OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
Série da Descoberta



 

OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM

Série da Descoberta

 

SHOUD 3: “Descoberta 3” – Apresentando ADAMUS,
canalizado por Geoffrey Hoppe

 

Apresentado ao Círculo Carmesim
em 2 de novembro de 2013
www.crimsoncircle.com

 

 

Eu Sou o que Sou, Adamus of Free and Sovereign Domain. 

Ah! Alguns vieram desta vez. Bem-vindos. Saudações.
 

Ter um Corpo

Que bom ver tantos aqui! Que corpos adoráveis vocês têm! Hum. [Algumas risadas] Não, é sério. É sério. Podem imaginar a alegria de ter um corpo e estar nele? Oh! Mal consigo me lembrar dos dias em que eu tinha um corpo físico. Ah, sei que às vezes vocês o amaldiçoam. Praguejam contra ele. Às vezes, ele dói demais. Às vezes, fica velho... talvez com algumas rugas aqui e ali... mas que delícia é ter um corpo físico.

Estou ocupando o corpo de Cauldre só por alguns minutos aqui, o que é ótimo, mas, meus caros amigos, ter um corpo assim... Respirem fundo dentro dele. Oh! Não é isso que torna vocês humanos. Não, o corpo não é o que os torna humanos. Não. É a consciência – ou, digamos, a consciência limitada –, é a percepção a partir da qual vocês operam. É isso que os torna humanos. Só porque têm um corpo físico, isso não torna vocês humanos. Não é só isso. Vocês podem sair pelo cosmos e levar o corpo com vocês. Não é pra ele que vão olhar. Vão olhar pra essa perspectiva de vocês, pro nível de consciência.

Mas ter um corpo... que coisa incrível! Vocês podem ser sensuais, e mesmo sexuais, Edith.

EDITH: É, pode apostar.

ADAMUS: Sim. Obrigado, é. Temos conversado. Bom ver você de novo, minha querida. [Ele dá um beijo nela.]

EDITH: Obrigada. Obrigada.

ADAMUS: Ter essa coisa chamada corpo. Simplesmente, respirem nesse corpo um instante. Ohh! Comam, amem nesse corpo, sim, porque, bem, vocês vão precisar dele. Vocês têm muitos anos pela frente neste planeta. São boas novas, não são, Larry? Você está sorrindo, Larry. Larry, e essa abundância?

LARRY: Vai bem.

ADAMUS: Vai bem. Continue pensando nisso. Ela virá pro seu caminho.

Então, respirem no corpo. Vocês têm muitos anos pela frente no planeta. Não, vocês não vão partir em breve. Embora, de vez em quando, vocês imaginem isso, pensem nisso: “Oh, que alívio sair desta consciência humana.” Não. Vocês vão sair do corpo e ainda levar essa consciência humana com vocês.

Ah, e isso é uma medalha de honra, por sinal. Vocês vão para as outras esferas, ora, vocês vão para as esferas Próximas da Terra, e dizem: “Acabei de chegar de outra experiência biológica humana.” Ah, eles cumprimentam vocês. É. Vocês vão pra essas outras dimensões com alguns seres alienígenas... ah, é uma honra ter sido um humano encarnado.

Assim, respirem fundo em seu corpo, o amem e o apreciem.

 

Adamus

Esta faceta de Saint Germain que se chama Adamus, ou Adamus (pronunciado como Ádamas), eu adoro. Adoro. É como uma cocriação entre mim e vocês, Shaumbra. Eu tinha vontade de fazer isso, mas não fiz até ter um grupo com quem fazer isso, até vocês chegaram, e então criamos o Adamus. Muito legal, não é? [Algumas pessoas dizem que sim.] Sim. Sim. [Adamus ri.] Sim, duas pessoas disseram... [Risadas] Três, se Linda estiver pensando nisso. Ela pode se deixar influenciar.

Não, eu amo a persona de Adamus, esta faceta de Saint Germain, porque, vejam bem, existem muitos mensageiros de Saint Germain por aí. Alguns têm contrato, um acordo comigo. Outros me sentem e sentem essa essência, mas Saint Germain é meio chato. É meio chato. Se vocês já leram... [Alguns concordam; Adamus ri.] É, vocês  leram alguns livros! [Alguém diz que sim.] Ohhh! [Ele finge que boceja.] E devo dizer... sem querer me eximir da responsabilidade, mas devo dizer que não é só, necessariamente, o Saint Germain que é meio chato.

Vocês sabem que há uma espécie de tensão, às vezes, nessa jornada espiritual, tipo uma reverência, meio que uma falsa reverência. Então, conseguir quebrar esse Saint Germain meio chato é um alívio pra mim. Posso vir aqui. Posso entrar no corpo de Cauldre. Posso estar no corpo de muitos de vocês também, tudo ao mesmo tempo. Posso levar alegria. Posso fazer rir. Posso ser irritante. Posso ser desagradável, e podem esperar... [Risadas]

LINDA: Tudo isso. Sim, tudo isso.

ADAMUS: ... porque temos muito tempo pela frente.

LINDA: Hã-hamm.

SART: Merda!

ADAMUS: Adamus é a cocriação, vocês e eu. É a parte de vocês que realmente gostaria de surgir e ser irreverente, ser indisciplinada, e de fazer as coisas que, normalmente, vocês não associam à espiritualidade. Mas há essa perspectiva, esse envoltório de como supostamente é ser espiritual. Vou dizer uma coisa, e vamos falar sobre isso hoje. Vocês não chegam no céu nesse carro, nesse carro espiritual. [Algumas risadas] De jeito nenhum. Vou mostrar a vocês por que e por que não.

Assim, é bom estar aqui com vocês e me divertir. Para os que estão se conectando pela primeira vez, hoje eu vou ser engraçado. [Aplausos da plateia] Porque Adamus é vocês e sou eu, certo? Hoje vou ser provocador, comumente chamado de... [Alguns fazem “yeah” e poucos aplaudem.] Foram menos aplausos desta vez. Comumente chamado de irritante. Vou ser Irritante. Ah, por quê? Porque vocês querem isso – nós queremos –, porque vamos encontrar a saída. Vamos encontrar a saída, e hoje, definitivamente, examinaremos isso.

Para alguns que estão se conectando pensando que vão receber uma mensagem espiritual bacana, não. Nós vamos ser rudes. Vamos ser muito grossos, às vezes. Vamos fazer coisas que nunca esperariam que acontecessem num grupo espiritual, exceto uma orgia. [Risadas] Mas, fora isso – fora isso, meus caros – vamos sair da caixa espiritual hoje.

Assim, peço a vocês, se estiverem assistindo pela primeira vez, ou mesmo segunda, e se estiverem assistindo e pensando “onde fui me meter e o que estão fazendo lá?”, por favor, experimentem ver até o fim, porque é a história de vocês – da chatice à iluminação. Humm. É isso mesmo. [Alguns aplausos e assovios]

Fazemos isso de forma um pouco diferente aqui, porque vocês permitem. Alguns permitem. Reparei que não tem muita gente hoje. Vocês pensavam, com profunda sabedoria, a sabedoria das eras, que vem através destes Shouds – de vocês; eu apenas transmito de volta pra vocês –, vocês pensavam que a profunda sabedoria que isto aqui contém traria alegria pra esta existência, pouparia vocês de mais 30, 40, 50 existências; o humor com que tratamos isso, a incrível sabedoria – tudo sem custo nos Shouds mensais –, vocês achavam que teria uma fila lá fora descendo pelo canyon até Denver e mesmo Kansas, com as pessoas esperando ouvir isto, não pensavam? Não pensavam? [Alguém diz que sim.] Digo, vocês pensavam que a televisão estaria aqui com seus caminhões transmitindo isto por satélite, em rede nacional, por causa da profunda simplicidade que vocês estão descobrindo.

LINDA: Não. Mas a NSA está aqui. [Algumas risadas] (N. da T.: A NSA – National Security Agency – é a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos.)

ADAMUS: Pode ser que aprendam alguma coisa. [Mais risadas]

Vocês achavam que custaria pelo menos mil e duzentos dólares para participar desta sessão e poder tocar na mão... Vá em frente, é de graça hoje. [Risadas quando ele dá a mão pra alguém tocar.] Ser capaz de tocar na mão de Adamus, que é realmente vocês. Vocês achavam, mas não. Eu olho aqui para a plateia e... é claro, da última vez eram – mês passado – bichos de pelúcia.

Agora, será que podem imaginar como é, pra mim, voltar ao Clube dos Mestres Ascensos e eles perguntarem: “Adamus, como foi a reunião hoje?” Ótima. Ótima. [Algumas risadas] “Oh, sério? A plateia, estava cheia?” Ah, sim. Ah, claro, claro. “Como estavam todos esses humanos?” Hummm, estavam um pouco quietos hoje. [Mais algumas risadas] Sim, mas realmente captaram a mensagem, sim, para mudarem. [Mais risadas, inclusive de Adamus]

Vocês achavam que a sala hoje estaria cheia. Daí, são necessários mais 42 minutos pra dirigir até aqui, em Coal Creek Canyon, mais 42 minutos para a sua iluminação. Vocês achavam. Mas, não, algumas pessoas simplesmente não vão tomar nem 10 minutos do tempo delas – agendado com caos, agendado com drama e agendado seja lá com o que for. Elas não usariam nem três minutos pra chegar até aqui.

Então, quando abri os olhos agora e vi que meia sala estava cheia de piratas durões – aargh, aargh, aargh, aargh, aargh! [a plateia também está dizendo “Aargh”] aargh! –, eu disse pra mim mesmo: “Adamus, Saint Germain, Shakespeare”, todos os meus outros nomes, eu disse pra mim mesmo – isso é bem confuso, por sinal –, eu disse pra mim mesmo: “O que fazer? O que fazer com o grupo pequeno, mas durão, que está aqui hoje?” Temos umas duas horas pra falar de iluminação; o que fazer?

E eu pensei sobre isso um instante e disse: “Adamus, o que você faria? O que vocês fariam – vocês, Shaumbra, que estão aqui –, o que vocês fariam, enquanto humanos, quando os outros não estão? O que vocês fazem no dia a dia quando não tem ninguém em volta? O que vocês fazem quando vocês estão lá, talvez com outras poucas pessoas, e... O que vocês fazem quando vocês se reúnem com a família e alguns membros não estão lá? O que vocês fazem? [Alguém diz: “Falamos sobre eles.”] Vocês falam sobre eles! E é isso que vamos fazer hoje! [Risadas e aplausos]

 

Fofoca sobre Shaumbra

Nós vamos fazer fofoca. [Algumas risadas] Não tem nada de errado com isso; vocês podem ser iluminados e falar da vida alheia. Aliás, quanto mais iluminados, mais fofoca vão fazer. Mais engraçado isso fica. Por quê? Porque, daí, não é maldoso. São histórias divertidas. São histórias muito divertidas. Então, hoje, vamos falar daqueles que não estão aqui. [Algumas risadas]

Agora respirem fundo. Liberem a tensão espiritual que possam ter com relação a isso. Linda, querida Linda, poderia se levantar um instante?

A querida Linda se esforça muito pra não fazer fofoca. [Algumas risadas quando ela concorda.]

LINDA: Eu me saio bem.

ADAMUS: Ela se esforça muito pra não fazer fofoca, e às vezes toda a sua força de vontade pra segurar a língua, embora sua mente não se segure tanto. Ela se esforça, mas hoje você tem permissão pra fofocar. Você, Linda, vocês, Shaumbra, que estão aqui, e os poucos que estão conectados hoje. Vejo que há uns poucos, mas não muitos. Vocês estão tão ocupados que não conseguiram se conectar para a iluminação hoje, os que não estão aqui? Os que estão, por favor, juntem-se à nossa fofoca de hoje. Vamos falar dos Shaumbra. Isso.

Agora, Linda, você precisará do microfone. Eu precisarei do quadro pra registrarmos a essência disso tudo. [Ele está tirando um banquinho do caminho, entregando-o ao David.] Tome. [Adamus ri.]

LINDA: O quê?!

ADAMUS: A essência dos Shaumbra.

Assim, procurem sentir os Shaumbra. Vamos listar as peculiaridades – peculiaridades dos Shaumbra aqui – usando um adorável... [Adamus desenha um bonequinho com um tapa-olho de pirata.] Não sei bem se isso é um sorriso. Então, o que dizer dos Shaumbra? Só estamos nós aqui.

