OS MATERIAS DO CÍRCULO CARMESIM
Série do Transumano
SHOUD 7 – Apresentando ADAMUS SAINT GERMAIN, canalizado por Geoffrey Hoppe
Apresentado ao Círculo Carmesim
Eu Sou o que Sou, aquele que evoca boas sensações, Adamus of Sovereign Domain. Sejam bem-vindos. [A plateia vibra e aplaude.]
Ah! E realmente tem uma sensação boa na sala aqui, hoje, e mesmo dentre todos que estão acompanhando online. Uma sensação boa e uma canção bastante apropriada, uma bela música pra iniciar nossa sessão. [Ele está se referindo à música tocada pelo Yoham, presente na sessão.]
Fragrâncias Energéticas
Tenho algumas confissões a fazer hoje, mas farei isso daqui a pouco. Quero passar um tempo com esta sensação boa. Reparem, tem uma sensação boa aqui. Talvez vocês tenham entrado aqui, vindo de sua casa ou do seu trabalho, ou de onde quer que estivessem, e notado esta sensação boa. Hum? São as pessoas? É o café fresquinho? É tudo isso junto? É a comida? É a casa em si? Mas tem uma sensação muito boa. Será a equipe dando duro pra produzir isto aqui? Vou sentar aqui [na mesa da produção] pra que eles apareçam. [Aplausos da plateia]
Mas, vejam, deve estar acontecendo com vocês cada vez mais ultimamente. Uma sensação boa com relação a alguma coisa. Eu chamo de fragrância energética. Talvez você [Linda] queira escrever no quadro. Vamos escrever muito no quadro hoje. Daqui a pouco, eu explico por quê. Eu chamo de fragrância energética. É como uma aura de energia.
Vocês já devem ter sentido isso. Talvez vocês tenham um local favorito na casa, por exemplo – mesmo que não saibam por quê –, e é como... Eu gosto disso, parece mágica. [Ele está se referindo às palavras aparecendo na tela.] É como um aroma, uma fragrância. Fragrância vem do latim “fragrare”, que significa emitir um cheiro forte, e que, portanto, pode ser sentido. Temos falado muito de sentidos ultimamente, de voltar para os seus sentidos, e uma fragrância tem a ver com isso. Mas, neste caso, um local cheirar bem não é que ele tenha uma fragrância física, e, sim, uma energia, uma energia inconfundível. Um dos cômodos da sua casa, talvez o seu quarto, talvez o banheiro.
LINDA: Ohh!
ADAMUS: Pode ser. Não, de fato, não digo isso com sarcasmo, mas talvez seja o único lugar da sua casa em que vocês possam se afastar, se isolar do resto do mundo. Podem ter uma banheira. Vocês têm suas coisas lá, que não são de mais ninguém. São só de vocês. Então, tem uma fragrância energética, evoca uma determinada sensação.
Talvez seja uma cafeteria, ou algum lugar em que vocês se sintam confortáveis. Talvez seja porque vocês vão lá há um tempo, mas eu diria que vocês vão lá há um tempo, porque lá tem uma boa fragrância energética. As energias são realmente harmoniosas.
Vocês podem estar sentados na sua cafeteria favorita, onde quer que seja, e pode haver pessoas em volta e barulhos e odores – o cheiro do café sendo feito... [Ele dá um gole no café.] Ah, está quente, e está bom. Está muito bom. Mas, vejam, vocês estão sentados lá e é muito confortável. É mais ou menos, bem, um espaço seguro. E talvez vocês gostassem se todas as pessoas fossem embora, mas, mesmo com elas lá, ainda é um espaço seguro.
Talvez seja uma página na Internet, um site, como vocês dizem, onde vocês gostem de ir. Talvez seja o site do Círculo Carmesim, talvez outro site onde vocês realmente se sintam à vontade, porque tem uma boa fragrância. Tem uma boa aura. E, talvez, não pra todo mundo, mas só pra vocês. Onde vocês se sentem bem, como uma música que traz boas sensações.
Vocês vão ter cada vez mais esse tipo de reação, essas fragrâncias, e não é... Vamos pegar uma sala como esta. Este Centro de Conexão do Círculo Carmesim tem uma fragrância energética muito boa. Eu gosto de vir aqui. E, vejam, para um Mestre Ascenso, é um pouco difícil vir aqui pra baixo – aqui pra baixo não é o termo certo, mas, tudo bem, aqui pra baixo. Entendam, a gravidade aqui é muito pesada. Bem, vocês sabem, ela meio que suga vocês. E não estou falando da gravidade física. Estou falando dessa força de sucção da vida que bloqueia todos os demais sentidos e deixa vocês muito focados. Mesmo quando vocês não querem estar focados, ela suga vocês, cativa vocês.
É assim quando venho ficar com muitos de vocês, quando visito vocês na casa de vocês ou quando saímos pra dar uma volta. É meio difícil, às vezes, permanecer por muito tempo, por causa da gravidade. Ela afeta tudo.
Vejam, na vida de ascensos, vocês são muito livres. Vocês são muito livres de qualquer jeito que possam imaginar. Digo, livres do fardo pra se ter abundância, porque ela está sempre aí. Vocês são livres com os seus sentidos. Vocês são livres de todas as maneiras. Vocês não se preocupam com o momento seguinte. Vocês não planejam nada. Vocês não têm metas. Isso é ser livre. Então, quando eu venho ficar por aqui, tem uma gravidade. Ela me suga. É meio difícil, às vezes.
Como falei no Shoud passado, a vida humana é dura. Bem, não é de se admirar, porque a gravidade, que é mais ou menos um subproduto do tempo e do espaço se movendo pela consciência, a gravidade meio que suga as coisas pra dentro desta realidade. Não estou dizendo que não gosto de vir visitar vocês. Eu adoro estar aqui, mas realmente adoro estar aqui neste Centro de Conexão do Círculo Carmesim. Tem uma fragrância energética distinta. Não tem nada a ver com as cores das paredes, a iluminação ou a música. Tudo isso melhora a coisa, sim, mas tem a ver, bem, com o fato de que, antes de tudo, isto são vocês. Todos vocês ajudaram a criar e construir este lugar.
Vou dizer uma coisa interessante aqui. Digamos que algumas pessoas tenham pago pra conseguir isto aqui, em vez de milhares e milhares delas. Isto teria uma fragrância energética diferente, porque cada um de vocês fez sua contribuição. Vocês acrescentaram algo, de um modo muito amoroso, muito aberto, sabendo que a energia de vocês estaria aqui.
Então, quando se combina isso com o trabalho realizado aqui... eh, isto nem foi um trabalho. Transformações ocorreram aqui. O que aconteceu ao longo destes dois anos e meio, desde que estamos aqui, foi agregado à aura energética deste lugar.
Quando se combina isso, não apenas com os Shouds mensais, mas com as coisas incríveis que realizamos aqui, sendo uma delas o workshop Ferida de Adão... e, recentemente, filmamos o Vida do Mestre 4... e muitas e muitas outras coisas – Aspectologia, Energias Sexuais... Tudo isso entra na fragrância energética.
Não se trata de um Feng Shui rígido, que diz que a porta deve ficar do lado norte ou talvez do sul, sei lá. O Feng Shui realmente não importa para um Mestre Ascenso. Para um Mestre Ascenso, tudo é Feng Shui. Tudo está certo. Se a porta estiver no lugar errado, a porta encontrará um jeito de se mover pra se ajustar ao Mestre.
Mas quero que vocês aproveitem pra sentir os lugares, as coisas, as pessoas – as pessoas – na sua vida que fazem com que o entorno fique bom. Talvez elas não digam palavras profundas, não sejam as mais inteligentes. Talvez venham de uma cultura diferente, tenham políticas diferentes. Mas, vejam, vocês se sentem bem por estar com elas. Isso é uma fragrância energética.
Vocês emitem uma fragrância. Você emite uma fragrância... Sart.
SART: Sim.
ADAMUS: Sim, sim, é. [Risadas]
SART: Claro que sim!
ADAMUS: E o que está acontecendo bem agora é que vocês todos – como dizer? – estão transmitindo, irradiando isso mais do que nunca. Então, quando venho visitá-los, como estou fazendo aqui, ou quando venho visitá-los individualmente, há uma notável diferença no seu aroma, na sua fragrância energética. E, repito, não estou exatamente falando de cheiro aqui, mas de harmonia. Não da harmonia entre nós, mas da harmonia que está dentro de vocês.
Vocês estão irradiando muito mais energia. Não confundam com distribuindo sua energia, com estarem se entregando. Vocês já fizeram isso demais. Vocês serviam de capacho. Depois, vocês voltavam, se esparramavam e deixavam os outros usarem vocês de novo. Mas é diferente agora. Vocês estão mais livres pra se abrirem.
E, quando vocês chegam nesse ponto de se sentirem à vontade consigo mesmos, há um aroma, uma fragrância nisso. Quando vocês começam a se sentir confortáveis consigo mesmos, vocês emitem um tipo totalmente diferente de fragrância energética.
As outras pessoas reparam. Elas percebem. Elas não sabem o que é. Mas é igual a quando vocês entram numa sala como esta do Centro de Conexão e ficam tentando entender por que é tão bom. Vejam: “Será que é a forma como instalaram as luzes? Ou tem a ver com o design da mobília?” Essas coisas são melhorias. Mas, quando há uma ressonância energética básica que é correta, todas as coisas meio que começam a se encaixar, mesmo que não se tente fazer isso. Em outras palavras, houve uma ressonância energética correta ao se fazer este Centro de Conexão do Círculo Carmesim.
Por isso, não importa que cor coloquem nas paredes ou como fique o teto, quase não dá pra se equivocar. Não dá pra se equivocar. As coisas funcionam automaticamente. E, então, quando constroem um lugar como este, é assim: “Bem, como foi que conseguimos?” A coisa meio que aconteceu, porque, essa harmonia energética que está em jogo aqui, cria o espaço, um espaço seguro, um espaço que tem realmente uma fragrância energética incrível, uma ressonância que mesmo os que não são Shaumbra, que não sabem nada a respeito do que fazemos aqui – melhor que não saibam – que não sabem nada sobre isto, vêm pra cá. Eles vão entrar e parar um instante depois de andarem um metro mais ou menos. Vão parar e olhar em volta. Não vão ouvir uma palavra do que vocês disserem, se estiverem tentando falar com eles, porque algo estará chamando mais a atenção deles. Eles não vão saber o que é. Vão tentar entender o que há de tão especial e tão seguro aqui, qual é a fragrância energética.
