OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM

Série do Kharisma

SHOUD 3: “Kharisma 3” – Apresentando ADAMUS, canalizado por Geoffrey Hoppe

Apresentando ao Círculo Carmesim
em 1 de novembro de 2014
www.crimsoncircle.com

Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.

Bem-vindos, queridos Shaumbra. Bem-vindos, espectadores e ouvintes. Bem-vindos todos os outros Mestres Ascensos que se reúnem neste lindo espaço no dia de Todos os Santos. É.

Assim, vamos respirar bem fundo enquanto começamos nossa reunião.

Primeiro, a respeito do comentário de Linda com relação à minha fantasia [risadas; ele está fantasiado de Thor e muitos estão fantasiados por causa do Halloween], fiquem sabendo, e que fique registrado, que estou bem mais confortável na minha roupa de super-homem, de herói super-humano, do que naqueles paletós e jeans sem graça. [Mais risadas] Muito mais apropriado para um Mestre Ascenso, sim.

Seguindo com a lista. A música. Ah! A música.

Agora, ocasionalmente, de vez em quando, eu me queixo com Cauldre pelas escolhas das músicas – músicas populares, por assim dizer. Eu realmente adoro as clássicas. Ah! Não sou muito fã de ópera, mas o que gosto realmente na música contemporânea é o sentimento, são as letras. Ah, sim. As letras na ópera, nem tanto, pois são tristes e deprimentes. Mas peguem a música que acabou de tocar [enquanto Adamus estava chegando] e escutem a música, a letra, a paixão que ela expressa. Não são só palavras, mas escutem, pois é a sua alma cantando pra vocês. Ah! Ou vocês cantando pra sua alma.

Vamos de novo, se puderem colocar o clip da música novamente. Vamos lá. Desta vez, reduzam as luzes. Ouçam, primeiro, como se estivessem cantando para a sua alma e sintam a paixão, sintam a empolgação. Depois, em determinado ponto da música, como se a sua alma estivesse cantando pra vocês. Por isso ela é bonita.

Então, vamos lá novamente.

[O clip da música passa novamente: Rather Be, por Pentatonix.]

Ah! Sim. [Alguns aplausos]

 

E

Agora, o ponto profundo do dia – eh, Linda, escreva isso – o ponto profundo do dia. Vou tirar os sapatos de Cauldre; que sapatos desconfortáveis.

O ponto profundo do dia. Ah, e Linda, me ajude com estas botas extravagantes? [Risadas quando Linda as tira.]

LINDA: Só o Mestre pode estar em serviço. [Mais risadas]

ADAMUS: Isso. [Adamus ri.] E uma massagem nos pés para o super-herói! Ah!

O ponto profundo do dia...

EDITH: Morde o dedão dele. [Mais risadas, inclusive de Adamus]

ADAMUS: E vamos colocar isso no telão, o ponto profundo do dia: E – a palavra E. E. Me acompanhe, Linda. E o meu café, Sandra. Isso, com creme, por favor. Sem leite de cabra.

Ponto profundo do dia – e. Temos falado sobre isso no Keahak. Mas eu quis trazer a questão pra cá, porque é algo muito simples e muito profundo. E. E.

Vocês não são singularmente dimensionais. Bem, vocês são, mas não são. Vocês agem como se fossem. Vocês se vestem como se fossem. Jesus. [Risadas quando ele fala com alguém fantasiado de Jesus.] Vocês representam o papel, mas a realidade é que vocês não são singulares. Nada com relação a vocês é singular. Vocês não estão trabalhando para ser multidimensionais, ter multiconsciência; vocês já são, já têm isso. [Sandra entrega a ele o café.] Obrigado. Já têm. Já está aí. Vocês só não estão usando.

O caso em questão. Da primeira vez que a música tocou, vocês escutaram. Gostaram. Era uma bela canção. Boa letra, ótima batida. Vocês escutaram, mas escutaram como escutam a vida, num espectro deste tamanhinho [mostrando mais ou menos um centímetro]. Foi bom por três minutos e 52 segundos. E acabou. Ah, é um pequeno descanso da vida cotidiana. Vocês assistem ao ótimo vídeo, escutam a letra e, então, acabou.

E há muito mais, e são outras camadas e níveis, lindas camadas e lindos níveis. Quando eu disse pra escutarem como se cantassem pra sua alma, mudou todo o significado. Mudou toda a energia e a consciência com relação a ela – vapt! – assim. E eu disse pra escutarem como se a sua alma estivesse cantando pra vocês, e foi ainda mais lindo. “Ahhh! Eu preferiria estar com você. Por que você não deixa? Eu preferiria estar perto de você, se você permitisse.” Estão vendo como um simples “e” muda tudo?

A vida – tudo em relação à vida – tem múltiplas camadas. É camada em cima de camada e mais camada. Mas vocês, todos vocês, todos eles, todos vocês... [Adamus se vê na tela da TV.] Ahhh! Sim. Não consigo deixar de me ver vestido assim nesse monitor. [Algumas risadas] É, parece comigo na minha última existência, como Adamus, assim que me libertei daquele terrível cristal. É. Sim. Agora você sabe como é! [Ele fala com Annie, que estava fantasiada de Adamus preso no cristal, até que ela “quebrou” o cristal de papel celofane e se libertou.] Você está livre! Está solta! É! Oh! Sim, sim.

E. Tudo na vida é multicamadas, multidimensional. Não hierarquicamente, não em degraus, mas pra todo lado, pra toda direção. Mas vocês ficam focados em uma única perspectiva. Ah, não estou olhando só pra você, minha cara, mas você está adorável. Não pude deixar de admirar a morte em pessoa. [Adamus ri, falando com Kerri, fantasiada de “morte”.]

KERRI: Obrigada.

ADAMUS: E... ah, por favor, um presentinho meu pra você. [Ele entrega a ela um crânio, um dos enfeites da decoração de Halloween.]

KERRI: Obrigada.

ADAMUS: É. Sim, sim. Aproveite o jantar hoje. [Risadas]

Vocês têm problemas? Todos temos problemas. Mesmo os Mestres Ascensos têm problemas. Vocês não sabem como é ser talvez o mais famoso de todos os Mestres Ascensos, quando vou ao Clube dos Mestres Ascensos, tendo de fato orientado 852 dos mais de 9.000 Mestres Ascensos. É muita pressão. [Algumas risadas] É, é, é. [A plateia faz “Awww.”]

LINDA: Awww! Uau!

ADAMUS: E eu não ligo.

LINDA: Uooo! [Mais risadas]

ADAMUS: E, a qualquer momento que eu escolha – vapt! – estou fora do Clube dos Mestres Ascensos. Vou pro curso de golfe Mestre dos Mestres Ascensos. Ouviram falar do torneio dos Mestres? É em meu nome. [Algumas risadas] Público difícil hoje.

E vocês têm um problema. Algo ruim que aconteceu recentemente. Certo? Aconteceu. Acontece. Vai continuar acontecendo. Isso não vai terminar. Essa é a boa notícia. Não, essa... [Adamus ri.]

Vocês vivem aqui neste planeta, na densidade, com trânsito, polícia, supermercados e com pessoas. Ooh. [Ele faz um gesto que parece que estava tapando o nariz.]

LINDA: Oohh!

ADAMUS: Eu estava ajeitando o bigode do Cauldre.

LINDA: Ohh!

ADAMUS: ... Com outras pessoas.

Vocês vivem aqui. Bem, é claro que vão ter desafios. Vamos falar de um desses grandes desafios daqui a pouco. Mas, sim, as coisas estão aí. Vocês têm impostos, têm uma barriga pra alimentar, e têm dores de cabeça, e não se sentem bem, e ficam doentes. E têm parentes. [Risadas] A maior gripe de todas! [Mais risadas] Parentes aos montes. Vocês queriam que sumissem.

Coisas surgem. Parem de tentar fazê-las sumir. Elas minimizam? Certamente. Mas o que acontece é que, depois de um tempo, vocês deixam de dar atenção a todos os seus problemas, seja o envelhecimento, a doença física ou o dinheiro. Entendam, vocês se focam nisso e, então, se esquecem do “e”. E. Pra tudo na vida, existe um “e”. Tudo. Sem exceção.

Existe um “e”, o que quer dizer que, se vocês pararem um instante, seja lá o que estiverem fazendo e como estiverem fazendo, toda a sua infelicidade, sua dor e seu sofrimento, o que eu realmente...  Vou dizer uma coisa. Estou com um probleminha de filtragem com o meu canalizador no momento. Mas vou dizer assim mesmo. Eu realmente acho... não vou olhar pra ninguém. [Risadas quando ele tapa os olhos.] Acho que alguns de vocês gostam disso. Mm hm. Mm hm. Desses problemas. O que vocês fariam [sem eles]?

Bem, primeiro, se vocês não tivessem todos esses problemas e todos os desafios, vocês não se sentiriam vivos. Sei que é meio fora de propósito. É uma distorção, mas... Preciso do meu acessório. [Ele pega a varinha de “cristal”.] Mas é verdade.

Vejam, ter essa série de problemas pra resolver e depois virar meio que um herói que resolve os próprios problemas. Agora, isso não faz sentido, mas nada com relação a ser um humano faz sentido. Então, vamos ser diretos. Vocês causam os problemas. Vocês criam problemas, ou atraem problemas, pra se sentirem um pouquinho vivos: “Nossa, tenho algo pra fazer hoje. Posso resolver todos os meus malditos problemas.” E então vocês meio que os resolvem, mas, bem, de um jeito que não é completo. Mas vocês acham que resolveram e dizem: “Ah, como eu sou bom. Resolvi meu problema.” Chama-se Herói dos Problemas, vejam, porque vocês criam... Você pode rir, tudo bem, mesmo que ninguém mais esteja rindo. Tudo bem ser a única risada na multidão entediada e sonolenta. [Algumas risadas]

Então, vocês criam esses problemas pra poder resolvê-los. Então, quando não se sentem vivos de novo, porque estão focando apenas na vida chata singular e se esquecem do “e”, vocês criam mais problemas. Vocês todos sabem do que estou falando, porque estou falando de todos vocês. [Adamus ri.] E você, especialmente [olhando pra alguém].

Então, vocês criam esses problemas que não são realmente problemas. Não, realmente não são. Na verdade, eles vão embora. Já repararam que seus problemas vão embora, exceto a morte? A morte não é um problema. A morte é um alívio. Então, vocês não têm que se preocupar com a morte ir embora.

É Dia de Todos os Santos. Riam! [Risadas]

A morte. Essa é uma piada sobre morte. É disso que falamos no Clube dos Mestres Ascensos, porque não estamos muito preocupados com a morte. Não vou falar sobre isso hoje, mas a morte é o último...

LINDA: Você disse Mestres Ascensos ou Mestres Azedos? [Algumas risadas]

ADAMUS: Ambos. É. Não temos banheiros. Temos salas de Mestres Azedos. [Mais risadas] Pra quando se fica cheio das coisas. Onde eu estava? [Adamus ri.] Você é paga pra isso?

