OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM Série "Caminhando: A Vida Sem Poder" SHOUD 4: – Apresentando ADAMUS, canalizado por Geoffrey Hoppe
Apresentado ao Círculo Carmesim Eu Sou o que Sou, Professor Adamus, o Eu Sou Dickens, Saint Germain. [A plateia aplaude e vibra.]
Bem-vindos, queridos Shaumbra, a este encontro altamente energizado. Bem-vindos todos vocês que estão acompanhando online, todos vocês que se reúnem aqui neste dia. Ah!
Fantasias adoráveis, adoráveis, interessantes, incríveis. [Muitos membros da plateia estão usando fantasias natalinas.] Há um certo algo mais em se arrumar. Há um certo algo mais em mudar a rotina típica e que faz vocês se sentirem diferente. De fato, afeta as células do corpo. Afeta, e afeta também a mente. Abre a mente para novas possibilidades. Mas as células no seu corp... Ehh. [Adamus para e olha para Sart, que está vestido de mulher; a plateia ri.] Sim, ehh, é, abre a mente para muitas possibilidades novas. Me desculpe, madame, mas que banheiro você usou no intervalo? [Mais risadas]
SART: Não me lembro.
ADAMUS: Você não se lembra. Obrigado pelo café com baunilha [falando com Sandra], e será que eu poderia ter um pouco de Kahlua [um licor de café] aqui hoje?
LINDA: Não.
SANDRA: Não.
ADAMUS: Acho que vou ficar querendo. Oh, humm [Mais risadas].
Assim, bem-vindos, queridos Shaumbra. Sim. Quando vocês se arrumam, como Sart pode lhes dizer, vocês se sentem diferentes. [Risadas] Isso toca cada célula do seu corpo. Vocês deixam de ficar restritos a uma velha rotina de serem apenas, ah, digamos, células masculinas. Vocês têm ambas. Você não se sente mais leve com esses sapatos? [Sart responde que sim com a cabeça e mostra o sapato feminino que está usando.] Sim, sim. Ah, sim, sim. [Adamus ri.]
Shaumbra, quero que vocês percebam uma coisa aqui. Eu me sinto muito mais confortável com estas roupas, em vez do que Cauldre costuma usar. [Adamus está usando cartola e fraque como os personagens de Um Conto de Natal, de Charles Dickens.]
EDITH: Você está lindo.
ADAMUS: Obrigado. Obrigado. Como sempre. [Algumas risadas] Passei a maior parte da minha última existência com uma cartola destas. Não com bonés, mas com uma cartola de cavalheiro. Sim, e a bengala é pro Cauldre. Ele está ficando com uma idade avançada. [Mais risadas] Quero que vocês deem uma olhada, sintam a energia aqui neste momento.
Aqui estamos nós, em 5 de dezembro de 2015. Aqui estamos nós reunidos num mundo que está mudando rapidamente. Falaremos sobre isso hoje. Este é o padrão, o epítome para a nova espiritualidade neste planeta. Isto não é a Nova Era. Não, na Nova Era, acho que as pessoas estariam sentadas, ajoelhadas ou o que fosse, com muito mais devoção, seriedade. Sem rir muito. Isto não é a Igreja Católica, de modo algum. Imaginem ir vestido assim pra Igreja Católica. [Algumas risadas] Humm.
SART: Eu seria excomungado. [Adamus ri.]
LINDA: Assustador.
ADAMUS: Ele viraria padre de imediato.
LINDA: Ohh!! Ohh!! [A plateia aplaude e ri.] Ohh!
ADAMUS: Como eu estava dizendo, este é – se puderem sentir –, este é o exemplo da nova... não é nem mesmo espiritualidade. É apenas consciência, e vocês são aqueles que são loucos o suficiente pra serem pioneiros aí. Vocês são aqueles que estão caminhando e indo além.
Isso exige uma certa loucura, talvez muita loucura. Exige muito humor. Muito humor. Exige um bom equilíbrio dentro de si pra ser capaz de quebrar as normas. Ah, este é um mundo cheio de normas.
Estamos aqui hoje, e isto, obviamente, não é uma mesquita, e não me importo se você não gostou. [Adamus olha pra câmera e ri.] Vou falar com Maomé sobre você, se continuar – [Linda suspirando] – rezando pra mim assim.
LINDA: Cale a boca!
ADAMUS: Eu conheço ele. Ele é um amigão. Faz parte do Clube dos Mestres Ascensos. É verdade.
Então, vocês são capazes de rir, vocês são capazes de viver, vocês são capazes de ir além, e é por isso que eu adoro trabalhar com cada um e todos vocês. Adoro o tempo que passamos juntos.
Assim, hoje, vamos ter quatro pratos na refeição de Adamus...
LINDA: Uh-oh.
ADAMUS: ... da consciência. Sim. No primeiro prato, a entrada, teremos perguntas bem relevantes numa interação com a plateia. Então, preparem-se pra receber o microfone hoje. Edith, por que está revirando os olhos? [Algumas risadas]
LINDA: Humm?
ADAMUS: Eu vi seu olhar. [A câmera foca a Edith.] Aí está a Edith. Ah, Edith, faça de novo. Ele colocou a câmera em você.
EDITH: Oh, eu estava com um cisco no olho. [Risadas]
ADAMUS: Você vai ficar com um é noutro lugar. [Mais risadas, e a plateia faz “Ohh!”] No seu cérebro, é óbvio. Óbvio. Você está linda hoje, minha querida.
EDITH: Obrigada.
ADAMUS: Sim. Ela está. Realmente está. Você parece mais jovem. Você parece mais leve, Edith. Agora, Edith, você é como uma celebridade no mundo inteiro. Você fez aquele olhar de novo. [Risadas] Você é como uma celebridade no mundo inteiro. As pessoas assistindo, pensam: “Como será que está Edith este mês? O que Edith... Será que ela vai ser insolente com o Adamus?” Mas é como se um fardo tivesse sido removido. O que aconteceu?
LINDA: Ah, espere. Você quer o microfone?
ADAMUS: Sim, sim, o microfone.
EDITH: Eu só... ah.
LINDA: Uau, oh. Tome.
ADAMUS: Este é um momento Edith.
EDITH: Obrigada.
ADAMUS: Vamos fazer um filme inteiro, algum dia – Momentos da Edith. [Algumas risadas quando Edith revira os olhos de novo.] O que está havendo com seus olhos hoje, minha querida? O que há com seus olhos? Eles, eles ficam, tipo, ficam se revirando – Humm-mmm-mmm-mmm – assim. [Adamus fica revirando os olhos; mais risadas] Então, Edith, o que é? Você parece mais jovem.
EDITH: É que estou me sentindo tão confortável comigo mesma – eu me amo tanto –, que não dá pra deixar de revirar os olhos. [Risadas]
ADAMUS: Mas por que você parece um pouco mais jovem, um pouco mais leve do que o normal?
EDITH: Bom, eu estou mais jovem!
ADAMUS: Ótimo. Algo acontecendo com a sua biologia?
EDITH: É claro. Estou sempre saudável.
ADAMUS: Sempre saudável.
EDITH: Sim.
ADAMUS: Ehh, hum.
EDITH: É.
ADAMUS: Tem estado um pouco melhor ultimamente. Ehh, falaremos disso mais tarde. Obrigado.
Como prato número um, teremos perguntas e respostas com a plateia, então, preparem-se; qualquer um pode receber o microfone a qualquer instante. Nunca se sabe, pois o Grinch está na sala, levando esse microfone. [Linda está vestida de Grinch, personagem natalino de Dr. Seuss.] Quer estejam aqui pela primeira vez, quer sejam os frequentadores assíduos, como dizem, vocês podem receber o microfone hoje. Hum.
O prato número dois será a conversa, a palestra, as observações, os esclarecimentos. No prato dois. O prato número três será um merabh pessoal sobre fantasia, além da mente. Sim. O prato quatro... [Alguém diz: “Ou fora da mente.”] Bem, fora da mente. Bem, é fora do corpo. Não sei quanto à mente.
O prato número quatro, ah... Vou fazer um suspense; é um mistério. Será determinado mais tarde. [Alguém faz “Oooh”.] Ooh. Sim. Então, é empolgante. Empolgante.
Primeira Pergunta
Então, a primeira pergunta é... E você está pronto, Grinch, com o microfone?
LINDA: Ah, sim. Ah, sim.
ADAMUS: A primeira pergunta é... Aqui estamos nós, no fim do ano; é sempre uma boa hora pra avaliar como foi o ano pra vocês, dar uma olhada nas novas resoluções – que eu chamo de mentiras pessoais –, aquilo que vocês vão fazer no ano que vem. Então, a primeira pergunta é: Neste ano, em 2015, numa escala de um a dez, com dez sendo a nota mais alta, a melhor, e um sendo a mais baixa, a pior, como vocês se saíram ao tentar ser naturais? Como se saíram ao tentar permitir? Como se saíram ao tentar se manter fora de toda a turbulência mental e permitir que essa coisa chamada iluminação viesse naturalmente pro seu corpo e pra sua mente?
Adorei a bengala.
LINDA: É, estamos vendo.
ADAMUS: Numa escala de um a dez, como se saíram sendo naturais em 2015? Sintam isso um instante. O quanto foram naturais? Hum.
Certo. Linda, estamos prontos com o microfone. [Adamus pega o café na mesinha e derruba uma vela.] Oops. [Alguém diz: “Oh, merda.”; algumas risadas; Dave pega a vela do chão e coloca na mesinha de novo.] Obrigado. É uma vela mágica. Nunca é consumida. Sim?
SAM: Seis.
ADAMUS: Seis.
SAM: Seis.
ADAMUS: É um número inspirador?
SAM: Pode ser.
ADAMUS: Pode ser.
SAM: Claro, por que não?
ADAMUS: É, sei.
SAM: É um ótimo número.
ADAMUS: Ótimo número, sim. Digo, você... Se eu tivesse perguntado, no final do ano passado, como você faria pra ser natural, permitir que as coisas viessem pra você, permitir sua própria iluminação, no corpo, na mente, você teria se contentado com um seis?
SAM: Eu não teria ficado muito empolgado. Provavelmente, não.
ADAMUS: Certo, não muito empolgado. Certo. No ano que vem, 2016, acredito que seja... Qual a sua aspiração, na mesma escala?
SAM: Simplesmente, vou deixar que seja o que for.
ADAMUS: Isso soa como um dez pra mim. [Eles riem.] Naturalmente. Ótimo. Vou implicar com você – digo, conversar com você um pouco mais. [Algumas risadas]
SAM: Tudo bem.
ADAMUS: Então, eu vejo esse negócio de parar, começar, parar, começar, pensar, retroceder, pensar, ter problemas...
SAM: Ah-hãh.
ADAMUS: ... relaxar, ter as coisas acontecendo. Bom, você reparou nesse padrão?
SAM: Sim, é.
ADAMUS: É, é.
ADAMUS: E onde você está neste momento, hoje, nesse padrão?
SAM: Acho que em retroceder, em tudo que você disse.
ADAMUS: Tudo que eu disse. Certo.
SAM: Até hoje.
ADAMUS: O que você vai fazer pra ser mais natural em tudo isso?
SAM: Bem, pensar sobre isso é mais ou menos como entrar no looping novamente.
ADAMUS: Mais ou menos.