Como eu disse, vocês podem ter um restaurante favorito, onde se sentem à vontade, porque ele tem uma boa fragrância energética. Talvez vinda dos donos, talvez porque vocês costumem ir lá muitas vezes. Isso realmente não importa e, na verdade, peço que não entrem muito na lógica disso. Apenas sintam a fragrância.
Talvez vocês gostem de frequentar uma determinada loja. Talvez seja o seu carro, com uma fragrância energética agradável. Talvez ele seja seguro e vocês não sintam a natureza combativa que a energia muitas vezes tem.
A energia costuma ter uma natureza combativa, beligerante, porque... digamos que alguém tivesse... Vou dar um bom exemplo: cães. Os cães. Os cães se adaptam bastante ao Mestre deles. Eles também se adaptam aos desequilíbrios do Mestre. Eles absorvem isso, como se fossem uma esponja. E é pra isso que eles estão aí, os cães – e um pouco os gatos, mas nem tanto. Eles realmente pegam essas coisas.
Então, existem cães que vocês encontram e se apaixonam por eles. Eles têm uma fragrância energética. Podem não ser os mais bonitos. Podem não ser os mais espertos. Podem não saber fazer truques. Mas eles... Vocês não sabem por quê. Vocês não sabem o que tem nele que faz com que queiram abraçá-lo.
E existem cães que são irritantes. São desagradáveis. Não porque façam muito estardalhaço nem porque, literalmente, cheirem mal, não porque fiquem babando o tempo todo, mas é porque têm uma fragrância perturbadora.
Agora, essa fragrância perturbadora, provavelmente, foi pega dos donos, talvez esteja criando aquela baba constante, aquele negócio de ficar se sentando no tapete e se arrastando assim. [Risadas quando ele meio que demonstra.] Eu já vi. Já vi alguns cães de vocês fazendo isso. Então, não riam de mim. É assim – uhhhhh – pelo chão. [Mais risadas, quando ele faz de novo.] Vivo me perguntando por que os humanos não fazem isso. Digo, os cães fazem, mas por que as pessoas não fazem? Nem tente, Amir [do Yoham]. Nem tente. [Mais risadas]
LINDA: Vamos lá, demonstre, Amir. Ninguém faz melhor. Vamos lá, mostre pra eles.
ADAMUS: Isto é um programa familiar. Então, vamos retomar o ponto. [Mais risadas]
Então, aquele animal de estimação, aquele cão adorável, tem uma fragrância energética. E, repito, pode não fazer sentido, não ter lógica. “Por que me sinto tão ligado a esse cachorro?”, e com relação a outros cachorros vocês não sentirem nada; são simplesmente irritantes. É por causa da fragrância energética que eles têm.
Vocês também têm. Vocês têm essa aura energética, uma radiância, um halo. E venho reparando, ultimamente, que isso está mudando. Antes havia muito... bem, em palavras humanas, havia, às vezes, um odor tóxico. Não literalmente, mas, por haver muita fricção interna, vocês emitiam um odor energético.
Vejam, às vezes, quando vocês fazem uma limpeza profunda, quando vocês seguem todas aquelas coisas, aqueles programas de três dias do tipo “por que não se matam logo de uma vez?” Ou de sete dias. Alguns fazem por 21 dias. Sério? E ficam cheirando mal, e fazem coisas ruins naquele lugar chamado banheiro. Vejam, é porque está ocorrendo uma fricção energética.
LINDA: Por que você está com tanta merda na cabeça hoje? [Algumas risadas]
ADAMUS: Eu sou meramente o mensageiro de vocês. Eu canalizo vocês. Então, se não gostam do que estou dizendo, se acham que é só bobagem, bem... não, vou dizer uma coisa. Na verdade, é uma pergunta válida, porque, muitas vezes, quando...
LINDA: Qual foi a pergunta?
ADAMUS: A sua pergunta – por que estou falando de coisas nojentas. Porque vocês têm passado por muita coisa, há muito tempo. É desgastante. É esgotante. Não é muito divertido.
Mas lembram do mês passado, quando fiz a pergunta se queriam ir mais rápido ou mais devagar, e a maioria disse mais rápido? Isso tem um cheiro. Digo, por vocês terem passado por muitas mudanças muito rapidamente, há muita resistência interna e externa, muitas mudanças ocorrendo, e eu posso detectar a fragrância, não exatamente o seu mau cheiro humano, mas a fragrância das mudanças, e há um desequilíbrio. É algo meio pútrido. É...
LINDA: Um cocô.
ADAMUS: Sim, sim. [Algumas risadas] Às vezes, é meio grotesco. Eu tenho que manter distância. “Ahh! Está meio ruim hoje.” Mas estou levantando essa questão hoje, porque isso está mudando. É um pouco mais fácil, pra mim, ficar perto de vocês. Vocês estão exalando um cheiro melhor, estão com uma fragrância melhor do que nunca, a maioria de vocês. [Risadas, quando ele olha pro Amir e dá um passinho pro lado, se afastando de brincadeira.]
E eu gostaria que vocês ficassem cientes disso um instante – da própria fragrância energética. Provavelmente, vocês nunca pensaram nisso nesses termos. Não na sua aparência. Na verdade, nem em como se sentem. Mas há uma fragrância, um aroma, um aroma energético saindo de vocês. E o que eu realmente adoro é que vocês estão se abrindo agora. Vocês realmente se continham fortemente. E isso faz parte do processo de entrar no casulo, que é próprio do despertar, de entrar na mestria. Vocês ficam num casulo por um tempo. E, vejam, é como a velha história que muitos contam, mas que Tobias contou: a lagarta fazendo o casulo e emergindo como uma borboleta. Bem, quando vocês estão no casulo, vocês prendem tudo, justamente por isso. Vocês dão mergulhos muito profundos interiormente e ocorre um processo de transformação dentro desse casulo. Vocês, basicamente, bem, vocês estão transformando... eu ia dizer assassinando... mas vocês estão transformando o humano. Mas, de certo modo, vocês estão realmente assassinando o humano, quando ele não está vendo, mas vocês sabem que ele não vai morrer. Ele só vai se calar por um tempo. [Algumas risadas]
SART: Isso!
ADAMUS: Mas vocês estão transformando o humano e esse processo tem um cheiro, mesmo o casulo da lagarta. Realmente tem. Digo, quantos de vocês já chegaram perto e sentiram o cheiro desse casulo? Ele tem mesmo um cheiro. E, se vocês o romperem... não façam isso, porque vão atrapalhar uma coisa muito importante que está ocorrendo... mas se vocês o rompessem, ele realmente exalaria um cheiro, porque há uma energia de transformação e uma resistência lá. Todo o tempo em que a lagarta está no casulo, forma-se uma tremenda resistência. Em todo o percurso até o finzinho, há uma tremenda, uma enorme resistência a tudo que acontece dentro desse casulo, o que é natural.
[Leve pausa]
Isso não soa meio familiar? E é um processo que exala um odor. É um processo árduo, é um processo muito difícil. Mas, vejam, depois, uma coisa engraçada acontece. Quando essa borboleta está prestes a emergir, pegajosa, esquisita e tudo mais, logo antes de surgir, há uma fragrância energética, literalmente, um cheiro, um lindo... quase como uma combinação de flores e biscoitos recém-assados. É assim que esse casulo vai cheirar.
Isso por que... Vejam, os Mestres Ascensos, nós realmente não temos olhos. Nós tínhamos antes, mas não temos agora. Nós não vemos as coisas como vocês veem, graças a Deus. Não, graças a Deus por não estarmos limitados com a visão humana. Mas estamos muito cientes das energias. Estamos muito cientes. Por exemplo, nós não vemos que esse casulo chacoalha e se move, porque a borboleta está prestes a emergir. Nós não vemos isso. Nós sentimos um aroma, uma fragrância energética que mostra que, agora, ele está entrando em harmonia, em ver de estar resistindo e se transformando. Ele está entrando em harmonia e cheira maravilhosamente bem. Digo, a fragrância é muito bela.
LINDA: [bocejando] Ohhh, nossa.
ADAMUS: [Adamus chega perto e cheira a Linda.] Hum. Você não gostou?
LINDA: É, venha cá.
ADAMUS: Quer um café?
LINDA: Não.
ADAMUS: Tudo bem. Então, é muito bonito e é isso que eu estou detectando agora, neste momento, com todos vocês. A mudança ocorreu. A fragrância é outra. Não chega mais nem perto da resistência que havia. E eu sei que alguns de vocês podem dizer que até umas duas semanas atrás estavam passando o inferno, mas algo mudou. Algo realmente mudou. Passamos por muita coisa, ultimamente, por coisas profundas, transformacionais, esquisitas e tudo mais, mas posso dizer que isso está mudando.
Mas vou dizer duas coisas aqui. A primeira é que vocês vão estar mais conscientes das fragrâncias energéticas, da fragrância de algo. Não se tornem mentais com relação a isso; apenas permitam-se sentir. Se forem à sua cafeteria favorita, realmente absorvam essa energia. É porque tem algo que ressoa aí, algo muito favorável a vocês, que se harmoniza com vocês. Então, permitam-se... Ou se for outra pessoa. Vocês não sabem por que vocês estão... é porque tem uma fragrância com relação a ela... existe algo. Ou um cômodo favorito da sua casa, não importa qual seja. Vocês já estão se tornando cada vez mais conscientes. É assim: “Eu gosto muito deste espaço.” Vocês ficam à vontade lá. Não comecem a ficar pensando demais sobre isso. Simplesmente, permitam-se estar lá.
Mais Confortáveis Consigo Mesmos
E a outra coisa é que vocês vão se sentir mais confortáveis consigo mesmos. Assim como vocês sentem esse mesmo nível de conforto quando entram pela porta aqui ou quando estão no seu canto favorito de um restaurante, e é como se fosse o seu lugar. É porque há uma fragrância energética. Agora vocês estão ficando mais à vontade com vocês mesmos. Talvez vocês não estejam totalmente conscientes disso no momento, mas vocês vão sentir que essa coisa está ficando muito forte nos próximos meses. Sua fragrância energética e vocês, em seu interior, estão mudando demais.
Quando isso acontecer, quando vocês sentirem isso – “Por que está tudo bem comigo? Por que estou tão à vontade de estar aqui comigo mesmo?” –, quando isso acontecer, não comecem com aquela psicoavaliação de si mesmos: “Por quê?” E: “Como cheguei nesse ponto?” E: “O que vai acontecer agora?” E: “Será que tudo vai desmoronar?” Parem um instante. Fiquem conscientes da fragrância através dos sentidos, mas fiquem conscientes da harmonia que está ocorrendo, da saída do casulo. Estejam conscientes de si mesmos.
Assim, cheguei onde eu queria chegar e agora a minha confissão.
LINDA: Oh oh.
ADAMUS: Eu tinha que distrair vocês um pouquinho.
