OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM

Série do Transumano

SHOUD 10, Parte 2 – Apresentando ADAMUS SAINT GERMAIN e KUTHUMI LAL SINGH, canalizado por Geoffrey Hoppe

Apresentado ao Círculo Carmesim
em 3 de junho de 2017
www.crimsoncircle.com

Eu Sou o que Sou, o Irmão Sagrado Adamus Saint Germain. [A plateia vibra e aplaude.]

Bom, tenho que dizer que vocês são ainda mais bonitos pessoalmente do que em espírito. Que grupo lindo! E vamos aumentar um pouco as luzes do salão. Vamos andar e conversar hoje. [Risadas]

LINDA: Ooh oh.

ADAMUS: Ahhh!

LINDA: Ooh oh.

ADAMUS: Algumas coisinhas antes de começarmos a andar por aí.

 

Transumanismo

Este é nosso Shoud mensal. Estamos na Série do Transumano. E eu chamei de Série do Transumano de propósito, porque há um movimento no planeta, no momento em que estou falando, um movimento que envolve inteligência artificial e robótica. O movimento se chama transumanismo. Esse movimento trata da substituição da mente humana e do corpo humano pela mais avançada tecnologia. Vocês sabem que o corpo e a mente, como eles são, estão por aí há muito tempo, éons de tempo.

A evolução é um processo muito, muito lento. Mas, agora, com a tecnologia, o corpo humano e a mente humana podem ser incrementados. Incrementados significa melhorados – vocês ganham um membro novo, um coração novo, um fígado novo ou o que for. Podem ser incrementados, não apenas com tecido humano comum, mas com tecido desenvolvido num laboratório pelas máquinas e implantado no corpo. Isso torna... Bem, se vocês substituírem o quadril, um braço ou o que for, essa parte será aprimorada, tornando as coisas menos dolorosas.

Essa mesma tecnologia já está sendo utilizada na mente, pra incrementar a mente. Imaginem ter um pequeno dispositivo implantado no seu cérebro que faz coisas como melhorar a memória, melhorar o equilíbrio, melhorar sua inteligência como um todo. E isso está acontecendo neste momento. Não é apenas ficção científica. Não é algo para um futuro distante. Está acontecendo agora.

Assustador? Talvez. É uma coisa boa para a humanidade? Certamente, se vocês tiverem uma condição médica que precisa de aperfeiçoamento. Certamente, pode ser uma coisa positiva, muito benéfica. Ninguém nunca disse que o corpo humano precisava ser composto apenas de tecido biológico. Pode ser impresso numa máquina. Pode ser desenvolvido através de nanotecnologia. Não precisa ser só biologia.

Será que é uma coisa boa ou ruim? Isso ainda será definido, e os próximos 10 a 20 anos no planeta serão os mais interessantes à medida que toda essa tecnologia sair do laboratório e estiver disponível pra cada um de vocês, por um preço, é claro.

Mas todo esse movimento transumanista, o movimento para se ter um corpo e uma mente tecnológicos, pode também se provar ser um desastre, se envolver coisas como poder e ganância, se afastar as pessoas de sua consciência, seu coração, seu Eu verdadeiro, podendo ocasionar dilemas muito interessantes neste planeta.

Então, eu chamei esta série em que estamos de Série do Transumano, porque existe uma outra abordagem pra isso. Transumano significa a transcendência da velha biologia humana e da velha mente humana. Tem um outro caminho, e é o que cada um de vocês está seguindo.

Agora, não estou dizendo pra não aprimorarem a tecnologia, mas estou dizendo pra não esquecerem de que vocês têm essa coisa chamada consciência. Vocês têm a capacidade de estar em múltiplas realidades sem usar qualquer aparelho eletrônico, a capacidade de estar no “e”, tecnologias múltiplas.

Vocês têm a capacidade, neste momento em que estão sentados aqui – cada um de vocês sem exceção e todos que estão online –, de superar sua biologia, de superar seu corpo, não com um novo conjunto de carne e ossos, mas com algo que é considerado como corpo de luz.

Seu corpo já tem a capacidade, através do eu chamo de anayatron, a rede de comunicação de luz do corpo, de liberar doenças, de realmente se tornar mais flexível, mais eficiente, mais energizado. Já é possível. A maioria das pessoas nem sequer está ciente disso e, mesmo as que estão, não se afastam da mente e deixam que o processo de rejuvenescimento do corpo aconteça.

A propósito, pra todos vocês, eu estou bem aqui. Não estou ali [apontando para os telões; algumas risadas] Tecnologia. Tecnologia! Vocês estão olhando para as telas. Eu estou aqui. Ou podem fechar os olhos, se preferirem. [Mais risadas]

É incrível. É incrível. Estou vendo todos vocês olhando pra lá. É um exemplo perfeito dessa coisa que chamam de realidade virtual. [Aplausos da plateia quando os telões são desligados.] Obrigado. Menos distração. Foi fácil. [Adamus ri.]

O eu estava? Transumanismo. Vocês são transumanistas. A propósito, a energia mudou quando [os telões] foram desligados. Foi uma mudança drástica.

Vocês são transumanistas de um jeito muito novo e diferente. O corpo de vocês pode se rejuvenescer, com o anayatron, através do permitir. Não precisa de tecnologia implantada no seu corpo; vocês podem fazer isso direto. Podem permitir que seu corpo de luz venha. Agora mesmo.

Respirem fundo. Não atrapalhem. Vocês me ouvem falando muitas vezes sobre essas coisas que vocês comem, que vocês ingerem pra dentro do corpo. Vocês deixaram de confiar no anayatron. Respirem fundo e simplesmente deixem que ele faça o trabalho agora mesmo.

Às vezes, sim, é meio doloroso passar por esse nível profundo de alteração biológica. Envolve uma certa dor. Mas respirem fundo e mergulhem no permitir – permitir que o anayatron rejuvenesça o corpo físico.

O corpo, de fato, deveria ficar melhor com a idade, porque tem mais experiência, mais sabedoria, em cada célula. Deveria ficar melhor, não mais velho, não mais esgotado. E muitos de vocês ainda estão no caminho do envelhecimento, nesse caminho linear do envelhecimento: “Bom, estou ficando mais velho, então, minha visão, minha audição, minhas costas, meu seja lá o que for está desgastado. Estou ficando velho e, então, está chegando o fim.” Não está! O transumanista entende que o corpo de luz se manifesta. Ele incrementa, ele compartilha o corpo biológico, e o corpo biológico, de repente, se rejuvenesce e revigora.

Teoricamente, a maior questão ou problema que vocês teriam é: “Nossa, agora eu este corpo vital, um corpo dinâmico, um corpo flexível, vou ficar neste planeta mais tempo. O que eu vou fazer? [Algumas risadas] O que eu vou fazer?” Falaremos sobre isso daqui a pouco.

E os transumanistas na mente. Não estamos usando chips implantados no cérebro. Não estamos usando nenhum tipo de eletrônico específico pra nos liberar das limitações e restrições do cérebro.

O cérebro é uma ferramenta maravilhosa para um animal ou para um humano que precise fazer coisas como saber dirigir um carro ou servir uma taça de vinho – coisas funcionais. Mas o cérebro não é uma fonte criativa. Não há qualquer criatividade no cérebro. Eu sei que a ciência vai contestar isso, mas eles vão acabar concordando. A ciência vai acabar concordando com tudo que eu digo. [Risadas] É a verdade. Falo isso humildemente. [Aplausos da plateia]

Ao permitir, vocês liberam o bloqueio do cérebro. Vocês liberam as limitações a que vocês se impuseram ao ficarem só na mente. Vocês simplesmente expandem para outras esferas.

É meio estranho, de início. Vocês ficam meio tontos, meio desorientados – bem, muito tontos, muito desorientados –, mas começam a entrar no “e”. Vocês deixam de ser só o humano. Vocês são o humano e o Mestre e o atlante e o Merlin e o Eu futuro e todo o resto. Vocês vivem numa realidade de múltiplos, não singular. Não singular.

Essa é parte da resposta para a pergunta: “O que vou fazer o dia inteiro, agora que eu este corpo que vai durar pra sempre?” Vocês estão agora no “e”. Não é tão linear, não tem como base o envelhecimento, não é tão chato nem lento. Vocês são sensuais.

Amanhã, amanhã, vamos focar na sensualidade. Já falei muito sobre ela, mas ela é muito importante. Sem sensualidade, vocês não vão querer permanecer no planeta. Sem sensualidade, vocês não vão querer passar outros 50, 75, 200 anos no planeta. Vocês dirão: “Isso é tão chato. Tão chato. O que vou ficar fazendo?” Mas, com a sensualidade, vocês nunca questionarão isso. Nunca se perguntarão o que vão fazer, porque vocês simplesmente respiram fundo e entram nas múltiplas realidades que já estão por aí.

Assim, estamos na Série do Transumano. Estamos adotando uma abordagem diferente, em vez de apenas utilizarmos a tecnologia. Uma abordagem muito, muito diferente.

Com tudo isto que temos realizado ao longo destes anos, recentemente precisei fazer uma grande alteração no meu trabalho como Adamus, no meu trabalho com vocês. Passei muitos anos trabalhando com vocês pra que simplesmente compreendessem a iluminação ou o que eu prefiro chamar de realização. A compreensão da realização está aqui, está disponível. Vocês não têm, de fato, que trabalhar nisso; vocês simplesmente permitem.

Temos falado de muitos conceitos sobre a realização, realização encarnada. A realização realmente significa percepção, consciência. Percepção. E a maioria diria: “Nossa, estou consciente. Eu sei que eu estou aqui.” Bem, não, vocês estavam lá nos telões. [Adamus ri.]