SAM: É.
ADAMUS: Mais ou menos.
SAM: Então, eu não sei se há uma boa em saber isso.
ADAMUS: Você vai parar de pensar?
SAM: Se eu vou parar de pensar?
ADAMUS: É, é.
SAM: É improvável.
ADAMUS: Improvável, altamente improvável. Tudo bem.
SAM: É.
ADAMUS: Ótimo. Certo. Obrigado.
SAM: É.
ADAMUS: Próximo. Onde vocês estão – numa escala de um a dez – em permitir sua iluminação no corpo, na mente, e em deixar tudo vir naturalmente?
CHERYL: Eu diria sete.
ADAMUS: Sete! Um pouco melhor do que o Sam. Ótimo. Está satisfeita com isso? [Ela dá uma risadinha.] Acho que sabemos a resposta.
CHERYL: Bem, é claro, eu preferiria que a minha iluminação fosse agora mesmo e que eu tivesse tudo...
ADAMUS: Claro. Bem, pode ser.
CHERYL: Certo, bem, eu escolho que seja agora mesmo.
ADAMUS: Tudo bem, mas você consegue permitir isso? Ah!
CHERYL: Siiim!
ADAMUS: Espere um pouco – “Eu escolho.” Ótimo. Vocês todos estão aí. Eu sei que vocês todos estão aí. Mas será que você consegue permitir?
CHERYL: Acho que sim, é. [Ela responde meio insegura.]
ADAMUS: Isso não foi muito... [Ele fala meio que gaguejando.]
CHERYL: Não pareceu, não soou muito animador, não é? [Ela ri.]
ADAMUS: Não. Bem, é, não, não, não, não, não. Não, vocês todos escolheram isso e, portanto, vai acontecer. E o que torna a coisa difícil e penosa, às vezes, é que vocês não estão permitindo. Vocês não estão permitindo a confiança, saber que é real. Ainda fica aquela dúvida – ainda fica aquela pergunta – “Será que é real tudo isso?” Será que a gente está se reunindo assim uma vez por mês pra passar um momento pândego junto, pra compartilhar risadas, pra...
LINDA: Momento pândego?
ADAMUS: ... se vestir ou se despir. [Algumas risadas]
LINDA: Momento pândego?
ADASMUS: Pra se aliviar um pouco do tédio da vida diária? Ou: Será que isso está realmente acontecendo? [Ela pensa.] Você está diferente agora do que estava há cinco anos?
CHERYL: Ah, minha nossa!
ADAMUS: Sim.
CHERYL: Tremendamente.
ADAMUS: Sim. De que maneira?
CHERYL: [pensando] Estou muito...
ADAMUS: Só um instante. [Adamus afasta alguma coisa, movimentando a mão perto da cabeça dela.] Ótimo.
CHERYL: Obrigada.
ADAMUS: Tinha uma entidade se aproximando demais. Muito simpática, mas...
CHERYL: Certo.
ADAMUS: ... foi meio que assim: “Ela está em close no vídeo agora...” [Ela ri.] Se afastou.
CHERYL: “Então, vou aparecer no vídeo com ela.”
ADAMUS: Isso.
CHERYL: Estou confiando mais no Universo, que as coisas estão vindo pra mim.
ADAMUS: Ah, o universo, universo besteirão. O universo não sabe de nada. Me desculpe. Eu sei o que você quer dizer, mas não gosto desse termo. O universo. O quê? O quê? Eu Sou.
CHERYL: Estou confiando mais em mim, na minha condição Eu Sou e estar nisso.
ADAMUS: Ótimo, porque o universo vai dar um tapa em você sempre que possível.
CHERYL: É, tem sido assim.
ADAMUS: Já repararam? Sempre que o universo puder pregar uma peça em vocês, sempre que o universo puder dar uns tapas em vocês, ele vai, porque o universo é só energia que fica esperando, parada lá, esperando numa posição neutra, esperando pela consciência – ou pela falta de consciência – e ele vai dar bofetadas em vocês. Mas, sim, são vocês que criam isso.
CHERYL: Eu me amo mais do que costumava me amar.
ADAMUS: Ótimo. Ótimo.
CHERYL: Estou aceitando mais que eu sou.
ADAMUS: Sei.
CHERYL: Gostando de quem eu sou.
ADAMUS: Ótimo.
CHERYL: Porque eu acho que sou bem agradável. [Ela ri.]
ADAMUS: Também acho.
CHERYL: Ah, obrigada. Eu acho o mesmo de você. [Ela ri.]
ADAMUS: Obrigado. Admiração mútua. Certo, é.
CHERYL: Ah, é verdade! É verdade! [Ambos riem.]
ADAMUS: Ótimo. Então, sete, gostei desse número. O que vai acontecer neste próximo ano?
CHERYL: Vou permitir estar mais aberta.
ADAMUS: Ótimo. Numa escala de um a dez...
CHERYL: É, pelo menos...
ADAMUS: Pelo menos – pelo menos, é...
CHERYL: Pelo menos um dez.
ADAMUS: Certo. Ótimo, obrigado.
CHERYL: Muito obrigada.
ADAMUS: Mais duas pessoas. A mesma pergunta pra depois eu fazer outra. Como se saíram na escala de naturalidade? Querendo dizer que a iluminação está vindo pra vocês, mas com que frequencia vocês se preocupam com isso e ficam estressados com isso? Sim, minha cara?
NANCY: Acho que um oito, talvez um nove.
ADAMUS: Sim, eu lhe daria um nove. De verdade. Sim.
NANCY: Que bom.
ADAMUS: Eu senti, observei e... Sim. Ótimo. E no ano que vem?
NANCY: Pelo menos um nove.
ADAMUS: Pelo menos um nove. O que você faz? Que conselho pode dar aos Shaumbra aqui e aos que estão acompanhando no mundo todo pra permitirem isso, essa evolução natural para a iluminação?
NANCY: Bem, eu acho que envelhecer realmente ajuda bastante. [Risadas e alguns aplausos]
ADAMUS: Bom, há uma verdade nisso e, sendo assim, vai acontecer com todo mundo aqui. Por que envelhecer? O que tem a ver?
NANCY: Não sei. Há uma liberdade em envelhecer.
ADAMUS: Há. Então, se não se importa, vou seguir na mesma linha. Você tem medo da morte?
NANCY: Não.
ADAMUS: É, e não deveria ter. Tem medo de ter uma doença? Doença física.
NANCY: Não.
ADAMUS: Ótimo. Ótimo, porque muitos se preocupam tanto com isso que nem vivem realmente. Eles se preocupam com uma doença iminente; Bem, o “universo” vai dar isso pra eles.
NANCY: Bem, se eu ficar doente, eu só vou morrer.
ADAMUS: Exatamente. Você vai me visitar e visitar os outros. Temos um ótimo Clube dos Mestres Ascensos. Vou dar um passe pra você ou talvez você venha a ter seu próprio passe, se sabe o que quero dizer. [Ela ri.] Então, ótimo. Obrigado.
Mais um. Onde você está, numa escala de um a dez, em naturalidade?
WOLFGANG: Eu?
ADAMUS: Sim. Sim.
WOLFGANG: Oh.
ADAMUS: Isso acontece aqui no Círculo Carmesim. Nós passamos o microfone.
WOLFGANG: Tudo bem.
ADAMUS: Como os nativos costumavam passar o cachimbo da paz. Nós passamos o microfone.
WOLFGANG: [rindo] Três.
ADAMUS: Três. Então, você é um cara mental.
WOLFGANG: Eu sou. [Ele ri.]
ADAMUS: Sim, sim. Que tipo de trabalho você faz?
WOLFGANG: Sou engenheiro de software.
ADAMUS: Ohh! [Linda ri.] Oooh. Quem poderia imaginar? [Wolfgang gargalha e Adamus aponta pra si mesmo, como se dissesse “eu poderia”.] Então, engenheiro de software, e por que você é tão mental?
WOLFGANG: Pppffbbb! Eu diria que é porque há realmente muitas coisas com as quais se preocupar.
ADAMUS: Sim, há, se você gosta de se preocupar com as coisas. [Wolfgang ri.] E você tem uma mente muito aguçada, uma mente bastante treinada. E é bem interessante que você esteja aqui hoje [Wolfgang é da Alemanha.], porque vamos fazer uma coisa com relação a isso. Então, você fica muito mental com as coisas. Você pensa demais. Você agita a mente. O quanto isso o afetou este ano?
WOLFGANG: Humm. Nem tanto.
ADAMUS: Nem tanto. Pelo menos, você veio parar aqui no Colorado.
WOLFGANG: É! [Ele ri.]
ADAMUS: Por que você veio pra cá? Pro Shoud, naturalmente.
WOLFGANG: Para um treinamento de uma semana em engenharia de software, em Boulder.
ADAMUS: Uau! [Eles riem.] Bum! Vou lhe dizer uma coisa. Com base no que vamos fazer aqui hoje, com base no quanto você estiver aberto pra receber isso. E digamos que isso vá mudar algumas coisas na sua mente e você vá pra essa grande celebração, programação, aprendizagem de engenharia de software e você não entenda nada. Você vai ficar sentado lá, com o professor, os palestrantes falando, e você vivencie todas aquelas coisas que os engenheiros de software fazem, não sei; você está lá fazendo as coisas e, simplesmente, não entende nada. É como se não estivesse acontecendo. Você perde o que é dito, vamos supor. Você fica perdido. E aí? O que você vai fazer? Vai pegar o avião, voltar pra casa e, sei lá, pedir demissão? Vai ficar se perguntando o que está errado? Sim, você vai se perguntar o que está errado. [Wolfgang gargalha.] Vai. Você está lá sentado e simplesmente não entende nada. Não entende. O que você vai fazer, então? Dá um branco. Alguns de vocês sentiram isso recentemente? [A plateia diz que sim.] Coisas que vocês fazem há anos e mais anos, tantos anos que se tornaram peritos, e chega um dia, vocês estão na frente do computador, supostamente fazendo algo, e percebem que estão sentados há três horas e nada aconteceu aqui em cima [na mente]. O que você vai fazer?
WOLFGANG: Boa pergunta. Então...
ADAMUS: Eu sei. [Wolfgang gargalha.]
WOLFGANG: Vai ter um teste final no treinamento, é claro. Tenho pensado o que aconteceria se eu não passasse nesse teste.
ADAMUS: Sim. E se não passar?
WOLFGANG: Uh. Minha vida tomaria outro rumo, acho eu. [Risadas]
ADAMUS: Você está pronto pra isso?
WOLFGANG: Pffff!
ADAMUS: Pfff! Muitos “pffff’s” hoje. É. Será que tem algo errado com o microfone? [Wolfgang ri.] E se você não passar no teste? Será o fim do mundo?
WOLFGANG: Não, claro que não.
ADAMUS: Não, não, não. Você vai ficar mal consigo mesmo? “Que programador ruim eu sou.”
WOLFGANG: Em parte, sim. [Ele ri.]
ADAMUS: É, vai. “Que programadorzinho.” Sim. O que você faria com? [Wolfgang suspira.] Eu vou lhe dizer o que você faria, porque entrarei na sua mente de engenheiro de software. Você vai dizer: “Tudo isso é apropriado.” Não há nada errado. Não há nada errado em ficar só olhando pra tela do computador. Não vai ser porque você está ficando velho, está sentindo a diferença de fusos horários ou de altitude, nem nada disso. Tudo isso é apropriado. Você não passa no teste; você coloca um grande sorriso na cara e diz: “Estava na hora. Estava na hora e pronto.”