Assim, Linda, você leva o microfone, por favor, para os piratas durões que estão aqui. Vamos falar dos atributos dos Shaumbra do ponto de vista de coisas como... [Ele tenta levantar a aba lateral do flipchart.] Coisas como... [Ele consegue.] Asa de anjo! Ah, sim. Pegue uma fita adesiva, por favor. [Ele arranca a folha do bonequinho no quadro para pendurá-la na aba lateral.] Sim, muito esperto. Do ponto de vista de seus desejos. O que os Shaumbra desejam? Do ponto de vista de suas crenças. Em que eles acreditam? Do ponto de vista de suas verdades. Quais são as suas verdades? Em outras palavras, o que é realmente verdadeiro pra eles? Do ponto de vista... [Ele fala com Linda.] Pendure com a fita isso aqui. Você tem que fazer tanta coisa...

LINDA: Tão complicado. [Linda cola o desenho na aba do flipchart.]

ADAMUS: Do ponto de vista da realidade dos Shaumbra... da realidade. O que dizer dos Shaumbra? Hum.

[Ele escreve.] Peculiaridades dos Shaumbra. Vocês sabem como às vezes citam todas as características das pessoas. Bom, alguém não se sente à vontade pra fofocar? Podemos desligar as câmeras, os microfones e tudo mais. Alguém... Desligar as luzes... É, sim, sim! [Adamus está rindo.] Querem colocar sacos na cabeça? [Algumas risadas] Senti, de repente, uma queda de energia na sala, tipo “Ugghhh!” Não, não, está tudo bem. Eles não se importam. Não estão aqui. Então, vamos falar sobre eles. Linda, leve o microfone, por favor. Vamos começar. Pensem nisso. Quais são os desejos deles? Vamos começar. Os desejos dos Shaumbra.

PAUL: Eu diria que a maioria dos Shaumbra sente que finalmente estão tendo as respostas.

ADAMUS: Estão tendo as respostas. Ótimo.

PAUL: Isso.

ADAMUS: Certo. [Ele escreve.] Finalmente estão tendo as respostas. Muito bem. Você está, Paul?

PAUL: Definitivamente.

ADAMUS: Definitivamente.

PAUL: Hã-hamm. 

ADAMUS: Qual foi a melhor resposta que você teve?

PAUL: Sim.

ADAMUS: Ótimo. E qual foi a pergunta?

PAUL: Não importa. [Adamus ri.]

LINDA: Oooh!

PAUL: Não importa.

ADAMUS: Ah, que sensato!

LINDA: Ooooh!

ADAMUS: Oh, Gafanhoto. Ótimo! Ótimo. [Adamus ri e alguns aplaudem.]

SART: Ele leva um prêmio de Adamus.

ADAMUS: Excelente. Excelente. Ótimo. Certo.

PAUL: Obrigado.

ADAMUS: Shaumbra. Quais são os desejos deles? Como é a realidade deles? Quais são as verdades? Quais são as verdades espirituais deles? Ah, ótimo, ótimo. Por favor, levante-se. Venha pra cá. Faz tempo que não a vejo.

KERRI: Eu me sinto tão especial... [Adamus ri; ela para no meio do corredor.] Está bom aqui, ou vou até aí?

ADAMUS: Não, não, não. Venha até aqui. Até aqui. Se vamos fazer fofoca, todos também devem ver bem quem está falando. Então, me diga...

KERRI: Qual era a pergunta?

ADAMUS: A pergunta é... Fale-me sobre os Shaumbra.

KERRI: Os Shaumbra querem... As mulheres sozinhas querem transar.

ADAMUS: Oh, espere um segundo.

KERRI: Eu vou dizer a verdade.

ADAMUS: Deixe-me... Tenho que escrever isso.

KERRI: Ouço isso o tempo inteiro.

ADAMUS: Hum, bem, vou escrever assim.

KERRI: É a verdade, quer dizer...

ADAMUS: Oh. Só as mulheres sozinhas... ou as casadas também?

KERRI: Não falo dos rapazes.

ADAMUS: ... ou as casadas também?

KERRI: Ah, provavelmente, elas também querem. Pode ser que já tenham. Não sei. [Algumas risadas]

ADAMUS: Certo. Então, o que você está dizendo aqui é que só as mulheres querem transar, não os homens?

KERRI: Não posso falar por eles. E eles todos estão acompanhados. Não tem homem sozinho aqui. Estão todos com alguém. Vê algum sozinho...? Ah, Sart, sinto muito. [Adamus ri.] Oh, oh, espera. Me desculpe. Mas, não, eu ouço as mulheres, minhas amigas, e...

ADAMUS: Amigas, certo.

KERRI: ... e elas gostariam de fazer isso de vez em quando.

ADAMUS: As mulheres. Fazer de vez em quando o quê?

KERRI: E eu digo pra elas saírem da mente.

ADAMUS: [Ele escreve.] Mulheres querem... Nem sempre entendo o palavreado moderno.

KERRI: Sim, você entende. 

ADAMUS: ... de vez em quando... Certo. Por que só de vez em quando? Por que não...?

KERRI: É verdade.

ADAMUS: Presumo que você esteja falando de abundância? Por que não sempre?

KERRI: Porque elas ficam na mente e dizem: “Preciso da minha alma gêmea. Ele tem que ser perfeito e espiritual.”

ADAMUS: Oh, [escrevendo] precisam de uma alma gêmea. Certo. O que isso tem a ver com “querer de vez em quando”?

KERRI: É o que eu digo. [Algumas risadas]

ADAMUS: Certo. [Kerri ri.] Precisam de uma alma gêmea. Certo, e... ótimo. Então, querem de vez em quando. E você?

KERRI: Você não aparece. [Risadas de Adamus e da plateia] Estou esperando.

ADAMUS: Apareço, mas você está dormindo.

KERRI: Você não vem dançar na minha porta da frente.

ADAMUS: Você está dormindo e roncando.

KERRI: Ah, que seja.

ADAMUS: Não é muito atraente – o ronco. Dormir, tudo bem. E o que mais? O que dizer mais dos Shaumbra?

KERRI: O que dizer mais dos Shaumbra?

ADAMUS: O que dizer mais dos Shaumbra, porque eu ouvi você...

KERRI: Eles pensam muito.

ADAMUS: Eles pensam muito.

KERRI: Pensam muito, muito mesmo.

ADAMUS: [escrevendo] Pensam muito. Certo. E pensam em quê?

KERRI: E eu não fico enfeitando a coisa, porque, se você me pergunta, eu digo.

ADAMUS: Não. Estamos fazendo fofoca hoje. Pensam muito. Pensam muito em quê?

KERRI: Na iluminação deles.

ADAMUS: [falando junto com Kerri] Em transar. [Adamus ri.]

KERRI: Ah, sim, sim. Mas não vão admitir isso.

ADAMUS: Certo, certo.

KERRI: Me disseram na surdina, porque eu noto quando estou conversando.

ADAMUS: Certo, certo.

KERRI: E consigo que me digam.

ADAMUS: Sei.

KERRI: Os verdadeiros desejos.

ADAMUS: Sei.

KERRI: Mas aí ficam tipo: “Por que não tenho abundância?”

ADAMUS: O que você diz quando falam: “Querida Mestra Kerri, estou buscando mais experiências físicas sensuais.”

KERRI: Eu digo, veja bem, beba um pouco, é o número um.

ADAMUS: Sei.

KERRI: Tenha uma pessoa amiga, assim como eu.

ADAMUS: Sei, sei.

KERRI: Me leve pra sair que eu encontro com certeza alguém pra você.

ADAMUS: Verdade?

KERRI: É, sim.

ADAMUS: Oh, tudo bem. Ótimo.

KERRI: Você não precisa de uma ajuda assim, certamente. Mas...

Adamus: Eu não saio.

KERRI: Ah, tudo bem.

Adamus: Ótimo. Então... os Shaumbra pensam muito. E no que eles pensam?

KERRI: Além de sexo, na iluminação deles e por que não têm abundância.

ADAMUS: [escrevendo] Não têm abundância. Certo. [ainda escrevendo] E o que pensam sobre a iluminação deles?

KERRI: Dizem: “Que diabos! Vou a todos esses workshops, nesses anos todos, e ainda estou sem dinheiro.”

ADAMUS: Duh!

KERRI: Duh!

ADAMUS: Ótimo. E por que você acha que eles querem a iluminação? O que eles acham que é a iluminação?

KERRI: Bem, eles embarcaram nesse trem há muito tempo e querem que ele fique nos trilhos, e só... não acho que eles pensem profundamente nisso.

ADAMUS: Não pensam profundamente... Não se importa que eu escreva isso. Pensam muito, [ele completa, escrevendo] mas não profundamente.

KERRI: Eu envio a conta.

ADAMUS: Excelente. Obrigado. Estamos fazendo uma boa lista aqui. Ótimo. Obrigado. Obrigado.

KERRI: De nada.

ADAMUS: Linda?

LINDA: Estou de prontidão.

ADAMUS: Ótimo. Obrigado, Kerri.

KERRI: De nada.

ADAMUS: Você meio que iniciou, deixando tudo mais apimentado. Ótimo, ótimo, ótimo. [Alguns aplausos] Sabíamos que podíamos contar com você.

Certo, o que mais? Os Shaumbra... Temos boas respostas aqui. Começamos com um pouco de makyo, mas agora temos coisa boa. Certo. O que mais?

LINDA: Vou dar o microfone pra nossa convidada especial de hoje, e muito famosa, Patricia Aburdene, a autora do livro Conscious Money (Dinheiro Consciente).

ADAMUS: Oh!

LINDA: Com todos esses problemas de abundância, esta mulher...

ADAMUS: Você é paga pra fazer publicidade?

LINDA: ... esta senhora tem as respostas.

ADAMUS: Você recebe pela propaganda do produto, tem alguma comissão?

LINDA: Sim, eu tenho. Ela me envia bênçãos.

ADAMUS: Ótimo.

LINDA: Acontece uma troca de bênçãos.

ADAMUS: Ótimo. Você tem um exemplar do livro aqui hoje? Podemos segurar na frente da câmera. [Patricia diz que não.] Tudo bem.

LINDA: Chama-se Conscious Money, de Patricia Aburdene.

ADAMUS: Ótimo. Então, cara Patricia, o que me diz dos Shaumbra?

PATRICIA: [gritando] Eles querem ficar famosos! [Linda ri.]

ADAMUS: Oh, claro! Querem ficar famosos. Eles são, de fato. Eles são e não são. Certo. Então, [escrevendo] querem ficar famosos. E ficam?

PATRICIA: Não. É por isso que preciso do empurrão de vocês. [Ambos riem.]

ADAMUS: E o que é...?

PATRICIA: E eu nem sou famosa!

ADAMUS: Por que querem ser famosos?

PATRICIA: Bem, é uma comprovação. Significa que você é querido. Você é...

LINDA: Ohh.

PATRICIA: Você é...

ADAMUS: Adorei isso.

PATRICIA: Vejam a Kim Kardashian. Como se pode contestar? Dá pra questionar?

ADAMUS: É um bom exemplo.

PATRICIA: Por quê?

ADAMUS: Sim. Então, comprovação. [Ele escreveu.] Excelente. Comprovação em que nível?

PATRICIA: Bom, depende do grupo. [Ela ri.]

ADAMUS: Sim, sim. Isso mesmo.

PATRICIA: Depende de quem acha que você é famoso.

ADAMUS: Sim. Bem, a comprovação é do eu humano, o que chamo de pequeno eu humano, que tenta se sentir um grande eu humano. E quer a comprovação dos outros. Quer... essa parte quer andar pela sala e que todos façam “Oooh. Ahh”.

PATRICIA: “Lá está fulano...”, seja o que for.

ADAMUS: E, então, a comprovação de si mesmo, é claro. A comprovação do tipo: “Ah, eu fiz isso. Se sou famoso é porque fiz algo grandioso pelo qual fui notado. Sendo famoso, devo ser iluminado. Devo ser. E, sendo famoso, provavelmente vou ter dinheiro, ter felicidade e paz.” Isso.

PATRICIA: Claro.

ADAMUS: Sim. E isso funciona?

LINDA: Provavelmente sexo também.

PATRICIA: É.

ADAMUS: E sexo, sim. E esse mecanismo funciona?

PATRICIA: Bem, às vezes, funciona. Funciona para algumas pessoas às vezes.

ADAMUS: Sim. Sim.

PATRICIA: E talvez depois de um tempo a coisa desmorone.

ADAMUS: É, é. [Algumas risadas] Acho que sim. Acho que sim. É, a coisa fica emperrada.

PATRICIA: Bem, a pessoa fica... fica dependente.

ADAMUS: Sim, isso gera dependência!