A realização é simplesmente percepção nas múltiplas esferas e ainda mais percepção de coisas como sensualidade. Então, meus caros amigos, meus queridos transumanistas, aí é pra onde estamos indo. É pra onde vocês estão indo. E, repito, isso não está em oposição aos transumanistas mecânicos e tecnológicos que estão substituindo partes do corpo e a mente com tecnologia. Isso não vai contra eles, de modo algum. A tecnologia pode ser uma coisa maravilhosa, mas é simplesmente uma alternativa. É simplesmente uma direção diferente.

Assim, vamos respirar bem fundo com isso, por todo o trabalho que estamos fazendo.

 

Está Acontecendo

Eu tive que mudar o modo como trabalhava com os Shaumbra, indo das teorias da realização encarnada, indo das discussões sobre coisas como iluminação, e passar agora, de fato, a trabalhar energeticamente e verbalmente com vocês sobre a efetiva consciência encarnada. Em outras palavras, sair da filosofia, do conceito, e entrar na prática, na execução.

Vocês estão fazendo isso. Realmente estão. Enquanto estão aqui, neste momento, ocorre uma evolução. Ocorre um processo de transcendência, no momento, e ele funciona melhor, muitas vezes, quando vocês estão distraídos, quando não estão pensando nisso. Como costumo dizer, não sou de modo algum um professor; sou apenas aquele que distrai vocês. E só.

Agora, isso levanta muitas questões, como vocês bem sabem. Levanta muitas questões. É difícil ser um transumanista como vocês são. Vocês não são mais como os outros. Vocês já perceberam isso. Não são melhores nem piores; vocês simplesmente não são como os outros. Vocês compreendem os outros, porque vocês vieram de lá. Vocês têm uma tremenda empatia, porque sabem onde eles estão. Vocês sabem como é estar nessa rotina de pecados ou carmas. Vocês entendem, porque vocês vieram daí, mas vocês realmente não são mais assim.

O relacionamento com os familiares, com os amigos e com a sociedade em geral se torna muito, muito difícil, e é embaraçoso, às vezes. Vocês se sentem deslocados. Vocês chegam a achar que não vão realmente conseguir tolerar ficar em volta de humanos por um bom tempo. É um caminho muito solitário. É uma sensação de isolamento que todo Mestre Ascenso teve. Cada um deles.

E, então, a dúvida se instala. A dúvida: “O que eu estou fazendo? Será que vai realmente dar certo?” E, quando a dúvida se instala, vocês tendem a voltar a se esforçar: “É melhor eu meditar um pouquinho mais. É melhor eu fazer mais respiração. É melhor eu fazer alguma coisa pra me manter naquela consciência em que eu estava.” A dúvida se instala e, então, vocês acham que têm que começar a trabalhar na coisa. A mente começa a viajar, censurando vocês: “O que você está fazendo? Quando isso vai acontecer? O que eu tenho que fazer pra que isso aconteça? Será que isso é só um grande paraíso de tolos? É só um grande paraíso de tolos?” Eu me inspirei em Shakespeare, é claro. [Algumas risadas]

E é uma pergunta interessante. É uma pergunta muito interessante. E eu nem quero responder a ela com o óbvio: “Não, isto é real.” Porque isso leva à pergunta, por exemplo, antes de tudo: O que é um paraíso de tolos? Bem, o “paraíso de tolos” é uma referência àqueles que vivem na ilusão, mas que, de fato, estão muito felizes com isso. Os outros olham pra ele de fora e dizem: “Amir está no paraíso dos tolos.” [Algumas risadas] Bem, eles dizem, sinto muito. [Mais risadas, inclusive de Adamus] “Ele está no paraíso dos tolos. Não está realmente presente. Não está realmente consciente. Ele meio que está fora lá no mundo da lua.” Não só você, Amir, mas todo mundo. [Mais risadas]

Então, a dúvida se instala e vocês se perguntam: “Será que estou no paraíso dos tolos? Será que estou inventando tudo isso?” E, então, vocês tentam se justificar, dizendo: “Bem, se eu estivesse inventando, por que outras 300 pessoas estariam aqui?” Bem, talvez vocês só estejam num grande barco do paraíso dos tolos. [Risadas] E, então, vocês dizem pra si mesmos: “Bom, existem dezenas de milhares, talvez centenas de milhares, de outros Shaumbra, então, não posso ser totalmente maluco. Pelo menos, tenho companhia nesse paraíso de tolos.” [Mais risadas]

E, então, vocês começam a perceber quem está realmente no paraíso de tolos, porque, se eu dissesse “Vocês me desculpem, mas isto tudo é uma piada. Vocês têm que voltar – é tudo uma piada –, vocês têm que voltar para a vida regular humana. Sinto muito, vocês têm que voltar e se candidatar a um emprego das nove às cinco ou trabalhar numa fábrica. Sinto muito, mas vocês têm que casar de novo e ter filhos de novo. [Risadas] E crescer na mesma família que vocês tinham antes de crescerem. Sinto muito, mas isto tudo é uma grande piada. Voltem! Voltem”, eu acho que haveria uma certa resistência. [Mais risadas]

Ah, e, pra completar, não só voltar, mas, sim, tem um Deus no céu que está passado com vocês. [Risadas] Vocês O deixaram zangado. Ele é um ser masculino, sim, e está realmente zangado, porque disseram pra vocês pra se sentarem e rezarem, mas vocês não fizeram isso. Disseram pra vocês: “Levem uma vida boa, façam coisas pra todo mundo e nunca pra si mesmos.” Disseram isso pra vocês e olhem no que deu. Deus está zangado.

Então, vocês meio que ficaram entre a cruz e a espada. Vocês acabaram ficando numa sinuca de bico. E eis que aí estão vocês numa espécie de paraíso de tolos pessoal. Aí estão vocês, mas não acho que algum de vocês queira realmente voltar. Não acho mesmo.

Então, o dilema é: “Tudo bem, então. Estou aqui no paraíso dos tolos. Vamos fazer dar certo. Vamos fazer. Por mais idiota que pareça, mesmo que pareça invencionice, vamos simplesmente ter essa coisa chamada consciência. Por que não? Parece muito fácil. Vamos fazer essa coisa de iluminação encarnada, mesmo que nunca tenha sido feita antes, mesmo que nenhum outro Mestre Ascenso tenha feito isso antes, vamos fazer.” Porque vocês não estão dispostos a voltar. Vocês não estão dispostos a continuar nesse carrossel, girando numa existência atrás da outra e mais outra.

Então, vocês dizem: “Vamos fazer a iluminação encarnada. Vamos permitir mais do nosso Eu do que jamais permitimos. Quem sabe o que é isso? Quem liga? Nós somos tolos. Quem se importa? Vamos nos abrir pra isso e deixar que venha. Vamos pirar de uma vez. Já acham que somos malucos. Vamos inventar tudo ainda mais. Vamos criar essa realidade, mesmo que ela nunca tenha sido criada, porque ela é muito melhor do que aquilo que fazíamos naquele paraíso de tolos.”

Isso levanta toda uma questão a respeito de onde realmente fica o paraíso dos tolos. Onde ele fica? É lá atrás no velho mundo, na velha Terra? É lá atrás com aqueles empregos que vocês tinham e talvez aqueles relacionamentos que não eram totalmente satisfatórios? Uma vida sem cor, consciência de massa e hipnose? Talvez aquilo seja o paraíso dos tolos, pensar que é preciso se enquadrar em todos os padrões sociais, que não se deve amar a si próprio, que é preciso seguir muitas regras que mudam todo dia, sejam regras políticas, ambientais ou que favorecem à saúde. Talvez aquele seja o paraíso dos tolos. E, pra justificar, talvez os outros ainda estejam adormecidos, mas vocês não estão. Vocês despertaram para alguma coisa. Para alguma coisa. Alguma coisa aconteceu e vocês despertaram, o que os trouxe até este ponto, os trouxe até este paraíso de tolos. Então, vamos fazer dar certo, porque é possível. Qualquer coisa que vocês permitirem, assim será. É realmente muito simples.

Paraíso de Tolos? Duvidar de si mesmos? Perguntar se isto é real? Sim, é algo totalmente natural e fácil de se imaginar, porque a mente ainda segue padrões, ainda se lembra do passado, ainda vê outras pessoas levando a vida normalmente. E vocês se perguntam: “Será que estou só inventando isto? Será que estou no paraíso dos tolos?” Mas é nesse momento que vocês respiram fundo e dizem: “Que venha! Pode vir.” E, então, será.

Assim, vamos respirar bem fundo no nosso paraíso de tolos. Mas será que é mesmo um paraíso de tolos? Ou é simplesmente a iluminação encarnada? Por que não? Respirem bem fundo.

 

Perguntas e Respostas

E agora é hora para as perguntas e respostas.

LINDA: Oooh!

ADAMUS: Minhas perguntas, respostas de vocês. Mas será um pouco diferente desta vez. Será como um jogo. Vai ser um jogo e um teste dentro de uma coisa só.

LINDA: Tudo bem. Estou pronta.

ADAMUS: Linda com o microfone.

Agora, este vai ser o pano de fundo. Eu falei antes sobre o sonho atlante, na nossa primeira sessão. Lembram? Não foi há tanto tempo assim. [Risadas] Hoje mais cedo. O sonho atlante. E vocês o vivenciaram em primeira mão. O sonho atlante.

