OS MATERIAS DO CÍRCULO CARMESIM
Série do Transumano
SHOUD 8 – Apresentando ADAMUS SAINT GERMAIN, canalizado por Geoffrey Hoppe
Apresentado ao Círculo Carmesim
[Vídeo da música Wicked Games, de Parra for Cuva.]
Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.
Vamos respirar bem fundo juntos enquanto começamos este Shoud. Respirem bem fundo.
Vocês sentiram uma mudança na sala? Vocês sentem uma mudança onde quer que estejam? Começar o Shoud com um vídeo e uma música tão sensuais assim faz vocês simplesmente liberarem todas as preocupações e cuidados por um tempinho. Sua atenção se distrai, fica focada nos visuais que estão passando na tela, e vocês recuperam muitas lembranças, o seu amor pelo planeta. [Ele está se referindo ao vídeo no início.] A coisa de que os Shaumbra mais dizem que vão sentir falta nesta última existência, a coisa de que mais sentirão falta, queridos Shaumbra, só como observação, essa coisa de que mais sentirão falta não é a sua família, nem seus entes queridos, nem seus animais de estimação ou outra coisa qualquer, é a natureza. Vocês têm a natureza, Gaia, sempre dentro de vocês. Onde quer que vocês vão, mesmo nas esferas não físicas, vocês vão levá-la junto com vocês.
Essa é a beleza de ser um Mestre Ascenso. Uma vez que estiveram neste planeta, uma vez que sentiram as vibrações da natureza – a natureza, ela dá vida à vida, ela coloca vocês na expressão, mesmo de um modo muito focado, muito singular, mas coloca vocês na expressão –, a natureza, vocês vão levá-la com vocês pra onde quer que vão.
Vocês vão querer passear no campo, mesmo que estejam numa galáxia distante, mesmo que estejam noutras dimensões. Vocês vão poder sempre trazer isso de volta. Essa é a beleza do que vocês estão fazendo aqui, especialmente nesta existência. Trazer a natureza, integrá-la.
Vamos respirar bem fundo com isso, pois essa mudança ocorreu, enquanto a linda música do vídeo estava tocando. A mudança ocorreu, permitindo por um instante inúmeras coisas. Permitindo que vocês se acomodem, saiam da mente, parem com o pensamento incessante, aquele pensamento que fica martelando na cabeça e que vocês costuma ter com frequência. Permitindo que vocês sejam sensuais. Enquanto o vídeo estava passando, não era apenas o foco – o sentido do foco, o foco no foco. Por um momento, vocês deixaram que os outros sentidos começassem a vir.
Tenho falado muito, ultimamente, sobre os sentidos, porque é, em último caso, o que acontece com um Mestre que sai do despertar e vai para a iluminação encarnada. Vocês percebem que não se trata de estudar textos ou escrituras antigas, nem fazer disciplinas que vocês nem devem, de fato, gostar de fazer, mas simplesmente se abrir a seus outros sentidos, naturalmente, facilmente.
Passando por Mudanças
Eu sei que vocês meio que estão numa mudança contínua neste momento. Eu disse contínua. Estão em permanente transformação, ah, fluindo, sentindo-se numa confusão, mudando. E isso é algo totalmente natural, totalmente esperado. Vocês, de fato, estão fazendo isso de maneira bem mais graciosa do que muitos Mestres Ascensos fizeram. Estão fazendo de um modo bem mais integrado do que esperavam alguns dos Mestres Ascensos sentados no clube.
É difícil. É desafiador. Sem dúvida nenhuma. É quase como estar sendo sugado pela gravidade – uma gravidade que quer trazê-los de volta para a mente, com um sentido singular de foco; uma gravidade que fica sugando vocês de volta para as velhas maneiras e depois fica fazendo com que vocês continuem tentando aperfeiçoar essas velhas maneiras de fazer as coisas, pensando que, de alguma forma, isso vai levá-los à realização. Vocês estão nesse ponto em que estão voltando para seus sentidos embora ainda estejam no corpo físico, embora ainda estejam integrando coisas como a natureza, embora ainda estejam integrando as experiências físicas em sua vida.
É verdadeiramente algo profundo. Realmente, não há palavras humanas que descrevam isso, mas vocês estão passando por uma transição. E o que mais ouço vocês dizendo em suas queixas noturnas pra mim, em seus argumentos noturnos comigo, o que mais ouço, mesmo em seus momentos privados quando estão sozinhos, é aquela pergunta de sempre: “O que está errado comigo?” Vocês têm uma dorzinha de cabeça: “O que está errado comigo?” O dedo do pé dói: “O que está errado comigo?” Seus pensamentos ficam malucos: “O que está errado comigo?” Vocês ficam sem aquele fluxo regular e a sincronicidade na sua vida, na verdade, ficam sem o velho tédio na vida: “O que está errado comigo?” Vocês perguntam isso. E eu digo toda vez: “Absolutamente nada.”
Vocês estão passando por muitas mudanças de uma vez, mudanças profundas no corpo e na mente. Não tem nada errado. Se pudessem simplesmente respirar e permitir da próxima vez que estiverem passando por essas coisas: “Por que tudo na minha vida está desabando? Por que o meu corpo dói? Por que me sinto tão confuso?” Porque vocês estão passando pela maior mudança de qualquer existência de vocês, de mais de mil existências. A maior coisa de todas é que vocês estão passando pela mudança mais significativa enquanto estão neste corpo físico, enquanto estão transcendendo a mente e entrando nos sentidos.
Não há nada errado, mas é quase como uma profecia de autorrealização. É quase como se vocês quisessem que houvesse algo errado. É mais ou menos isso, talvez. Um pouquinho. Bem, é. Daquele jeito meio doentio de acharem que precisam de aconselhamento. [Algumas risadas] “O que está errado comigo?” Querem mesmo a resposta? “O que está errado comigo? Por que meu corpo está desmoronando? Ah, meu Deus! Devo ter uma doença terrível. Estou ficando velho. Não consigo mais pensar.” Não tem nada errado. Vocês estão passando por uma transição. E é o corpo que paga. É. São os pensamentos, a mente e tudo mais que pagam. Tudo que vocês achavam que eram, tudo com o qual se identificavam. É isso tudo que paga.
Mas, se conseguirem respirar fundo e com a maior mestria possível... Respirem fundo e, como Mestres, digam: “Tudo isso faz parte dessa coisa que escolhi chamada iluminação encarnada. É só isso. Só isso.”
Assim, da próxima vez que receberem uma multa por velocidade quando nem sabiam que estavam correndo, da próxima vez que um prato cair da mão e quebrar, da próxima vez que escorregarem e ralarem o cotovelo, ou o que for que venha a acontecer, da próxima vez que ficarem sem dormir a noite toda, da próxima vez que pegarem um resfriado ou uma gripe, da próxima vez que levarem do companheiro um pé na bunda, seja lá o que for, respirem fundo. Não tem nada de errado com vocês. Vocês estão simplesmente entrando em sua mestria. E quanto antes o humano reconhecer isso, mais cedo ele permite o “e”: “Ah, e não tem nada errado. Tudo faz parte dessa transformação, expansão, integração, percepção multidimensional.” Seja lá o que for. Da próxima vez que acontecer, encarem como Mestres. Respirem como Mestres. Estejam na graça como Mestres e simplesmente permitam a coisa.
O humano, sim, provavelmente vai gritar: “Ah! Mas estou fazendo tudo errado.” Não. Sua vida está mudando.
Eu já disse, qual é o pior, o pior cenário possível? Nada mudar. O pior cenário é vocês continuarem fazendo o que vinham fazendo há mil existências. Quantos anos seriam, mil existências? São muitos anos. Cem mil anos ou algo assim. Alguns de vocês, mais, outros, menos. Mas será que vocês realmente querem continuar fazendo a mesma coisa indefinidamente? Será que isso... é na verdade uma pergunta importante: Será que isso é realmente segurança? É realmente segurança? Continuar fazendo a mesma coisa, levantando à mesma hora todos os dias, comendo a mesma comida, tendo as mesmas conversas com os mesmos amigos, indo para os mesmos empregos e tendo as mesmas preocupações humanas?
Tem-se uma impressão de que: “Bem, é seguro. Eu conheço o demônio. Já sei qual é o resultado, então, continuo fazendo isso.” Mas isso não é realmente nada seguro. É, na verdade, pode-se dizer, uma das coisas mais perigosas que vocês poderiam fazer pra si mesmos: entrar numa rotina, entrar num buraco cada vez mais fundo.
O engraçado é que... engraçado pra mim, não pra vocês... o engraçado é que, quando vocês tentam ter uma rotina, quando tentam entrar em seus padrões porque eles são confortáveis e vocês sabem o que esperar, tem outra parte de vocês chamada “Mestre Chuta Traseiro” – MCT – que aparece, vê que vocês estão nessa rotina fedorenta, da qual o humano reclama, e faz coisas pra tirar vocês daí, porque o Mestre não quer que vocês entrem numa rotina. Ele não quer. Então, o Mestre Chuta Traseiro vai chegar e tirar vocês daí.
Vamos respirar bem fundo, enquanto começamos com nossa pergunta do dia, a pergunta do Shoud. Linda, prepare o microfone.
Pergunta de Hoje
LINDA: Já entendi.
ADAMUS: Entendeu. Lá vamos nós. Qual é a coisa mais irritante na sua vida, neste momento, e por quê? Aumentem as luzes, por favor.
LINDA: [ironicamente] Ah, posso responder a essa?
ADAMUS: [também irônico] Sim, na verdade, eu ia perguntar mesmo pra você; você é a primeira. Qual é a coisa mais irritante na sua vida, neste momento, e por quê? Vá em frente e, por favor, se levante.
MULHER SHAUMBRA 1: Certo. Manchas por todo o meu corpo.
ADAMUS: Manchas. Podemos ver as manchas no seu corpo? [Risadas]
MULHER SHAUMBRA 1: [rindo] Não.
ADAMUS: Ai, hi hi! Manchas. Manchas. São manchas que coçam?
MULHER SHAUMBRA 1: Sim.
ADAMUS: São roxas ou verdes?
MULHER SHAUMBRA 1: [rindo] Rosa vivo.
ADAMUS: Rosa vivo. Não é tão ruim. Se fossem verdes, teríamos problemas, mas... E você se pergunta: “O que tem de errado comigo?”
MULHER SHAUMBRA 1: Sim, pergunto.
ADAMUS: “Tenho manchas no corpo.” E por que as manchas no corpo?
MULHER SHAUMBRA 1: Não faço ideia; é novidade.
ADAMUS: [sussurrando] Aiii! [Alguém grita: “Ohh!”]
LINDA: Ohhh!
MULHER SHAUMBRA 1: [rindo] Ohhh!
LINDA: Ohhh!
ADAMUS: Certo, foi por pouco.
MULHER SHAUMBRA 1: Foi...
ADAMUS: Foi por pouco. Digo, se você tivesse falado algo como “eu não sei”...
MULHER SHAUMBRA 1: Sinto que...
ADAMUS: Fiu!
MULHER SHAUMBRA 1: Sinto que estou passando por transformações, sim.
ADAMUS: Sim, sim.
MULHER SHAUMBRA 1: Certamente.
ADAMUS: O que você está fazendo a respeito das manchas? Está colocando algum remédio ou outro produto?