PATRICIA: Se você é um pouco menos famoso, então...

ADAMUS: Porque normalmente tem alguém mais famoso...

PATRICIA: ... “Eu sou um fracasso.”

ADAMUS: ... a menos que seja Adolph Hitler ou Genghis Khan.

PATRICIA: Certo.

ADAMUS: Normalmente, tem alguém mais famoso. E é um vício, não que eu tenha tido esse problema.

PATRICIA: Não! [Outra pessoa também diz: “Não.”]

ADAMUS: Mas... mas eu tinha notoriedade. E costumo dizer que há uma diferença entre notoriedade e fama, embora realmente não haja. É só uma forma mais sutil de dizer a mesma coisa. Mas o vício. Eles querem ser famosos, e eles [escrevendo] ficam viciados.

[Adamus se “confunde” todo na hora de escrever.]

LINDA: Por que tanta dificuldade?

ADAMUS: Ehhh. Tenta fazer tudo isto que eu faço!

É um vício, uma loucura, e então eles olham no espelho e dizem: “Devo ter feito algo importante nesta vida.” Então, seria justo dizer que os Shaumbra, em sua maioria, são famosos ou não tão famosos?

PATRICIA: Não tão famosos.

ADAMUS: Não tão famosos. Mas ainda assim você acha que eles buscam a fama?

PATRICIA: [suspirando; alguém diz que não.] Estão dizendo que não. Tudo bem.

ADAMUS: Ótimo. [Ele escreve.] Não são tão famosos. Quantos aqui – podem responder pra si mesmos –, quantos aqui meio que sonharam ou desejaram ser um pouco famosos? Só um pouquinho. É, digo, é natural. É natural. Em parte, se visto por outro ângulo, também é se orgulhar do que fizeram e considerar que as outras pessoas reconhecem o que vocês fizeram. Mas pode ser uma armadilha.

Quantos aqui – e não precisam levantar a mão, porque só estamos fofocando entre nós –, quantos aqui pensaram num momento ou outro: “Ah, sabe como é, vou ficar iluminado. Vou estar lado a lado com Yeshua, Buda e Kuthumi. Não com Saint Germain; ninguém pode aspirar chegar tão alto. [Risadas] Mas vou estar lá e, sim, vou ser um Mestre, um professor, um curador. [Ele gesticula impondo a mão.] Wwffft! Curado! Zap! Uau! Pra todo lado que eu vá, as pessoas pedem: ‘Ah! Por favor, me cure.’”

E, de certa forma, é interessante, vejam bem, porque há algo a ser dito sobre ajudar esses que estão realmente prontos pra serem ajudados. Mas, de certa forma, é... Vou dizer, vou rotular isso como sendo poder. Poder. E eu já disse tudo na Colômbia sobre poder, e pedi aos Shaumbra de lá que tirassem o tapete do poder debaixo deles, pedi que vivessem sem poder. É um jeito incrível de se viver. Vocês começam a descobrir quantos de seus conflitos e problemas são derivados do poder.

Excelente. Obrigado.

PATRICIA: Obrigada.

ADAMUS: Vamos continuar com nosso círculo de fofocas. O que mais dizer dos Shaumbra? Pensem em termos de... Quais são os desejos deles? Como é a realidade deles? Quais são suas verdades espirituais? O que dizer dos Shaumbra?

LINDA: Vou entregar o microfone pra outro especialista aqui.

ADAMUS: Ah, sim.

MARTY (“CARACA”): Somos os melhores respiradores do mundo.

ADAMUS: Reprodutores. Ótimos reprodutores. Ah. [Risadas, por causa da confusão entre as palavras “breathers” (respiradores) e “breeders” (reprodutores), com pronúncias semelhantes em inglês.]

MARTY: Não, não, não, não! [Alguém grita: “Respiradores.”] Respiradores.

ADAMUS: Respiradores. Os melhores respiradores.

MARTY: Respiradores.

ADAMUS: [escrevendo] São os melhores respiradores. Ótimo. Ótimo.

MARTY: Respire comigo. Não...

ADAMUS: Respiradores. Ótimo. Por que isso, Caraca? Melhores respiradores, por quê?

MARTY: Muita prática.

ADAMUS: Muita prática.

MARTY: Isso.

ADAMUS: Sei, sei.

MARTY: É.

ADAMUS: O que você acha que acontece quando os Shaumbra, em sua maioria, quando pedem a eles, num grupo como este, que respirem, o que acontece?

MARTY: É uma abertura natural. Vem naturalmente.

ADAMUS: Sei, sei.

MARTY: Todos os outros conselhos...

ADAMUS: Pra onde você acha que eles vão?

MARTY: Hum, acho que chegam mais perto do eu verdadeiro.

ADAMUS: Realmente. Digo, realmente?

MARTY: Ha, ha! [Adamus ri.] É o jeito mais fácil de ficar centrado, porque, de todos os conselhos que você nos dá e que nós nos damos, é a coisa mais fácil de se fazer. Funciona sempre. É radical!

ADAMUS: Certo. É fácil, sim. É fácil.

MARTY: É. Hã-hamm.

ADAMUS: Vejam, ao contrário de falar todos os mantras e cânticos e de se lembrar dos dizeres e frases, ou o que for, é muito fácil. Infelizmente, cá entre nós, devo dizer que, na maior parte das vezes, quando se pede aos Shaumbra que respirem, eles vão pra fora do corpo. Eles não fazem uma respiração consciente. Respirar dá a eles permissão pra escapar por um tempo. Eles vão pra terra da fantasia.

MARTY: Se desconectam.

ADAMUS: É legal – whoosh! Uau. Eles realmente não... Eles não fazem uma respiração consciente, a verdadeira respiração consciente que desperta o sentimento – não o pensamento, mas o sentimento – de “eu existo”. Respirar com isso. Uau. É. Muitos saem, mas tudo bem. Pelo menos, é uma pausa. Pelo menos, não ficam na mente. Pelo menos, estão apenas relaxando. Pelo menos, acontece uma mudança biológica quando dizemos a palavra “respirar”. É como hipnose: “Respirem.” [Ele faz como se caísse dormindo.] “Hah, certo.”

Ótimo. Ótimo. Melhores respiradores.

MARTY: Hã-hamm.

ADAMUS: Sim, e o que mais? O que mais dizer dos Shaumbra?

MARTY: Hum. Achamos que somos melhores que os outros. [Risadas]

ADAMUS: Ah. Gostei. Gostei disso. [Ele escreve: São melhores que os outros.]

MARTY: Quero dizer, não de forma arrogante.

ADAMUS: Não.

MARTY: Eu...

ADAMUS: Nããao.

MARTY: Não! Não! [Mais risadas]

ADAMUS: Não! [Adamus ri.]

MARTY: Somos anjos que arrasam. Eu quero dizer...

ADAMUS: Quem você acha que eles...?

MARTY: Não é se gabar, se for verdade.

ADAMUS: Claro, claro, claro. Não. Não, de fato, vejam, essa é uma dinâmica interessante – “ser melhor que os outros” –, o que é ótimo. Agora, muitas pessoas diriam: “Oh! Que vergonha pensar que você é melhor.” Tipo, por quê? Por que não? Digo...

MARTY: Exatamente.

ADAMUS: Eu Sou o que Sou. Não posso evitar!

MARTY: Isso! [Risadas]

ADAMUS: Sinto muito pela sua sina.

MARTY: Não posso evitar se sou tão bom!

ADAMUS: Eu sou o que Sou. Então, sim, sim. E a pergunta que eu tenho pra você... Muitas vezes, eles realmente acham que são melhores que os outros, e eu brinco com isso de propósito. Adoro isso. E adoro dizer aos Shaumbra que adoro trabalhar com eles, porque adoro mesmo. Seria realmente chato trabalhar com esses outros grupos. É sério.

Mas a pergunta que me faço às vezes é: Será que isso é apenas um doce? É só uma droguinha, a cocaína do dia? É algo só pra fazer com que se sintam bem, só pra dar aos Shaumbra um estímulo pra saírem pela porta e enfrentarem a vida? Eu não sei. Não estou julgando. [Algumas risadas quando ele faz cara de “que mentira!”] Mas... Mas... E será que é ruim pensar que sou diferente dos outros? Diferente de um modo que eu gosto e que eu aprecio, mesmo que eles não...

MARTY: Exatamente.

ADAMUS: ... e, sim, eu sou melhor. Então. Sim. É uma observação bem interessante. Como você se sente?

MARTY: Hum...

ADAMUS: Digamos que você vá à igreja amanhã, o que não vai acontecer, mas digamos que você fosse. Você entra numa igreja e o padre está lá na frente fazendo as coisas de padre. Você vai pensar “Pffft! Sou melhor que isso”?

MARTY: É muito interessante você dizer isso.

ADAMUS: Eu sei que é. [Linda ri.] Tudo que eu digo é interessante!

MARTY: Bem, primeiro, eu não entraria, porque provavelmente eu seria atingido por um raio, mas... Na verdade, ontem eu fui a um funeral e, quando o padre estava fazendo aquela coisa, sabe como é: “Somos filhos de Deus e Ele lhe deu a vida...” e todo o resto, eu fiquei... Foi muito interessante o que se passou comigo, porque não foi assim pffft, psssft, cchhhhtt. Mas foi. [Ele ri.]

ADAMUS: Não entendi muito bem.

MARTY: Quero dizer, você sabe... [Risadas]

ADAMUS: O que foi isso? O que foi isso?

MARTY: Foi pffft, psssft, cchhhhtt.

ADAMUS: Ah! Sei, sei.

MARTY: É.

ADAMUS: É tipo “que p__ é essa”, certo, mas gostei mais de como você colocou. Pode fazer de novo pra gente passar no vídeo no mês que vem?

MARTY: Claro!

ADAMUS: Certo.

MARTY: Claro. Pffft, psssft, cchhhhtt. [Risadas e alguns aplausos]

ADAMUS: É simples assim!

MARTY: Fácil como respirar.

ADAMUS: Já estou vendo a Vicki ou quem for fazer a edição, repetindo isso muitas e muitas vezes.

MARTY: Podemos transformar numa música.

ADAMUS: É. Ohhh! Isso. Ótimo. Ótimo. E o que aconteceu no funeral, depois do seu pfft, che, pfft?

MARTY: O mesmo de sempre. Todo mundo ficou, sabe como é...

ADAMUS: Fora do corpo.

MARTY: É.

ADAMUS: Sempre ficam assim nos funerais.

MARTY: Hã-ham. 

ADAMUS: É. Ficam bem fora do corpo. É, sim.

MARTY: E depois todo mundo volta lentamente pra mesma velha rotina em que normalmente vivem.

ADAMUS: Sim. É interessante. Eu vou a alguns funerais agora só pra rir.

MARTY: Pra dar risadas.

ADAMUS: As coisas andam meio devagar com os Mestres Ascensos. E eu vou lá, e é tão interessante, porque, nos funerais, é como se houvesse uma noção, meio que uma fachada de tristeza, e de vez em quando realmente é assim. Mas venham comigo um dia... Vamos fazer um DreamWalk ao funeral de alguém. [Algumas risadas] Mas venham comigo um dia. As pessoas ficam pensando no que vão jantar. Ficam pensando nas férias. Pensando em sexo. Pensando... É, quando estão num funeral. Pensam em todas essas coisas. E sentem muita culpa. Muita culpa. Elas não pensam: “Ei, como será que está o Bob? Como será que ele está se saindo do outro lado?” Elas têm medo de saber que o Bob está sentado bem do lado delas, e que ele não está nem um pouco satisfeito. [Algumas risadas] Ótimo. Ótimo.

Mais alguma coisa? Mais alguma coisa pra nossa lista de fofocas?

MARTY: Acho que encerramos por aqui. Já devo ter ofendido muita gente. 

ADAMUS: Ah, tudo bem. Tudo bem.

MARTY: Eles não estão aqui. Não estão aqui.

ADAMUS: Não estão aqui.

LINDA: De quem foi o funeral?

MARTY: De uma recepcionista.

ADAMUS: Vejam, talvez a razão pra eu estar fazendo isso aqui seja pra que, de agora em diante, eles venham pra cá porque, do contrário, vamos falar mal deles.

MARTY: Que sirva de lição.

ADAMUS: Que sirva de lição. Mas ótimo. Ótimo. Obrigado. Vamos para mais algumas pessoas. Ótimo. 

LINDA: Certo.

ADAMUS: Nada como fazer um pouco de fofoca sobre os Shaumbra. Que coisa sobre os Shaumbra realmente aborrece você?