Agora, finjam um instante que vocês são repórteres, jornalistas escrevendo uma história sobre este paraíso de tolos, sobre este grupo que se autodenomina Shaumbra. Vocês são repórteres da Gazeta de Sedona. [Risadas] E vocês vão escrever uma história sobre este grupo chamado Shaumbra, porque, bem, é um grupo fora do comum. Ele realmente não se enquadra em outros grupos da Nova Era. Na realidade, um concorrente, o Jornal de Sedona, nem cita mais o Círculo Carmesim, nem escreve artigos sobre ele, mas isso é uma coisa boa. Vocês são repórteres escrevendo uma história sobre este grupo chama Círculo Carmesim.

Agora, um repórter costuma trabalhar com alguns elementos pra ajudar a compor uma boa história. São eles: quem, o quê, onde, quando e por quê. Os jornalistas aqui devem entender isso. Eu sei que Sua Eminência (tratamento conferido aos cardeais.), o Sr. Von Rohr, é jornalista. Quem, o quê, onde, quando e por quê.

Agora...

WULFING: E como.

ADAMUS: Bom, eu ia chegar no como. [Algumas risadas] Eu deixei de fora de propósito, mas obrigado.

Agora, Linda vai levar o microfone, e digamos que, se vocês levantarem a mão, ela não vai jogá-lo no seu colo. Mas, se ninguém levantar a mão, então, vamos ter que jogá-lo no colo de alguém. [Algumas risadas]

 

~ Quem?

E a primeira pergunta, como repórteres da Gazeta de Sedona, a primeira pergunta que surge é: quem? Quem? Então, Linda. Sobre quem vocês estão escrevendo a história? Alguém levantou a mão? Vamos começar com o Wulfing. [Algumas risadas] Sua Eminência. E, Sua Eminência, aquela é uma história verdadeira sobre o Papa; eu tirando a roupa.

WULFING: Quem?

ADAMUS: Isso. Quem.

WULFING: Pessoas malucas que se dizem espirituais. Elas bebem. Elas fumam. Elas comem carne. Elas são um disparate.

ADAMUS: Elas fornicam?

WULFING: Elas são um disparate.

ADAMUS: Não com muita frequência. [Adamus ri.]

WULFING: Não, não fornicam. Elas dão uma boa trepada! [Risadas] E trepam de muitas maneiras, inclusive ao estilo “Foda-se!” [Mais risadas]

ADAMUS: Ah, sim!

WULFING: “Fulano é uma boa foda. Já ouviu?”

ADAMUS: Já.

WULFING: Então, quem é este grupo? É um grupo extremamente ousado, com pessoas que estão tentando alcançar as estrelas e estão quase tocando nelas; alguns realmente estão tocando nelas.

ADAMUS: Ótimo. Excelente.

LINDA: Uau!

ADAMUS: Esse é um bom começo pra nossa história. [Aplausos da plateia]

LINDA: Uau!

ADAMUS: Ótimo começo.

LINDA: Uau! Uau!

ADAMUS: Quem quer falar mais sobre o “quem”? Quem? Alguém? Sim, “quem”? E, Wulfing, essa foi uma descrição muito boa. Quem é...

LINDA: Acho que ele bebeu Kool-Aid. [Ver nota no Shoud anterior.] Mas tudo bem. [Algumas risadas]

ADAMUS: É. Quem é... Vá em frente. Sim?

JESSICA: É. Shaumbra é um grupo de...

ADAMUS: Pode se levantar pra que todos possamos vê-la?

JESSICA: Estou com tantos cobertores em volta.

ADAMUS: Ah, então, fique sentada.

JESSICA: Urgh! Minha nossa! [Risadas]

ADAMUS: Você está congelando?

JESSICA: Sim, sim.

ADAMUS: Está frio?

JESSICA: Está, está frio.

ADAMUS: É.

JESSICA: Eu diria que Shaumbra é um grupo de pessoas que não se sentem culpadas por se masturbar. [Muitas risadas e aplausos]

LINDA: Não vou tocar esse microfone!

ADAMUS: Vai ser um artigo interessante. Fornicação, masturbação. Tudo bem. Mas espera um pouco aí. É assim que vocês querem ser reconhecidos? [Mais risadas] Já estou vendo isso na Wikipédia. “Sim, Shaumbra é um grupo que se masturba e fornica, mas que se acha espiritual.” Erhhh! [Risadas] Certo, ótimo. Alguém mais sobre o “quem”? Sobre o “quem”? Shaumbra.

FINN [homem]: Certo. Shaumbra são pessoas que curtem a vida e que manda à merda tudo que a consciência de massa diz.

ADAMUS: [rindo] Ótimo. Acho que estamos realmente revelando o verdadeiro Shaumbra aqui. [Risadas] Ótimo. Gostei. Sim. Quem? Alguém mais?

LINDA: Certo. Aqui e aqui. Certo. Ah, não! Ah, não! [Risadas] Ah, não! Isso é um... Ah, não. [Mais risadas]

ADAMUS: Sim, vá em frente. Quem? Quem?

MULHER SHAUMBRA 1: Na Austrália, usamos o termo “turba estranha”.

ADAMUS: Turba estranha.

MULHER SHAUMBRA 1: Então, essa turba é um grupo que inclui todos os tipos: Gordos, altos, magros, aqueles se vestem com roupas esquisitas.

ADAMUS: Por falar nisso, dá pra tirar uma foto aí atrás de típicos Shaumbra? Aí no fundo de copo na mão. É, e fantasiados. Isso. Típicos Shaumbra. “Quem?” Isso. [Risadas] Fornicadores e festeiros. [Mais risadas] Ótimo. Ótimo.

MULHER SHAUMBRA 1: E eles não só gostam de brincar com eles mesmos, mas brincam muito bem entre si. Dançam e cantam. É.

ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Certo. Ótimo. Ótimo. Certo. Alguém mais sobre o “quem”? Quem? [Alguns aplausos]

LINDA: Está começando a soar como o U. S. News (um veículo americano de comunicação social). [Eles riem.] Vejamos...

ADAMUS: Mais alguém? Tem mais uma pessoa. Quem?

LINDA: Ali. Ali. Logo ali. Pode passar pra ela? Obrigada.

MULHER SHAUMBRA 2: Certo. Pra mim, nós todos somos pessoas que, quando escutam a palavra “impossível”, aí é que dizemos: “Estou nessa. É pra mim!” [Algumas risadas]

ADAMUS: Ótimo. Gostei.

MULHER SHAUMBRA 2: Não existe impossível. [Aplausos da plateia]

ADAMUS: Não existe impossível. Obrigado. Obrigado. Mais uma pessoa. Mais uma.

LINDA: Mais uma. Cadê outra mão?

ADAMUS: Quem.

LINDA: Oh! Ali. É com você.

MULHER SHAUMBRA 3: É um grupo em que as pessoas se amam.

LINDA: Ohh.

ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Um grupo em que as pessoas se amam.

LINDA: Legal.

ADAMUS: Ótimo. Agora, o que eu tenho a dizer sobre “quem” é que esse é um grupo que se conhece desde a época de Atlântida, desde os Templos de Tien, quando sabiam que as coisas meio que tomariam um rumo não muito bom. Um grupo que entendia que a vida era muito mais do que parecia óbvio com o corpo físico e com a mente. Um grupo que sabia que havia algo chamado Espírito ou consciência, e que essas pessoas se juntariam novamente nesta época, de maneira muito próxima e profunda. E elas sonhavam juntas. Sonhavam com estes tempos, como expliquei na nossa primeira sessão.

Muitas pessoas desse grupo retornaram e ficaram juntas na época de Yeshua, aquele também conhecido como Jesus. Esse grupo voltava pra plantar os primórdios do que foi chamado de semente da consciência crística – que alguns chamam de divindade e que eu chamo de consciência –, sabendo que levaria um tempo pra que essa semente germinasse e florescesse. Mas as pessoas desse grupo também assumiram o compromisso consigo mesmas e entre si de voltarem nesta época, quando seria o momento certo, pra colher os frutos dessa semente que agora havia se tornado uma linda planta. Em outras palavras, pra comer, beber e estar na própria divindade de um jeito encarnado. Esse é o meu “quem”. [Aplausos da plateia] Obrigado.

 

~ O quê?

Agora o “o quê”. O quê? O quê? Linda, microfone. O quê? Temos o “quem”, “o quê”.

JAZIEL: Essa é uma boa pergunta. [Ele ri.]

ADAMUS: Sim.

JAZIEL: O quê? Hum... [Ele pensa.] Uh...

ADAMUS: Invente qualquer coisa. É realmente...

JAZIEL: Pra mim, de certo modo, somos tanto os primeiros quanto os últimos, de certo modo. Então, esse é o “o quê”.

ADAMUS: Tá. “O quê”, ótimo.

JAZIEL: É.

ADAMUS: Ótimo.

LINDA: Por que você não disse piratas? Por que não disse piratas?

JAZIEL: [rindo] Sim, isso também. Mas...

ADAMUS: Piratas.

JAZIEL: É, também somos piratas. Somos piratas espirituais, de fato.

ADAMUS: Ótimo. Gostei.

JAZIEL: É como eu vejo e gosto disso.

ADAMUS: Por sinal, também, quando você pegou o microfone, sua energia ficou presa na cabeça, o que acontece. É quando todos vocês que ficam travados deveriam respirar fundo e dizer qualquer coisa. Isso coloca a energia em movimento. Depois, vocês riem e voltam pro seu eu verdadeiro. É. Ótimo. Gostei. Piratas.

JAZIEL: Obrigado.

ADAMUS: Ótimo. Obrigado.

