OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM

 

Série da Iluminação

 

SHOUD 8 – Apresentando ADAMUS SAINT GERMAIN, canalizado por Geoffrey Hoppe

 

Apresentado ao Círculo Carmesim
em 4 de maio de  2024
www.crimsoncircle.com

 

 

 

[A mensagem de Adamus foi precedida por este vídeo.]

 

Nothing Else Matters (Metallica)

 

So close no matter how far

Couldn't be much more from the heart

Forever trusting who we are

And nothing else matters

Never opened myself this way

Life is ours, we live it our way

All these words I don't just say

And nothing else matters

Trust I seek and I find in you

Every day for us something new

Open mind for a different view

And nothing else matters

Never cared for what they do

Never cared for what they know

But I know

So close no matter how far

Couldn't be much more from the heart

Forever trusting who we are

And nothing else matters

Never cared for what they do

Never cared for what they know

But I know

Never opened myself this way

Life is ours, we live it our way

All these words I don't just say

And nothing else matters

Trust I seek and I find in you

Every day for us something new

Open mind for a different view

And nothing else matters

Never cared for what they say

Never cared for games they play

I never cared for what they do

I never cared for what they know

And I know

So close no matter how far

Couldn't be much more from the heart

Forever trusting who we are

And nothing else matters

Nada Mais Importa (Metallica)

 

Tão próximo, não importa o quão distante

Não poderia ser mais sincero que isso

Sempre confiando em quem nós somos

E nada mais importa

Nunca me abri deste jeito

A vida é nossa, nós a vivemos do nosso jeito

Todas estas palavras não são da boca pra fora

E nada mais importa

Confiança, eu busco e acho em você

Todos os dias, algo novo pra nós

Mente aberta para uma visão diferente

E nada mais importa

Nunca me importei com o que fazem

Nunca me importei com o que sabem

Mas eu sei

Tão próximo, não importa o quão distante

Não poderia ser mais sincero que isso

Sempre confiando em quem nós somos

E nada mais importa

Nunca me importei com o que fazem

Nunca me importei com o que sabem

Mas eu sei

Nunca me abri deste jeito

A vida é nossa, nós a vivemos do nosso jeito

Todas estas palavras não são da boca pra fora

E nada mais importa

Confiança, eu busco e acho em você

Todos os dias, algo novo pra nós

Mente aberta para uma visão diferente

E nada mais importa

Nunca me importei com o que dizem

Nunca me importei com os jogos deles

Nunca me importei com o que fazem

Nunca me importei com o que sabem

E eu sei

Tão próximo, não importa o quão distante

Não poderia ser mais sincero que isso

Sempre confiando em quem nós somos

E nada mais importa

 

 

Eu Sou o que Sou, Adamus of Saint Germain.

 

Bem-vindos a este Shoud, este lindo Shoud, este lindo encontro. Quando a música estava tocando, eu senti todos que estão se unindo a nós. Tem sempre uma música antes, se acompanham ao vivo. E, só pra aproveitando a canção “Nada Mais Importa”, devo perguntar a cada um de vocês: “O que importa na vida de vocês?” O que realmente importa? Agora, separem somente cinco itens, apenas algumas palavras para cada um. Mas o que realmente importa na vida de vocês?

 

 

O que Importa?

 

Aproveitem para sentir: O que realmente importa?

 

[Pausa]

 

Eh, a mente humana pula e, como devem ter reparado, ela fica meio confusa. E, se for assim, parem e sintam novamente, mas como Mestres. Como Mestres. Vejam, é a sabedoria de vocês, vinda de todas as existências que vocês já tiveram, e o Mestre está disponível agora. Está aqui.

 

Então, perguntem a si mesmos, como Mestres, o que realmente importa na vida de vocês. Cinco itens, poucas palavras.

 

[Pausa]

 

Anotem, se quiserem. O que realmente importa?

 

[Pausa]

 

Vejam, o engraçado é... e vocês podem continuar brincando com isso, mas o engraçado é que todas estas coisas estão acontecendo todo dia na vida de você: altos e baixos, reviravoltas, numa hora estão doentes e logo depois vocês se sentem bem, num momento vocês enfrentam um monte de drama – normalmente, com outras pessoas – e pouco depois tudo fica em paz, num minuto vocês se sentem como o Mestre e no minuto seguinte vocês se sentem meio que como um humano desprezível. Mas, se vocês realmente sentirem o que está acontecendo: o que realmente importa do ponto de vista do Mestre? É muito simples.

 

É muito simples.

 

Agora, não vou tratar de todas as respostas potenciais, mas a tendência é algo assim: “Eu importo. Eu importo.” Isso deveria estar no topo da lista de vocês. “Eu importo pra mim. Minha jornada, minha vida, é isso que importa.”

 

O amor importa, mas o amor por vocês mesmos. Não se trata de amar ninguém mais. Isso vem depois. Quando vocês se amam, vocês realmente começam a entender como amar outra pessoa. Até então, vocês são só amadores no jogo do amor. Quando realmente não amam a si próprios.

 

O que importa é ter paz dentro de si. Foram muitas, muitas, muitas, muitas existências sem ter paz, com idas e vindas em busca da seguinte pergunta: “Quem sou eu?” Para, então, passarem por toda a metamorfose rumo à Realização e a permanência no planeta. Então, um pouco de paz, um pouco de alívio, um pouco de alegria. Isso deveria importar.

 

Fora isso, não tem muita coisa que importe. Realmente não tem. É muito fácil enredar-se em todas as coisas que acontecem na vida e ainda ficar voltando para essas perguntas incômodas: “Será que estou fazendo a coisa certa? Por que eu me sinto tão mal?” Essas coisas realmente não importam. Vocês ficam perdendo muita energia com essa constante autoavaliação mental. Isso realmente não importa. Nada disso.

 

O que importa é vocês, é o amor por si mesmos, é a alegria de permanecer aqui no planeta. É basicamente isso. Basicamente isso. Qualquer coisa além disso é um monte de makyo, uma grande constipação espiritual, uma grande perda de tempo.

 

E o que acontece é que vocês deixam todas essas outras coisas interferirem na sua vida, as questões cotidianas e coisas desse tipo. Vocês são como um grande ímã para sua própria energia. Se quiserem se preocupar com cada pequeno detalhe, se ficarem se estressando com cada coisinha, se ficarem constantemente entrando nessa coisa mental incômoda sobre si mesmos, as energias vão alimentar isso. Elas – pfft! – não querem saber. Mas, se vocês sentirem bem lá no fundo: o que realmente importa? Não muito. Não muito. As energias vão, então, se realinhar e apoiar o que realmente importa, aquilo que realmente importa.

