obscura, de modo algum. Na realidade, quando vocês transcendem seus próprios medos e transcendem os velhos conceitos de morte, vocês perceberão a beleza que há nela.
Estamos passando por uma revelação neste momento. Estamos vivenciando muitas mudanças. O corpo de vocês está morrendo. Não porque vocês estejam ficando um pouco mais velhos a cada dia, mas todo o conceito de estar na biologia e do que é a biologia está morrendo. E será substituído, será rejuvenescido, será renascido, de certa forma, com o que vem a seguir para a nova espécie humana.
Tudo está morrendo agora, e é muito apropriado também estarmos falando sobre isso dois dias depois do Halloween, um dia depois do Dia dos Mortos. (N. da T.: Pelo mundo, o dia dos mortos varia entre o dia 1 e o dia 2 de novembro.) É como uma mensagem pós-Halloween o que teremos aqui, hoje. Mas tudo está morrendo, e eu peço a vocês que sintam a bênção e a alegria disso.
A morte era uma daquelas coisas que estavam meio que enredadas no modelo de Adam Kadmon. Não era assim, literalmente, vejam bem, como vocês conhecem a morte agora. Não se tratava de dizer que vocês viveriam até 80, 90 anos e depois morreriam. Mas havia todo um conceito de revelação, de rejuvenescimento, de infundir-se em algo e depois emergir mais sábio, repleto de alegria, conhecendo a própria essência, que estava tecida interiormente. Sempre houve o conceito de que vocês poderiam se infundir tanto no que vocês se tornassem na primeira encarnação que talvez não conseguissem mais sair. E é por isso que todo esse conceito de morte foi considerado. E, neste momento, mais do que nunca, o planeta está morrendo, a humanidade está morrendo, Gaia está morrendo. E isso tudo é apropriado. Chegou a hora.
As coisas ficaram realmente travadas por muito, muito tempo, no planeta. Digo, a biologia de vocês ficou travada numa forma evolucionária, em vez de na forma de infusão, ou no que alguns chamariam de intervenção. Mas é de fato mais infusão. A biologia seguiu assim desde os tempos de Atlântida. Não mudou muito. A mente humana não mudou muita coisa. Ganhou mais neurônios agora do que nunca antes, mas, na verdade, de certa forma, isso é uma maldição, porque está mais complexa.
Tudo em torno de vocês, incluindo vocês, está morrendo. E o que adorei com relação ao DreamWalker Death foi que pudemos tratar disso. Pudemos olhar a morte diretamente nos olhos, rir e celebrar e abraçar a morte. Ela não é uma coisa ruim; é a próxima etapa.
Sim, todo o processo de morte é passar pelo luto, a tristeza, o remorso, o desânimo, talvez até mesmo a lamentação, mas há uma beleza nisso. É o E. É o verdadeiro E. É o derradeiro E, querida Linda of Eesa. É o derradeiro E em que vocês têm a morte, mas o E é um tempo de revelação, de rejuvenescimento. Você estava no DreamWalker Death, é claro. O que você sentiu?
LINDA: Que foi muito bonito, porque é algo que abre a beleza dos potenciais para muito além do que consideramos como sendo a morte.
ADAMUS: Isso.
LINDA: Muito além.
ADAMUS: A morte é verdadeiramente o maior medo que o humano tem. Ele adquire todo um conjunto de outros medos, muitos deles, mas a morte é o medo maior, o medo do desconhecido. É como, de certo modo, uma montagem teatral muito bonita, não saber o que acontece depois da morte. São muitos os conceitos sobre isso. As religiões falam sobre isso, dizem coisas, e as pessoas têm experiências de quase morte e dizem que é mais ou menos igual aqui. Mas existe muito pouca informação verdadeira sobre isso, e é uma bênção, porque vocês não sabem o que vai acontecer depois. Vocês não conhecem a beleza de onde vocês entrarão. Não é ficar pensando que vocês seguirão pelo mesmo caminho em que estão agora. É verdadeiramente uma transformação, e muito linda. E, se puderem, ajudem a brilhar luz no planeta em relação à morte, ajudem a superar o medo de entrar no desconhecido. E, para muitos, ainda será algo bastante desconhecido. Mas sigam para além desse medo básico, primário, dos humanos. Imaginem o que isso fará à consciência de massa. Imaginem o impacto que isso terá.
Mas, neste momento, peço a vocês que sintam, sem se segurarem, sem temerem, que tudo está morrendo agora. As árvores. Ah, os pássaros. As pessoas que vocês veem na rua. Certamente Gaia. E sintam essa beleza notável surgindo.
[Pausa]
Agora, muitas pessoas realmente temem a morte, porque temem que vão deixar de existir, ou pior, que vão ser julgadas e enviadas para um lugar ou outro por toda a eternidade. Ou pior ainda, ficar no purgatório. É mais fácil sair do inferno do que sair do purgatório.
Mas sintam um instante a beleza do que, de fato, está acontecendo neste grande planeta.
[Pausa]
E aí está a renovação, o novo. Alguns anos atrás, eu disse que tudo seria novo agora, enquanto também estaria morrendo. Tudo no planeta – biologia, natureza, educação, aquilo que as pessoas chamam de intelecto –, tudo está lentamente morrendo. Algumas dessas coisas estão passando por uma decadência muito elegante, algumas estão partindo de um jeito um tanto pútrido e outras, de um jeito bem gracioso. Mas todas estão morrendo.
E, se puderem, sintam a beleza disso. Não é um fim nem é uma eliminação; é uma transformação. E, se puderem, sintam que, antes de tudo, a vida de vocês fica bem mais fácil. Depois, vejam o E da morte, a beleza que ela carrega. E aí vocês perceberão que não há realmente nada a temer. De modo algum.
Então, sim, tudo – tudo neste planeta – está morrendo, de um jeito bom, e é por isso, repito, que a luz que vocês e outros trazem é tão importante no momento. Porque ela facilita a coisa. Ela ajuda a trazer mais graça ao processo de morte e, então, permite que as energias estejam verdadeiramente em serviço, como nunca antes.
Neste momento – para simplificar bem – pode-se dizer que, vejam, as energias servem vocês. Elas fazem isso pra todo mundo individualmente. Elas servem vocês. E entendam que as energias, no passado, vinham servindo vocês em direção à morte, porque é o que vocês sempre tiveram desde o momento do nascimento. Vocês estavam a caminho da morte. Então, é isso que elas serviam. Sim, elas dão experiências pra vocês. Elas dão histórias. Elas dão alegria e todo o resto. Mas o máximo de energia que as pessoas usam, a forma com que usam, é para a morte. E imaginem agora se todo esse conceito mudasse. E é, realmente, verdadeiramente, uma revelação. É verdadeiramente uma transformação. E não há nada a temer. Imaginem o impacto disso em como ela serve vocês, a sua energia.