MULHER SHAUMBRA 1: Nada.
ADAMUS: Nada.
MULHER SHAUMBRA 1: Não.
ADAMUS: Você só está deixando que as manchas aconteçam.
MULHER SHAUMBRA 1: Isso.
ADAMUS: Qual você acha, bem, que é a origem delas e depois qual é mais a causa física? Qual é a origem disso?
MULHER SHAUMBRA 1: Humm, a origem.
ADAMUS: Qual é o tamanho das manchas?
LINDA: Nossa!
ADAMUS: Eh, que grandes! Estamos em família! Podemos falar dessas coisas. Podemos mostrar e falar de tudo aqui.
LINDA: Não faça isso! Não faça isso!
MULHER SHAUMBRA 1: Tudo bem! [Eles riem.]
ADAMUS: Quer ver as minhas? [Mais risadas]
MULHER SHAUMBRA 1: Claro!
ADAMUS: Então, a origem. A origem.
MULHER SHAUMBRA 1: Uhhh...
ADAMUS: Ah, eu adoro isso.
MULHER SHAUMBRA 1: Um pouco... Provavelmente...
ADAMUS: Percevejos.
MULHER SHAUMBRA 1: ... Irritação.
ADAMUS: Irritações. Que tipo de irritações?
MULHER SHAUMBRA 1: Não gostar de certas coisas.
ADAMUS: Estou vendo através da sua roupa. Estou vendo as manchas. Oh, nossa. Mas não está muito ruim. [Ela ri.]
MULHER SHAUMBRA 1: Eu...
ADAMUS: Ela acreditou em mim.
MULHER SHAUMBRA 1: Acredito que sejam pequenas irritações com a vida.
ADAMUS: Grandes irritações com a vida, sim, sim.
MULHER SHAUMBRA 1: Pequenas e grandes.
ADAMUS: E você daria nomes a essas irritações?
MULHER SHAUMBRA 1: [rindo] Já imagino o que vem depois.
ADAMUS: É. Digo, tem um nome associado com a irritação, tipo Bob ou Mary ou outra pessoa? [Ela ri.] Alguma coisa assim acontecendo?
MULHER SHAUMBRA 1: Um pouco – bem, talvez.
ADAMUS: “É, agora que você mencionou.” [Ela ri.] Você nunca pensou dessa forma, mas, sim. E, de fato, a verdadeira razão... Alergias alimentares que você ainda não reparou que tem. Mas tem algo acontecendo...
MULHER SHAUMBRA 1: É mesmo?
ADAMUS: ... com todo o processo de digestão. As pessoas em sua vida estão ajudando a piorar a coisa. Mas, não, é uma alergia alimentar.
MULHER SHAUMBRA 1: É mesmo?
ADAMUS: Sim, sim.
MULHER SHAUMBRA 1: Oh.
ADAMUS: É. E você gosta de que tipos de comida?
MULHER SHAUMBRA 1: Frutas, verduras e legumes.
ADAMUS: Ah, droga. [Ela ri.] Frutas, verduras e legumes. Não, isso é muito bom.
MULHER SHAUMBRA 1: E um pouco de doce.
ADAMUS: E um pouco de doce. Ah, um açúcar. [Ela ri.] E grãos naturais ou...?
MULHER SHAUMBRA 1: Sim, também.
ADAMUS: Tá. Sorvete?
MULHER SHAUMBRA 1: Hum, às vezes.
ADAMUS: De vez em quando. Tudo bem. Carne?
MULHER SHAUMBRA 1: Não.
ADAMUS: Por quê?
MULHER SHAUMBRA 1: Não gosto. Nunca como.
ADAMUS: Peixe? Peixe?
MULHER SHAUMBRA 1: Já gostei, mas não gosto mais.
ADAMUS: Cordeiro?
MULHER SHAUMBRA 1: De jeito nenhum.
ADAMUS: Você não gosta de espetinhos de cordeiro? Uou! Uou! [Algumas risadas] E frango? Frango.
MULHER SHAUMBRA 1: De vez em quando.
ADAMUS: De vez em quando. É, tá. Você está com uma alergia alimentar. Muita acidez no corpo está fazendo... Bem, não é só a acidez, mas é uma alergia alimentar. Mude sua comida.
MULHER SHAUMBRA 1: Mudar?
ADAMUS: Mude. Não mude de bananas pra maçãs. Estou falando de mudar de fruta, de uma dieta saudável orgânica para uma dieta com bastante porcaria: pizza e frango frito. [Algumas risadas] Mude a comida.
MULHER SHAUMBRA 1: Tudo bem.
ADAMUS: Agora, eu digo isso e, de imediato, seu estômago vai se revoltar, porque você programou na sua mente que determinadas comidas são boas e outras são ruins. Experimente um pouco. Camarão. Você gosta de camarão?
MULHER SHAUMBRA 1: Não.
ADAMUS: Coma. [Risadas] É bom pra você. Um pouco de camarão. E, Sandra, tome nota. Caminhão no próximo passeio aqui. Sim, e vamos observar você comendo camarão. Jean, tome nota. Vamos fazer um segmento de vídeo sobre comer camarão. E um pouco de frango. Peitos de frango...
MULHER SHAUMBRA 1: Eu posso fazer isso.
ADAMUS: ... ou algo assim, veja. E... Você tem alergias alimentares associadas às suas crenças e, como parte disso... Não vou revelar minha resposta ainda. Mas está ótimo. Obrigado. [Ela ri.] Tá, é.
MULHER SHAUMBRA 1: Obrigada.
ADAMUS: E essas manchas...
MULHER SHAUMBRA 1: As manchas.
ADAMUS: Sim, sim. E banhos de sal.
MULHER SHAUMBRA 1: Tudo bem.
ADAMUS: É. Mas, no banho de sal, tome... Você tem banheira de hidromassagem, certo?
MULHER SHAUMBRA 1: Sim, tenho.
ADAMUS: Tome um banho agradável com sal marinho natural, e depois coloque alguns camarões lá. [Risadas] E observe-os flutuando. Eles vão beliscar todas essas manchinhas; vão comê-las. Tá, é ótimo. Ooh! Banho de camarão. Não tomo um desses há muito tempo. Ainda sinto falta de algumas coisas de se ser um humano. Banho de camarão. É, sim. Proteja suas partes íntimas. [Mais risadas] Mas, fora isso, banho de camarão é excelente. Ótimo. Obrigado. Mas alergia alimentar é a resposta.
MULHER SHAUMBRA 1: Essa foi fácil.
ADAMUS: Sim. Foi fácil. Sim. Agora, você vai mesmo fazer isso ou é brincadeira de primeiro de abril pra cima do tio Adamus, dizer que vai mudar sua dieta? Vai realmente tentar colocar outros grupos alimentares aí?
MULHER SHAUMBRA 1: Claro que vou; eu posso fazer isso.
ADAMUS: Tá. Um pouco de lasanha, talvez, com uma boa linguiça... [Ela faz uma careta.] Não, experimente... Estão vendo? Estão vendo? O que eu disse? Eu comecei dando esta palestra profunda... Podíamos terminar o Shoud aqui mesmo. E falo das mudanças na sua vida e vocês ficam: “O que está errado comigo?” Vocês vão passar por mudanças. Dá, por favor, pra não entrarem numa rotina?
MULHER SHAUMBRA 1: Tudo bem.
ADAMUS: Você vai tentar mudar um pouco a comida?
MULHER SHAUMBRA 1: Com certeza, eu farei isso.
ADAMUS: Um pouquinho. Tudo bem. Tá bom. Certo. Obrigado.
MULHER SHAUMBRA 1: Obrigada.
ADAMUS: Obrigado. Você gosta de...?
LINDA: Ah, ele não acabou ainda. Tá demorando. [Risadas] Não acaba nunca.
ADAMUS: Estou pensando em tudo que eu adorava! Gosta de pato?
MULHER SHAUMBRA 1: Não.
ADAMUS: O pato gosta de você! [Mais risadas] É, experimente. Experimente. Ótimo. Um pouco de pato à Pequim.
MULHER SHAUMBRA 1: Quack.
ADAMUS: Já faz tempo!
MULHER SHAUMBRA 1: Quack.
ADAMUS: Eu queria que Cauldre e Linda...
MULHER SHAUMBRA 1: Quack!
ADAMUS: ... me levassem mais pra comer comidas interessantes. [Algumas risadas]
LINDA: O problema não sou eu.
ADAMUS: Eu sei que não é. [Risadas quando ele aponta pra Cauldre e movimenta a boca dizendo: “Chato!”] Pizza e hambúrguer, é. Eu me admiro ele não ter manchas enormes nele todo. [Linda ri.] Mas, obrigado. Obrigado. Boa maneira de começarmos. Próximo.
LINDA: Bem, mentes curiosas querem saber.
ADAMUS: Sim. Qual é a coisa mais irritante na sua vida e por quê?
DAVID: Levantar no meio da noite pra ir ao banheiro? [Linda gargalha.]
ADAMUS: Isso não é o normal?
DAVID: Eu vou mais do que o normal.
ADAMUS: Mais do que o normal.
DAVID: É.
ADAMUS: Certo, o que está acontecendo?
DAVID: Bem, hum...
ADAMUS: Ohhh! Espere um pouco. Pode parar. Ele ficou mental pra mim. Vocês viram isso? Ele começou a pensar sobre o que ele acha que é o problema em ter que levantar no meio da noite e ir ao banheiro. Agora, respire fundo. O que está acontecendo?
DAVID: Vírus da energia sexual, liberdade ancestral.
ADAMUS: Você está todo ferrado.
DAVID: É. [Risadas]
ADAMUS: Uau!
DAVID: Irritação... às vezes dúvida.
ADAMUS: Ehhhh! Cadê minha buzina? Você está errado em todos os aspectos.
DAVID: Tudo bem.
ADAMUS: Você está pensando demais. Você está fazendo muito aquela coisa: “O que está errado comigo? O que está errado comigo?” E: “Deve ser tal coisa.” Esqueça tudo isso. Estamos indo além da coisa da SES. Tudo bem? Estamos indo além da coisa ancestral. Eu presumo que você tenha visto ambos, assistido, feito tudo.
DAVID: Sim.
ADAMUS: Ensinado.
DAVID: Sim.
ADAMUS: Então, estamos além de tudo isso. Agora, o que está acontecendo? [David pensa e suspira.] É.
DAVID: É.
ADAMUS: Espere até eu fazer minha grande revelação, mas você tem uma disfunção de sensibilidade ao sono. Não é realmente uma disfunção; é uma sensibilidade ao sono. Você fica muito sensível em seu estado de sono. Você é muito sensível sempre, mas você não expressa isso o suficiente, mesmo que algumas pessoas achem que você expressa demais. Você não deixa isso aparecer o suficiente – sua verdadeira sensibilidade, sua verdadeira percepção. Você entra no estado de sonho, se torna muito sensível, muito consciente das coisas. Você guarda tudo pra hora de dormir, mas não é sério. Então, é tão sensual que acorda você e você acha que está acordando porque tem que ir fazer xixi, o que provavelmente tem, mas nessa altura isso não importa. Tem a ver com a sua sensibilidade ao sono, e é uma coisa boa, David. É realmente uma coisa boa, especialmente quando você não precisa se levantar numa determinada hora pela manhã. Não é verdade?