Agora, você pode passar no teste, e você passará, de fato. [Wolfgang ri.] Você vai passar no teste, mas agora também terá esse potencial que eu acabei de lhe dar e você vai pensar sobre isso, porque você já pensa, e vai dizer pra si mesmo: “Sabe, nossa, eu era tão linear e limitado. Eu estava realmente muito focado no próximo teste e no seguinte, mas, uh-uh, existe algo mais.” E talvez você ainda possa ser um programador. Talvez, apenas talvez, fazer programações além – muito além – do que você jamais imaginou. Não mais as programações em termos lineares locais.
WOLFGANG: É, claro, eu andava pensando nisso. [Ele gargalha.] Porque é o que eu sempre faço.
ADAMUS: É, sim.
WOLFGANG: Quando eu vim pra cá, eu tinha essa pergunta em mente, certo. Eu conquistei meu diploma em engenharia elétrica e, depois, fiz meu Ph.D., e, então, vou fazer esse exame importante e tudo mais. Bom, é só uma linha, onde os exames ficam vindo uns atrás dos outros e...
ADAMUS: Isso, e quantos...
WOLFGANG: ... realmente não importa.
ADAMUS: Quantos diplomas você tem?
WOLFGANG: Acho que tenho diplomas demais. [Risadas]
ADAMUS: Ehhh, não, diplomas são ótimos. Você mostra alguma coisa pra si mesmos, mas o que você faz a partir daí? E o irritante é... Vou deixar você ficar com tudo isso e fazer uma síntese. É, não é tão ruim. Vou chutar o seu traseiro, se continuar na mente. Vou tirar você dessa coisa, porque existe algo além disso, e vou tocar neste assunto de novo daqui mais um pouco. Mas, obrigado.
WOLFGANG: Obrigado.
ADAMUS: Obrigado. Muito obrigado. [Aplausos da plateia]
LINDA: Obrigada por ter espírito esportivo.
ADAMUS: Quanto mais vocês conseguem tolerar? Tolerar do caminho linear, da mente, até mesmo da perseguição de metas espirituais, onde, sei lá, há 10, 20, 30 anos vocês diziam: “Esta é a única coisa importante pra mim agora?” Quanto mais de tudo isso? E é nesse ponto em que estamos, em que vocês estão; é um ponto de ruptura.
Até agora, o que houve foram sacudidelas, nuances e ajustes, mas agora vem o ponto de ruptura e nada fica como antes. E é por isso que hoje, vamos fazer, particularmente, um trabalho, Timothy, com essa coisa de sair da mente. Sim. É. Ótimo.
Segunda Pergunta
A próxima pergunta que vou fazer é: Os humanos, como eles se avaliam – as pessoas em geral se avaliam? É mais positiva ou mais negativa a impressão, a avaliação que fazem de si mesmas? É mais positiva ou negativa? Digo, como as pessoas realmente se sentem com relação a si mesmas? Em geral, é pra melhor ou pra pior? Sim, pra melhor ou pra pior? A avaliação que fazem de si, David, e não necessariamente você, mas as pessoas em geral.
DAVID: As pessoas em geral estariam pra pior.
ADAMUS: Pra pior. Tudo bem. E por quê?
DAVID: Elas ficam se julgando, tentando viver uma vida perfeita.
ADAMUS: Tá.
DAVID: O que é impossível, como sabemos.
ADAMUS: Certo. A avaliação que fazem de si mesmas tende a ser, bem, você diz, mais pro lado negativo do que pro positivo. É tipo um ponto pro lado negativo, dois pontos? É muito? Como é isso?
DAVID: É... Conscientemente, é de um jeito, e, subconscientemente, é de outro.
ADAMUS: Tá.
DAVID: Subconscientemente, a avaliação tende a ser mais negativa. Conscientemente, nem é tão ruim.
ADAMUS: Tá. Então, a próxima parte dessa pergunta e: Então, como elas percebem o mundo ao redor; de maneira mais positiva ou mais negativa?
DAVID: Mais negativa.
ADAMUS: Mais negativa.
DAVID: Ainda mais agora, nestes tempos.
ADAMUS: Então, temos um negativo em dobro.
DAVID: Sim.
ADAMUS: Um negativo em dobro, certo, porque elas são negativas com relação a elas mesmas e são muito negativas com a impressão que têm do mundo ao redor. O que tem de negativo no mundo ao redor, pra elas?
DAVID: Não está funcionando direito, segundo elas.
ADAMUS: Certo.
DAVID: Seja na política, no terrorismo, nos impostos, na igualdade, na liberdade.
ADAMUS: Ótimo. Excelente. Boa observação. Sim, é um acúmulo de coisas contra elas. Ótimo. Certo. Ótimo, obrigado. Próximo.
DAVID: Obrigado.
ADAMUS: Boa resposta, David. [Alguns poucos aplausos] Que aplauso formal. [David ri.]
Sim. Então, a primeira parte da pergunta: As pessoas em geral são mais negativas ou positivas com relação à impressão que têm de si mesmas?
LARA: Negativas.
ADAMUS: Negativas. O quanto negativas?
LARA: Hum. Bastante.
ADAMUS: Tipo, digamos, zero é neutro e tem menos um, menos dois, menos três, e vai ficando cada vez pior.
LARA: Então, indo até dez, menos dez, eu diria talvez, um menos sete ou oito.
ADAMUS: Menos sete é bem ruim. Uau. Se eu estivesse começando a vida e quisesse ter uma carreira, eu me tornaria psicólogo ou psiquiatra, tendo isso como base, ou farmacêutico, um dos três. É tudo a mesma coisa. Então, elas são bem negativas, bem negativas com relação a si mesmas. E como elas veem o mundo?
LARA: Bem, acho que provavelmente do mesmo jeito.
ADAMUS: Do mesmo jeito.
LARA: É.
ADAMUS: Tá, tudo bem.
LARA: Faz sentido.
ADAMUS: É. E o que é negativo pra elas quando se trata do mundo?
LARA: Acho que, neste momento, tudo que está acontecendo no mundo.
ADAMUS: Tudo.
LARA: É.
ADAMUS: É uma boa maneira de resumir. Tudo.
LARA: É.
ADAMUS: Me dê duas coisas que venham à mente no momento. Negativas.
LARA: Bom, o terrorismo que está acontecendo.
ADAMUS: Sim. Ele afeta você?
LARA: O de Paris me afetou muito.
ADAMUS: É?
LARA: Sim.
ADAMUS: Afetou você?
LARA: Sim, muito.
ADAMUS: É. E os desta semana?
LARA: Escolhi não entrar em sintonia com eles e aí, não.
ADAMUS: Certo. Não entrou em sintonia?
LARA: Isso, é.
ADAMUS: Tá. Você pensa muito nisso?
LARA: Não, não penso.
ADAMUS: Hum. Tudo bem.
LARA: Não.
ADAMUS: Ótimo. Tudo bem.
LARA: Mas pensava, veja bem, umas duas semanas atrás.
ADAMUS: É emocionalmente desgastante.
LARA: É, sim.
ADAMUS: É energeticamente exaustivo. Quando examino os campos de energia das pessoas, dos grupos ou o que for, depois de incidentes como os de Paris ou San Bernardino, os níveis de energia – não só de algumas pessoas, mas de todo mundo – vai lá pra baixo. Há uma combinação de entorpecimento e tristeza, que é uma combinação interessante.
LARA: Sim, é isso mesmo.
ADAMUS: É. Então, você diria sete e sete – menos sete, menos sete.
LARA: Ah-hãh.
ADAMUS: Tudo bem. Ótimo. Mais duas pessoas, querida Linda. Obrigado. Boas observações. Mais duas pessoas.
LINDA: Ah, vamos perguntar a uma orientadora.
ADAMUS: Oh, uau.
LINDA: Sim. A propósito, ela quer se tornar uma orientadora Shaumbra, se precisarem de uma. Podem receber apoio da Julie Mack. [Adamus ri.] Conselheira espiritual da Nova Energia.
ADAMUS: Poderíamos mostrar na tela o número e o e-mail dela.
JULIE: Excelente.
ADAMUS: Sim. Então...
LINDA: Ela fará sessões por telefone.
ADAMUS: ... como as pessoas se veem. Você trabalha com pessoas...
JULIE: Ah-hãh.
ADAMUS: ... num ambiente de orientação. Pessoas comuns ou pessoas Shaumbra?
JULIE: Vejo uma diversidade. Então...
ADAMUS: Uma diversidade.
JULIE: Vejo, sim, vejo Shaumbra e indivíduos conscientes.
ADAMUS: Sei, tudo bem.
JULIE: Então, depende. Vejo pessoas que vão de três a dez. Então...
ADAMUS: Três a dez. Certo, então você acha que é... Como um todo, que número você daria?
JULIE: Eu ia dizer sete.
ADAMUS: Sete. Sete ou menos sete?
JULIE: Menos sete.
ADAMUS: Menos sete.
JULIE: Bom, falando da massa, sim.
ADAMUS: A consciência de massa tem uma impressão negativa de si. Tudo bem. Certo, e como elas veem o mundo?
JULIE: É similar.
ADAMUS: Similar.
JULIE: Isso.
ADAMUS: Cara, estamos bem mal hoje, aqui. [Eles riem.] E, falando mais do mundo, quais são as principais coisas, as questões que elas consideram muito negativas?
JULIE: Vejo, definitivamente, que, sempre que eventos mundiais acontecem, as pessoas ficam muito negativas com relação...
ADAMUS: No dia a dia, se você fosse...
JULIE: Com relação à política no momento.
ADAMUS: Política. Certo, mas quando elas chegam pra falar com você, quais são as questões que elas realmente abordam, além das pessoais, quando falam da vida?
JULIE: Depressão e ansiedade. Todo mundo... Vejo isso em muitas e muitas pessoas.
ADAMUS: Elas sabem por que sentem isso?
JULIE: O que vejo muito quando falo com as pessoas sobre a vida é que muitas têm tanto medo que não fazem o que querem nem o que lhes daria prazer, o que gostariam de fazer.
ADAMUS: Elas meio que se fecham. Num casulo.
JULIE: Isso mesmo. Com certeza.
ADAMUS: É, tudo bem. E de onde elas acham que vem essa depressão e essa ansiedade? É só uma coisa biológica que acontece?
JULIE: Essa é a histórias que muitas pessoas apresentam.
ADAMUS: É. E elas pedem remédios?
JULIE: Eu não prescrevo, mas definitivamente... depende.
ADAMUS: Sei.
JULIE: Eu atraio pessoas que costumam não querer usar medicamentos.
ADAMUS: Certo. Qual a porcentagem das pessoas que procuram por você buscando uma indicação? E obviamente você não prescreve, mas pode recomendar. Qual a porcentagem daquelas que já querem medicamentos antes de chegar até você?
JULIE: Provavelmente, cerca de 30%.
ADAMUS: Trinta por cento. Tudo bem. É bem alta. Bem alta. Certo. Ótimo. Excelente. Excelente. Mais uma. Mais uma pessoa.
