OS MATERIAS DO CÍRCULO CARMESIM

 

Série das Asas

 

SHOUD 1 – Apresentando ADAMUS SAINT GERMAIN, canalizado por Geoffrey Hoppe

 

Apresentado ao Círculo Carmesim
em 5 de agosto de 2017
www.crimsoncircle.com

  

 

 

Eu Sou o que Sou, Professor Adamus Saint Germain.

 

Meus caros amigos, o encontro de hoje é o primeiro da Série das Asas, e talvez seja mais curto do que costuma ser.

 

LINDA: [trazendo um presente] Isto é um presente de Shaumbra pra você...

 

ADAMUS: [interrompendo-a] Eh! Eh-eh! Hoje, talvez seja um pouco mais curto do que costuma ser. Não estou de bom humor hoje.

 

LINDA: Já percebi! Ahh! [A plateia faz “ahh”.]

 

ADAMUS: Não é ressaca. É o estado de espírito. Explico daqui a pouco. Mas vamos dispensar as gentilezas por enquanto. Vamos respirar bem fundo. [Adamus ri das reações da plateia.]

 

Não, realmente não estou de bom humor. Vou explicar daqui a pouco. Mas quero saber, antes de começarmos... Linda com o microfone, por favor...

 

LINDA: Você está canalizando a Blavatsky? [Risadas]

 

 

Humano ou Mestre?

 

ADAMUS Quem está aqui hoje? Quem está aqui hoje? É o humano ou é o Mestre? Por favor, vá para a plateia.

 

LINDA: Ohh! Tudo bem.

 

ADAMUS: Quem está aqui hoje? Como eu disse, não estou de bom humor, estou meio irritado. Olá, Edith.

 

LINDA: É mesmo?

 

ADAMUS: O que está acontecendo? [Algumas risadas]

 

EDITH: Oi, bonitão. Amo você.

 

ADAMUS: Você não me deixou dormir outra noite, Edith.

 

EDITH: Que bom.

 

ADAMUS: É. Não foi com suas reclamações, mas com essa conversa macia. [Alguém faz “ooh”e alguém diz: “Isso aí!”; Linda ri.] Então, cara Edith, quem está aqui hoje? Edith, a humana ou a Mestra?

 

EDITH: Ambas.

 

ADAMUS: Ambas. Em que proporção?

 

EDITH: Hum, 95% a Mestra e 5% a humana.

 

ADAMUS: [Adamus finge engasgar; algumas risadas] Certo. Certo. Tá, vamos colocar isso na gravação, guardar pra depois. Certo. Tá. Por que é a Mestra que está aqui?

 

EDITH: Pra aprender mais com você.

 

ADAMUS: Não há nada a aprender. Nada a aprender. Dezoito anos, mais de 200 shouds, tem conteúdo suficiente dos workshops pra encher 22 livros. Não há nada a aprender, Mestra. Por que você está aqui? Eu disse que estava meio irritado hoje.

 

EDITH: Sim, é verdade. Pode me dar uma dica?

 

ADAMUS: Não. [Algumas risadas] Se a Mestra está aqui, a Mestra não precisa de nenhuma dica.

 

EDITH: Bem, estou aqui pra escutar você, então, não sei o que mais posso dizer.

 

ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Ou melhor, não tão ótimo assim.

 

Próximo. Quem está aqui hoje? Quero saber quem está aqui, o Mestre ou o humano. Sim?

 

PATTI: Eu Sou, Aqui, a minha Mestra.

 

ADAMUS: Eu Sou, Aqui.

 

PATTI: Sim.

 

ADAMUS: Bem, está mais a humana ou mais a Mestra? Qual a proporção?

 

PATTI: Mais a Mestra.

 

ADAMUS: Mais a Mestra. Mas qual a proporção? Uma porcentagem.

 

PATTI: Noventa e oito por cento.

 

ADAMUS: [Adamus tosse novamente e ela ri alto.] Tem uma buzina lá atrás pra quando é makyo: “Erhh!” Noventa e oito por cento. Então, Mestra, por que está aqui?

 

PATTI: Pra dançar.

 

ADAMUS: Pra dançar. Então, por que não está dançando?

 

PATTI: Mas estamos.

 

ADAMUS: Não é uma resposta ruim. Vou deixar passar.

 

Próximo. Quem está aqui hoje, humano ou Mestre? O que diz nessa blusa?

 

DAMIAN: Oficialmente, faço parte do clube do “foda-se” do Sart.

 

ADAMUS: Não entendi. E eu falava fluentemente sete línguas... [Damian Mostra que a camiseta diz “foda-se” quando dobrada numa certa posição; algumas risadas]

 

DAMIAN: Obrigado, Sart. [Mais risadas]

 

ADAMUS: Isso contribui para os meus problemas, contribui para o meu pesar. Eu já não estava de bom humor e acabou de piorar. O que isso significa pra você?

 

DAMIAN: Esta camiseta?

 

ADAMUS: Sim, sim. É.

 

DAMIAN: É o meu novo lema para a vida, pra ser honesto.

 

ADAMUS: É o seu lema.

 

DAMIAN: É.

 

ADAMUS: Certo. E é o Mestre ou o humano que diz isso?

 

DAMIAN: [leve pausa] Depende da situação, devo dizer.

 

ADAMUS: É. Nesta situação aqui, entre nós dois, é o Mestre ou o humano que está me dizendo pra...?

 

DAMIAN: Ah, você está colocando nesses termos. Tudo bem.

 

ADAMUS: Estou. Eu disse que estava de mau humor hoje. [Alguém diz: “Não diga!”; risadas] E neste segundo está ficando pior.

 

DAMIAN: Sim, o Mestre.

 

ADAMUS: Mestre.

 

DAMIAN: O Mestre, é.

 

ADAMUS: O Mestre.

 

DAMIAN: Com certeza.

 

ADAMUS: Isso eu aceito. Eu aceito. Se o humano estivesse me dizendo pra fazer essa coisa do Sart, eh, não. O humano não tem razão nem o direito de fazer isso. O Mestre pode fazer isso o dia todo. Obrigado por ser um Mestre.

 

Próximo. Quem está aqui hoje, o humano ou o Mestre? Isto é quase pior do que quando fiquei de ressaca. Quem está aqui? A humana? A Mestra?

 

JANE: A Mestra.

 

ADAMUS: A Mestra. Em que proporção?

 

JANE: Cem por cento. Sim.

 

ADAMUS: Hum! Seus olhos se iluminaram quando você disse isso. Por quê? [Ela pensa.] Como foi sua semana até chegar aqui? Humana ou Mestra?

 

JANE: Um pouco de ambas.

 

ADAMUS: Muito de ambas.

 

JANE: Muito de ambas.

 

ADAMUS: Isso. Então, por que é a Mestra que está aqui? Qual o motivo?

 

JANE: Porque é como estou me sentindo neste momento.

 

ADAMUS: Como você está se sentindo?

 

JANE: Eu me sinto aberta e expansiva.

 

ADAMUS: O quanto isso vai durar?

 

JANE: O quanto durar. [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Eu digo daqui a pouco por que isso está realmente me irritando. [Mais risadas] E não se trata de você, se trata de mim, de por que está me irritando. Tá, o quanto durar. O que acontece quando não se sentir mais assim, quando isso acaba e você volta para a condição humana?

 

JANE: Sei, mas neste momento...

 

ADAMUS: O que você vai fazer quando isso acontecer?

 

JANE: Provavelmente ter um surto e chorar.

 

ADAMUS: Certo. Vou aceitar.