Uma Celebração Shaumbra
Eu estava no Clube dos Mestres Ascensos ontem à noite e tenho que admitir que estou um pouco de ressaca hoje. Ow, ow, ow! [A plateia faz “ohh!”] E...
AMIR: Isso está cheirando...
ADAMUS: Está cheirando! [Risadas] Está cheirando mesmo. Vejam, normalmente, antes de nós nos reunirmos para um Shoud, eu maneiro durante o dia, na noite anterior. Passo um tempo com todos vocês, fazemos uma reuniãozinha, meio que um encontro pré-Shoud. Falamos sobre o que está acontecendo. É por isso que, quando vocês me ouvem dizer certas coisas num Shoud, vocês pensam: “Acabei de passar por isso.” Bem, é claro, porque nós nos encontramos previamente e vocês me contaram sua maldita história e, então, eu repito ela no Shoud. [Algumas risadas] “Como ele sabe o que eu acabei de passar...?” Porque vocês me contaram.
Bem, eu fui ao Clube dos Mestres Ascensos ontem à noite e tivemos uma celebração. Fizemos uma grande festa ontem à noite, e ficamos acordados até muito tarde. Foi uma grande celebração e foi improvisada. Não a planejamos. Não colocamos numa agenda, porque não temos agendas. Mas não precisamos de aviso. Não fizemos o Gabriel tocar a trombeta avisando do encontro. Ele simplesmente aconteceu.
Bem, na realidade, eu voltei pra lá – depois de ter estado por aqui um tempo, eu voltei ao Clube dos Mestres Ascensos –, e tenho que admitir que eu estava sob efeito da gravidade. Costumo dizer isso quando fico com vocês muito tempo e sinto a sucção. Então, eu fiquei meio... nós não ficamos cansamos, nós nos sentimos apenas comprimidos. Vejam, em vez de expansivo, eu estava me sentindo meio comprimido. Vocês ficam deprimidos, eu fico comprimido. [Risadas] Eu fico comprimido quando vocês ficam deprimidos.
Então, eu estava me sentindo meio comprimido quando voltei ao Clube dos Mestres Ascensos e Apollo me disse: “O que está acontecendo, Adamus? Você ficou fora um tempo. Mal vimos você desde que começou o ano novo humano.” Eu expliquei: “Tenho andado ocupado, muito ocupado com os Shaumbra.” Vejam, continuei: “Lançamos o ProGnost 2017. Foi uma porrada.” [Algumas risadas] Porque...
LINDA: O quê?!
ADAMUS: Eu disse: “Foi uma porrada.” Foi o que eu disse. Vejam, nós não ligamos a mínima para as palavras que usamos no Clube dos Mestres Ascensos, porque nenhuma palavra tem má conotação como as palavras humanas do tipo... “foda-se” [só movimentando a boca]. E coisas assim e assado. Vão cobrir com aquele apito o que estou falando. [Algumas risadas]
LINDA: Tem certeza disso?
ADAMUS: Então, eu disse: “Tem sido muito louco, e já faz tempo que ando bem comprimido. Começamos com o ProGnost 2017 e foi...” [Alguém diz: “Uma porrada!”] ... uma porrada. Vou fazer vocês dizerem em vez de mim. Foi uma porrada. E Apollo disse: “Porrada?! Você quer brigar comigo?” Não, não, não. Eu disse: “Foi uma porrada.” Ele disse: “Por quê?” E, nessa hora, outros Mestres Ascensos começavam a se chegar e eu disse: “Bem, não foi o que eles esperavam ouvir. Eles queriam uma mensagem agradável e divertida. Queriam um momento do tipo Kumbaya. Queriam receber uma massagem energética, porque tem sido difícil lá embaixo. Meu Deus, como tem sido difícil. Eu tenho visto – observei as eleições. Foi difícil.” [Algumas risadas] E não só isso, não apenas as eleições, mas a tendência do que está para acontecer no planeta. Eu disse: “Entendam, eu tive que dar as más notícias aos meus adorados amigos, Shaumbra. Eu tive que dar as más notícias, dizendo: ‘A Velha Terra e a Nova Terra não vão se juntar.’” Eu rio quando digo isso, mas “a Velha Terra e a Nova Terra não vão se juntar. Alguns entenderam. Claro. Alguns até acharam legal, porque entendem como este planeta é difícil. Entenderam a mensagem implícita de que aqui não é um lugar seguro pra sentir amor por si mesmo.”
Eu disse: “Alguns realmente entenderam, mas muitos, cara, ficaram tristes. Choraram. Ficaram deprimidos. Correram pra tentar encontrar outro canal, porque não gostavam mais de mim. E eles...” [Alguém faz “awww”.] É, eu conheço vocês [olhando para a câmera] “Eles não gostaram da mensagem”, eu disse, “Então, foi meio complicado.” E eu continuei: “Depois, voltamos logo depois – cara, logo depois disso, rápido demais – e fizemos essa coisa de Ferida de Adão.”
Quando eu disse “Ferida de Adão”, já eram cerca de 40 ou 50 Mestres Ascensos em volta, a maioria mulheres, por sinal, ou melhor, que costumavam ser mulheres. Algumas estão mudando, algumas não consigo mais nem dizer o que são. [Algumas risadas] Mas eram mulheres da última vez. Minha nossa, é confuso lá em cima. É realmente confuso. [Mais risadas]
Então, nessa hora, cerca de 40 ou 50 estavam em volta, e foi quando eu disse: “Gravamos o Ferida de Adão.” Dava pra ouvir o “Ahhh, finalmente! Estávamos nos perguntando, assim como os Shaumbra, quando você o faria.”
Eu prossegui: “Bem, tive que esperar pelo momento certo. Não dava pra ser feito em qualquer hora, porque eu precisava esperar, bem, até que a dinâmica energética, a fragrância estivesse no ar. Era isso que eu estava esperando, a fragrância energética.” E um dos Mestres Ascensos disse: “Bem, Adamus, por que está falando de fragrância?” E eu disse: “Bem, eu tive que esperar até que fosse o momento certo pra fazer o ProGnost 2017 e, depois, fazer o Ferida de Adão. E, então, dar seguimento com o que chamamos de nosso Shoud.” Precisei dizer a eles o que seria o nosso Shoud, porque todos estão interligados. E eu disse: “Tive que esperar pra que o amor estivesse no ar.” Tive que esperar pra que houvesse amor, porque, vejam, se tivéssemos falado isso bem antes, e entrado no Ferida de Adão, poderia ter sido bem mais difícil. Não apenas as palavras, mas a fragrância energética do Ferida de Adão – que alguns já viram. Tem uma fragrância. Não estou dizendo que é tudo fácil e agradável, mas tem algo muito distinto nele.
Tem, é claro, o anseio pelo amor e o anseio por encontrar o amor, o anseio até pela alma gêmea, mas, depois, tem a transmutação que leva ao entendimento de que o amor está bem aqui. “Então”, eu disse, “tive que esperar que o amor estivesse no ar.” E alguns de vocês podem ter vivenciado isso ao assistir ao workshop. Há uma fragrância distinta, algo que talvez leve alguns de vocês às lágrimas e talvez os faça rir um pouco. Tem algo que vai aquecer seu coração e algo que vai despertar seu saber interior. Ouvir as palavras nem é tão importante assim, mas simplesmente há algo lá que desperta um saber. Vocês sabem o que seria falado e sabem antes mesmo que as palavras sejam ditas. Então, é uma linda fragrância.
Então, eu disse aos Mestres Ascensos: “Algo está mudando. Senti o cheiro, recentemente.” E continuei: “Além disso tudo, voltei pra filmar, provavelmente, o que, pessoalmente, considero ser a melhor parte da série A Vida do Mestre – A Vida do Mestre 4: Sensualidade.” [A Vida do Mestre – Parte 4: Sensualidade, estará disponível em 1o de abril de 2017.]
Bem, eles ficaram calados. Toda a sala ficou em silêncio nessa altura. “Sensualidade”, disseram. “Adamus, você está trabalhando com os Shaumbra e quer dizer que eles estão prontos para a sensualidade?” E eu respondi: “Não tenho certeza. [Algumas risadas] Mas acho que sim. Acho que estão.”
Prossegui: “Vejam, foi um bocado difícil. As energias estavam muito comprimidas no primeiro dia, ou até no segundo, muito, muito comprimidas. Foi realmente difícil, mas”, eu disse, “acho que fizemos um progresso, energeticamente. Acho que fizemos um progresso.” E um Mestre Ascenso lá no fundo da sala questionou: “Sensualidade. Não é essa realmente a última coisa antes da verdadeira iluminação? Não está lá no final do Livro do Despertar, a sensualidade, que é quando se pode, de fato, falar sobre isso? Que é quando se quebrou as barreiras da mente, se quebrou todo o conceito de como a realidade é percebida pela mente e pelos sentidos humanos? Isso não está no fim do livro?”
Um outro Mestre Ascenso vociferou num canto da sala: “Foi a última coisa antes da minha iluminação – entender a sensualidade, retornar ao meu sentido da sensualidade, retornar aos meus verdadeiros sentidos. Foi a última coisa. E, assim, pode-se dizer, tudo se desenrolou a partir do anseio e da disposição pra me amar, pra me abrir novamente aos sentidos.”
Houve um certo murmúrio pela sala. Todos estavam se lembrando do momento em que seguiram além da mente, seguiram além da percepção da realidade pelos cinco sentidos humanos e, enfim, voltaram aos seus sentidos, seus verdadeiros sentidos, dos quais o amor talvez seja o maior, o mais difícil e o mais desafiador. Ir além de um sentido de enfoque muito singular, que é onde todos vocês estão neste momento – um sentido. Todo o resto – olhos, ouvidos, cérebro e tudo mais – são subconjuntos. São mecanismos de um único sentido, que se chama enfoque. É um sentido angélico, que traz muitos e muitos benefícios. Será como uma verdadeira medalha de honra, coragem e iluminação que vocês carregarão daqui por diante pra qualquer lugar que forem daqui até a eternidade. É realmente nobre ter passado por esse sentido do enfoque, sem os outros sentidos.
E, repito, todos na sala fizeram “ahhh”, e dava pra sentir a fragrância energética emitida por todos, enquanto lembravam o quanto comprimidos e condensados estavam no corpo físico e na mente, o quanto tentaram desesperadamente sair disso. Não porque não adorassem a vida, não porque fossem pessoas ruins, mas porque era algo muito restrito. Muito denso e difícil.