 

Um Mestre começa a perceber que coisas como abundância realmente não importam. Na verdade, deixa de ser até mesmo uma palavra no vocabulário de vocês. Ela simplesmente está aí. Um Mestre percebe que até mesmo coisas como saúde realmente não importam. Ou melhor, importam, se vocês não têm boa saúde. Mas, no final, realmente não importarão, porque vocês estarão num estado de saúde, num estado de vibração. Vocês estão passando por muitas coisas, porque vocês estão realmente saindo da velha biologia e entrando em seu corpo de luz, e vão sentir isso. Mas realmente não importa.

 

Eu tive uma existência relativamente curta, ah, há centenas, milhares talvez de anos, como monge zen, em parte na China e, depois, no Japão. Foi uma existência interessante. Eu queria vivenciar o Zen. Zen é aquele constante questionamento quando ao propósito: “Qual é o propósito da vida?”

 

A pessoa entra no Zen e a mente gira. Sim, mas, na verdade, de um jeito que leva vocês para uma certa clareza, porque vocês percebem que nada importa. Realmente, não importa. Nada realmente importa. E vocês percebem... bem, como eu disse, foi uma vida curta e eu continuava me perguntando: “Qual é o propósito?” E, no Zen, eu percebi que não há propósito: “Gafanhoto, não há propósito.” E, com isso, eu deixei a existência. Não com desgosto, raiva nem nada disso, mas, eh, não tem propósito. Então, eu parti, e percebi, na verdade, que há uma beleza. Talvez não seja o que vocês definam como propósito ou meta, mas há uma beleza na vida. E, se houver um propósito, se houver um motivo, talvez seja isso. Simplesmente, a beleza, a absoluta beleza de ser capaz de viver nesta realidade.

 

Eu adorei aquela existência. Foi um constante toma-lá-dá-cá com os outros Mestres zen. Como se estivesse constantemente jogando um xadrez Zen, mas sem se importar se se ganha ou se perde. Não importa. No Zen, vocês percebem que vocês desnudam tudo até chegar à essência. E, mesmo nessa hora, não importa. Realmente, não, exceto aquilo que importa pra vocês. Isso é muito Zen. Nada importa, exceto aquilo que importa pra vocês. E é por isso que eu adoro o Zen. Mas, depois de um tempo, ele se torna meio frustrante. O que importa é o que importa pra vocês. E só.

 

Sintam novamente. O que realmente importa nesta existência? O que realmente faz a diferença? Não muita coisa. Pode-se dizer, talvez... o quê? Noventa e nove por cento das coisas que ocupam a mente de vocês, que roubam a energia de vocês e que estressam vocês realmente não importam.

 

Assim, isso levanta a questão: “Por que as pessoas fazem isso?” Bem, em parte, porque não sabem fazer outra coisa. Nunca foram monges Zen nem estudaram da forma como muitos de vocês estudaram. As pessoas fazem isso porque isso as deixa ocupadas. É isso. Dá a elas experiência. Dá a elas histórias. Ocupa o dia delas. Dá a elas alguma coisa pra fazer. Mas vocês também chegam a um ponto em que percebem que realmente não importa. Nada disso. O que realmente importa, além do Eu, além do amor do Eu? A beleza de estar aqui, a beleza de si mesmo, a beleza da natureza e até a beleza, às vezes, de outras pessoas. E não estou dizendo que essa é a resposta. Essa foi a minha resposta. A beleza da vida.

 

Vocês estão aqui neste incrível lugar, que também é muito difícil. Mas, vejam, toda a dificuldade, todos os desafios da vida, na verdade, permitem que vocês percebam a beleza de uma forma diferente, de uma forma bem mais clara, de uma forma mais pungente. Então, o que importava pra mim era a beleza da vida, e é por isso que, depois dessa existência curta como monge zen, eu voltei novamente pela beleza. Pela beleza de mim mesmo, de tudo ao meu redor, de vivenciar minha energia. Pela beleza de como a luz, a energia e a luz se transformam em algo assim. É muito especial. Isso se transforma nesta realidade. Isso dá vida à biologia de vocês, à mente de vocês, a tudo de vocês, suas experiências. Há beleza mesmo nas piores experiências.

 

Assim, enquanto abrimos este Shoud, eu tenho que dizer que ele será um pouquinho diferente do normal. Vamos ter um merabh muito longo. Então, fiquem confortáveis, relaxem. E, se vocês adormecerem durante o merabh... ah, alguns já dormiram. Mas, se adormecerem durante o merabh, está tudo bem.

 

 

O que Vem Depois da Completude?

 

A pergunta zen do dia: O que vem depois da completude?

 

O que vem depois da completude? Sintam isso um instante, mas sintam como Mestres.

 

O que vem depois da completude? Humm. Darei um tempo pra que vocês contemplem isso um instante.

 

[Pausa]

 

Enquanto eu converso com a Linda. Linda de Eesa, como você está, hoje? Eles estão contemplando e nós estamos conversando.

 

LINDA: Hum, esquisita.

 

ADAMUS: Como sempre?

 

LINDA: Mais esquisita.

 

ADAMUS: Mais esquisita. Mais esquisita, como sempre. Por que isso?

 

LINDA: [pensando] Ainda estou tentando resolver isso.

 

ADAMUS: Resolver o quê?

 

LINDA: A razão pra eu estar me sentindo tão esquisita.

 

ADAMUS: Oh. Por que tentar resolver? Quero dizer, não vai dar em lugar nenhum mesmo.

 

LINDA: Bem, é irritante se sentir tão esquisita.

 

ADAMUS: Por quê? Por quê? De que maneira você está se sentindo esquisita? Como?

 

LINDA: É desconfortável.

 

ADAMUS: [aos Shaumbra] Eh, continuem pensando sobre o que vem depois da completude. A gente fica conversando aqui.

 

LINDA: Desconfortável.

 

ADAMUS: Desconfortável, porque estou aqui?

 

LINDA: Não. Não por sua causa.

 

ADAMUS: Não, não, não, não, não.

 

LINDA: Na, na, ni, na, não.

 

ADAMUS: Desconfortável porque...? Tem algo de vulto acontecendo na sua vida? Tem alguma coisa acontecendo?

 

LINDA: Não tenho muita certeza, mas, mesmo com os bons momentos com Geoff e Belle, eu fico me lamentando, eu acho, numa antecipação, veja bem, de que terei que fazer outra coisa.

 

ADAMUS: Sei. Não acho que seja a razão real, mas tudo bem. Porque você terá que deixar a Belle por um tempo. Ela ficará bem. Mas, não, tem algo mais acontecendo. O que é?

