OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
Série da Liberdade
SHOUD 1 "Chamado para a Liberdade" – Apresentando ADAMUS,
canalizado por Geoffrey Hoppe
Apresentado ao Círculo Carmesim
em 6 de outubro de 2012
www.crimsoncircle.com
Eu Sou o que Sou, o livre e soberano Adamus
Saint-Germain.
Bem-vindos à nossa nova série, Shaumbra. Bem-vindos à Série da Liberdade.
Hum. Parece boa. Vai ser difícil. [Risadas] Eu digo isso, vocês riem, mas é
verdade.
Vamos tratar de liberdade hoje. Eu diria que, até agora, é talvez a mensagem
mais importante que vocês se deram através de mim – a mais importante;
talvez não a mais brilhante ou sábia, mas a mais importante; talvez não a
mais longa, talvez não a mais curta, mas a mais importante – porque tudo que
está acontecendo agora em sua vida tem a ver com liberdade. Tudo que está
acontecendo em sua vida tem a ver com iluminação. Tudo que está acontecendo
com a transição para fora da velha era tem a ver com liberdade. Tudo. Vocês
podem negar. Podem se debater com isso. Hum. Vocês fingem que estou falando
com os outros. Mas tudo, tudo pelo qual este planeta está passando no
momento tem a ver com liberdade.
Não é de admirar que a energia seja um pouco, hummmmmm, de ansiedade hoje,
é? Você acha mesmo que fazer anotações vai ajudar? [Risadas quando ele se
dirige a uma mulher fazendo anotações.] Você é livre pra fazer isso.
MULHER SHAUMBRA 1: Obrigada.
ADAMUS: A energia está um pouco tensa. O que vem depois? Hein? O que vai
acontecer nesses próximos três meses críticos de sua vida? Hum. Muito
críticos. Sim. O que está acontecendo dentro de vocês? Por que tem sido tão
confuso ultimamente? Por que tem estado tão nublado? Por quê? [Algumas
risadinhas]
Adoráveis fantasias hoje. [Muitas pessoas da plateia estão fantasiadas.
Outubro é o mês do Halloween.] Espero que possamos fazer isso todos os
meses. Sim. Por quê? Porque demonstra que vocês estão livres. Livres para se
vestirem do jeito que quiserem. Não igual a todo mundo na rua. Não de acordo
com algo que não permita sua própria liberdade.
Abrindo-se
Assim, vamos respirar fundo, meus queridos Shaumbra e, ao mesmo tempo, vamos
abrir o coração. Abrir o coração – o coração mesmo.
Sentiram um pouco de ansiedade, um pouco de tensão no coração quando
começamos hoje? Hein? Vamos respirar fundo e abrir esse coração. Como fazem
isso? Simplesmente escolhendo e permitindo.
O coração quer se abrir. Ah, vocês tentam mantê-lo fechado, vocês pensavam
que não sabiam o que era a energia do coração, fingiam que não sabiam o que
era, ah, mas vocês sabem o que é, apesar de o manterem fechado por medo de
se ferirem novamente. Bom, vocês vão se ferir de qualquer jeito, então, é
melhor abrirem o coração. Vocês vão ferir a si mesmos, Andy. Não é uma boa
notícia? [Adamus ri.]
Vamos abrir o coração hoje. Parem de pensar tanto [ele dá um beijo na cabeça
de uma mulher da plateia], tanto. E, por falar nisso, vamos abrir a mente
também. Sim. Entendam, não é a mente que é o problema. Vocês são o
problema. [Adamus e algumas pessoas riem.]
HOMEM SHAUMBRA 1: Normalmente, sim.
ADAMUS: Normalmente, sim. Definitivamente, sempre. Vocês são o problema, e
digo isso de maneira muito amorosa. Vocês têm essa coisa chamada mente.
Vocês ficam presos na mente. Mas quem coloca vocês lá? [Alguém diz: “Nós
mesmos.”] Dãh! Não sou eu. [Adamus ri.] Sim, vocês mesmos. Era um lugar
confortável. Era um lugar fechado. Era um lugar limitado para permitir que
vocês tivessem algumas experiências interessantes neste planeta, mas agora
estamos seguindo além daí. Então, vocês podem abrir a mente também.
Ah, é ainda mais difícil do que abrir o coração. Mais difícil. Por quê?
Porque numa mente fechada vocês realmente podem controlar, limitar suas
experiências. Podem mantê-las a uma distância confortável para vocês. Podem
definir bem as suas experiências e as suas interpretações com relação a
elas. Mas, quando vocês abrem a mente, coisas incríveis acontecem. Sim,
coisas incríveis acontecem. E, durante um tempo, vocês vão achar que estão
perdendo a cabeça, mas não estão. Vocês estão voltando pra si mesmos.
A Questão da Liberdade
Assim, esta é, na verdade, a Série da Liberdade. Observem cuidadosamente a
si mesmos, tudo à sua volta, pelos próximos três meses em particular, porque
essa questão da liberdade está diante de todos. Todos. Todos mesmo.
É uma questão cósmica, vejam bem. Não é uma coisa só daqui da Terra. Só de
vocês. É uma questão cósmica. Não é só o fim de uma era para este planeta ou
para o seu sistema solar. É o fim de uma era para toda a criação. Hummmm.
Muito emocionante.
Respirem fundo. Abram esse coração; abram sua mente.
E é realmente. É por isso que vocês estão recebendo muitas informações,
sensações e feedbacks, e se perguntam de onde diabos tudo isso está
vindo no momento. Estão vindo de todo lugar. Das suas famílias espirituais –
estão vindo delas. Em todo o cosmos está ocorrendo esse despertar, pode-se
dizer. Há esse desejo por liberdade, e também há um medo intenso da
liberdade, uma ansiedade intensa. Ah, e não é apenas aqui neste planeta que
existem debates e argumentações. Os assuntos são diferentes, mas
essencialmente têm a ver com liberdade. Está acontecendo em toda a criação
neste exato momento.
Entendam, quando o Espírito, o Eterno, presenteou vocês com a soberania
potencial, sua condição exclusiva de Eu Sou, Ele disse: “Saia. Descubra-se.
Descubra o Eu Sou.” Vocês fizeram, todos vocês fizeram isso. Qualquer ser
com alma fez isso. Mas chegaram até um ponto, um ponto que ainda existe, que
ainda está em sua forma de energia presa por causa da consciência presa. A
consciência de todos os seres angélicos brincava, se divertia e criava o
cósmico, as experiências angélicas. Mas, em determinado ponto, essa
consciência – a sua consciência, a consciência de suas famílias
angélicas, da Ordem do Arco e tudo mais – de repente parou e disse: “O
próximo passo é a liberdade.” Liberdade do quê? Bem, essencialmente
liberdade do Espírito. Liberdade do Lar. Liberdade de Deus. Liberdade do
Eterno. Vejam, como crianças de Deus, todos nós chegamos no ponto de liberar
até isso.
Ah! Estou pressionando um pouco. Alguns estão dizendo: “Mas, mas, mas...
uh... como eu posso ficar livre do Espírito? Eu não sou o Espírito? O que
acontece quando aceito a minha liberdade do Espírito, do Ente Supremo?” Bem,
vocês de repente aceitam a condição de Eu Sou e a própria soberania, livres
e independentes – algo que o Espírito sempre quis. Sempre quis.
O Espírito deu a cada um de nós o maior dom de todos – soberania, liberdade,
o Eu Sou o que Sou. O Espírito não faria de outra forma, não faria só pela
metade, não diria: “Vou deixar que você exista, mas vou impor limites pra
isso. Vou deixar que exista, mas você será sempre meu. Você veio de mim.”
Não. O Espírito, com infinita compaixão e amor, disse: “Vou lhe dar tanto,
Pete... Vou lhe dar tudo. Tudo. Até o ponto em que algum dia você tenha
total liberdade mesmo de mim. Sempre seremos amigos. Vou sempre saber tudo
que você faz. [Algumas risadas.] Vou sempre amar você, mas em algum ponto
você vai se libertar até de mim.”
Isso é a verdadeira soberania e a verdadeira descoberta da alma, e o passa
mais difícil de todos.
Quando os seres angélicos que brincavam na criação chegaram ao ponto de
perceber que era hora para a liberdade e a soberania, a consciência se
restringiu, se contraiu, se apertou. O que aconteceu depois? A energia parou
de se mover ou, pelo menos, de se mover livremente como fazia. A consciência
criou uma situação que levou a um impasse energético. A energia ainda está
lá, mas está girando em torno de si mesma em vez de fluir, se expandir e se
mover.
A energia começou a entrar em si mesma, e vocês sabem o que acontece quando
a energia de vocês não tem permissão para se libertar e se expressar, vocês
sabem exatamente o que acontece. Ela vai pra dentro de vocês. Ela começa a
destruir vocês. Começa a deixá-los loucos, a criar todo tipo de coisa
estranha em sua vida e vocês dizem: “Não sei por que isso está acontecendo.”
Sim, vocês sabem. São vocês. A energia tem que fazer algo em
resposta à consciência, mesmo que signifique destruir-se, mesmo que
signifique aniquilar com o que era falso. Oh, alguns poderiam achar que era
verdadeiro, hum? Mas ela vai destruir o que era falso.
Pode-se dizer que a energia continua se movendo, mas vai pra dentro. Vai
derrubar algumas daquelas paredes. Vai deixá-los doentes, deixá-los loucos,
deixá-los tristes, deixá-los deprimidos, todas essas coisas. É só a energia
respondendo à sua consciência. E só se trata de liberdade.
Quando as energias pararam de se mover nas esferas angélicas, há muito,
muito tempo, foi quando vocês, seres angélicos, decidiram vir para este
planeta – como um meio de entender a consciência e a energia, um meio de
entender a si mesmos como seres únicos, um meio de entender a si mesmos a
partir de dentro, entrando bem fundo numa experiência.
Vocês sabiam desde o início que mais cedo ou mais tarde o seu próprio
chamado surgiria, e aqui estamos nós. Não é só o fim do calendário maia ou
de algum ciclo cósmico astrológico nem mesmo o ciclo atlante. É o fim de uma
era que tinha vocês como dependentes em algo ou alguém, incluindo o
Espírito, Irmã [falando com Kathleen, que está vestida de freira]. É melhor
tirar essa velha vestimenta, Padre [falando com Sart, que está vestido de
sacerdote]. Liberem isso.
Liberdade do Espírito
Agora, alguns diriam que é blasfêmia. Blasfêmia. Como é possível se afastar
do Espírito? Como é possível largar Deus?
Bem, vamos definir a diferença. Deus – criação dos homens. Eu já disse
exatamente o que penso de Deus. É uma farsa criada por homens. É, sim. É uma
mentira. Ah, é uma enorme mentira, que foi desenvolvida, modificada,
refinada ao longo dos anos, divulgada em livros. Teriam sido realmente
escritos por Deus? Não. Alguns foram inspirados, sim, para a época,
mas esta é uma nova época, uma nova era.
Cauldre está me dizendo que estou pisando em gelo fino. Não, não tem gelo
nenhum. Estou caminhando sobre água. [Risadas] E o olhar da minha cara Linda
de Eesa...
LINDA: De quem está adorando. [sem convicção]
ADAMUS: Está tão feliz hoje. [Adamus ri.]
LINDA: Está tudo bem.
ADAMUS: Então, Deus – uma criação dos homens. E, daí, vocês usam a palavra
“Espírito” como se fosse a mesma coisa. “Espírito” talvez seja um pouco mais
legal do que “Deus”, como quer que o chamem, pois é a fonte criadora dentro
de vocês. Sim, é a unidade dentro de vocês também, mas agora é hora de se
libertarem, algo que o Eterno sempre quis. Por quê? Bem, em termos humanos,
pode-se dizer que, para se conhecer verdadeiramente a condição de Eu Sou do
Eterno, do Espírito, do Deus Pai/Mãe, como queiram chamar, para entendê-la
verdadeiramente, é preciso haver liberdade. É preciso haver uma liberação
final do eu, um último deixar ir do eu. Nada mais de controlar o eu e, por
um bom tempo, esse eu também foi vocês. Mas, enfim, trata-se de liberação,
de deixar ir, para que o Espírito, o Eterno, possa realmente se conhecer.
Quando vocês se conhecem e aceitam a sua liberdade e soberania, o
Espírito entende a soberania Dele.
É uma proposta um tanto interessante. A maioria dos humanos tende a achar
que o Espírito é elevado, sabe de tudo, pode fazer qualquer coisa. Não. Não.