LINDA: Ele administra o Piratas [referindo-se ao grupo de Facebook Shaumbra Pirates].

ADAMUS: O quê? Vocês estão escrevendo este artigo para a Gazeta de Sedona. O quê? O que é...? Vá em frente. Levante-se pra que possamos... Na verdade, você tem que vir até aqui. Venha até aqui pra que todos possamos vê-la? [Aplausos da plateia; ela está usando uma peruca muito laranja que parece ser de plástico e óculos enormes também dessa cor.]

Então, isso é “o quê”. [Risadas e mais aplausos] Adorável! Que adorável! E cadê sua amiga toda enfeitada? Sim, venha cá também. Isto é “o quê”! [Algumas risadas] Adoro fantasias. Adoro um pouco de atuação. Vejam, é tão fácil ficar preso nas energias. Um pouco de teatro, um pouco de atuação e, às vezes, vocês podem... [A amiga dela está com uma peruca muito verde e uma boia de piscina no formato de uma ave; alguns aplausos] Às vezes, vocês podem parecer bobos... [Ele lê o que está escrito na mala.] “De fora da Terra, saudações de Theos.” Diretamente de Theos! [Aplausos da plateia] Sim. Lindo, lindo.

Como está tudo lá em Theos?

MULHER SHAUMBRA 4: Está bem. Você pode fazer o que quiser.

ADAMUS: Sim, é isso mesmo! [Risadas] Por que você voltou?

MULHER SHAUMBRA 4: Ah, pra acompanhar você.

ADAMUS: Pra me acompanhar, pra estar aqui.

MULHER SHAUMBRA 4: É.

ADAMUS: Sim, sim. Pra se divertir.

MULHER SHAUMBRA 4: Pra me divertir aqui.

ADAMUS: Sim. Parece que você está se divertindo. Sim. Obrigado a ambas. Sim. Obrigado. Eu só queria as câmeras vissem vocês. Podem entregar isso [o microfone] pra Linda. [Mais aplausos]

LINDA: O quê?

ADAMUS: Próximo. O quê? O quê? O quê?

HOMEM SHAUMBRA 1: Então, o que eu tenho mesmo que fazer se ficar empacado? [Risadas]

ADAMUS: Você respira fundo e... [Adamus ri.] Você respira fundo e inventa qualquer coisa. Qualquer coisa.

HOMEM SHAUMBRA 1: Tudo bem.

ADAMUS: É. Sem pensar na coisa. É realmente divertido. É. [Mais risadas] Então, você está escrevendo esse artigo para a Gazeta de Sedona sobre esse grupo estranho. Agora, você tem que escrever sobre o “o quê”. O que essas pessoas fazem. O que elas fazem?

HOMEM SHAUMBRA 1: Acho que gostamos de nos torturar.

ADAMUS: Ah! Gostei disso: “Se masturbar e se torturar.” Bum! Bum! Bum! Bum! [Risadas]

LINDA: Pelo amor de Deus!

ADAMUS: Certo. Esse vai ser um artigo muito bom. Obrigado. E, de fato, tem muita verdade aí. Isso é uma verdade absoluta. Tem essa necessidade de se autoinfligir sofrimento, porque, se não estiverem sofrendo, é porque não estão realmente trabalhando. Nada acontece. Então, vocês meio que têm que sofrer. Mas vamos liberar tudo isso agora. Puf! Certo. Mais algumas pessoas sobre o “o quê”. O quê?

MULHER SHAUMBRA 5: Eles realmente acreditam que o tempo não trabalha mais pra eles, que a energia é livre e que as coisas em que as pessoas normais acreditam não servem mais pra eles. [Adamus ri.] Então...

ADAMUS: Muito estranho.

MULHER SHAUMBRA 5: Sim.

ADAMUS: Muito estranho. Então, eles não estão no tempo. Acham que a energia é livre.

MULHER SHAUMBRA 5: Eles saíram da mente. Eles saíram do tempo. Eles saíram das regras normais. Então...

ADAMUS: Sim. Isso tem que ser o paraíso dos tolos.

MULHER SHAUMBRA 5: Definitivamente.

ADAMUS: Certo, mais duas pessoas.

LINDA: Alguém deste lado aqui. Por favor, por aqui. Por favor! Lá longe! [Risadas]

ADAMUS: E, então, voltamos pra este lado da sala. [Mais risadas] David está indo muito bem com a câmera. Sim? O quê.

MULHER SHAUMBRA 6: Eu diria que eles quebram padrões e provocam o caos.

ADAMUS: Ah, gostei! [Aplausos da plateia]

LINDA: Ooohhh! Ohhh!

ADAMUS: Gostei.

LINDA: Essa foi boa! Uau!

ADAMUS: Quebram padrões, provocam o caos.

LINDA: Uau! Essa merecia um prêmio! Uoou!

ADAMUS: Mais uma pessoa sobre o “o quê”.

LINDA: Mais uma. Espere. Tem uma... Ah, este vai ser interessante. Ele é profissional. Certo, não sei onde isso vai dar.

ADAMUS: O quê.

OLE: Embora algumas pessoas queiram fornicar, outras querem explorar a consciência, chegar realmente no limite e ir além.

ADAMUS: Sei. Ótimo. Gostei. O quê.

Então, o “o quê” que eu descreveria é assim: é um grupo que sabe que tem algo mais e que está condenado a encontrar isso. Essas pessoas irão encontrar isso. Irão encontrar, não importa o que for preciso. Vocês sabem que tem algo. Chama-se consciência, divindade, Espírito, ou simplesmente “algo mais”. Esse grupo está determinado a encontrar isso. Esse é o “o quê”. E, também, com esse grupo é meio assim: “Que m...!” [Linda se sobressalta; algumas risadas] Eu não disse, mas vocês sabem o que eu estava pensando. “Que m...!” [Linda se sobressalta de novo.] É, “Que m...” [Mais risadas] De certa forma, isso se torna uma forma de se viver. Vejam, vocês conhecem todas as regras, os padrões, e dizem: “Que m...!” [Linda se sobressalta.] E... Eu não disse. [Mais risadas] “Que m...!” [Linda se sobressalta; risadas] Sim, sim! E, vejam, em outras palavras, vocês só estão querendo acabar com os velhos padrões, os velhos paradigmas. “Que m...!” [Linda se sobressalta.] Eu nunca disse isso! [Adamus ri.]

 

~ Onde?

Onde? Onde? Essa é a próxima coisa. Quem, o quê, onde. Vocês estão escrevendo este artigo.

HOMEM SHAUMBRA 2: Eu sabia.

ADAMUS: Onde isso está ocorrendo?

HOMEM SHAUMBRA 2: Eu sabia. Em todo lugar.

ADAMUS: Em todo lugar.

HOMEM SHAUMBRA 2: Pelo mundo todo.

LINDA: Ohh!

HOMEM SHAUMBRA 2: Exceto talvez na Coreia do Norte.

LINDA: Oooh! [Risadas] Ohhh!

HOMEM SHAUMBRA 2: Eu ouvi dizer que não tem muito...

ADAMUS: Eles vão jogar aquele repolho apimentado deles em cima de você! [Mais risadas] Então, onde, de novo?

HOMEM SHAUMBRA 2: No mundo todo.

ADAMUS: No mundo todo. Ah, ótimo. Ótimo. Em algum lugar determinado, ou lugares?

HOMEM SHAUMBRA 2: Bem aqui.

ADAMUS: Bem aqui. Ótimo.

HOMEM SHAUMBRA 2: Bem aqui.

ADAMUS: Ótimo.

HOMEM SHAUMBRA 2: Bem, é óbvio que existem mais Shaumbra na Europa e nos Estados Unidos.

ADAMUS: Por que isso?

HOMEM SHAUMBRA 2: Bem, porque as pessoas na Europa geralmente são mais conscientes e têm mais... [Muitas risadas e aplausos]

LINDA: Ohhh‼

HOMEM SHAUMBRA 2: E... é. E têm mais, digamos, a dita “liberdade” no chamado “mundo ocidental”.

ADAMUS: Sim, bem mais liberdade.

HOMEM SHAUMBRA 2: É.

ADAMUS: Muito mais liberdade. Mas muito mais oportunidade não torna um lugar melhor do que outro. Na verdade, alguns lugares do mundo acabam sendo uma bela dádiva para os outros, porque eles vivem em lugares em que há ditadores ou sob uma tremenda repressão por parte das religiões e dos governos. Mas, sim, alguns lugares do mundo têm bem mais liberdade, o que dá às pessoas oportunidade pra explorarem a liberdade. Mas, por favor, nunca esqueçam daqueles que vivem em culturas e sociedades muito mais difíceis, porque eles são uma parte de nós como qualquer outra. Sim. Ótimo. Obrigado.

HOMEM SHAUMBRA 2: Obrigado. [Aplausos da plateia]

ADAMUS: Mais uma pessoa sobre o “onde”. Onde?

LINDA: Ninguém aqui está longe o suficiente [pra eu ter que correr com o microfone]. [Linda ri.]

MULHER SHAUMBRA 7: Bem, eles dizem que têm esse corpo de luz e que podem estar em muitos lugares ao mesmo tempo.

ADAMUS: Sim, sim.

MULHER SHAUMBRA 7: Podem estar aqui, podem estar lá, podem estar em múltiplas realidades.

ADAMUS: Sim.

MULHER SHAUMBRA 7: Eu é que não sei.

ADAMUS: É, eu não... “Que m... Que m...” [Algumas risadas]

LINDA: Essa foi boa. Gostei.