DAVID: Não preciso. Sim.
ADAMUS: Você pode tirar uma soneca durante o dia, se quiser.
DAVID: E eu costumo tirar uma soneca.
ADAMUS: Sim, é. E você pode arranjar um urinol ou algo do tipo. [Risadas] E não vai precisar sequer sair do conforto do seu colchão. É meio nojento, mas...
DAVID: É, um pouco nojento.
ADAMUS: É meio nojento, sim. Mas não é... E eu quero ressaltar pra todos vocês, todos vocês, que as coisas não são como vocês acham que são. Eu diria que cerca de 87% de vocês interpreta a coisa de maneira errada! De maneira errada. E fica: “Minha nossa! Tenho que me levantar por causa da minha próstata, ah, essa droga de próstata! Por que eu tenho uma?” E é assim. Não, não é assim, David. Você tem sensibilidade ao sono. É isso. E você fica muito consciente e expansivo durante o sono e, então, acorda, porque está muito consciente. E então: “Ah! Tenho que ir ao banheiro.”
Respire bem fundo. Não tem nada de errado com você. Pare de trabalhar nisso, como você tem feito. Pare de pensar nisso como você tem feito. De maneira quase obsessiva.
DAVID: Sim.
ADAMUS: É. É meio chato.
DAVID: É chato.
ADAMUS: É chato. [David ri.] É.
DAVID: É um pé no saco. [Risadas]
ADAMUS: Essa foi boa! Foi, sim. [David está rindo alto.] Foi muito boa, David. Está vendo? Está deixando aparecer.
DAVID: É.
ADAMUS: Digo, o humor. Ótimo. Obrigado.
DAVID: Obrigado.
ADAMUS: Próximo.
DAVID: Obrigado.
ADAMUS: Próximo. Qual é a coisa mais irritante na sua vida neste momento? E se alguém disser Adamus... eh... [Algumas risadas] Eh. Isso é o que ela [Linda] ia dizer.
LINDA: Não, eu não ia, não.
ADAMUS: Ah, Sim? A coisa mais irritante.
DENISE: Eu estava querendo dizer algo intelectual, mas, pra ser honesta com você, quando eu entro no meu carro, eu fico frustrada com a vida, e começo a chorar.
ADAMUS: Sim, sim. Você fica frustrada por dirigir ou usa o carro como veículo pra isso? Sem querer fazer trocadilho.
DENISE: Pra tirar as pessoas do meu caminho.
ADAMUS: Sei. Digo, dirigir incomoda você ou você está frustrada com muitas coisas na vida, mas não até entrar no carro, uma arma letal, onde você acha que está tudo bem expressar sua raiva?
DENISE: Não. É onde eu posso expressar minha raiva. Ninguém me ouve porque eu... eu posso ser muito agressiva.
ADAMUS: Sei, sei, tá. Então, você espera até entrar no carro, como um lugar em que você não vai machucar ninguém... [Ele gesticula como se estivesse dirigindo com raiva.]
DENISE: Não vou atropelar ninguém. Ah, não! [Ela ri.]
ADAMUS: Certo, tudo bem. Não. Um bom lugar pra deixar sair a raiva é quando se está dirigindo numa rodovia. [Algumas risadas] Então, você deixa...
DENISE: Com cautela.
ADAMUS: ... a raiva sair e não tem a ver com o tráfego. Por que a raiva?
DENISE: [pensando] Por que a raiva?
ADAMUS: Por que a raiva?
DENISE: Você me fez uma pergunta difícil aqui.
ADAMUS: Não, não é uma pergunta difícil. É muito fácil.
DENISE: Sim.
ADAMUS: É, sim.
DENISE: Acho que é porque é algo que eu não quero na minha vida. Não quero ter que expressá-la nem senti-la, mas, ainda assim, eu sinto raiva muitas vezes.
ADAMUS: Sei, sei.
DENISE: Então, tento imaginar como expressá-la sem...
ADAMUS: Qual é a sua maior frustração na vida, além de consigo mesma? Porque isso seria algo óbvio. Qual é essa maior frustração?
DENISE: Ser capaz de me comunicar...
ADAMUS: Besteira.
DENISE: ... claramente. Bem, tipo...
ADAMUS: As pessoas!
DENISE: Tudo bem.
ADAMUS: As pessoas.
DENISE: As pessoas...
ADAMUS: É por isso que você não se comunica.
DENISE: ... a minha família.
ADAMUS: Sua família, as pessoas, os maridos, mais família, os amigos e tudo mais. As pessoas. Uma grande frustração. Acaba com a comunicação, que é um dos principais sentidos.
DENISE: É a família.
ADAMUS: E, então, o que você faz?
DENISE: Eu me fecho.
ADAMUS: Sim. O quanto você se fecha?
DENISE: Eu fico calada.
ADAMUS: E o que mais? Você fica calada...
DENISE: Eu guardo dentro de mim e a coisa começa a sair fumacinha.
ADAMUS: O que mais acontece como resultado de se fechar por causa de humanos que sempre abusaram de você, na sua vida? O que acontece?
DENISE: Eu desconto em mim mesma.
ADAMUS: É.
DENISE: Eu é que me prejudico.
ADAMUS: Você para de ouvir. Você para de escutar. Você para de se comunicar. O sentido da comunicação é tão lindo. É um sentido. Não é só o ato de falar ou escutar. É um sentido, e você faz realmente um bom trabalho de se fechar, até entrar no carro. Você consegue se ouvir no carro.
DENISE: Ah, sim.
ADAMUS: Ah, sim. Não é incrível como você consegue se ouvir no carro? Então, vamos acabar com isso. Vamos fazer uma coisinha hoje pra acabar com isso.
DENISE: Obrigada.
ADAMUS: Certo. Chega de joguinhos. Sim, as pessoas vão machucar você. Elas vão. As pessoas vão zombar de você. Vão rir de você. Vão tirar tudo que vocês têm. Vão tentar tirar a sua alma, como se pudessem. Mas elas não podem.
DENISE: Ah, não. Elas não vão tirar a minha alma. [Ela ri.]
ADAMUS: Elas vão tentar.
DENISE: Vão tentar, mas...
ADAMUS: Vão tentar, mas elas não podem.
DENISE: Acho que é por isso que eu a protejo.
ADAMUS: É. Mas, mesmo que você a oferecesse pra eles, eles não poderiam pegá-la. Mas tem essa coisa imensa que faz você continuar se perguntando: “O que está errado comigo? O que está errado comigo?” São só as pessoas. Não é você, tudo bem? Obrigado.
DENISE: Obrigada.
ADAMUS: Mais duas pessoas aqui. Essa é a minha parte favorita de todo o show. [Adamus ri.] Sim, querida?
CAROLINE: Você se importa se eu ficar sentada? [O som sai muito baixo.]
ADAMUS: Você está tão linda como sempre. Fique sentada, por favor. Sim. [Ela se atrapalha um pouco com o microfone e Linda a ajuda.]
CAROLINE: Você se importa se eu ficar sentada?
ADAMUS: Não me importo.
CAROLINE: Obrigada.
ADAMUS: É. Posso me aproximar e me sentar perto de você? [Ela ri.]
CAROLINE: Sim, você pode.
ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Certo. [Ele leva uma cadeira e se senta ao lado dela.]
CAROLINE: Obrigada.
ADAMUS: Fique sabendo que tem câmera em todo lado aqui. [Eles riem.]
CAROLINE: Oh, que filmem! [Ela ri.]
ADAMUS: Nós não poderíamos ter um momento de privacidade se tentássemos. Então, qual é a coisa mais irritante na sua vida?
CAROLINE: As minhas costas.
ADAMUS: Suas costas.
CAROLINE: Minhas costas. Ha-ham.
ADAMUS: O que têm elas?
CAROLINE: Bem, quebrei uma vértebra sem nem me esforçar. [Ela ri.]
ADAMUS: Sei.
CAROLINE: E ela se curou, mas me deixou incapaz.
ADAMUS: Com dores?
CAROLINE: Sim.
ADAMUS: Muitas dores?
CAROLINE: Não muitas agora.
ADAMUS: Sei. Tá. Então, as costas. O que você diria que suas costas representam em sua vida?
CAROLINE: Força.
ADAMUS: E... Força, é verdade. E o que mais?
CAROLINE: Estabilidade.
ADAMUS: E o que mais? [Ela pensa.] Rigidez?
CAROLINE: Certo.
ADAMUS: Quero dizer, é força. As costas representam força.
CAROLINE: Sim.
ADAMUS: Mas também uma certa rigidez. Em outras palavras, as coisas tendo que ser de determinada maneira.
CAROLINE: Sim.
ADAMUS: E as costas se esgotam quando se carregam fardos demais. Você tenta manter o mundo direito – não só os entes queridos, mas você tenta manter o mundo direito – e quando... Você é muito rígida, às vezes – digo, encantadora, linda, mas, às vezes, muito rígida, definindo os caminhos. Você [Vince] diria que ela é meio teimosa de vez em quando?
VINCE [o marido dela]: Teimosa, sim.
ADAMUS: É, teimosa, sim. Agora, eu vou embora, porque está meio quente por aqui. [Algumas risadas] Mas, teimosa, rígida. E é quase como aquilo que eu disse, o seu Eu Mestre, o Mestre Chuta Traseiro aparece e diz: “Chega de rigidez. Chega de ser teimosa. É hora de se abrir.” Você tem um senso de criatividade natural, mas você já tentou até estruturar isso. E o seu corpo está dizendo: “Não. Não. Não podemos mais fazer isso.”
Você está, de fato, bem. O seu corpo só está dizendo: “Você tem que deixar isso ir, toda essa rigidez.” Abra-se. Faça coisas malucas de vez em quando. Você tem sido respeitável demais na sua vida. [Ela ri baixinho.] É. É, e libere isso. Vários aqui na sala são assim, mas não vou olhar pra ninguém. Libere isso. E eu sei que há uma tendência pra dizer: “Ah, minhas costas não aguentam mais. Nunca vão se curar. E os médicos me falaram de todas as questões e ela já não aguenta mais.” Não é isso. Tem uma coisa chamada corpo de luz, que se consegue permitindo. Mas nós dois precisamos alguma hora ter uma conversinha sobre permitir. Participe do workshop O Mestre Simples, em julho, aqui. Você fica querendo controlar até o permitir, e isso não funciona. Permitir é simplesmente permitir.
Assim, respire bem fundo. Vamos resolver a questão das suas costas, e você não vai ter dor, não vai ter dificuldade de andar, porque você adora andar. Você adora a sua liberdade, e isso certamente a limitou.
CAROLINE: Ha-ham.
ADAMUS: Certo.
CAROLINE: Obrigada.
ADAMUS: Pode apostar.
CAROLINE: Hum. [Ele dá um beijinho nela.]
ADAMUS: Obrigado. Ótimo.
LINDA: Mais?
ADAMUS: Certo. É, vamos ter mais dois.
LINDA: Certo.
ALAIN: Eu já sabia! [Linda gargalha.]
ADAMUS: Qual é a coisa mais irritante na sua vida...?
LINDA: Tão previsível, né?
ADAMUS: ... fora quando...
ALAIN: Tãooo previsível! [Linda ri.]
ADAMUS: ... quando alguém lhe entrega o microfone?