Tenho falado bastante no Keahak, particularmente, forçando bastante dentre os participantes do Keahak, dizendo: “Vocês conseguem permitir que sua energia sirva vocês... como Mestres?” De um jeito ou de outro, as energias servem vocês. Com certeza, servem. Vocês recebem exatamente o que vocês criam. Sem dúvida aí. Ninguém faz nada pra vocês. Suas energias estão, literalmente, respondendo a... não aos pensamentos em sua cabeça, porque eles, de fato, não são muito fortes, mas às suas crenças, ao seu coração, às suas emoções, à sua consciência, ao seu espírito. As energias estão sempre, sempre, respondendo a vocês, literalmente. Nunca é por engano. Nunca deixam de servir nem servem vocês em excesso. Elas estão sempre servindo vocês. Mas a pergunta que tenho pra todos vocês é: “Vocês conseguem permitir que suas energias sirvam vocês... como Mestres?”
Vejam, a resposta óbvia pra isso é: “Claro.” Mas, então, por que não estão permitindo? Ou por que, de alguma forma, estão se contendo? Por que, num dia, vocês são esse Mestre e, no dia seguinte, não? É porque vocês ainda não têm certeza. Vocês ainda estão receosos. Vocês ainda se prendem a coisas, em parte, por causa da programação da morte, em parte, por causa, bem, da sensação de que possa haver a morte do seu personagem, da sua história. E, aí, vocês permitem que as energias sirvam vocês, mas não necessariamente como Mestres.
Então, peço que respirem fundo agora mesmo. E todos os participantes do Keahak estão bem familiarizados com isso. Mas perguntem a si mesmos: “Estou permitindo que as energias me sirvam como Mestre?”
Claro, isso evoca a definição do que é um Mestre. Mas vocês já sabem isso no fundo coração. Vocês já sabem o que é um Mestre. Em última instância, um Mestre é escolha e sabedoria. O que vocês querem? E como vocês integram a sabedoria àquilo que querem? Vocês não são mais humanos imaturos, que tudo que querem é dinheiro, sexo ou o que for. Vocês amadureceram, e o que vocês realmente querem? O que é realmente importante pra vocês?
Então, as energias servirão isso, servirão vocês como Mestres. E a maioria de vocês reconhece que não, não se trata de dinheiro, não se trata de fama e, definitivamente, não se trata de poder. O que serve seu coração e o que serve sua alma? O que vocês realmente escolhem? Então, as energias irão atrás disso. Mas, até então, para a maioria dos humanos, a energia serve morte. Quero dizer, as pessoas são levadas pra ela, são atraídas pra ela, e esse é um dos fatores primordiais de suas decisões e a composição da vida delas. A energia está servindo a morte.
Então, não quero ficar falando tanto sobre morte, mas é meio que um dos assuntos do dia. Peço que vocês reconheçam a beleza pura na morte. E isso ajudará vocês a seguirem para além do medo, ajudará vocês a reorientarem suas energias pra viverem. Vejam, porque, quando vocês entendem a morte, quando abraçam a morte, quando a inspiram, então, vocês conseguem verdadeiramente viver, porque as energias servirão vocês de maneira diferente.
O Corvo
Assim, vou pedir que coloquem uma imagem na tela. É a imagem de um corvo, que é mais ou menos nosso tema de hoje. E, por sinal, tocamos a canção de abertura e havia vários temas lá. Um deles, o corvo, e a revelação. Revelação.
Agora, para os que se conectarem depois e não tiverem acesso, vou pedir que deixem um link bem aqui, na transcrição, ou em algum lugar por aqui, uma inscrição... é assim que se diz? Uma legenda, Cauldre está dizendo, bem aqui na tela, pra que vocês possam ver. E possam voltar para essa canção e ver o que estamos falando, se não estiverem acompanhando ao vivo. [Ele está se referindo ao vídeo Good People.]
Mas aqui temos a imagem do corvo. Sintam um instante.
[Pausa]
A imagem do corvo. Peço a vocês que realmente sintam o corvo.
[Pausa mais longa]
Que sentimentos ele desperta? Quando vocês olham o corvo, isso gera medo?
[Pausa]
Talvez pesar?
[Pausa]
Para muitos, o corvo é um símbolo de morte, de escuridão, de um mal iminente.
[Pausa]
A imagem do corvo pode trazer ansiedade, medo, perturbação.
[Pausa]
A maior parte das pessoas associa esta imagem do corvo como uma coisa muito negativa, não tão boa. Não tão boa. As pessoas não necessariamente gostam de olhar pra ele ou pensar nele, embora seja um pássaro lindo. É realmente um pássaro magnífico. E nos leva a dar uma olhada ao poeta, escritor, crítico americano Edgar Allan Poe. Nascido e criado na área de Boston, no início dos anos 1800. Escritor do grande poema O Corvo. Sugiro que todos vocês o leiam, se ainda não tiveram a chance. O Corvo, de Edgar Allan Poe.
Poe teve uma vida muito interessante. Eu adorava seus trabalhos, mas foi uma vida interessante a que ele teve. Ele perdeu sua amada, sua esposa, muito cedo, e isso o levou a um grande desespero. Era um humano muito, muito, muito talentoso. Sua escrita era, na maioria das vezes, esplêndida. Ele tinha muita clareza interior, e tinha uma conexão com as outras esferas. Mas essa morte que ele vivenciou foi uma tragédia. O que aconteceu como resultado é que ele começou a beber demais. Ele se tornou alcoólico. Usou muita cocaína. Ele usava o álcool e a cocaína para o levarem às profundezas do desespero.
O que estou dizendo aqui é que não é que ele fosse viciado. Não é que ele fosse fraco e não soubesse levar a vida de outra maneira, não pudesse superar essas coisas, porque, em geral, esse não era o caso. Vejam, se a pessoa é alcoólica, a sabedoria comum é a de que ela não sabe se controlar, ou como agora dizem, que é uma doença, que a pessoa é fraca. Dirão que a pessoa ficou viciada em algo maior do que ela, que ela tem um grande aspecto alcoólico.