 

JANE: É.

 

ADAMUS: É. E o que acontece depois que você surtar e chorar?

 

JANE: A Mestra retorna e eu permito.

 

ADAMUS: Tá, tudo bem. Vou parar um instante aqui. O que você queria me mostrar aqui [na sacola do presente]? [Ele pergunta à Linda.] É. E depois voltamos... Vocês fiquem pensando, porque podem receber o microfone. Humano ou Mestre? O que está na sacola?

 

LINDA: 3 de agosto. Feliz aniversário.

 

ADAMUS: Foi meu maldito aniversário. Que ótimo.

 

LINDA: Seu maldito aniversário?! [Alguém diz: “Oh, uau!”]

 

ADAMUS: Então... [Ele abre o presente: duas canecas de café.] Que, que linda. Não, é muito bonita. [Alguns aplausos] Com a flor-de-lis. Vamos cantar Parabéns pra mim.

 

ADAMUS E PLATEIA: [cantando] Parabéns pra você. Nesta data querida.

 

ADAMUS: Já chega. [Linda ri.]

 

PLATEIA: [prosseguindo] Muitas felicidades. Muitos anos de vida.

 

ADAMUS: Esse foi o humano cantando. [Linda ri.] São lindas. Obrigado.

 

LINDA: Que frieza! [Alguém grita: “Ui!”] Que frieza!

 

ADAMUS: Temos coisas a fazer. Temos coisas a fazer.

 

LINDA: Obrigada, Alice. Obrigada, Alice.

 

ADAMUS: Obrigado. Obrigado, Alice, pelo presente. São lindas. [Alguns aplausos] Você ganhou dois pontos comigo hoje. Sim. Obrigado.

 

LINDA: Acho que isso significa que ela merece o microfone! [Linda ri.]

 

ADAMUS: Ela merece o microfone! [Algumas risadas] É a Mestra ou a humana que está sentada aqui? E, novamente, obrigado pelo lindo presente.

 

ALICE: De nada.

 

ADAMUS: Muito lindo.

 

ALICE: Elas me fizeram lembrar de você. Eu tive que comprar.

 

ADAMUS: Podemos mostrar de perto? Espere um segundo. Estamos filmando. [Alice ri enquanto a câmera se aproxima das canecas.] São lindas. Eu sorrindo com a caneca. Não estou no clima. Peguem meu rosto aqui. Vamos lá. [Linda ri alto novamente e a plateia também.] Obrigado. Certo. Seguindo. Tudo bem, vamos voltar com isso. Humana ou Mestra?

 

ALICE: Neste momento, ambas.

 

ADAMUS: Ambas.

 

ALICE: Provavelmente 50 a 50.

 

ADAMUS: Cinquenta a cinquenta. Em outras palavras, você não consegue se decidir.

 

ALICE: Eh, não.

 

ADAMUS: [imitando ela] Ehh, egh!

 

ALICE: É, não.

 

ADAMUS: Cinquenta, eh. É.

 

ALICE: Definitivamente, hoje estou mais humana do que em outros dias.

 

ADAMUS: Sei. Tá. Por que isso?

 

ALICE: Ah, claro. Eu senti isso enquanto dirigia pra vir pra cá.

 

ADAMUS: O que aconteceu?

 

ALICE: Eu estava irritada.

 

ADAMUS: Irritada, sei.

 

ALICE: Ponderada.

 

ADAMUS: Meio tensa, sim.

 

ALICE: Tem algo pesado.

 

ADAMUS: Pesado, circunspecto.

 

ALICE: Não sei o que é.

 

ADAMUS: Sei. O grupo aqui...

 

ALICE: E não acho que a Mestra sentiria isso, então, deve ser a humana.

 

ADAMUS: É a energia do grupo?

 

ALICE: Pra mim, parece que vem dos Shaumbra.

 

ADAMUS: Sei.

 

ALICE: E não da consciência de massa.

 

ADAMUS: Sei, sei. Este grupo aqui.

 

ALICE: É, pode ser.

 

ADAMUS: Sim, sim.

 

ALICE: É, o que está acontecendo? São as camisetas do Sart. São as malditas camisetas.

 

ADAMUS: Vão odiar você depois disso, é claro!

 

ALICE: Hehh! Hehh! Hehh!

 

ADAMUS: É, você estava indo bem...

 

ALICE: Não, é comigo mesma.

 

ADAMUS: Um dia perfeitamente bom e, de repente, “Ohh! Uh! Essa sensação.” É.

 

ALICE: Ha-ham.

 

ADAMUS: É.

 

ALICE: É.

 

ADAMUS: Talvez você esteja sentindo os dois por cento da condição humana que está aqui hoje.

 

ALICE: Oooh! [Linda ri.]

 

ADAMUS: Certo.

 

ALICE: Hehh! Hehh!

 

ADAMUS: É, ótimo. Próxima e última pessoa.

 

LINDA: Alguém se oferece? É meio assustador, na verdade.

 

ADAMUS: Não, e você pode escolher alguém da equipe hoje, também.

 

LINDA: Ah, escolher alguém da equipe hoje, também.

 

ADAMUS: Claro, claro. Eles fazem parte disto aqui.

 

LINDA: Certo.

 

ADAMUS: Ah! Ótimo, ótimo. O humano ou o Mestre está aqui hoje?

 

LINDA: Mark, aqui.

 

ADAMUS: É, alguém tem que ficar com a sua câmera.

 

JEAN: Vá em frente, responda.

 

ADAMUS: Sim, eu sei que é o seu aniversário hoje. Vamos cantar Parabéns pra você.

 

ADAMUS E PLATEIA: Parabéns pra você. Nesta data querida. Muitas felicidades. Muitos anos de vida.

 

ADAMUS: É tão bom ter 22 anos [ainda cantando]

 

PLATEIA: Parabéns!

 

ADAMUS: Certo. Ótimo.

 

GAELON: Isso não era necessário. Obrigado.

 

ADAMUS: Sei, sei. Mas você adorou. É... tá. Agora entrou nos anais do Círculo Carmesim. Humano ou Mestre aqui?

 

GAELON: Estou sentindo muito de ambos.

 

ADAMUS: Em que proporção?

 

GAELON: Uh... [Ele pensa e suspira.]

 

ADAMUS: Invente um número.

 

GAELON: Tipo 80% de ambos, basicamente.

 

ADAMUS: Oitenta por cento.

 

GAELON: É.

 

ADAMUS: Ah, isso, na verdade... Eu vou aceitar. Sim, sim.

 

LINDA: Matemática interessante essa.

 

ADAMUS: É. Quem está ganhando? Quem está ganhando aqui? No momento, quem está ganhando?

 

GAELON: O humano acha que está ganhando.

 

ADAMUS: O humano acha que está ganhando. Certo. Uma resposta razoável. Boa resposta. Por quê?

 

GAELON: Por que o quê?

 

ADAMUS: Por que o humano está ganhando essa coisa entre o humano e o Mestre? Quem está presente aqui?

 

GAELON: Porque ele quer ganhar.

 

ADAMUS: Porque ele quer. Oh, oh. Que abusado. Certo.

 

GAELON: É. [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Ótimo, tá. Ótimo. Obrigado. Obrigado.

 

Agora, vou dizer por que estou meio de mau humor.

 

LINDA: Oh, não.

 

ADAMUS: E vou dizer já que dois pontos importantes serão levantados neste shoud, o primeiro da Série das Asas. E vou falar do primeiro e do segundo e, no final, vocês vão tentar lembrar quais eram eles. São dois pontos simples e vocês, provavelmente, vão esquecer quais são. Mas é por isso que fazemos a recapitulação dos shouds [na abertura do dia].