ALAIN: É como ela disse, veja bem. Minhas coisas não estão bem. Então, e aí?
ADAMUS: A coisa mais irritante na sua vida?
ALAIN: [rindo] No momento, é esse problema de saúde intermitente com meus pulmões, o que faz com que minhas costas se acabem.
ADAMUS: Certo. Uau.
ALAIN: Então, parece muito... é como se alguém batesse no meu ombro, me acordando.
ADAMUS: E tudo isso tem a ver com o quê?
ALAIN: Bem, tem a ver com não viver a vida, eu acho. Essa respiração tem que acontecer, estar lá.
ADAMUS: Então, o que acontece quando se é um homem muito sensível e tem desejo pela vida, um entusiasmo pela vida, mas se é muito estruturado, por causa das expectativas e tudo mais? O que acontece quando parte de você quer tanto essa liberdade – essa liberdade e expressar-se –, mas parte de você se segura e permanece na estrutura, no padrão? Você vai ter alguns problemas.
ALAIN: Coisas que não deixo que venham pra fora.
ADAMUS: Isso. E como você faz pra que elas venham pra fora?
ALAIN: Bem, aparentemente, tossindo.
ADAMUS: Tossindo. Tossindo. Tossindo. Você faz com que elas venham pra fora. Isso acaba esgotando as suas costas, porque você faz um esforço tremendo cada vez que tosse. Mas é simplesmente uma questão de permitir que essa sua parte sensual e criativa faça muito sucesso. Faça algo meio louco ou totalmente louco. Pegue um monte de tinta spray e pinte dentro da sua casa. [Risadas; A mulher dele, Patrícia, fica chocada.]
ALAIN: Certo, certo.
ADAMUS: Ou a casa de alguém.
ALAIN: Tá! É. Na garagem, talvez.
ADAMUS: Eu digo isso brincando, mas não é brincadeira. O que é mais importante? Deixar isso... Você tem um sentido muito natural de criatividade, existências verdadeiramente guiando seus esforços criativos e sendo criativo. Daí, você fica tão preso agora e essa tosse está tentando fazer isso vir pra fora. E está afetando as suas costas. Em breve, vai começar a afetar os seus ombros. Depois...
ALAIN: Já é assim.
ADAMUS: E, depois, dores de cabeça e tudo mais. Não vale a pena. Não vale. E eu volto ao ponto da minha abertura aqui. Você está se perguntando, todos vocês estão: “O que está errado comigo?” Realmente nada. Existe um pouco do que chamariam de sintomas superficiais e, se vocês pararem de ficar tão mentais, de pensar... pararem de fazer autodiagnósticos, como médicos ou psicólogos, e simplesmente sentirem... E vou fazer minha revelação daqui a pouco, mas as costas, a tosse e tudo mais... Seja criativo. Que diabos, você é meio francês. Digo, você tem que...
ALAIN: Ainda tenho o passaporte.
ADAMUS: Você ainda tem o passaporte. Então, você ficou muito acostumado ao jeito dos Estados Unidos e isso tirou um pouco essa coisa de você. Mas seja criativo novamente. É sério. Ótimo. Cauldre está me mandando calar a boca, mas estou me divertindo. [Alain ri.] Ótimo. Ótimo. Obrigado. Mais um.
ALAIN: Obrigado.
ADAMUS: Mais um. Qual é a coisa mais irritante na sua vida neste momento. Linda? A coisa mais irritante.
VICKI: Certo, vou ser direta aqui.
ADAMUS: Por favor.
VICKI: Secura vaginal. [Alguém pergunta: “O que ela disse?”] Secura vaginal.
ADAMUS: Ohhh!
LINDA: Ohh! [Linda ri.]
VICKI: Depois da menopausa. Você sabe, as partes femininas...
ADAMUS: Por quê? Por quê? Por quê? Por quê?
VICKI: ... lá embaixo...
ADAMUS: Tá, por quê?
VICKI: É!
ADAMUS: Tá. Por que você tem isso?
VICKI: Toda mulher da minha idade tem isso.
ADAMUS: Bobagem.
VICKI: Sim.
ADAMUS: Não.
VICKI: Sim.
ADAMUS: Não.
VICKI: Sim!
ADAMUS: Não.
VICKI: Sim.
ADAMUS: Quer continuar?
VICKI: Não!! [Adamus ri.]
ADAMUS: Por que você acha... Fora dizer que todas as mulheres têm isso, o que você acha que acontece?
VICKI: Bem, eu acho que é uma falha no projeto da menopausa.
ADAMUS: Não, não é. E, muito francamente... Ah, tenho que esperar até fazer a minha revelação pra realmente... não tratar disso, mas discutir com mais detalhe. Mas tem... Tudo bem. Tem a questão do abuso sexual. Quase todo mundo tem essa questão até certo ponto, alguns mais do que outros. Tem um encerramento da sensualidade do sexo. Tem aquela coisa de: “Já passei da idade de ter sexo. Nunca foi divertido mesmo. Nunca tive o par certo. Era mais divertido quando era comigo mesmo, mas Deus não gosta disso.” E todas essas coisas. O que você acha que vai acontecer?! Quero dizer, você acha que vai ter uma enxurrada lá embaixo? Não! [Algumas risadas] Vai secar e é assim. Não é mais necessário. Não é mais útil. Então: “Tudo bem, vou sumir.” É hora de retornar para a sexualidade, mas você vai ter dificuldade com isso. Com a sexualidade, retornar para a sexualidade. Ser... [Alguém diz: “Tá soando como um curso.”] Retornar... Sim, sim. Um curso que Cauldre não ensinaria. Mas Alain adoraria ensinar. [Risadas] Com a sua nova e criativa abordagem francesa. Isso, “O Retorno para a Sexualidade”. Então, não, é o encerramento do ser sensual. Por quê? Por quê?
VICKI: Porque mulheres da minha idade não são desejáveis.
ADAMUS: Besteira! Isso não é verdade. Algumas das minhas melhores experiências de amor, e Cauldre fica tão envergonhado quando eu falo... [Algumas risadas] Meus maiores amores eram o que eu chamaria de mulheres maduras. As jovens, elas não sabem o que estão fazendo. Gritam muito. Falam demais. E, então... [Algumas risadas] Não era muito divertido e acaba depressa. E elas ficam: “Ah, Adamus! Ah! Você me esgotou.” A mulher mais madura é assim: “Meu querido, vamos passar outra noite juntos.”
Não, a sensualidade nos homens e nas mulheres aumenta com a idade. Deveria aumentar com a idade. Vocês se tornam mais sensuais, mais experientes, mais livres com seu corpo, menos inibidos com o que as pessoas vão pensar. De um certo modo, vocês não dão mais a mínima e se entregam, seja consigo mesmos, um parceiro, muitos parceiros, não importa. Realmente não importa. Mas não tem motivo pra... A sensualidade aumenta com a sabedoria. Observem o que vai acontecer hoje mais tarde. Sensualidade... [Risadas, inclusive de Adamus.]
SART: Isso, querida!
ADAMUS: A sensualidade aumenta com a sabedoria. Agora, respire fundo, beba um pouco d’água e traga isso de volta, querida. [Mais risadas] Essa é uma nova camiseta para o Sart. “Traga isso de volta, querida.”
VICKI: Traga isso de volta, querida.
ADAMUS: Nós vamos saber o que significa a camiseta. Tudo bem, obrigado. Obrigado por sua franqueza.
Sensibilidade
Eu abri com a pergunta “Qual é a coisa mais irritante, neste momento, na sua vida?” E tivemos ótimas respostas. Obrigado. Basicamente, a resposta é tudo! [Adamus ri.] O que está acontecendo neste momento na sua vida é que vocês estão se tornando seres sensuais, com multissentidos, não mais apenas com um único foco. Venho falando sobre isso há um tempo. Vamos sair do foco singular.
Foco é um sentido. É um sentido angélico. Na verdade, nas outras esferas, fora os sentidos que vocês têm aqui na Terra, eles não são muito bons em foco. Nas esferas angélicas, eles meio que, pode-se dizer, quicam nas paredes. É bem chato ficar com um monte de seres angélicos aéreos que nunca estiveram na Terra. Tipo: “Como?! Tente ficar ancorado. Vamos lá! Dá pra tratar de um assunto de cada vez?” E eles são meio diáfanos e, vejam, é uma coisa ou outra. Vocês conhecem um monte de gente assim, mas é pior. É pior nas outras esferas. Vocês se tornaram bons em ter foco. Mas estamos indo além do foco agora.
Assim, o que está acontecendo é que vocês ficaram muito sensíveis. É um tempo meio esquisito este agora, porque vocês estão abrindo outros sentidos. Falei recentemente no Keahak ou na Vida do Mestre 4 sobre o sentido de unidade, por exemplo. É um sentido, ou seja, vocês são capazes de perceber partículas de energia, que não são partículas físicas, mas vocês são capazes de percebê-las na unidade. Em vez de todos esses pequenos – acho que diriam – pontos, vocês são capazes de perceber uma cadeira. É incrível. Isso é um sentido. Em vez de ver milhões de pontinhos de energia, vocês desenvolveram a capacidade, através do sentido de unidade, de juntar isso tudo.
É um sentido divertido. Vocês nem têm mais que ver uma cadeira. [Ele está usando como exemplo a cadeira dele.] O sentido de unidade permite que vocês vejam uma cadeira nesta dimensão. Mas esse mesmo sentido de unidade permite que vocês vejam a árvore de onde ela veio e sentir a árvore de onde ela veio, ver e sentir uma entidade que está sentada ali neste momento. Saia da minha cadeira. Vou apresentá-lo daqui a pouco. Esse é o sentido da unidade.
Vocês estão abertos a muitos sentidos, e é bem estranho por um tempo. É como passar pela puberdade a caminho da mestria. É como uma puberdade espiritual. Ao mesmo tempo, vocês se tornam muito sensíveis. Sensíveis a muitas coisas diferentes na Terra. E é um período bastante irritante e incômodo. [Ele gesticula para a entidade sair da cadeira dele, e ele se senta.] E eu quero ressaltar que vocês vão ter problemas de pele, securas não sei onde, todo tipo de tosse, de dores e todos esses outros problemas, porque vocês estão se tornando muito sensíveis.
Vamos falar sobre alguns desses problemas, e vou falar sobre o que diriam que é o lado chato da coisa, mas também sobre a bênção do que vocês estão se tornando. Acho que devemos ter o quadro ou algo aqui pra escrever.
LINDA: Está aqui.
ADAMUS: Ah! Peça e receberá. Vem até vocês, certo? Está bem ali. Não temos nosso pequeno quadro mágico hoje, mas temos o meu favorito, a boa e antiquada tábua de Moisés. É.
~ Comida
Certo. Então, comida. Comida. Vocês mencionaram comida. Vocês estão se tornando mais sensíveis a ela. Vai afetar seu corpo. Certas comidas que vocês acham que são boas pra vocês, esqueçam, porque seu corpo mudou. Sua química, seu pH, os equilíbrios internos do que chama de energias de luz e de escuridão estão todos mudando.
Determinadas comidas vão afetar vocês agora, mesmo que vocês achem que elas são saudáveis. Toda comida é saudável Toda comida. Minhocas são saudáveis. [Alguns risinhos] Eu gosto de minhocas.
EDITH: Bom pra você.