 

[Ela pensa.]

 

Vou colocar palavras na sua boca, se você não se importa. É o Shoud de hoje...

 

LINDA: Ohh.

 

ADAMUS: ... e o que vem depois. Claro. Você está captando isso. Está captando todos os Shaumbra por aí afora. E está captando... meio que... humm... passando para uma coisa nova. E sempre fica uma ansiedade e sempre fica uma preocupação. Você deveria estar empolgada! Você deveria estar empolgada. Faremos algo novo hoje.

 

LINDA: Mas não acontece com muita frequência. Por que desta vez há tanta ansiedade...?

 

ADAMUS: Isso vem num crescendo há algum tempo. Muitos Shaumbra estão prontos. Muitos Shaumbra estão realmente cansados, agora, do modo como vivem e estão realmente dizendo: “Chega, chega, chega.” Porque é hora de seguirmos em frente. Veja, a pessoa pode ficar arrastando essas coisas – as coisas da família, as coisas do trabalho... veja, talvez a pessoa não esteja satisfeita com o pé em que sua vida está, com os relacionamentos, o lugar onde vive ou coisas desse tipo. Mas, ainda assim, ela segue por esse caminho, e não faz muito sentido. E, à medida que ficamos mais repletos de luz e mais, de maneira pessoal, pode-se dizer, capacitados, de repente, percebemos que podemos mudar isso. E aí a coisa muda. Não porque a pessoa está pensando em como fazer isso ou preparando o caminho com a mente, mas porque, de repente, a pessoa está pronta para uma mudança e aí a mudança ocorre.

 

LINDA: Mas se isso é pra ser, veja bem, algo bom, por que eu me sinto tão desconfortável?

 

ADAMUS: Pergunta zen. Por que você se sente tão desconfortável?

 

LINDA: Porque eu posso.

 

ADAMUS: Sim, porque você pode. Porque você não tem nada melhor pra fazer, talvez. Ou porque seja uma despedida, deixar o eu humano pra trás. É, de certo modo, a morte de uma identidade, e isso é assustador, porque o que vem depois disso? E a mente humana não pode sequer imaginar o que vem depois. Quando faz isso, ela limita o “depois” a suas limitações humanas. Então, vocês chegam a esse ponto de completude. O que vem depois disso?

 

Bem, podem argumentar que nada acontece depois da completude. É uma conclusão. Acabou. É isso. Talvez vocês deixem a existência, o que não vai acontecer. Talvez vocês simplesmente existam. Vocês só... tipo... [Ele olha pro alto, abrindo os braços, com as palmas voltadas pra cima.] Todos os dias, todas as noites, por toda a eternidade: “Eu Existo”. Vocês simplesmente existem, o que, na verdade, não é tão ruim. Mas, para o humano, parece chato.

 

LINDA: É, parece.

 

ADAMUS: Parece muito chato. O humano precisa ter algo pra fazer. O humano gosta de se atormentar com os problemas, é obcecado com problemas. O humano realmente gosta desse negócio de ter algo no qual trabalhar, e faz isso de maneira obsessiva indefinidamente até ficar absolutamente cansado disso. E muitos de vocês chegaram aí e pensaram: “Bem, estou realmente cansado disso.” Eh, vocês não estão cansados o suficiente, porque vão pular de volta aí. Então, chega um ponto em que vocês dizem: “Não, não. Realmente, pra mim, chega. Cansei. Basta. Qual é o propósito?”

 

Então, aqui estamos nós conversando sobre essa questão, e, pra vocês que estão escutando, o que vem depois da completude? Talvez nada. Ou talvez algo que a mente não consiga sequer imaginar.

 

Assim, vamos respirar bem fundo. Sintam um instante.

 

[Pausa]

 

O que acontece depois? O que acontece depois?

 

[Pausa]

 

E, enquanto fazem isso, vamos resolver algumas questões técnicas ocorrendo aqui. [Ele está arrumando a conexão do microfone.]

 

Respirem fundo. Nada mais importa.

 

[Pausa]

 

Ótimo. Tudo bem.

 

Assim, queridos Shaumbra, vocês estão chegando ao ponto da completude. O que acontece depois da completude?

 

Será que vocês vão iniciar um outro ciclo? Não. Não, não vão. Vocês vão para algo totalmente novo e diferente, inimaginável, na maior parte, para o humano – na maior parte –, porque, ainda, com a mente humana, vocês não vão conseguir realmente imaginar, com eficácia, o que reside além daí, porque vocês humanizam tudo, vocês colocam tudo em termos humanos e pela perspectiva humana. Mas alguma coisa vai estar lá.

 

Então, quando vocês sentem essa pergunta zen... “O que vem depois da completude?” Alguma coisa. Alguma coisa. E talvez vocês não percebam de imediato, mas virá alguma coisa. E isso ficará lá esperando vocês. Vocês, no papel do humano, não têm que fazer, criar, construir, arquitetar, moldar isso, ou seja o que for. Ficará lá esperando vocês. E há uma certa ansiedade com relação a isso, porque... “O que será? Será bom pra mim? Vai me matar? Vai me ferir? Vai me trazer estresse, consternação e tudo mais?” Eu não sei. Mas é alguma coisa.

 

Então, vocês sentem essa “coisa”, e é exatamente o que vamos fazer hoje. Vocês vão sentir essa “coisa”.

 

Vocês chegam ao ponto de completude e, no Zen, nós chamamos a isso de Samsara. Samsara. Samsara significa exatamente isso, chegar ao fim dos ciclos, particularmente quando se pensa em termos dos ciclos humanos de encarnação, de morte e nascimento. Vocês estão chegando ao fim disso. É o Samsara, e não há nada pela frente. Quando olham pra isso com olhos humanos, não ter nada pela frente, é muito assustador.

 

O humano gosta de sentir o que vem em seguida, mesmo que não seja algo necessariamente tangível ou nítido. É assim: “Tudo bem, vamos seguir para a próxima rodada.” Tem meio que um nada lá. Mas, nesse nada, como no Zen, existe alguma coisa. Nada é nada. [Adamus ri.] Poderíamos seguir nisso o dia inteiro, mas existe o nada no nada, exceto o tudo. Mas ainda é nada. Então, o que é? Vocês chegam ao Samsara. Vocês chegam ao fim de um caminho, de uma era. Vocês chegam ao fim das existências de vocês. A maioria dos Shaumbra reconheceu isso dentro de si: “Chega de existências. Vamos encerrar por aqui.” Samsara. E pra onde vamos a partir de então? O que acontece?