LINDA: Deveria ser. [Ela ri.]

ADAMUS: Então, vocês criam esses problemas pra resolver, e ficam sempre criando problemas. E não é preciso, a menos que queira. E, se eles estão na sua vida, se estão fazendo isso, meus amigos, vocês precisam dar uma boa olhada em si mesmos. Não uma olhada dura em si mesmos, mas uma olhada divertida – realmente divertida – em si mesmos. Digo, finjam que estão no Clube dos Mestres Ascensos, sentados na minha mesa, olhando pra si mesmos aqui na Terra, labutando em todos esses problemas, que vocês vão rir muito. Realmente vão. Vocês não riem muito agora. Vocês tentam forçar uma risada aqui. Tipo: “Eghh, ehh-ehh-ehh. Ehh, Adamus não está muito engraçado hoje.” Qual é? Riam! [Risadas] Deixem a risada sair! Oh!

A morte! Vamos rir da morte. Ha, ha, ha, ha, ha, ha, ha, ha! Ha, ha, ha, ha, ha, ha! [Risadas] Na verdade, ela é bem engraçada, porque não é o fim. É o fim dessa velha identidade, dessa identidade de Herói dos Problemas, mas não é o fim, de jeito nenhum. Já fizeram isso muitas vezes. Já falamos sobre isso. Tornaremos a falar em breve.

Mas preciso dizer que a morte é o último grande obstáculo na consciência de vocês com relação à iluminação, porque vocês ainda têm medo de morrer. Sim. Sim. Como quando conto minhas piadas engraçadas sobre segurar a cabeça de alguém debaixo d’água até quase se afogar... Cheguei a ir muito longe com alguns. [Algumas risadas] Mas não importava, porque no momento em que fizeram a passagem: “Ah, obrigado, Adamus, por me liberar dessa vida penosa que eu estava vivendo.” Não perdi muitos. [Só algumas risadas] Toda essa gente séria... Mostrem com a câmera antes que comecem a sorrir. Não conseguem. É. “Oh! Ele está falando de morte.” É Dia de Todos os Santos!

Ah! [Algumas risadas]

Tudo bem. Então, a morte não é essa coisa ruim.

Mas minha questão aqui é o “e”. E. Vocês escutaram a música. Foi legal, vejam, mas tocou a consciência até este ponto [mostrando cerca de um centímetro com os dedos], bem, bem pouquinho. Deveria ser assim [abrindo bem os braços]. É, deveria ser assim em todos os aspectos, todas as diferentes dimensões. A sua alma cantando pra vocês, vocês cantando pra sua alma, vocês cantando pra todas essas pessoas que têm problemas na vida. Dá pra imaginar? É uma linda canção a capela. Cantar pra eles: “Eu preferiria estar com você.” [Adamus canta.]

LINDA: Como é que é? [Algumas risadas]

ADAMUS: Preferiria estar! [Ele repete cantando.] É. Isso, isso. Desataria a situação um pouquinho, certo? Mas vocês têm medo de fazer isso. “Não quero sair da linha. Não quero que pensem que estou maluco.” [Risadas com a cara que ele faz.] É um pouco tarde pra isso. [Mais risadas] Nesta altura, vocês poderiam se entregar. Sabem como é, ficar nesse meio termo, sabendo que são doidos, mas tentando fingir que não são, ehh, é realmente duro; é realmente difícil. Há muita resistência. Simplesmente, liberem isso.

“E”, a profunda afirmação do dia. “E” em tudo que vocês fazem. Não quero saber de problema. Parem um instante. Sintam o seu grande problema hoje, o problema do dia. Fiu! Não, só um, não oito. [Algumas risadas] Um grande problema. Certo, e.

Vocês estão olhando pra isso de uma única perspectiva, uma única fatia. Vocês sacodem a varinha do “e” – varinha de cristal do “e” –, vocês a sacodem e, de repente, percebem que há muitas, muitas outras perspectivas que não estavam observando. Não apenas de soluções, mas do problema em si. Vocês começam a perceber que o problema em si é, na verdade, muito maior do que pensavam que era. [Algumas risadas] Maior, significando que não é só aquele probleminha de merda, com foco concentrado a laser.

E, oh, é um problema enorme. Meu Deus, ele está na família por cerca de 8.000 gerações. Ah, é um problema realmente grande. E tem a ver com a falta, vejam bem, a falta de abundância. Flui pelo carma ancestral, pela biologia ancestral. E vocês têm determinada doença porque a sua bisavó tinha essa doença. Ah! Não é um probleminha. É um problemão!

Mas a beleza da coisa é que ele também é uma enorme e linda liberação, uma resolução, uma resposta, uma nova perspectiva que vocês nunca consideraram. Quando vocês vivem naquela caixinha sem essa palavrinha – e –, vocês se sentem presos. Você sabe como é agora que se libertou [falando com Annie]. Vocês vão saber como é trazer esse “e” pra sua vida.

Parem! Parem de se concentrar no probleminha. Olhem o problemão. Esse é o meu lema. Não, é lindo, porque, de repente, vocês percebem que é muito opressivo, muito absurdo e que está muito além do que vocês, humanos, podem fazer. É grande. Digo, é um problemão de gerações, de existências, do tamanho do cosmos, e então vocês dizem: “Não vou resolver isso. Não vou tentar consertar nada. De fato, nem é problema meu. É problema deles.” E vocês respiram fundo, e assim é. Simples assim.

Não é irresponsabilidade, de forma alguma. Por que vocês se responsabilizariam por uma borboleta batendo as asas do outro lado do mundo neste momento? Por quê? Bem, por quê? Porque vocês meio que gostam. É por isso que a coisa se repete. É por isso que continuamos a ter conversas como esta, em que me torno levemente ofensivo – aham – um tanto provocador e incrivelmente divertido, mesmo que não estejam rindo agora. Mas vocês rirão, algum dia, quando escutarem isto de novo. No mês que vem, garanto que vocês vão rir quando assistirem a este vídeo. Olá! [se dirigindo à Linda].

Então “e”, e não importa o que esteja acontecendo na vida de vocês, por favor, façam este favor a si mesmos: parem um instante, respirem fundo e. Lembrem-se desta palavrinha, e (and, em inglês) – und, se estiverem na Alemanha; como for, em outros lugares, vocês que sabem. “E leva a muito mais coisa. É multidimensional. Não é um problema singular. Não é um probleminha. Não há uma solução singular nem uma soluçãozinha. É transformacional. Multidimensional. Não vem daqui [da cabeça]. Aqui vai ser singular, limitado, pequeno, irritante.

Quando vocês respiram fundo e trazem sua condição Eu Sou... Hoje vamos chamar de condição Eu E, porque é engraçadinho. [Adamus ri.]

LINDA: Ohh!

ADAMUS: Ah, sim! Acabei de inventar. [Algumas risadas]

Vocês trazem o “Eu E”... Tenho que recorrer ao humor pastelão, porque, às vezes, vocês ficam tããão travados. Eh. Está muito calor aqui. Não está? [Algumas pessoas dizem que sim.]

LINDA: Sim.

ADAMUS: Sim. Bem calor. Abram as portas. Desliguem o ar. Desliguem. Desliguem. Abram a porta.

E, a sua condição Eu E. Então, tenho que recorrer a esse humor pastelão, o que, de fato, acho engraçado, e à provocação, pra fazer com que vocês parem um instante, porque sei, agora mesmo, que, no final, vocês vão sair por aquela porta, ou aquela, vocês vão sair pelas portas e vão dizer: “Foi legal.” E vão se lembrar das fantasias, e vão se lembrar do chocolate. Mas não vão se lembrar do seu super-herói Mestre Ascenso nem das afirmações nem de tudo que conversamos.

Por quê? Porque vocês voltam direto praquela lasquinha, praquela perspectiva estreita, praquele tipo de vida do “eu tenho problemas”. É hora de irmos além disso. Bem, bem além disso.

E, digo mais, vocês concordam com a cabeça, mas voltam de novo pra lá. Bem, eu entendo. É atraente lá fora, muito atraente. Ah, eu realmente entendo. Uma coisa é estar sentado aqui, ou acompanhando online... Fico tão impressionado quando olho esse monitor... [Algumas risadas] Vejam só. É. Estou... Sim. Eu tinha essa aparência.

LINDA: Você é tão tímido... [Adamus ri.]

ADAMUS: Entendo que tudo isso seja muito, muito atraente, todos os seus problemas e suas questões. E então vocês dizem: “Ah, Adamus, não sei como me livrar de todos os problemas.” E eu digo que parem e esperem um instante. Perguntem a si mesmos: Por que continuam atraindo essas questões idiotas pra sua vida? São realmente idiotas. Vocês não precisam mais delas.

Vou pedir que sintam isso agora. Vocês vão esquecer mais adiante. Vou lembrá-los depois. São problemas idiotas, cada um deles. São as pessoas idiotas, acima de tudo, com quem vocês trabalham. E não digo isso de nenhuma forma condescendente. [Alguém diz: “Isso mesmo.” E a plateia ri.] Vou colocar de modo diferente, em termos metafísicos bacanas. Elas estão mais adormecidas do que vocês.

Vocês não precisam mais disso, mas continuam se apegando a isso. Vocês continuam se segurando aí. Não. Larguem. Vocês não têm, de fato, que fazer nada proativo. Uma vez que vocês realmente determinem que não precisam disso ou dessas pessoas ou do que for, uma vez que percebam que existe o “e” da sua vida, todas essas coisas vão embora por conta própria. Como mágica, como alguém brandindo o cristal mágico, ou seja lá o que é isto [olhando pra “varinha” que ele está segurando], e as coisas começam a desaparecer.

Mas então – e – então, vocês se afligem. Vamos falar sobre isso daqui a pouco. Mas vocês fazem aquela velha coisa de se afligir. “Ah, as coisas estão mudando. Não sei se consigo lidar com isso.” Não, vocês não conseguem. Já vou logo garantindo. O próximo slide, por favor [Linda]. Vocês não conseguem lidar com isso. Sinto muito. [Linda está escrevendo no tablet, fazendo slides que aparecem no telão.]

LINDA: É isso que quer que eu escreva no slide?

ADAMUS: É! [Adamus ri.] Do contrário, eu não diria. [Algumas risadas]

Vocês não conseguem lidar com isso, e essa é a boa notícia. E – e – vocês não têm que lidar com isso. É a melhor notícia do dia. Vocês não têm que lidar com isso.

Vocês estão acostumados a lidar com as coisas, resolver as coisas, trabalhar nas coisas, consertar coisas, blá, blá, blá. Vocês não precisam mais fazer isso. Terminei. Ela só está escrevendo no quadro. [Adamus ri.]