E todos puderam se lembrar. Houve um momento, posso me lembrar, ontem à noite, houve um momento em que todos ficaram apenas refletindo, ficaram recordando como era se esforçar tanto pela iluminação, por se tornar melhor, como era tentar com toda a vontade humana, com tanto esforço, tanto trabalho, tanto sofrimento, que alguns equiparam a fazer progresso. Era muito difícil, e todos se lembraram disso. Nunca me esquecerei desse momento, ontem à noite, e então a realização, a realização de, subitamente, ir além disso.
Vocês sabem como é. Vocês realmente trabalham duro na vida pra mudar algo dentro de si, que parecem não conseguir superar, o que quer que isso seja. Parece que vocês conseguem chegar lá e, então, um dia, simplesmente acontece. Vocês acordam de manhã e é como se uma parte de vocês tivesse se transformado, como se algo que estavam tentando duramente realizar, subitamente – vapt! – mudasse. E é assim aqui. Vocês trabalham duro, muito duro, nisso tudo, chegando ao ponto de exaustão, até que param de trabalhar tão duro e simplesmente deixam ir. Para alguns, é devastador. Vocês se enterram nos lençóis e ficam lá uma semana sem saber o que fazer. E, depois, deixam ir, porque, bem, não há mais nada ao que se apegar. Acho que se pode dizer que vocês param de se importar, acredito eu. Vocês deixam ir e, então, de repente, de repente, a coisa se transforma, muda.
Vocês não fazem isso a partir daqui [da cabeça] nem daqui [dos músculos]. Não farão isso a partir da força física. Mas, de repente, vocês só respiram fundo e as coisas mudam.
Bem, quando eu contei a eles o que fizemos aqui no último mês, ou em dois meses, quando contei a eles sobre as mudanças que vivenciamos desde o ProGnost até o amor, desde voltar aos verdadeiros sentidos... Pra isto [a mente], nada faz sentido; vocês vão rir de si mesmos um dia. Mas voltar aos verdadeiros sentidos. Alguém vociferou: “Abram aquela garrafa!” E foi o que fizemos. [Risadas] E bebemos o Licor de Saint Germain a noite toda, bem como vinho e Deus sabe lá o que mais. Celebramos até tarde da noite. [A plateia vibra e aplaude.]
Celebramos nosso despertar como Mestres Ascensos – nosso despertar e, depois, nossa mestria afinal. Mas, provavelmente, mais do que qualquer outra coisa, nós celebramos a de vocês. Celebramos que vocês estejam acessando seus sentidos e se tornando essa fragrância.
Acessando Seus Sentidos
Isso é um indicador, uma forma de medir tudo isso. Nos próximos meses, particularmente, vocês vão estar bem mais conscientes de sentir algo numa sala, algo vindo de uma pessoa, de um animal de estimação, de um site na Internet, de um determinado lugar em que passeiam. Isso vai trazer segurança. Vai se tornar algo muito familiar, mesmo que seja um lugar onde nunca tenham ido. Vão sentir a compatibilidade energética. Terá uma harmonia, uma ressonância, em vez de resistência. Vocês sabem como é sentir resistência, mas essas coisas vão ressoar com vocês, porque elas têm uma boa fragrância energética. E, ao mesmo tempo, vocês vão reparar na própria fragrância energética de vocês, numa mudança. Será, como eu disse, uma combinação de flores frescas e biscoitos recém-assados, regados com um pouquinho de vinho. E será algo bem mais harmonioso. Vocês com vocês mesmos.
Vocês sabem como tem sido, já faz tanto tempo, não se sentirem sequer confortáveis consigo mesmos? Vejam, é difícil pra vocês ficarem sozinhos. E, quando ficam, às vezes, é como seguir pela Rua da Melancolia até a Avenida da Depressão. “Deus do Céu!” Vocês não querem ficar com ninguém, mas também não querem ficar consigo mesmos. Então, o que vocês fazem? Vocês vão dormir. Mesmo que, ultimamente, os sonhos venham sendo terríveis.
Assim, de repente, vai acontecer. Talvez vocês acordem de manhã, talvez estejam dirigindo por aí. Pode ser em qualquer lugar. Pode ser quando estiverem fazendo compras. Pode ser quando estiverem abastecendo o carro. Não importa. Não precisa ser um momento grandioso, pode ser qualquer um. E, de repente: “Tem uma boa fragrância energética eu estar comigo mesmo. Não quero saber do mundo lá fora, mas eu comigo mesmo. É muito bom.”
Agora, eu gostaria que vocês parassem nessa hora, respirassem bem fundo e não entrassem na questão de como chegaram lá ou por que chegaram lá, pensando: “Bem, é só porque está um dia agradável, ensolarado, ou porque acabei de receber meu pagamento.” Parem com todo esse ruído. É porque vocês acessaram seus sentidos. Há uma fragrância energética sendo emitida de vocês. Fiquem com ela, sem avaliá-la. Não tentem entender o Feng Shui psicológico nem nada disso, nem o que fizeram certo e como vão repetir a coisa. Parem e sejam isso, que isso se repetirá indefinidamente. Virá de diferentes formas e em diferentes ondas. Não é que não vá haver momentos difíceis no meio de tudo isso, mas a fragrância vai estar lá, vai estar lá.
Outra coisa que vão reparar com relação às fragrâncias energéticas é que, agora, as pessoas vão sentir uma atração diferente por vocês. Vocês não serão mais repulsivos. [Risadas]
LINDA: Oooh, muito animador!
ADAMUS: Cauldre, essa não era a palavra certa! Foi meio forte. Não posso acreditar que ele disse isso. Vocês não vão impor tanta resistência. Eh, isso é ser repulsivo. [Mais risadas]
Entendam, vocês estavam no seu casulo. Tinha um mau cheiro lá. E vocês emitiam essa fragrância energética para os outros. Que fragrância vocês estão emitindo para os outros? Esta: “Fiquem longe de mim. Afastem-se, por favor.” Vocês não querem a intromissão. Vocês estão cansados de todos ficarem roubando a energia de vocês. Mas vocês não sabiam ao certo como lidar com isso, então, entraram num casulo. Vocês se fecharam. Vocês passaram a emitir uma fragrância de “mantenham distância; não quero saber de vocês”. E uma fragrância, ao mesmo tempo, de “preciso de ajuda, preciso de ajuda, mas não de vocês; não gosto de nenhum de vocês; preciso de ajuda de algum outro lugar que não sei onde é; não sei como vou obter ajuda, mas preciso de ajuda”. [Algumas risadas]
Vocês enviavam uma fragrância energética do que peço a vocês que nunca digam nesta sala: “Eu não sei.” Mas vocês diziam isso no seu casulo. “Eu não sei! Eu não sei! Eu não sei!” Fechados no seu casulo: “Eu não sei. Ele não me deixa falar isso no Círculo Carmesim, mas eu não sei!” [Mais risadas] Vocês emitiam isso: “Eu não sei.” Uma confusão total pra vocês, pessoalmente, e pra todo mundo em volta. “Eu não sei. Eu não sei.”
Então, é como se isso exalasse um odor pútrido, uma fragrância pútrida. Não sou falando exatamente do cheiro. Mas tem um cheiro desagradável associado a isso. Juntamente com isso, às vezes, há uma carência, mas, repito, afastando as pessoas, o que provavelmente é bom, mas há uma carência. Vocês precisam de alguma coisa.
Livres pra Serem Vocês Mesmos
Isso vai mudar agora. Está mudando, porque ou vocês ficaram tão exaustos que não resta mais força pra lutar ou começaram a perceber que nunca vão chegar lá através da solidez, do concreto da mente. Vocês jamais chegarão lá, então, vocês vão se permitir se abrir.
Sabem o que acontece quando vocês se permitem se abrir? Esse casulo, esse casulo energético começa a se desfazer. Ele percebe que vocês não precisam mais que ele os mantenha abrigados, contidos, que ele, de fato, os impeça de fazer o que realmente vocês querem fazer aqui. Então, ele começa a se desmanchar. Vocês não precisam fazer isso. O casulo sabe como se desfazer. E, então, vocês emergem. Vocês surgem sem mais temer serem vocês mesmos, da perspectiva de vocês com vocês mesmos.
Era daí que vinha o maior dos medos – o medo de estar consigo mesmos. E, então, vocês deixam de ter medo de estarem com outras pessoas. Então, vocês começam a exalar o cheiro daqueles biscoitos e flores, e as pessoas sentirão atração por vocês. Mas... e isto é muito importante aqui, muito importante de ser ressaltado. Não os aproveitadores, como aqueles a que vocês estavam acostumados no passado. Vocês sabem que desequilíbrio atrai desequilíbrio e pessoas desesperadas atraem outras pessoas desesperadas. Podem ter níveis diferentes de desespero, mas há uma atração aí, como se fosse um feromônio energético que atrai esses tipos de energias.
Então, de repente, vocês estão livres pra serem vocês mesmos. Vocês estão livres pra realmente serem transmissores de energia, radiantes, sem se preocuparem com as pessoas erradas, as oportunidades erradas, o que for. Vocês deixam de se preocupar com isso, porque vocês, naturalmente, estabelecem a dinâmica energética sem pensar nisso. Vocês, naturalmente, são atraídos pra determinadas pessoas, ou melhor, elas são atraídas pra vocês. Vocês, de repente, são atraídos pra determinadas situações, sem pensar, e elas simplesmente se descortinam.
E, vejam, se derem uma olhada no quanto a vida de vocês tem sido repleta de planejamento e preocupação – e coloco ambas as coisas na mesma categoria, planejamento e preocupação –, é muita coisa. Na maior parte do tempo, vocês tentavam evitar desastres. Mas vocês sabem exatamente, com o magnetismo da energia, o que acontece. Vocês passam a vida inteira se preocupando e tentando evitar desastres. Vocês se preocupam que o gelo vai cair da asa de um avião a 30 mil pés de altura e atingir somente vocês, ninguém mais, só vocês. [Algumas risadas] E vocês passam a vida inteira se preocupando com isso. Então, vocês não saem mais de casa; ficam lá dentro. Já imaginaram que o gelo pode através o telhado? [Mais risadas] Mas vocês passam a vida evitando tudo, em vez de viver de verdade. Mas, repito, está tudo bem, porque vocês estão no casulo e é isso que vocês fazem no casulo. Mas vocês passam a vida inteira se preocupando com isso, e então o que acontece? Vocês botam o pé do lado de fora da porta, um certo dia, e chove granizo. Chove granizo e grandes bolas de granizo atingem vocês. Não vieram de um avião, mas vieram do céu, porque vocês atraíram isso.