ADAMUS: É, minhocas pegajosas. Elas são muito... [Mais risadas] Bem, não importa. Toda comida é saudável pra vocês, mas só depende de vocês senti-la. Algumas vão afetar vocês. Mesmo que vocês digam: “Ah, estou comendo bem hoje. Comi iogurte e banana.” Talvez não. Essas coisas podem estar desencadeando velhas crenças que precisam ir embora agora. Certo, então, comida. Escreva no quadro [Linda].
Por outro lado, a comida vai ter um sabor como nunca. Vocês vão saborear a profunda riqueza da comida como nunca saborearam antes, mesmo aveia. Um dos meus alimentos favoritos. [Linda faz ruídos com a boca.] Linda fica nervosa quando eu digo isso. Mesmo a aveia, tem uma tamanha riqueza, um sabor especial quando vocês abrem seus sentidos. Então, sensibilidade à comida. Esqueçam o que pensavam antes. É quase um comando pra seguirem em frente. Esqueçam a velha maneira de se alimentar.
LINDA: Senhor, tem um tema pra isso?
ADAMUS: Um tema. O que está em foco aqui? [Algumas risadas] Sensibilidade. Sensibilidade. E quanto ao barulho?
LINDA: Ah, tá!
~ Barulho
ADAMUS: Nossa, o barulho! Digo, de repente, é irritante, e vocês pensam: “Ah, devo estar ficando como aqueles velhos, sabe como é ‘saiam do meu quintal, seus pestinhas!’” [Linda se exalta.] “Ah, que barulho! Não suporto isso. Abaixa o som estéreo.” [Algumas risadas] Vocês estão ficando muito sensíveis a todo tipo de som, e isso pode ser irritante. Determinadas frequências para alguns de vocês são horríveis de aguentar. Sons altos. Que tal isto? Vou implantar isso em todos vocês: o gotejar de água, tarde da noite, na torneira que vocês não conseguem consertar. Drip! Drip! Drip! É assim: “Ohh!” Daí, vocês usam a mente pra superar isso: “Não vou pensar nesse pinga-pinga.” Vocês se dão mal, porque fica pior que antes.
E aqueles sons irritantes de... Cauldre tem fobia de pessoas que fazem barulho quando comem. [Adamus finge que está comendo fazendo barulho e Linda ri.] E, agora, talvez, vocês achem que ele é uma pessoa equilibrada, mas, quando se vê, ele é meio excêntrico quando se trata de barulho com a comida. Então, por favor, por favor, todos vocês, quando estiverem com Cauldre, na mesma mesa de jantar, não comam. [Risadas] Não comam. Pobre Linda, ela lida com isso há anos. Ele ouve ela comendo um pretzel a um quilômetro. [Mais risadas] E, coitada, ela nem pode mais andar comendo pela casa. Não é de admirar que ela esteja tão magra. Digo, ela não pode comer. Ela tem que comer quando ele sai de casa. Ela vê que ele pegou o carro... “Ah, ótimo. Agora vou comer uma tigela de cereal.” Errrrr! Ele dá a volta, e aparece: “Pare de fazer tanto barulho comendo!” [Risadas]
LINDA: Ele não está exagerando.
ADAMUS: Barulho. Agora, por outro lado, tem também a beleza de certos barulhos, como vocês nunca ouviram antes, na música, na natureza. Um pássaro cantando de manhã cedo. É tão rico e sensual. Vocês ficam num meio-termo. Vocês vão daqueles sentidos monótonos até todos os sentidos, mas vão vivenciar alguns desconfortos, incômodos, com alguns sentidos.
~ Pensamentos Negativos
De que outros podemos falar? Que tal pensamentos negativos? Pensamentos negativos. Sensibilidade a pensamentos negativos, os de vocês mesmos, pra começar. Vocês vão se tornar mais conscientes: “Ah, meu Deus, minha cabeça está cheia de pensamentos negativos. Devo ser uma pessoa ruim.” Não, vocês só estão conscientes. Todo mundo tem esses pensamentos e a maioria não é de vocês. Já falamos sobre isso e não quero falar de novo. Mas vocês se tornaram muito sensíveis a pensamentos negativos, àquela coisa que vem das outras pessoas. São exaustivos – pior quando vocês assumem que eles são seus –, mas são exaustivos esses pensamentos negativos.
Quero fazer um filme com Michael Conti (psicoterapeuta), algum dia, sobre os recônditos da mente. O que acontece lá e como esses pensamentos se formam. Eles não pertencem a vocês, necessariamente, mas vocês lutam com eles, e vocês não vão vencer. Não existe vendedor. Vocês simplesmente os liberam. Mas vocês se debatem com todos esses pensamentos: “Tenho que controlar meus pensamentos. Tenho que lidar com eles. Tenho que ter bons pensamentos, porque sou uma pessoa espiritual. Estou no meu caminho para a iluminação. Por que fico pensando em pegar a lata de lixo e atirá-la no quintal do meu vizinho? O que está errado comigo? Tem algo errado. Preciso voltar a escutar o Liberdade Ancestral, porque não devo ter entendido.” Esses são os pensamentos do seu maldito vizinho com relação ao próprio lixo dele! Não eram vocês pensando, pra começo de conversa. Então, vocês estão ficando muito conscientes e, particularmente, com o que vocês chamam de pensamentos negativos. Dancem com eles. Divirtam-se com eles. Rolem por aí com o lixo do vizinho, em seus pensamentos. Aceitem isso.
Vocês descobrirão, no fim, que não era um pensamento negativo. Era algo mais do que pegar uma lata de lixo e esvaziá-la no quintal do vizinho. Na verdade, é algo sensual. Na verdade, é algo para se contemplar, porque é algo mais do que vocês pensam num primeiro momento. Não existem realmente pensamentos negativos. Sejam atrevidos com os pensamentos negativos. É sério. Permitam-se entrar neles. Vocês têm muito medo deles: “Tenho que afastá-los. Ah, os pensamentos negativos estão vindo. Vou matar alguém.” Parem com isso. Sejam sensuais com eles. Sintam esses pensamentos. Se eles surgem, vocês ficam: “Ah, é o lado escuro! É Lúcifer! Ele está tentando me cativar.” Não, não está. Vocês estão se tornando sensuais e, nessa sensualidade, vocês derrubam a fachada do que chamam de pensamentos negativos ou ruins. Vocês derrubam isso e, de repente, veem que tudo, tudo é pleno e sensual. Não tem nada negativo ou positivo associado a isso. É apenas uma sensibilidade se manifestando em vocês. Daí, vocês não terão mais medo. Não vão ficar tentando combater esses pensamentos. Não vão ficar tentando superar a negatividade.
Vocês estão se tornando mais sensíveis.
~ Multidões
O que mais podemos colocar na lista? Tem uma coisa óbvia pra mim. Pessoas. Multidões. Multidões. As pessoas – que podem ser divididas em dois tipos –, mas... multidões.
LINDA: O que você quer?
ADAMUS: Multidões. Vocês estão se tornando muito sensíveis a multidões e às pessoas, e vocês dizem: “Oh! Eu sou tão solitário.” Não, vocês não são. Vocês só são sensíveis, e as multidões geram um sentimento gigantesco. O que vocês fazem? Bem, vocês podem sair pra uma caminhada na natureza ou sentir essa multidão. Agora, é um pouco devastador de início, porque há muita energia envolvida. Mas sinta a multidão. Sintam como ela pode ser repugnante e como pode ser linda. Sintam a unidade dessa multidão de gente. Sintam como se parecem com ovelhas, sem julgar, mas sintam essas pessoas.
Vai ficar cada vez mais difícil, por um tempo, ficar no meio da multidão. E muitos de vocês costumavam ser, eu diria, pessoas sociais. E, em algum momento, com a sua sensibilidade, vocês deixaram de ser. Então, sintam a multidão.
A beleza nas multidões ou mesmo nas pessoas individualmente, a beleza é que vocês estão olhando, vocês estão sentindo, vocês estão conscientes do interior do coração delas. Não vai mais haver aquela separação, aquele paredão entre vocês e elas. Vocês não vão ter que se perguntar sobre o que elas estão pensando ou sentindo. Não estou me referindo a se tornarem psíquicos, lendo mentes. Vocês vão ser capazes de sentir essa pessoa, a vida delas, a jornada delas, mesmo que ainda estejam adormecidas; a beleza que elas possuem. Mesmo os humanos mais desprezíveis têm um quê de belos.
Eles estão numa jornada. São diferentes de vocês. Vocês podem achar difícil ficar junto deles por muito tempo, mas vocês vão começar a reconhecer a conexão entre almas. Não a velha coisa de “Namasté”, de makyo superficial, mas a pessoa de verdade, a alma por trás daquele rosto e daquele corpo. Vocês estão se tornando mais sensíveis. Sim, querida?
LINDA: Você está dizendo que, de alguma forma, vamos conseguir tolerar as pessoas insensíveis e desprezíveis?
ADAMUS: Com certeza.
LINDA: Uau.
ADAMUS: Aqui está o motivo: porque vocês são pessoas desprezíveis.
LINDA: Que óbvio!
ADAMUS: Que óbvio mesmo. Não, vocês terão uma empatia e uma compaixão, sem sentir pena dessas pessoas, sem sentir a necessidade de começar a pregar, tentar fazê-las acordar e todo o resto. A nova sensibilidade de vocês permitirá que vocês simplesmente estejam na presença delas, captem o que chamariam de história delas, mas não uma história linear, e sim toda a condição de ser delas – vapt! –, assim. Não na forma de julgamento, mas de percepção. Vocês entenderão num nível profundo que não é preciso sentir pena da pessoa que dorme nas ruas à noite. Vocês vão honrá-la. Vocês terão um enorme apreço por qualquer um que tenha uma deficiência física. Vocês vão parar de se sentir condoídos pela pessoa, se entendem o que quero dizer. Vão parar de ficar constrangidos ou se sentirem culpados por causa dessas pessoas. Vocês vão honrá-las de uma forma muito profunda. Isso é ter sensibilidade. Mas vocês estão numa etapa intermediária: “Não suporto multidões. Não gosto de pessoas. Sou solitário.” E, de repente, se tornarão os seres altamente empáticos que vocês são.
~ Cheiros
O que mais? O que mais entra na lista? Sim? [Uma mulher diz: “Cheiros.”] Cheiros! Ah, sim! Os cheiros. Alguém aqui tem sensibilidade a odores? É. Vocês todos deveriam levantar a mão. E, se não levantarem, isso vai acontecer em breve, e, de repente, sentirão os odores de sujeira de galinheiro, de banheiro, seja o que for. Ahhh, é, era só a pessoa do seu lado. [Algumas risadas] Vocês começam a cheirar a energia, e, de fato, ela é meio ofensiva de início. É opressiva. Na verdade, não precisa ser um odor físico causado por uma atividade anaeróbica ou aeróbica. É simplesmente a energia que cheira, e, ah, às vezes, ela é intensa.
A beleza é que vocês podem cheirar a energia. Vocês passam a apreciar a energia no ar, a energia em volta das pessoas. De repente, de fato, não é que vocês estejam se abrindo ao sentido do olfato, vocês estão se abrindo é a outros sentidos e percebendo-os como cheiros, mas essa é a beleza da coisa. Essa é a beleza.