 

 

Humor do Adamus

 

A razão para eu estar de mau humor hoje é porque estou com alguns aspectos de vidas passadas e futuras tocando o terror, e estão me aborrecendo e entrando em conflito entre si, e a vida está uma confusão.

 

Agora, vocês... É, não é terrível? É como estar numa sala com crianças brigando e gritando. Agora, vocês devem estar dizendo: “Mas, Adamus, você é um Mestre Ascensão tão formidável, talvez o mais formidável de todos.” Eu sei que vocês estão dizendo isso. [Algumas risadas]

 

SART: E inteligente!

 

ADAMUS: E inteligente, é, e tudo mais. E vocês devem estar dizendo: “Então, pensei que todos os seus problemas tivessem acabado quando você se tornou Mestre Ascenso.”

 

Ah! Aí reside um ponto muito importante. Não é um dos dois pontos, mas é um ponto muito importante. Só porque vocês permitiram a realização, só porque vocês são Mestres encarnados no planeta não significa que vocês não vão ouvir o agito dos seus aspectos. Eles não estão no passado; estão aqui e agora. Eles não estão no futuro; estão aqui e agora.

 

Então, de vez em quando, caros Mestres sentados aqui – quem estiver cerca de 20% Mestre, sinto dizer, 80% humano, estou me dirigindo ao Mestre neste momento –, vocês vão ouvir esse ruído e essa agitação e, de vez em quando, vão cansar a beleza do rabo Ascenso de vocês com tudo isso. [Algumas risadas] E vocês vão ficar como mães em casa com as crianças gritando; vão querer fugir. Vocês vão querer se livrar dos filhos ou mandá-los para o Acampamento Para Sempre. [Mais risadas] E vocês vão ficar esgotados. Não é algo incomum, nem deve ser negado. Eles vão fazer barulho.

 

Agora eu vou lhes dizer como isso é ruim. Eu acordei no meio da noite com dor de cabeça. Eu realmente não durmo, mas se adéqua à história. Eu acordei no meio da noite. E estava com um aspecto chorando, literalmente, porque estava falido. “Ah! Vou ficar sem dinheiro. Vão levar meu último centavo. Sou um ser brilhante, mas estou falido. Ah, por favor, meu Deus, me ajude.” E essa não foi uma existência religiosa minha, a conhecida como Mark Twain. Ele era muito sarcástico com relação a tudo. Mas, vejam, o sarcasmo desapareceu com a falência, porque ele não administrou muito bem o dinheiro, porque ele não administrou muito bem a própria energia. Fica a dica aqui – dinheiro é só energia. Ele faliu, porque não administrou a energia.

 

Agora, ele fica lá chorando porque está perdendo tudo e, ainda mais, o respeito. O respeito. Ele estava se tornando muito conhecido. Todo mundo presumiu que havia muito dinheiro envolvido, mas ele não estava administrando isso direito. Então, agora, ele fica se lamentando: “Ah, meu Deus, abençoada Virgem Maria, Jesus na cruz, por favor, por favor, por favor. Estou precisando de ajuda agora, de um pouco de dinheiro.” Vocês sabem como é, meus amigos. Não soa meio familiar pra alguns de vocês? “Por favor! Farei qualquer coisa. Vou começar a me confessar. Farei o que for preciso. Mas preciso de ajuda.”

 

Primeiro, tolo Mark Twain, Deus não quer saber. Deus fica sorrindo enquanto diz: “Olha o Mark Twain, parte de Saint Germain” – Saint Germain, Mark Twain, tudo a mesma coisa [algumas risadas] – “mas olha isso. Olha o que está acontecendo.”

 

Agora, vocês não achavam que o velho Mark, com sua sagacidade, seu intelecto e seu sarcasmo iria chamar a si mesmo ou a mim, a mesma coisa, e dizer: “Ei, poderosão! Você! Saint Germain, que está tão ocupado no Clube dos Mestres Ascensos, que é conhecido no mundo todo – na verdade, no universo todo – por seus grandes feitos, que tal me dar uma ajudinha aqui. Estou falindo.” Se ele estivesse aberto a algo que já está dentro dele, eu poderia ajudar um pouquinho. Não muito, mas eu poderia fazer um empréstimo de curto prazo com uma taxa de juros baixa. [Risadas] Eu podia ajudá-lo um pouquinho a superar o obstáculo. E, então, observá-lo, meses depois, entrar na falência, porque o verdadeiro criador e o verdadeiro Mestre dão liberdade a cada uma de suas criações e expressões. Eu não me prendo ao Mark Twain. Não me meto na vida diária dele. Ele a conduz. Sim, é parte de mim. É parte da minha unidade, mas não vou tentar ditar como ele vai levar a vida dele.

 

Agora, isso quase soa como uma relação entre pai e filho ou outra do tipo indiferente. De jeito nenhum. Chama-se verdadeira compaixão. Criar uma existência, permitir uma existência e, depois, dar a ela liberdade pra explorar, vivenciar e ter suas histórias, embora o Mestre, que está se tornando um pouquinho mais presente na sala agora – estamos chegando em 24% Mestre... Devagarzinho, devagarzinho, talvez nem tanto – estou sendo generoso hoje. Como sempre.

 

Então, o verdadeiro Mestre dá essa liberdade a cada parte de si. Não tenta controlar, não tenta fazer o bem pra essa existência, porque – vou tratar disso depois – é tudo apenas uma história. É só o que é.

 

Tenho outro aspecto, outro escritor que está realmente me deixando louco, me irritando até dizer chega e, vejam, por eu ter vivido muitas existências na Terra, como vocês, eu posso entender todo o ruído do humano, todo o lamento, a reclamação, os medos e as preocupações. [Alguém boceja.] E o bocejo e tudo mais, a sonolência. Quando o Mestre chega, o humano fica sonolento. Tudo bem.

 

Mas eu tenho esse outro aspecto escritor. Vejam, eu tinha uma coisa com escritores e passei algumas existências sendo escritor. Outro escritor, vocês devem conhecer como Shakespeare. Shakespeare. Agora, esse escritor é um pé no saco real. Digo, é o que causa mais estresse e mais problemas.

 

Agora, talvez vocês achassem que, sendo considerado um dos maiores escritores de todos os tempos, esse aspecto fosse calminho, que ele estivesse em paz, mas não. Este aspecto – eu quase não ouso chamá-lo de meu, mas acho que tenho que chamar assim –, este aspecto não gosta do que escreve. E eu fico: “Tanto faz! Você está fazendo dinheiro. As pessoas estão vindo até você. Você vai ser conhecido na história por milhares de anos. Vão ter peças de verão no parque só por causa de você. E você fica se lamentando?” – o que ele faz o tempo todo – “Você fica se lamentando?” Ele se lamenta porque não gosta do que escreve. Ele não gosta do que escreve! Eu acho que é verdade para muitos tipos criativos. Eles criam algo brilhante, mas não gostam disso por qualquer razão que seja. Eles não querem mostrar isso publicamente, ou porque não é bom o suficiente ou porque deveriam ter trabalhado mais na coisa.

 

Shakespeare não gosta do que escreve porque ele acha que escreveu pra ter público, em vez de ter escrito com o coração. Não era realmente o que ele queria escrever, estou dizendo, mas deu certo. Atraiu multidões. Tornou-o famoso e continuará tornando-o famoso. Então, ele fica nesse conflito interno: “Será que eu devo escrever pra mim, com o meu coração, como verdadeiro poeta que sou? Ou devo, por outro lado, escrever pra fins comerciais?”