Vocês não precisam resolver nada. Por quê? Simplificando, as coisas meio que se resolvem naturalmente. Já repararam que todos os seus problemas ou se vão ou as pessoas morrem? [Algumas risadas] Vão embora. As pessoas e os problemas, meio que somem. Mais cedo ou mais tarde. Vocês ainda estão aqui. Vocês conseguem rir a cada três piadas minhas. É incrível que consigam fazer isso. [Adamus ri.] Estou me divertindo hoje.

LINDA: Ótimo.

ADAMUS: E sempre me divirto.

Então, parem de tentar resolver todos os seus problemas. Vocês não conseguem lidar com eles. E não devem lidar. Não devem. Sério. Vocês não devem ter que lidar com todas essas coisas – os problemas do mundo, os problemas da sua vida, os problemas de todos que vocês conhecem. Vocês não foram colocados aqui pra lidar com isso. Não. Deixem que eles lidem. Deixem que todos lidem com o que quiserem lidar.

Vocês não têm que lidar com nada. Vocês têm essa coisa maravilhosa chamada Eu Sou, a sua alma, a sua divindade, como queiram chamar. É de vocês. Está bem aí. Só está encoberta, em estado latente no momento. Ela lida com tudo. Realmente lida. Ela lida com as coisas.

Agora, ela não vai pagar as contas de vocês. Mas ela – essa condição Eu Sou – move vocês pra fora dessa consciência em que vocês têm que pagar contas. É sério. Ela não sabe como pagar contas, nem quer saber. Ela não sabe como lidar com o seu corpo físico, nem quer saber. Então, sabem o que ela faz? Ela, vocês, simplesmente, se movem pra fora dessa consciência – a consciência de estar doente ou sem dinheiro ou o que for.

Vamos respirar bem fundo agora pelo “e” na vida de vocês. Multidimensional. Não é singular. Não existe um problema só. Não é um probleminha. É enorme e é multifacetado. E, em cada faceta de cada problema, existem tremendas transformações, liberações, energias, belezas, preciosidades que não estão se manifestando neste momento. Por quê? Porque vocês ficam muito focados.

Essa palavrinha de uma letra – e – dá a vocês uma perspectiva inteiramente diferente.

 

Atemporal

Seguindo. [Adamus respira fundo.] A iluminação é atemporal, mas vocês a vivenciam no tempo. É uma ótima afirmação do tipo “e”. Gostei disso [referindo-se à “varinha de cristal”]. É uma ótima... Cauldre é que ia largá-la. Não, não. Ela é ótima.

A iluminação é atemporal, o que é uma variação da velha afirmação de Tobias de que o futuro é o passado curado. A iluminação é atemporal, ou seja, já está aí. Já está feita. Já falamos muito sobre isso. Está aí. É atemporal.

Oh, eu adoro o tempo e o não tempo. Vamos ter uma aventura e tanto em nossa viagem ao Nilo. Ah, vou dizer algo aqui pra quem for em nosso cruzeiro pelo Nilo. Todos aqui vão? Sei que alguns vão. Tudo bem. Ótimo.

LINDA: Alguns vão. Vários.

ADAMUS: Agora, vou dizer uma coisa com antecedência. Vocês vão começar a enlouquecer, ficar com medo, paranoicos, nervosos e tudo mais.

LINDA: Além do usual?

ADAMUS: Sim, sim, dentro de alguns dias. Vocês vão se perguntar: “O que estou fazendo? Em que coisa louca fui me meter. Ah, meu Deus.” E vão começar a passar pelo enfoquezinho mental humano. Vocês vão ficar tão focados na questão “É seguro? Vou ficar bem? E a comida?” E vão começar a agir feito humanos meio paranoicos, como vocês costumam fazer às vezes. Amedrontados.

É, na verdade, uma ótima experiência. Uma vez que saiam dessa... Podemos fechar uma das portas? Alguns estão começando a congelar. Uma das portas; duas pessoas se levantaram. Ah. E... e vamos fechar ambas, acho eu.

Então, vocês estão sentindo as energias de antemão. Vocês estão começando a sentir essas energias chegando, eh? E vocês estão fazendo as malas ou ouvi vocês dizerem que estavam ensaiando fazer as malas? [Ele pergunta pra Marty e Lara, que são casados.] Como se ensaia fazer as malas? Ou se faz as malas ou se desfaz.

LARA: É pra ver se tudo encaixa. Tirar algumas coisas. Sabe como é. Isso.

ADAMUS: Ótimo conceito. Vou tentar da próxima vez. [Algumas risadas]

Então, vocês começam a ficar nervosos com isso, enquanto colocam as coisas. “Ah, meu Deus, e se eu pegar doença venérea?”

LINDA: O quê?! [Risadas; Marty olha chocado pra Lara.]

LARA: Tudo bem!!

ADAMUS: Vão pra Internet, digitam no Google “doença venérea”. Provavelmente, vocês não vão pegar isso, a menos, bem, não vamos falar sobre isso. Provavelmente, não vão pegar isso.

E vocês começam a se preocupar com essas coisas. E estou usando isso como um exemplo do dia a dia. Vocês começam a se preocupar com essas coisas. E logo ficam atados. Vocês se afastam. E, então, começam a focar as coisas. [Ele começa a ofegar.] Vocês não conseguem respirar. Entram na ansiedade e então trazem esses medos, de coisas que, na verdade, não vão acontecer, vocês os trazem pra vida, de certo modo. Essas coisas não vão acontecer a vocês nesta realidade, mas estão acontecendo – “e” – numa outra realidade. Então, de certa forma, elas acontecem, mas vocês não vão vivenciar isso no físico, a menos que sejam realmente promíscuos. E então, vocês... [Algumas risadas]

Então, vocês constroem esses medos e se limitam. E, depois, o tempo todo que passam no avião, vocês estão nervosos e: “O que vai acontecer? Por que aceitei fazer isso? Adamus... Ah! Adamus não está por aqui. Ele nunca fala comigo quando realmente preciso dele.” Calem a boca. Eu falo. [Algumas risadas]

Daí, vocês entram nessa experiência, nessa experiência incrível. Estamos indo para o não tempo. Vejam, adoro o tempo e adoro o não tempo. É uma questão de “e”. Vamos falar em nossa viagem sobre o fato de que os cientistas argumentam, alguns argumentam, que: “Bem, o tempo existe. Obviamente. O tempo tem que existir.” Então, eles olham pro relógio na parede. Outros argumentam que o tempo não existe. Foi totalmente inventado. É um sistema métrico, e não é real. Não há física real por trás disso. E, adivinham o quê? Ambos os argumentos são verdadeiros. Encerrem o debate. Ambos são verdadeiros. Absolutamente verdadeiros.

Esta é a vida na Nova Energia. E. E.

A ciência está se virando de cabeça pra baixo no momento, e estou adorando. Sempre adorei ciência, mas não a ciência limitada. Sempre adorei a ciência aberta, receptiva; coisas que são validadas, mas ainda assim coisas que são contempladas fora da caixa e depois validadas. Tudo o que os cientistas fazem é validar o que já existe. São como contadores – contadores da natureza. Estão apenas validando o que já existe. Estão validando as criações de vocês. É tudo que fazem. O problema é que eles estão validando apenas uma fatiazinha, uma única perspectivazinha.

Mas o bonito, no momento, com as mudanças de consciência que tivemos nestes últimos... digamos, nesta última década, é que a ciência está se virando de cabeça pra baixo, de trás pra frente, se contorcendo. Ah! Estão ficando muito frustrados.

O que está acontecendo é que a ciência não está sendo invalidada – a ciência contemporânea, atual. Ela não está sendo invalidada de modo algum. Está, de fato, sendo validada todo santo dia. As leis da física, as leis de coisas como gravidade, luz, movimento e tudo mais estão, de fato, sendo validadas.

E, ao mesmo tempo, uma nova realidade está começando a surgir e eles não a compreendem, porque não está no contexto da ciência moderna, atual, que é aceita. Embora a ciência contemporânea, a validação contemporânea vá continuar permanecendo intacta, está surgindo agora uma nova realidade. Que não invalida a gravidade. Que não invalida as leis naturais da física. E que nem mesmo, necessariamente, invalida a teoria da relatividade de Einstein. De fato, ela pode reforçá-la. Mas o que está acontecendo agora é o “e” da vida.

De repente, alguém percebe: “É verdade isto aqui, tudo que lemos nos livros, todos os estudos. É verdade. E há mais coisa acontecendo. Isto permanece intacto, embora isso esteja acontecendo e aquilo esteja acontecendo.” As partículas quânticas, a ciência quântica está acontecendo, mas não invalida isto. Nem depende da ciência e da física vigentes. Acontece totalmente por conta própria. Agora, isso realmente deixa todos eles confusos, porque estão acostumados a um conjunto de princípios, a um conjunto de leis. E, de repente, existem múltiplas leis, múltiplos princípios, conceitos, teorias, ideias e maneiras de viver. É o grande “e” vindo até vocês nesta geração. O grande “e”. Existe mais coisa na vida do que se vê por aqui [cabeça], se pensa por aqui, se ouve por aqui. Há muito mais.

Quer vocês percebam ou não, vocês estão na vanguarda. Por isso, é difícil. Por isso é difícil. Porque vocês não percebem realmente que estão na vanguarda. Vocês pensam: “Não, estou só levando minha vida, resolvendo probleminhas e criando novos probleminhas. Então, como posso ser um pioneiro da consciência?” Sim. Conquistaram seu Ph. D. em consciência do jeito difícil. No sentido inverso. Literalmente, no sentido inverso, porque vocês estão vindo de um ponto de consciência em que vocês entendem que tudo, voltam a um ponto em que entendem muito pouco e, agora, virando pro outro lado, voltando pra consciência.

Então, onde eu estava? A iluminação é atemporal, completamente atemporal. Está aí. Está aí, agora mesmo. Vamos ser atemporais com nossa iluminação no Rio Nilo. Vocês podem ser atemporais com ela neste momento, absolutamente sem esforço algum.

Ainda assim, a consciência e a iluminação se manifestam ou são vivenciadas no tempo. É uma questão de “e”. Vocês são e vocês não são. Vocês já chegaram lá e vocês ainda estão vivenciando isso. “E é o maior... ah, vou fazer uma afirmação de peso aqui. Esta é a época mais fabulosa que jamais existirá neste planeta. Que triste, não? [Risadas] Melhor é impossível! [Adamus ri.]

Não, é linda, porque vocês não percebem ainda o quanto é linda, não percebem ainda a completude, a riqueza, a paixão. Vocês ainda tentam entender tudo. Vocês tentam resolver todos os problemas e tudo mais. Vocês tentam lidar com as coisas. Vocês não precisam fazer isso. Esta deveria ser uma afirmação libertadora. Não precisam. Nada disso depende de vocês, de jeito nenhum, nada disso. Salvar o planeta, se salvar, salvar sua alma – nada disso. Nada disso.