~ Natureza
Outras coisas. A natureza pode entrar lista. Alergias. De repente, durante toda a sua vida, vocês não tinham alergias e, de repente, estão espirrando. São as árvores. É o pólen. É o pelo de cachorro. São todas essas coisas. E vocês ficam: “O que está errado comigo? De repente, não consigo tolerar nada. Devo estar ficando fraco.” Não! Vocês estão ficando sensíveis.
A natureza tem uma das energias mais fortes de todas. E, quando a natureza passa por suas próprias mudanças – as flores brotando, as árvores, as folhas surgindo –, isso é muito, muito forte. Muito intenso. Faz meus olhos lacrimejarem de vez em quando. É muito forte. E vocês combinam a isso o fato de que estão ficando mais sensíveis. E vocês amam a natureza, mas vocês vão partir, como se traíssem a natureza, Gaia ou o que for. A propósito, Gaia também está partindo, então, não importa. E isso desperta uma sensibilidade em seu ser e, de repente, vocês ficam espirrando o tempo todo. E, depois: “O que é isso? O que está errado comigo? Não consigo apreciar a natureza. Não consigo nem sair pro lado de fora, porque fico espirrando o tempo todo.” Vocês estão, de fato, integrando a natureza na sua condição de ser, então, vocês vão poder levá-la com vocês. E isso é devastador. Às vezes, é devastador.
Agora, poderíamos prosseguir com as sensibilidades de vocês, com todas as sensibilidades diferentes, seja a comida, aos sons, aos cheiros, a todas essas coisas. O ponto que quero ressaltar aqui é que vocês estão simplesmente se tornando mais sensuais. É isso. Vocês estão bem nessa zona intermediária e é muito, muito, muito desafiador para o velho corpo e a velha mente.
O corpo e a mente, neste momento, não entendem como integrar sua nova sensibilidade. Está sobrecarregando os sistemas. É tão devastador no nível energético que vai explodir os soquetes elétricos. Vai explodir computadores e equipamentos eletrônicos, porque, na analogia, também vai explodir alguns de seus velhos sistemas do corpo.
O corpo e a mente não sabem como lidar com um sentido que vai além do foco, com o sentido da unidade, o sentido da imaginação, e alguns outros sentidos sobre os quais falamos recentemente e falaremos ainda mais. O corpo e a mente ficam com esse grande ponto de interrogação: “O que está errado comigo? Por que está tudo diferente? Por que está tudo mudando?” Não tem nada, nada, nada de errado. Não tem nada de errado e, mesmo assim, eu ouço alguns de vocês dizendo: “Tá bom, mas, Adamus, você não entende.”
Vou contar uma história, porque eu entendo, sim, e os que estiverem pensando que seu problema é mais especial ou não pode ser superado ou algo assim, vocês estão enganados. Vocês estão simplesmente deixando de ser pessoas tapadas, pessoas que seguem muitas rotinas, pessoas sem cor, e se tornando pessoas muito sensíveis e muito sensuais.
Lorde Ventor
Vou contar uma história de um dos meus colegas Mestres Ascensos. Ele estava sentado aqui antes e tive que tirá-lo da cadeira. O nome dele é Lorde Ventor.
LINDA: Pfft!
ADAMUS: Ele era britânico em sua última existência. Lorde Ventor. Ele estava sentado na minha cadeira. É tipo: “Lorde! Meu bom lorde! Saia da minha cadeira. Essa é minha. Vá se sentar na cadeira da Linda.” [Algumas risadas]
Lorde Ventor é um Mestre Ascenso. Como eu disse, ele viveu na Inglaterra em sua vida passada. Nós o chamamos de Sete de Espadas, lá no Clube dos Mestres Ascensos. O Sete de Espadas. Foram sete existências de verdadeira agonia e sofrimento antes de chegar à iluminação. E ele estava muito perto. Estava muito perto de sua iluminação, mas a cada vez não funcionava. Ele morria antes da iluminação.
Estou tocando neste assunto, porque alguns de vocês estão muito perto e uns poucos estão fazendo a passagem. E... é sério?! Vocês vão voltar novamente no ano de 2042 e tentar novamente? Não, não, não, não.
Então, Lorde Ventor ficou muito perto sete vezes, quase lá, como se pudesse sentir o gostinho, como se pudesse tocar. Era como se isto [o quadro de escrever] fosse a iluminação, fosse o portal para a iluminação. Ele estava beeemmm aqui [praticamente tocando], mas não funcionava. Seu sistema falhava toda vez, corpo e mente.
Ele estava se tornando muito, muito sensível. Ficou muito sensível à comida inglesa. [Risadas; ele manda um beijo para os ingleses pela câmera.]
LINDA: Isso é fácil.
ADAMUS: E quase parou de comer. [Adamus ri.] Nunca imaginei. Era tão perto da França. Tão perto, mas ainda assim tão longe.
Ele ficou muito sensível à poluição. Muita poluição lá naqueles dias, quando costumavam queimar carvão o tempo todo e as pessoas se perguntavam por que tinham problemas no pulmão. É porque queimavam carvão e respiravam isso. Ele ficou muito sensíveis aos animais, e ele tinha muitos cavalos. Ele ficou sensível demais aos cavalos. Isso o matou uma vez. A sensibilidade aos cavalos o matou. É. Sim.
Sete vezes ele ficou muito perto da iluminação, mas a cada vez ele entrava numa sobrecarga de sensibilidade e tentava resolver a coisa fazendo aquilo que os humanos tentam fazer, que vocês tentam fazer. Ele tentava se tratar com certos remédios naturais. Tentava se tratar com hipnose. Era uma piada. Tentava se tratar com sessões espíritas, bruxaria e tudo mais, em vez de simplesmente entender que estava deixando aquela posição chata, linear e restrita e entrando na sensibilidade.
Por fim, ele conseguiu. Por fim, acho que ele... Bem, ele chegou a um ponto em que não tinha realmente nenhuma outra opção. Ele estava em sua sétima tentativa de se iluminar. Quero dizer, ele trabalhou duro. Trabalhou muito duro pra isso. Ele estava em sua sétima tentativa e não lhe restava mais nada. E ele sabia que estava morrendo. Estava tossindo. Estava espirrando. Não conseguia mais comer aquela comida horrível. Ele não gostava das pessoas, então, ele não permitia que elas ficassem em volta. Acho que ele tinha que se levantar e ir ao banheiro a noite toda. E estava passando por todas essas outras coisas até que, enfim, teve que deixar ir tudo isso. Ele teve que parar de se esforçar tanto. E, quando fez isso, ele ficou devastado, de certa forma, com a sensibilidade. Mas, em vez de ficar no que chamam de lado difícil da sensibilidade, ele também se abriu para o lado sensual, o lado em que pôde encontrar sensualidade até na comida inglesa, a parte em que pôde ouvir a beleza de qualquer barulho. Ele se abriu pra esse outro lado. E lá estava uma avalanche de verdadeira sensualidade, quase como um equilíbrio de todas as coisas, o que abriu os outros sentidos dele e ele parou de se esforçar. De repente, ele viu, sentiu e vivenciou a beleza de todas essas coisas. Ele de repente percebeu: “Ah! Isso faz parte da iluminação. A gente deixa de ser tapado, inconsciente e limitado e entra na sensibilidade e na sensualidade.”
É, é irritante quando vocês têm essas erupções cutâneas. É irritante quando têm tosse. É irritante quando têm a síndrome de boca seca e tudo mais. Tudo isso é irritante, e faz parte do seu caminho para a mestria.
Não há enganos aí. Não há nada que estejam fazendo errado. Não há caminhos errados. Se houvesse qualquer coisa que eu pudesse recomendar é que parem de se preocupar com isso. E vai ser difícil pra vocês. Muitos gostam de se preocupar. Parem de se preocupar e parem de tomar todas essas coisas pra tentar se tratar. Parem de correr pra bruxos e curandeiros buscando todo tipo de remédio esquisito. Sejam sensíveis. Não estou dizendo que nunca tomem... Cauldre e Linda perguntaram juntos: “Não posso tomar uma aspirina ou um remédio pra alergia?” Não exagerem. Não se tornem menos sensíveis. Vocês vão ter alguns dias desconfortáveis, mas realmente não importa. [Algumas risadas] Vocês estão abrindo a sua sensualidade.
Lorde Ventor, enfim, conseguiu. Enfim, ele permitiu e, assim, vivenciou um sentimento extraordinário, uma energia extraordinária, uma sensualidade extraordinária, e percebeu, ah, minha nossa, que ele tinha sido uma velha ameixa seca por muitas existências. Ele tinha trabalhado duro demais numa coisa chamada iluminação, numa coisa para a qual não podem se esforçar. Podem apenas permitir. E ponto final.
Assim, observo muitos de vocês, ouço muitos de vocês. Vocês estão se coçando, estão tossindo, estão se arranhando, estão arrotando, estão peidando, estão fazendo todas essas e outras coisas, e isso tudo está acontecendo com o seu corpo, mas tudo bem. Vocês não conseguem ficar com outras pessoas, mas também não conseguem ficar sozinhos. O que é pior? Ficarem sozinhos? Ficarem com outras pessoas? Vocês não conseguem dormir à noite.
David, essa sensibilidade ao sono que você tem é uma bênção, não uma maldição. É, levante-se e vá ao banheiro também. Mas, quando quebrar os velhos hábitos de dormir oito horas e só conseguir dormir um pouquinho, levante-se, durma um pouco. É só a quebra dos velhos ritmos. É uma bênção se levantar – é –, se levantar às duas da manhã ou às quatro da manhã, ou às duas, às quatro e às seis. E daí? O que importa na iluminação? Então, o que isso importa?
Vocês estão amaldiçoando a condição humana e, é claro, a coisa está se tornando mais intensa agora. Mas também é uma bênção. E não são só palavras, porque eu sei que muitos de vocês têm tido verdadeiros sentimentos, verdadeiras experiências sensuais, ultimamente. Um pouco aqui, um pouco ali, um pouco como sentir novamente, abrir-se novamente. Mas, então, vocês se fecham. Vocês ficam com medo. Está tudo bem. Isso vai se abrir não importa o que for preciso.
Estou levando este Shoud para uma direção um pouco diferente, porque quero que vocês compreendam que vocês estão se tornando mais sensíveis e mais sensuais. Está tudo bem. É um pouco desconfortável, mas está tudo bem.
Preparação para o Merabh de Hoje
Agora, eu gostaria de fazer uma coisa. Eu gostaria de fazer um merabh, mas quero que ele seja um pouco diferente. E quero que vocês escutem cuidadosamente e depois não falem até que tudo esteja pronto. [Adamus para de falar e depois ri.] Tenho que falar com Cauldre um minuto. [Risadas quando ele vai para trás da cadeira e finge conversar com Cauldre.] Tudo bem, já conversamos. Está certo.
Vou dizer o que vamos fazer. Primeiro, vamos aumentar as luzes da plateia e todo mundo, vocês em casa, sinta isto. O que está acontecendo aqui? E as luzes do palco. Ótimo. Mantenham todas essas luzes acesas. Não é algo intenso? “Oh! Reduzam as luzes.” Não, precisamos delas.