 

Bem, o Mestre dirá a vocês: “Não se preocupe com isso e não pense nisso. Só vai deixar você deprimido, triste e sentindo ansiedade. Nem pense nisso.” Mas o humano, o humano fica assim: “Ah, não. Eu tenho que saber o que acontece. Do que se trata? Do que se trata?” E o Mestre diz: “Será que este humano vai se calar algum dia? Será que este humano vai conseguir simplesmente respirar fundo? Nada importa, exceto aquilo que importa pra você.”

 

Todo o restante, todo o ruído na vida, toda a comoção, toda a articulação, todas as pessoas, todos os familiares, todas as vidas passadas de vocês não importam. Realmente não, a menos que vocês queiram isso. Aí, a coisa se manifestará. Estará aí junto dos problemas, das doenças, da depressão, da tristeza e de todos os desafios da vida, e a coisa de ser vítima e tudo mais. Então, a coisa realmente vai importar. Aí, vocês terão muita energia e agora muita luz derramando sobre isso, até vocês respirarem fundo em direção ao Samsara. O fim. O fim dos velhos ciclos.

 

E, enquanto iniciamos o dia de hoje, vocês percebem que não entram num novo ciclo. Vocês não entram naquele velho padrão e naquela velha armadilha de, talvez, parecer um pouquinho melhor ou ser um pouquinho mais inteligente. De jeito nenhum. Vocês saem do caminho circular, dessa continuação em que estavam e vão para algo diferente: “E o que é?”, vocês perguntam. Bem, cabe a vocês descobrir. Mas eu direi a vocês agora mesmo que não é necessariamente algo linear. Não é só um círculo maior. Não se trata de serem humanos felizes sem fazer nada. É bem mais do que isso. Trata-se de maturidade. É maturidade. Falei muito sobre isso recentemente em alguns dos encontros aqui, como sabem. É a maturidade. E maturidade... maturidade vem com a experiência.

 

 

Maturidade

 

Não dá pra ter maturidade sem ter tido experiências. E as experiências... não é que elas vão ensinar alguma coisa a vocês. Não são lições na vida. Nunca gostei dessa ideia de que a vida é uma lição. Não é. É uma experiência. Mas vocês passam por coisas e aprendem com elas. Na maioria das vezes. Às vezes, nem tanto. Vocês entram nessas experiências e as experiências são pela alegria, pela luz, por simplesmente estarem aí, vivenciando-as sem necessariamente terem um propósito, exceto o de vivenciá-las, porque vocês podem. E, quando vocês entram em suas experiências de muitas e muitas existências, em algum momento vocês se tornam mais maduros. Vocês percebem que existem meios de se fazer coisas em nome da sua felicidade e alegria e determinados meios de não fazer coisas porque elas podem deixá-lo mal, assim como deixar mal as pessoas ao redor. Vocês percebem que existem coisas que importam e muitas coisas que não importam. Muitas, muitas, muitas coisas que não importam, e vocês deixam essas irem. Isso é maturidade.

 

Maturidade não tem nada a ver com inteligência. Embora eu deva dizer que, quanto mais maduro alguém se torna, mais inteligente ele fica como humano. Maturidade não é algo que vem do esforço; é algo que vocês recebem e Permitem. E o que acontece depois de muitas e muitas existências é que vocês chegam a um ponto de maturidade, chegam a um ponto de amadurecimento que entendem cada vez mais o que é realmente importante, o que importa pra vocês, e essa maturidade, então, é a coisa que os coloca nesse estado de Nirvana.

 

Agora, Nirvana é uma palavra e tanto. Muitos acham que Nirvana é ficar em êxtase, correndo o planeta em felicidade plena. Essa é meio que uma visão ocidental da coisa. Samsara é aquele ponto... bem, é um ponto de morte. É um ponto de nada mais. É um ponto de mais nenhum ciclo. Quando eu digo morte, não estou falando do corpo físico; estou falando da condição de ser. É o ponto em que isso morre. É o ponto em que, se essa condição não morre, mate-a, porque ela não estará mais atendendo vocês. E esses todos são pensamentos aterrorizantes.

 

Vejam, o que muitos Shaumbra querem é largar algumas coisas e simplesmente seguirem um pouco mais leves, mas ainda carregando um monte de coisa velha. E é muito difícil fazer isso, porque, se vocês ainda estão presos a coisas que não importam, que em última instância não importam, vocês serão puxados novamente para todas as coisas velhas. É uma questão de... Cauldre ia usar a palavra “concessão”, que até pode ser usada, mas... liberação. E, sim, isso exige uma coragem tremenda, mas depois não exige mais nada. Exige uma confiança tremenda em si próprio, mas confiança é inerente, então, não é preciso esforço; já está aí.

 

Assim, partimos deste ponto de Samsara agora, particularmente com o Apocalipse sobre nós, e que é o fim. E não vamos para um novo começo, como o anterior só que um pouquinho melhor. Não é como colocar pneus novos no carro. É assim que eu acho que muitos Shaumbra consideram a Realização. Vejam, vocês têm alguns pneus velhos bem desgastados por terem passado por muitas, muitas e muitas existências, e agora vocês vão colocar pneus novos no carro e chamar a isso de Realização. É bem mais do que isso. É muito mais. E, em geral, é nesse ponto em que estamos com os Shaumbra. O ponto que também estou forçando.

 

Hoje é pra fazermos isso. Vamos fazer isso.

 

Nirvana significa um renascimento – um renascimento do Eu, sem o esforço do humano, devo ressaltar, sem o esforço do humano. Saiam do próprio caminho de vocês. O que está acontecendo neste momento dentro de vocês é natural, talvez assustador para o humano que não percebe o que está acontecendo: “Por que estou me sentindo assim?” Bem, digo ao humano pra sentir como é. Eu me refiro a mergulhar nessa sensação com confiança, mergulhar nesse sentimento e parar de tentar bagunçar com tudo.

 

No Nirvana, não se trata de êxtase, mas, sim, de recriar a si mesmo, mas não no nível do humano. A recriação ocorre no nível do Mestre. E o Mestre, então, entrega esses presentes ao humano e diz: “Agora, viva isto. Viva deste novo jeito. Vivencie desta nova maneira. Fique com esta Nova Luz.” E é o que está acontecendo.

 

Agora é o momento do Apocalipse, que começou no ano passado, em 22 de março, vocês sabem, de uma perspectiva geral. Mas, agora, estamos entrando mais fundo, cada vez mais fundo, em direção ao seu Apocalipse pessoal. É isso que está acontecendo neste momento. Entrando nas profundezas do seu Apocalipse pessoal. E o que significa Apocalipse? Não desastre, não o mundo explodindo e ruindo. Apocalipse significa simplesmente revelar ou revelação.