Vocês estão vivenciando a iluminação. Ela está se manifestando no tempo. Essa é a beleza da coisa. Os Mestres Ascensos, falamos sobre isso, nós às vezes lamentamos um pouco: “Nossa, queria... Quando passei por esses tempos mais difíceis em minha última existência, quando passei pela iluminação, foi esgotante, triste, terrível. Um castigo brutal. Mas quisera eu ter um pouquinho desse “e” aqui do meu lado, tipo a nova ciência observando a velha ciência; só um pouquinho do Eu iluminado dizendo ‘Nossa, isso é demais; é tão legal, porque estou tão perdido, tão esgotado, tão viciado nos meus problemas, tão viciado nos meus vícios, estou tão ferrado...’” – eu ia dizer fodido, mas Cauldre não me deixaria! [Risadas] Então, digo: “Eu estava tão ferrado, acreditando em toda a minha porcaria... Eu acreditava. Oh! Era incrível. Era muito legal. Quem diria que eu pudesse agir de modo tão limitado, tão estúpido, tão restrito? Quem diria?” Eh, ah, vocês diriam. [Mais risadas]

E deem um passo pro lado um instante. [Adamus demonstra como se tivesse “alguém” do lado dele.] E. Vocês ainda estão aqui, limitados, se segurando, preocupados com tudo. Isso ainda está acontecendo. Essa merda ainda está aí, tipo a ciência comum que ainda está aí. Mas vocês estão daqui dizendo: “E! Ah! Em primeiro lugar, não ligo se eu morrer.” Já é uma grande coisa. Vamos falar sobre isso depois. Eu devia ter falado hoje, que é Halloween, mas tenho coisa melhor pra dizer.

Então, vocês ficariam só observando daqui. E! “Oh, uau! O que foi que Adamus disse? Tenho que lembrar. Ah, sim, ele disse que a minha iluminação é atemporal e está se manifestando. É vivenciada no tempo. Não sei que merda ele quis dizer com isso, mas, ah!, é tão legal. Uau! [Risadas] Dá pra acreditar que tem alguém dizendo essas coisas?! Uau! Talvez um dia eu diga também!” Não, são declarações minhas.

É a melhor época de todas, esta. É, sim. Digo, não, não deixem que ela passe sem, ao menos, terem rido de si mesmos de vez em quando. Jesus. Sem ao menos... Acorde, Larry. Caramba, estou falando com você. [Risadas] Não, é sério, estou falando com você, Larry. Você vem e se senta bem aí. Bem aí onde eu posso vê-lo. Venha cá. Sente-se aqui. Você precisa disto mais do que ninguém! [Larry faz que não com a cabeça.] Dormindo na minha conversa divertida??!

É pra você. E todo mês – whooosh! [gesticulando como se fosse tudo direto pra cabeça dele]. Sei que estou sendo cruel com você, mas, na verdade, estou sendo bem mais gentil do que a sua alma está sendo com você. É. Você tem obrigação de agradecer a si mesmo por existir Adamus. E. É, fiu! Ah, é uma turma difícil esta aqui, não é? Sim, vocês se sentam, bebem seus cafés, seus lattes e têm que ser atacados pelo grande Mestre Ascenso.

Tudo bem. [Adamus ri.] Então, onde estávamos? No “e”. Aproveitem. Não quero saber o que está acontecendo na sua vida, quais são os seus problemas. Não são grandes problemas. Não ligo pros problemas. Não são mesmo.

Podem, por favor, fazer o negócio do “e”? Escrevam com marcador permanente na mão ou onde for, “e”. Há uma perspectiva diferente. Sempre há uma perspectiva diferente. É. Tão diferente que vai ser desconfortável, muito desconfortável, de início.

Àqueles que estão se preparando pra nossa viagem ao Nilo, será muito desconfortável quando chegarmos lá. Por quê? Não é por minha causa. Será desconfortável pra eles porque as energias estão mudando. Fizeram uma escolha consciente de seguir numa viagem e, seja nesse ou noutro encontro, não importa, o desconforto vai surgir. Por quê? Bem, porque vão entrar no “e”. Eles vão transformar o velho corpo. É preciso. Não sou eu que vou fazer, mas vou ajudar a conduzir isso. Eles precisam transformar o velho corpo linear pra podermos fazer o verdadeiro trabalho com o não tempo. É meio difícil entrar no não tempo quando estão arrastando esse velho corpo.

Assim, tem trabalho acontecendo nesse nível. É desconfortável. Pode fazer surgir coisas, literalmente. E a mente vai ficar meio confusa. E, então, tentam se segurar e controlar a mente. É inútil. Realmente é. Pra todos vocês que ainda fazem isso consigo mesmos – tentar controlar as emoções, controlar a mente, se controlar – é inútil. Então, parem com isso.

Por quê? Bem, é inútil porque vocês pediram pra ir além. Dizemos palavras como “além” no nosso marketing e vocês ficam: “Uau! Vamos além.” Quando acontece: “Aiiiii! Não – aaaiiiii! Não. Não. Não tão rápido. Quero estudar isso um pouco mais.” [Algumas risadas] É, vocês riem. [Adamus ri.] Ou bufam, dependendo do caso.

 

Uma História

Isso me leva à próxima questão. Eu gostaria de contar outra história do meu próximo livro Memórias de um Mestre, bestseller mundial, mesmo que ainda não tenha chegado ao mercado; mas já se sabe que será um dos livros mais populares de todos os tempos. Sim.

Assim, vamos reduzir as luzes um pouco, criar um clima pra isso. Sim, estou correndo pra lançar o livro, então, tenho que continuar contando essas histórias monótonas. Então, sinto muito. Mas tem gente que vai gostar.

Ah, vamos respirar bem fundo enquanto fazemos a transição para a história do Mestre dos Livros. E esta é realmente uma história verdadeira, a propósito, levemente ornamentada, porque é isso que os grandes Mestres Ascensos fazem. Eles encenam tudo. Embelezam tudo. Eles não se prendem muito aos fatos e números rígidos e literais. Não existem fatos e números literais em lugar nenhum. Lugar nenhum. A matemática, ela não é literal. Não são fatos e números. Dois mais dois não é igual a quatro. Claro, de vez em quando é, e é igual a cerca de nove bilhões, é igual a maçãs ou é igual ao carpete no chão. “E!” E! Parem de se ater tanto às coisas.

Oh, onde estávamos? Na história do futuro bestseller, uma história verdadeira realmente.

Ah! Vamos respirar fundo.

Há mais de 300 anos, começamos a fechar as Escolas de Mistério. A maioria estava localizada na Europa, mas havia Escolas de Mistério em outros lugares do mundo. Começamos a fechá-las uma por uma. Não por causa da igreja ou da lei. Tínhamos aprendido a contorná-las. Era o nosso “e”. Por quê? Bem, na verdade, havia arcebispos, membros da igreja no alto escalão, que, de fato, apoiavam, secretamente, as Escolas de Mistério, pois sabiam que ensinávamos os verdadeiros mistérios, os mistérios que tinham sido removidos dos ensinamentos da igreja, dos livros sagrados, muito tempo atrás, porque acreditava-se que as pessoas comuns não seriam capazes de lidar com eles.

Então, não foi por causa da lei. Tínhamos aprendido a ir além da lei, ou seja, tínhamos aprendido a levar nossa consciência e nossa realidade pra meia dimensão além, às vezes até mais do que isso. Tínhamos aprendido, é claro, lá atrás nos Templos de Tien, em Atlântida, a nos transportar pra meia dimensão além, ligeiramente fora do restante da realidade, ou seja, ainda estávamos lá – na verdade, tínhamos nossas grandes escolas, nossos castelos, nossos templos incríveis –, mas nos transportávamos o suficiente pra que as pessoas, em sua maioria, mesmo que olhassem diretamente para os castelos, as escolas ou pra nós, não nos veriam.

Não que criássemos algum tipo de falsa miragem ou lançássemos um feitiço nelas. Simplesmente, colocávamos nossa consciência no espaço “e”. Ainda existíamos, ainda estávamos lá, inteiros e fisicamente, e também fora de lá.

Portanto, não precisávamos fugir da lei. Não precisávamos tentar evitar a igreja. Estávamos na verdadeira consciência “e”, assim como vocês podem estar todo santo dia. Vocês podem estar no físico. Vocês podem estar no mental. Vocês podem estar no mundo, bem como podem estar no tempo. E vocês também podem estar no não tempo. Vocês também podem ser iluminados. Vocês também podem ir além, tudo simultaneamente.

Sendo assim, o Mestre entrou no quarto do estudante, que estava fazendo as malas. Ele estava triste. O Mestre, fazia semanas agora, se aproximava de cada estudante da escola pra se despedir, pra dar um abraço e dizer umas últimas palavras de sabedoria. E veio ao quarto de Klaus e reparou que Klaus estava, de fato, muito, muito triste.

A Escola de Mistério estava fechando. O sonho de Klaus era estar nesta escola. Era um dos melhores estudantes e, verdadeiramente, um dos mais esforçados da escola. Sempre cooperando com os outros estudantes, sempre fazendo o dever de casa – dica, dica, Shaumbra – e sempre deixando os professores satisfeitos – dica, Shaumbra. [Algumas risadas]

E ele notou que Klaus tinha uma pilha de livros na mesinha de cabeceira. E perguntou: “Klaus, o que você vai fazer com esses livros?” Klaus disse: “Bem, Mestre, é claro que vou levá-los comigo.”

E o Mestre perguntou: “Pra quê?” E Klaus falou: “Pra que eu possa continuar estudando, Mestre. E possa continuar aprendendo. E possa consultar estes livros quando eu estiver lá fora.” E Klaus continuou: “Sabe, Mestre, não fui eu que escolhi partir. Eu ainda ficaria aqui, se a escola não fosse fechar. Aqui tem sido o meu lar. Tem sido a minha família. Tem sido a minha paixão. Tem sido a minha verdadeira iluminação. Mas vocês estão fechando, por razões que desconheço e não posso compreender. Então, estou partindo, mas levando estes livros pra que possa continuar meus estudos.”

O Mestre disse: “Klaus, você está proibido de levar esses livros. Primeiro, não são seus. Segundo, energeticamente, você está proibido de levar esses livros.” Isso surpreendeu Klaus, porque ele tinha pagado pelos livros. Ele achava que eram dele. Mas era como suas aulas na nuvem (Internet); vocês só acessam por um tempo. [Risadas, inclusive de Linda] Um pouco de humor...

Então Klaus, totalmente surpreso, perguntou: “Bom, Mestre, o que vai acontecer com estes livros e por que não tenho permissão pra levá-los?” O Mestre disse: “Klaus, como eu também disse aos outros estudantes, o tempo de estudar...” Poderíamos abrir essa porta novamente? Aquela porta. Uma só. Essa. E desliguem o aquecimento, por favor. Estou tentando contar uma história. Onde estávamos? Ah, no quarto de Klaus.