O Espírito, como eu já disse, é total simplicidade, total pureza. De certa
forma, é como uma criança em sua inocência. O Espírito não sabe o que vai
acontecer depois, vocês sabem? O Espírito não conhece cada pensamento que
vocês têm, porque vocês podem se bloquear. Querem uma prova? Vocês se
bloqueiam de vocês mesmos, portanto, podem se bloquear do Espírito. E o
Espírito pode Se bloquear de vocês.
O Espírito não sabe de tudo. Seria um jogo doentio se tudo fosse conhecido,
tudo que fosse acontecer e ser. Seria um jogo doentio. Isso também é uma
experiência para o Espírito. Quando vocês descobrem algo sobre si mesmos, o
Espírito descobre algo sobre Si. Quando vocês veem um lindo pôr do sol, o
Espírito vê um lindo pôr do sol. O Espírito não vê antes de vocês e manda
vocês irem até pra ver: “Olhe esse lindo pôr do sol que eu criei.” O
Espírito pediu a vocês que o criassem para que o Eterno pudesse vê-lo,
senti-lo e vivenciá-lo.
Assim, podem dizer que o Espírito realmente entenderá a soberania Dele
quando vocês entenderem a sua.
Vamos respirar fundo.
E o mesmo se aplica à liberdade. À liberdade. O Espírito entende a liberdade
quando vocês a entendem. Liberdade.
Vamos tratar disso nesta série. Nesta série. Liberdade – o símbolo está bem
aqui [mostrando o naipe de espadas no púlpito]. Bem aqui. O círculo –
finalização, fechando o círculo. O naipe de espadas – a ascensão. Virando de
cabeça pra baixo, vocês têm um coração. O naipe de espadas – a ascensão. A
flor de lis – a integração. A integração do masculino, feminino, luz,
escuridão, humano, Espírito. Bem aqui.
LINDA: Adorável.
ADAMUS: Bem aqui. [Alguns aplausos.]
Assim, esta é realmente a Série da Liberdade. Sim! Soa adorável, e é, e nos
próximos dois meses – pode-se dizer 12 de dezembro, 21 de dezembro, 31 de
dezembro, realmente não importa – os próximos dois meses vão ser
interessantes. [Adamus ri.] Ah, sim. [Ele pega uma espada que faz parte da
fantasia dele.] Interessante. Desafiador. Não se importa se eu apontá-la pra
você, se importa? [Ele aponta a espada para alguém.]
MULHER SHAUMBRA 2: Não.
ADAMUS: Sim. Um pouco difícil. Ah, vocês vão ver o planeta realmente ficando
meio louco. Sim. Entendam, vocês vão se ver ficando loucos. Sim. Vocês vão
se ver passando por coisas e vivenciando coisas que os libertarão. [Ele toca
Roy no ombro com a espada.] Ah, eu me lembro de quando costumava fazer isso.
[Risadas] Sim. Sim. Uma cerimônia semelhante ao batizado. Sim. Então... Ah,
sim, para a foto. [Adamus empunha a espada.] Ótimo.
Sim. Então, livres. Acho que é apropriado eu ter uma espada de verdade hoje.
Sim, porque... eh-eh-eh-eh-eh [brandindo a espada]... é, sim. Porque... Você
não achou mesmo que eu ia machucá-lo com isso, achou?
DAVID: Não, intencionalmente. [Risadas]
ADAMUS: Não, intencionalmente. Sei, eu podia deixar cair. Você estaria
livre! [Risadas] Que apropriado eu ter uma espada de verdade hoje, sim, pra
cortar alguns laços. Sim. Não cortar vocês, preciosos, mas cortar os laços.
Então, não vou ficar levantando isto por aí. Posso ver que alguns estão
nervosos. [Ele baixa a espada.]
O que É Liberdade?
Liberdade. Vamos ver. O que é liberdade? Linda, microfone, por favor. O que
é liberdade?
Respirem fundo. Sintam a liberdade por um instante. O que é liberdade? Bela
palavra. Costuma ser usada demais e é mal compreendida. O que é liberdade?
MARY: É permitir que tudo aconteça no momento.
ADAMUS: Permitir que tudo aconteça no momento. Ótimo. Ótimo. Gostei. Vou
escrever isso. Você permite que tudo aconteça no momento, Mary?
MARY: Não.
ADAMUS: Sério?! Por que não?
MARY: Acho que minha mente fica no caminho, às vezes.
ADAMUS: Você acha? [Risadas]
MARY: É, exatamente! Não há dúvida.
ADAMUS: Você disse as palavras certas!
MARY: Não há dúvida.
ADAMUS: Permitir no momento. Permitir no momento. Que coisa maravilhosa! Por
que você não permite as coisas no momento?
MARY: Medo.
ADAMUS: Medo. Medo de quê?
MARY: De deixar ir.
ADAMUS: Medo de quê? Na prática, vida real. Medo de...
MARY: Não ter dinheiro. Não ter casa. Não ter...
ADAMUS: Que bobagem, você já tem tudo isso! Digo... [Adamus ri.]
MARY: É, exato. Exato. Então, que inferno. [Ela e Adamus estão rindo.]
ADAMUS: Então, agora, o que você tem a temer? É. O que você tem a temer?
Sim.
MARY: Nada.
ADAMUS: Posso lhe dizer do que você tem medo?
MARY: Por favor.
ADAMUS: Você tem aquelas vozes – voz da mãe, voz do pai, voz da professora,
e a maioria de vocês tem num grau ou noutro... vocês têm essas vozes.
MARY: Ah, sim.
ADAMUS: Você gosta delas. Você adora elas. E elas ficam se repetindo o tempo
todo. Estão sempre lá. E essas são as coisas que você teme, porque ficam lhe
dizendo: “Não, Mary. Seja uma boa menina.” Por que não ser uma menina má de
vez em quando. [Alguém diz: “Oooh!”] Só... é, “oooh”. [Risadas, inclusive de
Adamus] Sim, só pra experimentar como é. Só pra experimentar. Pare de tentar
ser tão boa. Entenda, é aí que você perde a coisa da liberdade.
MARY: Certo.
ADAMUS: É.
MARY: Obrigada.
ADAMUS: Ótimo. Excelente. Ótimo. O que é liberdade?
LADONNA: Gostei da resposta dela.
ADAMUS: Sei. Não pode ser a dela. O que é liberdade?
LADONNA: Não ter tanto pavor da vida.
ADAMUS: Por que você tem pavor da vida?
LADONNA: [ela está quase chorando] Porque muitas coisas acontecem.
ADAMUS: Acontecem.
LADONNA: Tem sido um ano difícil, e...
ADAMUS: Ah, os próximos meses vão ser...
LADONNA: ... mal posso esperar que acabe. Mais três meses.
ADAMUS: É. Ah, e o que você acha que vai acontecer no final do ano?
LADONNA: Espero que a energia mude o suficiente pra voltar a...
ADAMUS: O que faz a mudança da energia?
LADONNA: Diz pra gente. [Risadas]
ADAMUS: Eu já disse! De novo, não! [Adamus ri.] A consciência. A
consciência. O que é a consciência?
LADONNA: Só um punhado de medo. Eu só... Toda essa coisa de medo foi grande.
ADAMUS: Sim, sim. Muito medo. O que é consciência?
LADONNA: Hum...
ADAMUS: Adamus 101. [Ele se refere ao nível básico de seus ensinamentos.]
LADONNA: Hum, cara. Ser apenas...
ADAMUS: Você! Você! Percepção!
LADONNA: Estar consciente. Sim, perceber.
ADAMUS: A sua percepção.
LADONNA: Sim. Estar consciente.
ADAMUS: Todos os seus potenciais. Todos os seus potenciais. Assim, a
consciência estimula a energia – a consciência cria a energia em primeiro
lugar e a estimula – e, portanto, cria a sua realidade. Mas se a
consciência... Se você não estiver consciente do que é consciência e se sua
consciência estiver muito fechada, intencionalmente, você vai se segurar,
bem, e não vai conseguir realizar muita coisa e essa energia vai voltar e
trabalhar com você. Vai começar a bater em você. A única razão é porque ela
quer que você se mexa. Quer que você vá além de onde está. E isso vai criar
todos os demônios, dragões, escuridões e tudo mais, e você dirá: “Por que,
querido Deus, estou passando por isso?” Deus diz: “Mas você pode se
libertar!” Achei engraçado. [Adamus ri.] Hilário! Por quê? Deus não vai
fazer isso pra você nem por você – o Espírito ou como se chame.
LADONNA: Mas acho que a energia está acontecendo agora na minha família
porque precisamos nos mexer. Comentamos isso no intervalo.
ADAMUS: Literalmente.
LADONNA: Que há uma razão para toda essa energia e é a de que nós precisamos
da mudança.
ADAMUS: Isso.
LADONNA: Mas é difícil quando se está passando pela coisa.
ADAMUS: Muito difícil. Mas imagine um instante – só um instante, com o
coração e a mente abertos – que você pode se libertar. Você pode se
libertar. Conceito incrível. Incrível e muito simples, mas ainda assim é
muito fácil ficar preso e dizer: “Por que eu?” É muito fácil fingir que não
se sabe a resposta, assim, o jogo continua.
[Pausa; Adamus ri.]
Vou repetir. [Algumas risadas; Adamus agora fala com muita intensidade.] É
muito fácil fingir que não se sabe a resposta, assim, o jogo continua! Dãh!
Dãh! Quando vocês reconhecem que vocês têm a resposta... [Ele bate
em alguém com o microfone.] Ah, vou fazer com a minha mão agora. Hum. Hum.
Quando vocês reconhecem que realmente têm a resposta, o jogo continua. Vocês
têm liberdade. Mas o jogo continua e vocês têm liberdade.
Queridos Shaumbra... Hum. Hum, humm, humm. Adoro meu púlpito e o sinal de
liberdade [referindo-se ao naipe de espadas nele].
Queridos Shaumbra, isso é muito importante. Tão simples e tão fácil, mas
posso lhes dizer agora mesmo, a menos que algo mude aqui esta tarde ou esta
noite ou de manhã, onde estiverem, vai ser difícil.
Vou repetir. Queridos Shaumbra, isso é muito fácil, muito fácil. Digo,
realmente, vamos destilar isso. Vamos chegar à essência. É muito fácil, mas,
a menos que algo mude neste encontro para o Shoud, que realmente só tem a
ver com vocês; eu sou apenas uma distração – como o meu traje hoje. [Alguém
diz: “Isso!”] Isso! É, sim. Eu queria uma coroa de ouro de verdade. A menos
que algo mude, será difícil. Uns dois meses de desafios pessoais profundos e
verdadeiros, e não precisa ser assim.
Mas, ah!, estou com aquela sensação profética – e patética [rindo] – de que
vocês vão fazer assim. É, provavelmente. Provavelmente. Por quê? Por quê?
[Alguém diz: “É o nosso jogo. Gostamos dele.”] O jogo. Os padrões. Sem
conhecer nada diferente. Sem ter certeza, dizendo: “Eh, gosto de um pouco de
entretenimento aqui. Gosto de ficar com os Shaumbra. Gosto de comer, mas,
ah, eu não sei. Não sei. Deve ter uma resposta em algum lugar.” Está bem
aqui! Agora! São vocês. Isso vem de vocês. Vem de vocês.
Pode ser muito fácil ou pode ser difícil. Ah, e são os próximos dois meses
que vão realmente dizer.
Agora, tendo dito isso... ah, estou divagando. Certo. Então, vamos voltar. O
que é liberdade? O que é liberdade? Linda, microfone, por favor.
LINDA: Chamando seu convidado especial e seu amigo Jeffrey.
ADAMUS: Sim. O que é liberdade? Você se importa de levantar?
JEFFREY: Claro. Liberdade para fazer mudanças. Fazer mudanças na minha vida.
ADAMUS: Ótimo. O que você mudaria na sua vida? A coisa número um da lista.
JEFFREY: Hum, uma nova estrada... uma estrada totalmente nova na minha vida.
ADAMUS: Uma estrada totalmente nova.
JEFFREY: Bem, estou no processo... larguei o emprego que eu tinha há 30
anos, e eu...
ADAMUS: Oh, um momento para aplausos. [A plateia aplaude.]
JEFFREY: Estou disponível!
ADAMUS: Reparei que sua companheira não está aplaudindo, mas... [Risadas]
JEFFREY: Ah, não! Sim, sim, ela está.
ADAMUS: E agora foram palmas de desdém.
JEFFREY: [rindo] Ah, não! Ela está me apoiando nisso.
ADAMUS: Com certeza.
JEFFREY: Parece que... e falamos sobre isso nas últimas semanas ou nos
últimos meses, que vivenciaram algo parecido. Fiz isso por anos e nos
últimos meses, nas últimas semanas...
ADAMUS: Como você se sente?
JEFFREY: Bom, eu me sinto bem, mas com medo.
ADAMUS: Por quê?