LINDA: Tudo bem. Preciso ir pra este lado da sala. Vejamos. Hum, mmm, mmm. Hum, hum, hum.
ADAMUS: Em geral, como as pessoas se veem? Sim? Sim, minha cara? Você está linda hoje.
CAROLINE: Ah, obrigada.
ADAMUS: Está.
CAROLINE: Obrigada.
ADAMUS: Como as pessoas se veem, numa escala de um a dez?
CAROLINE: Numa escala de um a dez, como elas se veem?
ADAMUS: Isso.
CAROLINE: Acho que a maioria das pessoas não tem uma impressão muito boa de si, e acho que fomos condicionados pela igreja e pela educação que recebemos. E aprender a amar a si mesmo eu acho que é uma das coisas mais difíceis que temos que fazer na vida.
ADAMUS: É, sim.
CAROLINE: E, quando alguém dirige um cumprimento a você, às vezes, é difícil agradecer, porque não acreditamos em nós mesmos.
ADAMUS: Pois aceite os meus cumprimentos, realmente.
CAROLINE: Bem, você é simplesmente maravilhoso.
ADAMUS: É, eu meio que sou. [Risadas]
LINDA: Tão sincero.
ADAMUS: E você também. Bem, de certo modo, é engraçado – agora que você levantou essa questão –, quando se cumprimenta alguém, como elas ficam quase resistindo a isso? Elas se encolhem ou: “Ah, nossa.” Ou: “Que nada.” Ou isso acaba despertando algo dentro delas, quase uma raiva, às vezes. É muito estranho.
Eu gostaria de ver um mundo em que alguém pudesse cumprimentar o outro, dizendo: “Nossa, você parece mais jovem hoje.” E, em vez de o outro dizer um monte de bobagem em troca, dizer simplesmente: “Com certeza.” Como a Edith fez. “Com certeza, porque estou vivendo e sou jovem.” Sim. Eu devia juntar as duas. Enfim, então, a impressão que os humanos têm de si, numa escala de um a dez, não é muito boa.
CAROLINE: Não é muito boa.
ADAMUS: Você daria um cinco?
CAROLINE: Pra todo mundo? Ou está falando de mim?
ADAMUS: Sim, em geral. Todo mundo.
CAROLINE: Acho que provavelmente um cinco.
ADAMUS: Cinco, está bem.
CAROLINE: E eu acho que, com os Shaumbra, isso é uma das... Nós estamos aprendendo a vivenciar e a aceitar isso, veja bem, que nós somos pessoas lindas. Somos pessoas maravilhosas, e é isso que está crescendo, essa experiência crescente que nos ajuda.
ADAMUS: E agora a mesma pergunta, mas, numa escala de um a dez, como as pessoas veem o mundo? Numa escala de um a dez, pende mais pro lado positivo ou mais pro negativo?
CAROLINE: Acho que mais pro negativo. É triste, mas acho, veja bem, que, com todas as coisas que estão acontecendo à nossa volta, como nós podemos, veja bem... é difícil ver a luz.
ADAMUS: É. Ótimo. Muito obrigado.
CAROLINE: Não tem de quê.
Impressões das Pessoas
ADAMUS: Então – estamos aqui reunidos hoje, na sala e também online –, então, há uma tristeza. Há uma tristeza entre os Shaumbra. Há uma tristeza e uma pergunta: “O que está acontecendo? O que vai acontecer em seguida?” E é muito fácil, a propósito, em momentos como este, distrair-se com o mais recente produto, programa ou pessoa, com gurus, cristais, algum novo unguento que deixa as coisas mais claras, e não vai. Não vai.
E, entendam, eu digo isso o tempo todo, que tudo de que precisam vocês já têm. Tudo. Vocês não precisam de mais nada. É bom falar com as pessoas de vez em quando, sim, mas não tem nada que cure tudo. Não adianta tomar medicamentos, drogas – legais ou ilegais – nem outras coisas. Vocês já têm tudo dentro de si. Mas há muita pressão no momento. É muito fácil se distrair.
Vocês viram isso acontecer com outros que se sentaram nestas cadeiras aqui antes – e não que precisassem se sentar aqui –, mas, de repente, surge o novo guru na cidade. De repente, surge um produto novo. De repente, tem uma nova... como é essa droga que proporciona essas viagens psicodélicas espirituais? Ele está sorrindo lá trás. [Algumas risadas] Então, é muito fácil se distrair e experimentar essas coisas novas, particularmente, quando se está triste, particularmente quando se está perguntando: “O que está acontecendo no mundo neste momento? É uma loucura. É uma loucura muito grande aí fora.”
Mas, chegando ao ponto, de fato, examinando isso energeticamente, as pessoas estão mais satisfeitas com a impressão que têm de si do que estão com o mundo. As pessoas se julgam muito, mas, ao menos, sabem onde estão suas fraquezas. Sabem, em geral, quais são seus pontos fortes. Sabem, mais ou menos, onde estão. Há muita confusão quanto a isso também, mas, em geral, elas se sentem melhor em seu ambiente linear local.
Não estou dizendo que elas se sintam ótimas com relação a si mesmas. Não estou dizendo que as pessoas estão, vejam bem, realmente se sentindo satisfeitas interiormente, porque o nível de felicidade, vejam bem, é uma coisa engraçada de se medir. Mas há, provavelmente, menos felicidade no mundo agora – pessoas satisfeitas consigo mesmas –, menos felicidade do que havia há 30 anos, 50 anos. De um jeito interessante, muitas pessoas estão perdidas no momento. Entendam, muitas pessoas, vocês, em particular, têm uma vida boa. Vocês têm carros, computadores, casas, coisas desse tipo; muitas pessoas não têm. Vocês, em geral, têm uma vida muito boa e ficam se perguntando: “Bem, o que eu deveria fazer? Onde eu deveria ir? E agora?” E, para os Shaumbra, isso é mais intenso. Mas as pessoas em geral chegaram num certo ponto de necessidade material na vida que ficam entediadas, perturbadas, mesmo tristes. É.
Mas, em geral, as pessoas se sentem melhor em relação a seu ambiente linear local – elas mesmas, o entorno imediato –, porque sabem mais ou menos o que vai acontecer no dia seguinte. É como eu digo tantas vezes, predizer o futuro é muito, muito fácil. Amanhã será muito parecido com ontem para a maioria das pessoas. E elas ficam satisfeitas com isso. Ficam realmente satisfeitas com isso, até que começam a despertar. Então, isso vira um inferno.
Elas não estão muito confortáveis; elas não têm uma boa impressão global do mundo. Se perguntarem às pessoas como estará a vida delas daqui a cinco ou dez anos – não só aos Shaumbra, mas a quaisquer pessoas –, de fato, vou dizer que cerca de 5,5 a talvez 6. Se eu perguntar a elas: “Onde você vai estar daqui a dez anos?” “Bem, vou ter aprendido mais coisas. Vou ganhar um pouco mais de dinheiro no meu trabalho. Vou ter talvez um pouco mais de amigos. Vou ter um carro novo; estou querendo um há tempos.” Vejam, elas meio que fazem projetos. Não grandes projetos. Digo, não projetam grandes coisas. Um pouco mais de dinheiro. Vejam, quando vocês perguntam a alguém quanto mais você acha que estará fazendo daqui a 10 anos? A resposta média, quando eu pergunto ou sinto, a resposta média é cerca de 20 a 22% mais. Isso é meio triste. Entendam, é muito triste. É pra isso que as pessoas vivem.
Mas, ao menos, estão indo numa direção ascendente. Quando a pergunta é sobre como veem o mundo: “Onde o mundo vai estar daqui a 10, 20 anos?” É assustador o que as pessoas pensam. Realmente assustador. As respostas vão de: “Não consigo imaginar daqui a cinco anos, quanto mais 10 anos. Não sei. O mundo está num ponto de desequilíbrio meio estranho.”
Quando perguntam a elas sobre o mundo daqui a 10 anos, como será, a maioria – não todas, mas a maioria – das pessoas diz que elas estarão vivendo em ambientes altamente protegidos, criados emocional ou fisicamente. Em outras palavras, elas vão se retirar pra mundinhos cada vez menores, porque o mundo aí fora está ficando cada vez mais assustador. O mundo aí fora está cheio de medo no momento e a maioria das pessoas, quando perguntam a elas sobre a humanidade daqui a 10 anos, quase ficam enjoadas, porque elas veem o que está acontecendo agora.
O fato dessa questão toda é que é meio interessante. O fato é que – vamos falar sobre isso no ProGnost – o mundo vai para lugares incríveis. A maioria das pessoas não consegue ver isso neste momento.
O Mundo Hoje
Como eu disse no Keahak na semana passada, a tecnologia está crescendo exponencialmente. Em si, é um grande negócio, mas as implicações, os motivos e as implicações são incríveis. A tecnologia está crescendo num ritmo sem precedentes. Alguns de vocês, doutores muito inteligentes, devem conhecer a Lei de Moore, que diz que, basicamente, a eficácia da velocidade da tecnologia do seu computador dobra a cada dois anos, de fato, a cada cerca de 18 a 19 meses, e o preço cai pela metade a cada dois anos. Está ficando mais barato, mais rápido, melhor e por uma razão, por uma única razão neste planeta: a consciência. Não a inteligência, não porque tivemos grandes inventores que vão de Tesla a Edison, Steve Jobs e alguns outros. Não por causa deles. Esses foram os que se tornaram os representantes ou os divulgadores da tecnologia, mas eles realmente não a inventaram. Eles só a pegaram no ar. Eles eram talentosos o suficiente pra conseguirem captar o que a consciência estava mudando.
A tecnologia está crescendo exponencialmente, e vai mudar o mundo. Mas, entendam, que fique bem claro, a única razão pela qual a tecnologia está crescendo a ponto de, daqui a uns dois anos, robozinhos estarem limpando sua casa, cortando suas unhas do pé, dirigindo seu carro e fazendo todas essas coisas é a consciência, é por causa da consciência. Se a consciência não tivesse se aclarado, nada disso estaria acontecendo. Portanto, a tecnologia, o resultado da consciência, está forçando um crescimento exponencial e uma enorme mudança neste planeta no momento.
Não acredito em previsões, mas observo as tendências. Em outras palavras, examino as energias das pessoas, do planeta, do cosmos. As coisas serão muito diferentes neste planeta em dez anos. Alguns diriam que isso é bom e outros diriam que é ruim, dependendo da sua perspectiva.
A tecnologia fará isso, e vocês carregarão um dos meus iYammers [pegando o pequeno controle remoto], e esse iYammer escaneará seu corpo em aproximadamente cinco segundos e dirá todas as coisas básicas – pressão sanguínea, batimentos cardíacos e coisas desse tipo –, mas também dirá se há uma tendência pra ficarem doentes. Dirá qual o seu índice de massa corporal. Dirá se vão pegar um resfriado daqui a duas semanas, ou uma gripe. Dirá muito mais coisas esse pequeno iYammer do que aquilo que possivelmente vocês poderiam saber, agora, quando vão ao médico fazer um checkup. E ainda pagam um montão de dinheiro e esperam um tempão pra obter os resultados, além de ficarem sem entender que diabos significa aquilo quando leem os resultados, porque ninguém entende o que os médicos falam. Vocês vão olhar o iYammer e ele dirá tudo pra vocês. Vai dizer: “Elizabeth, hoje sua saúde está muito, muito boa, mas sugerimos que coma um pouco mais de alimentos alcalinos. Você tem uma predisposição para pegar um resfriado daqui a três ou quatro semanas, então, sugerimos que tome vitamina C.” Ou o que for.