E o Mestre falou: “Klaus, o tempo de estudar acabou. Você e os outros estudantes, na verdade, se viciaram em estudar. Estudar só por estudar. É hora de vivenciar. É hora de ir lá pra fora por essa porta aberta. É hora de sair e viver novamente. Sim, você fez muitas mudanças, muitas transformações, enquanto esteve aqui nestas últimas décadas na Escola de Mistério. Mas não há nada mais a aprender. Agora, trata-se da experiência. Experiência total. Na realidade, Klaus, esqueça tudo que você aprendeu aqui. Esqueça os fatos e os números. Esqueça todas as minhas afirmações incrivelmente profundas e sábias. Esqueça tudo. Saia agora e tenha experiências.”

Klaus começou a chorar, porque parte dele queria que houvesse uma chance de o Mestre permitir ao menos que alguns estudantes ficassem e que ele fosse um deles. Mas ele sabia que era assim. Dava pra saber pelo tom de voz do Mestre, pela postura do Mestre.

Klaus examinou os livros mais uma vez, a pilha que estava ao lado da cama. E o Mestre disse: “Nem pense neles. O tempo de estudar acabou.”

Klaus respirou fundo e perguntou: “O que acontecerá com os livros? Vocês vão usá-los com estudantes no futuro? Vocês vão queimá-los? Vão escondê-los pra que os outros lá fora não tenham acesso aos segredos que podem prejudicá-los?” O Mestre falou: “Não, de fato, vamos pegar todos estes livros, os milhares e milhares de livros que temos aqui nas Escolas de Mistério, e vamos deixá-los em bares e bordéis, nos castelos e em centros comunitários. Literalmente. Vamos distribuí-los por aí, escondê-los, colocá-los num armário, numa gaveta ou atrás de uma parede ou outra coisa qualquer, sabendo que a pessoa certa os encontrará no momento certo. Nem muito cedo. Nem muito tarde. As pessoas terão acesso a eles porque estarão prontas pra eles. Mesmo que não percebam conscientemente, elas estarão prontas, se encontrarem os livros.”

Ele disse: “Um dia, quem sabe, talvez daqui a 200 anos, outras pessoas farão a mesma coisa. Colocarão seus livros em gavetas de hotéis. [Risadas] Quem sabe? Mas, por enquanto, isto é o que faremos. Colocaremos os livros no caminho potencial daqueles que estão, verdadeiramente, chegando à iluminação.”

Ele prosseguiu: “Agora, Klaus, é hora de você partir. Eu lhe darei um último abraço, um último adeus e, então, irei embora.”

Como isso, eles se abraçaram. Eles choraram, pois dói no Mestre tanto quanto dói no estudante. Dói no Mestre saber que a beleza dessas Escolas de Mistério, que estiveram ativas por milhares de anos ao redor do mundo, fosse chegar ao fim; uma era chegava ao fim. Nada mais de Escolas de Mistérios. Nada mais de ficarem reclusos, longe dos outros, nas florestas ou ilhas. O Mestre também sabia que, apesar do fim de uma era incrível, era o começo de uma nova era. Uma era em que os estudantes voltariam à vida, a viver a vida, a ter experiências na vida. Nada mais de ficar só estudando. Nada mais de ficar isolado em algum refúgio, distante das outras realidades. Era um tempo para as experiências.

Cada um de vocês teve essa experiência do Klaus, de um jeito ou de outro, em uma das Escolas de Mistério, em algum momento no passado; quando foram solicitados a se retirar, quando a escola foi fechada ou quando vocês simplesmente voltaram de uma caminhada à noite e encontraram os portões trancados. Vocês não puderam entrar. Era hora de entrar na experiência.

Primeiro, a sua experiência; a sua experiência da iluminação; não mais estudar sobre ela, não mais se permitir essa distração. Alguns argumentariam: “Ah, não! Mas é preciso estudar. É preciso...” Vocês fizeram isso. Vocês fizeram tudo isso, e é basicamente tudo a mesma coisa.

O que está escrito nesse livro grandão – levante o livro pra que todos vejam. [Adamus está falando com um cara vestido de monge, que está com uma Bíblia grande.] Mostrem com a câmera, se possível. Levante-se, por favor. Sim. O que está escrito... Traga aqui; não tem luz suficiente aí. Jesus, fique calminho aí. [Risadas quando ele menciona o cara vestido de Jesus.] Isso, isso. Obrigado.

Irmão. Sim. O que está escrito aqui neste livro, com todas estas... – ehh! [tocando o livro e pulando pra trás como se ele queimasse] – com todas estas páginas... [Risadas] Eu posso tocar, sim! [Mais risadas quando ele toca de palma aberta] Com todas estas páginas, com tudo que está aqui, do Velho Testamento, que é mais ou menos a época de Tobias no Círculo Carmesim, até o Novo Testamento, que é a época de Adamus... [Adamus suspira; algumas risadas] Tudo aqui. Vocês podem estudar cada palavra e não vão chegar nem um tiquinho mais longe.

Jesus, pode vir até aqui tirar uma foto? Vamos aproveitar essa oportunidade. É. Temos que fazer isso. [Uma mulher diz: “E a Maria? Não é justo.” A mulher do cara de Jesus estava de Maria Madalena.] Ela não escreveu o livro.

“JESUS”: Nem eu!

ADAMUS: Eu sei! [Eles riem.] Eu queria saber se ela sabia... Fiquem juntos. Esperem. Cheguem mais perto. Certo, agora juntos. Abra o livro. Sorria, Jesus. [Algumas risadas] Fiquem mais juntos. Mais juntos. [Adamus coloca o rosto entre eles com um sorriso maroto e depois faz cara de importante; muitas risadas e alguns aplausos]

“JESUS”: Mentiras.

ADAMUS: Ótimo. Obrigado, cavalheiros. Obrigado. [Adamus ri.]

Adoro quando há novatos assistindo. Eles ficam querendo sair fora, mas não conseguem. [Risadas] Ouvem “Você deve entrar nesse lugar chamado rosca carmesim” ou algo assim. Acham na Internet. Aparecem, esperando por alguma reunião espiritual de respeito. Olhem – está aparecendo na tela aqui –, olhem o que estão vendo no momento. Sim. E depois... Sim. É isso que estão vendo. [Adamus ri.] Ótimo. Obrigado. Chega. É muito.

Então, onde estávamos? Ah, ainda estávamos na história, não estávamos?

Assim, todos vocês tiveram sua experiência como Klaus, quando lhes disseram que chega de estudar. Trata-se da experiência. E é isso que vocês estão fazendo.

Vocês fizeram isso naquela existência. Vocês voltaram pra suas vilas ou viajaram pra lugares novos e diferentes. Ah, com o coração pesado porque a escola estava sendo fechada. Era tão difícil integrar-se novamente ao mundo que a maioria de vocês não fez um bom trabalho com isso, realmente não. Vocês se viram reclusos num espaço seu. Talvez ter esse tempo consigo mesmos tenha sido bom, mas era muito desafiador estar de volta a essa realidade.

Daí, vocês vieram nesta existência e tentaram fazer a coisa dos estudos novamente. É. Não que tenha sido ruim, não se julguem por isso, mas vocês tentaram retornar aos estudos. E fiquei sentado ao seu lado, o tempo inteiro, dizendo: “Largue isso. Largue.” Não tem nada nesse livro que você já não saiba.

Vocês vão aprender algumas coisas com o meu novo livro chamado Memórias de um Mestre. [Risadas] Só estou promovendo algumas vendas aqui, porque eu quero superar esse livro aí [a Bíblia]. Essa é a minha meta. Mostre o livro de novo? Sim. É. Superar esse livro. Sim. Ótimo. Então, essa é a minha meta. Brincadeirinha. Só estou brincando.

Assim, vocês tentaram voltar pros estudos, e trata-se da experiência. Vivenciar a coisa. A iluminação é atemporal; vocês a vivenciarão no tempo. Ela se manifestará, ela será realizada no tempo. É uma questão de “e”. São ambas as coisas. Não é singular. Não é uma nem outra.

Vocês já deviam ter aprendido, entendido – vocês estão iluminados e vocês não estão iluminados. Já está tudo aí, mas vocês estão passando pela experiência. É uma coisa de “e”.

Quando ficarem presos, ou se apegarem às coisas, parem um instante. Vão pro outro lado, o do “e” – “Ah, eu sou iluminado. Ótimo.” – e depois, se quiserem voltar e brincar do lado não iluminado, tudo bem. Respirem fundo e entrem no jogo. E então brinquem numa realidade em que não exista tal coisa como iluminação, porque meio que não existe. Existe e não existe, e essa é a beleza da coisa.

 

O Ingrediente-chave

E, então, [brinquem] com a coisa toda. É divertido. Tão logo vocês afrouxem um pouquinho, é divertido brincar nesta realidade aqui da Terra. Tudo começou com uma colisão que eles não compreendem, chamada Big Bang, quando hidrogênio e hélio se chocaram, ocasionando a grande explosão. E, a partir daí, esse pequeno organismo teve início e cresceu e cresceu, se transformando numa baleia, depois num macaco e então em vocês! E é tudo ciência e não importa. E vocês vão morrer e nada vai acontecer. E aproveitem o que puderem enquanto puderem. É nessa realidade que vocês brincam. E é a realidade. É verdade. Num encontro recente, eu contei a versão de Adamus da criação. Foi incrível. E não importa.

Sabem por que não importa? Sabem por que não importa? Não existe Deus, diga-se de passagem, não existe Big Bang. Só esse pequeno organismo e o limo, que foi a primeira forma de vida na Terra – limo – e é de onde vocês emergiram. Talvez vocês ainda se identifiquem com ele. Às vezes, vocês se sentem assim. “Meu Deus! Hoje, estou me sentindo como um limo.” [Risadas] Porque vocês eram isso!

É o negócio do “e”. Também. Vejam, é quando fica divertido. Vocês também são um limo. Daí, vocês cresceram desse limo no chão, que nem os pássaros queriam comer, e, de repente, entraram nessa coisa chamada evolução. É. E não existe Deus, não existem anjos, nada disso. Só limo. Não existe nem um deus do limo. Limo e só.

Assim, vocês evoluíram disso e se transformaram numa tartaruga por um tempo. Vejam bem, faz parte da evolução, a fase da tartaruga pela qual tiveram que passar. Depois, os macacos e, então, os humanos. E aqui estão vocês. E não existe Deus. Não existe paraíso. Não, mesmo. Sério. Permitam-se vivenciar isso. Não existe céu. Quando vocês morrem, é isso. E só. Puffft! Entendam, nada mais.