 

Agora, é tão simples como dizer: “Meu caro Shakey [risadas], faça ambas as coisas. Ambas! Escreva as outras coisas usando um pseudônimo, se está preocupado com as pessoas perderem o fio da meada ou se confundirem. Escreva usando um nome diferente. Escreva com o coração.” Mas ele fica num dilema emocional e psicológico autoimposto e, muito francamente, estou meio cansado disso. Estou mesmo cansado disso.

 

Agora, ele não me chama. Ele não chama Deus. Trata-se apenas do escritor interior ferido. E ele fica obcecado com isso, incessantemente.

 

E, embora eu tenha todo esse ruído se desenrolando, e vocês achando a vida difícil, vocês têm todo esse ruído, eu tenho outro aspecto. É o aspecto original do “ser ou não ser”, na verdade, acreditem ou não. Ah, não foi Shakespeare quem primeiro redigiu essas palavras. Foi meu aspecto conhecido como Platão. “Ser ou não ser.” É muito filosófico. Tão cheio de... coisa.

 

Agora, considera-se que Platão foi realmente quem desenhou, quem implementou a sociedade ocidental moderna, mesmo que seja bem lá atrás. Ele vive um conflito agora. Ele fica filosofando.

 

Vocês sabem quando eu digo pra vocês que vocês podem dizer qualquer coisa que quiserem, exceto “eu não sei”. É porque eu fico cheio com Platão. “Eu não sei. Ser ou não ser. O mundo é preto. O mundo é branco.” Ele me deixa louco como Mestre Ascenso. Vocês acham difícil hoje, vocês acham que têm problemas, mas eu tenho todos esses aspectos de vidas passadas – e de vidas futuras – reclamando constantemente, enfrentando constantemente seus dilemas.

 

Então, estou vindo hoje para o estúdio de vocês, depois de deixar o Clube dos Mestres Ascensos, e começo a ouvir as reclamações de vocês, os problemas de vocês, os dilemas de vocês, os conflitos que estão ocorrendo na vida de vocês, do lado humano, não do lado Mestre. E eu pergunto: Quem é mais barulhento, o humano ou o Mestre? O humano. O humano gosta de ficar preso. Realmente, gosta muito. Digo, Shakespeare. Todos vocês não iam querer ter sido Shakespeare? Vocês não iam querer entrar para a história? E ele fica lá sentado: “Ah, não estou escrevendo com o coração. Estou escrevendo pela audiência.” Cale a boca. Então, escreva com o coração. Digo, pode ser mais simples que isso?

 

E, vejam, quando eles precisam de uma mãozinha, de amor, de energia, eles não acessam o Eu superior livre. Eles não acessam o Mestre Ascenso que, por acaso, ascendeu gloriosamente no planeta não muito tempo atrás. Eles vão às igrejas. Eles contatam outras pessoas. Eles entram no álcool, nas drogas ou em coisas assim. Eu sempre digo: “Vão pra todo lugar, exceto dentro de si. Todo lugar, exceto em vocês mesmos.”

 

Então, fico observando. Fico observando toda essa reclamação, todos esses problemas na vida, quando a resposta está bem na frente. Mas querem me escutar quando estou por perto? Querem escutar o Tio Adamus? [Algumas risadas] Eu digo: “A resposta é muito simples.” Eles não querem ouvir. Estão se divertindo muito no jogo deles.

 

Então, estou meio de mau humor hoje, não tenho dormido bem ultimamente. Soa familiar, queridos Mestres? [A plateia diz que sim.]

 

E pensem, queridos Mestres que estão sentados aqui hoje e acompanhando online, vocês estão tendo que lidar, basicamente, com um único aspecto humano neste momento. Eu tenho que lidar com dúzias deles. [Alguém faz “aww”.] Ohh! Ohh! Oh. É por isso que estou meio de mau humor. E eu peço a vocês, queridos Mestres – estamos em cerca de 27% agora; ficando melhor cada vez mais –, eu peço a vocês que realmente sintam o que está acontecendo lá na gaiola. [A luz reduz e Adamus faz uma cara engraçada.] O que está acontecendo na gaiola? O que está acontecendo dentro de vocês?

 

Tem muita agitação. Tem muita confusão. Tem muita choramingação. E aquele aspecto humano não diz muito: “Vamos esclarecer as coisas. Vamos obter respostas aqui e vamos superar isso.” Tem muito alarido, e vai continuar assim. Não acaba, porque vocês têm vidas passadas e vidas futuras que estão acontecendo neste exato momento.

 

O que vocês fazem é respirar fundo, queridos Mestres. Vocês não entram nessa. Vocês permitem. Vocês permitem. Sim. Vocês vão ter vidas passadas se apresentando – não só esta existência, mas existências passadas e futuras surgindo –, fazendo muita algazarra. Respirem fundo e permitam. E, em determinado momento, uma dessas vidas passadas ou futuras vão se encher e dizer: “Tá, Eu Sou o que Sou, mas, ehh, eu não entendi direito. Então, me ajuda a Ser o que Eu Sou. Enfim, estou aberto e permitindo. Enfim, estou pronto pra escutar.” E vocês poderão, então, trabalhar com esse aspecto, passado ou futuro. E não se trata de aconselhar. Não se trata de ficar processando. Não se trata de dizer: “Oh, meu pobrezinho Shakespeare, escritor.” Nem nada disso. Trata-se de respirar fundo e permitir. E esses dois pontos sobre os quais falaremos hoje é o que vocês dirão pra eles.

 

Nesse ínterim, vocês, Mestres – agora estamos em mais de 30%; estamos chegando lá; talvez no fim da transmissão hoje a gente alcance a marca de mais de 50%... Nesse ínterim, os Mestres que vocês são neste momento – não é pra se esforçarem pra ser Mestres, nem tentarem ser Mestres; vocês permitem o Mestre –, vocês, Mestres, respiram fundo, ouvem toda a barulheira, toda a balbúrdia e tudo mais e se sentam no banco de praça ou numa cadeira bacana e dão um gole no que estiver na sua linda caneca, seja café, talvez um vinhozinho ou o que for. Vocês respiram fundo e sentem cada história que já viveram ou que irão viver.

 

E, de repente, é como colocar óleo na roldana, nas engrenagens. De repente, vocês respiram fundo, enquanto Mestres, e sentem todas as histórias incríveis que estão rolando. E, de repente, acaba o atrito, o desgaste, a tensão. E, de repente, é como eu fiz ontem à noite. Vocês respiram fundo, recostam na cadeira e assistem ao filme da sua condição de ser. E só. Vocês não se envolvem, porque, vejam, o Mestre percebe que tudo acaba bem. Shakespeare escreveu coisas incríveis. Mark Twain, eu adoro o que ele escreveu. E eles entraram para a história. Agora, quantos seres podem dizer que têm um Platão, um Shakespeare e um Twain com eles? Vocês se recostam, relaxam e percebem que eles todos simplesmente representam grandes e maravilhosas histórias.

 

Vamos fazer isso agora mesmo. Vamos aproveitar o momento, queridos Mestres. É fácil assim.

 

Sim, é o grande “e”. Todas essas coisas estão acontecendo. O Mestre não permite se atolar nisso tudo. Na verdade, o Mestre fica fascinado em observar o que está acontecendo. Este é o próximo nível. É pra onde estamos indo. É o que vocês estão fazendo neste momento.