JEFFREY: Eu sei que não larguei o emprego pra não ter sucesso na vida, mas
não sei como será o sucesso daqui pra frente.
ADAMUS: Sim. Ótimo! Ótimo, ótimo!
JEFFREY: Assim...
ADAMUS: Esse é um ponto importante. Vou interromper você. “Eu não sei como
será o sucesso.” Ah! Esse é um ponto fundamental, porque seriam os velhos
padrões, a velha mente, as velhas tradições e rotinas que fariam você dizer:
“Bom, o sucesso é assim e assim.”
É uma coisa interessante, assustadora, mas linda, de se dizer: “Eu não quero
olhar para o amanhã com a mente de hoje ou os olhos de hoje. Eu sei que o
amanhã é grandioso. Eu sei. Está no meu coração. Eu sei. E estou disposto a
permitir que ele venha, incluindo qualquer coisa.” Agora, essa “qualquer
coisa” é que é difícil. Qualquer coisa – porque há uma tendência... e eu
vou... eu vou... preciso de placas nas paredes, pôsteres e adesivos para os
carros...
Iluminação e liberdade não são coisas do tipo “mais ou menos, talvez, pode
ser”. Não. São coisas do tipo “tudo ou nada”. Perguntem aos Mestres Ascensos.
São coisas do tipo “tudo ou nada”. E não algo que dê pra fazer aos
pouquinhos. Um pouquinho de iluminação. Ou é ou não é. Porque, se vocês
fizerem... se testarem a água, vão encontrar tubarões nela.
Iluminação, liberdade – não dá pra se ter um pouquinho de liberdade ou mais
ou menos liberdade nem mesmo uma percepção de muita liberdade. Ou é ou não
é, e isso é parte do problema. É quando a mente se intromete – vocês
controlando a mente de vocês – dizendo: “Vou examinar isso. Eu largo meu
trabalho, que grande passo, mas vou ver o que acontece depois. Não vou fazer
mais nada. Vou ter um pouquinho de liberdade.” Mas um pouquinho de liberdade
é, de fato, mais uma prisão, entendam. Um pouquinho de liberdade é, na
verdade, na minha opinião, pior do que liberdade nenhuma, porque agora vocês
estão presos na liberdade. Agora, vocês estão controlando a liberdade.
Liberdade é pra ser livre. Por isso se chama liberdade. Agora vocês estão
presos na liberdade. Então, chega um dia que o seu coração diz que vocês
estão prontos para a verdadeira liberdade, daí, vocês vão conhecer e ter
experiências com uma forma distorcida de liberdade – uma liberdade que vocês
controlaram. Então, a mente vai chegar e dizer novamente: “Olha o que
aconteceu da última vez que você experimentou a liberdade.” Sua mente vai
dizer: “Você não sabe nada de liberdade. Você tem que estudar sobre
liberdade com alguém.” E vocês não podem. Não podem. Liberdade é algo que
vocês dão a si mesmos.
Assim, é tudo ou nada, e isso é muito, muito assustador. Muito assustador,
realmente. [Adamus dá tchauzinho pra câmera.] Estou acenando para todos os
meus amigos. Sim. É muito assustador pensar que é tudo ou nada, que não é só
largar o emprego. Você disse que estava buscando uma mudança, Jeffrey, uma
estrada totalmente diferente, totalmente diferente, mas o que está segurando
você no momento? Qual é o empecilho? Por que a hesitação? O que o faz parar?
JEFFREY: A direção.
ADAMUS: Conhecer a direção?
JEFFREY: Qual...
ADAMUS: Não há direção. E essa é a boa notícia. Muito boa, por sinal, porque
se houvesse, teria sido imaginada da velha maneira humana, à maneira da
Velha Energia. Então, realmente não há uma direção, e o desafio e a beleza
residem no seguinte: você pode aceitar isso?
JEFFREY: Acredito que sim.
ADAMUS: Você acredita que sim.
JEFFREY: Bem, quero acreditar que, se meu coração estiver aberto e estou
aberto pra deixar a coisa fluir, as coisas virão. Manifestarei oportunidades
ou possibilidades para a Terri e para mim, e ficará tudo bem.
ADAMUS: Sim. E... e... quando alguém faz realmente essa escolha por
liberdade e está realmente pronto pra ela, nem tudo ficará bem no início,
como muitos de vocês descobriram. Inicialmente, há um processo de limpeza,
de purificação, de mudança. Infelizmente, com muita frequência, isso pode
resultar em coisas como perder o emprego, perder a casa, perder o senso de
identificação consigo mesmo, perder as crenças, perder os amigos – se ainda
restou algum [algumas risadas] – perder o relacionamento. [Adamus ri.] Eu
sempre serei amigo de vocês.
JEFFREY: Obrigado.
ADAMUS: Perder, possivelmente, essas coisas a que os humanos se apegam com
tanto carinho, e isso é muito assustador. Muito assustador. Mas perguntem a
qualquer Mestre Ascenso pelo caminho, e... na verdade eles criaram uma frase
que mais tarde foi usada numa canção: Liberdade é apenas outra palavra para
nada a perder. (Freedom’s just another word for nothing else to lose.)
Estou rindo. Kuthumi está rindo. Liberdade é apenas outra palavra para nada
a perder. Que profundo! Sem dúvida.
A propósito, Cauldre quer fazer um joguinho de trivia com vocês. [Ele
suspira.] Tudo bem. Quem escreve... [A plateia vai dar as respostas.] Quem
escreveu a letra da música, sim, “Me and Bobby McGee”? Quem escreveu a
letra? [Alguém grita: “Kris Kristofferson.”] Kris Kristofferson, de acordo
com Cauldre. Quem primeiro popularizou a música? [Alguém diz: “Janice
Joplin.”] Tentem novamente. Quem primeiro a tornou popular? [Alguém diz:
“Não faça a gente usar a mente!”; risadas da plateia e de Adamus.] Esse
joguinho é do Cauldre, não meu. [Leve pausa] O rei da estrada (King of
the Road), Roger Miller. Sim, o primeiro. Depois, foi Janice Joplin e
outros cantores. Mas, sim, então, vamos seguir em frente. [Risadas quando
Adamus revira os olhos.] Ele está tentando me distrair. [Adamus ri.] Então,
ótimo. Liberdade é apenas outra palavra...
Falando nisso, a palavra liberdade... freedom – se voltarem às
origens da palavra “liberdade”, na língua inglesa “freedom”, e também
na alemã – freedom significa paz. Um conceito e tanto! Quando vocês
têm liberdade, vocês têm paz. E a energia de suporte por trás disso é a
Deusa Frita. Frita. F-r-i-t-a, para os que forem transcrever.
A Deusa Frita. Liberação. Liberação é o que realmente significa.
Ótimo. Vamos continuar.
Liberdade. O que é liberdade pra você? Linda vai levar o microfone. O que é
liberdade pra você? Pode se levantar, minha cara?
LESLIE: Fazer escolhas apenas para mim mesma.
ADAMUS: Fazer escolhas apenas para si mesma. Excelente! Você faz isso?
LESLIE: Estou melhorando.
ADAMUS: Numa escala de 1 a 10, onde você está?
LESLIE: Eh, entre 6 e 7.
ADAMUS: Ótimo. O que a está impedindo de subir na escala?
EDITH: Ela é casada. [Muitas risadas]
ADAMUS: Para aqueles que não ouviram, Edith teve a gentileza de ajudar
dizendo “ela é casada”.
EDITH: Ela é casada!
ADAMUS: Com ele! Com ele! [Adamus aponta para John Kuderka; risadas.]
LESLIE: Com ele! A culpa é toda sua.
ADAMUS: Sim, obrigado. Todo mundo diz isso.
LESLIE: Não. Digo, faz parte. Ser casada é parte disso.
ADAMUS: Claro.
LESLIE: Veja, sentir que há uma responsabilidade nesse relacionamento.
ADAMUS: Você está feliz no casamento?
LESLIE: Claro.
ADAMUS: Boa resposta. [Risadas] Boa resposta.
LESLIE: Hoje. [Ela ri.] Hoje.
ADAMUS: Essa é uma resposta melhor. Ótimo. Então, responsabilidade, outras
pessoas. Na verdade, esse é um fato da vida. Agora, a liberdade muda isso? A
liberdade vai mudar a responsabilidade que você tem com os outros? [Ela
pensa.] Sim! Dãh!
LESLIE: Sim.
ADAMUS: Sim, claro.
LESLIE: Com certeza.
ADAMUS: Daí, você estará livre para amá-los, ajudá-los, estar lá
para eles. Não será uma dívida ou uma obrigação. Não será nada que você ache
que precisa fazer, mas você simplesmente vai querer fazer. Isso leva a uma
das minhas citações favoritas, que eu criei: “Só um Mestre pode estar em
serviço. Os demais são servos.” É a mesma coisa. Um Mestre é livre e pode
dar e compartilhar com os outros livremente, abertamente, amorosamente, sem
nenhum sentido de obrigação ou necessidade de receber algo em troca.
É uma coisa incrível, mas é difícil, particularmente quando a pessoa tem
filhos, cônjuges, outras pessoas que contam com ela. Uma das maiores
desculpas humanas para não ter liberdade é esta: “Bom, meus filhos precisam
de mim.” Na verdade, não precisam. Eles nem mesmo gostam de vocês muitas
vezes. [Risadas] Muitas vezes, nem sempre. Verdade. Eles amam vocês, mas, às
vezes, não gostam muito de vocês.
É uma grande desculpa e é uma dinâmica interessante, muito interessante. Há
uma percepção... Muitos de vocês estão, de fato, seguindo por esse caminho
– a percepção de que “vou ficar livre quando _____.” Preencham a
lacuna. “Quando os filhos crescerem, meu cônjuge for embora, acertar na
loteria, ganhar dez milhões de dólares.” É. [Adamus ri.] Sim. “Ou eu estiver
morto. Estiver morto. Quando eu finalmente me liberar deste corpo físico e
transcender, vou ser livre.” Não, não vai. Não vai, não. Vocês ficariam
impressionados.
Eu gostaria de levar vocês lá fora uma noite dessas. Deveríamos fazer isso.
No Halloween – que ótima noite. Na noite de Halloween. Vamos sair e
visitar... oh, sim, grande ideia! Vamos sair e visitar as esferas Próximas
da Terra. Por quê? Por que não? Eles vêm aqui fazer visita, então, nós vamos
lá encontrá-los também. Assim, vamos marcar na agenda. Teremos um Halloween
especial... sim. Na noite de Todos os Santos. Vamos sair para as esferas
astrais, as outras dimensões e realmente senti-las. Nós iremos com muita
discrição pra que não nos vejam ou nos sintam. Podemos fazer isso. Podemos
nos ocultar. Meus Deus, vocês fazem isso todos os dias. Podemos ir até lá e
ver como é a terra das assombrações, e vocês vão aprender com a
experiência... Já colocamos na agenda? Já foi pro website? [Risadas]
Pois deveria!
LINDA: Já está feito.
ADAMUS: Deveria. Ótimo. Pronto. Considerem feito. Excelente. Ah! Minha
bebida. Quero um dos seus drinks, David. [David está vestido de
cowboy com um cinturão de balas com garrafinhas de whisky; ele oferece
garrafinhas ao Adamus.] Cauldre disse que não sou livre para fazer isso.
[Risadas] Mais tarde. [Marty diz: “Mostre pra gente do que você é feito!]
Sim. Mostre do que você é feito. Isso – gostei! [Risadas] Venha cá, seu
Caraca. [Mais risadas] Vai dirigir hoje?
MARTY: Não.
ADAMUS: Não, ótimo. David?
MARTY: Vou, querida? [Risadas]
ADAMUS: Oh, como você é livre... [Mais risadas] David, podemos ter uma bala
dessas? Sim.
MARTY: Algo suave, por favor.
ADAMUS: Algo suave. Ele leva duas garrafinhas.
MARTY: Bom, verdade. Era o que eu estava pensando, é.
ADAMUS: Sim, sim, sim. Vai cantar direito depois?
MARTY: Ah, vou!
ADAMUS: Ohhh – ohhhh, sim, é. Tome duas! Certo. Você... aqui, vou segurar o
microfone pra você poder beber.
MARTY: Oh, uau!
ADAMUS: É, uau!
MARTY: Se mamãe pudesse me ver agora! [Risadas]
ADAMUS: [rindo] Ela pode. Sim. Coisa boa. À...
MARTY: À liberdade!
ADAMUS: À liberdade! Liberdadeeeeeeee! [Aplausos da plateia] Oooh! Oooh! [Marty
bebe a garrafinha de whisky.]
ADAMUS: Liberdade. Sim, sim, sim, e agora você tem que simbolicamente
jogá-la, isso, no fogo. [Risadas quando Adamus lança a garrafa.] Ótimo. E a
segunda.