Vai dizer tudo, e não é ficção científica, meus amigos. É viável aqui, hoje. Só não está no mercado ainda. E o custo será muito baixo, e vai reduzir cada vez mais. Um pequeno dispositivo que diz a temperatura do seu corpo, a densidade óssea, a saúde do seu coração, melhor do que um médico poderia dizer agora, depois de passarem uma semana sentados na frente dele. Não é ficção cientifica. É viável. Está disponível. Digo, está nos laboratórios.
Há alguns anos, em nosso encontro do Salto Quântico, em 2007, se vocês se lembrarem da minha mensagem, eu disse: “Neste momento, enquanto estamos sentados aqui...” Onde foi mesmo? Em Taos, Novo México, é claro. “Enquanto estamos sentados aqui, há cientistas trabalhando em laboratórios neste momento buscando a cura para doenças como diabetes e câncer.” Vou deixar o câncer de lado. Câncer é um grande jogo político. Sinto muito se não gostam que eu diga isso, mas é. É um jogo financeiro e político agora. Mas, neste momento, os cientistas estão trabalhando na cura para coisas que, anteriormente, eram consideradas incuráveis. Neste momento, cientistas estão trabalhando em tecnologias que, lá em 2007, teriam parecido inimagináveis. Mas elas estão aqui. Estão aqui.
Quero que sintam... Vou falar muito mais sobre isso no ProGnost, mas quero que sintam isso, neste momento. Tudo isso está aqui por causa da consciência, por causa da percepção e, nesse caso, percepção de que existe muito mais coisa na vida. Deveria existir muito mais coisa na vida. Deveria existir muito mais coisa na vida e na espiritualidade. Vocês ampliaram os limites da vida e da espiritualidade, da religião. Vocês disseram: “Tem que ter mais, e estou pronto pra isso.” E, portanto, está aqui.
Mas esse “aqui” também está causando um grande conflito no planeta neste momento. Essa coisa de consciência também está provocando um movimento anticonsciência. Anticonsciência: “Vamos nos fechar. Vamos voltar para as velhas maneiras. Não vamos ser livres. A liberdade é muito difícil. A liberdade é, bem, é muito livre. Dá muito trabalho. Vamos voltar para o básico de rotinas, padrões, sistemas de crenças, hierarquias, organizações. Vamos voltar pro mental.”
Há um enorme problema potencial neste planeta agora, mas eu adoro e vocês vão adorar quando eu disser. Adoro porque o tempo é agora, e o problema é... Ah! Adoro isso. Adoro isso, e isso é a chave para o nosso trabalho; é a chave para o que vocês estão fazendo.
O problema é que as coisas estão acontecendo muito rapidamente. Ah, a tecnologia e a educação. Percebem que todo o sistema educacional vai ser dizimado nos próximos dez anos porque a programação linear local não funciona? Enviar crianças pra uma sala de aula sem o verdadeiro entendimento de sua saúde, de suas mentes, de seus desejos ou de sua criatividade? Esse é um lugar onde a criatividade foi abolida. Enviá-las pra uma sala de aula não vai mais funcionar. Em vez disso, as crianças ficarão sentadas em casa em seus computadores e conectadas com pessoas ao redor do mundo, não apenas em sua pequena comunidade. E elas receberão orientação de um professor de verdade, e de alguns robôs também. Mas elas vão aprender em seu próprio ritmo e no próprio nível desejado.
Essas escolas de tijolo e argamassa que estão aqui agora vão virar depósitos. Vão ser usadas pro cultivo de maconha no Colorado. [Muitas risadas] Só no Colorado, obviamente. Está tudo mudando. Ah, e a beleza é que vocês ajudaram a iniciar isso. Sim, vocês: “O pequeno velho eu.” É, vocês que pensavam: “Ah, só estou trabalhando pra resolver meus problemas na vida.” Não, vocês estão trabalhando na consciência. Todas essas questões com as quais vocês lutam e perguntam: “Como eu lido com isso? Como eu lido comigo mesmo?” Essa é a verdadeira Universidade da Consciência.
Todos esses probleminhas que vocês achavam que tinham; vocês estavam realmente assumindo problemas de consciência do mundo. Todos os pequenos desafios eram realmente... Já falei pra vocês milhares de vezes; eles realmente não são de vocês, mas vocês os assumem como faz um ator. Vocês dizem: “Oh, é um problema meu e eu tenho essas coisas.” Não. Já perceberam que a maioria das pessoas não tem esse tipo de preocupação quase obsessiva que vocês têm? Do tipo: “O que é a vida?” E: “Quem sou eu?” Esse tipo de coisa. Mas vocês têm, e é isso que está mudando tudo. Mas não é sobre isso que quero falar.
Quero falar que há um dilema muito interessante neste planeta. Adoro um dilema; outras pessoas não vão gostar, mas eis o dilema: [Ele aponta pra cabeça.] o cérebro. Não a minha cartola. Minha cartola não é o dilema! Alguns ficaram: “É mesmo? A cartola dele?” Não, o cérebro, a mente, como eu disse no Keahak.
Então, alguns dizem que os humanos só usam 20% do cérebro, da mente. Vou dizer uma coisa: elas usam 100% todos os dias e com esforço. [Adamus ri.] Realmente usam. Não há uma parte sequer do cérebro que não seja usada! Todos os dias, cada parte da mente desenvolvida está sendo usada. Agora, às vezes, ela fica entediada e faz coisas como palavras cruzadas ou o que for, mas está sendo usada de qualquer jeito. Há um tremendo input/output acontecendo o tempo inteiro.
O cérebro está em seu máximo. A tecnologia crescendo dessa maneira, a consciência se expandindo dessa maneira – o cérebro está ferrado. [Risadas] Eu ia dizer fodido, mas... [Mais risadas e alguns aplausos] Mas é Natal e... [Adamus ri.] É. Estou usando a terminologia de vocês. Vocês sabem como é; quando algo está realmente... quando não há mais esperança: “Esse time de futebol está...” Ou: “Aquela pessoa...” Ou o que for. O cérebro está ferrado, totalmente ferrado. Está no limite. Não consegue lidar com o que vem em seguida, e essa é uma afirmação interessante, incrível.
Isso vai gerar coisas interessantes. Ele está no limite. Não consegue lidar com mais dados ou input. Vocês sabem disso. Fatos, números e coisas do pensamento. Não consegue, ainda que as pessoas estejam tentando fazer isso. E tem todas essas coisas; vocês tomam ginseng pra expandir o cérebro. Não, não, não, não, não. Mas, enfim, o cérebro está em seu máximo no mundo desenvolvido basicamente, mas logo estará assim em todos os lugares. Ele não consegue lidar com mais nada.
Vocês sabem disso. Vocês veem isso todos os dias. Vocês veem isso acontecendo com vocês, e também com as outras pessoas. Elas simplesmente não aguentam mais, porque o cérebro também é o centro das emoções. Isso, normalmente, é desprezado pelos cientistas sociais, mas o cérebro também é o lugar das emoções. Então, o que acontece é que o cérebro, não sendo mais capaz de absorver mais nada, mais nada, o cérebro e as emoções simplesmente se trancam. Ficam entorpecidos. E, então, o que acontece, o que vocês veem são as pessoas recuando, indo pro seu mundinho novamente. E ouvi Cauldre usar um termo antes: elas vivem em silos. Confinadas. Um silo aqui é aquela coisa emocional agradável que está ao redor. Vocês sabem, o silo, na agricultura, é feito de concreto.
Então, elas vivem em seus silos. Vivem de forma linear local. Começam a dizer que estão simplificando a vida. Elas não estão simplificando; estão apenas se fechando, se retirando. Mas há um dilema interessante aí. A mente não quer se fechar, mesmo estando em sua capacidade máxima. Ela alcançou a capacidade máxima. Mas a mente, então, começa a se rebelar e, rapidamente, ela fica furiosa.
A mente está em seu limite máximo, mas continua tentando, tentando, tentando, tentando. Foi programada pra seguir em frente não importa como. Foi programada pra ter sempre fluxos de pensamentos, informações e mesmo sonhos se desenrolando. Não foi programada nem autorizada a se fechar por um tempo. Nem mesmo à noite, nem quando vocês estão sonhando. A mente não para. Funciona 24 horas por dia.
Então, temos esse dilema no planeta agora. Os humanos estão no limite do cérebro, que não consegue lidar com mais nada além, mas as coisas continuam vindo. Mais e mais coisas estão vindo por causa da tecnologia, o resultado da consciência. O que vamos fazer?
Algumas pessoas vão, então, tentar se tornar mais inteligentes, mas elas vão é enlouquecer. Elas realmente vão enlouquecer. E, aí, vão buscar drogas, vitaminas, medicamentos, suplementos e tudo mais pra tentar acalmar um pouco a mente.
Existem algumas pessoas muito inteligentes, muito inteligentes por aí, mas mesmo elas estão na capacidade máxima, e isso é perfeito. Isso é perfeito, e onde vocês estão é perfeito, porque pra onde vamos a partir daqui, como falei em nosso encontro passado, é para além da mente.
Tem que ser assim. Simplesmente, tem que ser. É hora de... Quer chamem de fantasia, quer chamem de saber, o que for, vocês têm que dar o salto agora.
Agora mais do que nunca é hora de termos dois mundos. Já falamos sobre isso. Vocês viram que isso ia acontecer há coisa de uns quinze anos. Agora é hora de termos dois mundos. E vocês vão viver assim por um tempo, por um bom tempo, e está tudo bem.
Dois mundos. E, Linda – oh, Grinch – pode ir pro quadro, por favor.
LINDA: Com prazer.
ADAMUS: O mundo vai ser... E eu vou usar formas diferentes para descrevê-lo. Divida a folha em duas colunas.
LINDA: Tudo bem.
Pensadores e Sabedores
ADAMUS: O mundo vai estar dividido em Pensadores e Sabedores. Pensadores na coluna da esquerda e Sabedores na coluna da direita [falando com Linda]. Essas serão as maiores diferenças, e não haverá muitos Sabedores. Um Sabedor é alguém que usa a gnost. Um Sabedor é alguém que... Vou parar um instante e explicar uma coisa.
Bom, os queridos Cauldre e Linda reclamaram da minha súbita mudança quando achavam que iam filmar o DreamWalker Birth e, de repente, fizemos outra coisa. Mas um Sabedor segue com o barco. Não reclama. Não...
LINDA: Podemos reclamar um pouquinho. [Algumas risadas]
ADAMUS: Não. Foi um exemplo muito bom, porque eles estavam seguindo um caminho linear local. Local querendo dizer... Já perceberam quantas pessoas no planeta nunca viveram a mais de 25 milhas, 35 ou 40 quilômetro de onde cresceram! Isso é algo local. Algumas pessoas viajam um pouco, mas a maioria passará cerca de 99,9% do tempo no seu ambiente local. Isso não é algo ruim. Digo, vocês escolhem um lugar que gostam, vivem lá e ficam familiarizados com ele, mas o que também acontece é que as pessoas ficam com o modo de pensar local. Local, limitado. E é assim em tudo que fazem. Também no modo de pensarem, e o pensamento não é criativo. Isso não leva a lugar nenhum.