É uma questão incrível, e peço a vocês que realmente brinquem com isso. Sintam isso, porque, de repente, vocês vão perceber: “Espera aí, Adamus. Algo está acontecendo. Não me importo com o que você diz sobre ser limo, depois virar tartaruga em determinado ponto. Mas alguma coisa em todo esse contexto da evolução ainda não faz sentido, ainda não foi explicado. Tem algo aí. Como isso evoluiu? Por que isso evoluiu? Por que isso se transformou naquilo? Por que os limos agora foram capazes de enviar um foguete à lua, mesmo às vezes não façam isso muito bem? [Algumas risadas] (N. da T.: Adamus está se referindo ao foguete espacial não tripulado Antares, que explodiu na terça-feira, 28 de outubro, seis segundos após o lançamento em Virginia, Estados Unidos.) Por que esse limo consegue esmagar átomos? Qual é, Adamus?! Tem algo mais acontecendo aqui.” Não quero saber se vocês aceitam a teoria de vida do limo, a teoria do Big Bang ou a de que Deus está no paraíso e enviou vocês pra cá porque foram maus. Não importa se é de uma forma ou se é de outra.

O que está aí? Qual é o elemento comum em cada um desses cenários, que, a propósito, são todos verdadeiros – do limo a Deus e tudo que estiver entre isso, raças superiores alienígenas que criaram vocês e agora estão lutando entre si porque querem vocês; na verdade, estão lutando porque não querem vocês. [Risadas] Mas tem outra teoria. A luta tem a ver com isso. Meu Deus! Se vocês não fossem tão egoístas: “Estão lutando por mim.” Não, estão lutando pra ver quem não fica com vocês.

Qual é o elemento comum em tudo isso? [Alguém diz: “A consciência.”] A consciência. Mesmo se fosse limo, havia consciência. E essa consciência, quando expandiu, criou Deus – criou – criou o paraíso e criou todas as dimensões. Criou a mágica. Criou tudo.

Não quero saber de onde vocês vieram, como chegaram aqui ou pra onde estão indo. Vocês têm consciência. Vocês têm consciência. Esse é o ingrediente-chave de tudo.

Com a manifestação da consciência – em outras palavras, a consciência de sua percepção, Eu Sou e Eu E –, com isso, meus caros, vocês podem viver e ter experiências em múltiplas realidades. Realidades que são absolutamente conflitantes, e não importa. A consciência é o elemento comum, quer vocês tenham vindo de Deus, quer tenham vindo do limo. Não importa mais. Não precisa ter uma grande história sobre isso, porque o título é: A consciência está aqui. E pronto.

Então, as Escolas de Mistério fecharam pra que vocês pudessem ter a experiência, pra que pudessem estar na vida. Chega de estudar. Chega de livros. Chega de ter que descobrir o seu caminho para a iluminação. Foi feito na época, porque havia coisas. Tínhamos que nos isolar. Tínhamos que estudar algumas coisas. Mas, depois, vocês se formaram e aqui estão vocês agora.

A iluminação é atemporal; a experiência da iluminação é no tempo e é linda. Totalmente linda. E também sairemos do tempo com ela. Estaremos em processo e fora de processo, e isso não importa mais, porque há um elemento singular que vocês e somente vocês possuem em relação a si mesmos. A sua consciência. Ela vai pra onde quer que vocês vão, pra qualquer religião que vocês abarquem, qualquer filosofia a que vocês se limitem, ela sempre está lá. Chama-se consciência. Não tem massa, peso. Não pode ser tomada por outros. Não pode ser permutada.

A única coisa com relação à consciência, que é toda de vocês, a única coisa é que ela pode ser temporariamente omitida de si mesmos por vocês. Talvez como um jogo, um ato da consciência pra ver como é ter uma consciência limitada, não sei. Não importa, porque a consciência ainda está lá. Nunca ficará enterrada pra sempre. Nunca ficará escondida de vocês pela eternidade, jamais. Nunca será roubada por outros. Não.

Energia. A energia pode ser roubada – sua energia, a energia mental, a energia emocional –, mas a sua consciência sempre está lá.

Vamos respirar fundo, respirar bem fundo.

 

Sensibilidades

Prosseguindo. Quando vocês entram na experiência, particularmente nesta existência, e particularmente como têm feito recentemente... Paramos de estudar. Agora nós nos divertimos. E, como eu disse tantas vezes, sou apenas alguém pra distraí-los, o que é bem óbvio. [Algumas risadas quando ele faz pose com a fantasia.] Não dá pra esconder isso. Apenas alguém pra distraí-los pra que possam respirar fundo. Tem sido difícil aí fora. Vocês têm sido duros consigo mesmos. Então, vocês podem respirar fundo e meio que, como Dave estava dizendo, recarregar as baterias. Meio que vocês se voltam pra si mesmos.

Um dos maiores desafios do estudante que parte para a experiência é a sensibilidade. A sensibilidade, e essa é uma das coisas difíceis ao se largar a Escola de Mistério e largar os livros. É que vocês se tornam muito sensíveis. Sensíveis, fisicamente. Não estou contando novidade alguma aqui. Vocês, de repente, ficam sensíveis a coisas a que nunca foram antes, especialmente a coisas como poluição, mas também até mesmo à natureza, às vezes. Vocês pensam: “Poxa, era pra eu ser espiritual – atchim! – quando passeio pela mata e dou minhas caminhadas.” E vocês se perguntam: “O que está errado comigo. Era pra eu ser...” Não, não, não. Sensibilidade.

Vejam, enquanto a consciência está voltando a ter percepção – não tem como dizer isso de forma melhor –, mas enquanto a consciência está se manifestando, vocês de repente se tornam pessoas muito mais sensíveis de todos os jeitos, fisicamente sensíveis às coisas.

Que coisas são essas? Muito rapidamente, sem demora, respondam com apenas uma ou duas palavras. A que vocês estão sensíveis ultimamente? Tem também a sensibilidade emocional, muita sensibilidade.

À medida que vocês entram cada vez mais na experiência e se tornam mais sensíveis, vejo que vocês então se retraem. Vocês dizem: “Ah! É demais pra eu lidar.” Vocês se contêm. O corpo se abre e faz algumas coisas peculiares, de vez em quando, e vocês pensam: “Ah, meu Deus, tenho que me controlar.” Vocês se contêm. Vocês saem da experiência.

E isso cria resistência e a resistência é realmente o que machuca. Nada mais. Há uma resistência ocorrendo, porque vocês não têm certeza se devem... Vocês não têm certeza se devem ou não devem. [Risadas]

Daí, vocês meio que se veem numa situação estranha de experiência, sensibilidade e resistência, e, então, ficam perdidos e confusos e precisam gritar por socorro.

Assim [falando com Linda], leve bem rapidamente o microfone. Não o revólver [referindo-se ao acessória da fantasia dela, de cavaleiro solitário], só o microfone. O revólver fica pra depois.

LINDA: Como é que é?

ADAMUS: Sensibilidade. A que vocês estão sensíveis ultimamente? O que realmente os está afetando? E quero que falem pra que outros ouçam e pensem: “Ah, não estou ficando maluco.” A que vocês estão sensíveis?”

LINDA: Posso dizer?

ADAMUS: Sim, Linda.

LINDA: A pessoas estúpidas. [Alguém diz: “Isso!”]

ADAMUS: Certo. E alguém pode escrever no nosso quadro mágico aqui. Quem sabe usar isso?

LINDA: Eu posso correr pra lá e pra cá.

ADAMUS: Não, não, não, não, não. Não, não, não. [Sensibilidade a...] Pessoas estúpidas, essa é a sua resposta mesmo. Coloque lá, por favor. Reparem como estou virando o diretor também. Ahh! Sim. Muito quente? Muito frio?

ELIZABETH: Está ótimo.

ADAMUS: Diga. Certo. Deixem a porta aberta. Sim. A que você está sensível?

ELIZABETH: Parece que estou mais sensível do que nunca à dor dos outros. Não consigo ver programas com crianças sofrendo, pessoas sofrendo. Posso sentir isso, e não dá pra suportar.

ADAMUS: Os programas de televisão e filmes. É bem mais fácil ultimamente assistir à série A Feiticeira do que alguns desses...

ELIZABETH: Isso! Ou Raymond e Companhia.

ADAMUS: É. Meus Três Filhos. É. São os meus favoritos. Os meus favoritos. É. Sem violência.

ELIZABETH: Isso.

ADAMUS: A agradável realidadezinha artificial.

ELIZABETH: Sim, realmente.

ADAMUS: Coisas boas acontecem. É, Mayberry. (N. da T.: Esta é mais uma série antiga, mas não teve versão em português.) Ah! Eu adorava assistir...

ELIZABETH: Você está indo muito longe com Mayberry. [Ela ri.]

ADAMUS: Sim, sim! Eu assisto com os olhos de vocês. É por isso que conheço esses programas bobinhos. É. “Será que ele realmente assistia?” Através de vocês. Sim? Ótimo.

ELIZABETH: Oh, já respondi.

ADAMUS: Ótimo. Obrigado.

ELIZABETH: Obrigada.

ADAMUS: Obrigado. Ótimo. Ver sofrimento. E é um indicativo dos programas e coisas da TV. Quantos de vocês realmente gostam da violência, do derramamento de sangue e coisas assim? Não? Ótimo. Fiu! Porque tem a porta ali. [Algumas risadas]

A que você está sensível?

MULHER SHAUMBRA 1: Fisicamente, estou mais sensível à fumaça de qualquer tipo.

ADAMUS: Ohhh! Eu também. [Risadas]

MULHER SHAUMBRA 1: Poluição, e coisas desse tipo.

ADAMUS: Sei, sei.

MULHER SHAUMBRA 1: Hã-hãh!

ADAMUS: É. Cauldre vai desistir logo, logo. [Mais risadas]

MULHER SHAUMBRA 1: Umas pessoas estavam queimando galhos e pedaços de árvore, e a fumaça vinha direto pra nós. E, mesmo com a janela fechada, quase tive um ataque de asma, que não tenho há muito tempo.

ADAMUS: Ótimo. Fumaça. Mais sensível do que nunca à fumaça.

MULHER SHAUMBRA 1: Isso.

ADAMUS: Ótimo. Certo. Vamos fazer isso mais rapidamente. Só algumas palavras. A que vocês estão sensíveis?

LINDA: Espere. Aqui. Só um segundo.

ADAMUS: A que vocês estão sensíveis?

LINDA: Estou vendo mãos.

ADAMUS: Pode ser a qualquer coisa, fisicamente, emocionalmente.

PETER: Ao barulho.

ADAMUS: Barulho!

LINDA: Ahhh!

ADAMUS: Muito bem. Linda.

LINDA: Ahhh!

ADAMUS: Leve isso com você ou arranje alguém [pra escrever no tablet]. Por favor. Estamos tentando...

LINDA: Ora! Estou me divertindo muito correndo feito idiota.

ADAMUS: Tenho sete minutos. Tenho um encontro hoje. Então, por favor. [Risadas]

LINDA: Sorte a sua.