 

Então, estou rapidamente melhorando meu humor.  Estou rapidamente... Sim, vocês estão dizendo [rindo]: “Graças a Deus.” Não significa que vou ser simpático hoje. Vocês sabem como é quando passam um dia mal-humorados. E, depois, repentinamente, o nevoeiro, a confusão e tudo mais vão passando. É assim: “Que merda! Não quero ficar de bom humor. Eu estava me divertindo ficando de mau humor. Não me faça rir. Não me faça sorrir.” É nesse ponto que eu estou. O humor está melhorando... mas eu ainda meio que gosto, sabiam? E sei que vocês também.

 

Sem comentários da Linda sobre isso.

 

LINDA: Eu estou me escondendo. [Risadas]

 

ADAMUS: Linda está se escondendo. Vamos tirar uma foto da Linda se escondendo. E ela está...

 

LINDA: [rindo] Linda se escondendo!

 

ADAMUS: E ela está fazendo “uou”. Ela nem está na área da plateia, de tão escondida. [Linda ri.]

 

 

A Teia da Aranha

 

Para o humano, o humano que está sentado aí, uma coisa muito importante: vão continuar surgindo coisas na vida. O humano tem medos e eles não se dissipam; eles ficam lá. Digo, eles são uma impressão energética dentro de vocês. Existem medos, existem dúvidas, e eu vejo vocês tentando superar esses medos e essas dúvidas.

 

Existem desafios na vida de vocês e eu vejo vocês trabalhando nesses desafios. Mas sabem o que acontece? É como se vocês ficassem presos num medo, num temor emocional que não faz qualquer sentido, mas que está lá. Vocês ficam presos no medo e é como ficar preso numa teia de aranha. E essa aranha é o medo, ou a dúvida, a incerteza ou o que for. Vocês ficam presos nessa teia de aranha.

 

Agora, a aranha pegou vocês. Agora, a luta, a batalha começou pra vocês se preservarem, pra se protegerem da aranha do medo, da dúvida, da incompetência ou do que for. Agora, vocês estão travando uma luta. Mas posso lhes dizer uma coisa, queridos humanos. Vocês estão na teia da aranha. É o território da aranha. A aranha teceu isso só pra vocês, e ela sabe que vocês vão lutar. E vocês sabem o que acontece na teia da aranha enquanto vocês estão lá e começam a lutar? Vocês ficam ainda mais enredados.

 

A aranha dificilmente perderá um tiquinho de energia no embate. Ela não precisa. Ela passa a impressão de que está lutando, só pra satisfazer o humano que está preso na teia da aranha. Ela vai: “Rargh! Rargh!” Mas não significa nada, porque a aranha já sabe que vocês estão ferrados. Vocês estão na teia. No momento em que vocês começam a lutar, já era; vocês são pegos e viram jantar. [Adamus ri.]

 

Meu humor está ficando melhor. Estou rindo! [Algumas risadas] Já estou até rindo. Está bem melhor, incrivelmente melhor.

 

O que isso significa, em termos de vocês, humanos? Algumas coisas. Quando vocês se depararem com esse medo, coisa que vai acontecer porque vocês estão vivendo no planeta e vivendo no corpo, quando vocês se depararem com esse medo, ou com uma dúvida ou o que for, uma confusão – “Não consigo tomar uma decisão. Não sei o que fazer.” –, quando passarem por isso, vivenciem tudo. Quando começarem a entrar na teia de aranha e souberem que é inevitável, souberem que a coisa se instalou, sigam em frente. Não parem. Não lutem. Não processem o problema. Não tentem fingir que o problema não está, porque vocês ficarão na teia. Ficarão presos. Não tentem racionalizar a coisa. Não tentem meditar sobre a coisa. Não tentem buscar conselho com alguém que vai ajudá-los a sair de lá, porque tudo que vocês vão fazer é levá-los pra dentro da sua teia de aranha. Só isso.

 

Quando vocês se virem confrontados pelo medo, pela dúvida, pela incerteza ou pelo fato de que a vida de vocês está toda fora dos eixos, respirem fundo e prossigam. Entrem nisso mais fundo. Não faz sentido do ponto de vista humano, mas, do ponto de vista energético, é totalmente apropriado.

 

O humano não quer entrar mais fundo na coisa quando se depara com esse sentimento de pavor no meio da noite, essa ansiedade sem razão aparente. Vocês já sentiram isso. O humano resiste: “Ah, lá vem a ansiedade. O que eu faço? Tenho que pensar num jeito de me livrar disso. Vou sugerir aqueles clichês agradáveis. Vou fazer aquela dancinha cerimonial, ou o que for.”

 

Vocês estão na teia. Vocês estão lutando agora e é engraçado, porque vocês pensam: “Não, não! Estou sendo espiritual. Estou me dedicando ao sagrado e estou entoando cânticos, mantras, ou fazendo o que for.” Vocês estão é muito presos na teia. Vocês só não percebem isso. E essa aranha está sacudindo uma perna agora – sacudindo todas as pernas – só pra dar a impressão de que vocês têm algo com que lutar, mas ela já pegou vocês. O medo dominou vocês. A incerteza dominou vocês. E, particularmente, quando vocês chegam neste ponto de mestria e iluminação, ainda existem medos e existem dúvidas, e vocês se perguntam: “O que vai acontecer com meus filhos? O que vai acontecer com meu corpo físico? Será que vou perder a sanidade? O que as pessoas vão pensar?”

 

Essas coisas são como aranhas vindo de todo lugar, ansiedades ao redor. Vocês não vão lutar com elas. Vocês não vão superá-las. Vocês não vão conseguir, porque foram vocês que criaram esses medos. Vocês criaram essas dúvidas. Tudo isso conhece vocês melhor do que, de fato, vocês conhecem tudo isso. Vocês estão na teia da aranha nessa hora, e estão ficando cada vez mais enredados.

 

Então, o que fazer? Vocês respiram fundo e se permitir entrar nela, inteiramente, completamente. Não faz sentido. Não faz. “Como? Se eu me permitir entrar num medo, eu vou ser consumido por ele.” Não, porque vocês vão passar direto pelo centro da teia de aranha, mas vão continuar seguindo. Vocês vão passar direto por qualquer medo, qualquer ansiedade, qualquer dilema que se apresente na sua vida, não importa qual seja. Vocês vão respirar fundo, vão colocar aquelas asas dos seus sonhos e vão passar por isso voando. Vocês não vão resistir, nem tentar lutar ou pensar numa forma de escapar. Vão simplesmente amarrar aquelas asas e seguir. Só isso.

 

E tem um momento de terror, quando vocês estão encarando aquela teia de aranha e colocam as asas. Vocês ficam: “Que merda, Adamus! Espero que você esteja certo quanto a isso, porque vou entrar direto no coração da dúvida e do medo...” E o que acontece depois?! Vocês estão do outro lado. Vocês estão do outro lado de tudo isso. A teia de aranha é a consciência humana, a consciência de vocês. Agora vocês estão do outro lado, olham pra trás e percebem que, de fato, não era uma teia de aranha. Vocês percebem que todos os medos não estavam realmente lá. Digo, vocês os construíram com sua mente, com seu campo de energia. Vocês os criaram. Agora vocês estão do outro lado. Não tem mais luta e o que está lá agora é o doce néctar da sabedoria que agora é de vocês, humanos, e que antes não estava realmente disponível.

 

Vocês acham que eu vou entregar o néctar da sabedoria a Shakespeare e Platão? O que eles vão fazer com isso? Eles vão bagunçar ainda mais a vida deles. Então, não. Esse néctar, essa sabedoria está atrás da percepção da teia de aranha, que realmente não está lá.