ADAMUS: Então, minha resposta para esse “onde”. Onde? Depende da perspectiva de onde vocês estão escrevendo o artigo. Mas onde? No mundo todo. Estão pelo mundo todo. É um pouco mais fácil, às vezes, nos países que oferecem mais liberdade, mas está acontecendo pelo mundo todo. Os humanos estão despertando e entrando na mestria. Tem Shaumbra no mundo todo.

Mas “onde” também se refere a onde isso está ocorrendo. Bem, está ocorrendo aqui no planeta, nesta realidade. Mas o “onde” também é o “e”. Está em todo lugar. Não é singular. Não se trata de ocorrer bem aqui, hoje, enquanto estamos juntos. Está ocorrendo no estado de sonho. Está ocorrendo em outras realidades. E o que vocês estão fazendo agora está tendo um efeito profundo em cada vida passada que vocês já tiveram. Eles estão passando pelo mesmo processo no momento. Essa existência passada vai mudar tanto que se tornará irreconhecível, mesmo lá atrás.

Não quero me estender muito nisso agora, mas tudo que vocês estão fazendo está mudando tudo que vocês já fizeram. Não se trata apenas de onde, como, hoje, aqui, na Alemanha, ou no lugar de onde vocês estão vendo isto. Trata-se de cada vida passada, de cada potencial futuro, de cada esfera, das esferas angélicas e espirituais e daqui. Isso não é algo singular; está acontecendo em todo lugar. Ótimo.

 

~ Quando?

Quando? Quando? Quem, o quê, onde, quando. No artigo. Quando isso está ocorrendo?

LINDA: Ah, lá vamos nós. Um voluntário.

HOMEM SHAUMBRA 3: Bem, ontem, hoje e amanhã.

ADAMUS: Sim.

HOMEM SHAUMBRA 3: Sempre.

ADAMUS: Sempre, com certeza. É.

HOMEM SHAUMBRA 3: É.

ADAMUS: E não precisam nem nos estender nesse item. O “quando” é agora, mas, como eu disse, está afetando tudo. Também está acontecendo lá, quatro existências atrás. Essa existência vai passar por mudanças tremendas.

Agora, existem os fatos históricos sobre essa existência, como data de nascimento, data de óbito, as datas de quando determinadas coisas acontecem. Pode-se dizer que é como um vídeo, um filme dessa existência que passou. Mas, neste momento, neste exato momento, com as mudanças que vocês estão permitindo em sua vida, isso está criando um outro vídeo que cobre, passa por cima do outro, e passa por baixo e pelo lado. Então, aquela existência deixa de ser apenas uma história linear que vai do momento do nascimento ao momento da morte. Isso está mudando completamente.

O que vocês estão fazendo aqui é mudando tudo no passado e, pode-se dizer, mesmo no futuro. Não se trata apenas de estarem sentados aqui, agora, como Joe Fulano ou Maria Cicrana, nesta existência. [Risadas] Está mudando tudo.

 

~ Por quê?

Então, o próximo é “por quê?” Por quê? Por quê? Vocês estão escrevendo o artigo usando quem, o quê, onde, quando e por quê. Por que, senhor?

OTMAR: Porque nós podemos.

ADAMUS: Porque vocês podem. Ótimo. Mas por quê? Vocês podem fazer muitas outras coisas.

OTMAR: Sim. Porque todas as outras coisas simplesmente são muito chatas.

ADAMUS: Todas as outras coisas são muito chatas. Ótimo.

OTMAR: Isso.

ADAMUS: Você experimentou a maior parte dessas outras coisas?

OTMAR: Quase todas. Eu diria que praticamente todas, é. Tentei de tudo. [Algumas risadas] Eu conheço essas outras coisas e agora estou pronto pra esta.

ADAMUS: Sei.

OTMAR: Muito certamente.

ADAMUS: Um tédio, sim.

OTMAR: Um tédio, sim.

ADAMUS: É. Um tédio. O tédio é a própria prisão. O tédio é, bem, tedioso. É chato. É horrível. E vai inspirá-los a seguir além.

Então, por quê? Por quê?

MULHER SHAUMBRA 8: Porque estamos esperando por isso há muito tempo.

ADAMUS: Sim, há muito tempo. E por que não fizeram isso antes?

MULHER SHAUMBRA 8: Porque agora é o momento certo.

ADAMUS: Por que é o momento certo? Por que não fizeram isso lá atrás?

MULHER SHAUMBRA 8: Porque escolhemos agora.

ADAMUS: Tá. Tudo bem. Por que escolheram agora? [Risadas]

MULHER SHAUMBRA 8: Porque queremos tanto isso que não há nada que a gente queira mais.

ADAMUS: Tá. Está bem. Ótimo. Vou aceitar essa. É. [Mais risadas]

LINDA: Mais “porquês”?

ADAMUS: Mais alguns “porquês”.

LINDA: Certo. Estou vendo...

ADAMUS: Por quê? Por quê? Por quê? Por quê?

DENIS: Eu ouvi: “Por que não?” Mas a coisa mais importante é realmente termos sentido que estávamos andando em círculo há muito tempo. Nós estávamos esperando. Nós tínhamos decidido fazer isso, mas não fizemos. E agora estamos sentindo a paixão crescendo lá dentro. Estamos nos conectando com a primeira paixão que já tivemos, o Eu Existo, e agora não podemos mais evitar isso.

ADAMUS: Certo. Vocês conhecem coisas demais.

DENIS: Exatamente.

ADAMUS: Ótimo.

DENIS: Nós estamos sentindo coisas demais.

ADAMUS: Sim. Vocês estão sentindo coisas demais.

Ótimo. Mais uma pessoa. Por quê? Por quê?

LINDA: Vou para o outro lado da sala. É mais divertido. [Risadas]

ADAMUS: Não atropele o fotógrafo! [Mais risadas porque ela esbarra nele na pressa.] Sim? Por quê?

MARIANNE: Porque Nós Somos Deus Também.

ADAMUS: Ótimo. É. E criadores.

MARIANNE: E criadores. Sim.

ADAMUS: Ótimo. Por quê? Vou falar do “porquê” daqui a pouco. Mas por quê? Porque vocês podem. Por que? Porque vocês são piratas. Vocês querem ser os primeiros a fazer isso em grupo. Por quê? Porque sim. E vou explicar um pouco mais daqui a pouco.

 

~ Como?

E, por último, pra esse, a resposta é muito óbvia. Como? Como?

[Pausa; algumas risadas]

Como? Sobre o que eu tenho falado nos últimos dois anos, pelo menos?! [Muitas risadas] Como?! [A plateia grita: “Permitindo.”] Permitindo! Permitindo.

Tudo isso é um processo muito natural. Vocês podem chamar de evolução ou o que for, mas é um processo natural que vai acontecer de qualquer forma. Vocês, de fato, não precisam conquistar isso, não precisam trabalhar pra ter isso, nem ser inteligentes ou ver quem pode viver o maior ou o menor número de existências. Vai acontecer, e acontece quando vocês permitem. A maioria das pessoas não percebe isso. É uma chavezinha na porta. É o segredo: permitir. Vocês simplesmente permitem. Vocês respiram fundo e permitem.

Agora, permitir significa que vocês vão mesmo permitir a coisa. Em outras palavras, não é permitir e ficar: “Quando? Será rápido? Será grandioso? E como...?” Vocês simplesmente permitem e, então, acontece. Acontece de maneira súbita e profunda. Mas o “como” é simplesmente permitindo. Só isso. Só isso.

Como eu disse em nosso primeiro segmento, quando vocês pararem de trabalhar na iluminação, na realização, como queiram chamar, quando pararem de se esforçar, então, é como mágica. De repente, o dia chega. O dia chega. Se ainda estiverem trabalhando, se ainda estiverem se esforçando, se ainda estiverem tentando entender, não se sabe quando acontecerá. Pode ser de qualquer jeito, em qualquer lugar. Mas, quando vocês param e simplesmente permitem, de repente, o dia chega. Vocês não têm mais que se esforçar. Agora, vocês pulam, dançam, cantam pelo resto da experiência da realização. É simples assim.

Vamos respirar bem fundo.

Estou um pouco atrasado na programação... mas, ha!, que precisa de programação? [Algumas risadas]

 

A Era das Máquinas

Eu gostaria de explicar um pouquinho mais o “porquê” e ajudá-los a entender o “porquê” deste lindo artigo que está sendo escrito sobre vocês.

Quero falar de um livro que escrevi. Já falei sobre ele para alguns de vocês, particularmente na nossa noite de autógrafos. É um livro que eu escrevi nos últimos anos da minha vida, que nem faz tanto tempo assim, na verdade. E o livro me veio quando eu estava sentado, um dia, só pra escrever minhas memórias – anotações que deixaria para trás – e, de repente, eu senti como se estivesse num portal, que abriu uma história imensa, uma história muito linda – a história de vocês – sobre o sonho atlante.

E me encontrei indo ao futuro. Eu me vi, primeiro, numa era em que as máquinas estavam sendo desenvolvidas, máquinas que trariam a Era Industrial, máquinas que substituiriam os cavalos, máquinas que substituiriam a mão de obra dos humanos, máquinas que fariam o trabalho pesado, máquinas que poderiam construir outras máquinas. E, repito, isso foi na época da Revolução Industrial.

Mas, enquanto eu continuava escrevendo o livro, de repente, me vi num tempo diferente, que chamei de era das máquinas. É também o título do livro, A Era das Máquinas, e eu me vi nesse tempo incrível.