Mas agora vocês chegaram neste ponto, e a coisa funciona do mesmo jeito que funcionava antes. Olhem dessa forma. Então, vocês passam a vida inteira tentando não ter pensamentos ruins. Mas o que vocês fazem? Vocês têm pensamentos ruins. [Adamus ri.] Vocês passam a vida inteira lutando contra os pensamentos ruins. Vocês passam a vida inteira se preocupando com o que vai acontecer, quem será o próximo a magoar vocês, onde vocês vão perder todo o dinheiro, a fortuna de toda a sua vida, como vão perdê-la, como vão se ferir fisicamente, que doença vai entrar no seu corpo. Vocês passam o tempo todo preocupados com essas coisas e, então, elas acontecem. Têm que acontecer. É a atração energética. É a fragrância atraindo a energia. Acho que vocês chamam isso de Lei da Atração; eu chamo de Lei das Energias Mal-cheirosas. [Adamus ri.] Elas atraem umas às outras.
Agora, isso muda. O mesmo princípio que vocês têm tentado evitar, mas onde, de fato, mergulharam de cabeça, o mesmo princípio se aplica ao inverso. Agora, em vez de se preocuparem com o que estão pensando, se preocuparem com o que vai acontecer depois, vocês, de repente... É a mesma coisa, mas de uma perspectiva diferente. Agora, vocês não têm nada com que se preocupar. Vocês percebem, no momento em que não se preocupam em se preocupar, que vocês não têm nada com que se preocupar. A mesma coisa é que traz tudo pra vocês.
Vejam, a energia está sempre vindo pra vocês, não importa de que maneira, não importa qual ela seja. Então, agora, é o mesmo princípio, mas a fragrância é diferente. A consciência, a percepção, é que muda. Então, agora, de repente, as coisas simplesmente vêm até vocês, com a mesma pode-se dizer equivalência de facilidade onde costumava ser dificuldade, com a mesma equivalência de graça onde costumava ser esforço. É totalmente o inverso. Vem até vocês. Está bem aí.
Algumas pessoas, muitas pessoas têm perguntado realmente – e a pergunta surgiu no A Vida do Mestre 4: “Não é chato ser Mestre Ascenso? O que vocês fazem? Ficam por aí o dia todo com tudo dando certo? [Algumas risadas] Não é muito chato não fazer nada?” Bem, na minha opinião, isso indica que o humano realmente gosta de um desafio. O humano gosta muito de sofrer. O humano gosta de tornar as coisas difíceis, porque trabalha com um sentido singular. Não conhece nada além disso. Não conhece nada melhor. Trabalha a partir de uma forma muito limitada de consciência.
Agora, imaginem, como eu disse no A Vida do Mestre 4... Não, não vou revelar tudo aqui, mas Cauldre, Linda, Alain estão todos preocupados que vou revelar muita coisa. Nossa!
Imaginem um instante... bem, vocês têm vivido com um único sentido. Vocês vão chegar a entender o que quero dizer – um sentido. Não cinco nem mesmo seis. Um. Unzinho só. Um sentido. E tem sido assim há mil ou mais existências. Vocês estão muito confortáveis com ele. Vocês ficaram muito... Olá, Linda. Ela está me dando aquele olhar ali. É o olhar pra seguir em frente? Ou o olhar pra me sentar? Ou o olhar que... Pode me dar o olhar de quem vai me trazer mais café?
LINDA: Mas estou chocada e apreensiva. Eu me comprometi com Geoffrey de parar de dizer palavrão. Mas, pra cada um que eu deixei de dizer, você dá um jeito de dizer. O que é isso?
ADAMUS: Por que você se comprometeu com Cauldre de parar de dizer palavrão?
LINDA: Foi uma ameaça.
ADAMUS: Ele ameaçou você? [Ela diz que sim com a cabeça.] Mas, ainda assim, eu posso dizer palavrões?
LINDA: É, o que é isso?
ADAMUS: Eu sou um Mestre Ascenso. [Adamus ri. Linda sorri.] Mas voltando ao ponto. Voltando ao ponto.
Imaginem um instante, porque isso é o que acontece quando vocês saem desse casulo: Vocês estão com um sentido, uma percepção, uma percepção muito estreita da realidade e, de repente, vocês começar a emergir do casulo. Vocês saem do seu cérebro. Vocês rompem o concreto. É assim que acontece. Tem uma massa energética de concreto aí. É assim mesmo.
De repente, vocês estão com... [Ouve-se a máquina de café.] Ah, eu adoro esse som do café sendo feito. De repente, vocês estão com cinco sentidos. Isso faria uma diferença na sua vida? Cinco sentidos e eles são todos, pode-se dizer, bem mais expansivos do que o único que vocês tinham. Agora, vocês têm cinco e depois 10, e depois 50, e depois 100. A mente não consegue imaginar isso. Ela tenta e é por isso que ela faz perguntas estúpidas como: “Não é chato ser Mestre Ascenso? O que vocês fazem? Ficam sentados o dia todo?”
Vejam, a mente humana pensa: “Bem, o Mestre Ascenso, pescando, vai jogar a linha e um peixe vai chegar, vai morder a isca e dizer: ‘Tudo bem, pode me puxar.’” [Algumas risadas] Essa é a interpretação humana do que é ser um Mestre Ascenso, e o Mestre Ascenso vai ficar lá dizendo: “Nossa, isso não é divertido. Eu já fisguei 400 peixes hoje. E lá vem mais outro. Quem vai limpar todo esse peixe?” E claro que, sendo Mestre Ascenso, vai aparecer alguém pra limpar o peixe e levá-lo embora. “Ah, hoje foi um dia muito chato. Não tive nenhum desafio nem me esforcei pra nada.”
Não é assim. O Mestre Ascenso vai pescar, como um humano faria, e vai passar por todo o processo humano de pescar. Mas, ao mesmo tempo, o Mestre Ascenso está aberto a muitos outros níveis de percepção – sendo um deles o amor, por exemplo. Níveis de percepção que simplesmente transcendem qualquer coisa que vocês possam imaginar – sendo a imaginação outro deles. Então, embora o Mestre Ascenso esteja pescando, puxando o peixe e atirando ele de volta do outro lado do lago... E o Mestre Ascenso está com o sentido da imaginação, então, ele pode colocar o peixe onde ele quiser e fazer o que ele quiser, porque esse é um sentido livre.
A outra coisa – e vou continuar com o que tenho que falar aqui, assim que meu café chegar – é que vocês vão perceber, quando saírem do casulo, agora, quando desenvolverem sua fragrância energética, vocês vão perceber que existem, simplesmente, lugares, coisas, pessoas, o que for, sonhos, o que quer que seja, que são muito compatíveis energeticamente. Eles – como a música – fazem vocês se sentirem bem. E vocês vão perceber que viver nessa compressão esmagadora tem sido algo muito difícil e nem um pouco bonito. Nem um pouco. Vocês têm lutado pra encontrar a beleza em si mesmos, na vida, e têm se perguntado por que não conseguem encontrar. E, então, vocês percebem que essa beleza, em si, é um sentido, mas que é impossível de ser vivenciada quando vocês estão apenas no foco.
Vamos respirar bem fundo com isso.
Meu café está quase pronto. Eu estou quase pronto pra entrar na nossa próxima parte.
Confissão de Adamus
Então, voltando para a minha história. Devo admitir que, ontem à noite, fizemos uma festa e tanto. E vocês diriam: “Bem, você é um Mestre Ascenso. Você ficou de ressaca?” Fiquei. Fiquei, porque passei um certo tempo aqui na Terra. Eu ainda estava me sentindo meio comprimido. Então, toda aquela festa teve um efeito em mim. Fiquei com um pouco de dor de cabeça quando entrei na percepção hoje de manhã. E, então, ah, vi que meu nível de energia estava... por causa de toda a festa até tarde da noite e por ficar com vocês todos durante dois meses em atividade bem intensa, de repente, percebi que... Bem, aí vem o meu café. De repente, percebi: “Droga! Não preparei nada pra hoje.” [Algumas risadas]
LINDA: Ah, isso explica tudo! Ahhh! Agora eu entendi! É! Ha-ham. [Algumas risadas e alguns aplausos]
ADAMUS: Pensei comigo mesmo: “Você, grande Mestre Ascenso, você vai lá embaixo e vai ficar divagando [mais risadas] durante pouco mais de uma hora e alguém vai pegar você. Você vai ficar divagando e todo mundo vai se perguntar: ‘Que diabos ele tem hoje?’ E, então, todo mundo assistindo ou escutando vai dizer: ‘Talvez seja um nível mais profundo que não estou assimilando aqui. [Mais risadas] Talvez não esteja entrando na minha cabeça, porque não estou me portando como Mestre aqui.’”
LINDA: Sem chance.
ADAMUS: E, então, vocês todos estão tentando escutar melhor: “Então, o que ele está fazendo? É uma distração?”
LINDA: São 12:30h! Onde isso vai parar?!
ADAMUS: Estou quase chegando onde não vou chegar. [Algumas risadas] Vou dizer de novo. Estou quase chegando onde não vou chegar. É. E vocês também.
Eu disse pra mim mesmo: “Você, grande Mestre Ascenso, o que vai fazer hoje? E não estou bem o suficiente pra me sentar e tentar escrever um roteiro.” Eu disse: “Vou simplesmente aparecer e ser honesto. Estou de ressaca hoje, e não é terrível num dia de Shoud eu ficar de ressaca e não ter um script.”
E, então, pensei comigo mesmo: “Espere um pouco. Primeiro, eu posso dançar bastante antes que me peguem. [Risadas] Posso distraí-los. Posso pedir café. Posso fazer muitas coisas. Posso me segurar por pelo menos 45 minutes e, que diabos, já cheguei agora em uma hora e cinco minutos. Que tal?” E, depois, continuei pensando: “Espere aí, droga! Esse não é o jeito do Mestre? Da única vez que fico sem chão, que não tenho nada planejado, que não tenho um script... Normalmente, nós nos reunimos, eu escrevo algumas notas e concebemos, com antecedência, o que vamos falar.” Porque vocês faziam isso e, portanto, eu tinha que fazer também. Eu precisava planejar os Shouds, porque vocês ainda estavam planejando a vida de vocês. Vejam, estou só seguindo vocês, seguindo a sua fragrância energética.
LINDA: É sério isso? [Alguém diz: “Então, a culpa é nossa.”] É pra engolirmos essa? [Algumas risadas]
ADAMUS: Eis as boas notícias. Dá pra desligar o microfone dela pelo resto do... [Linda ri bem alto e a plateia acha graça.] Por favor, tirem as pilhas. Façam alguma coisa.
E eu disse: “É muito engraçado, porque é bem real – fiquei de pé até tarde, é verdade, não planejei nada –, mas, mesmo assim, por outro lado, já não é hora de vocês pararem de tentar entender tudo? Já não é hora de vocês pararem de planejar tudo? Já não é hora de vocês deixarem que a coisa venha até vocês, em vez de vocês irem até a coisa?” E eu pensei: “Isso é maravilhoso. Quando eles acharem que estou bagunçando tudo, vão perceber que eu sou é muito brilhante, porque...” [Risadas]
LINDA: Se você não dissesse...