MARTY: Oh!
ADAMUS: Oh, sim, é.
MARTY: Oh-ho.
ADAMUS: Oh, oh! Isso, Caraca! Sim. E, depois de beber, você atira
lá. Abram espaço até a lareira pra ele jogar a garrafa lá?
MARTY: À liberdade! [Marty fala como se estivesse bêbado; muitas risadas,
depois a plateia vibra e aplaude quando ele acaba de beber.]
ADAMUS: Oh! Estou absorvendo os vapores aqui. Sim.
MARTY: Acho que esta é de vidro.
ADAMUS: Não faz mal.
MARTY: É?
ADAMUS: Claro, claro, claro. Alguém vai agarrar. [Ele lança a garrafinha em
direção à lareira; a plateia vibra.]
ADAMUS: Obrigado. Obrigado. Então, onde estávamos? Liberdade. Não importa.
Liberdade. Ah, precisávamos quebrar a seriedade. Oh! Estava ficando muito
denso! Estava... “Ohh, mortífero!” Oh, falando em morte – Halloween, era
onde estávamos. Sim, no Halloween vamos sair. Faremos uma pequena jornada
até as esferas Próximas da Terra.
Mas há uma impressão equivocada comum de que, quando vocês morrem, de
repente têm liberdade. Não. Não, de jeito nenhum. Às vezes, é pior, mais
infernal, porque de repente vocês percebem que não têm. Subitamente, as
respostas não aparecem todas pra vocês. Vocês ainda têm as mesmas
questões, pode-se dizer, que tinham quando – shwttt! – saíram do
corpo. Vocês só não têm mais corpo. Então, de repente, vocês percebem que há
uma certa vantagem em ter um corpo, uma certa vantagem em ter este tipo de
experiência muito sólida na 3D, onde vocês podem, de fato, ter oportunidade
de perceber, de realmente entender o que está acontecendo. E, então, o que
vocês fazem? Tentam voltar e agarram um corpo de imediato. E é aquela
correria.
Então, vamos voltar aqui. Linda, com o microfone. O que é liberdade? E
saibam que darei a resposta no final. O que é liberdade?
PAUL: Simplesmente fazer.
ADAMUS: Simplesmente fazer. Você faz? Palavras ousadas e corajosas, sim, mas
consegue se imaginar na frente de seus alunos – o que você faz, faraó? [Ele
está vestido de faraó.] – e dizer “Simplesmente fazer?” Parece ótimo. Faz a
gente querer dançar, escrever uma música. Mas você faz?
PAUL: Sabe, quando se tenta, fica mais fácil fazer cada vez mais.
ADAMUS: Ótimo. Ótimo. E me dê um exemplo – um exemplo da vida real.
PAUL: Sabe, simplesmente dançar por aí, mesmo que não faça muito sentido.
ADAMUS: Sei. Você dança?
PAUL: Danço.
ADAMUS: Ótimo. Excelente.
PAUL: E adoro.
ADAMUS: Na frente de outras pessoas?
PAUL: Sim.
ADAMUS: Ótimo.
PAUL: É. [Alguém diz: “Vamos lá!”]
ADAMUS: Vamos lá. [Risadas] Então, precisaremos de música? Precisamos de
música?
PAUL: Não.
ADAMUS: Não, não precisamos de música. Vá em frente. Vá em frente. [Ele
começa a dançar; a plateia aplaude.] O faraó dança. Ande como um egípcio.
Dance como um egípcio. Desça como um egípcio! [Risadas quando ele continua
dançando e tira o adereço da cabeça.] Acho que já fomos bem longe aqui. É
suficiente! Este é um show familiar. Obrigado. Então, você faz, e
obrigado por realmente fazer.
PAUL: Obrigado.
ADAMUS: Sim.
LINDA: Você falando de show familiar depois do álcool? É sério?!
[Risadas]
ADAMUS: Eu não estou bebendo. Vocês todos estão. Vocês têm mais de 18.
MARTY: É.
ADAMUS: É, é. Ótimo. Ótimo.
Então, me fale. O que você gostaria de fazer, mas ainda não fez?
PAUL: Correr nu. [Muitas risadas de Adamus e da plateia] Não é bem a
temperatura certa.
ADAMUS: Não mesmo... [Alguém diz: “Está quente aqui”; mais risadas.] Está
quente aqui. Eu preciso perguntar às vezes – já faz tempo desde que fui
humano –, por que você quer correr pelado?
PAUL: Liberdade.
ADAMUS: Liberdade, ótimo, ótimo. Sim, ótimo.
PAUL: É liberdade.
ADAMUS: Isso, liberação.
PAUL: Liberação.
ADAMUS: Então, teoricamente, você poderia ir pro meio do mato e fazer isso
sozinho. Não é preciso...
PAUL: Eu preciso.
ADAMUS: Ah! Ah! Vídeo? YouTube?
PAUL: Não.
ADAMUS: Não. Ótimo, ótimo. Obrigado. Ótimo. Ótimo. Então, mais alguma coisa
além de correr pelado? Digo, essa é a sua maior meta na vida? [Risadas]
PAUL: Hummm.
ADAMUS: Simplesmente fazer. Simplesmente, respirem fundo comigo um instante,
todos vocês, com “Simplesmente fazer”. O que seria isso? Respirem fundo.
Simplesmente fazer. Algo que seja realmente um desejo verdadeiro do coração.
Simplesmente fazer. O que seria isso?
PAUL: [cantando] Liberdadeeeeee!
ADAMUS: [cantando também] Seriaaaaaaaaa? [Risadas]
PAUL: Simplesmente cantar! Cantar.
ADAMUS: Liberdade.
PAUL: Simplesmente cantar.
ADAMUS: Simplesmente cantar. Ótimo, ótimo. Essa é a maior aspiração, cantar
a liberdade?
PAUL: Neste momento, é, sim.
ADAMUS: É, sim. Ótimo. Excelente. Então, vamos fazer isso.
PAUL e ADAMUS: Liberdadeeeeeeeeeeeeeee!
ADAMUS: Ótimo. Obrigado. Obrigado. [Aplausos da plateia]
Para os que estão assistindo pela primeira vez – e talvez a última –,
fazemos coisas diferentes e interessantes aqui. Quando nós nos reunimos
assim, nós nos divertimos. Que conceito para a sua vida, sim! Temos muitas
distrações. Vejam, quando a energia fica pesada, enfadonha, mental, fazemos
algo divertido, animado, algo inesperado, algo para distrair um pouco,
distrair a mente, distrair da lida diária, distrair dos problemas, entendam.
É o que fazemos aqui. Esta é a sala de aula da nova energia espiritual.
Obrigado. Ótimo. Cantamos, bebemos e vamos correr nus depois. [Risadas]
PAUL: No verão.
ADAMUS: Isso, no verão.
PAUL: No verão.
ADAMUS: Isso, mas quem corre nu de verdade – como um urso polar que nada no
dia mais frio –não se importa.
PAUL: Eu não sou um urso polar.
ADAMUS: [rindo] Ótimo. Certo. Vamos continuar seguindo em frente. Só mais
alguns comentários. O que é liberdade? O que é liberdade, Irmã?
KATHEEN: Irmã!
ADAMUS: O que aconteceu?! [Kathleen está vestida de freira grávida.] Você
foi prática... Pode se levantar, por favor? Venha até a frente. Pode vir até
aqui? Sim. Sim. Um pouco de liberdade demais no convento, um pouco demais...
Não... um pouco de liberdade demais.
SART: [vestido de padre] Não fui eu! [Risadas]
ADAMUS: Olha quem fala... [Mais risadas, inclusive de Adamus] Então, Irmã,
eu sinto muito. É uma concepção imaculada, tenho certeza. [Alguém diz: “Não
foi imaculada.”) Ah, ótimo. Ótimo. Vai beber isso?
KATHLEEN: Não, vou dar pra você.
ADAMUS: Oh, que bom. Me dê. Ótimo. Ótimo.
KATHLEEN: [entregando a ele uma garrafinha do licor “Hpnotiq”] Chama-se
hipnótico.
ADAMUS: Hipnótico. Ótimo, vou borrifar em todo mundo. Ah!
KATHLEEN: Veio da França! Veio da França!
ADAMUS: França! [Ele imita o jeito como ela disse França.] Não se diz
França. É França [carregando no “r” da pronúncia francesa].
KATHLEEN: França [carregando no “r”]
ADAMUS: França! Isso, obrigado. Por favor, minha cara. Por favor. Liberdade.
O que é liberdade?
KATHLEEN: Hum, estar no momento.
ADAMUS: Babaquice.
KATHLEEN: Babaquice.
ADAMUS: Oh, qual é, por favor. Vocês leem esses livros e decoram os textos:
“Vamos todos estar no momento do Agora.” Pttt! [cuspindo] Digo, se
realmente vão fazer isso, tudo bem. Mas, qual é, momento do Agora. Me dê
algo tangível. Me dê algo profundo que eu possa levar daqui pra outros seres
ascensos. Me dê algo que seja real.
Liberdade. O que é isso pra você?
KATHLEEN: Quando eu ouço a palavra liberdade, eu vejo o cara do Coração
Valente gritando liberdade.
ADAMUS: Mais babaquice.
KATHLEEN: É o que eu vejo! É o que eu vejo!
ADAMUS: Tudo bem, ótimo. Fico feliz que veja isso, mas quero que aplique
isso na sua vida. Segure essa espada.
KATHLEEN: Na minha vida.
ADAMUS: Com a outra mão. Não, você troca, assim. Não, você segura o
microfone, é. [Risadas quando ela tenta trocar de mão o microfone e a
espada.] Então, agora, empunhe a espada, mas não aponte pra mim, nem pra
Aandrah, On, Linda, David.
KATHLEEN: Oh.
ADAMUS: Isso, aponte virada desse jeito. Vou me afastar aqui. [Ele vai pro
fundo da sala.] Liberdade. Então, é o Coração Valente. Coração valente.
Vamos lá, faça a coisa do Coração Valente.
KATHLEEN: Liberdadeeee! [um pouco fraco]
ADAMUS: Ah, qual é!? Ah, não, com firmeza. Sério? Sério?!
KATHLEEN: Sério?
ADAMUS: É, não. Você disse como no Coração Valente, que é o que vem à mente
– [Adamus ri.] Estou me divertindo muito hoje –, que vem à mente quando você
pensa em liberdade. Você sabe por quê? Está na garrafa ali. Efeito
hipnótico, hipnose. Ah, a mente vai pra essa cena do Coração Valente. Então,
faça o Coração Valente, mas coloque paixão! Levante essa espada.
Isso. Segure o microfone. [Alguém diz: “Vai, Kathleen!”] Isso. Não acerte a
lâmpada. [Adamus ri.]
KATHLEEN: Liberdadeeeeeee. [ainda um pouco fraco]
ADAMUS: Não, não, não. Isso parece mais uma constipação. [Risadas] Ehhhhh!
Ehhhhh! Ehh!
KATHLEEN: Ohhhh.
ADAMUS: Vamos fazer pra valer. Eu seguro o microfone. Certo. Prossiga.
KATHLEEN: Liberdadeeeeeeee. [numa voz mais estridente; a plateia ri.]
ADAMUS: Quer que todos se juntem nisso?
KATHLEEN: Sim!
ADAMUS: Sim. Sim, sim, sim. Mas não vão, não. Vamos fazer isso de novo.
KATHLEEN: Liberdadeeeeeeee! [um pouco mais alto]
ADAMUS: Oh, você realmente assustou o danado do inimigo. [Adamus ri.]
LIBERDADE! [Ele fala alto.] Assim. Liberdade! Mostrando paixão!
Esse é o problema, minha querida.
KATHLEEN: Certo.
ADAMUS: Eh, você conseguir, mas está apagado. Você não deixa sair. Você
não... você não se permite ser livre. O palco é seu. Todos estão vendo.
Vinte e cinco mil pessoas assistindo online.
KATHLEEN: Vinte e cinco mil?
ADAMUS: Esta é a sua oportunidade. Não atinja a lâmpada... Esta é sua... Nem
a TV nem a gente. Mas, fora isso, você é totalmente livre. [Risadas] Vá em
frente.
KATHLEEN: Liberdade! [Ela meio que berra.]
ADAMUS: Oh! Vou embora. Desisto. [Risadas] Já chega.
Mas você disse... você disse “eu vejo essa cena do...” – como é mesmo –
“Coração Valente. Eu vejo essa cena e isso me inspira. Liberdade.” [Adamus
fala “liberdade” com uma vozinha fina.] Por favor! Estão vendo a
contradição – não acontece só com você, mas com todos vocês –, a contradição
entre o que eu ouço vocês dizerem às vezes e o que vocês realmente fazem?