 

Vocês estão entrando no seu Apocalipse pessoal agora, numa revelação que já passou da hora de acontecer, que vocês bem merecem. Bem merecem. Isso pode ser um pouco assustador para o humano porque ele não sabe ao certo o que está acontecendo com ele. Mas, voltando à velhíssima metáfora, a lagarta também não sabia o que estava acontecendo com ela. Mas, com o Permitir... com o casulo, na verdade, esmagando-a por completo... eu chamo a isso de Permitir... Com o Permitir, ela se transformou e virou algo, nesse momento do Samsara. Algo que ela não podia imaginar, no Nirvana da borboleta. Ocorre com a maturidade do humano e, no final, essa maturidade, se torna parte do Mestre. E, de agora em diante, daqui pra frente, vocês serão solicitados, cada vez mais, a reconhecer o Mestre interior, a parar de contar com as maneiras do velho humano.

 

Agora, a beleza disso aí é que o Mestre veio do humano. Ele não veio de um lugar celestial ou lá noutro planeta. Não, ele entende o humano. Ele veio da maturidade do humano, e é uma ligação direta com o divino. O Mestre é a coisa mais próxima a Deus que vocês têm, a coisa mais próxima, porque ele trabalha num nível de maturidade, de sabedoria. Mas, ainda assim, ele entende o humano.

 

Então, humano, comece a se afastar. Melhor ainda, comece a fazer as malas, a se preparar pra partir. Pra onde? Não importa, né? E o Mestre está chegando, agora. O Mestre está repleto de sabedoria, repleto da sabedoria do amor que vocês passaram a conhecer nas existências de vocês. O Mestre não precisa contar com o cérebro pra tomar decisões, pra fazer escolhas, pra saber o que importa. Ele sabe, num nível muito diferente.

 

O humano ainda desempenha um importante papel na logística mais funcional de permanecer neste planeta como um ser biológico, mas mesmo isso está mudando. O humano é, particularmente, importante agora na experiência de entrar na mestria e permanecer no planeta.

 

Muitas dessas questões, as questões, por exemplo, do Samsara, não eram muito significativas para os antigos Mestres. Quando eles alcançavam o Samsara, eles iam para o Nirvana; faziam a passagem, partiam, não ficavam aqui, na maioria das vezes. Então, as conversas que estamos agora são bem diferentes das coisas que eles vivenciaram.

 

As conversas que temos agora têm a ver com permanecer aqui no planeta e, de certo modo, isso é um desafio. Mas eu peço a vocês que mudem de perspectiva. Não é, de fato, um desafio. Só é estranho para o humano, mas, na verdade, não é um desafio. É uma oportunidade, é uma nova maneira de viver e ter experiências no planeta. É uma nova forma de se permitir brilhar a luz.

 

Antigamente, quando eu era um monge zen, falávamos do Samsara, e diziam que era isso, que tinha acabado. Vocês tinham terminado as existências no planeta. Adiós. Tchauzinho. Façam as malas. Agora é muito diferente.

 

Agora, trata-se de como passar de maneira graciosa pra esse próximo nível de ser o verdadeiro Mestre, de ter a faceta humana do Mestre ainda presente, mas sem que o humano tenha... Cauldre está verificando se é isso mesmo. Mas, não, o humano não precisa mais se esforçar na vida. O humano não precisa mais tomar as decisões difíceis. Não mesmo. E alguns humanos podem não gostar disso. Eles querem ser quem controla as coisas. Mas tentem permitir que o Mestre venha. E o humano vai simplesmente curtir o passeio. Deixem o Mestre dirigir o carro, fazer a manutenção, cuidar das coisas, descobrir o que vem depois. E o humano ficará somente no banco do passageiro, curtindo. Eu sei que muitos humanos estão gritando: “Não, não! Eu insisto. Sou eu que tenho que dirigir. Eu tenho que fazer tudo.” Está bem, mas aí ainda estarão nos mesmos velhos ciclos. Ainda estarão tentando deixar a coisa um pouco melhor.

 

Deixem que o humano agora se sente no banco do passageiro. Deixem que o Mestre chegue. É modo inteiramente novo de viver. É uma forma totalmente diferente de vivenciar a Realização enquanto vocês permanecem aqui no planeta.

 

Mas, neste momento, vamos respirar fundo. Este é seu Apocalipse pessoal. É a revelação.

 

A revelação de quem vocês realmente são e, em última instância, a revelação e o entendimento de como energia e consciência funcionam juntas. É o que o Mestre quer fazer. Vocês perguntam: “O que importa para o Mestre?” Esta seria mais uma pergunta: Como trabalham em conjunto, de maneira eficaz, a consciência e a energia?

 

Eu disse a um grupo, aqui, recentemente, que, quando eu meio que partir, me aposentar do Círculo Carmesim, eu... ah, eu tenho outros planos. Não tenho coisas pra fazer, mas tenho desejos. Tenho meus desejos de alma verdadeiros. E esse próximo nível é trabalhar levar a energia e a consciência juntas para a singularidade, para a unidade. Neste momento, vocês estão vivenciando como é brincar com a energia e a consciência, mas, de certa forma, elas são componentes separados. Mas o próximo passo, pra mim, é trabalhar com vários de vocês e outros seres angélicos para, em última instância, reunir consciência e energia.

 

Então, esse é o meu desejo, é a minha paixão. Mas, voltando ao ponto... Este momento é o seu Apocalipse pessoal, e o que está acontecendo é que o humano está, lentamente, desaparecendo. E o que vem depois é o verdadeiro Mestre, é permanecer encarnado aqui no planeta, passar por todo o processo de integração do corpo de luz e ficar aqui pra irradiar, brilhar sua luz no planeta.

 

 

Nova Luz

 

Vamos falar de Nova Luz um instante. Temos falado no Keahak, até certo ponto nos Shouds, mas a Nova Luz é muito diferente do que eu chamo de luz clássica, de típica luz. Luz é o resultado de energia chamada ao serviço, seja pela alma, pelo Mestre ou pelo humano. Mas, particularmente, neste caso, digamos que o humano estivesse querendo ou desejando algo, acreditando de determinadas maneiras, querendo ter experiências de acordo com suas crenças, fosse isso consciente ou não.