LINDA: Essa não era a pergunta original. [Risadas]

MICHELLE: É!

LINDA: [rindo] Essa não era a pergunta original! [Mais risadas]

ADAMUS: Eu desenvolvi a pergunta. Mas o que dizer dos Shaumbra? Pronto.

MICHELLE: Estamos todos esperando pela nossa iluminação. A cada mês...

ADAMUS: Oh!

MICHELLE: Estamos esperando, esperando, esperando.

ADAMUS: Sim, sim.

MICHELLE: E, daí, facilmente nós nos distraímos.

ADAMUS: Isso.

MICHELLE: Mas estamos bem empenhados, eu acho.

ADAMUS: [escrevendo] Estão esperando pela iluminação.

MICHELLE: Tipo: “Onde está? Quando?!” [Alguém grita: “Quando?!”]

ADAMUS: Esperando pela iluminação.

MICHELLE: É. Em 2012, 2013...

ADAMUS: Mas, veja, isto está no topo da minha lista.

MICHELLE: ... 2020...

ADAMUS: O que dizer dos Shaumbra? Estão todos esperando. Digo, realmente estão esperando. Posso ficar por aqui durante um tempo, não pra sempre, mas por um tempo. Posso distraí-los, porque esse é o meu trabalho, a propósito. Posso distraí-los por um tempo, mas eles estão todos esperando. Volto de um monte de encontros, vou pro meu castelo, um dos muitos castelos que tenho, e eu... [Alguém ri.] E vejo que eles estão todos esperando! Eu não me importo – estou me divertindo, se nada mais acontecer –, mas estão todos esperando. Sim. Por quê?

MICHELLE: Porque é a coisa mais importante pra nós?

ADAMUS: Não, por que estão esperando? Por que não estão fazendo isso?

MICHELLE: Ah, por que não estamos nos iluminando?

ADAMUS: Isso, é.

EDITH: Porque ele é um ótimo amante!

ADAMUS: Ahh, obrigado. Shhh! Não conte, Edith. Edith não quer a iluminação dela, porque ela acha que não voltarei a visitá-la à noite e...

EDITH: Você não sabe o que eu quero.

ADAMUS: Você sussurrou isso no meu ouvido outro dia.

EDITH: Talvez eu tenha mentido.

ADAMUS: [rindo] Ótimo. Então, por que a espera? Por que esperar?

MICHELLE: Não sei. Acho que talvez a gente esteja esperando um momento mágico, em que as coisas mudem instantaneamente.

ADAMUS: Isso mesmo. Peowww!

MICHELLE: Em que a gente acorde e se sinta diferente, se sinta conectado, se ame.

ADAMUS: Isso.

MICHELLE: Em que a gente não se importe em ser famoso, não se importe com nada, porque a gente está tão... sei lá.

ADAMUS: Eh, vamos parar por aí – vocês não se importam com nada.

MICHELLE: Bem...

ADAMUS: Bem, não, realmente.

MICHELLE: É, eu só...

ADAMUS: Não, não, realmente. Não, quero dizer, não realmente. Vocês não se importam com nada. Ponto final. Talvez essa seja uma pequena pista secreta no nosso jogo de fofocas. Vocês não se importam com nada.

Agora, a maioria das pessoas diria: “Bem, parece horrível. Isso parece tedioso. É pra gente se importar com as coisas.” Sério? Digo, imaginem um instante se o poder deixasse a vida de vocês, se vocês parassem de jogar o jogo do poder. O poder está em todo lugar. Está na política. Está no dinheiro, nos negócios, nos seus relacionamentos com as pessoas, em todo lugar. Todo mundo brinca com o poder. O poder surgiu porque havia uma crença de que a quantidade de energia era limitada e vocês tinham que roubá-la dos outros, uma vez que vocês, certamente, não iriam se incomodar em buscar dentro de si a energia, a consciência ou as respostas. Assim começou todo o jogo do poder, que nunca acabou realmente. Mas é tudo uma ilusão. O poder é uma ilusão absoluta, porque tudo está dentro de si, e isso que está dentro atrai toda a energia que vocês possam precisar sem ter que roubá-la de ninguém. Mas todos vivem nessa ilusão do poder. Vivem na ilusão de que precisam fazer alguma coisa e têm que se importar com alguma coisa.

Eu contradigo isso. Vocês não têm que se importar com coisa alguma. Daí, vocês se libertam pra realmente aproveitar tudo. Sem poder. Sem ter que entrar nos jogos. Vocês podem, de fato, começar enfim a apreciar o fato de terem um corpo físico e não se preocuparem se ele envelhece ou fica doente. Vocês podem realmente desfrutar do convívio com outras pessoas sem se preocuparem se elas estão roubando a sua energia, confundindo vocês, mentindo pra vocês, enganando vocês e tudo mais. Ah, é tão fácil.

Então, gostei quando você disse “não se importar com nada” – ponto final. [Ele faz o gesto para boca fechada.] Hum. Mas os Shaumbra vão preencher as lacunas. Eles têm sempre... vou acrescentar uma coisa minha à lista... o que eu chamo de o infame “mas” dos Shaumbra. [Ele escreve.] Usam o “mas” dos Shaumbra. Então, falaremos num workshop ou em nosso estado de sonho, e vocês vão chegar bem... não vocês, eles. Eles vão chegar bem nesse limiar da iluminação, “mas”... Oh! O que eu posso fazer? O que eu posso fazer? Tragam o carrinho de mão, encham com todos os “mas” e descarreguem tudo isso lá do outro lado por um tempo. É aquele “mas” – “Mas!” É. Assim mesmo. Vamos fazer mais uma vez! Há sempre as inspirações, e tudo mais, e, então, quando chegam bem no momento da iluminação: “Mas!” [Adamus “congela” pra foto e ri.] Ótimo. O que mais? O que mais? Oh, eu estou me divertindo.

LINDA: Espera, eu tenho um “mas”. Não entendi essa coisa do Sart aqui.

ADAMUS: Eu não quero ver a coisa do Sart. Realmente não quero.

LINDA: Ele está usando esse Palfinger. [Sart está com um crachá que diz “Palfinger”.] O que é um Palfinger?

SART: Oh, é um guindaste enorme.

LINDA: Claro. [Adamus vai até ele.]

SART: Ah, tenho que me levantar e falar?

ADAMUS: Poderia se levantar, Sart? Isso. Quero ter certeza de que a câmera está pegando você. Venha pra cá.

SART: Ah, não!

ADAMUS: Ah, sim! Sim. [Sart está rindo.] Padre Sart. Sim. Ótimo. Então, o que Linda disse sobre a sua coisa?

SART: Não sei o que ela disse.

ADAMUS: Que coisa?

LINDA: Ele tem um Palfinger. Que diabos é um Palfinger? Parece assustador.

SART: Oh, é um equipamento pesado, um caminhãozinho. [Risadas]

ADAMUS: Não quero saber sobre isso. Realmente não quero... não quero saber sobre – como é que se chama agora – um Palfinger?

SART: Quem quer saber?

ADAMUS: Sim. Sim. É só... ahh. Então, Sart, enquanto está aqui na frente, vamos continuar. É. [Sart se coloca na frente do púlpito do Adamus.] Bem legal, não é?

SART: É legal!

ADAMUS: É. Quero trocar de lugar com você. Me desculpe, Linda. [Risadas quando Adamus vai se sentar na cadeira onde o Sart estava, e que a Linda estava ocupando por enquanto.] Sim, e...

SART: Lição de hoje, todos precisam usar uma destas camisetas [que ele está usando] pra gente saber onde todos estão. [Algumas risadas]

ADAMUS: Então, Sart, o que dizer dos Shaumbra? [Ele se levanta e volta pra frente da sala.]

SART: Gostei da parte de se sentir melhor que as outras pessoas. Na minha vida, neste momento, acho que ainda tem a ver com regras.

ADAMUS: Não, fale dos outros Shaumbra. Vamos falar deles.

SART: Acho que os Shaumbra estão cansados das regras.

ADAMUS: Mas eles ainda as têm.

SART: É. Ainda vivemos através delas, mas acho que estamos cansados delas.

ADAMUS: [escrevendo] Estão cansados das regras.

SART: Cansados das regras, buscando a liberdade.

ADAMUS: Regras. Ainda... [continua escrevendo] ainda estão presos a elas.

SART: Quero dizer, o velho sinal com a luz vermelha e a luz verde – isso é bom; temos que ter isso –, mas outras regras que temos... [Algumas risadas]

ADAMUS: Ótimo. Ótimo. É. Cite um exemplo de uma regra dos Shaumbra.

SART: Humm, a gente ter que se enquadrar.

ADAMUS: Isso, é. Não vai acontecer.

SART: E não aguentamos mais isso.

ADAMUS: Não vai acontecer.

SART: Não precisamos mais nos enquadrar.

ADAMUS: Eh, [escrevendo] têm que se enquadrar. Certo. É uma boa resposta.

SART: A gente arriava a cabeça pra isso lá atrás, nos velhos tempo, mas acho que isso também mudou.

ADAMUS: É. Ótimo.

SART: Podemos estar mais iluminados. E reparei nos restaurantes, ou seja lá onde for. Vejo as pessoas e elas meio que se encolhem quando eu digo que tive umas 1.400 vidas, e...

ADAMUS: Sei, sei.

SART: Mas eu não posso provar.

ADAMUS: Certo, certo.

SART: Mas elas também não podem provar pra mim que só estão na primeira vida.

ADAMUS: Claro. Você tem essas conversas quando vai aos restaurantes. [Algumas risadas]

SART: É, e tipo...

ADAMUS: Sei, sei. É. Sei.

SART: As pessoas estão prestando mais atenção, no meu ponto de vista, mesmo assim.

ADAMUS: Sei, sei.

SART: É.

ADAMUS: Ótimo. Mais alguma coisa sobre os Shaumbra?

SART: Oh, somos um bando de loucos.

ADAMUS: [escrevendo] São um bando de loucos. Certo. Ótimo. Obrigado, Sart. Pode levar seu equipamento de volta pra cadeira.

SART: Tem certeza? Eu só comecei a minha enrolação aqui. [Risadas]

ADAMUS: É por isso... Certo. Eu sei. Eu reparei. Certo, Linda, mais alguns. Mais alguns antes de prosseguirmos.

Fofoca sobre Shaumbra. O que dizer dos Shaumbra, hein? Falem com a mente, falem com o coração. Não vamos nos segurar.

JOYCE: Ora, estou bem com eles.

ADAMUS: Como é que é?

JOYCE: Eles estão bem.

ADAMUS: Eles estão bem.

JOYCE: Isso.

ADAMUS: Tudo bem.

JOYCE: É.

ADAMUS: Mas e quanto... e quanto... Quais são os desejos deles?

JOYCE: A iluminação e pensar que, com a iluminação, a abundância deles virá.

ADAMUS: Ah, certo. Pensam que iluminação... I é igual a dinheiro. [Ele escreve: Acham que I = $.] Iluminação é abundância. Essa é uma forma interessante de abordar a iluminação. [Adamus ri.] Tudo bem. E vice-versa, abundância é igual a iluminação?

JOYCE: Bem, funcionaria. [Algumas risadas]

ADAMUS: [rindo] Funcionaria muito bem!

JOYCE: Se a abundância estivesse lá pra começo de conversa.

ADAMUS: É. Por que será que tantos Shaumbra estão sem dinheiro, bem no limite? Talvez não mais do que as pessoas em geral. Bom, talvez um pouco mais. Mas você pensava – você sentia – que os Shaumbra, sabendo tudo sobre energia e consciência e conhecendo a física que todos nós apresentamos bem aqui nesta sala de aula, que eles seriam tão descontroladamente abundantes que nem saberiam o que fazer com todo esse dinheiro. Eles simplesmente o trariam pra cá e queimariam na lareira pra manter a sala aquecida por terem tanto. Não vejo sequer a lareira acesa hoje, nem madeira e, certamente, nenhum dinheiro. Você achava.

O que mais sobre os Shaumbra? Dá pra ver que você está pensando. O que mais sobre os Shaumbra?

JOYCE: Bem, nós meio que gostamos de fazer as coisas do nosso jeito, e não gostamos que as pessoas nos digam o que fazer. [Ela ri.]

ADAMUS: Meio que... Certo. [Ele escreve.] Fazem as coisas do jeito deles.

JOYCE: Então, talvez seja por isso que não temos abundância, porque acabamos sempre gastando tudo por aí.

ADAMUS: Sim, é, ou não estão dispostos a ter um emprego.

JOYCE: Ou fazemos de um jeito novo.