Entre pensamentos e crenças de um makyo grandioso? E esses
pensamentos e crenças de makyo [falando com intensidade], eh, estão
impedindo vocês de terem a sua liberdade.
Liberdade! Liberdade! Liberdade!
KATHLEEN: Liberdade. [Ela meio que berra de novo.]
ADAMUS: Agora, não... [Risadas] Não, eu quero que você faça isso. Não pra
mim. Com vontade!
EDITH: Vamos lá, alto.
KATHLEEN: Liberdadeeee! [Ela grita.]
ADAMUS: Meu Deus!
LINDA: Foi um pouco melhor.
ADAMUS: Liberdade. [Ele diz com profundidade e força.]
KATHLEEN: Liberdade.
ADAMUS: Liberdade.
KATHLEEN: Liberdade.
ADAMUS: Liberdadeeeee.
KATHLEEN: Liberdadeeeeee.
ADAMUS: Liber... [rindo] Liberdade.
KATHLEEN: Liberdadeee.
EDITH: Coloque a voz na barriga.
KATHLEEN: Liberdade. [num tom mais grave]
ADAMUS: Sinta isso lá. [Apontando pra barriga de “grávida”; risadas] Não é
pra ser grave; é pra ser verdadeiro. Não precisa ser alto. Liberdade.
KATHLEEN: Liberdade. [Alguém diz: “Rock and roll, Kathleen!”]
Liberdade.
ADAMUS: Liberdade.
EDITH: Imagine que você está no seu cavalo. Você está desbravando a mata!
ADAMUS: Levante-se e venha até aqui, Edith. [Muitas risadas e aplausos]
Vocês duas juntas! Por favor. Por favor.
LINDA: Você sabia que isso ia acontecer.
ADAMUS: Adoro este grupo. Quando estou pronto pra sair porta afora, vocês
provam isso pra mim.
EDITH: Eu quero aprender...
ADAMUS: Venham aqui, juntas. As duas – liberdade. Liberdade. Aprender a
fazer o quê?!
EDITH: Eu disse que quero aprender a ficar com a boca fechada. [Risadas]
ADAMUS: Podemos ensinar isso! Mas, não, Edith – aqui, pegue [o microfone] –,
adoramos o que você tem a dizer. [A plateia concorda.] Você é uma estrela do
rock espiritual pra todo mundo nessa câmera bem aqui. Todos estão
dizendo: “Edith! Edith! Edith! Edith! Edith!” [A plateia também está
entoando: “Edith!”; Adamus ri.] Show do Jerry Springer aqui.
[Risadas] Você pode baixar a espada. [Ele fala com Kathleen.] Edith,
liberdade.
EDITH: [com voz alta] Liberdadeeeeeeeee-arrrrggh! [Aplausos da plateia]
ADAMUS: Juntas. Juntas. As Irmãs Liberdade! [Adamus ri.] Edith e Liberdade.
EDITH: Três, dois, um...
KATHLEEN e EDITH: Libeeeeerdadeeeeeeeeeeeeeeeeee! [Alguns aplausos]
ADAMUS: Eh. Pareciam um gato, sabe, numa caçada, ou... Vamos tentar isso de
novo. Vamos tentar de novo, pra todos que estão assistindo...
EDITH: Eu forcei minha...
ADAMUS: Sim. Não, você não forçou. Vamos fazer isso de novo, mas sem
arranhar no final. Certo. Certo. Hummmm. Hummmm.
KATHLEEN e EDITH: Liberdadeeee. [meio que cantando num sussurro]
ADAMUS: Vocês estão na igreja. Parece: “Liberdadeeeee. [Risadas quando ele
imita o canto de igreja.] Ele me deu liberdade.”
EDITH: Estou usando minha livre escolha pra sair deste palco. [Risadas]
ADAMUS: Obrigado. Isso é liberdade! Ahh! Ahh! [Aplausos] Você não tem livre
escolha. (Ele fala para Kathleen.] Ótimo. Obrigado! Obrigado. [Ela
se senta.] Obrigado por sair assim. Foi ótimo.
Onde estávamos? Quem é o próximo? Liberdade. O que é liberdade?
LINDA: Acho que devia ser o Caraca. [Risadas]
ADAMUS: Consegue levantar?! Tente.
MARTY: [falando como se estivesse mesmo bêbado] Uh, liberdade é como quando
você vai ao banheiro, meio que... [Risadas]
ADAMUS: Isso! Isso! [Adamus ri.]
MARTY: [falando normalmente] Zero de apreensão, zero de expectativa.
ADAMUS: Certo, ótimo. Gostei. Claro. Não... Podemos dizer sem hesitar?
MARTY: Sim.
ADAMUS: Sem hesitar. [Ele escreve no quadro.] Tudo bem, ótimo.
MARTY: Você é livre.
ADAMUS: Sem hesitar. [Risadas] Ótimo. Sem hesitar. Excelente. Obrigado.
Sentindo a Liberdade
Quero dar um tempo agora. Estamos falando de liberdade. Estamos nos
divertindo, talvez de um jeito bobo, às vezes, mas é realmente pra fazer as
energias se movimentarem. É muito importante rirmos de nós mesmos, não nos
levarmos tão a sério. Gargalhar um pouco é bom.
Liberdade é um tema muito pesado, de fato, porque há uma relutância em se
trabalhar com isso no momento. Todas as desculpas do mundo para não se ter
liberdade. É cada razão pra fingir que não se sabe o que é liberdade que...
E outra coisa é que, às vezes, vocês dizem a si mesmos que são livres, mas
não são. Realmente não conheço nenhum humano no momento que seja livre de
verdade.
Vamos agora apenas sentir essa coisa que vai ser uma parte muito importante
da sua vida nos próximos meses.
Reiterando... que significa repetindo... Preciso explicar pro Cauldre.
[Algumas risadas] Vou repetir: nos próximos meses – não há uma data certa,
mas nos próximos meses – tudo que surgir em sua vida, cada experiência, tudo
que acontecer vai estar relacionado à liberdade. Vai ter a ver com
liberdade.
As energias vão levar vocês a tratarem de liberdade e vão surgir bem diante
do seu nariz, e pode ser a coisa mais divertida, fácil, realizadora e
recompensadora que já fizeram, ou a mais difícil. Não, vocês não querem
isso. [Alguém diz: “Não.”] Não. Vocês dizem. Vocês dizem,
mas vamos colocar as cartas na mesa aqui, ou seja, sem makyo. Vocês
dizem que não, mas olhem o que estão criando. Olhem o que vocês estão
criando.
Vocês estão fazendo um trabalho maravilhoso, de um modo geral, mas ainda há
essa hesitação, essa interrupção. Ainda há esse sentimento e essa atitude de
“não sei que estou conseguindo”. Ainda há uma espera de que algo que vem de
fora de vocês aconteça pra que possam reagir em vez de criarem isso vocês
mesmos. Isso é a verdadeira liberdade, quando vocês criam a coisa. Quando
tudo que acontecer a vocês, de agora em diante, vocês entenderem, saberem
que estão criando. Que vem de vocês. Vocês não ficam questionando a coisa,
não ficam falando palavras bonitas, mas sim: “Ah! Essa é a beleza das minhas
criações.”
Agora, uma criação não é algo que vocês tenham que construir na mente. Uma
criação não é algo que vocês tenham que planejar. Vocês realmente não podem
planejar a criação. Planejar é uma coisa mental muito humana – muito humana.
A criação vem ao se permitir o livre fluxo de energias, sem dizer “se”, “e”
nem “mas”. Mas o que acontece – embora isso soe muito bem, embora vocês
venham trabalhando com isso há muitas e muitas existências... o que acontece
com frequência é que vocês dizem muitas vezes “se”, “e” ou “mas”,
ou pior ainda – vamos acrescentar mais uma coisa à lista do que vocês dizem
– “eu não sei”. Esta, então, é provavelmente mais perigosa ou mais dolorosa
do que as outras coisas. Essa coisa de liberdade... não existe esse negócio
de “se”, “e” nem “mas”. Ou é ou não é. Simples assim.
Vamos respirar fundo e sentir a liberdade. Falamos sobre ela. Usamos
palavras, mas vamos agora senti-la.
[Pausa]
Liberdade…
[Pausa]
Como o que isso se parece no que se refere a sentimentos, sensações?
[Pausa]
Liberdade…
[Pausa]
Agora, com o que isso se pareceria na sua vida? Com o que isso se pareceria
na sua vida?
[Pausa]
Não só com relação a uma parte… mas tudo.
Liberdade de se conhecer, sem essas paredes ou barreiras.
Liberdade de se conhecer, recordar e ser essa coisa chamada alma. Ela está
bem aí. Não em outro lugar qualquer. A liberdade de estarem conscientes
disso, conscientes de vocês.
Como seria isso?
[Pausa]
Oh. Oh, oh! Vamos parar agora. Vamos… eh, vamos parar. Ohhh! Muita
energia mental! Realmente! Realmente.
Agora… [Adamus suspira pesadamente.] Não tem que ser assim. Tanto
pensamento. Acho que eu disse sentir. Sentir a liberdade, e
agora vocês estão começando a pensar na liberdade. Qual é a diferença?
Bem, se vocês estão pensando, a cabeça... há uma
tensão lá, porque a energia está passando por lá. Se estão pensando, há uma
limitação.
Cada um de vocês, e vocês aí fora também [olhando para a câmera], quando eu
disse “sintam a liberdade”, vocês deveriam ter sorrido. Ah, não há muitos
sorrisos nesta sala. Espero que a câmera mostre isso. Câmeras. E, vocês aí
fora, vocês estão assim: “O que estão fazendo lá hoje?!”
Então, eu pedi que sentissem a liberdade. Vocês estão pensando sobre ela.
Estão pensando de forma linear em como seria sair amanhã com liberdade. Por
favor, vamos apenas sentir primeiro.
Assim, vamos tentar isso de novo. Respirem fundo. Na verdade, vou pedir à
Aandrah que venha aqui na frente um momento. Poderia fazer alguns minutos de
respiração livre?
AANDRAH: Sim.
ADAMUS: Respiração livre.
AANDRAH: Sim.
ADAMUS: Sim, com certeza.
AANDRAH: Alegria, alegria, sintam alegria. Eu falei antes de gratidão.
Permitam-se sentir a alegria. Liberdade. Que permite que vocês
vivam.
Respirem. Respirem profundamente. Reparem no fluxo entrando... entrando...
Tudo que têm que fazer é receber. O fluxo está entrando na essência de
vocês. Inspirem e expirem.
Recebam. Recebam com alegria. Sim. Sim. Sim.
Inspirando... expirando... Um caso de amor. A liberdade. Inspirando...
expirando...
Sim. Ah, sim! Permitam receber. Inspirando... e expirando... Sim.
Inspirando... e expirando... Sim. Ah, sim! Sintam! Sintam como o ar entra em
cada fibra, numa vibração que parece nova, mas permaneçam abertos e
respirem.
Respirem, sim, profundamente. O ar está preenchendo vocês. Recebendo,
respirando, sim. Sim. Com alegria. Ah, sim.
Exalando pra que possam receber ainda mais. Sim. Ah, sim. O júbilo da vida,
o júbilo.
Inspirando e expirando. Sim. Um grande caso de amor. Viver de verdade!
Viver. Pois vocês não vivem quando não têm liberdade. Sim. Ah, sim!
ADAMUS: Sorrindo? Ótimo! Ótimo. Obrigado, Aandrah. Sorrindo. Sim, a sensação
de liberdade deve fazer vocês sorriem. Ficarem felizes, não sérios. Uma
liberação, uma abertura. A verdadeira liberdade. A verdadeira liberdade.
Então, a pergunta agora é: O que está impedindo vocês de serem livres? O que
está impedindo vocês de serem livres? O que está impedindo vocês de serem
livres? Linda, microfone, por favor. Vou solicitar algumas respostas e,
depois, eu darei a correta. [Risadas] Sim, o que está impedindo vocês?
TIFFANY: Eu tive um pequeno insight com relação a liberdade.
Recentemente, acho que no mês passado, fiz a SES, que eu recomendo
demais. É impressionante.
ADAMUS: Obrigado.
TIFFANY: Maravilhosa. E com isso e depois com o meu grande sim...
ADAMUS: Escola de Energias Sexuais (SES – Sexual Energy School).
TIFFANY: Isso.
ADAMUS: Cauldre estava me pedindo pra esclarecer. Obrigado.
TIFFANY: Então, tenho sido um grande sim com essa coisa de liberdade já há
um tempinho agora. Com esse grande sim, o que aconteceu no mês passado é que
perdi muitos amigos, muitos clientes. As coisas estão mudando, e o que eu
não achava que fosse acontecer é que eu sentiria um vácuo. Eu não percebi
que... Tem sido muito solitário. Então, eu hoje sinto uma certa apreensão.