Agora, percebam que eu não tinha as palavras nem as referências pra muitas coisas que escrevi. Eu não sabia o que era um computador, que eu chamei simplesmente de espelho. Mas eu me vi nesse tempo fabuloso em que coisas como inteligência artificial estavam sendo desenvolvidas. E essa inteligência artificial crescia muito rapidamente, ao longo de um período de cinco a seis décadas, desde sua implementação até quando, bem, chegava num ponto em que foi considerada algo singular, no sentido de extraordinário.

Eu me vi nessa era incrível das máquinas, das máquinas eletrônicas, em que as pessoas ficavam o dia inteiro em suas máquinas. Não nas grandes máquinas pesadas que erguiam rochas, construíam prédios e conduziam indivíduos, mas nas máquinas que eram muito pequenas, muito compactas, mas que podiam fazer coisas espetaculares.

E eu escrevi nesse livro – que teremos de volta –, eu escrevi nesse livro que o planeta tinha chegado num ponto, a humanidade tinha chegado num ponto em que havia algo chamado realidade virtual, onde essas maquininhas engraçadinhas que os humanos carregavam pra todo lado se tornavam tão interessantes e atraentes que a mente deles ficava presa nelas direto. Mesmo quando andavam. [Risadas quando ele demonstra cada situação.] Quando estavam dirigindo, quando estava jantando com outras pessoas, quando estavam fazendo sexo. [Mais risadas] A cabeça deles estava nessas máquinas o tempo todo, não importa o que estivessem fazendo. Escovando os dentes, penteando o cabelo. E essas máquinas, essas máquinas eletrônicas, eram tão atraentes e realistas que podiam, de fato, criar outras realidades. E isso começava com jogos, com brinquedos e coisas divertidas, mas essas máquinas acabavam, literalmente, substituindo o sexo pra muitas pessoas, porque podiam criar uma realidade diferente, uma realidade alterada, na qual se podia entrar. Inteligência artificial.

Essas máquinas se tornaram tão eficientes e tão realistas, e tinham, pode-se dizer, um poder tamanho, que acabavam substituindo a maioria das coisas que o humano fazia e substituindo a mente humana em si, a ponto de os humanos deixarem de pensar por conta própria. Eles deixavam de estar conscientes de tudo que não fosse a realidade virtual em que estavam metidos. Essas máquinas eram tão hipnóticas que as pessoas, rapidamente, perderam contato com esta dimensão. Não que esta dimensão fosse a única, mas as pessoas perderam contato com esta, absorvidas por suas máquinas.

E isso colocou a humanidade numa encruzilhada épica, numa encruzilhada que nunca havia existido na história da raça humana, numa encruzilhada em que talvez, então, essas máquinas fossem ficar tão rápidas e tão espertas que poderiam, de fato, criar sua própria energia. Vejam, porque a inteligência artificial foi desenvolvida pra continuar se tornando cada vez mais inteligente, pra absorver inteligência de onde puder. A inteligência que permitiria que ela criasse energia pra si mesma. Então, mesmo quando desligada da tomada na parede, as máquinas continuariam operando.

Instalava-se a era das máquinas ao redor de todo o planeta, e isso foi fazendo com que as pessoas, de todo lugar, perdessem contato consigo mesmas, com suas identidades, com suas almas. E essas máquinas se tornaram muito eficazes e mesmo semelhantes aos humanos. As máquinas com inteligência artificial tentavam reproduzir sentimentos, emoções e relacionamentos. Essas máquinas tinham ficado tão inteligentes que, de fato, ultrapassavam o que um humano podia fazer. E estou falando de andar, pensar, de tudo, de sentir, de respirar. As máquinas eram tão inteligentes que reproduziam a respiração. Reproduziam tudo que o humano fazia. E continuavam correndo atrás de mais coisas, porque é isso que a inteligência artificial faz.

Tinha um pequeno grupo no planeta, naquela época, um grupo muito pequeno, que entendia o que estava acontecendo. Eles não tentavam combater essas coisas chamadas realidade virtual e inteligência artificial, mas percebiam que havia muito mais coisa. Em vez de realidade virtual, onde a cabeça da pessoa fica numa tela o tempo inteiro... esse grupo percebia que havia realidades múltiplas ao redor. Percebiam que havia esta dimensão, mas também percebiam que havia muito mais acontecendo nas realidades múltiplas, não nas realidades virtuais.

E essas pessoas sabiam que, na essência de todas as coisas, de todas as coisas, de tudo, de tudo mesmo, estava algo chamado consciência, percepção, algo que não continha energia nem poder, algo que não podia ser medido, algo que não podia ser tirado delas e que elas não podiam tirar dos outros. Elas sabiam que havia essa coisa chamada consciência pura.

Agora, como acontecia na história, essas máquinas tinham se tornado tão dominantes, assumindo quase tudo no planeta, que só uma coisa havia restado. Só uma coisa as máquinas não podiam reproduzir. Elas não tinham isso e queriam ter. E essa coisa era consciência. Consciência.

Agora, no livro – e talvez, talvez, acontecendo nesta realidade –, no livro, as máquinas queriam tão desesperadamente o que esse pequeno grupo tinha, essa coisa chamada consciência, que tentavam, com sua inteligência, entendê-la, reproduzi-la, medi-la, tirar poder dela, obter energia dela, mas não conseguiam. Não conseguiam, porque a consciência é pura e vem do Espírito, não pode ser feita por uma máquina, não pode ser roubada por uma máquina, não pode ser dada a uma máquina. Uma máquina pode fingir que entende a consciência, mas, mesmo as maiores inteligências artificiais, não podem sequer senti-la.

Então, nessa história, com esses pioneiros da consciência no planeta, trazendo essa coisa chamada consciência, nessa história, as máquinas tentavam tão desesperadamente obter essa última coisa que faltava, que não tinha neste planeta, a consciência, que, com sua inteligência, acabavam se destruindo. Tentavam com tanto empenho obter algo que simplesmente não podiam obter que se destruíam. Perdiam sua inteligência artificial. Ficavam doidas, completamente doidas, e assim acabava A Era das Máquinas.

Eu redigi o livro em 1793, sem conhecer todos os termos que vocês têm agora, mas eu redigi o livro, sabendo que chegaria esse tempo, que teria, pode-se dizer, um real “porquê” de vocês estarem aqui, um motivo pra vocês estarem no planeta nesta época. Não por causa do livro. O livro foi meramente um vislumbre da jornada de vocês e o motivo pelo qual vocês chegariam em determinada época, o motivo pelo qual vocês escolheriam estar aqui no planeta agora, o motivo para a necessidade de a consciência estar mais elevada do que nunca. Pode-se dizer que era um livro de ficção, mas também era uma espécie de análise do futuro do planeta. Vocês vieram pra cá pela consciência, pra serem Mestres encarnados conscientes no planeta.

Não estou dizendo que vá haver uma grande guerra com as máquinas nem nada disso. Mesmo que vocês atenuassem os acontecimentos do livro na realidade, o que realmente vai acontecer, vocês ainda têm as questões com a realidade virtual e a inteligência artificial, e ainda há necessidade de consciência no planeta neste momento. É por isso que vocês estão aqui. É por isso que vocês escolheram estar aqui agora. É por isso que vocês estão fazendo exatamente o que estão fazendo.

Eu terminei o livro e o manuscrito ainda existe, pelo que sei, mas pedi a Cauldre, com a energia e o suporte de vocês, pra reescrever o livro pra estes tempos, com termos contemporâneos. O artigo, a história, o quem, o quê, onde, quando e por que de vocês, Shaumbra, na era das máquinas e na era da consciência.

Vamos respirar bem fundo com isso.

[Pausa]

 

Merabh para a Consciência

Agora, eu gostaria de fazer um merabh curto, com o Yoham, sobre a consciência. E quero dizer uma coisa. Às vezes, quando falo sobre esse livro, que, de fato, foi escrito, às vezes, surge um medo: “O que vai acontecer depois?” Essa é a razão pela qual vocês vieram pra cá, não pra ter medo, mas vocês vieram pra cá pra trazer consciência numa época em que ela é totalmente necessária no planeta. Vocês vieram pra cá pra colher as sementes da divindade que vocês plantaram há muito tempo. É por isso que vocês estão aqui.

[A música começa.]

Assim, vamos respirar bem fundo. A respiração da consciência.

Nenhuma batalha vai ser travada com as máquinas. De jeito nenhum. As máquinas acabarão se destruindo sozinhas. E não é assim que acontece com a mente? A mente sempre tenta encontrar as respostas, a mente tenta ficar mais inteligente, se tornar mais admirável. A mente isola a pessoa das outras realidades, das sensações e dos sentimentos. A mente tira a grandiosidade da vida e se concentra simplesmente nela mesma – a inteligência.

Vejam, a mente – não a inteligência artificial, mas a mente humana – vai acabar fazendo a mesma coisa, vai acabar enlouquecendo, se ficar sempre buscando ter mais inteligência, ser mais esperta, mas rápida, mais poderosa.

Essa é uma grande parte da experiência que vocês todos tiveram na vida – ter que liberar essa coisa chamada mente, que, em si, é ótima. Mas, quando ela se torna a única coisa, quando se torna o foco, quando se torna uma ferramenta de poder, quando faz com que vocês deixem de sentir e se recordar, é hora de liberarem essa mente, de permitirem e trazerem a consciência.

Vamos respirar fundo pela consciência em si.

Ela não contém energia. Não tem poder. Não é melhor do que a consciência de outros. Nunca pode ser tirada de vocês. Vocês nunca podem torná-la maior. É simplesmente percepção, pureza.