 

O que eu estou dizendo? Parem de lutar contra tudo. John Kuderka fez uma declaração mais cedo que me deixou sem ar. E eu tenho que dizer ao John e a qualquer um de vocês que esteja enfrentando um problema de saúde, respirem fundo e permitam. Não lutem. Vocês não lutam contra o câncer, porque vocês vão entrar direto na teia de aranha. Vocês passam por ela. Vocês colocam as asas naquele momento tipo “não ligo mais pra nada” e passam por ela. Vocês não lutam contra o câncer. Vocês só passam por ele.

 

É como permitir. E não importa o que aconteça, não importa o que o humano tema – mais câncer, possivelmente a morte, não ser um criador bom o suficiente pra criar a saúde –, não importa o que o humano tema, vocês passam pela coisa, Mestres. Vocês passam, e o que encontram do outro lado é a sabedoria. Não que vocês estejam tentando passar por isso em busca de cura ou do que for. Vocês passam por isso porque não pertence mais a vocês. Vocês não possuem isso. Vocês não lutam contra isso. Nada disso.

 

Qualquer que seja a questão na vida de vocês, uma velha emoção de infância que continua se apresentando; ela continua vindo porque vocês continuam brincando com isso. Algo que vocês não tenham sido capazes de superar, vocês não ficam processando isso. Vocês não ficam processando isso. Processar é a sobremesa da aranha. Agora vocês estão presos na teia e ficam processando. Vocês só estarão se tornando mais saborosamente doces. Vocês só estarão se cobrindo com o açúcar do processamento, esperando a aranha chegar pra devorar vocês. Só isso. Vocês não ficam processando a coisa. Vocês não pensam na coisa. Vocês não intelectualizam a coisa. Vocês amarram aquelas asas e passam direto pela coisa. É isso.

 

Não resta luta alguma contra nada. Não resta nenhuma luta. Humanos! Me ouçam, humanos, me ouçam e vejam o meu mau humor hoje. Me ouçam. Não restam lutas quando se chega nesse ponto. Vocês vão lutar contra o que, afinal, os males da sociedade? Vocês vão lutar contra si mesmos e suas fraquezas? Vão lutar contra a escuridão e a luz? O masculino e o feminino? Será que podemos, por favor, deixar pra lá o feminino divino e o masculino ridículo? [Risadas] A constante luta que... Obrigado. [Alguns aplausos] Estou cansado disso! Estou cansado disso, assim como estou dos meus aspectos, de Shakespeare, de Platão e de todo o resto, reclamando e tudo mais. Estou cansado disso, e vocês também devem estar. É uma luta. É uma teia de aranha e vocês ficam presos aí. Vocês estão rindo. Foi muito bom, hein? [Adamus ri.] É, eu tive que ensaiar essa coisa.

 

Então, onde eu estava? No meu mau humor. Vamos deixar isso pra lá. Não tem luta alguma. Não tem luta entre o humano e o Mestre. Não tem luta entre vocês e os alienígenas. Vocês não têm que lutar com Donald Trump. [Algumas risadas e aplausos]

 

KERRI: Sério!

 

ADAMUS: Ah, muitas pessoas ficam: “Ah, oh, sério... eu estava me divertindo.” Não tem nenhuma luta. Quando vocês chegam neste ponto, não tem mais luta. E essa é uma coisa boa, de certa forma. Mas vocês estão acostumados a lutar. Vocês estão acostumados a ser fortes, mesmo quando são fracos. Vocês estão acostumados a batalhar, porque isso ajuda vocês a solidificarem sua identidade. Você está acostumada a lutar, Kerri. [Adamus ri.] Como uma... Não, Kerri, essa luta...

 

KERRI: O quê?!

 

ADAMUS: ... ajuda você a solidificar sua identidade. Não dê pra ela o microfone. [Algumas risadas] Esta é uma fala unidirecional.

 

KERRI: Eu baixei minha espada. Você está errado!

 

ADAMUS: Obrigado.

 

KERRI: Isso acabou.

 

ADAMUS: Obrigado. Ótimo.

 

KERRI: Minha vida mudou.

 

ADAMUS: Obrigado.

 

KERRI: É sério, mudou.

 

ADAMUS: Ótimo, ótimo. Mudou.

 

KERRI: Ah, eu me engalfinhava com você na gelatina... [Risadas]

 

ADAMUS: Podemos cortar isso na edição? Tipo fingir... Podemos só fingir... Num dia de mau humor, você vai querer me engalfinhar na gelatina?

 

KERRI: Sim!

 

ADAMUS: E é tipo... [Mais risadas]

 

KERRI: Sim, sempre.

 

ADAMUS: Tudo bem. Então, a questão... vamos voltar... Obrigado pela distração. Meu humor estava melhorando e afundamos novamente; estamos agora em cerca de 24% humano, ou melhor, Mestre, de novo. [Algumas risadas] Mas ainda dá pra subir.

 

Nada de lutar contra o câncer, contra a pobreza nem nada disso. Nada disso. Vocês entendem isso, humanos? Parem de lutar.

 

Coloquem-se na minha posição um instante. Agora é o Mestre. É o seu Eu iluminado. E o que vocês diriam a esse humano que vai enfrentar situações difíceis, que vai passar por toda a miséria e sofrimento e: “Oh! Não tive um momento justo sequer, e eu...”? Eh, calem a boca! E é assim. Deixem isso pra lá. Amarrem essas asas e entrem nos seus medos, entrem na sua infância ruim, o que for. E eu sei que parece que está tudo errado. Sim, é isso mesmo, porque vocês fizeram tudo errado até então. Vocês têm combatido essas coisas. Ah, e depois de 40, 50 anos na labuta: “Olhem todo o progresso que fiz! Olhem como cheguei longe.” Dali até ali?! Só isso?! Porque vocês nunca vão chegar muito longe, porque essa teia de aranha é realmente muito grande, é enorme.

 

Essa aranha vai brincar com vocês, deixar vocês acharem que chegaram em algum lugar. Essa aranha vai ficar só esperando e esperando e esperando. Vai pegar algumas outras moscas que caírem na armadilha, e vai dizer: “Elas vêm até mim. Tudo vem até mim.” É isso.

 

Então, vocês respiram fundo. Se surgir uma velha ferida emocional, digamos, com um parceiro, um parente ou quem for, observem a si mesmos, observem, porque vocês verão a coisa surgindo e vão ficar: “Ah! Ooh! É uma lembrança antiga. Oh! Eu sou uma má pessoa. Não deveria ter esses pensamentos.” Calem-se! Amarrem as asas, sigam em frente. Vistam essas asas e passem por cima disso. E, do outro lado, estará a sabedoria, o néctar. É isso.

 

 

Amarrem as Asas, Sigam em Frente

 

Assim, primeiro ponto a ser lembrado: Amarrem as asas, sigam em frente. Soa terrível, mas... [Risadas] É como eu coloco as coisas. Eu disse que estava de mau humor hoje. Não tenho tempo pra enfeitar tudo sendo poético. Amarrem as asas, passem por cima. Sigam com a sua doença, sua falta de autoestima. Percebem o quanto estou cansado de ouvir o Shakespeare – se lamentando – dizendo: “O que eu escrevo é...”? Só passem por cima disso, tá bom? Não temos mais tempo pra ficar dando voltar com toda a infelicidade autoinfligida do humano. Quero deixar bem claro: autoinfligida. A sociedade não está fazendo isso. Não há seres vivendo no centro do mundo que estão fazendo isso pra vocês. Não quero saber quantos alienígenas estão lá; eles não estão fazendo isso com vocês. Isso é autoinfligido pelo humano... Vocês quase fazem isso por um estranho prazer. Vamos passar por cima disso, tá bom? Certo. Ótimo.