Ainda sou um grande sim, não me entenda mal, mas há esse sentimento de que
vou...
ADAMUS: Um grande “Sim, mas...”
TIFFANY: Certo. Tem um “mas” no meu sim.
ADAMUS: Isso.
TIFFANY: Tem um “mas”. Então, é um pouco assustador. Estou me sentindo um
completo e total “Sim, mas...”
ADAMUS: Podemos abrir a porta lá dos fundos? Estamos superaquecendo as
pessoas aqui. Sim, sim. Sim, mas. Isso. Então, onde estávamos? Onde você
estava?
TIFFANY: Estou nesse lugar onde tudo é muito desconfortável pra mim.
ADAMUS: Sei.
TIFFANY: E, hum... estou inspirando...
ADAMUS: [cantando suavemente] Liberdade é apenas outra forma de dizer
nada a perder. (Freedom’s just another word for
nothing else to lose.)
TIFFANY: Estou inspirando, ainda sou um sim e estou um pouco assustada.
ADAMUS: Oh, oh, espere um pouco. Repita isso, exatamente do jeito que acabou
de falar. Você está inspirando...
TIFFANY: Estou inspirando e ainda sou um sim.
ADAMUS: Eh, não, não. Sim, as palavras dizem isso, mas a energia não está
lá, veja bem. Você está inspirando e dizendo: “Oh, Deus, eu espero, espero
que isso funcione! Talvez eu deva voltar e seguir outro caminho.” Sim, você
pode perder todos os seus amigos, o seu dinheiro. Pode perder...
TIFFANY: Já perdi isso há um tempão.
ADAMUS: Sim, sim. Na verdade, você nunca perde nada realmente. A coisa se
transforma e expande pra voltar de uma forma maior, exceto seus amigos. [Adamus
ri.] Vocês arranja novos amigos. Você arruma novos amigos, amigos legais.
Você nunca perde nada realmente, mas, sim, no processo... E é por isso que
eu repito esse verso, “Liberdade é apenas outra forma de dizer nada a
perder”. É liberação, deixar ir. Mas o que é mais
importante: continuar do jeito que você está ou vivenciar a liberdade, não
importa com relação a quê? Não importa.
TIFFANY: Não importa.
ADAMUS: Solidão? É temporária. Não. Um verdadeiro Mestre em sua soberania
nunca está sozinho. O melhor amigo dele é ele mesmo. Que coisa maravilhosa!
Agora, não é a melhor coisa ser seu próprio melhor amigo?! [Aplausos] E o
engraçado é que, quando vocês decidem gostar de vocês mesmos, todo mundo
passa a gostar também. Sim. Sim. Ótimo. Então, solidão. Seria isso?
TIFFANY: Hum, sim, mas depois, quando penso nos relacionamentos que tive,
não quero aquilo de volta. Então, é só... não é bem solidão.
ADAMUS: Vamos parar já. Achei muito lindo o jeito com que você disse isso.
TIFFANY: É verdade.
ADAMUS: Realmente. E há uma parte de você dizendo: “Oh, mas eu não tenho um
relacionamento.” Graças a Deus! Será que você pode começar, por favor, a
acrescentar: “Graças a mim – graças a Deus ou ao Espírito” – no final de
tudo que disser? “Graças ao Espírito. Graças a mim.” Tudo bem, agora você
pode continuar. Sim.
EDITH: E fechem a porta.
TIFFANY: O vácuo enquanto a transição ocorre é desconfortável, e estou no
meio dela.
ADAMUS: Sim. Sim. Por que é desconfortável?
TIFFANY: Porque estou abrindo mão do que eu conhecia e não estou certa do
que vem depois.
ADAMUS: Exatamente. Há uma expectativa do que você acha que deve acontecer.
Você está no meio do caminho. Você ainda tem ideias humanas do que deve
acontecer – com relação ao tamanho da casa, às finanças, e como a vida deve
ser. Você está entrando numa zona inteiramente nova, além do que jamais
imaginou. Agora, você pode permitir isso?
TIFFANY: Sim.
ADAMUS: Ótimo. E eu acreditei quando você disse isso. Eu realmente,
realmente acreditei.
TIFFANY: Eu posso.
ADAMUS: Então, de repente, o pé sai do freio. Então, de repente, não tem sim
no seu “mas” nem “mas” no seu sim. E, de repente, você não tem que passar
por todo o desafio. Eu disse, é a coisa mais fácil que vocês já fizeram –
ter a sua liberdade – ou a mais difícil. Você decide. Vocês decidem. Ótimo.
Obrigado.
TIFFANY: Obrigada.
ADAMUS: Excelente. Obrigado. [Aplausos] E que roupa maravilhosa. [Tiffany
está vestida de Rainha de Copas.]
O próximo. O que está impedindo vocês de serem livres?
SUE: Bem, as duas últimas semanas tiveram a ver com abundância.
ADAMUS: Abundância. Sim. Ah, a coisa da abundância. Vou interromper você
agora.
SUE: Sim. Eu sei.
ADAMUS: Estou tão triste com a falta de abundância de vocês! De
todos vocês.
SUE: É! Minha também! [Risadas]
ADAMUS: Mas, engraçado, eu não tenho que pagar contas! Por quê?! Por quê?!
Vamos fugir um pouco do assunto aqui. Por quê? Por quê? Por quê? Por quê?
Por quê? Por quê?
Fugindo do Assunto pra Falar de Abundância
Vocês estão me deixando mal. [Algumas risadas] Verdade. Vocês estão me
deixando mal com os outros Mestres Ascensos. Quando eu disse que trabalharia
com o Círculo Carmesim e me sentei nesta sala de aula da nova energia
espiritual, eles riram. Riram e disseram: “Não vai acontecer, Adamus.” E eu
disse: “Vai, sim. Eu acredito nos Shaumbra. Acredito no amor.” [Risadas,
inclusive de Adamus] Eu exagerei. Eu disse: “Eu acho... sim, mas...”
[Risadas] Eu disse: “Eu acredito nos Shaumbra.”
Agora, quando eu volto, ficamos sentados, bebendo que nem gambás, mas sem
nunca ficarmos bêbados! É incrível! Nunca ficamos de ressaca. Isso é que é
maravilhoso em ser um Mestre Ascenso. É! Você pode beber muito... Olhem!
Olhem o Caraca ali. É. Namorando! Sem sequer prestar atenção à palestra!
[Risadas] Deem outra dose pra ele! [Risadas]
Assim, quando eu volto pro clube dos Mestres Ascensos, ficamos sentados,
fumando charuto... sim, fumamos. Bebemos álcool. Fazemos todas essas coisas
que vocês acham que não deveríamos fazer. [Pausa] Sim, fazemos isso também.
Então, quando volto pra lá, eles perguntam: “Adamus, como vai indo o Círculo
Carmesim?” E eles riem e se cutucam por debaixo da mesa. [Risadas] “Como vão
as coisas na terra dos Shaumbra?! Como vai a Edith?!” Eu digo: “Ela vai bem.
Ela vai ascender nesta existência, nem que eu mesmo tenha que fazer isso por
ela!” [Risadas]
EDITH: Eu já ascendi, então, fique quieto.
ADAMUS: Viram? Boom! Boom. Vou dizer pra eles hoje à noite.
LINDA: Repita. Repita.
ADAMUS: Diga novamente no microfone.
LINDA: Espere, espere. Aqui. Espere, espere, espere.
ADAMUS: Assim o mundo pode ouvir e os Mestres Ascensos também. Eles não
acreditam em mim, às vezes. E, então – vou dizer de novo –, então, quando eu
volto e digo: “Ela vai ascender nesta existência, nem que eu mesmo
tenha que fazer isso por ela” e você interrompeu...
EDITH: Eu já ascendi!
ADAMUS: Oh! Boom!
EDITH: Assim como todos nesta sala!
ADAMUS: A consciência mudou. A energia mudou. Sim, mas você disse
isso, Edith, e você sabe de uma coisa? Mesmo que não seja sério, está tudo
bem! [Risadas]
EDITH: Mas é sério! Eu falei sério!
ADAMUS: Eu quero lhe mostrar uma coisa.
EDITH: Você não pode me chamar de mentirosa.
ADAMUS: Não, eu acredito. Mas, mesmo que o restante de vocês não acredite,
digam assim mesmo. “Eu ascendi, Adamus! E você que se dane..."
[Alguém começa a dizer.] Bom, me deixe terminar. [Risadas] “Eu ascendi,
Adamus, e você que se dane junto com seus Mestres Ascensos. Eu me iluminei e
permaneci no meu corpo físico na Terra. Vocês não.”
Num encontro recente com os Shaumbra, eu disse: “Por favor, andem como
Mestres, mesmo que não se sintam Mestres no dia. Mesmo que se levantem de
manhã e digam: “Oh, meu estômago está doendo. Minha cabeça está doendo.
Tenho que ir pra droga do trabalho. Tenho que enfrentar o tráfego.” Parem um
momento. Parem antes de prosseguirem. Respirem fundo e, mesmo que
necessariamente não acreditem nisso, façam-se de bobos – vocês estão
cansados de mentir pra vocês mesmos –, façam-se de bobos e caminhem como
Mestres. [Risadas quando Adamus começa a andar como um Mestre.]
Vocês andam como Mestres que, de repente, uma coisa engraçada acontece.
Vocês começam a se sentir como Mestres. Vocês começam a se lembrar que são
Mestres. Vocês começam a andar eretos – cadê minha espada? Ah – e então, de
repente, vocês se sentem invencíveis. Nada pode ficar no seu caminho. Vocês
andam como Mestres. [Alguém diz: “Uau!”, quando ele brande a espada.] Uau!
Yeah!
De repente, vocês andam como Mestres e, quer carreguem uma espada ou não, de
repente se sentem como se empunhassem uma grande espada de verdade e todos
saem do caminho. Não que vocês vão decepar ninguém, Dorothy, mas de repente
vocês se sentem como se fossem Mestres, então, vocês andam como
Mestres. Mestre Samurai! Eh, tudo bem, vocês andam como Mestres descolados,
como o Mestre Kuthumi. Adorei o novo produto dele –
Studio K.
Por que não pensei nisso? Vocês andam como Mestres e, então, de repente,
parte de vocês desperta e começa a agir como um, começa a acreditar que
vocês são Mestres.
No momento... Pode segurar minha espada? No momento... [Risadas quando ele
começa a se encurvar.], este é o andar dos Shaumbra. [Ele se encurva mais e
mais até ficar de joelhos; a plateia ri.] Estão vendo, é assim que vocês
fazem. Vocês vão andar... oh, eu faço de novo. Sim, este é o andar dos
Shaumbra. Vamos fazer em etapas. Tire logo a foto, por favor. Vocês andam
como Shaumbra e logo estão no chão engatinhando como humanos. [Adamus
demonstra novamente pra que Dave possa fotografá-lo.] Eh, o que eu tenho que
fazer – o tempo que vou levar – pra chegar do outro lado. Obrigado.
Caminhem como Mestres que, de repente, vocês conseguem. Algum voluntário?
Ande. [Uma mulher anda pra lá e pra cá como Mestre no corredor entre as
cadeiras.] Ótimo. Ótimo. [Aplausos da plateia] Excelente. Excelente. A
passarela dos Shaumbra. Sim. [Outra mulher anda pra lá e pra cá como
Mestre.]
Ótimo. Ótimo. [Aplausos da plateia] Verdade. E não estou zombando.
LINDA: Podemos ver o Caraca fazer isso?
ADAMUS: [rindo] Não provoque o pobre rapaz. Ele está quase desmaiando!
Não, é verdade, verdade, façam isso que, de repente, vocês
começarão a falar como Mestres, em vez de falarem com aquela vozinha. De
repente, vocês vão falar com autoridade, elegância, significado e paixão. As
pessoas vão simplesmente esperar vocês dizerem algo. Elas vão ficar tão
eletrizadas. É verdade. Vocês têm que exagerar um pouco. Têm que atuar um
pouco... Vocês têm que colocar um tempero sensual na sua voz. [Ele
demonstra.] Não, é sério. Sensual. Eu não disse sexual, seus pervertidos.
[Risadas] Eu disse sensual! Sensual. Um pouco de sentido e
expressão. Os humanos são tão sem graça pra falar. Vejam, como lemurianos e
atlantes, vocês cantavam! Olá, Mary! [cantando] Como vai você?
MARY: [cantando também] Vou muito bem. Eu Sou o que Sou!
ADAMUS: Ótimo, ótimo. Viram? Era uma linguagem cantada, e vocês não
precisavam dizer muitas palavras, porque não era mental. Havia um
sentimento. Mas estou fugindo muito do assunto. Onde estávamos? Na
abundância. Oh! Estou tão chateado.