A verdade é que, na maioria das vezes, quando alguém usa coisas como álcool, mesmo distorções sexuais, drogas ou algo assim, é porque usa isso como combustível para entrar cada vez mais fundo em seu desespero. Agora, não é que o humano acorde pela manhã e diga: “Quero entrar em desespero.” Não é que o humano diga, vejam bem: “Quero vivenciar como são ruins as coisas.” Mas tem algo como pano de fundo que faz isso. Podem chamar do que quiserem. Podem dizer que são crenças. É mais ou menos como se a pessoa fosse atraída pra isso, do contrário, não faria isso. Não faria. Podem dizer: “Talvez a família leve essa pessoa a isso.” Ou: “O ente querido a levou a isso.” Ou condições como pobreza, doença ou o que for. Mas, literalmente, a pessoa usa essas coisas, essas drogas e o álcool, para levá-la, conduzi-la a seu imenso desespero.
Em algum nível dentro da pessoa – não num nível humano consciente, mas em algum nível –, ela quer ver o quanto a escuridão pode ser sombria, quer ver o quão longe está o fundo. Agora, não recomendo isso, de jeito nenhum. “Por quê?” Cauldre está me perguntando. Não recomendo porque todos vocês já estiveram lá antes. Não precisam passar por isso novamente. Vocês descobriam o quanto a escuridão é sombria. Vocês não precisam continuar voltando lá pra descobrirem. Vocês já sabem que é bem escura, e não é isso o que, em última instância, o humano ou a alma realmente querem. Mas voltando a Edgar Allan Poe.
Homem brilhante que começou a beber demais e a usar cocaína demais e que viveu apenas 40 anos, por mais surpreendente que pareça. Digo, não é uma surpresa pra mim, mas a maioria das pessoas não percebe que ele morreu tão jovem, de uma morte rodeada de imenso mistério. Foi o álcool? Foi algo sinistro? Estavam atrás dele por alguma razão? Há muitas teorias da conspiração e outras tantas coisas, mas a questão é que ele estava simplesmente pronto pra partir. Ele tinha levado uma vida muito, muito intensa, fascinante e, repito, de grandes obras. Mas seu melhor trabalho, aquele pelo qual ficou verdadeiramente conhecido foi O Corvo. O Corvo.
Agora, na história, que é realmente a história dele, na história, tem um homem que havia vivenciado uma coisa que o leva à escuridão, ao pesar e ao desespero. E, aí, ele acha que vai evitar o pesar. Ele vai tentar evitá-lo. Ele faz tudo que pode pra não encarar os próprios sentimentos. E tem um exemplo excelente aqui. Vocês terão sentimentos. Vocês têm tido sentimentos. Vocês, enquanto Mestres, podem entrar nesses sentimentos, por mais duros que eles sejam, por mais desafiadores que sejam, por mais feios que possam ser. Mas vocês, enquanto Mestres, podem agora entrar nesses sentimentos. Não se trata de dizer: “Todas as coisas ruins vão embora.” Não vão, não. Não se trata de dizer: “Todos os dias serão suaves, adocicados e tudo mais.” Não é assim. Não do jeito do Mestre. Mas o Mestre pode pegar as coisas – a própria vida, as tragédias que surgem – e abraçá-las, entrar nelas sem medo, e encontrar algo que não encontravam antes.
Vocês adentravam as profundezas da escuridão, às vezes – nesta existência, em outras existências, entraram fundo lá –, mas, na maioria das vezes, vocês não emergiam de lá com a sabedoria integral, com as verdadeiras pérolas, as verdadeiras joias dessa determinada experiência. Vocês aprenderam coisas. Vocês abriram a própria consciência de muitas maneiras, mas, muitas vezes, vocês realmente não obtinham a verdadeira e profunda sabedoria. Isso acontecerá depois. Pode acontecer agora, mas acontecerá depois, quando vocês abrirem o Akasha e deixarem que todas as experiências e histórias de vocês se transformem em sabedoria.
Mas aqui está a situação em O Corvo, em que o homem vivencia algo diferente e tenta fugir disso ou ignorar isso, e se esconder disso. E, de repente, o Corvo se apresenta. O Corvo, um símbolo e tanto.
De início, o que chamamos de narrador, o orador na história, que, repito, nunca é identificado... nenhum nome é dado ao orador, ao narrador, o que eu acho que é realmente uma escrita eficaz, porque permite que vocês se coloquem nesse lugar, em vez de chamá-lo de Bob ou Mary ou o que for. Ele não tem nome. É o narrador. E aqui o narrador tenta fazer pouco caso do Corvo que agora fica aparecendo regularmente. Tipo: “Eh, bem, ele não vai me assustar. Nenhum pássaro surgindo em sonho ou, de repente, começando a aparecer de verdade vai fazer nada comigo. Ele está zombando de mim.” Mas, quanto mais que ele zomba, mais ele se torna real. Quanto mais ele tenta ignorá-lo, mais presente ele fica. E, logo, o Corvo está lá praticamente o tempo todo.
E, novamente, pensem nos pensamentos que vocês tiveram sobre o Corvo mostrado. Nós vamos mostrá-lo novamente. O Corvo.
Isso é o que se mostrou a Poe ou, na história, é claro, ao narrador. É um pássaro lindo em muitos aspectos, mas é lúgubre. Pode aterrorizar alguns. Com suas garras e seu bico, pode destroçar qualquer coisa.
Então, ele continuou aparecendo todos os dias, todos os dias, e, logo depois, começou a deixar o narrador maluco: “Por que esse pássaro continua aparecendo?” Ou seja, era algo meio trivial, de início, mas agora o pássaro está sempre ali: “O que isso significa? Qual é a mensagem? Por que está ali? Sou eu? É uma coisa de outro mundo?” Ele passou a ficar apavorado com o sobrenatural. E, em determinado momento, ele começou a falar com o Corvo, a fazer perguntas: “O que você está fazendo aqui? De onde você veio? Por que, de repente, você está na minha vida o tempo todo, e nos meus sonhos?” E o Corvo respondeu: “Nunca mais. Nunca mais.”
De início, o narrador pensou: “Bem, esse Corvo não tem um grande vocabulário.” Mas aí ele começou a sentir mais profundamente as palavras do Corvo: “Nunca mais. Nunca mais.” E isso foi tudo que o Corvo disse. Em todo diálogo que o narrador tinha com o Corvo, à medida que ele entrava cada vez mais fundo na escuridão, tudo o que o Corvo dizia era: “Nunca mais.” Nenhuma outra palavra. Nada mais era dito, apenas: “Nunca mais”.” E isso deixou o narrador maluco. Deixou-o maluco. Quanto mais o pássaro dizia “nunca mais”, mais o narrador ficava enfurecido: “Fale mais! Você deve estar aqui por algum motivo. O que está acontecendo?” E o pássaro, só: “Nunca mais.”