ADAMUS: Não estão dispostos a ter um emprego.

JOYCE: Bem, comigo é assim.

ADAMUS: Não estão dispostos a ter um emprego. [Ela ri um pouco.] Não querem um emprego.

JOYCE: Eu sou meio assim mesmo.

ADAMUS: Se pareço um disco quebrado é porque muitos Shaumbra são assim. Ah, eh... Mas tem essa coisa mental que diz: “Nossa, preciso arranjar um emprego pra ter dinheiro.” Quem inventou isso? É a maior baboseira que já ouvi em toda a minha vida. Na verdade, ter um emprego vai limitar a sua abundância. É. Não estou dizendo pra largar sua bunda de Shaumbra no sofá, mas vocês não precisam trabalhar pros outros. De fato, acho que foi Tobias que disse que vocês precisam trabalhar pra si mesmos.

JOYCE: Bem, eu trabalho.

ADAMUS: É, sim. É, não estou falando... Estamos falando dos Shaumbra.

JOYCE: Bom, certo.

ADAMUS: Estamos apenas fofocando sobre aqueles que não estão aqui. Sim, ótimo. O que mais sobre os Shaumbra?

JOYCE: Humm, às vezes, eles cansam a gente.

ADAMUS: Eles cansam a gente?

JOYCE: É, eles podem cansar a gente.

ADAMUS: Está dizendo isso pra mim?! [Risadas] Ah, desculpa! [Adamus ri.]

JOYCE: Eu pego o carro e vou correndo pra casa.

ADAMUS: É, é. Isso é o que chamamos de fator makyo? [Ele escreve: Agem com o fator makyo.]

JOYCE: Sim.

ADAMUS: É, é. Certo. Se estão se perguntando aonde vamos com isso, não faço ideia. [Risadas] Mas vamos assim mesmo. Isso é que importa. Nós vamos. Nós vamos. Certo, obrigado.

JOYCE: De nada.

ADAMUS: Muito obrigado. Eu digo mais dois. Rápido. O que é... Ah, sim? O que dizer dos Shaumbra? Você estava – hum-hum – pensando por aí. O que dizer dos Shaumbra?

KATHLEEN: Estão empacados...

ADAMUS: Empacados. Obrigado.

KATHLEEN: ... na... empacados na integração. “Tenho que integrar. Tenho que rever a história.” Empacados na história.

ADAMUS: Ah, bem, vamos colocar...

KATHLEEN: Na mente.

ADAMUS: [escrevendo] Estão empacados, processando as coisas.

KATHLEEN: Eternamente reciclando.

ADAMUS: Reci... Gostei. Ótimo, ótimo, ótimo. [Ele escreve.] Reciclando. Sim. De fato, no próximo encontro, vamos colocar uma placa na porta: “Não reciclamos.” É engraçado porque existem placas por aqui de reciclagem – reciclem seus traseiros e suas latas. Mas, sim, reciclar. Ótimo. Ótimo. E voltar de novo e de novo e de novo. A mesma coisa. Ótimo. E o que mais sobre os Shaumbra? 

KATHLEEN: Bem, nós somos foda, muito especiais. [Linda se espanta.]

ADAMUS: Tá, é. Eu não teria usado essa palavra, mas... “Somos especiais.”

KATHLEEN: Por que não? [Adamus ri.]

ADAMUS: Não, é...

KATHLEEN: Por que não? É uma boa liberação. 

ADAMUS: Posso escrever isso no quadro?

KATHLEEN: Por favor, escreva. [Linda se espanta de novo.]

ADAMUS: Vamos dizer só [escrevendo]: São especiais. Muito especiais.

KATHLEEN: Bem, tem até uma música.

ADAMUS: Especiais.

KATHLEEN: Tem na música.

ADAMUS: É. Ótimo, ótimo.

KATHLEEN: Só estou citando a música, mas não sei bem como é.

ADAMUS: Sim. Ótimo. Quer cantar um pouco?

KATHLEEN: Não, agradeço.

ADAMUS: O que mais sobre os Shaumbra? E quanto à saúde? A saúde deles?

KATHLEEN: Bom, eu sou saudável.

ADAMUS: Não. Estamos fofocando sobre os outros.

KATHLEEN: Oh. 

ADAMUS: É, é.

KATHLEEN: Estão usando coisas fora do eu deles pra tentarem se equilibrar, em vez de conseguirem isso com o próprio eu.

ADAMUS: É. Sempre buscando uma cura externa em algum lugar, quando a cura mais simples vem de dentro. É. Ótimo. Ótimo. Que tipo de coisas eles usam, porque eu tento fingir que não vejo? O que eles usam pra essa cura?

KATHLEEN: Qualquer medicamento disponível no momento.

ADAMUS: [escrevendo] Buscam cura externa. Me dê alguns exemplos.

KATHLEEN: Bem, tem acupuntura. Tem florais de Bach. Óleos. Todo tipo de medicamento.

ADAMUS: Sim.

KATHLEEN: De todo tipo.

ADAMUS: E curadores. E um monte de curadores também pra ajustá-los.

KATHLEEN: E curadores.

ADAMUS: Com certeza.

KATHLEEN: Sim.

ADAMUS: Ótimo. Obrigado. Mais uma pessoa. O que dizer dos Shaumbra?

EDITH: Tem algo errado em fazer uma fofoca boa?

ADAMUS: Eu só disse fofoca. Eu não a defini como boa ou má.

EDITH: Bom, todo mundo só está falando das porcarias.

ADAMUS: Será que isso não significa algo? Incrível, não é? Sim. Bem, você pode ser a última, então, a falar conosco.

LINDA: Segunda última.

ADAMUS: Vá em frente.

ANDY: Acho que o ponto em comum dos Shaumbra é “esse algo melhor”. Todos nós viemos pra cá pra este lugar pra recebermos nossa medalha de honra do universo, e quando chegamos aqui é tudo muito ruim.

ADAMUS: Certo.

ANDY: Daí, encontramos pessoas como você que dizem “Existe algo melhor e é a iluminação”, ou qualquer que seja o termo do dia, e acho que o ponto em comum dos Shaumbra...

ADAMUS: Estou gostando.

ANDY: ... é que estamos buscando algo melhor.

ADAMUS: Como se fosse uma família, um vínculo com uma família agradável. Com certeza.

ANDY: Isso.

ADAMUS: É. Ótimo. Viu? Isso foi uma coisa boa, Edith.

EDITH: Melhor.

ADAMUS: Um ponto em comum.

ANDY: Oh, é a vez da Edith.

ADAMUS: Síndrome de espírito afim. Isso. [Alguém ri.] E, e... [Adamus poderia ter escrito: Têm síndrome de espírito afim.]

ANDY: [entregando o microfone pra Edith] Prossiga!

ADAMUS: Edith, agora é a sua vez. Fofoca. Fofoca não tem que ser o que chamam de coisa negativa.

EDITH: Os Shaumbra, eu acho, estão pensando em como é grandioso e glorioso ser um Mestre Ascenso, ser um grande criador e amar a si mesmos. 

ADAMUS: Ah, ótimo, ótimo. Adorei, Edith. [Alguns aplausos] Pode repetir o que disse? [Ele escreve.] São Mestres Ascensos, e o que mais?

EDITH: Que são grandes criadores.

ADAMUS: Grandes – ah, sim, são muito bons nisso. [Ainda escrevendo] São grandes criadores. [Algumas risadas]

EDITH: E que amam a si mesmos.

ADAMUS: E eles são realmente bons em amar a si mesmos. [Ele escreve: Amam a si mesmos.] Certo, ótimo. Gostei. Obrigado!

EDITH: De nada.

ADAMUS: Já era hora de alguém colocar coisas bacanas nesse quadro.

EDITH: Concordo totalmente.

ADAMUS: Isso, alguém tem que assumir a posição de defender a honra dos Shaumbra. [Edith entrega o microfone pra ele.] Tome. [Ele entrega o microfone pra Linda, depois de quase atirá-lo pra ela.] Então, ótimo.

LINDA: Eu agarro bem.

ADAMUS: Agora, temos algumas coisas no quadro aqui. Vamos... Vamos terminar logo com isso. Vamos respirar fundo.

O que estamos fazendo hoje? Vamos chegar em um ponto aqui. Estamos listando as peculiaridades dos Shaumbra, e o fato é que estamos fazendo fofoca dos outros, mas realmente é de todos nós. Bem, de todos vocês. De todo mundo; é de todo mundo.

E o que eu quis hoje, ao listar nossas peculiaridades: Eu não sei como vocês conseguem passar o dia. Realmente não sei. Se olharem este quadro... E estas são as respostas de vocês; temos algumas coisas que vocês chamariam de boas, outras não tão boas. Mas temos coisas que são totalmente discordantes, absolutamente dissonantes com outras.

Há um conjunto de crenças... Vamos começar com os desejos. Um desejo de ser Mestre Ascenso, um desejo de amar, um desejo de curar, um desejo de viver muito tempo, um desejo de ser feliz. Estou surpreso de não termos paz, amor e alegria no quadro, porque essas coisas normalmente surgem – paz, amor, alegria e felicidade. Bom, todos esses desejos.

Depois, temos as realidades –  “Não tenho dinheiro, estou doente, ninguém me ama e nem mesmo eu gosto de mim.” – em oposição direta, em conflito, com eles. É uma desconexão monumental, e os Shaumbra ainda conseguem viver dia após dia, após dia.

 

Que Droga!

Agora, vamos fazer um joguinho aqui, enquanto prosseguimos. Espero que não se importem. A hora é agora, Suzy. Vamos jogar um jogo chamado Que Droga! [Algumas risadas] Que Droga! E eu pedi que a Suzy preparasse um presentinho especial pra todos. E toda vez que eu mostrar a vocês por que as coisas estão em desalinho e disser “Que droga!”, ou vocês disserem espontaneamente “Que droga!”, vocês têm que tomar um golinho do meu próprio licor de Saint Germain. [A plateia vibra e aplaude.] Feito do puro fruto do sabugueiro. Sim?

LINDA: Tome. Fruto do sabugueiro. Ha, ha.

ADAMUS: Fruto do sabugueiro, sim. É meio... E temos também tequila. [Adamus ri; a equipe está distribuindo na plateia copinhos com as bebidas.]

Então, o objetivo aqui é celebrar a vida, é claro. Mas o objetivo... Eu fico com o Saint Germain. Isso. Mas, agora, ninguém vai ficar bêbado. Sim. Ah, é um licor delicioso. E, se estiverem dirigindo, por favor, peguem dois. [Risadas]

LINDA: Que ruim!

ADAMUS: E depois arranjem outro motorista ou chamem um táxi. É, pra vir aqui em cima em Coal Creek Canyon.

[As pessoas começam a conversar enquanto as bebidas são distribuídas.]

Ah, aham. [Adamus limpa a garganta várias vezes pra chamar atenção porque ele ainda não recebeu seu licor.]

LINDA: [gritando] Que droga!

ADAMUS: Que droga! Nem consigo uma bebida neste maldito bar! Que droga. [Joanne entrega seu copo ao Adamus.] Oh, mas você precisa de um.

JOANNE: Preparamos o suficiente pra você.

ADAMUS: Ahh...

EDITH: Ela é a motorista. Ela é motorista.

ADAMUS: Ahh! Não. Vejam, eu disse “que droga”, agora vocês têm que tomar um gole. [Adamus dá um gole.] Ahhh! Isso traz um pequeno alívio. Não, verdade. Ah, é delici... ah, delicioso.

Algumas vezes, meus caros amigos, a dissonância é muito gritante naquilo que acontece na vida de vocês, de todos vocês, de todos os Shaumbra. É incrível observar, às vezes. É incrível que vocês consigam permanecer no corpo. É incrível que vocês consigam ter comida suficiente pra se alimentarem. E, mais que tudo, é incrível vocês não perderem a cabeça totalmente num colapso.

Falamos de coisas como iluminação, mas ainda me pergunto se vocês sabem o que é iluminação. Na verdade, eu diria mesmo que os Shaumbra não sabem o que é iluminação. Vocês ouvem a palavra, e é igual a respirar – “Ah, iluminação” – whoosh! –, deixam o corpo, vão pra outro lugar.

Já fizemos isso em outros encontros em que Linda passou o microfone, e eu perguntei: “O que é iluminação?” E vocês não fazem ideia. Não têm a menor noção. Eu pergunto o que é iluminação e as respostas que surgem dão pra encher a lixeira de makyo de todas as formas: paz, amor e alegria. Tipo: O que é amor? O que é paz? O que é alegria?