 

O que acontece é que, no momento há esse desejo do humano – nem tanto um pensamento, mas um desejo –, e o desejo pode variar desde qualquer coisa, do medo até a felicidade, da abundância até a doença. E vocês dizem: “Isso não seria um desejo humano.” Mas, na verdade, se examinarem, é, às vezes. Não de maneira consciente. O humano não quer, conscientemente, ficar doente, na maioria das vezes, mas tem algo que ele queria vivenciar ou queria que acontecesse com base na perspectiva que o humano tem de si mesmo.

 

Isso invoca a luz. Bum! A energia chega, então, fluindo como luz.

 

Essa luz vai criar gravidade. Sim, a luz cria gravidade. Essa gravidade cria o tempo e o espaço, e tudo isso junto começa a criar o mundo material – formas de onda, partículas, átomos, moléculas, células, órgãos, cérebro e tudo mais. Mas o que acontece é que a luz, então, vai... não é que ela se mova realmente... mas a luz vai brilhar sobre algo e, portanto, esse algo vai acontecer.

 

Assim, o que está acontecendo neste momento é que a luz com a qual vocês vêm trabalhando há séculos, essa luz que cria a realidade... realidade que vai oferecer a vocês um playground para ter experiências... e essa luz está mudando, e se tornando o que eu chamo de Nova Luz. E, literalmente, o que acontece aí, vejam só, é que todas as experiências que vocês tiveram nesta existência ou outra elas meio que ficam guardadas nesse lugar chamado Akasha, que é pessoal. Não fica num lugar, mas é como se reunisse todas as memórias. Tudo que vocês já vivenciaram ou fizeram ainda fica lá, e é tudo de vocês. Vocês não compartilham isso. Não é como se alugassem um depósito num galpão pra guardar suas coisas, e cada pessoa tem seu depósito, tudo no mesmo galpão. Não é assim. É algo só seu. E, com cada experiência que vocês têm, ele enche um pouquinho mais e um pouquinho mais e um pouquinho mais, até vocês chegarem ao ponto de maturidade. E vocês percebem que não precisam continuar agregando nada às experiências do jeito que vocês faziam antes. Em outras palavras, é hora de fazer uma mudança quântica no modo como vocês vivenciam a vida.

 

Então, quando essa maturidade chega, quando vocês, enquanto humanos, dizem que é hora de ter algo diferente, e quando o Mestre definitivamente diz “certo, vamos mudar o jogo agora”, então, o Akasha começa a liberar as histórias, as memórias, as experiências. Vejam, ele estava abarrotado. Ficou imenso, lotado com todas essas experiências. Está cheio de lixo do qual vocês não precisam mais, que não importa mais. E agora o Akasha se abre e começa a liberar lentamente, liberar lentamente as experiências, as histórias, os eventos, as existências de volta para a alma.

 

Bem, a alma dá uma olhada nisso tudo que está chegando e diz: “Ah, minha nossa! Todo esse lixo chegando e todas as experiências e os detalhes.” E a alma diz: “Espere um segundo. Temos que limpar tudo isso.” E a alma, então, leva tudo para a sabedoria, dizendo: “Não precisamos de todos os detalhes. Não precisamos saber em qual data algo aconteceu nem cada emoção ou sentimento que você teve. Também não precisamos saber matemática, ciência nem nada disso.” A alma não se importa com isso, então ela leva tudo para a sabedoria.

 

Agora, lá dentro da pureza da sabedoria, está tudo que vocês gostariam de conhecer, tudo que vocês gostariam de se lembrar, no momento certo, quando precisarem saber ou recordar. Mas não é que tudo fique guardado lá. A coisa simplesmente reaparece, se precisarem dela, em algum momento.

 

Mas, agora, o que a alma faz é uma limpeza de todas essas coisas, levando tudo para a sabedoria. E a alma respira fundo: “Ah! A sabedoria. Eu amo a sabedoria.” E ela se ilumina. A alma se ilumina. E, ao fazer isso, ela compartilha essa sabedoria com o Eu Sou, a beleza de tudo que vocês já tiveram. E, aí, a alma pega essa sabedoria e a torna disponível novamente para o Mestre e para vocês.

 

Assim é a Nova Luz. Ela opera de modo similar como a velha luz, exceto que ela tem sabedoria, tem maturidade, tem profundidade. E não fará coisas do jeito que vocês possam ter feito com a velha luz. Ela não ficará repetindo as coisas indefinidamente, achando que o resultado vai mudar. Ela saberá de tudo, intuitiva e instantaneamente.

 

E, com essa sabedoria, para o humano... O humano tem muitas necessidades e muitos desejos. Muitos. A maioria, na verdade, realmente não importa. Mas o que acontece, agora, é que o humano percebe que ele não precisa se estressar, diariamente, com todas as suas necessidades e seus desejos porque um dos atributos da Nova Luz é que as coisas simplesmente vêm até vocês, às vezes, antes de vocês sequer saberem que precisam delas.

 

Falei sobre isso muitas vezes no passado – “A coisa vem até vocês.” –, mas agora, em vez de ser teoria, em vez de ser algo legal sobre o qual se pensar, vai na verdade acontecer. Simplesmente, começa a vir pra vocês. O humano fica perplexo. O humano pensa: “A coisa está lá. Como aconteceu?” Humano, não se preocupe com isso. Essa é a forma com que a Nova Luz opera. Às vezes, o humano pensa: “Bem, estou sem trabalho porque agora a coisa está presente. Não tenho que trabalhar pra ter. Não tenho que me estressar com isso. Não tenho que ficar obcecado. E eu acho que não tenho mais o que fazer. Era nisso que eu realmente era bom, como humano. Eu dava duro e me estressava, e eu sofria e penava, mas agora não tenho que fazer nada disso? Qual é o propósito? Por que ficar aqui?” Novamente, eu repito de maneira bem simples: “Para curtir a beleza.” Só isso. Pra aproveitar a beleza.

 

Um dos atributos da Nova Luz, e são muitos, mas um deles é que ela não vem do humano. Vocês não podem fazê-la, não podem aumentar o tamanho ou o volume dela. Vocês só podem vivenciá-la. Vocês não podem fabricá-la com a mente. Vocês não podem realmente sequer pensar sobre ela. Vocês podem vivenciá-la.

 

A Nova Luz não virá até vocês na forma de explosão, de fogos de artifício ou de alguma enorme mudança catártica na vida. Isso acontecia com o humano imaturo, quando vocês tinham essas grandes experiências, e que querem ter novamente, agora. Era o humano imaturo que vivenciava isso. Com a Nova Luz, com a maturidade de vocês, não acontece assim. Ela é extremamente sutil. A Nova Luz é tão sutil que vocês podem até não perceber que ela está bem aí. Ela está aí. Vocês ficam procurando por algo grande lá longe. Ela é sutil, aqui [no coração], mas, mesmo assim, com sua sutileza, ela é muito profunda.