“Qual é o significado disso? O que quer dizer com ‘nunca mais’? Nunca mais o quê? Quer dizer que... nunca mais... será que eu vou morrer? Nunca mais... será que jamais vou amar novamente, como antes? Nunca mais... será que jamais ficarei bem? Nunca mais o quê? O quê?” Conseguem imaginar se fosse com vocês? Vocês fazendo as perguntas, como todas as noites, vocês fazendo perguntas pra mim, e às vezes pro Kuthumi, e a gente só respondendo “nunca mais”. Isso deixaria vocês malucos depois de um tempo, e assim foi no poema O Corvo. Deixou o cara louco.
Agora, eu quero fazer uma pausa aqui, um instante, e refletir. Vamos colocar a imagem do corvo novamente.
Chega
É interessante, “Nunca mais” e “Chega”. Chega. Temos dito isso há muito tempo, aqui, com os Shaumbra: “Chega. Não vou mais tolerar isso. Chega de gente abusando de mim. Chega de ficar trabalhando duro para os outros. Chega dessa busca por algum tipo de iluminação. Chega de abuso. Chega de mais existências. Chega de ETs interferindo com as coisas deste planeta. Chega de ter desrespeito por mim mesmo. Chega de dúvida. Chega de dúvida! Chega de confusão.”
Assim, de certo modo, vocês vivem como em O Corvo de muitas e muitas formas. Vocês encontram caminhos para entrar na escuridão, não porque sejam fracos, mas porque, na verdade, de certa forma, vocês são heróis. Vocês são heróis, descobrindo o que está lá nessa escuridão: “O quão baixo consigo chegar?”
Agora, vamos considerar que vocês já aprenderam isso. Vocês não precisam continuar fazendo isso indefinidamente. Mas vocês fizeram, não porque são tolos, mas porque vocês são, verdadeiramente, pioneiros da consciência. Vocês foram o mais fundo possível nas emoções humanas. Vocês foram o mais fundo possível na escuridão. Mas, aí, chega um ponto em que vocês percebem... vocês percebem, antes de tudo, que não existe morte. Mesmo na morte, vocês não se livram das dores da vida. Não se livram. Vocês simplesmente voltam e passam por tudo de novo, normalmente, no mesmo local em que viveram na vida anterior. E, aí, alcançam esse “Chega. Nunca mais”.
E estamos exatamente aí, neste momento. Nunca mais. Chega. Chega dos joguinhos. Chega de dúvida. Chega da jornada sem fim. Chega.
Era um poema lindo de Edgar Allan Poe, um poema lindo. E, repito, ele foi interpretado de muitas e muitas maneiras diferentes. Mas, em última instância, pra mim, tratava-se do narrador, do homem que diz: “Pra mim, chega. Vou fazer de forma diferente agora. E, em vez de seguir os mesmos velhos padrões, os mesmos velhos caminhos... nunca mais. Vamos fazer de forma diferente. E eu não sei...” Este é o narrador agora na versão estendida do poema que nunca foi escrita, mas estou escrevendo. O narrador diz: “Nunca mais. Vou fazer diferente. Não sei como será nem o que isso significa, mas sei que existe mais coisa, e vou seguir por aí desta vez e não enveredar pelas entranhas da escuridão. Vou seguir para a luz, para as outras esferas. Nunca mais vou ficar confinado, preso, num corpo humano. Nunca mais serei definido por uma personalidade específica. Nunca mais me alimentar no vale da consciência de massa. Nunca mais.”
E é onde os Shaumbra estão. Por isso, estou falando sobre morte. Eu falo sobre a morte não como uma coisa terminal, não como uma coisa negativa, não como uma coisa macabra, mas como uma coisa do tipo “nunca mais”. Nunca mais voltar para as mesmíssimas coisas em que vocês se agarravam e se prendiam. Nunca mais. Não há necessidade disso. Não há necessidade disso.
Agora, no estado de nunca mais, nós entramos nas outras esferas, nós seguimos além da pura infusão biológica. No estado de nunca mais, agora nós percebemos que a gravidade não é só aquilo que puxa as coisas para a Terra, mas gravidade é a coisa que acabará se tornando a grande liberdade para este planeta, em termos de energia, energia livre, energia limpa. Nunca mais ficar no confinamento dessa velha gravidade. “Nunca mais.” Ou, como temos dito há tanto tempo: “Chega. Acabou. Não preciso voltar e refazer isso.” E, se eu puder deixar isso bem claro, aqui, hoje, vocês não terão que continuar entrando nos velhos padrões de busca pelas respostas. Se vocês não as encontraram até agora, é porque elas não estão nesses padrões. Nunca mais vocês precisarão ficar voltando e fazendo as coisas do mesmo jeito que faziam, esperando um resultado diferente. Essa é a verdadeira definição de loucura. Nunca mais!
Quero que vocês sintam isso reverberando no coração de vocês e na alma de vocês: “Nunca mais.” Assim como o Corvo continuava dizendo indefinidamente ao narrador: “Nunca mais.”
[Pausa]
Não se contentem com menos. Não aceitem a perseguição. Muitos de vocês aceitavam ou ainda aceitam – a perseguição. Nunca mais deixem que suas dúvidas conduzam a vida de vocês. Nunca mais.
[Pausa]
O corvo desperta medo na maioria das pessoas, que acham que ele é um sinal agourento de morte, de destruição ou algo assim. Ele não é. Se puderem colocar nosso amigo, o corvo, novamente na tela... O corvo é o E, e depende de como vocês querem percebê-lo, de como vocês querem sentir as energias. Sim, as energias do sofrimento, do pesar, da morte e do mal iminente, elas podem estar aí, e tudo bem. Elas podem estar aí. Mas o E de tudo isso, e o verdadeiro símbolo desse pássaro poderoso, é a sabedoria.
Agora sintam a sabedoria desse pássaro.
[Pausa]
A capacidade, pode-se dizer, dos sussurros de uma profecia, no sentido do entendimento dos potenciais do seu futuro. Os sussurros da profecia deste pássaro grandioso.