É algo que não pode ser medido. Vocês não conseguem ter um nível de consciência maior do que qualquer outros ser, mas é algo que pode ser percebido, permitido; é algo que vocês permitem que venha pra sua vida.

Cada um de vocês travou muitas lutas com a mente, com as emoções, e, em sua jornada, ela trouxe muitas dúvidas, muita confusão pra sua vida.

Mas nós seguimos além da mente agora. Sem tentar nos livrar dela. Nós simplesmente seguimos além... em direção à consciência, à percepção. Tudo é feito pelo permitir, porque, quando vocês tentam trabalhar na sua consciência, é realmente apenas a mente atuando. Quando vocês se esforçam para a iluminação, é só a mente trabalhando. Mas, quando vocês respiram fundo e simplesmente permitem, se abrem, então, a consciência pode agora estar aqui com vocês.

[Pausa]

A Era das Máquinas é um livro sobre vocês, sobre a jornada de vocês, sobre vocês trazendo a consciência pra sua vida e, portanto, entrando nos potenciais deste planeta. Talvez o nome, o título mude. Foi apropriado na época – A Era das Máquinas –, mas sei que uma coisa é certa: o subtítulo será A Era da Consciência.

[Pausa]

Vamos respirar fundo com isso e simplesmente permitir. Simplesmente permitir.

Agora, eu gostaria que a Linda voltasse para o palco. Obrigada, minha querida.

Vamos fazer uma pequena transição, uma respiração com a Linda, um pouco de música do Yoham e trazer um amigo querido de todos nós – Kuthumi lal Singh. [A plateia vibra e aplaude.]

Por enquanto, eu me desligo como Adamus. É uma satisfação estar aqui com cada um de vocês. Retornarei amanhã para Um Dia de Sensualidade, mas agora vamos fazer a transição para o Kuthumi.

 

LINDA: E assim é. E assim é.

Peço que, enquanto Geoff permite esta transição de Adamus para Kuthumi, vocês possam dar suporte, ou seja, respirem bem fundo a respiração do permitir, que nos abre para a consciência.

Respirem bem fundo e sintam essas energias de Kuthumi – oh! – que devem estar bem perto. [Muitas risadas quando a música muda para um tom indiano, fazendo Cauldre/Kuthumi rirem.] Ahh, sim. Ah, sim, a respiração está funcionando.

Respirem bem fundo. Ah, minha nossa, ele já está aqui. Ah, minha nossa. Continuem respirando. Continuem respirando, sentindo e permitindo.

Respirem. Respirem enquanto a música toca. Uh-oh. Uh-oh.

Ah, é isso. Respirem bem fundo. Respirem bem fundo.

Respirem profundamente, fluindo. Permitam a consciência, a percepção. Ooh! Minha nossa, continuem respirando. [Risadas] Hummm. Ah, isso não acontece com muita frequência. Continuem respirando. Oooh!

[A música ganha mais ritmo.]

Respirem! Respirem!

Ah, minha nossa! Respirem! Respirem o Namastê! [Mais risadas]

Respirem! [Todos começam a bater palmas e Gerhard canta.]

I am the Simple Máster (Eu Sou o Mestre Simples)
Good fortune on my way (Boa fortuna em meu caminho)
I am the King of Disaster (Eu Sou o Rei do Desastre)
Don’t you [beep] my brain (Não [bip] meu cérebro)

I am the Simple Máster (Eu Sou o Mestre Simples)
Good fortune on my way (Boa fortuna em meu caminho)
I am the King of Disaster (Eu Sou o Rei do Desastre)
Don’t you [beep] my brain (Não [bip] meu cérebro)

Inside out, upside down (De dentro pra fora, de ponta a cabeça)
Life’s a rollercoaster sometimes (A vida é uma montanha-russa, às vezes)
High or low, rich or poor (Alto ou baixo, rico ou pobre)
It’s really just a state of mind (É realmente apenas um estado da mente)

[A música prossegue e a plateia continua batendo palmas com a música, enquanto Kuthumi chega.]

KUTHUMI: Namastêêêêêêêêê! [Todos vibram e aplaudem.] Namastê! Namastê! Sou Eu, Kuthumi, aqui pra minha visita anual aos Shaumbra. [Risadas] Que sensação acolhedora, que felicidade, estar aqui com cada um de vocês! Namastêêêêê! [Linda e a plateia respondem: “Namastê!”]

Agora, vejam, Adamus tem o palco pra se apresentar pra vocês, pelo menos uma vez por mês, se não mais. Mas eu, Kuthumi, tenho a satisfação e o prazer de estar com vocês o tempo inteiro, o tempo inteiro, trabalhando com vocês no dia a dia e nos sonhos, contando piadas nos momentos mais difíceis da sua vida pra fazer vocês sorrirem de novo, trabalhando com vocês pra fazer vocês lembrarem de que todo este caminho para a mestria não é nada além de permitir, pra deixá-los um pouquinho mais leves no caminhar e, certamente, um pouquinho mais leves na mente. Essa é a minha alegria, esse é o meu compromisso com cada um de vocês.

Então, mesmo que eu só apareça uma vez por ano, eu estou sempre, sempre com vocês. [Alguém grita: “Casa comigo!”; muitas risadas] Mas eu já tenho 22 esposas! [Mais risadas]

Agora, eu gostaria de contar um pouquinho sobre a minha vida depois da realização, como fiz muitas vezes antes, mas eu gostaria de contar sobre ela a partir de uma perspectiva um pouco diferente, porque muitos de vocês estão fazendo esta pergunta: “O que acontece? O que acontece depois da minha realização? Vai ficar tudo chato? Será que vou saber o que fazer o dia todo? Vou achar intolerável ficar no planeta, como Adamus, às vezes, menciona?”

Mas eu fiquei aqui por muitos anos depois da minha realização, depois do meu colapso. Oh, aquele colapso mental que eu acho que foi verdadeiramente o melhor presente que me dei. Eu era muito obcecado. Muito mental. Vivia tanto buscando as respostas através da matemática, da ciência ou da filosofia que fiquei totalmente preso, emperrado. O colapso da mente foi, talvez, a melhor coisa que me aconteceu. Passei dois anos deitado na cama, mas esse é um período muito pequeno pra os tantos presentes que recebi.

Assim, a pergunta que vem de vocês: “O que fazer o dia todo como Mestre encarnado, realizado?” Vou compartilhar minha história.

 

A História de Kuthumi

Agora, no ano passado, eu falei que eu andava. Coloquei um pé na frente do outro e comecei a andar. Eu não sabia pra onde eu estava indo, vejam, porque a minha mente tinha parado de fazer essas perguntas. Eu tinha transcendido tudo isso, então, não fazia qualquer diferença pra onde eu iria. Eu só colocava um pé na frente do outro e começava a andar.

Então, comecei minha jornada, a jornada para o meu Eu, uma jornada simplesmente pra visitar o planeta. Comecei a caminhar, comecei a visitar lugares e comecei a falar e falar com todas as coisas. Eu falava com qualquer coisa com a qual eu fizesse contato. E alguns diriam que é maluquice falar com árvores, mas experimentem algum dia. Como Mestre encarnado, é fenomenal, porque, então, a árvore agora começa a falar com vocês.

Assim, enquanto eu caminhava certo dia, parei embaixo de uma árvore bem grande e disse: “Olá, árvore. Como você está hoje?” E a árvore respondeu, vejam bem. Ela respondeu, dizendo: “Eu sou uma árvore, estou bem. E você, como está?”

E eu disse: “Eu Sou um Mestre, estou bem.” E a árvore me disse: “Você é um pouco diferente dos outros humanos que passam por aqui. Você está realmente conversando comigo. Em vez de fazer xixi em mim, você realmente está sentado aqui, conversando comigo. O que o faz ser tão diferente, humano?”

E eu disse: “Eu simplesmente saí da minha mente. Eu sou louco e adoro isso.” [Algumas risadas]

E eu disse para a árvore: “Árvore, você me lembra muito a mim mesmo antes de enlouquecer. Veja, meus pés estavam fincados no chão, assim como os seus estão. Eu não podia realmente me mover. Digo, eu tinha pernas, mas eu estava tão preso naquilo que eu fazia que não conseguia realmente me mover. Não conseguia realmente explorar as coisas. Então, de certo modo, eu era como você, árvore. E, veja, eu também era como você porque eu tinha galhos – galhos que se estendiam de mim –, e esses galhos eram os meus ancestrais, a minha família. E eu me prendia a essa árvore ancestral. Eu me agarrava a todos os fantasmas dos meus ancestrais e mesmo ao meu próprio passado. Então, de certa forma, eu era muito parecido com você, árvore. Mas, agora, estou livre. Agora, eu só fico visitando os lugares, andando por aí e falando com árvores. E, minha cara árvore, que você seja abençoada com a mesma liberdade com que fui abençoado, pra que você não fique tão presa ao solo nem a todas as velhas memórias da família, pra que você seja livre pra ser você, árvore.” E a árvore, então, literalmente estendeu dois de seus grande galhos e me abraçou do modo mais doce e terno.

Será que eu estava maluco? Será que eu estava nesse paraíso de tolos do qual Adamus fala? Não, meus amigos. Eu estava livre. Eu era livre.

E, então, eu continuava andando e visitando os lugares, quando, certo dia, encontrei um rio. Eu me sentei ao lado do rio e disse: “Olá, rio.” E o rio respondeu: “Olá, humano.”

Vejam, na realização, na liberdade, vocês descobrirão que não existe nunca um só dia que seja chato, porque as árvores e os rios vão falar com vocês.