Assim, vou às minhas reuniões, inclusive tenho uma hoje com os Mestres
Ascensos, e eles vão perguntar: “Como estão os Shaumbra?” Eu vou dizer:
“Estão bem. Estão bem.” Vejam, estou imitando vocês: “Oh, eu estou bem,
estou bem.” [Risadas quando ele imita os humanos que não são autênticos.]
“Como estão as coisas?” “Estão bem. Estão bem.”
E eu vou dizer isso hoje à noite e eles vão rir, como vocês fizeram, e
dizer: “Certo, A, o que eles estão fazendo?” [Alguém pergunta: “A?”] Sim, A.
É assim que me chamam – A. É antes de B, C, D e Studio K. [Risadas] E vão
perguntar: “Como estão os Shaumbra?” “Eh, sim, ótimos. Ótimos. Ótimos,
ótimos. Sim, sim. Como estão vocês?”
“Ei”, eles vão dizer. “Não, de verdade, o que está acontecendo lá embaixo?”
“Bem, estamos falando de liberdade.” [Ele tosse e pigarreia, como se os
Mestres Ascensos estivessem contendo o riso.]
“Sério?! Você já está falando de liberdade com eles?! Você não pulou algumas
etapas? Você não está pressionando-os, A?” Eles também me chamam de Sir.
“Não está tentando pressioná-los, indo um pouco rápido demais?” E eu digo:
“Não, eles estão prontos. Estão prontinhos. Não precisam de toda aquela
coisa que vocês precisaram. [Muitas risadas] Eles estão prontos pra
liberdade. Já estamos nessa lição.
E eles vão me pregar direitinho na cruz. Vão dizer: “Tudo bem, A. Quanto
dirigem uma Mercedes?” Vou dizer: “Bem, não acho que isso seja muito
importante.” E vão rir e dizer: “Bobagem! Quantos dirigem BMWs? Quantos
dirigem carruagens? Quantos dirigem limusines?”
EDITH: Quantos pedem carona? [Muitas risadas]
ADAMUS: E não conseguem uma! [Risadas] Isso é o que vão dizer. Eles vão
dizer: “A, eles... todos eles fazem doações ao Círculo Carmesim porque são
tão abundantes que não faz falta?” E eu digo: “Não fico tomando conta dessas
coisas. Isso é com o Cauldre e a Linda.” [Risadas]
Entenderam?
E vão dizer: “Quando vão construir o novo centro – o centro na Terra para os
humanos que despertam?” Vou dizer: “Eles não têm dinheiro. Não têm dinheiro
nem pra pagar as próprias contas. Não têm dinheiro pra comprar comida boa.
Não têm dinheiro pra ficar em hotéis requintados nem voar de primeira
classe. Não têm dinheiro pra fazer as coisas que realmente querem. Eles meio
que ainda estão apenas sobrevivendo, com só o suficiente. Ainda não chegaram
nesse ponto, mas chegaremos lá. Chegaremos lá.”
Eles vão dizer: “Sabe, nós os amamos também, e sabemos que essa é uma das
coisas mais difíceis.” Eles vão dizer: “Essa questão da abundância, essa
questão da abundância é uma meleca. É bem difícil.” Porque eles realmente
entendem. E por mais que eu faça pouco caso, acentuando meu ponto de vista,
eles entendem.
Mas, apesar disso, ainda fico irritado. Isso ainda me irrita, porque não há
nada – nada – realmente entre vocês e abundância. Vocês acham que
há. Vocês acham que precisam criar algum negócio grandioso, ou um esquema,
um plano ou um empreendimento. A abundância é simplesmente uma questão de se
amar. Só isso. Uma vez que se amem, a abundância flui.
Linda – posso ler a mente dela – e outros estão dizendo: “Então, quando,
Adamus, você vai dar a aula sobre abundância?” E eu digo: “Quando eles
estiverem prontos, Linda. Quando estiverem prontos pra isso.” E é realmente
muito simples. Não precisamos gastar muito tempo nisso, mas eu me
pergunto...
LINDA: O que “pronto” quer dizer? [Algumas risadas]
ADAMUS: Excelente pergunta. Fico feliz que a tenha feito. O que quer dizer
pronto para essa coisa da abundância? E, por falar nisso, ela se liga à
coisa da liberdade. Vou explicar o seguinte, se não importa, por favor.
LINDA: Com todo prazer. [Linda sai da frente do quadro.]
ADAMUS: Aqui está a consciência. [Ele desenha um círculo com um ponto no
meio.] Este é vocês, seres com alma. Já falamos sobre isso antes, o lindo
círculo com um ponto. Logo vocês herdam esse ponto. Ele será de vocês. E,
não, isso não é o pecado original. É a sua essência.
Assim, isto é a consciência. A consciência não contém energia – estou tendo
que voltar pro Adamus 101 –, não contém energia. A energia foi criada a
partir da paixão e do desejo de voltar pro Lar ou ter liberdade.
Então, agora, a consciência, essa coisa que vocês já têm e que é a percepção
e também todos os potenciais de vocês – não que tenha sido dada a vocês por
outros, mas vocês se deram –, essa consciência inspira a energia. A energia
está lá. Neutra. Há energia suficiente nesta sala, bem aqui conosco, pra
abastecer este planeta pelos próximos dez anos. O planeta inteiro e cada ser
humano.
A energia é livre para aqueles que são livres. Essa é outra grande citação.
Vou pendurar isso na parede. A energia é – posso até ver –, a energia é
livre para aqueles que são livres. O que está errado com a humanidade no
momento? As pessoas não são livres, então, a energia não é livre. Assim, há
uma crise de energia acontecendo, vejam bem. É tudo muito simples. Tudo
muito simples. A consciência inspira a energia, tira a energia do seu estado
neutro e ainda tem muito mais. Há uma velha crença de que ela é limitada.
Não é.
Quando a consciência está aberta e livre, essa energia faz assim! [Ele
desenha a energia irradiando pra fora do círculo.] É livre e abundante, e
meio que se parece com o sol, irradiando. Está – whoo! –está se
movimentando. Não tem controle. Não tem “mas” com relação a isso.
Simplesmente é. Ela é muito espontânea. Muito... muito simbólica – não é bem
a palavra certa, Cauldre... mas é muito literal. Muito literal.
A consciência em sua liberdade criará qualquer coisa de que ela necessite,
que ela queira, que ela escolha – carros, belas casas, qualquer coisa,
qualquer coisa – e vocês devem ter isso. Vocês devem ter isso. Por
quê? Por que não? Sim, por que não? Essa é a primeira razão. Segunda razão:
Se vocês vão ser verdadeiros Standards para os outros, um exemplo
para os outros, andem como Mestres. Andem como Mestres – vocês colocam
sapatos de ouro quando estão andando, porque não é muito bom ter... sinto
muito, mas estes são alugados. [Cauldre alugou botas pra combinarem com a
fantasia.] Estes são alugados. Vocês devem usar sapatos de ouro. Os humanos
precisam ver isso.
Agora, vocês estão pensando: “Sim, mas nós vemos todos esses excessos e
esses evangelistas televisivos com todo esse dinheiro.” Então? Não são
vocês. Não são vocês. Vocês não vão fazer aquilo. Vocês podem ter uma enorme
abundância. Enorme abundância. Vamos tratar disso.
Você perguntou, querida Linda. Então, qual é a resposta? Quando vamos fazer
isso? Quando vocês estiverem prontos. Quando estarão prontos? Quando me
pedirem. [Muitos na plateia dizem: “Estamos prontos.”] Isso foi sem
entusiasmo, sem inspiração. É como... oh. Nesse meio-tempo, por favor, não
façam nenhuma aula sobre abundância. Por quê? Serão aulas da não abundância.
Serão aulas da não abundância. São ministradas por pessoas que não têm
abundância, que não compreendem a abundância.
Assim, a consciência, quando está aberta, quando está livre, movimenta a
energia – whoo! Muito fácil. Quando a consciência está limitada por
crenças, quando a consciência está limitada pela mente, pela consciência de
massa ou de um grupo, quando está limitada com o medo de se tornar livre, o
que vocês têm é uma energia muito fraca, que jorra muito escassamente
[desenhando], e que é responsável pela falta de abundância, pela falta de
paixão na sua vida, falta de amigos, falta de autoestima, todas as faltas,
faltas e mais faltas. E a energia não se movimenta. E, aí, vocês se
perguntam o que está errado.
E, pior ainda, quando vocês se perguntam o que está errado, qual é a
primeira coisa que fazem? [Alguém diz: “Dizer não sei.”] Isso também. Sim,
“eu não sei.” “O que está errado comigo? O que eu fiz de errado? Eu me sinto
pra baixo. Quebrei minha perna. O que eu fiz de errado?” Vocês se sentiram
pra baixo e quebraram a perna! Ela vai ficar boa! A coisa mais importante
não é por que quebraram a perna, mas sim se vocês vão curá-la
agora, assim. [Adamus estala os dedos.] E não ter uma cura longa e sofrida.
Mas vão curá-la? Essa é a questão.
Talvez, apenas talvez, vocês não vão tentar entender por que a quebraram, o
que o Espírito está tentando lhes dizer – porque o Espírito não dá a mínima,
realmente, pra esse tipo de coisa – não tem a ver com que evento astrológico
aconteceu no momento em que vocês quebraram a perna. É só –swhtt!
– “Posso curá-la assim, instantaneamente, milagrosamente?” Que conceito!
[Silêncio, depois risadas] Oh, vamos ter uma reunião longa hoje à noite no
clube dos Mestres Ascensos.
“E como eles reagiram, Adamus, quando você passou pra eles essa profunda
sabedoria?” “Oh, eles, hum, entenderam. [Risadas] Absorveram a coisa.” [Adamus
ri.]
Onde estávamos? Então, a energia enfraquece.
Assim, agora, eis o dilema. Vou juntar tudo agora, porque alguns de vocês
estão se perguntando: “Mas que diabos é isso hoje? Que diabos é isso? Onde
isso vai dar?” Estou tentando distrair vocês pra poderem se libertar. Com um
pouco de humor. E preciso ter histórias pra quando eu voltar ao clube à
noite. [Algumas risadas]
Então, onde estávamos? Liberdade. Liberdade. Existe... [Cauldre se senta.]
Sim, ele pode se sentar. Existe um medo inato da liberdade... [Risadas
quando Adamus se levanta novamente.] Ele já se curou! Já se curou!
A Verdadeira Liberdade
Existe um medo inato da liberdade por parte de qualquer ser com alma. Por
quê? A separação do Espírito. O supremo. A separação – a percepção de
separação – do eterno. Especialmente, a percepção do medo, a preocupação de
que, com a liberdade, com o desligamento, basicamente, entre o eu e o
Eterno, com essa liberação, vocês deixem de existir – ou vão para o inferno
ou coisa parecida –, mas de que algo realmente ruim vai acontecer. Não vai!
[Adamus ri.]
Existe um medo enorme de que, se vocês assumirem sua própria condição de Eu
Sou, vocês vão passar por dificuldades, vão cometer erros. Vejam, tudo isso
é o pensamento humano. Só um humano pensaria assim. Só um velho atlante
pensaria assim – que “eu posso errar”. Vocês não podem errar na liberdade.
Pode ter liberdade, mas não podem errar quando se trata disso.
A percepção de separação do Espírito, do Eterno – a percepção de
separação – se liberar do Espírito é, de fato, a verdadeira integração do
Espírito; a integração, como mostrada através da flor de lis, da reunião.
Essa é a verdadeira integração.
Parem um instante. Eu sei que isso é um pouco confuso para o cérebro: “Mas o
que ele acabou de dizer?” Eu acabei de dizer que, quando vocês aceitam sua
liberdade sem nenhum “se”, nenhum “e”, nenhum “mas” nem nenhum “não sei”,
quando vocês fazem isso, como Aandrah diria, com ousadia, coragem, destemor
– aceitar sua liberdade sem “se”, “e” nem “mas” –, esse é o momento em que
vocês integram o Espírito em vocês. A fusão final, a reunião final.
O momento em que vocês se conscientizam de nunca, jamais, colocar
novamente o Espírito lá fora, lá em cima, lá longe ou em qualquer outro
lugar que não seja em vocês mesmos. Bem aí [mostrando o ponto no quadro], na
sua consciência. Isso, meus amigos, é liberdade. [Uma pessoa aplaude.]
Obrigado. Só um aplauso. [A plateia aplaude.] E hoje à noite eles vão
perguntar: “Eles aplaudiram, Adamus?” E eu vou dizer: “Eu os obriguei. Tive
que hipnotizá-los.”