[Pausa]
A força deste pássaro. A força inerente a ele, com seu bico e garras poderosos que despedaçam o véu que separou vocês das outras esferas, de si mesmos e da sua alma. Este corvo pode rasgá-lo. É um pássaro forte.
[Pausa]
Ele tem as energias da liderança. Ele tem as energias, se realmente o sentirem, da vida, não da morte.
[Pausa]
É o E. Falamos sobre ele no nosso Shoud passado. É o E. Este pássaro pode voar em grandes altitudes. Este pássaro voa, assim como estamos voando agora Nas Asas da Esperança, nesta série de Shouds para voar, decolar.
Então, não se trata da natureza lúgubre do pássaro, de sua escuridão. Algumas pessoas o consideram assim. Muitas pessoas o consideram assim, em parte por condicionamento e pelos poemas de Edgar Allan Poe. Mas, realmente, é quase uma conexão de vida passada com esses símbolos tão sagrados. E, neste caso, o Corvo, em algum momento, foi considerado por muitas pessoas como o precursor da morte. Nós entramos no E, e percebemos a inteligência e a sabedoria deste pássaro, sua capacidade de voar e de atingir grandes altitudes, sua beleza, sua força e sua nobreza. Sua nobreza.
Então, ele não é uma coisa negativa, a menos que vocês queiram que ele seja. Ele pode levá-los para a escuridão, se vocês quiserem, assim como a energia de vocês também pode. Ele pode levar vocês para a escuridão. Mas imaginem um instante, agora... Nós falamos de Pakauwahs anos e anos atrás. Lembram-se dos Pakauwahs? São como animais totens. Acho que foi num dos primeiros Shouds que fizemos [aqui, em inglês]. E, vejam, ter esse Pakauwah é muito conveniente, porque vocês escolhem um animal, e ele pode ser aquele que se torna interdimensional no lugar de vocês. Ele meio que conduz vocês pelos corredores das outras dimensões. Ele pode conduzi-los para as dimensões da morte sem vocês morrerem. Ele pode conduzi-los para as esferas angélicas. É como se as energias do animal estivessem servindo vocês.
Conseguem imaginar um instante que talvez seu Pakauwah agora esteja acompanhado pelo corvo? E esse corvo, ah, com sua força e sabedoria também possa guiar vocês, conduzi-los a lugares que vocês sequer conseguiriam jamais imaginar, trazer melhor compreensão a vocês. O corvo... a simbologia dele está repleta de sabedoria. Ele irá conduzi-los até a própria sabedoria de vocês, ser aquele que guia vocês enquanto vocês viajam por essas outras esferas, que guia vocês literalmente para além da mente, este corvo.
Vamos respirar bem fundo com isso.
Se assim escolherem, deixem que esse corvo venha até vocês agora. Deixem que o corvo entre na sua vida para acompanhá-los, sendo seu novo Pakauwah, ou para acompanhá-los e acompanhar seu Pakauwah, quando começarem a viajar para as outras esferas além da mente.
Na história, no poema O Corvo, o narrador ficou preso na própria mente, nas próprias emoções. Ele não percebeu que o Corvo estava lá, na verdade, para acompanhá-lo até as outras esferas, além da mente. Sem tentar negar a tristeza da morte. Sem tentar afastar a escuridão. Mas voando para além dela. Para reconhecer que ela existe. Para abraçá-la, sem nunca ser agarrada por ela. E, neste caso, o Corvo... o Corvo é capaz de conduzi-los para além da mente. Aonde a mente... Vejam, vocês, como seres pensantes, vocês tentam ir além da mente, em geral usando a própria mente, e dizem: “Não sei como fazer isso a partir da mente.” E é quando o dra... – heh, o dragão, esse também... e o Corvo chegam e dizem: “Vamos conduzi-lo para além. Eu sou você. Eu sou essa parte de você que é a inteligência, a sabedoria e as asas que podem voar. Eu o conduzirei para além da mente. Eu o conduzirei a lugar que sempre estiveram aí.”
Mas vocês se enredaram tanto e se infundiram tanto nesse espectro tão específico da luz que jamais o deixaram. E, quando tentam fazer isso, quando tentam se abrir, não funciona. Mesmo que experimentem coisas extremas como drogas, viagens psicodélicas e o que for, vocês às vezes chegam lá, mas aí é como uma faixa de borracha puxando vocês de volta pro lugar. E é ainda pior, porque, depois de alcançarem o Além, irem às outras esferas e as conhecerem, quando são puxados de volta pra esta esfera, puxados de volta para a realidade cotidiana, é muito difícil, porque vocês agora sabem realmente que existe algo lá fora. Mas aí vocês vão gritar por estarem de volta na prisão, sabendo que existem terras maravilhosas, repletas de grande beleza, lá fora, e não podem alcançá-las. Vocês têm o gostinho de como elas são, mas agora não podem tê-las. De certa forma, é quase melhor nunca ter experimentado isso, porque agora vocês estarão num verdadeiro inferno, quando usam essas drogas ou fazem essas coisas extremas pra chegarem às outras esferas. Vocês não precisam disso. Vocês têm o Corvo como seu guia pessoal. Não é o corvo de ninguém mais. Não é o meu corvo. É o seu.
Usem os símbolos da energia dele. Usem a essência dele que está com vocês. Ele não é seu guia espiritual. Ele não é nada disso. Ele não vai, de repente, tornar vocês mais bonitos. É a habilidade de voar, subir a grandes altitudes, em direção ao Além. É muito difícil fazer isso a partir da mente, mas agora vocês voam para além dela.
Vamos respirar bem fundo com isso.
A Bondade da Humanidade
Faremos um merabh daqui a pouco, um merabh mais longo, mas quero dizer algumas palavras antes sobre... assim como repeti muitas vezes, está urgindo pra que eu repita aqui e agora. Este planeta de vocês, se ainda não descobriram, está mudando rapidamente. E estava tudo previsto. Não é porque alguém fez alguma coisa errada. Não se trata disso. É tudo parte da revelação que está acontecendo neste momento. É tudo parte do Apocalipse que teve início um pouco menos de dois anos atrás.
Tudo está mudando muito, muito rapidamente, e vocês não conseguirão concatenar isso aqui [apontando para a cabeça]. Podem estudar tudo que quiserem, podem tentar acompanhar todas as notícias e tudo mais, mas a coisa está andando muito rapidamente. Vocês terão que ser capazes, agora, de ir além da mente para um estado intuitivo expandido de saber e de sabedoria. Do contrário, o que vai acontecer é que as coisas seguirão tão rapidamente que vocês ficarão abalados. Vocês ficarão traumatizados e aí vão tentar entender as coisas, encontrar alguma lógica. Não há lógica, neste momento. Realmente, não há. Então, trata-se de serem capazes de se abrir e voar.