E o rio disse: “O que você está fazendo, humano? A maioria das pessoas só quer me atravessar, mas você se senta e conversa comigo. O que você está fazendo, humano?” E eu disse: “Não sei, e não importa, porque sou livre.”

E eu disse: “Meu caro rio, eu costumava ser como você. Eu costumava correr o tempo inteiro. Eu costumava tentar encontrar a minha fonte. Eu costumava tentar voltar para o grande oceano, voltar para a unidade.” E continuei: “Mas, então, eu parei. Cessei com a busca, com aquela coisa de ficar vagando e tentando voltar pra algo que eu não tinha ideia de onde estava ou o que era. Parei de tentar voltar para o grande oceano. Eu me libertei. Então, meu caro rio, que você seja abençoado também com a mesma liberdade, deixando de tentar encontrar a fonte, deixando de voltar para a unidade, para o seu oceano. Que você seja soberano, meu caro rio.” E, com grande alegria, o rio me lançou um bocado d’água que me cobriu por completo, me limpando totalmente e me refrescando.

E continuei andando e andando, quando, certo dia, eu me deparei com um pássaro, um lindo pássaro. Era um lindo pássaro, e eu disse: “Olá, pássaro. Como está você hoje?” E o pássaro respondeu: “Eu bem. E como está você, caro humano?”

E eu disse: “Estou bem. Estou livre.” E o pássaro disse: “Você é um humano muito raro. A maioria dos humanos não param pra falar com pássaros, mas você, sim. Por que isso?”

E eu disse: “Bem, meu caro pássaro, eu sou livre. Sou muito livre.” E o pássaro me interrompeu. O pássaro disse: “Mas você não tem asas como eu tenho. Então, como você pode ser livre?”

E eu expliquei: “Meu caro pássaro, se você olhar bem de perto, na verdade, você verá as asas. Elas não são físicas, como as suas, mas eu tenho asas, e elas são todos os meus sonhos, todos os meus desejos. E estas asas que eu tenho, elas me libertam. Elas me permitem ir além das limitações de um corpo físico. Estas asas de anjo que eu tenho me permitem entrar no “e”. Assim, meu caro pássaro, embora você tenha asas que o levam para o ar, eu tenho asas que me levam para o “e”.”

O pássaro ficou tão contente, tão agradecido, que, literalmente, arrancou uma das penas de seu corpo e me deu como uma bênção.

Depois, continuando a caminhar, encontrei uma borboleta e disse: “Olá, minha cara borboleta, como está você hoje?” E a borboleta, batendo as asas entusiasticamente, disse: “Estou bem, caro humano. E como você está?”

E respondi: “Estou bem, minha cara borboleta, porque sou livre. Sou livre pra caminhar, pra sentir.” E a borboleta disse: “Bem, caro humano, você é muito diferente. A maioria dos humanos tenta me pegar, me espetar numa coisa e me colocar na parede, mas aqui está você, conversando comigo. Tem algo diferente com relação a você.”

E eu disse: “Sim, é verdade, cara borboleta. Alguns dizem que sou louco, mas o fato é que sou livre.”

E prossegui: “Cara borboleta, como foi deixar de ser um simples inseto, uma lagarta, entrar num casulo e sair como borboleta?” E a borboleta riu e disse: “Meu caro humano, eu mal me lembro. Mal me recordo disso. Ouvi histórias de que é a coisa mais difícil de se fazer, mas eu mal me lembro, porque, uma vez que me libertei, uma vez que surgi como borboleta, nada disso importava mais.”

A borboleta e eu ficamos lá sentados por um tempo juntos, em admiração por todo esse processo do despertar até a liberdade, enfim. A borboleta se aproximou e pousou na minha cabeça um instante, agitando as asas pra me dar uma bênção, assim como eu compartilhei uma bênção com ela. E depois voou. E eu pude sentir a liberdade, a liberação, a mesma pela qual passei na minha transformação. E eu também mal me lembrava daquela vez em que tive o colapso mental.

Continuei caminhando e visitando os lugares, até que, um dia, cheguei a uma vila, um vilarejo. Era um vilarejo com pessoas – pessoas que faziam seu trabalho diário, que tinham seus afazeres cotidianos –, e senti a energia mudar. Vejam, estar com humanos, estar com pessoas. Era muito diferente de encontrar borboletas e de falar com árvores e me comunicar com rios. Cheguei a esse vilarejo e tive uma sensação muito desagradável e diferente.

Mas continuei sorrindo, porque eu estava realmente feliz. Continuei assobiando, porque isso enchia meu coração e minha alma com minha própria música. E, enquanto eu entrava no vilarejo, acenei e sorri para as diversas pessoas que vi. E eu disse: “Olá, pessoas do vilarejo. Como vocês estão hoje? Olá, pessoas do vilarejo.” E quase entrei em choque com o que ocorreu em seguida. Em vez de me receberem com alegria, em vez de sentirem felicidade, em vez de falarem comigo, como faziam as borboletas, as árvores, os rios e os pássaros, bem, percebi que elas acham que eu estava mesmo no paraíso dos tolos, que eu estava maluco.

E, então, sem dizerem realmente uma palavra, pude quase senti-las cantando, gritando pra mim, gritando algo que... bem, era assim:

EINAT: Ele ficoooou...

GERHARD: ... biruta, tantã, doido, maluuuuco!

EINAT: Olhando fixo para as pareeeeedes!

GERHARD: Mas não porque é indolente.

AMIR: Sua mente está perturbaaaada!

EINAT: Mas seus sentidos estão inflamados!

GERHARD: Seus aspectos estão se rebelando.

EINAT, GERHARD E AMIR: Mas ele está tão... tãããão satisfeito! [Algumas risadas]

KUTHUMI: E foi isso que eu ouvi das pessoas do vilarejo, meus amigos. Foi o que eu ouvi.

Como foi triste, depois de estar na natureza, conversando com árvores, borboletas e com o rio, como foi triste, realmente, ser recebido sendo chamado de tolo, de idiota, só porque eu tinha me libertado, só porque eu tinha me deixado.

E vocês também podem se deparar com isso fazendo o que vocês estão fazendo, na sua iluminação encarnada. Vocês podem ouvir, de tempos em tempos, as vozes dessas pessoas do vilarejo, daqueles dizendo que vocês são tolos, que vocês são doidos de pedra. Vocês podem ouvir essas vozes vindo daqueles que estão mais perto de vocês. Vocês podem ouvir essas vozes daqueles que vocês chamam de amigos, daqueles com quem vocês têm compartilhado muitas vidas neste planeta. Vocês podem ouvir essas vozes repetidas vezes. Mas, meu queridos, lembrem-se, o que é o verdadeiro paraíso dos tolos? O que é o verdadeiro paraíso dos tolos? E quem são os que estão realmente malucos?

Prossegui em minhas jornadas, seguindo de vilarejo em vilarejo, de floresta em floresta. Continuei falando com o céu, com as pedras, com a Terra em si, assim como vocês falarão. E vocês vão descobrir que todos eles respondem, talvez não com palavras humanas, mas eles também vão falar com vocês.

Vocês também vão encontrar pessoas incríveis pelo caminho. Não muitas, mas vocês encontrarão pessoas incríveis que farão tudo valer a pena. E, então, vez por outra, vocês vão ouvir as vozes das pessoas do vilarejo. Vocês vão ouvir as vozes dos humanos que acham que vocês são malucos. Vocês vão ouvi-las e... como faremos de novo, será algo assim:

EINAT: Ele ficoooou...

GERHARD: ... biruta, tantã, doido, maluuuuco!

EINAT: Olhando fixo para as pareeeeedes!

GERHARD: Mas não porque é indolente.

AMIR: Sua mente está perturbaaaada!

EINAT: Mas seus sentidos estão inflamados!

GERHARD: Seus aspectos estão se rebelando.

EINAT, GERHARD E AMIR: Mas ele está tão... tãããão satisfeito!

KUTHUMI: De fato. Realmente.

Assim, meus caros amigos, é uma enorme honra estar aqui com vocês mais uma vez. Só lembrando que nunca, jamais há um dia chato sequer para um Mestre encarnado. Tudo vai conversar com vocês. Tudo vai fazer um tipo de som. Tudo vai se comunicar, seja com palavras, seja simplesmente com sentimentos. Tudo vai se abrir e se tornar muito, muito sensual.

Mas, lembrem-se de que vocês se encontrarão com as pessoas do vilarejo, com aqueles que não compreendem, com aqueles que acham que vocês estão malucos, com aqueles que tentam colocar vocês pra baixo e ridicularizá-los. Mas é aí que vocês respiram fundo e simplesmente permitem, simplesmente sentem.

Assim, vamos respirar bem fundo juntos enquanto encerramos o dia de hoje. Vamos respirar bem fundo juntos com a música do Yoham.

Com isso, Eu Sou, Eu Sou, realmente, Kuthumi. Namastê.

LINDA E A PLATEIA: Namastê.

KUTHUMI: Obrigado. [Aplausos da plateia]

 

[E segue a música do Yoham, que, ao final, agradece ao público, que vibra e aplaude.]

 

LINDA: Obrigada, Geoffrey Hoppe, canalizando Adamus e Kuthumi. Obrigada, Geoffrey Hoppe.

 

EINAT E GERHARD: E Linda Benyo!

 

LINDA: Ohh! E a plateia! É o melhor público do planeta para um show! Este grupo! Obrigada por este encontro mensal do Círculo Carmesim! Ninguém pode superar isto! Maravilha! Vemos vocês novamente daqui a um mês. Obrigada! Obrigada a todos! Namastê! Uau! Uau! Estou tão animada!

 

Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com