 

É... como dizer?... sem conflitos. O humano tende a estar em conflito com muitas coisas, especialmente quando está trabalhando com a luz clássica. Mas a Nova Luz não traz esse conflito e, portanto, talvez, vocês não a sintam, porque estão acostumados a sentir conflito, dualidade, separação, desafios e lutas. E não estão lá. Ela é lindamente sutil.

 

Sutil não quer dizer que ela seja fraca. Não significa que ela não seja eficaz. Significa que vocês agora têm maturidade, que vocês agora têm equilíbrio e que vocês não vão ficar com altos e baixos constantes, assim. [Ele gesticula.] Ah, não é que vocês vão seguir numa linha reta, mas vocês vão se abrir e expandir.

 

Então, enquanto a Nova Luz chega em sua vida, e ela vai chegar... digo, é uma coisa natural. A Nova Luz chega. Vocês podem rezar pra ela o dia todo, mas ela vai chegar no momento certo e no lugar certo, e vocês não podem fazer mais nada pra forçar que ela venha. Vocês a Permitem. Só isso.

 

A nova vida... a Nova Luz, heh, é como a nova vida, é como o Nirvana. E vocês passam pelo processo dessa mudança, do humano que tenta fazer tudo, controlar tudo, pensar em tudo... E, de repente, vocês percebem que nada disso é necessário. Vocês não precisam fazer isso. E é quando, realmente, o humano começa a abrir caminho para o Mestre, e é exatamente o que está acontecendo neste momento. É o Apocalipse pessoal.

 

Vamos respirar fundo com isso.

 

Assim, o que realmente importa? Ou o que vem depois da completude? Vamos descobrir, sem tentar pensar numa forma de conseguir de encontrar ou controlar isso. Vamos simplesmente permitir que aconteça.

 

 

Merabh da Recordação

 

Agora, é hora do nosso merabh. Vamos colocar a música.

 

Queridos Shaumbra, respirem bem fundo. Relaxem. Respirem bem fundo, relaxem e aproveitem.

 

Lembrem-se de que um merabh não é o momento pra se ficar pensando.

 

[A música começa.]

 

Ah, não dói ficar pensando em tudo? Quando vocês percebem que não têm que fazer isso, um processo natural ocorre e o humano evolui para o Mestre. O Mestre se transfere para o humano. E aí muitas coisas, então, começam a se resolver sozinhas.

 

Este é um merabh da recordação, mas para recordar algo que, antes disto, vocês teriam dificuldade de lembrar.

 

Lembrar que vocês escolheram estar aqui. E, talvez não seja num nível que possam se lembrar com a mente humana, Mas eu peço que vocês se lembrem de quem vocês realmente são.

 

Vamos respirar fundo, iniciando este merabh da recordação.

 

[Pausa]

 

É recordar que vocês vieram pra esta existência sabendo que ela seria muito diferente, que haveria muitos desafios e transformações e que, depois, vocês chegariam nesse ponto, do que estou chamando de Samsara, onde tudo simplesmente acaba.

 

[Pausa]

 

Mas acabar não significar ter fim. Não significa que acabou. É simplesmente o fim de um velho modo de fazer as coisas.

 

[Pausa]

 

Teria sido difícil imaginar o que viria em seguida.

 

Teria sido difícil fazer isso lá atrás, porque, vejam, se tivéssemos tratado disso lá, mesmo que com a imaginação, e perguntado o que virá depois, vocês teriam, provavelmente, ficado no vácuo, num grande nada.

 

É meio que um ponto pessoal de singularidade, no sentido de que as coisas mudam tanto que não seriam reconhecidas pelo velho eu. Ele não teria a capacidade de imaginar isso.

 

Mas, agora, com maturidade, com sabedoria e com a Nova Luz, nós podemos recordar. Podemos agora imaginar o que vem em seguida.

 

[Pausa]

 

E não se trata de se tornar um humano um pouco melhor. Não. É algo bem além disso. Assim, eu peço a vocês que respirem fundo e se recordem do que vem em seguida.

 

[Pausa]

 

O ponto de recordação de vocês nem vem necessariamente desta existência como humano, porque a maioria de vocês realmente não sabe, não consegue imaginar isso. A recordação vem do nível de alma. A alma deseja encerrar os ciclos da vida humana, embora ainda permanecendo aqui, no planeta, por um tempo.

 

[Pausa]

 

Isso sempre esteve aí, nos potenciais de vocês. Sempre esteve aí, mas muito distante, muito fora da consciência, na maior parte das vezes. Mas, hoje, podemos visitar essa recordação da alma, indo além do Samsara em direção ao divino.

 

[Pausa]

 

Os detalhes jamais foram conhecidos pela alma. Não mesmo. Ela não dizia: “Em determinadas datas, essas determinadas coisas vão acontecer.” Não. A alma simplesmente sabia que algo novo chegaria agora.

 

Algo que está bem além da condição humana.

 

[Pausa]

 

Algo que desafia a lógica.

 

[Pausa]

 

Respirem fundo e, agora, enquanto Mestres, recordem-se.

 

[Pausa]

 

Recordem-se do que vem em seguida.

 

[Pausa]

 

No Zen, diriam: “Não vem nada em seguida. Nada.” Mas nós vamos pular isso. Nós vamos além daí.

 

O que vem em seguida não é o nada; é algo totalmente novo. Está bem além...

 

[Pausa]

 

Sintam o que é e recordem o chamado mais elevado entre o humano e a alma.

 

[Pausa mais longa]

 

E esse humano, lentamente, desaparece, enquanto a luz do Mestre entra. Não precisava fazer o que fazia antes.

 

[Pausa]

 

Deixem que o desejo da alma esteja com vocês, agora, para se recordarem. É um sentimento. É um sentido. Não são detalhes.

 

[Pausa]

 

Está aí. Está aí. Deixem que venha para vocês. Alguns estão tentando sair e buscar isso. Não. Deixem que venha até vocês, enquanto Mestres, a recordação e o saber que estão além do Samsara.

 

[Pausa mais longa]

 

O Mestre e a alma sempre souberam, sempre sentiram, sempre entenderam que este potencial poderia acontecer. Sem saberem exatamente quando ou como, mas nunca preocupados com esses detalhes. Nunca. Pois eles sabiam. Sempre souberam.

 

Respirem fundo agora, como Mestres, e se recordem.

 

[Pausa]

 

Recordem o desejo da alma de transformar experiências em sabedoria e oferecê-las novamente ao Mestre encarnado na Terra.