O planeta está em convulsão, está passando por sua própria morte, neste momento. E assim será por um tempo. Poderão ter – como achariam – tempos sombrios pela frente para o planeta e para a humanidade. Tempos bem sombrios, que se tratam, literalmente, da morte e da ressurreição. Não é algo negativo. As pessoas neste planeta são boas. Realmente, são. Se voltarem para a canção que tocamos no início desta sessão, vejam na letra: “As boas pessoas... as boas pessoas estão se elevando.” E é o que está acontecendo. Há muita bondade nos humanos, na humanidade em si, mas, às vezes, é difícil vê-la por causa das coisas que as pessoas fazem. [Adamus ri.] Elas podem ser muito irritantes, ao mesmo tempo.
Mas, no geral, a humanidade não quer a destruição nem a obscuridade. Como um todo, a humanidade não quer o sofrimento. Ainda tem gente em posições de poder que escolhe isso, porque isso reforça seu poder, porque isso constrói sua base de poder. Mas, neste momento, uma grande bondade está se apresentando no coração dos humanos, e isso, em última instância, vai fazer a diferença.
O que está ajudando a fazer com que a bondade apareça é a luz e a consciência. Não são os programas sociais. Não são, vejam bem, programas melhores na TV ou melhores livros. Nada disso. É por causa da luz, e a luz está dizendo: “Está tudo bem que ela apareça.” A bondade que está no seu coração ficou enterrada por tanto tempo que deixa vocês vulneráveis ou se sentindo como se não fossem mais fortes. Não, essa luz pode aparecer agora e pode se alegrar ao sair. E, à medida que a luz sai, ela empurra a escuridão ou a falta de consciência. Ela vai pressionar aqueles que vivem no poder e no sofrimento. Vai pressioná-los com força. Mas eles não podem se defender, no final, contra a luz. A luz brilhará muito forte e brilhará bem em cima deles, bem na escuridão deles, e ela irá lhes mostrará a própria luz e a própria bondade que eles possuem.
Assim, embora o planeta possa passar por tempos difíceis, entendam que em todo o percurso essa bondade também está se tornando evidente agora. E, em algum ponto, haverá bondade suficiente, luz suficiente dos humanos de todo o planeta que também dirão: “Nunca mais. Não vamos tolerar os velhos sistemas de poder nem o sofrimento e o desequilíbrio.” E, basicamente, quando a humanidade chegar nesse ponto – com a bondade despontando –, as pessoas dirão: “Nunca mais. Vão para o inferno! Ou seja, vão para o inferno todos vocês que ainda exercem seu poder pessoal, que são abusivos, que brincam com a escuridão e tentam infligi-la sobre nós. Vão para o inferno.” E, vejam, esse inferno é algo que acontece quando o planeta faz suas mudanças. Falamos sobre essa mudança através de Jami nos contando sobre o futuro [aqui], uma mudança que Jami chamou de Cinturão de Fótons, agrupamento de luz. E, então, que vão para o inferno, que é exatamente o seu lugar. Quero dizer, é o inferno dessas pessoas. É isso que elas querem, mas não é, necessariamente, o que o restante da humanidade quer.
Essa luz, essa bondade nos humanos está aparecendo, agora, e, no final, permitirá que este planeta transcenda para essa nova espécie humana. Não significa, necessariamente, sequer, uma mudança biológica, nem tão pesadamente mental nem em direção ao sofrimento. Por fim, o espírito na Terra poderá se alegrar. Os demônios estarão no inferno. E eles poderão sair de lá quando quiserem, por sinal. Não vamos colocá-los lá pra sempre, só até que, estando nesse próprio inferno, nesse próprio lugar deles, nesse próprio ambiente de sub-Terra deles, eles digam “Nunca mais”.
Vamos respirar bem fundo com isso.
Merabh Além do Medo do Eu
Vamos entrar no merabh, e vou pedir que, durante todo o tempo do merabh, deixem na tela nossa imagem linda do corvo.
[A música começa.]
Um lembrete do “chega”, “nunca mais”. Um lembrete do que para alguns pode ser considerado o pássaro da morte, mas que é, na verdade, o pássaro da vida, o pássaro dos voos altos.
Respirem bem fundo.
Ah, vocês sabem que às vezes eu realmente gostaria de estar aí com vocês neste planeta, mas então eu não poderia fazer o que estou fazendo agora. Mas às vezes... e eu sei que vocês meio que zombam quando eu digo isso, porque ficam pensando: “Ah, tá bom. Vem pra cá.” Vocês estão vivendo um tempo épico agora.
Ah, só pra estar aí, vivenciar esta intensidade, as mudanças que estão ocorrendo, a luz que está chegando. Vocês terão que conseguir se abrir a ela, do contrário, vocês só verão a vida humana cotidiana. Mas, ah, o que está acontecendo, o que está verdadeiramente acontecendo no planeta é excepcional.
[Pausa]
Vejam, vocês podem fazer qualquer coisa. Vocês podem fazer qualquer coisa – e estas não são palavras superficiais – uma vez que parem de temer a si mesmos.
Vocês podem fazer qualquer coisa assim que pararem de temer a si mesmos. Foi somente esse medo de si mesmos que sempre segurou vocês, de fato. Vocês podem culpar outras coisas. Vocês podem me dar todos os tipos de desculpas por não fazerem isto, não fazerem aquilo. Mas, vejam, vocês podem fazer qualquer coisa. Vocês podem navegar pra essas outras esferas e ainda serem humanos, ainda serem Mestres no planeta, ainda encontrarem escuridão e ainda terem dias bons e dias ruins. Vocês podem fazer qualquer coisa quando param de temer a si mesmos.
E esse é o verdadeiro medo. Não é o da morte. O verdadeiro medo tem sido o de vocês mesmos. “O que eu farei? Farei algo idiota? Se eu tiver esse corvo poderoso como meu Pakauwah, meu guia nas outras esferas, o que vou fazer com ele? Será que vou ficar perdido? Será que vou destruir coisas? Será que vou ferrar com tudo novamente?”
Nunca mais. Nunca mais.