ADAMUS: “... era pra ser assim. Não é hora de todos nós pararmos com o planejamento obsessivo? Porque planejar e se preocupar são duas palavras diferentes para a mesmíssima coisa. Não é hora de permitirmos simplesmente que aconteça, sem controlar e deixando que seja como for? Nós simplesmente deixamos que as coisas venham do jeito que for e seguimos assim, observando pra onde elas nos levam e aceitando essa bênção, porque é isso que é.”
E foi quando comecei a me barbear, e percebi que eu não fazia isso já tinha cerca de 400 anos, por que começar agora? Não é preciso quando se é Mestre Ascenso. Eu estava prestes a me barbear quando caí em mim: “Vai dar tudo certo. Droga! Não sou brilhante? Nem mesmo sei como, mas vai dar tudo certo, porque fiquei com essa ressaca energética, não escrevi o programa pra hoje, mas não preciso fazer nada, porque o Yoham está aqui. O Yoham está presente. Oh! Não sou um sortudo filho de... um Mestre Ascenso.” [Risadas] Eu disse: “Sabe o que eu podia fazer? Podia fazer um merabh o dia inteiro.” Eu disse: “Vou só ficar de pé, abrindo o Shoud com um pouco de conversa e, depois, dizer ‘é hora de fazer um merabh’.”
E, então, eu me dei conta. Primeiro, da realização da coisa. Não é engraçado como eles [Yoham] simplesmente apareceram? Eles estavam aqui, quando eu não... Eu não tinha planejado isso. Eu não tinha... me desculpem, eu não gastei meu tempo organizando as coisas pra vocês, mas deu certo. E foi quando eu me dei conta e pensei: “Minha nossa! Mas sobre o quê? Um merabh sobre o quê?” [Algumas risadas] Já fizemos merabh disso, merabh daquilo. Já fizemos merabh até pra polir maçaneta. [Risadas] Já fizemos merabh pra fazer sair água da torneira. Já fizemos merabh sobre como lavar a roupa. [Mais risadas] É assim: “Gah! Fazemos tantos merabhs, o que vai ser desta vez?” E, por um momento, depois de me sentir comprimido por passar os dois últimos meses com vocês, entrei em pânico. Quase entrei em pânico. Então, respirei fundo e fui para o “e”: “E eu sou um Mestre Ascenso.” E pensei: “Bem, que diabos, vou fazer o que eu devia ter feito há muito tempo. Vocês escolhem o merabh.”
Agora, tudo isso está sendo bastante conveniente num dia em que estou com uma péssima ressaca energética. O Yoham está aqui. Vocês vão escolher o merabh. Eu só vou ficar recostado fazendo o eu faço de melhor como Mestre Ascenso.
LINDA: Que é...?
ADAMUS: Vocês decidem. [Algumas risadas]
Bom, a Linda vai pegar o microfone agora...
LINDA: Ohhh!
ADAMUS: ... e vamos... Ah, sim. Agora é com vocês. [Mais risadas] Eu fiquei aqui dançando por uma hora e dez minutos. Agora é com vocês.
Primeira Pergunta
Então, a Linda vai andar por aí com o microfone daqui a pouco e a pergunta que vou fazer tem como base isto: Iluminação – do despertar à mestria encarnada. Essa jornada. A propósito, o Círculo Carmesim não é pra quem está no pré-despertar ou no despertar. É para aqueles que estão passando do pós-despertar para a mestria, a etapa mais difícil de todas. A etapa mais difícil. É mais fácil ficar lá atrás no despertar, mas nós não, nós seguimos em frente.
Mas, mesmo nessa jornada, existem belas dádivas. Belíssimas dádivas e experiências. Presentes incríveis que vocês recebem o tempo todo. Por mais difícil que tenha sido estar no casulo, e solitário e desafiador, lidando com o cérebro de concreto, a cabeça de cimento, as dádivas estavam lá. E, na verdade, a primeira parte da pergunta... Vou explicar a segunda parte daqui a pouco. Parem um pouco. Qual é a maior dádiva, o melhor momento ou experiência que vocês tiveram, apesar das dificuldades? Vejam, pode ser um momento, tipo aquele momento “aha” de ontem à noite no Clube dos Mestres Ascensos. Pode ser uma pequena experiência que tiveram.
Quais as dádivas que vocês obtiveram? E... no microfone.
LINDA: Tem um período de tempo de quando isso aconteceu?
ADAMUS: Não, não. Bem, a maioria de vocês tem passado por isso intensamente há cerca de 10 a 15 anos, então, qualquer coisa nesse período. Bem rapidinho. Quais os momentos mais preciosos que vocês tiveram?
LINDA: Temos que compartilhar isso?
ADAMUS: Por favor.
LINDA: Tudo bem.
ADAMUS: Pode ter sido uma fração de segundo. Pode ter sido um dia. Não importa. Eu gostaria de ouvir sobre isso um instante.
ALICE: Eh, dando o microfone pra engraçadinha, eh? [Eles riem.] Eu mesma gostaria de um merabh da ressaca.
ADAMUS: Um merabh da ressaca. [Risadas] Ainda não fizemos esse, o merabh da ressaca. Mas você sabe como é. Se fizermos esse merabh, vão trazer um monte de vinho. É. [Ela ri.] Então, um momento lindo.
ALICE: O meu levou três dias, em 2013, quando eu estava sentada numa sauna e vi o suor escorrendo pelo meu braço. De repente – bum! – expandiram os sentidos... E você disse que é um enfoque e ele expandiu. Então, eu podia ouvir coisas que estava a quilômetros de distância, ver cores que... E isso durou três dias e foi o máximo. É, fiquei exausta.
ADAMUS: Exausta, sim. É.
ALICE: E meio que falei pra mim mesma pra ir um pouco mais devagar dali pra frente. Mas foi isso que...
ADAMUS: Ou ficar longe de saunas. [Ela ri.]
ALICE: Eu voltei muitas vezes tentando repetir a coisa! [Ela gargalha.]
ADAMUS: Funcionou quando você voltou?
ALICE: Uh-uh.
ADAMUS: Nunca funciona.
ALICE: Uh-uh.
ADAMUS: Nunca funciona. Sabem por quê? Porque é a mente tentando planejar, recriar a coisa, e não dá certo. Então, entregue-se à experiência da próxima vez.
ALICE: Ha-ham.
ADAMUS: Ótimo. Obrigado. Vamos andar rápido aqui. Não vou fazer muitos comentários. Só estou curioso. Os momentos mais bonitos.
VICKI: Quero um merabh pra fechar a lacuna entre Adão e Ísis.
ADAMUS: Tudo bem.
VICKI: Isso está na minha mente, então, esse é o merabh que eu gostaria de fazer.
ADAMUS: Faremos isso daqui a pouco. Mas, primeiro, o momento lindo ou a experiência da sua vida, algo memorável entre o despertar e a mestria. Algo que foi muito tocante.
VICKI: Ah, foi na gruta, em Kauai, com Tobias, em janeiro...
ADAMUS: [sussurrando] Com Tobias, não comigo.
VICKI: ... de 2004.
ADAMUS: Ótimo, ótimo. E o que aconteceu?
VICKI: Uma série de coisas aconteceu. Então, eu, veja bem...
ADAMUS: Foi uma revelação...
VICKI: Foi um momento e tanto pra mim. Tudo em Kauai foi especial pra mim.
ADAMUS: Certo.
VICKI: É.
ADAMUS: Tudo bem.
VICKI: E é fascinante, porque, quando volto a escutar os CDs daquele workshop, aquilo não se repete.
ADAMUS: Ahh! Interessante.
VICKI: Foi um momento e tanto!
ADAMUS: Interessante.
VICKI: É.
ADAMUS: Tá. Ótimo. Mais algumas pessoas. Aquele momento precioso ou experiência preciosa em seu caminho para a mestria.
SWETHA [HOMEM]: O workshop Ferida de Adão.
ADAMUS: Ferida de Adão. É muito recente.
SWETHA: Sim.
ADAMUS: Tipo alguns dias atrás.
SWETHA: Sim.
ADAMUS: Sei, sei. O que aconteceu? Só por curiosidade.
SWETHA: [pensando] Grande parte disso eu senti que sabia o que era, mas meio que esqueci. Grande parte... Não sei como explicar, mas foi como um momento “aha”.
ADAMUS: Sei. Simplesmente, aconteceu.
SWETHA: Simplesmente...
ADAMUS: Sei, sei. E, na verdade, estou vendo você se esforçando – você é muito inteligente, muito mental. Você está tentando explicar coisas que são experiências tão lindas que... Você está tentando explicá-las a partir daqui [da cabeça]. Não é difícil?
SWETHA: Sim.
ADAMUS: Não é melhor ficar apenas com a fragrância da coisa? O sentimento?
SWETHA: Sim.
ADAMUS: Com certeza. Então, respire fundo e faça isso. [Eles respiram fundo.] Ótimo. Obrigado.
SWETHA: Obrigado.
ADAMUS: Mais duas pessoas. O momento, uma experiência, algo que foi muito precioso.
SART: Foi hoje de manhã, contando o que tem acontecido nos dois últimos meses pra amigos que estão no mesmo caminho. E eu senti você muito próximo hoje de manhã, com ressaca e tudo. Você estava muito bem.
ADAMUS: Às vezes, fico melhor assim. É.
SART: É. Foi muito bom.
ADAMUS: Minha resistência a você se desfez um pouco.
SART: [rindo] Fico muito feliz em saber.
ADAMUS: Obrigado. Mais uma pessoa. Não esqueça [Linda] este lado da sala.
LINDA: Eu... Não está vendo que...?
APRIL: Tive um ontem à noite, quando eu estava muito envolvida na porcariada política que está rolando e acabei ficando bem chateada. Eu fui até a página do Facebook de uma pessoa amiga minha e vi essa canção, que me levou completamente para outro lugar, outro nível. [Ela está visivelmente emocionada.] E percebi como a música é preciosa e a paixão também.
ADAMUS: Hum. Sim, é.
APRIL: E eu estava me fechando pra isso. Então, por isso, foi muito precioso.