É uma proposta assustadora, e é a proposta que está em discussão no
momento – não só para vocês; para a humanidade. As pessoas não estão na
mesma consciência que vocês, com relação a isso. Elas não têm o mesmo
entendimento do que é liberdade. Elas acham que liberdade é eleger um
político, ir votar, o que realmente não é. Ou acham que liberdade é ser
capaz de escolher o tipo de carro que não podem comprar. [Algumas risadas]
Mas é um dilema que está neste planeta no momento. É o dilema. Se
derem uma olhada em tudo que está acontecendo, seja com a política,
especialmente com o dinheiro. Whoo! Ooh! É aí que a coisa tá realmente
pegando.
Liberdade e dinheiro. Vejam os controles que estão sendo aplicados ao
dinheiro agora. Controles estúpidos, artificiais, que não são realmente
necessários. Mas há uma facção e grupos de pessoas muito fortes no planeta
neste momento que não acreditam que vocês sejam responsáveis o
suficiente pra lidar com o dinheiro – vocês e todo mundo; e que eles
precisam controlá-lo. Eles não estão fazendo isso pra ganhar mais dinheiro,
porque chega uma hora que não importa mais. Estão fazendo porque acham que
estão ajudando vocês. Quem sabe? Talvez estejam ajudando alguns. Eu não
acredito que seja verdade, mas eles, sim.
Eles acham que os humanos basicamente, por natureza, são pecadores.
Realmente acham. Acreditam que os humanos são imperfeitos, que estão
trabalhando em prol de um estado de perfeição ou, pelo menos, da salvação. E
não estou falando apenas do pessoal religioso. Existem ateus que também
acreditam que os humanos evoluíram a partir do esterco e... e... eu vou...
Eu sei que estou estourando meu tempo, mas vou colocar essa proposta pra
vocês também.
O conceito geral que vocês têm é de que as coisas aconteceram lá em cima num
nível elevado – o que não é realmente verdade, mas elas aconteceram em algum
lugar por aí – e vocês acham que houve uma queda para este planeta. Eh,
houve uma jornada para este planeta por muitas razões elevadas, mas vocês
acham que foi algo que veio de cima para baixo, e agora vocês estão fechando
o círculo. Mas, mesmo que... Vou lançar esta proposta a vocês, porque isso é
algo que fazemos em nossa escola de filosofia da Nova Energia.
Imaginem que tudo isso seja apenas evolução. Imaginem que começou com, não
sei, uma porcariazinha de nada que acabou virando tudo isso, virando o
cosmos. Tudo evoluiu do nada e os humanos evoluíram – imaginem isso um
instante – e que não há um Deus lá em cima que controla as coisas aqui
embaixo, e que nunca realmente houve um Deus. Foi apenas uma coisa
excepcional, essa coisinha que aconteceu e criou tudo isso.
Ainda é basicamente a mesma dinâmica, porque ainda há uma consciência de que
talvez isso tenha vindo da evolução de um quase nada. Ainda há uma
consciência que cria um Deus, que cria essa coisa chamada iluminação, que
cria a ascensão. Ainda há algo que aconteceu que criou o amor, que criou a
existência.
Assim, mesmo que alguém argumentasse que toda vida evoluiu de uma colisão
excepcional, vejam o que vocês criam. Vocês criam a iluminação. Vocês criam
a ascensão, e também criam a soberania e a liberdade. Então, não importa
como considerem a coisa, ela continua sendo a mesma coisa. É algo pra se
pensar a respeito. [Alguns aplausos] Obrigado. E a realidade é que nenhuma
das duas é realmente verdadeira. Até certo ponto, mas nenhuma é realmente
verdadeira.
Assim, onde estávamos? Neste planeta, o que está acontecendo agora, enquanto
deixamos a era da Velha Energia e entramos na Nova, é realmente a era da
liberdade. Será que os humanos estão prontos pra lidar com a liberdade? Não
sabemos. Vocês não sabem. Vocês estão prontos pra lidar com ela? [A plateia
diz: “Sim!”] Não importa pra mim. Verdade.
Fico feliz, fico contente, satisfeito e tudo mais que vocês estejam prontos,
mas com isso vem a liberdade. Com isso vem a necessidade de assumir
responsabilidade. Com isso vem a necessidade de caminhar como um Mestre e,
então, ser o Mestre. Com isso vem a percepção de que 95% de tudo que passa
pela sua mente não pertence a vocês. Vocês estão captando o lixo espacial, o
lixo alienígena, o lixo humano, as partículas que flutuam por aí – as
partículas de pensamento que flutuam por aí – e que não são de vocês. A
liberdade vai liberar todo o lixo, porque ele não pertence a vocês. Vocês
gastam muita energia mental debatendo com vocês mesmos sobre como vão se
tornar melhores. Isso não é liberdade. Isso não é liberdade. Realmente, não
é.
Liberdade é dizer: “Os únicos pensamentos que são meus, a única consciência
que é minha é aquilo que escolho neste momento.” Liberdade é dizer que:
“Minhas vidas passadas não são minhas. Foram experiências da minha alma.”
Liberdade é dizer que: “Minha família, meus filhos não são meus. Eles
nasceram através de mim, gastei uma fortuna com eles, mas eles também são
seres com alma.” Liberdade é dizer, quer estejam numa situação de trabalho,
de relacionamento, de religião, de culto ou... oh... [rindo] ou qualquer
coisa que não sirva mais pra vocês, é dizer que vocês vão se livrar disso. É
a coisa mais fácil que podem fazer, ou a mais desafiadora. Só depende de
vocês.
Liberdade é a capacidade de se afastar. Não de pensar... Bem, mais uma coisa
sobre liberdade. Há essa coisa muito, muito feia na porta para a liberdade.
Ela se chama morte. Morte. É por isso que eu quero que vocês saiam na noite
de Halloween, porque vocês dizem: “Ah, sim, liberdade é algo maravilhoso,
ótimo, e eu posso largar meu emprego e fazer todas essas outras coisas. Mas,
oh, meu Deus, e se eu morrer?” Bem, daí, vocês estão livres. Mortos livres!
[Adamus ri.] Realmente.
Digo, essa é uma grande questão psicológica. Vejam bem, eu já disse isso, a
morte é muito mais fácil do que o nascimento, é sério. E vocês morreram o
quê? Mil, alguns mil e quinhentas vezes? É muito fácil. Nascer é difícil. É
uma história totalmente diferente. Vocês sabem que terão outros 80 a 100
anos pela frente. Morrer, sabem como é – fiu! –, vocês descansam.
Mas nessa coisa toda
de liberdade é assim: “E se eu morrer?” Primeiro, não importa. Vocês vão
morrer de qualquer jeito. [Silêncio, então, Adamus ri.] Passou um anjo.
Vocês vão aceitar isso? A pergunta é, a questão é: Será que vocês vão morrer
da forma que querem? Essa é a pergunta real. Sim. Essa é a pergunta
real.
A propósito, preciso abrir um parêntese aqui. Uma famosa citação foi
distorcida. Ela deveria ser assim: Ser livre ou não ser livre. Eis a
questão. Eles me citaram indevidamente. “Ser ou não ser?!” Não! “Ser livre
ou não ser livre.”
Fechando o parêntese e voltando pra morte... Vocês viram como provoquei essa
pequena distração? A energia estava ficando pesada, a gente arranja uma
distração – é incrível.
A morte. Não importa. Não importa. Não importa. Vocês vão morrer. O
importante é morrer da forma que escolherem – shwtt! –, saírem do
corpo, não sei, seja lá como queiram. Mas que não seja com uma longa e
dolorosa doença. Isso é desprezível. Isso é quase igual à falta de
abundância – ou pior. Ainda não decidi.
Assim, vamos respirar fundo.
Estamos Prontos?
Liberdade. Vamos falar sobre ela nos próximos meses em particular. Vocês vão
vê-la agora. Olhos bem abertos. Vocês vão ver que essa é a dinâmica na
Terra. E podem falar do que for, mas estes são os resultados da questão da
liberdade: dinheiro, política, energia – pff! pra energia –, todas
essas coisas realmente têm a ver com liberdade.
Será que a humanidade está pronta pra aceitar a liberdade? As guerras civis
eclodindo, os conflitos e a tensão – tem tudo a ver com liberdade.
E, lembrem-se, mesmo que vocês ponderem sobre a própria liberdade, e se
estão realmente prontos pra ela, não se trata apenas da humanidade. Essa é
a questão para todo o cosmos, para toda a criação, para sua família
espiritual, para cada ser com alma e para o Espírito... e para o Espírito. E
o interessante é que todos se voltam pra cá, pra cá pra vocês, para o que
vocês estão escolhendo, porque, quando vocês escolhem para si mesmos, quando
vocês se dão a liberdade verdadeira e atrevida, isso tem um impacto profundo
em toda a criação.
O que isso faz? Bem, ilumina o potencial, e existem regiões da criação neste
momento em que não há nenhuma luz com relação a essa coisa chamada
liberdade. Não há nenhum entendimento sobre isso. Existem lugares neste
planeta no momento que não têm sequer condição de conceber isso. Existem
línguas no planeta que não têm nem a palavra “liberdade” em seu vocabulário.
Não existe. Não está na consciência deles.
Assim, a questão se volta pra vocês, pra este grupo admirado bem aqui em
Cold Creek Canyon, observado pela Internet. Ela se volta pra vocês – não pra
cuidar da liberdade deles, mas para iluminar um potencial –, primeiro para
vocês e depois para os outros. Essa é a questão do momento, acima
de tudo.
Até nos reunirmos novamente, eu gostaria que vocês dessem uma olhada em sua
vida, não de modo julgador, mas como um observador iluminado. O que está
impedindo [a espada cai lá atrás onde estava] vocês de serem
livres?... Distração. [Risadas] O que está impedindo vocês de serem
livres? Quais são as suas escolhas que os impedem de serem livres? E, mais
do que tudo, como é se sentir livre? Sem pensar, sem mencionar as atividades
rotineiras do dia a dia. Isso é subproduto da liberdade. Mas qual é a
sensação de ter liberdade?
Vocês vão sonhar com a liberdade, não porque eu disso isso, mas porque é o
assunto em questão. Quando sonham com liberdade, vocês têm sonhos onde há
falta de liberdade – em outras palavras, onde vocês estão presos –, para
ajudá-los a entender como é não ser livre. Vocês vão ter sonhos de como eram
as vidas passadas de sua alma – que, ainda bem, não são mais suas –, de como
era ser um dono de escravo ou um escravo, do que foi ser atlante no sentido
comunal. Bem, aquilo é que era falta de liberdade. Tudo tinha que ser feito
enquanto grupo.
Vocês terão sonhos com o que chamam de lugares alienígenas, outros lugares
da criação, do cosmos, que vocês vão visitar, às vezes, em grupo, às vezes,
sozinhos, com lugares que não têm absolutamente nenhuma consciência ou
compreensão do que é liberdade, porque, às vezes, não ter as coisas ajuda a
entender como é tê-las.
Serão intensos? Depende de vocês. Podem ser. Serão tranquilos? Podem ser.
Deveriam ser. Deveria ser a coisa mais tranquila. Cada um de vocês deveria
sair daqui totalmente livre. Ou pode ser uma coisa desafiadora e difícil.
Resposta de Adamus
Então, agora, eu quero dar a minha resposta – que será um pouquinho estranha
– para o que é liberdade. Ou, especificamente, para como vocês
podem se dar liberdade neste momento. Uma palavra muito simples, por falta
de palavra melhor. Muito, muito simples. Parem um instante e sintam a
liberdade... sintam liberdade.
[Pausa]
A questão no momento para vocês, para o planeta, para o Espírito, para tudo
e todos – a real transição, o real fim do problema do velho mundo – é que há
uma coisa a ser aplicada por vocês em sua vida. Uma palavra muito simples.
Essa palavra é “perdão”. É isso. Perdão.
E, assim, meus caros amigos, tudo está bem em toda a criação. Obrigado.
Ah! [Alguém entrega a ele uma placa pintada com essas palavras.] Tudo está
bem em toda a criação. [Aplausos da plateia] Obrigado.
Curtam a vida, sejam livres e sejam abundantes. Obrigado.
Tradução de Inês
Fernandes –
mariainesfernandes@globo.com
Os materiais
do Círculo Carmesim com Tobias,
Adamus Saint-Germain e Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente
desde agosto de 1999.
O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos, chamados de
Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para a Nova
Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão,
tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de
descobrir o Deus interior.
Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver, Colorado,
onde Adamus apresenta as informações mais recentes através de Geoffrey Hoppe.
Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público e todos são
bem-vindos.
Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão, você é
realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os humanos e os
anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro de você neste
momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho, pois
existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu
redor.
Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem
nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo
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