Quando vocês chegam ao ponto de não temerem mais a si mesmos... Não estou falando do mundo externo, de crimes numa noite escura enquanto caminham pra casa, de alguém levando tudo de vocês ou de alguém lançando um feitiço demoníaco em vocês. Estou falando do medo de si mesmos.
[Pausa]
Esse é o maior medo de todos, o de quem vocês realmente são e do que vocês podem fazer. Acho que vocês deram a si mesmos razões para ter medo, porque, particularmente, em existências passadas, eh, vocês fizeram – ahem! – coisas interessantes com o poder, com o abuso, com a escuridão.
Muitos de vocês, ao longo do caminho, entraram para as artes das trevas. Era muito interessante de se observar. Depois dos tempos de Yeshua, vocês voltaram em encarnações voltadas com muita frequência às religiões – criadores, fundadores das religiões no planeta. Algumas já existiam aqui, mas muitas, muitas delas eram novas. E com relação às religiões que já existiam, vocês ajudaram a transformá-las.
E foi interessante. Muitos de vocês, então, realmente assumiram a escuridão, uma troca muito, muito interessante de seu papel como – alguns de vocês – os primeiros cristãos, gnósticos. E aí assumiram a bruxaria, se tornando feiticeiros, entrando na escuridão. Por quê? Por quê?
Um psicólogo “nova era” poderia dizer: “Bem, vocês foram atraídos pra isso. Vocês eram fracos. Ou vocês sentiam vergonha das coisas que eram feitas na igreja e se afastaram.” Vocês se afastaram dos ensinamentos porque eles tinham se tornado muito rígidos e voltados para o sofrimento. Então, vocês se afastaram. E, quando saíram da porta das religiões, vocês foram entrar direto na porta da escuridão, da feitiçaria, da bruxaria.
Vocês eram fascinados com isso, absolutamente fascinados com o que poderiam fazer e tinham pavor disso, porque, vejam, numa escuridão dessas, como bruxos ou feiticeiros, nessa escuridão, sempre há o senhor supremo. Sempre há o senhor supremo. Que nem se equipara ao suposto Deus das ordens religiosas. O senhor supremo era mais próximo, era bem mais consciente, bem mais presente.
O Deus das religiões da humanidade sempre ficava distante, mas o senhor supremo da escuridão sempre estava lá. Vocês eram fascinados pela escuridão, pelo poder, mas o tempo todo temiam o senhor supremo e o tempo todo prometiam ser subservientes ao senhor supremo da escuridão, prometendo obedecê-lo.
Ah, vocês aprenderam bruxaria, sim. Vocês aprenderam a trabalhar com as energias. Vocês criaram mantras, cânticos, precisaram fazer poções secretas. Tudo isso era bobagem. Era makyo. Era uma forma de distrair vocês. Era uma forma de fazê-los pensar que estavam fazendo alguma coisa. E, se seguissem os rituais apropriados, grandes poderes viriam até vocês.
Vocês não precisavam de tudo isso, por sinal, mas servia a um propósito. Vocês poderiam fazer esses mesmos encantamentos agora, mas não funcionariam muito bem.
O ponto é que vocês não entraram na escuridão porque estavam fugindo da Igreja ou fascinados demais com o poder e com as trevas. Repito, foi simplesmente pelo fato de que a coisa está lá, e, para verdadeiramente entenderem a luz como parte de trazer a consciência crística a este planeta, a fim de realmente entendê-la, vocês tiveram que vivenciar a escuridão, vocês tiveram que criar um senhor supremo, vocês tiveram que mergulhar nas artes das trevas. Nem todos vocês fizeram isso, mas a maioria de vocês fez, de um jeito ou de outro.
E, por um lado, era totalmente exultante. Vocês se sentiam muito vivos na escuridão, muito vivos nessa posição de feiticeiros, como nunca antes, e isso fez com que vocês chegassem quase a zombar daqueles que estavam do outro lado, do lado da luz, do lado da bondade. Isso quase fez vocês zombarem deles, porque vocês nunca tinham se sentido tão vivos assim.
Mas vocês também sentiam um medo enorme, o tempo todo, o terror do senhor supremo da escuridão.
[Pausa]
O que faria esse senhor supremo a vocês?
Que tipo de magia esse senhor supremo tinha?
Quanta obediência vocês precisaram oferecer e prometer ao senhor supremo pra permanecerem em suas graças?
Vocês mergulharam nisso porque era uma oportunidade que acabaria dando a vocês imensos insights e entendimentos sobre si mesmos, entendimentos e insights sobre a verdadeira natureza da consciência crística.
Não podem examinar a consciência crística apenas através da luz. É preciso ir pra dentro e descobri-la através da escuridão, e é isso que vocês trazem agora. É isso que vocês trazem pra cá pra esta existência. Vocês emergiram dessa escuridão. Ah, alguns de vocês passaram pelo que chamo de efeito do Leão Vermelho, o puro horror, terror, mas vocês emergiram desse pesadelo. E aqui estão vocês agora.
Eu nunca me preocupo com vocês voltando, recorrendo aos tempos de bruxaria, porque vocês aprenderam uma coisa. Ela se volta contra vocês. Não é carma. É apenas a energia. Vocês projetam energia e aí ela irá servi-los dessa maneira. Então, não tenho qualquer receio de que vocês abusem, se diria, do poder, mas é realmente apenas a própria energia de vocês.
Vocês podem fazer qualquer coisa. Podem viajar para outras esferas. Vocês podem ter novas existências no passado. No passado, sim. Podem dizer: “Mas esta é minha última existência no planeta.” Sim, mas vocês também podem literalmente criar existências no passado.
Vocês podem perceber a própria magnificência, a própria luz. Vocês podem fazer qualquer coisa, desde que deixem de temer a si mesmos.
O medo é realmente do que chamariam de poder. O medo é de que vocês cometam os mesmos erros. O medo é de que vocês possam ferir os outros. Esse é o grande medo, ferir os outros. Vocês não querem fazer isso.
E o medo que tem suas origens nos tempos de bruxaria. O medo do que vocês vão descobrir sobre si mesmos. E se vocês descobrirem que há uma escuridão aí? Os senhores supremos disseram isso a vocês. Disseram: “Quanto mais fundo vocês entrarem em si mesmos, mais escuridão vocês encontrarão.” E eles encorajavam isso. Encorajavam: “Curve-se à escuridão interior.”
E assim, até hoje, vocês carregam um medo de si mesmos, mas nós superamos tudo isso. Nós seguimos além dos jogos da escuridão.