Segundo, daqui a pouco, vou pedir que vocês disponham todas as cadeiras num círculo, sem falarem. Nem uma palavra. Sem dizerem nem uma palavra. As cadeiras que sobrarem, empilhem elas li, encostem elas na parede, coloquem pra lá. Só as cadeiras suficientes para o número de pessoas no círculo. Ainda não. Ainda não. E tudo sem falar. E eu preciso conseguir andar por trás do círculo e de uma abertura bem aqui pra entrar no círculo. Então, só essas cadeiras. Equipe da produção, por favor, não participem. Mas continuem filmando. Preciso que vocês estejam todos muito conscientes. Vamos, primeiro, usar a câmera dois, três e quatro. Estejam muito conscientes.
Então, agora, sem dar um pio, vamos cronometrar isso. Quem vai marcar o tempo? Certo. Vamos cronometrar isso. Você tem um relógio?
LINDA: Dãh!
ADAMUS: Dãh. Certo. Ela tem um relógio da marca “dãh”. Olha isto: “Dãh!” [Algumas risadas] É como um Timex, “Dãh!” Certo, quando eu contar até três, sem conversa. Vamos cronometrar isso. Posicionem as cadeiras num círculo.
[Pausa, enquanto todo mundo começa a mover as cadeiras.]
E, Acidente [O David fotógrafo], você vai tirar fotos de dentro e de fora do círculo.
Estou ouvindo vozes e não é a minha. Deixem um lugar pra eu entrar no meio, bem aí onde você colocou sua cadeira. Preciso de um espaço pra passar.
Como estamos com o tempo, Linda?
LINDA: Você não disse pra começar.
ADAMUS: Eu sei, mas onde estamos? Edith?
EDITH: São dez para as quatro.
ADAMUS: Nada de celulares. Nada de falar. Quanto tempo se passou desde que começamos?
LINDA: Um minuto.
ADAMUS: Não.
LINDA: Dois minutos.
ADAMUS: Não. Você não marcou o tempo.
LINDA: Você não disse quando começar!
ADAMUS: Estamos quase lá.
[Pausa]
Quase lá. Empilhem algumas cadeiras aqui. Deixem espaço pra eu andar em volta.
[Pausa mais longa]
Ótimo. Cento e quarenta e oito segundos. Nada mal. Nada mal. Ótimo. Agora, podem relaxar. Ótimo.
Algumas observações. Primeira, estamos fazendo algo diferente. Vocês estão acostumados a ficarem sentados nas mesmas cadeiras, do mesmo jeito, todas as vezes. Fizemos algo diferente. Não foi tão mal, foi? Vocês podem falar agora. [Adamus ri.] Vocês podem rir. É, sim. Não foi tão ruim. Certo, essa foi a primeira coisa: a vida muda quando vocês estão entrando na iluminação. Não esperem as mesmas velhas cadeiras, as mesmas velhas fileiras, todas as vezes.
Segunda observação, se vocês tivessem ficado conversando – quero muito que vocês sintam isso –, se vocês tivessem ficado conversando enquanto tentavam realizar essa tarefa, teríamos levado mais outros cinco minutos. Quando vocês falam muito, vocês realmente se distraem. A boca está agindo, o cérebro está agindo. Alguns teriam dito a outros o que fazer e outros teriam se sentado e ficado conversando um pouquinho. Alguns teriam ido fazer xixi e todas essas outras coisas. É incrível o que se pode alcançar, particularmente, com o processo criativo, como foi isto aqui, quando a boca humana não age. Esse é um ponto muito importante.
Se vocês querem realizar alguma coisa na vida – um projeto, passar pra outro nível na iluminação – fiquem calados e permitam. É isso. Vocês começam a falar – a falar e a pensar, que são coisas que ocorrem simultaneamente; são muito similares –, vocês começam a falar, começam a pensar e, de repente, estragam um processo que, do contrário, seria muito tranquilo. Este foi tranquilo, considerando que nunca fizemos isto antes. Fizemos uma vez num barco no Egito. Foi difícil, mas funcionou.
Quando vocês param de falar e de pensar e só permitem, ocorre um fluxo e, de repente, vejam o que acontece. Não é o que eu chamo de círculo perfeito, mas está muito bom. É como um ovo. Estou no meio de um ovo aqui. Então, isso é muitíssimo importante.
Mudou a energia da sala, não mudou? Mudou muito. E, na verdade, trouxe mais sensualidade. Mais sentidos começam a se abrir. Alguns estão achando que vamos começar a cantar Kumbaya daqui a pouco. Não vamos. Não se trata disso. Eu só queria fazer algo diferente pra este merabh.
Todos que estão acompanhando online... Cadê vocês? [Ele está procurando a câmera certa pra onde olhar.] Ah, todos vocês que estão acompanhando online, venham pra cá agora. Shh! Parem de falar. Venham pra este círculo, entrem no que estamos fazendo e vivenciem isto aqui.
Agora... vocês estão pensando. Façam. “Eu Sou, Aqui.” Estão lembrados? “Eu Sou, Aqui.” Então, vocês estão aqui. Certo. Ótimo.
Agora, colocamos uma música suave própria pra merabh e respiramos fundo. Isto é divertido. É como ir acampar. [Algumas risadas]
[A música começa.]
E eu não gosto – ou melhor, eu gosto disto [o pote que está sempre lá], porque diz Saint Germain. Eu gosto, mas não gosto de toda essa coisa aqui [referindo-se ao pedestal onde o pote fica], então, vamos tirá-lo daí. [Alguém leva o pedestal pra outro lugar.] Ah, respirem fundo e sintam a beleza da música e deste dia.
Ah! Respirem bem fundo e manteremos as luzes acesas. Vocês aí atrás estão se divertindo. [Ele está falando com o pessoal da produção.] Vocês nunca fizeram isso, né? É. Mas não é divertido? É criativo. Se tivéssemos falado de antemão, vocês ficariam preocupados: “Bem, como vamos fazer isso, como vamos fazer aquilo?” Mas vocês simplesmente estão no agora. A coisa flui. Há uma sensualidade aí.
Assim, respirem bem fundo. Vamos começar.
Merabh do Deixar Ir
Este é o merabh pra deixar ir muitas feridas. Sei que já fizemos merabhs para as feridas e mais feridas, mas ainda restam algumas. Vamos fazer agora de um jeito um pouco diferente. Em vez de combatê-las e tentar entendê-las, vamos apenas fazer isso de maneira sensual. Deixar ir. E a parte mais importante deste merabh é deixar ir essas feridas, mas abraçar a sabedoria.
Vejam, em cada experiência que tiveram, não importa o quanto foram difíceis, não importa se causaram dor e morte, há uma sabedoria. É isso que a alma adora. Adora a sabedoria. Não liga para o resto. Realmente não liga. Não liga para todas as dificuldades, todas as histórias. Ela ama a sabedoria.
Pode-se quase substituir uma palavra pela outra, “sabedoria” e “sensualidade”. Elas são muito próximas. Sabedoria. É aquela essência que a alma tira de qualquer coisa que acontece a ela e que é vivenciada por vocês. Sabedoria. Não significa inteligência. Significa... bem, ela é a essência, a sensualidade.
Em vez de combater suas feridas, em vez de tentar curar suas feridas, agora, vocês simplesmente as deixam ir e, então, abraçam a sabedoria, o sentimento.
E, antes de prosseguirmos com isto, quero lembrar a todos que tudo isso sobre o qual falamos – sensualidade, sabedoria, tudo isso, iluminação – não envolve trabalho. Se estiverem trabalhando pra isso, não vai acontecer. Não há qualquer esforço envolvido aí. Se estiverem tentando, se estiverem se esforçando, se estiverem combatendo isso dentro de vocês, se estiverem planejando, se estiverem conspirando consigo mesmos, se estiverem se preocupando, se estiverem se coçando e todo o resto, é porque estão trabalhando nisso.
A realização, que é realmente entrar em seus sentidos, é permitir isso. Não existe um esquema no cérebro pra fazer isto direito, respirar direito, se sentar direito, comer direito, realizar tudo isso. Não existe. E é onde muitos que estão no caminho acabam errando. Bem, não errando, mas eles se distraem com o makyo, como se tivessem que fazer essas coisas.
Qualquer que seja a ferida, qualquer que seja a dor ou a dificuldade, o que quer que detestem com relação a si mesmos, liberem isso sem esforço. Se estiverem trabalhando, não estarão permitindo. Deixem ir – isso quer ser liberado – e, então, abracem a sabedoria.
Vamos aumentar a música um pouquinho. E vocês todos estão aqui agora – os que estão vendo, vocês estão aqui também. Eu quero que sintam o que vem em seguida. Aumentem a música, por favor.
[A música fica mais alta.]
Respirem bem fundo.
[Edith] Chega de trabalhar nisso, Edith. [Adamus coloca as mãos nos ombros dela.] Respire bem fundo. Ótimo.
[Adamus então segue para a próxima pessoa e, gentilmente, coloca as mãos sobre os ombros delas, passando por todas elas.]
[Joanne] Há muita sabedoria... muita sabedoria a ser contemplada.
[Shawna] Sim, eu posso sentir a dor. Acho que, pode-se dizer, eu passei por isso. Então, eu compreendo, mas agora você libera isso. Sem trabalhar nisso. Sem forçar isso. Sem fugir disso também.
[Sart] Não fuja disso. Você está verdadeiramente pronto pra receber essa sabedoria, está bem? Respire. Ótimo.
[Denise] Não se feche mais. Pare de trabalhar duro, por favor. Simplesmente, permita. Sabedoria... sabedoria e sensualidade são quase a mesma palavra.
[Mary] Não existem respostas escondidas em algum lugar. Nada que esteja escapando de você. Você não tem que ser tão resistente. Pare de se esforçar. Ufa! Todos vocês.
[Mulher Shaumbra 2] Respire bem fundo. Relaxe. Toda a dificuldade, quando você chega do outro lado da coisa, você sente o que realmente acontece, você percebe muita sabedoria a ser contemplada. Muita.
[Alaya] É assim que você libera todas essas feridas. Elas não servem mais. Realmente não. Só precisavam de uma boa ocasião, um bom merabh de Shoud como este pra você liberá-las. Não se esforce. Estou sentindo que você está se esforçando. Simplesmente, deixe ir.
[Nancy] E vocês percebem que não estou fazendo isto. Estou só de pé aqui. Como eu disse antes, estou com vocês em cada passo do caminho. Não estou fazendo nada. Só estou dizendo pra vocês que vocês estão bem.
Bom, você já sabe disso, não sabe? Agora, vá colher essa sabedoria. Deixe ir todas essas outras coisas e traga a sabedoria.
[Caroline] Só estou lembrando vocês daquilo que vocês já sabem. Não há nada como realmente tocar um ser humano, ficar assim tão perto de um humano, em total compaixão, honra, amor.
Libere toda essa dor. Respire a sabedoria. Chega de sentir dor.
[Vince] É como se eu estivesse desempenhando o papel do Mestre, do Mestre que está dentro de vocês. Eu adoro este papel, porque posso sentir bem lá no fundo de cada um de vocês.
Você é um pouco como o Lorde Ventor. Tão perto, meu amigo. Você está se segurando tão firme. Respire bem fundo. Traga essa sabedoria. Basta permitir.
[Laughing Bear (Urso que Ri)] Isto parece coisa da nova era, não é? Sim, mas é muito sensual.