ADAMUS: Sim, música, paixões e, repito, eu falo muito sobre essas coisas no A Vida do Mestre da sensualidade. É tocante e divertido ao mesmo tempo quando vocês percebem o quanto vivem comprimidos, e é por uma boa razão. A coisa toda é uma experiência muito interessante. Mas, quando vocês emergem daí, isso leva vocês às lágrimas – quanta beleza falta na sua vida e quanta beleza, de fato, está lá. Vejo muitos de vocês tentando criar, ou melhor, fazer – não, a palavra melhor –, fabricar a beleza na vida de vocês, tentando encontrar a beleza, e isso não funciona muito bem. Ela está lá, mas de um jeito bem diferente. Obrigado.
Ah, então, vocês se perguntam: “Por que tenho vivido assim? Por que eu me fechei?” E não é que tenham feito algo errado. Não é uma coisa psicológica. Não é que tenham errado. Foi, na verdade, uma escolha, uma linda escolha. Mas, agora, vocês estão emergindo do casulo. Sim.
ROMANA: Meu momento mais precioso foi em agosto de 2014, quando eu fui até um penhasco virtual e caí. Primeiro, senti medo e, depois, tive que confiar em mim...
ADAMUS: Certo.
ROMANA: ... e que tudo transcorreria bem.
ADAMUS: Então, você caiu em câmera lenta pelo penhasco.
ROMANA: Por esse penhasco.
ADAMUS: Sei. Era muito alto?
ROMANA: Primeiro, eu via o chão. Era uma encosta, com o oceano e as ondas batendo lá em baixo.
ADAMUS: Isso não foi um sonho. Foi real.
ROMANA: Não, não.
ADAMUS: Bem...
ROMANA: E, nessa queda, eu meio que voei, meio que...
ADAMUS: Liberdade.
ROMANA: ... fiquei livre e confiei em mim mesma.
ADAMUS: Sei.
ROMANA: E, nesse momento, não havia chão. Não havia queda. Eu estava voando. E esse momento mudou toda a minha vida. É o meu momento mais...
ADAMUS: O momento.
ROMANA: Isso.
ADAMUS: Sim, sim.
ROMANA: Eu também tento...
ADAMUS: Vocês conseguem sentir como ela não está na mente, está nos sentimentos – ou no que eu chamaria de na fragrância, na energia desse momento – e é quase como se fosse algo mais vívido agora, de certa forma?
ROMANA: Eu costumo tentar criar esse momento me colocando exatamente no ponto onde eu estava. Eu estava caminhando no meu lugar mais precioso, mas aquilo não volta. Mas eu consigo me lembrar desse momento e, quando tenho dificuldades na vida, às vezes, eu consigo sentir esse momento, essa liberdade e essa confiança em mim mesma, e essa verdadeira liberdade. Essa liberdade de não cair, de sentir tudo. É.
ADAMUS: Lindo. Lindo. Obrigado.
ROMANA: Obrigada.
Segunda Pergunta
ADAMUS: Ótimo. Agora, vamos mudar a pergunta um pouquinho. Bom, estou com uma péssima ressaca. Yoham está presente. Vocês escolhem o merabh. Então, vejam, vocês receberam muitos presentes ao longo do caminho. E hoje é um bom dia pra nos darmos, vocês se darem, um presente.
Agora, o que eu gostaria que você [Linda] fizesse, se estiver pronta pra escrever aí atrás... Nós vamos circular e... Que presente vocês vão se dar, digamos, neste período de tempo – entre hoje e as próximas duas semanas? Que presente? Vocês podem chamar de um avanço significativo, podem chamar de realização, como quiserem. Mas qual será o presente? Eu já ouvi um lá atrás, da Vicki, que era sobre o masculino e o feminino tendo relações. Não foi isso que você disse? [Risadas] Estou com muita dor de cabeça hoje. [Mais risadas] Foi o que você estava pensando. Não o que você disse. Certo. Certo. Foi o que você estava pensando.
VICKI: A lacuna entre os dois começa a se fechar.
ADAMUS: A lacuna se estreita. Certo.
VICKI: A lacuna fecha.
ADAMUS: Certo, certo. Eles se juntam.
VICKI: Não precisa ser no sexo.
ADAMUS: Poderia ser...
VICKI: Não precisa haver penetração.
ADAMUS: Me desculpe, mas não estou bom hoje, porque eu... Essa ressaca. [Ela ri.] Certo. Sem penetração.
VICKI: Não precisa haver.
LINDA: O quê?!
ADAMUS: Mas ela disse as palavras.
VICKI: Não precisa haver penetração.
ADAMUS: Certo. Só uma combinação.
VICKI: Uma combinação. Ah, que palavra adorável!
ADAMUS: Uma unificação.
VICKI: Uma unificação.
ADAMUS: Unificação.
VICKI: Unificação.
ADAMUS: Certo.
VICKI: Uma colaboração.
ADAMUS: Certo, certo.
VICKI: Sim, e compaixão.
ADAMUS: Certo.
VICKI: Isso.
ADAMUS: Certo. Ótimo. Gostei. Então, esse é o número um da nossa lista. Vamos preparar essa lista e, depois, também vamos escolher o... Vamos entrar na essência energética. Vamos encontrar a essência aí e, então, o merabh que faremos. Estão prontos? [Ele pergunta ao Yoham.] Estão de ressaca hoje? [Um diz que sim e outro diz que não.]
ADAMUS: [rindo] Certo. Estamos todos de ressaca. Ótimo. Certo. Próximo. Qual é a dádiva? Qual é a dádiva de hoje?
CHAITANYA: A dádiva da clareza.
ADAMUS: Clareza. Certo. Gostei. Claro. É uma das minhas favoritas de todos os tempos, a clareza. Hoje é dia para um merabh da dádiva e vocês escolhem o que vamos fazer e... Sim. Ótimo, ótimo.
LINDA: Posso continuar? Está pronto?
ADAMUS: Sim. Por que vocês não vêm pra cá e se colocam em posição. [Ele está falando com o Yoham.] E, depois, sintam a energia chegando aqui e, quando estivermos prontos para nosso merabh, já vamos estar na energia. Ótimo. Certo.
Temos duas coisas até agora. E é ter clareza quanto à unificação do masculino e do feminino. Certo. O que mais? Que presente, que dádiva?
HENRIETTE: Uma folga.
ADAMUS: De si mesma?... Eu perguntei isso? Não, você...
HENRIETTE: Sim. Folga da compressão, dessa opressão pesada, do constante...
ADAMUS: Isso. Você traz pra si mesma muitas dificuldades.
HENRIETTE: Sim.
ADAMUS: Oh, nossa! Me dê o microfone pra que eu possa abraçá-la. [A plateia faz “awww” enquanto eles se abraçam.] Oh. Você está constantemente se atormentando, então, que tal...? Quem pega isto aqui? [Ele entrega o microfone pra alguém.] É. Então, digamos – é –, um merabh pra se desafogar do eu, do velho eu.
HENRIETTE: Sim.
ADAMUS: Certo. Você merece demais isso. Realmente merece. Certo, obrigado. Certo, estamos indo bem até agora. Próximo. Que presente hoje?
JOE: Clareza. Perdão.
ADAMUS: Errhh! Já disseram. [Algumas risadas] Você perdeu! Mas tudo bem. Então, duplamente clareza. Coloque uma marquinha em clareza.
JOE: Perdão e clareza.
ADAMUS: Perdão e clareza. Ótimo. Ótimo. Gostei. Ah, isso vai dar um ótimo merabh. Espero que estejam prontos. [Ele fala com o Yoham. E Linda entrega o microfone para o Amir.] Oh! Ele tem o que dizer.
AMIR: Linda.
ADAMUS: A dádiva da Linda.
LINDA: Nããão! Qual é a sua dádiva? O quê? O quê?!
ADAMUS: Bem, vamos colocar na lista, a dádiva da Linda, mas a Linda é linda, então, a dádiva da beleza. Certo, obrigado.
AMIR: Eu já me sinto muito abençoado. É suficiente estar aqui.
ADAMUS: Mas escolha alguma coisa.
AMIR: Não ter agendas. Não ter agendas, Linda. [Alguém diz: “Livre de agendas”.]
ADAMUS: Agendas...
LINDA: Desde quando?
ADAMUS: Tudo bem. Não ter agendas. A dádiva de...
AMIR: Do amor próprio.
ADAMUS: ... seja o que for.
LINDA: Do amor próprio. Ele disse amor próprio.
ADAMUS: Amor próprio.
AMIR: O amor próprio está aqui.
ADAMUS: Certo, tudo bem. Está bem.
LINDA: Certo.
ADAMUS: Tudo bem. Sinto um pouquinho de makyo aí.
Bom, agora, sou eu que vou dizer. A dádiva de seja o que for. Certo. Eu gosto disso, seja o que for. Seja o que for! Eles vão cantar essa música: “Sejaaa o que foooor. Sejaaaa o que foor.” [Adamus está cantando.]
LINDA: Vejamos.
ADAMUS: Estamos ficando sem espaço. Podemos ter outra TV aqui pra caber mais coisa?
LINDA: Não, não. Podemos criar outra página. Tem espaço aqui do lado direito.
ADAMUS: É um milagre.
LINDA: Só espere um pouco.
ADAMUS: É como mágica.
LINDA: Colabore conosco.
ADAMUS: É verdade.
LINDA: Colabore conosco, Adamus.
ADAMUS: Tá bem.
MARIKA: A dádiva da facilidade.
ADAMUS: A dádiva da facilidade. Gostei. Facilidade.
LINDA: Ahh.
ADAMUS: Ótimo. Vamos continuar. Vamos integrar, combinar tudo isso.
LINDA: Está vendo, já tem mais espaço [pra escrever tudo na tela].
ADAMUS: É. A dádiva de...
LULU: Será que podemos apenas dançar e ser?
ADAMUS: Claro, claro. A dádiva da ampla abertura. Que tal, digamos...?
LULU: Completude, digo, porque não resta mais nada. Alegria.
ADAMUS: Claro, claro.
LULU: Simplesmente diversão.
ADAMUS: Tá. Então, você sai daí e quando a música começar a tocar... não. Você pode dançar aqui quando quiser.
LULU: Não é problema pra mim. [Ela ri.]
ADAMUS: Gostei. A dádiva da alegria. Gostei muito.
LULU: A dádiva da alegria.
ADAMUS: Sim, a dádiva da alegria. Ótimo. Próximo.
LINDA: Certo.
ADAMUS: E, agora, esperem um instante. Parem tudo. Agora, sintam – entrem no seu sentido. Sintam agora. Vocês estão acrescentando coisas aqui. Eles [do Yoham] estão absorvendo tudo isso. Estamos criando algo juntos. Não precisamos planejar. Não tive que sentar à minha mesa no meu palácio no Clube dos Mestres Ascensos e dizer: “Puxa, o que vamos falar hoje?” Vamos fazer enquanto a coisa acontece. Vamos ser realmente espontâneos, certo? Ótimo. Próximo.