Alguns de vocês, estou ouvindo agora mesmo perguntarem: “Tem certeza?” Tentem voltar lá. Simplesmente, tentem voltar lá. É sério. Se vocês ainda acham que podem se envolver com isso, se ainda acham que estão repletos de escuridão, vão lá. Simplesmente, vão lá. Estou falando sério. Se ainda acham que possuem essa escuridão interior profunda, vão até lá.
Acho que esse não é o conselho que vocês achariam que viria de um Grande Mestre Ascenso. Ah, mas estou falando sério, porque eu sei o que vocês vão encontrar. Eu já sei.
Então, vão lá e vejam o que acontece. Se vocês ainda acham que carregam o resíduo da escuridão, que ainda podem ser atraídos ou influenciados pela escuridão e voltar ao tempo em que eram bruxos e feiticeiros, com seus cânticos, seus sortilégios, tentem voltar lá agora mesmo.
Também digo isso porque é uma das coisas que vocês ainda temem sobre si mesmos: “Ainda carrego essa escuridão.”
Vocês podem fazer qualquer coisa, desde que superem o medo de si mesmos.
Quero aproveitar a oportunidade aqui com os Shaumbra, com vocês, pra dizer: “Dentro de vocês não há nada a temerem.” Talvez em existências passadas, talvez seja isso que algumas delas estejam vivenciando no momento e vocês estejam percebendo em seus estados de sonho atuais. Talvez estejam mexendo com isso, mas não há nada a temer.
O que realmente existe lá? O que está nas profundezas? É a consciência de vocês. É a imaginação de vocês. São todos os seus sonhos. É toda a luz de vocês que está lá. É isso que está lá. Vão lá, descubram, cheguem lá.
Alguns de vocês estão dizendo: “Não, há anos que faço isso. Já estive lá dentro, explorei...” Não, não fizeram isso. Vocês ficaram rodeando o próprio medo de si mesmos, o medo de que sejam apenas seres mortais, que morrem e pronto, o medo de talvez serem pessoas sinistras e obscuras e que tinham um poder sombrio grandioso no passado.
Quando vocês fazem essas jornadas interiores, muitas vezes elas são psicológicas. Não são jornadas profundas, porque vocês têm medo de chegar lá, vocês têm medo, como no poema, O Corvo, como o narrador tinha medo de si próprio, medo da própria escuridão dele. Ele tinha medo de que o Corvo fosse um símbolo ameaçador e, portanto, permaneceu com medo. Ele viveu o medo e morreu com medo.
[Pausa]
Vão até lá, e vocês vão descobrir coisas que sequer consigo colocar em palavras aqui. Vocês vão descobrir sua verdadeira bondade e sua condição de Deus.
Vocês podem fazer qualquer coisa – e isso não são só palavras; não estou dizendo por dizer. Mas o medo de si mesmos paralisou vocês. Não o medo do mundo exterior. Não o medo de um senhor supremo das trevas. Mas o medo de si mesmos.
É hora de enfrentarem isso, agora. É hora de encararem a si mesmos.
Respirem bem fundo e ouçam o chamado do Corvo: “Nunca mais.” Nunca mais temam o eu.
“Por que eu iria temer minha própria condição de ser, minha própria bondade? Por que eu iria temer minha própria luz e meu próprio Eu Sou?”
[Pausa]
Vamos respirar bem fundo e sentir essa qualquer coisa – qualquer coisa –, assim que vocês seguirem para além do medo de si mesmos.
Vamos respirar bem fundo e sentir o Corvo – sua força, sua grande, grande, grande sabedoria.
Dizem que o Corvo ouve as profecias, ouve o sussurro das profecias dentro de si mesmo, e é verdade. Isso significa que ele conhece seu próprio caminho. Ele não tem medo de seu próprio caminho, não tem medo de sequer encontrar a si mesmo.
Nunca mais, queridos Shaumbra. Nunca mais.
Nunca mais duvidem, se contenham, sofram. Vocês conhecem a lista. Vocês conhecem sua lista de “nunca mais”.
Vamos respirar fundo. E agora abram as asas do seu Corvo e se deixem voar alto.
[Pausa]
Tempos interessantes virão pela frente, para o planeta. Mas lembrem-se de que vocês não são aqueles que estão causando esse caos ou essa escuridão. Não são vocês.
Muitos de vocês ainda assumem esses atributos. Alguns se lembram de quando eram crianças e achavam que a disfunção na família vinha de vocês; se fossem boas pessoas, isso não aconteceria. Ah, muitos de vocês acharam isso, e assumiram todo o fardo.
Enquanto este planeta passa pelas próprias mudanças e revelações, percebam que vocês não estão provocando essas coisas. Vocês são aqueles, aqui e agora, que trazem os potenciais de luz.
Nunca mais assumam nem acreditem que vocês são aqueles que causam a escuridão e as coisas ruins por aí. Não são. Vocês são aqueles que estão trazendo a luz. Vocês são aqueles que seguram a lanterna para que todos contemplem a bondade própria.
Assim, com isso, queridos Shaumbra, vamos respirar fundo juntos, respirar bem fundo. Nunca mais.
E um agradecimento muito especial a Edgar Allan Poe, que esteve conosco durante todo este Shoud. Eu sei que alguns de vocês sentiram essa energia, mas ele ficou o tempo todo. Eu não quis anunciá-lo como convidado, porque aí vocês colocariam o foco nele, não em mim. Mas, obrigado, querido Edgar Allan Poe, por trabalhos grandiosos que você apresentou, pela grande compreensão e pelo grande talento.
[A música termina.]
O querido Edgar não reencarnou desde então. Talvez em breve. Mas ele ficou deste lado, muitas vezes ensinando sobre o Corvo nas Novas Terras.
Nunca mais.
Com isso, queridos Shaumbra, queridos amigos, meus queridos que eu amo tanto. Eu Sou Adamus of Sovereign Domain. Obrigado.
LINDA: E assim é. Por favor, com isso, deixem essas energias fluírem, sentindo a beleza desta mensagem, deste merabh. Ele contém tanta coisa. Respirem bem fundo. Respirem bem fundo, sentindo esse “nunca mais” tão pessoal para cada um de nós. Respirem e fluam. Respirem bem fundo, respirem como Mestres, como tudo que vocês são. Sempre se abram a seus potenciais mais elevados. Respirem. Respirem bem fundo. Sintam o ar. Sintam a energia. Inspirem tudo que vocês são. Obrigada por participarem deste Shoud da Série Nas Asas da Esperança. Obrigada.