Respire fundo. Prepare-se para algumas sacudidelas na vida que virão em breve. Permita isso, tudo bem? Simplesmente, permita. Não enfeite a coisa. Simplesmente, permita. O Mestre em você está perguntando: “Você consegue simplesmente confiar?”
[Mulher Shaumbra 3] Acho que estou me divertindo com todos vocês como não me divertia há muito tempo. E, pra quem está acompanhando online enquanto dou a volta aqui, também estou tocando cada um de vocês.
Ah, não precisa ter medo. Basta permitir. Ótimo.
[Marcus] Este é um momento pra simplesmente liberar as feridas. Não se esforcem. Se vocês se esforçam, a coisa vai permanecer lá. Vocês simplesmente liberam e rapidamente respiram a sabedoria.
Você respira a sabedoria. Assim mesmo. Ele não está se segurando, vejam. Este companheiro está permitindo que a sabedoria chegue. Hum. Ótimo.
[Tom] Traga essa sabedoria para o primeiro plano. Não precisa contê-la. Traga-a para a frente. Para alguns de vocês, é muito clara a sabedoria, como é pra este grande homem aqui. Tanta sabedoria, mas alguns ficam meio com medo de manifestá-la; não acham que ela é certa. Não, manifeste. Traga-a para o primeiro plano.
[Alain] Todas as feridas são energia presa, é o que são. Respirem bem fundo e vamos seguir além disso.
Então, você deixa essa sabedoria despontar. Você para de tentar se curar ou se consertar. Você deixa essa sabedoria se manifestar. A palavra sabedoria e sensual, criativo – quase tudo a mesma coisa.
[Patricia] Algum dia desses, faremos isto novamente, não num Shoud, mas pra quem quiser vir aqui fazer isto. E eu adoraria que cada um de vocês tivesse a chance de tocar, de sentir, de segurar estes seres maravilhosos.
Respire bem fundo. Não se esforce mais. Simplesmente, permita. Tudo bem.
[Mulher Shaumbra 1] Hum. Você tem tanta sensibilidade. Isso provoca erupções pelo corpo. Agora, você simplesmente deixa que elas passem – sem se esforçar, apenas deixando que passem – e o que fica no lugar é a sabedoria... e muita graça.
[David] Realmente confiar em si mesmos – isso é lindo, mas é difícil. Às vezes, vocês se perguntam o que há pra confiar, mas, bem, como Lorde Ventor, mais cedo ou mais tarde, vocês não têm opções e simplesmente confiam.
Pare de se esforçar. Pare de tentar entender. Simplesmente, permita. Ótimo.
[Steve] Bem, este é um Shoud diferente, não é? [Adamus ri.]
Respire fundo. Respire fundo. Ah! Tanta coisa pronta pra se manifestar, meu bom homem. Tanta coisa pronta. Algumas coisas velhas enterradas aí. Você respira fundo. Você não precisa saber o que é, simplesmente percebe que é a hora. É a hora de seguir além. Excelente.
[Tiffany] Ótimo. Aqui está uma que está muito pronta. [Adamus ri.] Muito pronta pra deixar ir muitas coisas. Mas ela, na verdade, não achava que sabia como se livrar delas. Ela achava que elas estavam permanentemente presas a ela, como uma lata de lixo cheia presa com fita adesiva em volta dela. Bem, você arranca a fita adesiva e deixa a lata de lixo pra trás, OK? Só isso. É muito simples. Vou fazer uma história de Mestre a partir disso, algum dia. Certo.
[Larry] Ele quer me socar. Não, ele realmente quer. Digo, ele quer muito. [Alguém ri.] É. Sim. Mas ele sabe que eu sei Kung Fu, e estou atrás dele. [Adamus ri.] Na verdade, ele é engraçado. Ele não tenta, ele não se esforça tanto assim. Ele simplesmente não acredita que é possível. O que é pior? Se esforçar ou não acreditar? O que vocês prefeririam? Nenhuma das duas coisas, certo? Aquilo que você acredita é a realidade que você cria. O que quer que você permita na sua vida, sem todos esses escudos, essas barreiras e tudo mais que você coloca pra evitar se machucar... O que quer que você permita é o que vem a ser. É simples assim. Não se trata dos outros, se trata de você. Pare com o makyo. Comece a sentir novamente, meu amigo. Oh! Comece a sentir novamente. Isso é a sabedoria, está bem? Somos amigos? [Ele diz que sim com a cabeça e Larry oferece a mão fechada pra tocar a de Adamus, que retribui o toque.] Ótimo. Ótimo.
[Astraya] Ah! Um anjo. Hum. Isto vai ser bem chato no resumo do Shoud na próxima vez. Ou talvez não. Respire bem fundo. Você está muito perto. E Lorde Ventor tem um interesse especial em você. É melhor se cuidar. Ele é – aham – inglês. [Algumas risadas] Simplesmente, deixe ir, tudo bem? Não se esforce. Simplesmente, deixe ir, tudo bem? [Ela responde: “Tudo bem.”] Ótimo.
[Vicki] E eu tenho que perguntar se você consegue sentir o meu toque. [Ela diz que sim com a cabeça.] Digo, não um toque físico, mas... [Ela diz: “Ah, sim!”] Sim. Tudo bem. Agora, traga isso para o seu corpo. É sensual. Não são só as mãos nos seus ombros, mas é você, sou eu, meio que juntos, dançando, sentindo. Certo, respire fundo. Muita resistência, certo? Simplesmente, permita. Repare que não existe agenda no toque, certo? Obrigado.
[Olivia] Respire bem fundo. Ah, quanta beleza nos seus olhos, mas alguma dor também. Certo. Simplesmente, deixe isso ir. Certo, tudo se trata da sabedoria agora. Tudo se trata de ser sensual. Certo. Chega de trabalho duro. Chega de tentar.
[Tess] Todos que estão vendo isto, todos, vocês estão aqui. Vocês são parte disto aqui. Não estou só passando de um humano pra outro. Estou com todos vocês. E não estou fazendo isto; só estou falando.
Minha querida, hum, não tem muita dor aqui. Não tem muitos problemas. Como seria ser uma das primeiras a entrar na sua realização, nos seus sentidos? Um pouco intimidador, talvez, mas eu sinto que você está pronta. Respire.
[Eric] Hum. Certo... [Pausa longa] Repare que eu não disse uma palavra. [Eric concorda com a cabeça.] Não precisamos. Obrigado. Não precisamos. Estava tudo bem aí.
[Olga] Certo. Respire. Ooh. Parece que o ar ficou só no alto do pulmão; você está segurando algumas coisas. Cuspa isso tudo. [Adamus faz barulho de quem vai cuspir e ela ri.] E quando vocês riem, isso traz muita sabedoria.
[Elizabeth] Ah! Chega de se esforçar. Chega de lutar. Tem muita sensualidade chegando neste momento, fluindo aí dentro. Quase dá pra ver quando se olha pra ela. Não tenha medo disso. Onde será que isso estava? Ótimo.
[Carole] Olhem todos esses prêmios de Adamus em seu crachá. Ah, minha nossa. Ou ela gastou muito dinheiro ou ela é realmente boa. Não se esforce. Não se esforce. Chega, tudo bem? [Ela responde que sim com a cabeça.] Respire fundo. Traga a sabedoria. Abrace essa sabedoria que vem de cada experiência que você já teve. [Adamus dá uns petelecos nas costas dela.] Egh! Ela estava segurando umas coisinhas. Eu tinha que tirar. Era como um inseto nas suas costas.
[Silvia] Respire fundo. Aqui está alguém que não segura muita coisa, que não tem muitos problemas antigos, ainda bem, mas está esperando receber permissão pra ser sensual, pra ser iluminada. Mas isso não vai vir de mim. Você tem que fazer isso você mesma, está bem?
Vamos respirar fundo juntos.
Algumas coisinhas sobre hoje. Esperem que as coisas sejam diferentes. Não esperem ficar sentados sempre nas mesmas cadeiras, na mesma fileira, do mesmo jeito. Quando um círculo vier até vocês, vocês o abraçam.
Façam isso silenciosamente, sem pensar muito, sem planejar muito nem se preocupar. Apenas façam. Criar isto hoje levou menos de três minutos. Foi fácil. Deixem que venha até vocês. Fiquem calados quando assim o fizerem. Impeçam a intervenção humana no processo da iluminação. Sim, será diferente. Sim, vocês [produção] podem ter que fazer suas coisas aí atrás de maneira bem diferente. Mas não foi tão ruim. É, pode ser meio estranho. Estamos sentados num círculo; estou andando em volta, tocando todo mundo.
O Espírito, a iluminação vem até vocês de muitas formas que vocês provavelmente não esperariam. Vocês ficam querendo fazer isso sempre da mesma maneira, há muito tempo, e esperando o resultado da iluminação. E vai chegar de um jeito muito diferente.
E outro ponto de hoje, talvez o mais importante, vocês não podem trabalhar o seu caminho para a iluminação. Não podem lutar suas velhas batalhas, combater seus velhos demônios nem se esforçar, sofrer e planejar, como vocês têm feito. Vocês simplesmente permitem. Simplesmente, permitem.
De vez em quando, vocês vão se distrair, nem que seja comigo atrás de vocês – uma linda distração. Eu não estava fazendo nada. Não estava curando. Não quero fazer isso. Não estava energizando vocês. Eu não estava fazendo nada. Eu estava distraindo vocês por tempo suficiente pra que vocês sentissem a si mesmos. O que quer que tenham sentido, se estão aqui ou vendo isto, o que quer que tenham sentido não fui eu. Foram vocês mesmos.
Vamos respirar bem fundo juntos.
Obrigado, meus queridos amigos, por permitirem que eu esteja aqui com vocês neste momento lindo, sensual e sábio.
Vamos respirar bem fundo, e lembrem-se de que tudo está bem em toda a criação, especialmente com vocês. Obrigado.
Eu Sou Adamus, no círculo. Obrigado. [Aplausos da plateia]
LINDA: Assim, com isso, peço que continuem respirando bem fundo. Quer estejam aqui na plateia ou assistindo online, Esperem mais um pouco, respirando profundamente. Permitam realmente integrar esta experiência. Somos chamados a perceber que esta é uma experiência pessoal. Respirem fundo e fluam junto com ela, estejam nela. É um presente que damos a nós mesmos. Respirem bem fundo. Respirem. Adamus está aqui em cada passo do caminho. Queremos agradecê-lo por esta incrível apresentação. Quero agradecer a todos que estão acompanhando online, à plateia aqui no estúdio, bem como à nossa equipe técnica.
Vou aproveitar o momento especial pra pedir que enviem bênçãos de amor ao querido John Kuderka, nosso diretor técnico, que sempre está conosco. Este é o primeiro Shoud sem a presença dele, trabalhando na transmissão. Nem me lembro há quantos anos, talvez 17 anos, talvez mais... Ele passou por uma cirurgia e está se recuperando. Então, enviem pra ele algumas bênçãos de amor.
Obrigada a todos. Nós voltaremos no primeiro sábado de maio. Acho que é em torno do dia 5 ou 6. Tanto faz, não importa. Respirem bem fundo. E estejam aqui por vocês. Obrigada a todos. E, obrigada, Geoffrey Hoppe, por ser tão corajoso pra canalizar Adamus Saint Germain. Obrigada a todos.
Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com
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