Assim, vocês vão ter um mundo agora dividido em Pensadores e Sabedores. E, abaixo de Sabedores, coloque entre parênteses Criativos. Criativos. E, repito, quando uso o termo criativo, estou simplesmente falando de ir exponencialmente... [Escreva] Criativos.
LINDA: Criativos? Embaixo...
ADAMUS: Criativos. C-r-i...
LINDA: Embaixo de Sabedores?
ADAMUS: Sim, senhora. Então, vocês vão ver este mundo dividido em dois. E o engraçado é que os Sabedores são aqueles que estão, no momento, absolutamente permitindo, absolutamente confiando em si mesmos, deixando que venha o fluxo criativo, aliviando a pressão na mente, porque, uma vez que alguém se permite ser Sabedor, um ser criativo, isso acaba com uma tremenda pressão da mente. E a mente para de fazer seus joguinhos de emoções e problemas, de se preocupar e de fazer o que ela faz melhor – lidar basicamente com dados, fatos e números, lembrar da história e saber como se comportar neste ambiente. É isso que a mente faz melhor, mas ela não é muito boa em pensar noutras coisas.
Então, vamos ter um mundo de Pensadores e Sabedores. Vocês são os Sabedores, com o saber, a gnost. Vocês vão além do pensamento. A mente está no limite e, de repente, vocês dão aquele salto em direção ao saber.
É um grande salto. É realmente um pequeno salto. É um pequeno salto quando vocês o dão, mas é um grande salto quando vocês pensam nele com antecedência.
Então, continuando no quadro aqui, Linda. Temos, na categoria dos Pensadores, a característica de serem locais e lineares.
LINDA: Locais e lineares.
ADAMUS: Locais e lineares. Quando vocês começam a contemplar o mundo, o cosmos, vocês não são mais Pensadores locais e lineares. Quando vocês começam a contemplar o mundo, todo o cosmos, de repente, vocês precisam sair do pensamento, porque a mente não sabe fazer isso. De repente, vocês precisam entrar no saber, na gnost.
Então, aqui nesta coluna, também temos o poder.
LINDA: Poder?
ADAMUS: Poder. Poder. O mundo é um grande jogo de poder, e o poder é uma ilusão da mente. Não existe poder. É tudo uma ilusão. Não existe poder em lugar nenhum, até que alguém, de fato, acredite nele e comece a vivê-lo. Mas vocês têm toda essa equação do poder no planeta. O que vocês veem nas notícias agora tem tudo a ver com poder. Falarei disso depois. Tem tudo a ver com poder.
Vocês vão perceber, no entanto, como Sabedores, que... Continuando... Fique aqui, Grinch... que, em vez de poder, tudo é autoenergia. Autoenergia.
LINDA: Autoenergia.
Sim. Aqui [no lado dos Pensadores], temos a mente, é claro, o cérebro em sua capacidade total. É essa coisa de usar só 20% da mente. Vocês podem estar usando só 20% da sua vida, de suas verdadeiras aptidões, mas a sua mente, vocês estão usando ela toda.
Então, aqui temos a mente, sim, e aqui, é claro, a gnost.
LINDA: [bate a mão no suporte das folhas] Ai.
ADAMUS: Ai. Ai. Do lado esquerdo, temos o que vou chamar de gravidade. Gravidade. Escreva uma palavra embaixo da outra, Gravidade e Espaço-tempo. As pessoas estão aí. Estão presas aí.
LINDA: Espaço-tempo embaixo?
ADAMUS: Sim, por favor. Elas estão presas aí. Vocês vão perceber – vocês estão começando a perceber – que, na realidade, é o Espaço-tempo que passa por vocês; vocês não se deslocam através dele. É uma coisa enorme quando vocês começam a perceber isso. É meio estranho de início, mas, quando começam a perceber, é algo enorme. Então, vocês não precisam disso [mostrando o lado dos Sabedores]. Nós nem mesmo precisamos de uma palavra aqui, porque... Sim, precisamos de uma palavra.
Aqui [no lado dos Pensadores], gravidade é uma força de oposição. Se deixar cair uma coisa... [Linda se assusta quando Adamus larga uma garrafa d’água.] Deixando cair uma coisa, há uma força de oposição. Cai no chão. Deste lado [dos Sabedores], colocamos apenas gravidade com um sinal de mais. A gravidade vai servir vocês. A gravidade vai servir vocês.
Na verdade, há toda essa busca por energia no planeta e, nossa, ficam colocando painéis solares, pensando se eles vão ficar fora de moda, e estão fora de moda; isso é que é engraçado. [Adamus ri.] Se vão gastar muito dinheiro no ano que vem com painéis solares, sinto muito, porque a verdadeira energia neste planeta – a verdadeira energia fácil, disponível – é a gravidade. Vocês sabem que a força de gravidade no planeta é que faz [a garrafa d’água] cair. Ela também faz... ela tem o mesmo potencial pra fazer isso subir. Tem. Os cientistas vão achar que estou maluco, mas sou eu que vou rir por último daqui uns dois anos.
A gravidade tem uma energia própria embutida nela o tempo todo. Ela é neutra, mas, na realidade em que vocês estão, tudo cai no chão. Mas eles vão perceber que toda a energia necessária existe na gravidade neste planeta, mas essa é outra conversa.
Deste lado [dos Pensadores], escreva físico.
LINDA: Físico.
ADAMUS: Físico. Vocês vivem em corpos físicos e os Sabedores vão perceber que o corpo físico é, simplesmente, uma das ferramentas sensoriais de que eles dispõem. Apenas uma. Então, não tenho certeza do que escrever daquele lado [dos Sabedores], a não ser... Coloque apenas percepção sensual.
LINDA: Sensual?
ADAMUS: Percepção sensual. O corpo físico é a forma de vocês perceberem a realidade. Nele, estão os seus sentidos e a sua mente. Mas há um sentido, muitos sentidos, na verdade, além desses e que não estão associados ao corpo. Então, vocês vão começar a viver numa realidade muito “e”. [Adamus gesticula para Linda escrever “E” no quadro.]
Dois Mundos
Poderíamos seguir nisso indefinidamente, mas temos outras coisas pra fazer hoje. Quero que vocês comecem a ver o mundo... Neste momento, o mundo está se transformando em dois mundos como nunca antes. Vou proclamar esta data – 5 de dezembro de 2015 – como a data em que, de repente, percebemos que há dois mundos, oficialmente dois mundos.
LINDA: Uau. Uau. Uau.
ADAMUS: Vem acontecendo há um tempo. Houve todo um processo em andamento e, então – bum! –, estamos aqui. Oficialmente, dois mundos.
É uma boa notícia, mas também tem a má notícia. Boa notícia e má notícia. Tem muito propagador de kumbaya que não vai gostar disso. “Ah, somos todos um só mundo.” O negócio é que não, não são. Não, vocês não são.
Assim, quero que estejam conscientes dessas coisas, porque vocês ainda estão vivendo no meio disso tudo [que pertence ao lado dos Pensadores]. Vocês vieram de tudo isso. Está entranhado no seu sistema. E tudo isso, tudo isso, vai tentar puxar vocês de volta, quando tentarem passar pra cá [pro lado dos Sabedores]. Vai sugar vocês de volta e dizer: “Você é um ser físico. [Ele finge que dá um chute em alguém.] Você consegue sentir como isso dói. Você é um ser emocional-mental. Você é linear. Você é limitado. Você deve estar maluco se acha que pode desafiar a gravidade, o tempo e o espaço. Você é doido.” Tudo isso vai tentar puxar vocês de volta. Tudo isso vai tentar manter vocês presos lá. E vocês já vivenciaram isso. Mas a realidade é que vocês estão passando, naturalmente, pro lado de cá [dos Sabedores]. É por isso que perguntei no início: Como se saíram este ano sendo o seu eu natural?
Não é a sua mente que está passando pra cá. Não é porque vocês tiveram aulas de espiritualidade que estão passando pra cá. Não é porque comeram determinado tipo de alimento que estão passando pra cá. Vocês estão passando pra cá [pros Sabedores] só porque é o movimento natural, a expansão natural e também o seu desejo.
E tenho que colocar mais uma coisa na lista aqui [no lado dos Pensadores]. Vou colocar paixão. E quando digo paixão é a velha paixão humana, vejam bem, aquilo que empolga vocês, que faz com que sigam em frente. A propósito, há uma enorme queda global com relação à paixão, enorme queda entre os indivíduos. Mas, se formos medir globalmente, a paixão está despencando. As pessoas não sabem mais o que fazer.
Vocês vêm pra cá pra este lado [dos Sabedores] e percebem que paixão é algo fora de moda. [Adamus ri.] Gostei.
LINDA: Ha, ha, ha.
ADAMUS: Paixão está fora de moda. Vocês não precisam desse estímulo externo. Vocês não precisam mais desses pequenos gatilhos dentro de vocês. Vocês realmente não precisam mais nem da palavra “paixão”. Agora, sei que é terrível abandonar suas velhas paixões: “Qual é o meu propósito? Por que estou aqui?” Calem a boca. Só... [Adamus ri.]
Paixão é uma palavra que vai desaparecer do vocabulário de vocês, porque vocês não vão ter que sair em busca de paixão. Vocês não vão ter que se apaixonar por si mesmos a cada dia. Vocês não vão ter que... Está sempre aí. Veja, é simplesmente o Eu Sou. “Estou vivendo.” Quem precisa ter todas essas paixões, seja, sei lá, coleção de moedas, corrida de bicicleta ou o que for a sua paixão. Cada momento é a paixão, mas paixão é uma palavra que sairá do seu vocabulário. Então, não há uma palavra correspondente deste lado [dos Sabedores]. Quem precisa dela quando vocês estão vivos e conscientes?
Então, oficialmente, hoje, vou deixar marcado como o dia que os dois mundos começaram. Vem acontecendo há um bom tempo, mas está aqui, agora. A maior diferença será entre Pensadores e Sabedores, aqueles que ainda estão na mente, tentando entender as coisas com a mente. Não que a mente seja ruim, mas ela está no limite. Absolutamente no limite.
Mês passado, quando nos reunimos, falei sobre fantasia e falei sobre muitas dessas coisas, mas eu disse que a fantasia era a saída. Era a saída para além. A fantasia, permitir-se ir além da mente para coisas que a mente julgaria como sendo impossíveis, inacreditáveis, inventadas. Ir para a fantasia, que é tão real como tudo isto; é real de um jeito diferente. Talvez não real do jeito físico, local e linear, mas ainda assim real.
Esse salto para além, além da mente é um grande salto, porque a mente fica apavorada. A mente fica: “O que vai acontecer?” Shhh! Mente, é tudo natural. É tudo natural.