 

[Pausa]

 

Recordem como o humano chega à completude.

 

[Pausa]

 

Ele se afasta, permitindo que o Mestre de si mesmo – o verdadeiro Mestre, agora – esteja aqui, esteja presente.

 

[Pausa mais longa]

 

Muitos de vocês pensara e sonharam com a vida de humano, em fazer coisas, realizar coisas. E tudo isso é maravilhoso, porque deu a vocês muitas experiências.

 

Muitos pensaram em coisas como a Realização, a iluminação. Algumas vezes, ela parecia estar muito próxima; outras, muito esquiva, muito distante. E, se vocês recordarem agora, ela sempre esteve aí.

 

Agora, o que vem em seguida?

 

Permitam-se recordar. Ah, e por favor, repito, na posição do Mestre. E o Mestre já compreende que vocês não precisam dos detalhes, vocês não precisam de especificações. É um sentido. É um saber isso que vem depois.

 

Agora, deixem que venha até vocês. Recordem-se.

 

[Pausa]

 

E, querido humano, agora, se acalme. Deixe-se ir. Afaste-se para que o Mestre possa estar bem aqui. Outra forma de colocar é que, por favor, recorde que você é o Mestre.

 

[Pausa]

 

Recordem do sonho de estar aqui, com a própria liberdade, liberados de todas essas limitações profundas, de estar aqui vivendo a Nova Luz.

 

[Pausa]

 

Esse é o desejo da alma, o desejo do Mestre. E, ao recordar, agora, vocês trazem isso pra cá.

 

[Pausa]

 

O afastamento do humano não é uma coisa triste. Partes dessa condição de humano ainda estará aqui para servir as necessidades humanas específicas. Mas o humano não terá mais que controlar tudo, lidar com tudo e tomar todas as decisões.

 

O humano – essa faceta de vocês – pode agora se acalmar, se tranquilizar, enquanto vocês se recordam estando na posição do Mestre.

 

[Pausa mais longa]

 

Uma outra maneira de dizer isso é que é o foco intenso que é colocado só na faceta humana, que pode se dissolver agora, se abrir, enquanto vocês se recordam agora, na posição do Mestre, enquanto vocês se lembram do desejo da alma de estar aqui na luz e na Nova Luz.

 

Respirem e se recordem. Está tudo bem aí. É tudo de vocês.

 

Respirem e se recordem.

 

[Pausa]

 

Deixem que venha até vocês.

 

[Pausa mais longa]

 

Recordar-se é abrir-se para seu Eu.

 

É abrir-se para o que, na verdade, sempre esteve aí, para os desejos que sempre estiveram aí, há muito tempo. E a beleza é que não se trata, repito, de nada novo, por assim dizer. Nada é novo. Sempre esteve aí.

 

Sempre houve o potencial para vocês, Mestres, estarem aqui neste planeta na Nova Luz. E agora é só se recordarem disso novamente, e assim será.

 

Na verdade, não se trata nem de acreditar nisso. É simplesmente recordar isso que isso virá até vocês.

 

Vocês não têm que se forçar a acreditar ou se esforçar pra isso. Basta respirar fundo, se abrir e recordar.

 

[Pausa]

 

Quando fazem isso, vocês começam a recuperar esse sentimento que esteve aí.

 

Sempre esteve aí. Vocês só não estavam conscientes disso.

 

O Mestre encarnado sempre esteve aí, mas o foco estava na faceta humana e o humano tem necessidades e desejos, e fica perguntando constantemente: “Qual é o propósito?”

 

Agora, vocês podem respirar fundo e se recordar.

 

E, quando fazem isso agora, as energias passam a trabalhar de maneira diferente. As experiências chegam até vocês de maneira diferente. Há muito menos esforço na vida.

 

Quando vocês se abrem e recordam que vocês são o Mestre, que vocês sempre estiveram aqui, vocês também se lembram que as coisas simplesmente vêm até vocês.

 

Ah, essa não era a experiência humana. O humano tinha que cavar e rastejar pra ter tudo. Mas, quando vocês se lembram do Mestre, é muito, muito diferente.

 

[Pausa]

 

Vamos respirar fundo com a recordação, com o que era um sonho e que, agora, se torna algo muito real.

 

Respirem fundo e deixem que venha.

 

Deixem que o humano evolua para o Mestre, agora.

 

[Pausa]

 

Samsara é o fim dos ciclos, e é exatamente o que está acontecendo agora. Mas um fim sem significar a morte, mas significando um novo caminho.

 

Vamos respirar fundo na recordação.

 

Respirem bem fundo.

 

Eu direi a vocês uma coisa: quando vocês se recordarem, vocês não vão esquecer. Vocês não vão esquecer.

 

[A música termina.]

 

Isso simplesmente se torna parte da sua marca, da sua identidade, da sua consciência. Vocês não vão se esquecer. E, por favor, não se esforcem para lembrar. Recordar é só uma outra forma de dizer Permitir. Heh!

 

Respirem bem fundo, na posição do Mestre, enquanto o humano agora encerra seus ciclos. A faceta humana fez o que devia fazer. Mas agora isso chega ao fim. Agora, o Mestre emerge e vive de um modo bem diferente. Ele vive e brinca com essa Nova Luz de um modo bem diferente.

 

Vamos todos respirar fundo, bem fundo juntos, neste lindo dia.

 

E, voltando ao Zen, o que acontece depois da completude é o que vocês se Permitirem recordar.

 

Respirem bem fundo.

 

Com isso, queridos amigos, eu espero ter minha plateia de volta no mês que vem, heh! Quando eu venho para cá, para Kona, eu adoro fazer os Shouds com vocês. Mas, ahh, eu amo a plateia, amo a interação, o contato, o humor, o constrangimento e tudo mais.

 

Assim, até nosso encontro, de novo, no mês que vem, no Centro de Conexão, no Colorado, Eu Sou Adamus of Saint Germain. Obrigado.

 

 

LINDA: E assim é. Mais uma vez, respirem bem fundo. É a respiração da vida. Permitam que esta experiência siga com vocês. Permitam-se fluir com ela. Respirem bem fundo. Repito, permitam esses potenciais elevados que estão aí para cada um de nós. Respirem bem fundo e sintam as energias de Adamus, aqui, nos servindo. Respirem fundo. Fluam com elas. E, mais do que tudo, obrigada por participarem deste Shoud. Novamente, eu agradeço. Voltaremos para o Shoud de junho. Obrigada.

 

 

Tradução de Inês Fernandes – inesfernandes1305@gmail.com