Daí, isso cria esse rodopio mental que fica se repetindo o tempo todo. “Estou buscando a iluminação. Estou buscando a iluminação, mas não sei o que ela é.” Não daria um excelente livro infantil, um livro pra crianças? Buscar algo e não saber nem que diabos isso é. Mas ainda assim levantar todas as manhãs, com aquela compulsão pra fazer isso de novo e de novo, buscando a iluminação. E os Shaumbra, em sua maioria, sinto informar, em nossa sessão de fofocas, não fazem a menor ideia.

A boa notícia é que vocês não precisam realmente fazer ideia. Não é uma exigência saber o que é iluminação. Mas que droga! [A plateia concorda.] Tudo bem. Ótimo. Sim, vocês dão um gole. Ah, ah. Vejam, isso ajuda a quebrar a tensão. Ajuda a quebrar a tensão.

Então, os Shaumbra estão por aí, de certa forma, se sentindo um pouco melhor consigo mesmos, mas ainda assim, eles... A vida sexual dos Shaumbra – vamos ser muito honestos aqui – não está nada boa. Não está nada boa. [Alguém diz: “Que droga!”; muitas risadas] Ele disse; vocês bebem! Que droga! Agora, não para todos, mas é quase como se sexo fosse um pecado e vocês têm, repito, essa contradição interna.

Às vezes, os Shaumbra dirão: “Sim, estamos aqui como Mestres Encarnados. Estamos aqui pra viver a realidade física. Os Mestres Ascensos, no passado, deixaram o corpo físico, mas estamos aqui pra viver no nosso corpo.” Mas, ainda assim, vocês nem mesmo querem se tocar – o que não vou fazer diante da câmera aqui. [Algumas risadinhas] Não estão dispostos a tocar o outro, com todo tipo de preconceito sobre se é homem com homem, mulher com mulher, homem com mulher ou um grupo ou o que for. Todos esses julgamentos bem bizarros, ideias mentais e toda essa coisa sobre sexo. Sexo é uma coisa grandiosa. Infelizmente, foi distorcido ao longo das eras. Mas, meus queridos, sexo é uma coisa maravilhosa.

Mas vocês têm essa energia dissonante. Fico realmente surpreso que, em alguns dias, vocês consigam chegar ao fim deles. Vocês estão todos por aí procurando almas gêmeas – nem todos, mas muitos estão por aí procurando almas gêmeas –, mas fazem de tudo pra tornar isso impossível. Fazem de tudo, assumindo uma atitude ruim, tendo essa lista longa de exigências para uma alma gêmea. E o que é uma alma gêmea? É o seu eu. Não é outro ser.

Um relacionamento, tudo bem. Mas muitos Shaumbra por aí, neste momento, estão fazendo de tudo pra afastar os relacionamentos, mesmo que isso esteja na lista dos 10 maiores desejos: “Eu quero um relacionamento.” E eu olho e vejo: “Mas você está afastando todo mundo, incluindo a si.” Que droga! [Adamus ri, enquanto a plateia diz isso junto com ele.]

E, para aqueles que ainda são novatos e estão assistindo online, eu disse que aqui seria um pouco diferente.

E essa coisa toda de abundância. Uma das coisas mais tristes é que vocês têm um desejo enorme de ter abundância, um desejo enorme de ter dinheiro no bolso. Por que não têm? Dois motivos: primeiro, ainda existe... E não estou falando de nenhum de vocês, é sobre aqueles de quem estamos fofocando. Primeiro, porque muitos de vocês [apontando pra câmera, disfarçando que não é com a plateia que ele está falando] ainda não têm certeza se querem ficar aqui neste planeta. Vocês ainda estão têm certeza se querem viver. Vocês ainda estão esperando por alguém ou que alguém diga: “Eis a resposta. É por isso que você deve viver.” Mas, fora isso, há muita dúvida. E é interessante, ao mesmo tempo em que temos conversas grandiosas sobre DreamWalker Life (DreamWalker da Vida) e Mestres Encarnados, com frequência os Shaumbra dizem: “Não sei se realmente quero ficar aqui.” Bem, então, vocês não vão ser abundantes. Ponto final. Porque o básico da energia, a física, é que vocês não vão atrair energia.

Há também uma outra dinâmica interessante ocorrendo, apesar dos grandes sentimentos e pensamentos do tipo [falando cantarolando]: “Estamos em nosso caminho para a iluminação.” Ou também: “Se eu tiver dinheiro, vou fazer as mesmas merdas que fazia antes. Se eu tiver dinheiro, vou ter mais problema do que eu tinha antes.” Então, o que vocês fazem é manter uma dieta financeira, porque vocês acham que, no passado, quando tinham dinheiro, vocês o usavam em nome do poder e da manipulação. Vocês usavam drogas. Vocês ficavam bêbados. Vocês abusavam de si mesmos e dos outros com ele. Então, algo dentro de vocês entrou nessa dieta da não abundância. E vocês se sentem mais confor... [dirigindo-se para a câmera]; não estou falando com vocês [plateia], mas com eles lá. Os Shaumbra se sentem mais confortáveis à míngua do que sendo abundantes. É um fato simples, porque qualquer um – aham – qualquer um poderia ter dinheiro neste exato momento. Mas vocês têm medo: “Se eu tivesse dinheiro, eu voltaria a ser o humano ruim de antes.”

Que droga! [A plateia fala junto com Adamus.] Inacreditável. Inacreditável. Vocês estão vendo como as contradições atuam. E mal consigo entender às vezes como vocês chegam ao fim do dia. Mas eu sei, sim, como vocês chegam ao fim do dia, às vezes. Vocês se enchem de mais baboseira espiritual. Vocês escutam mais informações espirituais. Vocês se abastecem um pouquinho. Vocês usam aquelas frases feitas bacanas e, de repente, se sentem realmente bem por um tempo. É o açúcar espiritual que vocês ingerem. Vocês chegam a uma boa comprovação e pensam: “Bem, amanhã será melhor. Eu sei que amanhã será melhor.” Não será. Não será. Amanhã será semelhante a hoje. E como é hoje? Que droga! [A plateia fala junto com ele de novo, e todos riem.]

JOANNE: Eu achava que a gente sobreviveria comendo chocolate.

ADAMUS: Comendo chocolate e fazendo todas essas outras coisas.

O que eu estou pedido a vocês hoje é que deem uma olhada na dissonância, no total conflito acontecendo no seu eu humano, no seu eu espiritual. Vocês têm essa persona espiritual – a pessoa espiritual que está no caminho da iluminação – e meio que fica lá num nível acima. Vocês consideram assim: “Esta é a coisa que vai me salvar; este é o ser grandioso.” E ela acumula um monte de lixo. Junta um monte de doce e reúne um monte de makyo que, depois, de alguma forma, vem pro humano, que está aqui nesta realidade. A realidade geralmente, nem sempre, mas muitas vezes, se apresenta sem dinheiro, sem muito dinheiro, sem nenhum relacionamento real, sem... dificilmente com um certo grau de amor próprio e com problemas de saúde. É física básica.

Agora, não é tão ruim, de fato, se vocês forem humanos comuns sem consciência, se estiverem adormecidos. Não é tão ruim, porque daí vocês passam o dia e, entendam, se não têm dinheiro, vocês culpam o homem; se não têm sexo, vocês culpam a mulher. Se não têm... [Risadas e Linda diz: “Ohhh!”] Se não têm... as coisas não vão... Mas só se não tiverem consciência e disserem: “Bem, é assim que as coisas são. É assim mesmo.”

Vocês realmente não pensam na morte. Algo dentro de vocês sabe que ela vai acontecer, porque vocês já viram outros pularem fora, mas vocês meio que ficam adormecidos pra isso. Vocês realmente não pensam em Deus, porque, bem, não cabe a vocês pensar em Deus. É pra isso que estão aí os padres, o clero e todo esse pessoal. Supostamente, eles é que têm que pensar em Deus. E as repostas com relação a Deus são muito abrangentes pra maioria das pessoas conseguir lidar. Elas dizem: “Oh, não é função minha. Eu tenho é que viver e tentar fazer um bom trabalho.” É assim que é a maioria das pessoas.

Vocês são diferentes. Vocês meio que despertaram. Vocês meio que estão conscientes. O que torna isso realmente difícil, porque agora vocês ainda têm as mesmas questões, vocês, Shaumbra, têm as mesmas questões, mas agora de repente vocês estão conscientes. É como ter uma arma carregada, enquanto os outros têm armas descarregadas. Eles só têm a arma.

Agora vocês têm uma arma carregada, então vocês têm essa consciência. Mas o que acontece aqui é esse tremendo choque que se repete a cada dia, e o que vocês fazem é arranjar desculpas pra ele. E vocês fingem que não veem. Vocês arranjam novas frases feitas ou clichês. Vocês vão a novos cursos. Vocês fazem tudo, menos resolver o que realmente está acontecendo dentro de vocês. E o que realmente conseguem é dizer um grande “Que Droga”. Ótimo. E tem mais de onde esse veio, por sinal.

Então, o que vocês fazem? Vocês bebem! Vocês bebem. É. [Adamus ri.] Não vamos falar sobre isso. Não vamos ficar processando isso. Vocês bebem.

Seguindo. Esperar pela iluminação. Esperar pela iluminação. Esta é uma das minhas observações mais contundentes, porque é uma observação de vocês. (a) Não saber o que a iluminação realmente é; (b) Vocês estão esperando o quê? Entender? Nunca irão, jamais vai acontecer. Desculpe dar essa notícia pra vocês. Mas vocês jamais vão entender isso. É sério.

Vocês estão esperando que alguém venha e lhes diga como alcançar a iluminação? Nenhum humano fará isso. Vocês estão esperando, sei lá, o alinhamento certo das nuvens, das estrelas, das poeiras, dos coelhinhos e de tudo mais pra, de repente, ficarem iluminados? Não vai acontecer.

Então, vocês mal sobrevivem a cada dia, e se perguntam às vezes, quando deitam na cama, à noite, como chegaram ao fim do dia, porque vocês têm essas tremendas forças conflitantes atuando. E é mais difícil quando se está na estrada para a iluminação. Fica pior, porque o makyo se fortalece e a manipulação do ser limitado, da consciência limitada, tentando manipular alguma coisa, que é chamada de espiritualidade, traz uma sensação boa, faz sentir-se especial. É como uma droga, de certa forma. É uma enorme distração no caminho. Mas os Shaumbra vão fazer isso. Os Shaumbra vão ficar com o lixo, e vão pra cama, no fim do dia, pensando que vão ter um descanso quando dormem.

Mas o que acontece quando vocês começam a despertar? Seus sonhos não são mais como eram antes. Os sonhos... De repente, vocês estão conscientes do que acontece. De fato, uma das razões pelas quais vocês acordam às duas ou três da manhã é que vocês precisam de uma folga dos sonhos, que eram pra ser uma folga do mundo real. [Algumas risadas e todos dizem juntos.] Que droga! Que droga! Como vocês chegam ao fim do dia?!

Meus queridos amigos, todas essas colisões estão acontecendo no momento, e especialmente quando vocês embarcam em coisas como a iluminação é que elas se tornam, de fato, bem mais complexas. A mente começa a trabalhar mais do que nunca, como vocês provavelmente já descobriram, e agora vocês têm a mente espiritual – vou chamar assim –, a mente espiritual operando também. Vocês costumavam ter apenas a mente humana; agora, vocês têm a mente espiritual, o que significa que passam a ter uma noção limitada e restrita da espiritualidade. Isso é, na verdade, um monte de porcaria. Realmente é. Realmente é, porque agora a mente começa a tentar abarcar e se apoderar de muitos conceitos espirituais, e do conceito espiritual que diz: “Cure-se. Estou na paz, no amor e na alegria. Vou fazer ‘om’ e meditar.” Esse é o maior monte de porcarias que há.

A propósito, na iluminação, vocês não ficam de repente cheios de paz! Vocês não passam, de repente, a fazer – “Mmmmm” – “om”. Esse é possivelmente o maior engano que pode haver. Eh... Não acontece. Não é assim. Na verdade, a palavra “paz” sai porta afora com a iluminação. Deixa até de ser uma palavra. Não pertence mais ao vocabulário de vocês.

Vejam bem, paz – tudo que paz significa pra muitas pessoas é: “Me dê 15 minutos, talvez 30, para as coisas se aquietarem um pouco.” Isso é paz. “Só preciso me afastar um pouco. Preciso fugir de mim.” Isso é paz. Não existe paz. Mas de repente há uma consonância. Há uma harmonia nas coisas. De repente, não há nada pra entender. De repente, não ocorrem mais conflitos. De repente, uma graça, uma graça natural acontece, e vocês caem na gargalhada. Vocês se escangalham de rir, porque é...