 

Vamos respirar fundo com isso. Meu humor está melhorando.

 

Vamos respirar bem fundo com isso.

 

 

Uma Grandessíssima História

 

Seguindo, segundo ponto. Tudo é uma história. Tudo é uma grandessíssima história. Só isso. A sua vida, a vida humana, é tudo uma grandessíssima história. Não há nada a ser aprendido. Não existem lições que alguém fica tentando infligir. Não existem, acreditem ou não. E vocês querem acreditar que esta existência – ou qualquer existência – é muito séria, muito especial e tem todo um aprendizado. Bobagem! É tudo uma história, é só o que é. Uma grandessíssima história humana.

 

Agora, eu sei que os humanos não gostam de ouvir isso. Eles querem sair e se posicionarem muito seriamente com relação à espiritualidade. E eu choco algumas pessoas, acreditem ou não. Eu choco algumas pessoas porque nós não somos realmente sérios no que fazemos. Vamos continuar de maneira leve, fazendo nossos joguinhos, nos divertindo, nos distraindo, e vamos simplesmente amarrar as asas e seguir em frente. Vamos simplesmente concluir isso.

 

Mas isso soa terrível! Preciso de um novo escritor aqui. [Risadas]

 

LINDA: Certo. Então, qual é o primeiro ponto? [Mais risadas, inclusive de Adamus]

 

ADAMUS: Meu humor está ficando melhor. Vocês estão acima de 37% Mestre, no momento. Estamos progredindo.

 

É tudo uma história, essa vida humana. Minhas existências como Shakespeare, Platão, Mark Twain são apenas histórias. Realmente não havia nada a ser aprendido, e isso é liberdade. Há um sentido de alívio aí.

 

Vocês não vieram pra cá pra aprender nada. Vocês fingem que vêm pra cá pra aprender alguma coisa. Vocês fingem que têm carma. Vocês fingem que têm essa série de vidas passadas. Por sinal, vidas passadas, ai. Elas discutem entre si! Eu tenho Twain aqui e tenho Platão ali, e eles ficam discutindo. E acho que Twain está choramingando agora, porque Platão era muito chato. Digo, realmente muito chato. Leiam aquelas coisas. É de bocejar. E ele era muito sério. Nunca ficava bêbado e, pra mim, vocês não são anjos até ficarem bêbados. [Risadas] Têm que ficar, digo, porque, do contrário, vocês ficam muito presos com relação a tudo. Vocês ficam muito sérios.

 

É tudo uma história. É uma história incrível. É uma história com emoções, no sentido positivo. É uma história pungente. É uma história rica, mas é somente uma grandessíssima história.

 

A grandessíssima história acha que é uma vítima, acha que a vida é dura e acha que está trabalhando muito duro pra obter as coisas, pra voltar pra alguma coisa – Deus sabe o quê. Não é. O Mestre senta aqui e eu fico observando. Fico observando Platão – ah, nossa – e é como uma história, vejam bem. E ele teve algumas doenças. Não vou tratar disso aqui, porque este é um programa familiar, mas ele teve algumas doenças. [Risadas] Não, digo, vocês não vão querer entrar em detalhes sobre fungo de pé, isso, nem essas coisas. E ele: “Ai de mim.” É assim o tempo todo: “É porque eu fiz isso e aquilo.” Mas ele pensa que é uma grande lição do cosmos. E eu fico gritando com ele: “Ei, Plat! Não é! Você só pegou fungo de pé. Que tal passar um pouco de água e sabão nesses dedos? Faz maravilhas!” [Mais risadas] E ele fica filosofando. Ele fica tentando entender o significado universal disso e o bem e o mal, a dualidade do fungo e do não fungo. [Mais risadas] E eu: “É só...” [Linda pega a caneca dele e cheira pra ver o que tem nela; muitas risadas] Sim. “É só uma história! Só isso.”

 

As existências humanas de vocês realmente ficaram presas em si mesmas. Realmente ficaram. Elas levam isso muito a sério. Elas levam a si mesmas muito a sério. Parem um instante. Sejam o Mestre aqui. Parem um instante. Vocês estão no banco de praça, ou onde for. Deem uma olhada na sua história um instante. Vejam essa história humana. Uma história de batalhas, talvez? Uma história sendo o pobre coitado, talvez? Uma história com ninguém entendendo vocês. É só uma história, tudo bem?

 

Então, humanos, parem um instante e entendam que é só uma história. Não tem fim de jogo aí. Não tem ganhar nem perder. É só uma grandessíssima história. E chegará o tempo em que o Mestre vai poder meio que passar por isso pelo humano, deixar o humano saber que não importa, que não é uma corrida, que vocês não estão tentando reconquistar o paraíso. Não é nada disso.”

 

Chegará o tempo em que o Mestre vai poder se sentar aqui, respirar fundo, tomar um café – ou o que diabos estiver aqui [algumas risadas] – e simplesmente olhar todas essas vidas passadas e futuras – lembrem-se disso: “e vidas futuras” – e dizer: “É uma grandessíssima história.” E o que vocês fazem, bem, vocês meio que a humanizam. Vocês dizem: “Pfft! O que eu quero ver hoje? Que história vai passar no meu sistema 5K? Qual eu vou ver?” Com amor e compaixão, é claro, mas sem tentar interferir, sem tentar mudar nada, mas dizendo: “Essa é uma grandessíssima história. É tudo que é.”

 

Quando o humano começa a sentir isso, quando ele começa a perceber isso e nota que, todo esse tempo, ele achava que estava sendo observado por seres superiores, vejam, deuses, outros deuses e muitos deuses e deuses demagogos e deusas e todo o resto... Vejam, é um jogo divertido. O humano acha que ele está sendo observado o tempo todo, e que o que ele faz é quase como uma performance para os deuses: “Olhem pra mim. Eu sou uma vítima. Olhem pra mim. Eu nasci deficiente. Olhem pra mim. Eu sou um tolo. Olhem pra mim. Estou no meu caminho espiritual.” É como se vocês estivessem num teatro, sempre achando que isso é uma apresentação.

 

Mas chega o momento em que o humano ouve o Mestre: “Ei, é só uma grandessíssima história! [Algumas risadas] Não importa. Pare com isso! Eu nem assisto, na maior parte das vezes, porque é uma história boba. É uma reprise! É só uma reprise da última existência e da existência antes dessa. Eu nem assisto. Eu não ligo!” “Eu não quero saber, Platão. Claro, você é bem conhecido, mas eu realmente não ligo, porque isso é....” É como assistir a um canal de documentários, quando se assiste ao Platão. [Mais risadas] Tipo, as pessoas veem isso?! É assim: “Não, vou mudar de canal. Vou assistir...” – Cauldre está dizendo, “a uma comédia romântica” ou algo do tipo. “Vou assistir a algo divertido, porque é tudo uma grandessíssima história.” E só.

 

Respirem bem fundo, Mestres. Estamos em 47%. Ah, estamos chegando lá. Acho que, com um merabh, conseguimos aumentar ainda mais.

 

Respirem bem fundo, queridos Mestres.

 

Troquem de canal – sem trocadilho – para a história do humano desta existência. É um faroeste? Tem um cenário do tipo “bang, bang, com mocinho e bandido”?