Querida mente, assim como o corpo, cada célula do corpo tem esperado, guardado um lugar para a luz entrar. Querida mente, assim também você esperou tanto por esse salto para a gnost, o além. É uma forma diferente de sentir, pensar, que nos tira da coisa linear local para coisa exponencial global e exponencial cósmica. Não será a mesma plataforma; não terá a mesma base para a realidade. É totalmente diferente. E ainda estaremos aqui, fazendo isso. E ainda seremos capazes de sentir com nossos sentidos humanos. Mas estamos indo praquele algo mais. E o engraçado, querida mente, o engraçado, nesta data oficial agora... é engraçado, porque eu disse e está escrito [no quadro]; e, se está escrito, é oficial [Risadas]... neste dia oficial do reconhecimento de dois mundos neste planeta, o mundo dos Pensadores e o mundo dos Sabedores... querida mente, nesta data, sem qualquer esforço, vou me permitir, de forma muito natural, a estar aí.
Mente, você não será capaz de entender tudo isso de imediato. Pode não fazer qualquer sentido pra você, mas é pra onde estamos indo. E vamos naturalmente, sem forçar, sem nos esforçar, sem pensar.
Querida mente, nesta data, 5 de dezembro de 2015, vamos colocar umas músicas de Natal bem bacanas, se elas já estiverem prontas [falando com John Kuderka]. Vamos colocar umas músicas natalinas bem legais e vamos simplesmente permitir isso naturalmente.
[Uma música animada de Natal começa.]
Merabh para Permitir o Saber
O que é isso? Ah, isso é “I Wish You a Merry Christmas” [se referindo à musica]. Mas o que é isso? Esse saber, onde está? O que ele faz? Shhh.
Vejam, se tentarem entender... Podemos reduzir estas luzes? Isto é um merabh, acreditem ou não. Metade das pessoas já está dormindo. Tínhamos que fazer um merabh. [Algumas risadas]
Assim, querida mente, não vamos pensar nisso, só vamos permitir, porque, querida mente, se você começar a pensar, então, será algo apenas mental. Então, não é realmente o saber. Então, vamos só nos sentar aqui nesta energia bastante confortável, escutar algumas músicas natalinas deliciosas e vamos até lá. Bem, de fato, vamos deixar que venha até nós.
Isso não envolve processo. Nenhum pensamento. Nenhuma análise. Apenas permitir.
Não há um roteiro pra fazer isso. É só permitir. Mas, vejam bem, é até engraçado, não restou mais nada no momento. Como eu disse, a mente está no limite. As pessoas falam dos desafios neste planeta – alimento, combustível, água e tudo mais –, mas o verdadeiro desafio é que a mente não consegue mais absorver nada, nem deve.
Então, agora, damos à luz os Sabedores. Isso daria um ótimo filme de ficção científica, Sabedores versus Pensadores. Damos à luz os Sabedores. E o engraçado em relação a eles é que eles vivem o momento. Eles permitem que tudo flua até eles. Eles não têm que pensar em nada. É uma vida mais fácil porque a coisa simplesmente está lá. Eles não têm nem mesmo que pensar nela.
Quando digo “que está lá”, não estou falando de dinheiro, saúde nem coisas desse tipo. Estou falando do saber que responde às grandes perguntas, do saber que resolve as grandes questões que os indivíduos ou o planeta enfrentam, sem nenhum pensamento. Isso é engraçado. É sem pensar.
Vocês estão muito acostumados a pensar, infundindo pouquíssima criatividade e pegando um caminho muito lógico para as coisas. Então, vai parecer bem estranho ser um Sabedor, porque, simplesmente, vai estar lá. As pessoas vão dizer: “Bem, como você sabe?” “Porque eu sou um Sabedor.” [Algumas risadas]
Simplesmente, acontece. “Bem, de onde você tirou isso?” “Aconteceu.” É, vocês não vão dizer: “Não sei.” [Adamus ri.] “Aconteceu.”
“Bem, você estudou pra isso?” Não. Aconteceu.”
“Que tipo de preparação você faz?” Nenhuma. Aconteceu.”
“Dá pra me ensinar a fazer isso?”, vão perguntar. “Não.” [Adamus ri.] Vocês vão ter que repensar sua própria jornada pra chegar a este ponto, aquilo que vocês achavam que já tinham começado, que achavam que seria uma jornada espiritual, mas que realmente não é.
Aconteceu. E, meus amigos, quanto menos tentarem, quanto menos se esforçarem, quando menos lutarem com isso, como muitos estão fazendo bem agora, mais acontecerá. A coisa emerge. A coisa vem. Vocês não precisam sair e buscá-la nem ganhá-la de alguma forma. Acontece. Vocês não têm que ser inteligentes. Na verdade, é melhor que não sejam muito inteligentes. Isso costuma ser um empecilho.
Vocês não têm que encontrar um sentido pra isso através do velho jeito do Pensador. Ah! O velho jeito do Pensador era complicado.
Vocês não têm que se preocupar que a coisa desapareça, como acontece com a mente. É o que adoro com relação aos Pensadores. Eles pensam, pensam e pensam e, depois, perdem tudo. Puf! Vai embora.
Vocês envelhecem. A memória falha. Sabem pra onde vai tudo? Vai pra fantasia. Vai praquele outro mundo que sempre esteve aí. E, então, todo mundo começa a dizer: “Olhem. Ficou maluco.” Não. Maluquice é permanecer no zoológico.
Então, o incrível, a verdadeira bênção é que vocês não têm que fazer droga nenhuma pra chegar até isso, além de, simplesmente, permitir esse estado natural. E, repito, a mente vai dizer: “Bem, eu já cheguei lá? Consegui? Ou eu estava dormindo?” Shhh! Vocês conseguiram. Vocês conseguiram. “Tá, mas onde está?” Vocês verão. Vocês verão. Aparecerá de diferentes formas interessantes. Algumas formas que irão, ah, surpreendê-los; outras que irão confundi-los; e outras formas que irão deixá-los terrivelmente desconfortáveis, porque vão tirá-los das velhas rotinas.
Por isso fiz aquela pergunta antes. Você [dirigindo-se ao Wolfgang] vai pra essas aulas; aprende programação de software superavançada, mais avançada, mas digamos que seja como uma tela em branco. O tempo inteiro em que você está lá, você não compreende nada. Não faz sentido. “Ah, não! O que está errado comigo?! Tem algo errado?” Não. [A câmera mostra o Wolfgang.] Não, porque, de fato, como Sabedor, agora, você ainda vai ter o conhecimento da programação de software. Ainda estará lá, mas, de repente, algo muda e você vai saber um código que não é de zeros e uns. Você vai saber o código que é o universo, o código que é consciência e luz. Você vai além da codificação de softwares eletrônicos para a codificação da verdadeira consciência. É muito mais divertido. Muito mais. [A câmera mostra o Wolfgang de novo, agora sorrindo.] E, então, toda essa programação de software, bem, deixe isso pros mais jovens, sabia? Deixe pros outros, porque você vai acessar entendimento incríveis, mais profundos, que estão além da mente.
Assim, a mente, a mente do planeta está no seu limite máximo. As pessoas vão continuar tentando usá-la, tentando melhorá-la. Vão infundi-la com químicas, mais pensamentos e tudo mais, tentando estimulá-la, tentando expandi-la, novamente, de forma linear. Isso não vai muito longe.
Mas, para os Sabedores – os intuitivos, os criativos, os que acessam a gnost –, vocês, de repente, saltam pra um nível totalmente diferente. E... e vocês ainda terão a mente, mas ela não será mais a força dominante. Vocês ainda terão todos os fatos, números, memórias e tudo mais, mas eles não guiarão mais o seu navio.
Vou dizer uma coisa agora: é uma adaptação meio difícil essa, porque ela é uma ruptura. O saber é uma tecnologia de ruptura.
A propósito, tecnologias de ruptura, eu as adoro. Elas vão mudar o mundo. Elas estão à sua volta. Mas a primeira, no momento, que é de ruptura... é tecnologia, mas é realmente uma consciência de ruptura que entra na vida de vocês, tornando-os Sabedores. Essa será a parte difícil. Vai mudar coisas em sua vida, mas, vejam bem, nesta altura, vocês já estão acostumados a isso. Nesta altura, vocês já são profissionais nisso.
Assim, vamos respirar bem fundo e, sem força nem esforço... Estão vendo, não é estranho? É assim: “Bem, como fazer algo sem força nem esforço?” É uma das primeiras lições, uma das primeiras experiências, eu diria, de um Sabedor. Isso não exige força nem esforço.
Sendo um Sabedor
Lembrem-se, nosso velho mundo aqui [referindo-se ao quadro] – força, poder, esforço, gravidade e todo o resto –, o Sabedor percebe que fazer esse tipo de mudança exponencial não exige poder. Não exige energia, nem força. Que droga! Droga, isso é difícil, de certo modo, pra algumas pessoas. Não pra Shea, o que é ótimo [falando com alguém lá]. Mas pra outros é assim: “Tá, mas eu não senti nada.” Isso é ótimo. É realmente ótimo, porque não é pra sentir. Sentir vem dos velhos sentidos físicos. Sentir vem da mente e da emoção. Então, não, vocês não vão sentir nada de imediato. Podemos encerrar a música. Não quero que entrem demais no espírito natalino aqui. [Algumas risadas]
Assim, esse é um ponto muito interessante. Então, vamos passar pra outra coisa. Vocês esperam sentir algo – uma descarga elétrica passando pelo corpo ou aqueles calafrios que sobem e descem. Vocês esperam uma resposta biofísica de algum tipo pra acharem que funcionou. E o que vocês vão perceber, como Sabedores, é que vocês não têm que sentir nada. Na verdade, normalmente, vocês não sentem. Ah! Vocês vão dizer: “Mas, então, como eu sei que algo aconteceu?” Bem, vocês são Sabedores. Aproveitem isso.
Bem, eis o que acontece. Não há resposta biofísica pra essa mudança, pro saber, pra algo do tipo que acabou de acontecer aqui – transformação de Pensadores em Sabedores. Não há uma resposta real, além, eu diria, da maior resposta que vocês podem obter: vocês vão se sentir meio cansados, meio sonolentos, vejam bem. Mas essa é a energia aqui hoje.
Mas o que acontece é porque há, pode-se dizer, uma sondagem sendo feita tanto pelo seu cérebro como pela sua consciência, que diz: “Será que algo aconteceu? Não sentimos nada. Aconteceu alguma coisa?” Então, vocês ficam sondando. Isso estimula o novo sentido – de fato, o sentido natural, mas pra vocês será um novo sentido –, a percepção sensual, o novo sentir.
Vocês têm cinco sentidos físicos mais o cérebro. Seu corpo, vocês estão acostumados com ele. Mas, de repente, vai haver um estímulo do verdadeiro sentir.
Podemos chamar de sentidos angélicos ou o que for, mas são a sua aptidão natural para perceber realidades, no plural. Se Linda pudesse... oh, o Grinch acordou agora. Sua aptidão natural para sentir realidades. Pode escrever isso numa outra folha do quadro? Apenas: “Sua aptidão natural para sentir realidades.” Realidades, no plural. Vai reavivar, como diriam, aquela velha aptidão natural pra perceber, pra sentir.
LINDA: Como é?
ADAMUS: Suas aptidões naturais para perceber realidades. Então, elas vão despertar naturalmente. E, de repente, vocês vão ter uma estranha... Não é nem um sentir. Não é biofísico. Vocês só vão ter, de repente, uma estranha sensação. E vai ser estranha, porque não estará localizada no corpo nem realmente no cérebro. E vocês vão dizer: “Alguma coisa está acontecendo.” É quando vocês vão saber que estão despertando – ou reavivando – esse sentido. Esse sentido.