ADAMUS: Então, não precisamos escrever no quadro. É. Barulho.

PETER: Barulho. Isso.

ADAMUS: Que tipo de barulho?

PETER: Eu diria, como ex-roqueiro, que não suporto mais ouvir rádio agora.

ADAMUS: Sei, sei.

PETER: Então, estou no modo silencioso totalmente, no momento.

ADAMUS: Sei. Ótimo. Barulho de máquinas. Afeta você?

PETER: Qualquer tipo de barulho alto, mesmo pessoas que... Shhh! [virando-se pra plateia] Eu disse. É barulho. Nenhum barulho.

ADAMUS: É, é. [Ambos riem.] Ótimo. E celulares tocando na apresentação do Mestre. Totalmente perturbador. Totalmente irritante.

O barulho de máquinas – a maioria de vocês não está ciente dele ainda, mas estarão, e será realmente irritante e incômodo. Os sons que fazem essas máquinas, os eletrônicos, os aparelhos elétricos, ventiladores, geladeiras, qualquer coisa com motor, porque têm uma frequência que é particularmente irritante para um Mestre sensível. Sim?

MULHER SHAUMBRA 2: Sono. Distúrbios do sono.

ADAMUS: Sono. Você é sensível ao sono ou sensível enquanto dorme? Você é alérgica a dormir? [Algumas risadas] Isso é difícil.

MULHER SHAUMBRA 2: Não consigo dormir...

ADAMUS: Não conseguir dormir. Sim.

MULHER SHAUMBRA 2: ... muito bem.

ADAMUS: Ótimo. Sim. Faz parte de estar sensível. Há muito mais aí.

Vamos fazer uma aula sem muita elaboração mesmo. Sobre o sono. Sim. É, seria bom. E todos vão dormir enquanto as câmeras ficam ligadas.

LINDA: Gostei. Seria bem legal.

ADAMUS: Então, vamos colocar na agenda.

LINDA: Sim, sim. Sono.

ADAMUS: Isso. Alguém pode anotar? Sempre esquecem.

PETE: Recados gravados de políticos.

ADAMUS: Não sei o que é isso.

LINDA: Oh! Odiamos isso!

ADAMUS: O que é?

PETE: Você recebe ligações com mensagens gravadas. Eles dizendo... é...

ADAMUS: O governador liga pra você dizendo: “Pete, como está você hoje?”

LINDA: Todo dia, não é?

PETE: Todo dia, quatro vezes por dia, cinco vezes. Recebo as ligações e...

ADAMUS: O que você diz pra ele?

PETE: Eu desligo.

ADAMUS: Oh! Certo. Ahhh! Ahh! Sei, sei. Certo. Vocês estão em época de campanha.

LINDA: Eleições.

ADAMUS: Sei. Ótimo. Certo. A que mais vocês estão sensíveis? Vamos ser rápidos. Posso deixar a pessoa com quem vou me encontrar esperando, mas não muito tempo. [Edith ri.] Você ri, Edith.

MULHER SHAUMBRA 3: Crianças. [Muitas risadas]

ADAMUS: Sabe, adorei sua honestidade. As suas ou as dos outros? [As risadas continuam.] Sim, sim, claro. Então, me desculpe, mas as suas ou as dos outros?

MULHER SHAUMBRA 3: Todas.

ADAMUS: Todas. Tudo bem. Por que as crianças são irritantes?

MULHER SHAUMBRA 3: Elas gritam. Ficam perturbando, às vezes.

ADAMUS: Você está irritada com as crianças ou com os pais delas?

MULHER SHUAMBRA 3: Provavelmente com elas e com eles.

ADAMUS: Com os dois. Tudo bem. Ótimo. Sim, elas podem ser irritantes. Podem, sim.

LINDA: Aqui. Bonnie está muito irritada. Vou perguntar pra Bonnie.

ADAMUS: Quero que vocês entendam que vocês estão na experiência agora. A parte de estudar já acabou. Aquela coisa toda está feita. Estamos na experiência, mas isso tem um preço e há uma sensibilidade enquanto vocês abrem a sua percepção. Vocês vão ficar mais sensíveis. Vocês se contêm o tempo todo: “Ughh! Ah, isso é horrível.” Não, não resistam. Na verdade, entrem de cabeça. Vamos fazer isso daqui a pouco em nosso breve merabh. Eu vou chegar [aparentemente, falando com a pessoa com quem vai se encontrar]. Por favor. [Risadas] Bonnie, sim, a que você está sensível? Aos Shaumbra? Ah, não, eu ouvi... [Adamus e Linda riem.]

LINDA: Aqui tem um [microfone].

ADAMUS: Ótimo. Mais duas pessoas. A que você está sensível?

MULHER SHAUMBRA 4: À consciência do medo.

ADAMUS: Por quê?

MULHER SHAUMBRA 4: Bem, falamos de estar em época de eleição e, em todo lugar, todo lugar é a mesma coisa. Se não fizermos isso, vamos perder isso ou aquilo e vai virar um inferno e vamos todos morrer e o mundo vai explodir. E, se não fizermos aquilo...

ADAMUS: E, e, e...

MULHER SHAUMBRA 4: Sabe, então, eu deleto, deleto, deleto, deleto.

ADAMUS: Então, e. Mas como você resume a sua sensibilidade?

MULHER SHAUMBRA 4: Eu falei. Consciência do medo.

ADAMUS: Consciência do medo. É, fobia de medo.

MULHER SHAUMBRA 4: Já que todo medo é apenas medo. É.

ADAMUS: Sim, sim. Ótimo. Medo – oh! –, muito medo.

Mas – vou parar um instante –, por quê? Por que há tanto medo? Vocês percebem que há muito medo e que nada sequer realmente acontece.

MULHER SHAUMBRA 4: Bom, a mídia propaga o medo, e...

ADAMUS: Eh, a mídia são as pessoas.

MULHER SHAUMBRA 4: ... é, e temos o ebola agora.

ADAMUS: Ah, sim!

MULHER SHAUMBRA 4: Se o poder que parece haver mantiver as pessoas com medo, vão poder controlar todo mundo.

ADAMUS: Sim, ou – e, e; não “ou”, mas “e” – ah, sim, podem controlar todo mundo. É interessante. Parece bom. E todo mundo quer isso. Não canso de dizer. As pessoas querem isso. Querem o drama. Querem sentir: “É, o homem está nos controlando.” Não, o homem não controla ninguém, a menos que alguém deixe.

Então, as pessoas gostam. Gostam do drama. Gostam da manchete: “Ebola atinge o mundo!” Vejam, uma gripe mata muito mais gente. Não ouço muita notícia sobre gripe, além daquelas que falam das malditas vacinas, que são uma conspiração, a propósito. É. [Algumas risadas com a cara engraçada que ele faz.] Brrrr! Brrr! Tomar vacina pra gripe...

LINDA: Isso foi uma piada, certo?

ADAMUS: ... faz vocês fazerem coisas estranhas. Brrr!

LINDA: Foi uma piada?

ADAMUS: Não importa! É uma piada, mas não importa. Medo, vacinas pra gripe, e isso é exatamente o que vocês recebem. É. E depois vocês vão ficar duplamente com medo, porque: “Oh, não tomei minha vacina pra gripe, agora vou pegar uma gripe de todas aquelas pessoas estúpidas e doentes à minha volta e seus filhos barulhentos.” [Risadas] “E tem a fumaça! E depois vão me interromper com uma ligação do governador!” Mas, então, vocês vivem entre o medo disso e o medo de tomar a vacina. Vocês já perderam antes de sequer começarem. Vocês já afundaram antes de sequer o navio sair do porto.

Mas, vejam bem, por mais engraçado e bobo que pareça, é assim que as pessoas vivem. Não estou sendo condescendente, estou sendo realista. Então, quietos. Estou ouvindo. [Algumas risadas quando ele olha pra câmera.] Se não aguentam, por que assistem? Ficam aí todo mês, fazendo seus comentários... Xô, xô! Vão embora. Outros grupos foram feitos justamente pra vocês. Um deles chama-se “zoológico”. Então... [Risadas]

LINDA: Ohhhhh!

ADAMUS: É uma outra palavra pra “vida”. E...

LINDA: Nada de se fantasiar mais.

ADAMUS: Vou ficar bonito daqui pra frente. Nãooo! Não, não.

Então, voltando ao assunto, e preciso me apressar daqui a pouco, aqui. Mas, ah! Adivinhem? E... Tenho um problema. Estou atrasado para um encontro, um encontro muito importante. Estou atrasado para um encontro. O que fazer? Corro com minha apresentação no Círculo Carmesim? Acelero as coisas? Falo tão rápido que a pessoa que faz a tradução simultânea fica... Acho que ela desmaiou ali atrás. [Risadas]

Ou, digo “e”. E. Vou me atrasar, querida! E. [Algumas risadas] E não existe tempo. E realmente não tenho um encontro; só queria impressionar vocês. [Muitas risadas] E tudo isso é verdade. Tudo verdade, certamente, cada coisa que eu disse.

O que quero que vocês percebam hoje é o “e”. Esses probleminhas de merda – não estou olhando pra ninguém – e. Qual é?! Acabem com isso. Há muitas realidades e são todas verdadeiras. Não há uma melhor ou pior.

Vocês deixaram... Na verdade, vocês foram expulsos das Escolas de Mistério. Nós as fechamos. De fato, dissemos que fechamos. Nunca fechamos realmente, mas tínhamos que dizer alguma coisa pra vocês! [Risadas, inclusive de Adamus] Ninguém mais foi embora. Porque era hora de vocês pararem de estudar. Era hora de passarem para a experiência. Bem, vocês estão tendo experiências, mas vocês meio que mantêm um enfoque muito estreito das experiências. É como se vocês tivessem entrado tanto nesse papel, nessa atuação, nessa fantasia, nessa personalidade, que esqueceram, e estou aqui pra lembrar vocês, que existe um grande “e” aí fora e aí dentro. Está em todo lugar. É o tempo; é o não tempo. É divertido; não é muito divertido.

E. Isso é multidimensional. Vocês estão na experiência. Não que não sejam experientes. [Risadas] Mas vocês estão na experiência. E vocês estão na experiência da iluminação. Fiu! Uau! O limo na iluminação! [Risadas] Vocês estão na experiência, e ela não é singular. Aproveitem pra caramba esse tempo. Divirtam-se em cada momento.

Não é um teste. Não é uma competição. E certamente vocês não vão falhar no caminho. Vocês podem tornar isso algo demorado e extremamente infeliz, mas vocês não conseguem falhar. Não dá pra errar nessa coisa de iluminação. A única coisa que eu acrescentaria aí é que vocês podem com certeza levar muito tempo no caminho, o que não é tão ruim, porque, bem, quando se percebe que não existe o tempo realmente e que existe o tempo, o que importa quanto tempo leve? A pergunta que eu coloco novamente a cada um de vocês é: Como vocês querem vivenciar isso?