PATRICIA: Que droga! [Adamus ri.]

ADAMUS: É! É! É assim. E chegaremos lá daqui a pouco. Mas no momento vamos voltar para o Que Droga. [Alguém diz: “Que droga!”] Que droga. Que droga. Que droga.

E o que vocês fazem? Vocês dão um gole. Que droga.

Vocês têm todos esses desejos, verdades – o que vocês consideram verdade – e crenças incompatíveis sobre as coisas e tudo isso está em conflito. Está tudo conflitando.

 

A Estrada para a Iluminação

Seria como... Imaginem-se entrando num carro – o carro como símbolo de sua jornada espiritual para a iluminação –, mas não fazendo ideia de pra onde estão indo. Vocês entram...

EDITH: Foi assim pra chegar aqui hoje.

ADAMUS: [rindo] Pra chegar aqui! [Algumas risadas] Isso. Atuando com isso, vejam. Não tendo ideia de pra onde estão indo. Vocês simplesmente entram nesse carro, na estrada para a iluminação, e começam a andar. Bem, o que vocês percebem primeiro? “Não sei pra onde estou indo.” Mas vocês dizem pra si mesmos: “Bom, algo vai acontecer ao longo do caminho. Alguém vai me dizer como chegar lá. De alguma forma, vou conseguir um mapa pra saber como chegar à iluminação.” Isso não vai acontecer. Não vai acontecer, sinto muito informar.

Então, vocês estão dirigindo na estrada para a iluminação e está um dia agradável, e vocês olham pela janela. Vocês dizem: “Ah, sim. Está tudo bem.” Mas vocês ficam um pouco hesitantes, tipo: “Espero que esteja tudo bem. Vou me forçar a pensar que está tudo bem. Vou pensar ‘Oh, que lindo céu e os pássaros...’ Ooh! Atropelei um veado.” [Risadas] E mas, mas... mas... [Adamus ri.] A fileira da frente riu. [Mais risadas] Que droga! Que droga. É. [Ele gesticula pra que deem um gole.]

E então vocês percebem: “Ah, esse carro está fazendo um barulho estranho. Ah, sabe, vou ignorar esse barulho.” Não fizeram isso? “Simplesmente, vou ignorar o barulho. Eu ouvi, mas não é possível, porque este é o meu carro para a iluminação. Então, vou ignorar esse barulho.” E vocês sabem o que acontece. Dois quilômetros depois, psssss! Você pode fazer o efeito sonoro pra nós, Caraca?

MARTY: Ppsssss!

ADAMUS: Ah, sim. Então... Leve o microfone pra ele, Linda, pra que a gente possa ouvir o som de maneira apropriada aqui? Na estrada pra iluminação, vocês ouvem aquele barulho, aquele tilintar. Vocês o ignoram, porque vocês estão na estrada para a iluminação. Tudo vai dar certo e, não mais que de repente...

MARTY: Pffft, psssft, cchhhhtt... bbpprrtt. [Som de pum no final; muitas risadas] Ficou bom?

ADAMUS: Ótimo. Ótimo. E o carro morre. O que vocês fazem?

EDITH: Que droga!

ADAMUS: Isso, isso! [Risadas] Lá vamos nós de novo. Talvez fossem necessárias cinco garrafas pra hoje, com todo esse ‘que droga’.

O carro morre. Muitas coisas acontecem. E, de novo, vocês entram nessa dissonância, dizendo: “Tenho que permanecer na estrada pra iluminação, mas meu carro morreu. Talvez o Espírito esteja tentando me dizer alguma coisa.” Não. Talvez vocês tenham esquecido de mandar ver o carro antes de saírem na jornada. Talvez tenham esquecido de checar o óleo – estava um pouco baixo – ou de verificar se tinha algo no radiador. O Espírito não está tentando lhes dizer coisa alguma. O Espírito já é iluminado, realmente não se importa com a sua jornada, vejam bem. [Uma mulher ri.] Foi engraçado, não foi? Foi. [Ela ri sozinha de novo.] Ela leva um prêmio de Adamus só por rir. Por favor, Linda. [Alguém diz: “Dá uma bebida pra ela.”] É. Ela precisa de outra bebida! É. Sim. Onde estão aqueles prêmios de Adamus, por falar nisso? Linda? Onde está a Linda, por falar nisso? Um prêmio de Adamus pela risada.

LINDA: Eu não trouxe hoje. Você nunca mais distribuiu prêmios. Você é tão mesquinho que eu esqueci deles.

ADAMUS: Que drooooga! Oh! Justo no dia... Então, você leva todo o dinheiro... Não faço ideia de quanto tem aí. [Ele entrega pra ela o dinheiro do bolso de Cauldre.]

MARTY: Oooh! Dois dólares! [Muitas risadas, inclusive de Adamus]

ADAMUS: Então, onde estávamos? Oh, vocês estão na jornada.

Então, de repente, vocês têm que usar suas últimas economias pra consertar seu carro da iluminação e voltar a seguir a estrada que vai pra não sabem onde. E vocês estão na estrada para a iluminação e, um dia, nessa longa, longa, longa, longa, longa jornada, que dura muitas existências, um dia, vocês vão o mais rápido que podem, e tudo que conseguem é chegar mais rápido em lugar nenhum. [Algumas risadas] E, no dia seguinte, a sua mente espiritual diz: “Ah, eu devia ir mais devagar e sentir o cheiro das rosas, como os Mestres fizeram.” Sabem como é: “Eles seguiam bem devagar pela estrada para a iluminação, observavam tudo e respiravam enquanto estavam na estrada para a iluminação.” Então, vocês seguem bem devagar. Daí, vocês ficam alternando – nessa jornada da iluminação – entre ir muito rápido e, depois, muito devagar. Pisando no acelerador, pisando no freio. Pisando no acelerador, pisando no freio. Dá pra ver o conflito em ação aqui?

Vocês continuam nessa jornada da iluminação, agora atingindo um nível de frustração e angústia que simplesmente teria me feito deixar o corpo; eu não conseguiria lidar com aquilo pelo que vocês estão passando. Vocês estão seguindo agora; vocês estão nessa jornada há anos, dirigindo. É a mesma estrada. É o mesmo conjunto de problemas. São os mesmos hotéis baratos a cada noite ao longo da jornada e as mesmas pessoas tentando roubá-los sorrateiramente.

Mas vocês continuam seguindo porque vocês são determinados, e vocês acham que isso é um atributo. Vocês acham que é como um desses lados positivos da lista – “Eu sou determinado. Tenho força de vontade. Dane-se, vou ver minha iluminação acontecer, custe o que custar. Nunca vou desistir.” E quando ouço vocês dizerem isso, eu penso: “Oh, minha nossa. Espero, espero que alguém venha me ajudar, porque vai ser difícil!” [Algumas risadas] Quando ouço vocês dizerem “Nunca vou desistir! É isso que eu vou fazer!”, eu penso comigo mesmo: “Temos um problema aqui, Houston, porque eles estão determinados a chegar em lugar nenhum!” O que um Mestre Ascenso faz nessa altura?

Vocês ficam obstinados. Vocês ficam brutalmente, cruelmente, obstinados na sua estrada pra lugar nenhum. [Alguém ri.] Mas, dane-se, vocês vão fazer isso, porque vocês assumiram um compromisso consigo mesmos. E, se não o cumprirem, vocês realmente vão ficar em maus lençóis na frente dos amigos e da família, porque todos sabem de sua pequena jornada da iluminação, e eles todos riram dela. [Risadas] E, se vocês voltarem e disserem “Meu carro enguiçou e fiquei sem dinheiro no meio do caminho. Estou faminto. Não tenho nada, acabou tudo”, eles vão rir de vocês. Então, existe esse orgulho da iluminação. Orgulho da mente espiritual, de que é melhor vocês realizarem bem essa jornada ou vão parecer tolos.

Também há o fator de parecerem grandes tolos pra si mesmos, e esse é provavelmente ainda pior do que parecerem tolos na frente dos outros. Vocês estão muito comprometidos com a sua jornada da iluminação dentro de vocês mesmos. Ela é tudo. É tudo. E se não acontecer, se essa mágica não for real e vocês tiverem que voltar pra esse velho eu? [Alguém diz: “Que droga!”; Adamus ri.] Que dro... Que droga!

E o engraçado é que vocês realmente não conseguem voltar. E o engraçado é que vocês não conseguem seguir em frente. E o engraçado é que não há lugar algum pra ir. Isso é realmente uma droga. Que grandessíssima droga! Sobrou bebida, Suzy? [Algumas pessoas dizem que sim.] Sim. Ótimo, ótimo. Que droga.

Eu espero que, agora, vocês comecem a entender o conflito, a dissonância de tudo isso, e espero que comecem a entender que esse é um grande desastre de trem prestes a acontecer.

Então, vocês dirigem nessa estrada para a iluminação e ela segue indefinidamente e cada dia é igual ao outro, e vocês continuam tendo esperanças de iluminação. Vocês continuam esperando que, de repente, eu deixe vocês iluminados. Vocês continuam esperando que, se não for eu, vocês vão me deixar; vão pra outro lugar buscar a iluminação. Vocês continuam esperando que haja alguma coisa.

EDITH: Aprove uma lei no Congresso contra acidentes de trem.

ADAMUS: [rindo] Vocês esperam me distrair com outras coisas. Mas vou continuar levando a questão pra casa. Está uma droga lá. Uma droga mesmo. Uma droga de iluminação.

E a boa notícia é que, nessa estrada pra lugar nenhum, vocês estão exatamente onde deveriam estar. [Comentário inaudível de alguém] Isso é... Ah, não! Não. Vou reformular a frase de novo agora pra vocês.

Eu disse que, nessa estrada pra lugar nenhum, na estrada pra iluminação, com todo o conflito e toda a dissonância que há nela, vocês estão, absolutamente, exatamente, onde deveriam estar, porque, porque... [Adamus escreve no quadro.] O quê? É uma droga? Não!

Podem beber por isso. Não. Na verdade, é perfeito. É perfeito. E todas as coisas que eu disse até agora são... Precisamos de mais bebida aqui. Mais limonada ou o que for que as pessoas estejam bebendo.

O quê? É uma droga? Não mesmo. É absolutamente perfeito.

 

O Saber

E o que eu gostaria de fazer agora, especialmente porque vocês estão um pouco mais relaxados do que estavam uma hora atrás, é pedir que parem e se lembrem dessa coisa toda de iluminação. Ela não começou com um pensamento. Não começou quando, de repente, um dia, cansados da velha vida, vocês decidiram que se tornariam iluminados. Não começou quando alguém levou vocês a uma aula nem quando vocês leram um livro. Não, meus amigos, não foi assim. Começou com um saber profundo, um saber muito, muito profundo. Não era um pensamento. Não era uma ação. Não era uma jornada. Era um saber que emanou bem lá de dentro de vocês.

Ele foi maltratado. Foi distorcido. Foi muito, muito diluído ao longo do caminho. Mas esse saber sempre esteve aí. Vocês não sabem o que é iluminação, e nem deveriam saber, pois a mente limitada não tem como saber. Ela vai tentar fingir que sabe. Vai tentar imaginar – uma imaginação muito vagabunda – vocês sendo ricos, famosos, atraentes, tendo todos os tipos de relacionamentos e sendo grandes gurus e Mestres. Isso é o que a mente faz. É uma distração. Não é real.

Quem sabe o que vai acontecer? Não importa. Ponto final. Não importa. Então, peço a vocês que voltem pra esse saber, um saber que não é um pensamento. Nunca houve um carro. Nunca houve uma jornada. Nunca foi sobre tentar ser um humano perfeito. Nunca foi sobre nada além de voltar pra si. Não foi por causa do makyo. Não foi por causa das autoafirmações. Não foi por estarem aqui na plateia de Shaumbra e não foi por se esforçarem. Não foi por causa do poder. Não foi sequer por sabedoria. Não foi sobre conquistar nada.

Foi um saber – um profundo saber amoroso; um saber que não surgiu porque um anjo ou um Mestre Ascenso veio até vocês; um saber que não foi dado por outros, acionado por outros nem posto em ação por outros. Ele veio de vocês.

Não foi o seu anjo dourado, seu eu superior nem nada disso. Foram vocês. Somente e apenas vocês. Não o humano, não o que vocês chamam de divino. Foi o Eu Sou, o verdadeiro Eu Sou, que está presente aqui desde que o humano está. Está bem aqui.