ALI [MULHER]: Permissão, a partir da posição em que nos encontramos hoje.
ADAMUS: Tudo bem.
ALI: E eu sei que você já fez um merabh para permitir antes, mas é a partir da energia de hoje, permitir sem ter que planejar nem se preocupar.
ADAMUS: Permissão. Abertura. Liberdade.
ALI: Isso. Simplesmente, deixar que aconteça.
ADAMUS: Ótimo.
ALI: É.
ADAMUS: Mais duas pessoas.
LINDA: Eu vi um rosto inspirador. Só um instante. [Adamus acena para a câmera, para o pessoal online.] Todo mundo que está acompanhando online está se perguntando que diabos estamos fazendo aqui. Eu tive que dar um oi pra eles. [Algumas risadas]
Ótimo. Próximo. Onde estamos? Ótimo. Que presente você daria a si mesma hoje, em termos de merabh? A dádiva do “Merabh para a Mary”.
MARY: Coragem.
ADAMUS: Coragem. Coragem. Certo. Ótimo. Vamos colocar um pouco de coragem aqui. Como é a coragem pra você? Qual é a fragrância da coragem?
MARY: Confiança e saber, capacitação.
ADAMUS: Tá. É masculino ou feminino?
MARY: Nenhum dos dois.
ADAMUS: Certo.
MARY: E ambos.
ADAMUS: Certo. Ótimo. Tudo bem.
LINDA: Mais?
ADAMUS: Mais uma e encerramos isto aqui, que já estará muito bom.
LINDA: Entregue [o microfone] à Lara, por favor.
ADAMUS: Ah, ótimo!
LARA: Liberação da identidade, de existências de identidade.
ADAMUS: Liberação da falsa identidade ou da identidade limitada.
LARA: Isso.
ADAMUS: Adorei. Certo. Então, temos tudo isso. Ah, conseguiu ficar tudo numa TV só!
LINDA: Ha-ham. Ha-ham.
ADAMUS: Uau. Vamos sentir isso um instante. E, Yoham, estou na frente de vocês aqui. Conseguem ver a tela? Sentir tudo isso. Há uma essência energética. Há uma fragrância energética. Podem reduzir as luzes. Há uma fragrância energética aí. Sem sequer olhar as palavras, vocês devem ser capazes de começar a sentir isso. Não está vindo da TV; está aqui na sala, está aqui com todos que estão acompanhando online. É uma dádiva, um presente de vocês pra vocês mesmos.
Agora, não vou dizer muitas palavras, porque estou de ressaca. [Ele ri.] Não vou dizer muitas palavras, porque quero que isto permaneça aberto. Hoje, trata-se de realmente mostrar a vocês que vocês podem ser, podem parar de se preocupar, de planejar, de pensar demais e de resistir. Vocês podem parar com todo o esforço e a tentativa e, simplesmente ser.
Assim, o Yoham está... bem, posso sentir que estão... Eles assimilaram a fragrância. Estão no caminho agora. [Algumas risadas] Eles vão trazer esta dádiva de volta na forma de um merabh do que quer que aconteça. E eu vou pedir que vocês façam algo realmente corajoso. Vou pedir que vocês, simplesmente, deixem que aconteça, certo?
Agora, eu já sei que vocês vão pensar muito na coisa. E, então, o pensamento não vai levar vocês a lugar algum, e vocês vão se perguntar o que está acontecendo, se é que estará acontecendo alguma coisa. E, então, vou pedir a vocês que respirem fundo e se lembrem dos presentes que vocês já deram a si mesmos nesta belíssima jornada em direção à sua mestria e simplesmente permitam, sem qualquer expectativa. Sem planejamento. Sem ensaiar. Sem forçar. Sem se limitar. Sem tentar. Sem nada. Apenas escutem a música, porque ela vai ser exatamente o reflexo perfeito da dádiva que for mais apropriada pra vocês hoje.
Merabh da Dádiva
Assim, vamos desligar os monitores. Vamos respirar fundo e vamos começar o que viemos realmente fazer aqui hoje.
[A música começa.]
Receber. Realmente receber.
Vocês estão num espaço muito bonito aqui. Mesmo que estejam acompanhando online, vocês ainda estão aqui e estamos aí com vocês. Tem uma fragrância energética e tanto, este lugar, como uma incrível ressonância.
E agora é hora de simplesmente permitir isso, receber isso, seja combinar, unir o masculino e o feminino, seja ter clareza. Não importa o que seja, agora é a hora de integrar isso.
Não é incrível que o Yoham esteja aqui conosco agora, tocando uma linda música ao fundo, neste espaço, físico ou não, neste lugar em que nós todos nos encontramos agora, em que realmente não há qualquer planejamento. Eles não faziam ideia do que estava por vir. Não houve qualquer planejamento.
Vocês vão descobrir que a sua vida não precisa de tudo isso. Vocês vão descobrir que a preocupação, o planejamento, o estresse estão realmente, de fato, enfraquecendo as energias, as energias daquilo que vocês realmente querem. Mas vocês ficaram muito acostumados a todo esse pensamento, esse esforço, essa luta. Vocês meio que impediam que as belas energias se aproximassem.
Parece meio estranho, talvez, ficar sentando aqui só fazendo um merabh e: “Não deveríamos estar trabalhando nessas coisas? Não deveríamos estar assistindo a uma palestra?” Não.
Não, isso é bem mais apropriado.
Portanto, respirem fundo e deixem-se estar nessa fragrância energética de si mesmos.
É sério, reparem na sua fragrância energética. Não apenas a fragrância física, mas a bela e deliciosa essência da sua própria energia. Reparem como ela mudou nestes dois curtos meses.
[Pausa longa enquanto o Yoham toca.]
Vejam, tudo tem uma fragrância energética. Tudo, seja uma árvore na floresta ou um ambiente que vocês frequentem, uma cafeteria, seja um livro que vocês segurem. Tudo tem uma fragrância energética. É uma ressonância. É a relação entre as diferentes partículas energéticas, como elas se alinham, como elas entram num sentido de unidade, juntas, ou, às vezes, como podem dar a impressão de ser uma falta de unidade.
É a fragrância energética, como uma aura ou um halo. Está em tudo. Seja uma única folha de grama, seja um pasto inteiro que se estende por quilômetros e quilômetros, tem uma fragrância.
Vocês têm uma fragrância energética, e é a relação entre como as energias estão se alinhando à sua consciência, como vocês estão permitindo que o alinhamento ocorra. Essa fragrância se baseia no quanto vocês estão se permitindo viver.
Vocês começam a assimilar as fragrâncias, mesmo de outras pessoas. São abertas ou fechadas? São focadas ou livres? Carregam um monte de fardos antigos em seus ombros ou liberaram tudo isso em prol de uma vida livre?
Tudo tem essa fragrância e o verdadeiro Mestre começa a seguir além dos próprios olhos, ouvidos, em direção aos sentimentos. Sem julgamentos. Sem julgamentos. E eu sei que alguns de vocês têm muito medo de julgar. Há uma grande distinção entre ter discernimento ou percepção e julgar. Mas vocês começam a assimilar, a captar as fragrâncias das coisas.
É um sentimento, sem ter que definir ou medir, sem ter que pensar em termos humanos ou lineares, mas apenas em termos energéticos. Vocês nem mesmo têm que dizer se é boa ou ruim, leve ou pesada; não importa. É uma fragrância energética.
Nesta próxima parte do merabh, vou pedir que vocês sintam a própria fragrância. Estejam conscientes de sua própria fragrância energética. Eu disse antes que, quando vocês emergirem do casulo, isso vai mudar. Será muito diferente, e eu estou muito, muito consciente disso, porque eu não uso os olhos pra ver ou os ouvidos pra ouvir. Estou simplesmente consciente das energias.
Agora eu peço a vocês que, enquanto a música toca, estejam consciências de sua própria fragrância energética sem julgamento e mesmo sem tentar defini-la, mas sentindo as mudanças que vocês fizeram, tão profundas nestes últimos meses.
Assim, vamos respirar fundo juntos e manter a percepção.
[Pausa longa enquanto a música prossegue.]
Vamos chamar isso de Merabh da Dádiva. Vamos chamar isso do presente que vocês vão se dar sem ter que planejá-lo, sem se preocupar com ele ou pensar nele. É, verdadeiramente, um presente livre.
É igual a hoje, sem termos que fazer um monte de planejamento ou nos preocupar, vamos apenas aparecer. Vamos aparecer e permitir que as energias venham até nós. Vamos aparecer e simplesmente confiar, saber que todos os presentes vão estar aí.
Foi isso que fizemos hoje, com alguma distração da minha parte, com algumas brincadeiras, um pouco de conversa, mas realmente apenas aparecendo e deixando que os presentes estejam aí.
Vamos respirar fundo... respirar bem fundo.
O Merabh da Dádiva. Que presente vocês pedem? Qual dádiva? Esperem. Digo, apenas observem o que acontece depois. Vocês vão começar a realmente entender como a energia trabalha em resposta ao criador. Que são vocês.
Vamos respirar bem fundo juntos no encerramento deste dia, pra mim.
Foi um pouco difícil seguir até o final, mas agora é hora de beber mais um pouquinho. [Algumas risadas]
Eu adoro trabalhar com todos vocês, queridos Shaumbra, e, lembrem-se, não importa o que aconteça, não importa como é ruim essa ressaca energética, lembrem-se de que...
ADAMUS E A PLATEIA: ... tudo está bem em toda a criação.
Obrigado. E obrigado ao Yoham. [Aplausos da plateia]
LINDA: Obrigada ao Geoffrey por canalizar Adamus Saint Germain. Uma performance e tanto hoje! Vou achar interessante ver como ficará a sinopse. [Risadas] É. Então, vamos ter que colocar aquele barulhinho [nas falas]. Mas assim como foi inspirador pra mim, espero que tenha sido pra vocês. A vocês todos que estão escutando, espero que tenham gostado. Obrigada, novamente, por estarem aqui. Estaremos de volta em 1o de abril. [A plateia faz “oohhh”.] Oohhh, eu sei, eu sei. Dia 1o de abril, com mais Adamus, se assim vocês quiserem. Mas, por enquanto, vamos celebrar hoje. E celebrar com o Yoham. Agradeço a todos por estarem aqui, enquanto encerramos com a linda música do Yoham. Que presente! [Aplausos da plateia]
[O Yoham toca.]
LINDA: Obrigada, Yoham! [Aplausos da plateia] Obrigada! Que excelente maneira de encerrarmos o nosso dia! Maravilhoso! Obrigada, Yoham! Que bom ter vocês como nossos convidados especiais. Obrigada. Obrigada. E assim encerramos nosso dia.
Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com
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