Assim, vamos respirar bem fundo. Falamos muito. Foi realmente uma grande distração.
O que acabaram de fazer? Vocês disseram: “Tudo bem, estou disposto a ir além do cérebro e não sei o que é isso, mas tudo bem pra mim ir até lá.” Está tudo bem pra vocês? [A plateia diz que sim.] Ótimo. Ótimo. Certo.
Vamos respirar bem fundo. Bem fundo.
Vou mudar de rumo aqui, um pouco. E, John, podemos ter uma música normal de merabh, não natalina.
Vamos respirar bem fundo.
[A música começa.]
Merabh para a Mudança
E eu quero dar reconhecimento a todos vocês que vão se permitir, naturalmente, passar de uma consciência de Pensador para uma consciência de Sabedor ou consciência Eu Sou.
Quero reconhecer todos vocês que meio que sabiam que isso ia acontecer, de qualquer forma.
O maior desafio que vejo neste planeta é que o cérebro não pode compreender o que vem depois – nem a tecnologia, nem a filosofia, nem os desafios. A mente não será capaz de lidar com nada disso. Alguns vão tentar colocar as máquinas pra fazer isso, os computadores pra fazer isso. Mas vocês e eu sabemos que um computador é, simplesmente, uma extensão da mente. Então, vão tentar com a inteligência artificial dos computadores, e não vai dar muito certo também. Mas um grupo muito pequeno, mas incrível, neste planeta, vai transcender esse negócio de ser Pensador. São, agora, os Sabedores.
É, quero deixar vocês com isso, fazendo uma observação muito diferente.
Tremendas mudanças estão ocorrendo – vocês estão muito cientes das que estão ocorrendo dentro de vocês; mas tremendas mudanças estão ocorrendo no planeta neste momento – e elas têm a ver com liberdade. Têm a ver com ir além da mente, que faz parte da equação da liberdade. E o que vocês estão vendo no planeta neste momento é uma resistência – resistência a uma consciência mais elevada, resistência pra sair da era mental. A resistência é natural. É meio que um resultado da importância da mudança. Sempre que há uma mudança numa realidade, isso cria meio que um vácuo, uma gravidade, um empuxo.
Então, é isso que está acontecendo bem agora no planeta de vocês. Vocês estão vendo isso e isso vai continuar. Vocês veem em termos de terrorismo, em termos de religião, política, comércio bancário. Mas, meus amigos, todos esses sistemas são os que estão a caminho do fim. Eles não vão partir graciosamente, é óbvio. Eles estão tentando se agarrar ao poder. Eles estão tentando manter as velhas maneiras de fazer as coisas.
Estão fazendo isso através do que chamam de terrorismo, mas o que o terrorismo realmente faz é instilar medo, enfraquecer a confiança. Eles estão fazendo isso... e não são tantos assim, na verdade. Esses atos terroristas que vocês veem não representam nações lutando contra outras nações. Não são, de fato, religiões lutando contra religiões. Às vezes, parece talvez uma coisa religiosa, mas as religiões são produtos da mente. E, quando a mente tenta se agarrar ao poder, o ponto de acesso mais fácil pra resistir à mudança – um dos mais fáceis – é através da religião.
Todas as religiões representam poder. Todas vêm da mente. Então, quando um terrorista busca organizar um evento, quando um terrorista procura motivações, é fácil recorrer à religião. É fácil hipnotizar as pessoas, incitar as pessoas, fazer isso empunhando a bandeira do paraíso.
Os terroristas realmente não são religiosos. Realmente não são. Há muita retórica, muita hipnose, mas realmente não são. Não têm mais consciência do que um grão de areia.
Mas eles usam isso como ponto de partida, e o que eles realmente conseguem é minar a confiança. Eles incitam medo. Provocam uma grande distração. Fazem com que as pessoas agora foquem apenas isso, falar sobre atos terroristas. Quanto da conversa, no mês passado, desde que nos reunimos, quanto da conversa sobre as notícias, no bebedouro [do trabalho], foi sobre terrorismo?
E eles minam as coisas tão bem. Minam o tecido da vida, quando, de repente, eles são seus vizinhos. Aquele casal simpático que vivia na porta ao lado. Vocês não sabiam que eles estavam fazendo explosivos pra sair matando dezenas, centenas de pessoas. Isso é minar. Isso é medo. Isso vai fazer com que vizinhos virem as costas pra vizinhos. Isso vai fazer com que amigos suspeitem de amigos. Isso vai até fazer com que famílias questionem, se perguntem sobre seus próprios familiares. Não é preciso muito, entendam. Não são mais necessários exércitos.
Tudo isso, em última instância, tem a ver com poder, tem a ver com a mente, com se prender ao velho. Tudo isso é uma resistência à liberdade.
Uma das maiores ferramentas usadas de maneira bastante eficaz é a hipnose. Em cerca de dez minutos, uma pessoa considerada normal, uma pessoa com um trabalho comum, uma pessoa que sempre tentou fazer o bem, em dez minutos, uma pessoa pode se tornar terrorista, sem nem mesmo saber disso. Sem saber.
A hipnose funciona muito bem porque a mente é linear e local. A mente é suscetível. A hipnose funciona melhor quando a pessoa é mental, digo, fica muito na mente. É bem mais fácil hipnotizar alguém considerado inteligente do que o idiota da cidade. Que bom que existem os idiotas da cidade.
Assim, quando ouvirem coisas como o que aconteceu em Paris ou San Bernardino, quando ouvirem sobre aviões caindo de repente do céu e todas essas coisas, e se perguntarem o que está acontecendo, é a hipnose, e a hipnose pode estar latente. Não pensem em termos do velho relógio de bolso, sabem como é: “Você está ficando com sono.” Os métodos para hipnotizar estão muito refinados, e ficam vindo o tempo todo. Vocês só não se dão conta.
As sugestões hipnóticas podem ficar latentes por anos. Não é incomum agora ter um implante colocado há vinte anos e que ainda é eficaz hoje em dia quando acionado. O gatilho pode ser uma combinação de sons ou palavras. Às vezes, estão até em fórmulas matemáticas e – aham – em programas de software.
E eu digo isso porque quero que vocês entendam que pode virar um medo geral aí fora. E eu sei, mesmo quando digo isso, que vocês ficam se perguntando: “Ah, minha nossa. Fui eu? Será que fui eu? Será que fui hipnotizado? Será que estou hipnotizado agora?” [Algumas risadas quando Adamus gesticula as mãos como se estivesse hipnotizando as pessoas.]
Hipnose é uma coisa bem assustadora, e é um subproduto da mente, de uma sociedade mental. Por isso, é tão fácil. Quem precisa de bombas? Quem precisa de militares quando os vizinhos foram hipnotizados? De repente, o telefone toca três vezes e para de tocar. De repente, o telefone toca duas vezes e para de tocar. E, então, toca uma vez, e todos os sinais estão lá e esse casal simpático e feliz descendo a rua, de repente, possui uma tática.
E agora mesmo alguns de vocês estão perguntando: “Adamus, onde você quer chegar com isso? Está me assustando.” Com certeza, mas quero que vocês percebam uma coisa. Quero que vocês voltem pra cá [apontando pro quadro]. Vire a página novamente. [Linda faz isso.] Hipnose só afeta os Pensadores. Só afeta os Pensadores. Não alcança quem está no saber.
Então, se estiverem se perguntando, se estiverem pensando “Fui hipnotizado? Estou vulnerável a isso?”, quando permitem o saber, não. Não, vocês não foram e não estão vulneráveis. Não estão suscetíveis a isso, porque com a forma com que esse sentido, o verdadeiro sentido do Eu Sou trabalha, vocês não conseguem ser limitados pela linearidade. Não conseguem.
Quando o sentido realmente começa a se integrar à sua vida, há uma busca criativa constante por mais respostas, mais potenciais, mais experiências. Então, uma vez que vocês vão além do linear, do local, e estão com esse sentido do Eu Sou, nunca se limitarão a um pensamento hipnótico.
O saber é exponencial. Cresce. Sente. Sabe de todas as formas. A mente é linear. Por isso, é muito fácil colocar um implante hipnótico num direcionamento linear que se mantém seguindo um caminho linear. Ele não explora naturalmente outras esferas, então esse implante hipnótico permanece. Mas, com o saber, vocês não podem ser hipnotizados. Não podem.
Então, eu queria assinalar isso, porque, sim, será um mundo louco esse aí fora. Não, vocês não precisam se preocupar com relação a isso pra vocês, mas o mundo vai ficar cada vez mais louco. Temos uma convergência de tecnologia e da mente chegando à capacidade máxima; temos uma convergência de um desequilíbrio no mundo do ter e do não ter. Todo o inferno vai ser liberado – de uma maneira muito boa.
Vejam, aqui mesmo, a querida Linda, de Grinch, “Oh!” Não. Não, meus caros. Quero que vocês aproveitem este momento. Quero que vocês aproveitem este dia pra reconhecerem duas palavras. Não é pra dizer “eca”; é pra dizer “uau!”
Vocês são os Sabedores. Vocês são os criativos. O que vem em seguida? O que vem em seguida pra vocês? Seguir além da linearidade.
Agora, neste momento, deixem que o saber entre. O que vem em seguida pra vocês, fora do caminho linear? O que vem em seguida pro planeta, seguindo além do caminho linear? O caminho linear pode ser “eca”, mas o que vem em seguida, quando se combina uma tecnologia crescendo exponencialmente, quando se combina isso com a consciência, a percepção, a criatividade, quando se combina a mente em sua capacidade máxima, quando se combina o desejo das pessoas para que algo melhor aconteça neste planeta? E então?
O que vem do saber, não da mente? O que é possível?
Sim, a mudança. Sistemas, tecnologias, padrões de ruptura, de ruptura. Mas será que é preciso ser algo ruim, à maneira do velho Pensador? De jeito nenhum. E é onde vocês entram. É onde a fantasia, que não é fantasia de modo algum, o saber, a imaginação entram.
Todas essas coisas de ruptura – tecnologia, sistemas, padrões, vibrações... Será que ruptura significa destruição?
Ou significa evolução?
Vamos respirar fundo com isso.
E, com isso, meus amigos, sempre, sempre, sempre saibam que tudo está bem em toda a criação.
Obrigado, meus queridos amigos. Obrigado. [Aplausos da plateia]
LINDA: Então, com isso, peço que fiquem mais um instante e respirem bem fundo, pra inspirar e sentir esses últimos potenciais, essas últimas declarações de Adamus, pra deixá-las que realmente se integrem a vocês. Respirem bem fundo. E permitam. Então, com isso, eu agradeço por estarem aqui conosco, o Círculo Carmesim. [...] Obrigada por estarem aqui. Voltaremos no sábado, acredito que dia 2 de janeiro, para o primeiro Shoud de 2016. Então, obrigada. Obrigada a Geoffrey por canalizar Adamus. Obrigada a todos por participarem. Obrigada! Boas Festas! Obrigada.
Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com
Os materiais do Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999. O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos, chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão, tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de descobrir o Deus interior. Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver, Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais recentes através de Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público e todos são bem-vindos. Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão, você é realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os humanos e os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro de você neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho, pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu redor. Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site: www.crimsoncircle.com © Copyright 2010 Geoffrey Hoppe, Golden, CO 80403
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