Agora, como eu disse antes, vocês não vão se livrar de todos os problemas, é, enquanto viverem aqui. Vivendo fora, na Escola de Mistério, a gente se livrava de muitos problemas. Não tínhamos que enfrentar a vida cotidiana nem os parentes. Esta é a minha teoria familiar da iluminação: Deixem a família pra lá. [Muitas risadas]

LINDA: Ohhh!

ADAMUS: Essa foi boa. Muito boa. Vou me vestir de super-herói todo mês. [Algumas risadas]

Então, onde estávamos? Ah. No “e”. Vocês estão na experiência. Vão existir problemas. Olhem o “e”. Deixem que eles cresçam, fiquem feio e tudo mais e, então, olhem todos os “es” e todas as saídas ou todas as soluções e todas as transformações que ocorrem. E, então, simplesmente, deixem que aconteçam. Não se esforcem. Não pensem nisso. Vocês pensam, daí voltam pra limitação. Deixem que aconteça. Vocês se tornam expandidos com isso.

Vocês ficarão sensíveis. Uma vez que estão no corpo físico e na mente humana, o nível de sensibilidade aumenta muito. Não porque estejam fazendo algo errado, mas porque estão fazendo algo certo. Estão permitindo um maior grau de percepção. A percepção vem para o corpo, para a mente, para a consciência, para cada parte de vocês. Vocês se tornam mais conscientes dos barulhos e eles passam a ser mais irritantes do que nunca.

Pessoas de consciência fechada podem desconsiderar o barulho. Mesmo que seja um espectro de volume e de frequência incrivelmente ruim, elas podem se fechar pra isso. Pessoas conscientes, na verdade, o abarcam, e depois aprendem que isso pode ser qualquer outro “e”. Mas nunca tentam descartá-lo. Elas colocam a consciência onde quer que escolham no dia.

Vocês, certamente, se tornarão mais sensíveis às coisas da natureza – esse é o termo técnico, “coisas da natureza” –, porque, de certa forma, vocês não são realmente naturais daqui, deste planeta. Vocês não eram realmente limo, eu só estava brincando... e. [Adamus ri.] Mas é um lugar estranho, e vocês são visitantes aqui. E, quando o seu corpo de luz se manifesta, ele fica: “Oh, uau. O que é isso no ar?” Na verdade, o que é o ar? E as coisas voam no ar e fazem fumaça no ar. Então, o corpo de luz não está acostumado a tudo isso. O corpo de luz está definindo essa sensib... está se tornando sensível.

O que fazer? Bem, de fato, abraçar, permitir isso, não resistir. E parar de se perguntar o que está errado com vocês e tudo mais. Vocês simplesmente estão se tornando mais sensíveis. Permitam-se ter essa experiência de sensibilidade, mesmo que espirrem o cérebro pra fora. O corpo vai se ajustar naturalmente. Vai, sim, se vocês não bagunçarem a coisa, se pararem de tomar todos esses suplementos e todas essas outras porcarias.

Quando vocês tomam isso, o corpo, em sua transformação natural, vai dar um passo pra trás e dizer: “Tudo bem, vai tomar todas essas drogas e medicamentos, ou remédios naturais, fitoterápicos. Bem, pffft! Tudo bem, vou parar e esperar.” E tão logo vocês permitam a atuação do verdadeiro remédio natural, que são vocês mesmos, então, vocês começam a ter algumas sensibilidades. Vocês vão conseguir receber e ajustar as diversas energias e os diversos níveis de consciência e espectro de consciência.

Vocês vão ficar sensíveis às emoções das pessoas e quando assistem à televisão e tudo mais. Vocês não precisam assistir, necessariamente, a filmes violentos pra isso, mas vocês acabarão se ajustando. A compaixão ajudará a se ajustarem. Vocês se ajudarão a se ajustarem. Mas respirem fundo, porque as sensibilidades estão aí. Vocês não estão sozinhos nisso, de modo algum, seja como for. Mas as sensibilidades estão aí.

Outra coisa sobre a qual quero falar é o medo. Sensibilidade na forma de medo, ou ansiedade talvez seja a melhor palavra.

Muitos de vocês se viram tendo ansiedades, ansiedades desconhecidas, não identificadas. Vocês tentam identificar o que é. Vocês farão qualquer coisa, como dizer: “Bem, são energias externas, energias do mundo.” São, até certo ponto. Vocês dirão que é a nave-mãe emitindo fortes ondas de luz pra Terra no momento, e... [Adamus finge um bocejo.] Alguns “es” são um pouquinho mais interessantes. Seja lá qual for a desculpa, vocês tentarão encontrar uma razão pra essa ansiedade não identificada.

Daí, vocês entram num processo mental e numa tremenda resistência. É quando entram em pânico. O pânico aumenta a ansiedade. Nem preciso dizer isso pra vocês. E vocês vão até o armário de remédios buscar alguma coisa.

Agora, não quero saber se é totalmente homeopático. A propósito, vocês todos usam esse termo homeopático da forma mais incorreta possível. Há uma diferença entre natural e homeopático. Estão entendendo? É. Vocês tomam medicamento homeopático pro pânico? Vocês estão tomando pânico, vejam bem. Vocês vão trazer mais pânico pra ajustar o pânico?! Mas vocês veem a palavra “homeopático” e pensam: “Ah, isso é bom pra mim.” Não acho que seja a melhor coisa sempre.

LINDA: Ohhh, vamos receber e-mails.

ADAMUS: Quero lá saber? Não quero. Vou ficar com cinco de vocês que realmente querem a ascensão e vamos nos divertir. Ou mil. E pode ser um milhão.

Remédios homeopáticos. Por favor, se vão tomar alguma coisa, entendam um pouco da energia da coisa. Não é só porque é natural que tem que ser bom pra vocês. Na verdade, é muito ruim pra vocês. É como a vacina da gripe. Certo? Ela instila aquela qualidade energética dentro de vocês. Vocês têm pânico? Eu não tomaria isso.

Então, no armário de remédios, vocês têm coisas naturais. Tudo bem. Deve ser bom pra vocês, certo? Porque algum cientista, em algum lugar, moeu alguns produtos naturais que vieram da terra suja, a que vocês são alérgicos agora [algumas risadas], moeu isso e deixou sob pressão e calor, botou num frasco que diz “Natural”, porque não contém uma simples quimicazinha, que também é natural. Qualquer química é natural. Mas vocês leem “natural” na coisa, então vocês tomam pra sua ansiedade um “remédio natural”. Nada acontece, então, vocês ficam com mais ansiedade. Daí tomam mais pílulas naturais e ficam com mais ansiedade, porque as pílulas naturais não funcionam. Então, vocês pensam que vocês são especiais, porque precisam tomar dez vezes a dosagem recomendada pra chegar a fazer “cosquinha”, tudo porque está escrito que é natural. E vocês pensam: “Bom, tenho problemas especiais. Preciso tomar dez vezes a dose. Outras pessoas tomam só uma dose; eu preciso tomar dez. Então, sou realmente especial. Meus problemas são grandes.”

E vocês têm também os fármacos. Bons ou ruins? Realmente não importa. São potentes. Seguramente, são potentes. Eles passam por cima do fluxo químico e do fluxo eletromagnético do cérebro. Eles bagunçam vocês, mas são bons, mandam vocês pra uma jornada. Talvez curem a ansiedade. Ou talvez, só talvez, façam vocês esquecerem dela. Ela ainda está lá, mas agora vocês se iludem num nível inteiramente novo, num nível químico extraordinário, a ponto de dizerem: “Não tenho ansiedade. Estou calmo. Namasté.” [Risadas] E essa outra parte de vocês fica gritando: “Seu estúpido, idiota! Tenho ansiedade!” “Ahhh! Me sinto tão bem. Ohh!” É interessante.

O que quero dizer, antes de cair fora, é que, quando vocês buscam essas coisas [no armário de remédios], por causa da sua sensibilidade... Isto é o seu armário de remédios, não um morcego morto. [Algumas risadas, porque por acaso ele apontou na direção do morcego da decoração de Halloween pra representar o armário de remédios.] As pessoas que estão acompanhando online podem não estar vendo o mesmo que vocês. “Por que ele está apontando pro morcego morto?”

Quando vocês buscam algo no armário de remédios... [Ele vai até o púlpito pra ser o “novo” armário. E pega o revólver de brinquedo da Lida, que está em cima dele, e finge dar um tiro na cabeça.] Pou! “Por que ele está dando um tiro em si mesmo hoje?” [Risadas] Por que vocês acham?

Quando vocês forem pro armário de remédios, buscar algo contra a sensibilidade, contra a ansiedade, contra o que quer que seja, e pegarem os homeopáticos, os naturais, os químicos ou o que for, parem um instante antes de tomarem. Respirem bem fundo. E. E.

A sua consciência está desabrochando; está germinando neste momento. Vai desabrochar depois, mas já está germinando, pelo menos. Está se abrindo. Está se expondo a realidades que ficaram trancadas por muito tempo; salas dentro da sua mansão do Eu que foram completamente seladas. Vai ser desconfortável. Depois, será muito bom.

Despertará medo por um tempo, ainda mais na mente. Oh! À medida que vocês expandem além da mente e seus joguinhos malucos, vocês ficam se perguntando: “O que eu faço? Não consigo controlar isso. Não consigo lidar com isso.” Vocês não sabem o que fazer. Então, vocês respiram fundo e basta lembrarem da palavrinha “e”. E. Essa não é a única realidade. Não é a única realidade. Há muito mais acontecendo.

Vocês simplesmente respiram fundo e, é claro, se lembram também das minhas palavras imortais...

ADAMUS E A PLATEIA: Tudo está bem em...

ADAMUS: ... todas as muitas criações.

Obrigado, queridos Shaumbra. Vocês foram um público maravilhoso, mas faltou mais humor. Obrigado. Obrigado. [Aplausos da plateia]

LINDA: Obrigada por estarem aqui conosco. Peço a vocês que respirem e sintam o que Adamus falou. Ele não está dando conselhos médicos; é só para propósitos de entretenimento. [Risadas, inclusive de Linda] Então, espero que tenham se divertido hoje com Adamus, canalizado por Geoffrey Hoppe. Peço que, verdadeiramente, se amem e agradeçam a si mesmos. Então, com isso, [...] obrigada por estarem conosco. Nós nos veremos de novo aqui na reunião de dezembro, acredito que em 6 de dezembro. Muito obrigada por estarem aqui conosco. E, enquanto nos despedimos, o Caraca, Marty, vai tocar [guitarra] pra nós. Obrigada por estarem aqui.

 

 

 

Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com

 

 


 

Os materiais do Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999.

O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos, chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão, tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de descobrir o Deus interior.

Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver, Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais recentes através de Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público e todos são bem-vindos.

Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão, você é realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os humanos e os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro de você neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho, pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu redor.

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