 

Sentindo o Saber

Assim, eu gostaria de fazer uma experiência com o sentimento – não vou nem chamar de merabh, apenas de sentimento – pra voltar a esse saber. Vamos reduzir as luzes, por favor.

Depois de toda essa droga, todo esse caos e essa confusão, depois de toda essa incerteza dentro de vocês – porque eu vejo e ouço quando vocês se perguntam se isso foi apenas um grande engano. Vocês se perguntam se a sua jornada espiritual foi uma ilusão. Bem, sim, ela foi, mas começou com algo muito puro, muito real e muito profundo.

Agora... vamos colocar uma musiquinha de fundo.

[A música começa: The Enchanted Path, do álbum “Day of Life”, de Bernward Koch.]

Não estou pedindo que vocês voltem e pensem sobre isso, sobre de onde veio esse saber. Não importa. Não tem uma data. Não tem uma ação. Não veio de nenhum relacionamento. Vejam, parte do problema na jornada espiritual é que a mente ainda tenta relacionar tudo a tudo mais. E, quando dizemos a palavra “espiritual” ou “iluminação”, ela tenta relacionar isso a outras coisas. Ela se apega ao que for, com sua natureza relacional.

Mas o saber, esse profundo saber que vocês tinham, não precisa estar relacionado a nada. Ele apenas sabe. Ele apenas está lá.

A mente tenta esboçar uma estrada para a iluminação. Ela só está tentando servir vocês. Ela tenta fazer isso por vocês. Mas ela não sabe como. A mente tenta relacionar isso a alguma outra coisa. Ela cria a imagem de um carro seguindo por uma estrada e pifando. Ela cria a imagem de vocês com sua determinação e obstinação pela iluminação. Mas a realidade é que não existe carro. A realidade é que não há um lugar pra ir, nada que precise ser feito. Certamente, nada que precise ser consertado. De jeito nenhum. É um dos truques ou ilusões da iluminação – que algo precise ser consertado antes que a iluminação possa ocorrer. Não precisa. Nada precisa ser consertado, seja o que for. Nenhuma coisa precisa ser reparada. Nem uma coisa sequer. Não quero saber se vocês são alcoólatras ou se são estúpidos. Isso não precisa ser reparado. Alguns de vocês se identificam com isso, não? [Algumas risadas] Nada precisa ser reparado.

Assim, peço a vocês que respirem fundo e permaneçam no corpo neste momento. Voltem pra esse saber. Vocês o criaram. Não foi um grandioso anjo dourado. Não foi o eu superior. Foram vocês, o saber do Eu Sou.

[Pausa]

Seguindo esse saber, vieram os pensamentos, os sonhos e as imaginações sobre o despertar e a iluminação.

Seguindo esse saber, veio uma mudança na dinâmica energética da sua vida, nos relacionamentos, no modo como vocês interagem consigo mesmos e com os outros. Mas nada disso é muito importante. Nada disso. Não são coisas que levam à iluminação.

É o simples saber. Tão simples que não tem definição; tão simples que a mente não pode relacioná-lo a nada; tão simples que vocês não podem recriá-lo. Vocês não podem recriá-lo porque ele ainda está aí, meus amigos. Nunca foi embora.

Esse saber do Eu Sou nunca se extinguiu.

Na frente dessa chama do saber, vocês colocaram muitas outras coisas – uma experiência grandiosa e interessante em direção a seu próprio despertar –, mas essa chama sempre esteve aí. Eu sei que, às vezes, vocês tentam recriá-la: “Onde está aquele sentimento?” Ele ainda está aí. Na verdade, é ele que realmente está guiando vocês.

Às vezes, quando vocês se perguntam por que certas coisas acontecem na sua vida, por que certos eventos ou situações acontecem, é porque esse saber ainda está aí. Apesar de sua obstinação e sua determinação, ele conhece a verdade. Ele sabe que ele é o caminho. Ele sabe que ele é o despertar. É a única coisa – única coisa, meus amigos – que permanecerá verdadeira e real.

Quando digo que me encolho todo quando ouço os Shaumbra dizendo “Vou continuar seguindo, custe o que custar”, eu realmente desejaria que eles simplesmente parassem. Livrem-se desse carro. Larguem essa jornada. Larguem todo o makyo. E o makyo é a gasolina pra jornada. Nunca mais reabasteçam esse tanque. Livrem-se de todas essas coisas. Simplesmente, voltem para o saber. Nada mais importa. Nada mais é importante. Nada mais vai trazer a percepção da iluminação.

Nada.

O saber é muito sutil. Não pode sequer ser definido. A mente não tem nenhum conceito sobre ele. A mente não tem nenhuma condição de relacioná-lo a nada.

Respirem fundo e deixem-se levar pelo seu próprio saber.

Aceitem esse lindo abraço do saber.

O saber nunca ditou regras. Não há uma regra dizendo: “Você tem que despertar agora.” Não tem nada a ver com destino nem com momento certo. Vocês têm um vislumbre dele, um vislumbre, apenas um gostinho dele, quando baixam a guarda, quando se rendem ao Eu Sou, a si mesmos, por um instante. Esse vislumbre do saber cria muitos pensamentos na mente, muito makyo, muita determinação. Eu amo vocês, Shaumbra, por sua determinação. Mas determinação para quê?

Venham agora e larguem toda essa batalha, determinação, vontade, direcionamento, impulso, força, poder – larguem tudo. E o incrível é que vocês ficarão bem. Na verdade, melhor do que nunca.

Vocês podem parar de se esforçar. Vocês podem parar de sentir medo. Está tudo bem aí, dentro de vocês – não em mim, em vocês –, o saber, o Eu Sou. O saber de que é hora de voltar pra casa. Hora de voltar pro Eu Sou, pra percepção. Hora de integrar. É hora de voltar pra casa.

Não é engraçado que vocês tinham o saber de que era hora de voltar pra casa, pro Eu Sou, mas que pegaram um carro e saíram numa longa jornada? Ah, o lar estava bem aí, bem aí mesmo. Acho que é por isso que eu digo que foi tudo perfeito, de certa forma. Vocês estão exatamente onde deveriam estar.

Eh, vocês meio que tiveram que passar por todas as provações e tribulações antes de se recomporem e dizerem: “Ah, aqui estou eu.” Daí, vocês param de buscar. Deveria haver uma lei contra a busca espiritual. Deveria haver uma lei contra leis, então... [Algumas risadas]

Ah, a busca espiritual é uma indústria, sabem como é. É uma distração. Acho que é uma experiência. É frustrante, porque... Tudo bem se fazem a busca espiritual e estão conscientes de que estão apenas buscando em nome da busca. Mas é um pouco triste quando fazem a busca e acham que ela é real, que de fato vai levá-los a algum lugar.

Não. O lar – o lar está chamando vocês. O lar está dentro de vocês. Não há lugar algum pra ir. Não há palavras ocultas. Nada a fazer. Nada a consertar. Apenas voltar pro lar.

Sem nenhum porém. Sem aquele “mas” do tipo: “Mas o que vou fazer quando sair por aquela porta?” Absolutamente nada. Vocês podem sair e fazer fofoca se quiserem, beber, cair na farra, buscar, pensar, batalhar. Quando saírem por aquela porta hoje, vocês vão fazer isso ao menos conscientes de que estão fazendo isso, ao menos conscientes de que não precisam fazer isso, ao menos conscientes de que foi esse saber que os chamou, que ainda os está chamando. Ele ainda está aí, e não tem nada que precisem fazer. Nada.

Respirem bem fundo. Tentem ficar no seu corpo. [Ele dá uma risadinha.]

Liberem um pouco dessa tensão. Oh, nossa, a tensão relacionada ao despertar e à iluminação. O estresse. Daria uma boa música: Estresse da Iluminação.

Se eu tivesse dito a vocês, se Tobias tivesse dito a vocês, há 20 anos, que vocês não precisavam fazer nada, vocês ainda assim teriam saído nessa busca. Vocês ainda assim teriam ficado sem dinheiro, tido problemas de saúde e todo o resto. Por isso, acho que vocês estão exatamente onde deveriam estar neste momento. Neste exato momento.

O lar chama o tempo inteiro.

Respirem bem fundo.

Assim, meus queridos amigos... Ah, podem diminuir a música. Ficaremos com essa luz tranquila mais um pouco.

 

Olhando Lá na Frente

Lembrem-se, é o saber de vocês. Se tiverem problemas quando estiverem aí fora fazendo as coisas humanas do dia a dia, apenas lembrem-se do que tratamos hoje.

Fico impressionado que tenham passado por isso. Foi uma droga bem grande, uma grande dissonância. E vocês continuaram tentando resolver a dissonância. Isso é que foi interessante e que ocasionou mais dissonância. Vocês continuaram tentando consertar as coisas que não podiam ser consertadas, jamais. Mas isso fez com que se sentissem bem. Como se, pelo menos, vocês estivessem consertando as coisas, trabalhando em algo. E, quanto mais tentavam consertar, mais quebrada a coisa ficava.

É isso. É só lembrar. O lar está chamando. Sempre está. Isso é tudo. Tudo que precisam fazer.

Eu falei sobre isso agora porque 2014 vai ser um ano interessante para o mundo, para este planeta. Vou chamá-lo de ano da resistência ao amor para o planeta. Resistência ao amor. E agora não estou falando dos Shaumbra, de vocês, porque vocês serão capazes de ficar só como observadores. Vocês serão capazes de se manter afastados. Serão capazes de realmente se identificar com aquilo pelo qual o planeta, os humanos estarão passando, porque vocês já conhecem isso – vocês passaram por isso. Vocês já viram a loucura, o conflito, a dissonância, a luta. Vocês já viram a insensatez de tudo isso.

Vocês serão capazes de se manter afastados e, com algumas respirações profundas, serão capazes de dizer: “Ah, eles estão passando pela experiência deles.”

Vai ser um ano maluco para os sistemas, os países e realmente para qualquer tipo de estrutura ou método, qualquer coisa que seja rígida. Vai ser um ano de resistência ao amor. Terá seus altos e baixos. Eu diria que será, energeticamente, um ano mais difícil do que a maioria dos outros anos, porque há mais energia agora do que nunca. E, como a consciência de vocês está se elevando e trazendo mais energia para o planeta, isso está causando mais percepção de divergência e mais conflitos e lutas. Vocês verão as pessoas e as instituições determinarem: “Nunca desistirei. Nunca deixarei ninguém pegar minha terra, ou meu país, nem mudar meu ponto de vista.” Então, vocês vão ver muita obstinação e determinação. E verão coisas bizarras e malucas saírem da mente. Vocês vão ver isso cada vez mais a cada dia.

Vou deixar uma pequena nota aqui. Como existem por aí mais desses medicamentos para a mente, vocês vão ver coisas cada vez mais loucas acontecendo, porque vocês podem tampar o esgoto aqui, mas ele vai explodir lá adiante. E não vai ser bonito quando explodir. Então, vocês verão cada vez mais esse desequilíbrio. Vocês não têm que acolher isso, ou, se acolherem, percebam que é só um jogo do qual podem sair a qualquer hora. Mas será um ano desmedido, uma corrida desenfreada.

Não é pra entrarem em pânico; na verdade, é pra rirem. Não é pra se retirarem; é pra trazerem mais energia pra si. Não significa que vocês ficarão sem dinheiro; na verdade, pode ser um ano de grande abundância pra vocês. Há mais energia do que nunca.

Falaremos mais sobre isso em nossos próximos Shouds, todos nós. Mas, por agora, meus caros amigos, é pra respirarem fundo e se lembrarem que o lar está chamando. Ele está aí. Bem aí.

O quê? Uma droga? Não.

Com isso, lembrem-se também que, apesar de como as coisas possam parecer, tudo está bem em toda a criação.

Obrigado. Obrigado. [Aplausos da platéia]

Fizemos uma fofoca maravilhosa hoje. Maravilhosa. Obrigado.

 

Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com
 


 

Os materiais do Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999.

O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos, chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão, tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de descobrir o Deus interior.

Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver, Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais recentes através de Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público e todos são bem-vindos.

Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão, você é realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os humanos e os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro de você neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho, pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu redor.

Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site: www.crimsoncircle.com

 © Copyright 2010 Geoffrey Hoppe, Golden, CO 80403

www.novasenergias.net/circulocarmesim  Site Oficial do Circulo Carmesim. Todos os direitos reservados.
www.crimsoncircle.com/br

 

                                                logo                                 mailbox                                                             

           Volte para a Pagina Principal      Volte para o Índice da Série da Liberdade