 

A vida de vocês é um grandessíssimo faroeste ou é como ficção científica com alienígenas? Ah, sim, para a maioria de vocês, é, sim. [Adamus ri.] É só uma grandessíssima viagem mental? “Uooouu! O que é isso? Seres alienígenas, multiuniversos e coisas desse tipo, com o humano passando por dificuldades até a hora da grande batalha com o alien, depois de ficar todo coberto com uma substância viscosa muitas vezes.” Assim é a vida de vocês? Uma grandessíssima ficção científica?

 

Ou a vida de vocês é uma dessas – não sei como chamam – histórias fortes de cortar o coração, tipo: “Pessoa simpática sai por aí e o mundo fica lhe pregando peças. A pessoa simpática – ohh! – quer acabar com isso e, no final, encontra o verdadeiro amor ou algo desse tipo. E todo mundo chora e a música toca.” A vida de vocês é assim? Se for, é só uma grandessíssima história, nada mais.

 

A vida de vocês é como um desses debates no noticiário? Eu vejo alguns através de vocês. Vocês ligam no noticiário, tem um monte de gente sentada atrás de uma mesa e elas ficam discutindo entre si por horas a fio, sem chegar a lugar nenhum! E um comenta o que o outro diz e outro também e: “Dah, deh, da-deh! E eu estou certo e você está errado!” E, rapidinho, tá todo mundo se odiando. Por que mostram isso nas notícias? Não faz sentido. É assim a história da vida de vocês? Uma grande mesa redonda, com todo mundo discutindo e ninguém chegando a lugar nenhum? É assim a história da sua vida?

 

Ou a história da sua vida é mais como o que chamam de desenho animado? [Algumas risadas] Sim, um desenho animado. É meio divertido, meio leve. Ninguém realmente se machuca, porque não são humanos; são desenhos. Não é incrível como criaram isso? São desenhos. Então, não importa se o vilão chega e estraçalha a sua cabeça e o seu cérebro se esparrama no chão; dois minutos depois seu cérebro se junta e volta pro lugar, porque vocês não são realmente humanos, são um desenho. É meio assim que é a vida de vocês?

 

Em outras palavras, será que vocês estão se divertindo com ela? Sem realmente se preocuparem com as consequencias, tipo: “Estou vivendo nesse grandessíssimo desenho animado que eu desenhei, escrevi, roteirizei e que não sei onde vai parar, mas é só um desenho animado.” É melhor estar se divertindo. É melhor respirar fundo e se desenhar indo em direção à realização. Digo, por que não?

 

Ou será que a vida de vocês é o que chamam de drama romântico? Sabem como é. Está sempre meio escuro, tem violinos tocando ao fundo e alguém passa por um evento épico na vida. E depois se apaixona – e é o amor da vida da pessoa –, mas esse amor de repente é abduzido por aliens na ficção científica daquela outra existência. E subitamente... e tudo é um drama, repleto de emotividade. E, vejam, nesses dramas, vocês sempre têm a família envolvida – a mãe, o pai, os filhos, todo mundo, os parentes de uns e de outros. E, então, tudo se estende ao ambiente de trabalho. E tem muita lágrima e muito coração partido. Pelo amor de Deus, desliguem isso! Ora, porque isso nunca vai ter um final muito bom, como nos desenhos animados. As animações têm bons finais, mas esses dramas épicos são sempre: “Oh!” Mas, de certa forma, fazem vocês se sentirem bem. [Alguém diz: “Como as novelas.”] Como as novelas. Os Dias de Nossas Vidas. (N. da T.: Days of Our Lives é uma telenovela americana que está no ar desde 1965; é um dos mais longos programas televisivos do mundo.) Há quanto tempo ela passa? [Alguém diz: “Há cinquenta anos.”] Cinquenta anos. É quase tão longa quanto as existências de vocês. Já chegaram a algum lugar nessa novela? E vocês, chegaram? É como nas novelas, sim. Então, isso, é uma grande novela.

 

E depois as comédias. As comédias. Algumas comédias são realmente ridículas, mas, vejam, é uma comédia. Vocês não têm que pensar muito. Algumas comédias são realmente boas, realmente divertidas. Mesmo quando estou de mau humor, assistindo a essas através de vocês, eu rio às vezes com as comédias, porque elas caçoam dos conflitos da vida humana. Os humanos têm grandes comédias. As nossas comédias, do outro lado, não são tão boas, fora por mim. [Algumas risadas] Mas a comédia do outro lado não é tão divertida. Os humanos têm comédias maravilhosas, são capazes de rir de si mesmos e dos outros.

 

E isso meio que me leva ao que quero colocar aqui. A vida é uma grandessíssima história. Só isso. Vocês não ganham pontos. Vocês não garantem um lugar melhor no paraíso. Vocês não recebem um possível lugar melhor no Clube dos Mestres Ascensos. É só uma grandessíssima história. E o humano, apesar do que os filmes humanos dizem, não é aquele que vai ficar iluminado, que vai chegar à iluminação. O humano pode permitir a iluminação. O humano pode escrever um desenho que realmente ganhe vida. E é assim: “Nossa, o que aconteceu quando eu amarrei as asas, passei pela teia de aranha e permiti?” De repente, do outro lado, estava essa bela sabedoria, com pó de fada espalhado por todo lado e uma linda música surgindo ao final, com os trailers e os créditos. E, vejam, nos créditos que rolam no final, cada função leva o seu nome. Escrito por, produzido por, dirigido por, eletricista, assistente e tudo mais. Vocês são tudo isso. Tudo isso.

 

Os humanos levam a vida muito a sério. Realmente levam. E acreditam nela. Acreditam nessa porcaria – nessa grandessíssima história – e eu acho que talvez seja isso o que a torna tão boa, até certo ponto, mas eles levam a vida muito desgraçadamente a sério e ficam presos aí. E é por isso, já faz tempo, que falei desses grupos espirituais. Eles são compostos das pessoas mais chatas e mais presas nos próprios caminhos. Eles levam as coisas muito a sério. E não gostam disto aqui, necessariamente, porque nós ficamos rindo disso. Nós avacalhamos com isso.

 

Vocês todos gastaram muitas existências em templos, monastérios e conventos, certo? Com muito silêncio, muita coisa realmente séria. E Deus está sempre observando, então, não ferre com tudo, Kerri, porque Deus está olhando. [Algumas risadas] E ficou tão chato estar nesses conventos, templos e monastérios... Uma coisa realmente chata. Que tipo de filme isso daria? Um filme chato: “Certo, na nossa primeira semana...” E, depois, mostram todo mundo fazendo “om”, entoando cânticos e acendendo velas. Na segunda semana... fazendo “om”, entoando cânticos, acendendo velas e algum incenso. Depois de 50 anos... ainda fazendo “om”, entoando cânticos... Nada aconteceu. Deus não apareceu. Jesus não apareceu e não vai aparecer. Vocês acham que ele viria para um negócio chato desses?

 

KERRI: E sem sexo!

 

ADAMUS: Sem se... Bem, eles faziam, sim.

 

KERRI: E toda a tragédia.

 

ADAMUS: Sim, sim. E, sem querer me estender, mas vocês sabem. Isso é um fato, deve estar na Wikipedia. É um fato, mas vocês sabem por que o humor sobre puns é divertido? Sabem por quê? O humor sobre peidos, flatulência, gases que saem do ânus. [Mais risadas] Sabem por que é engraçado? Não tem nada de engraçado quando se pensa nisso. Realmente não tem, mas todo mundo fica falando aqui, e vocês que estão acompanhando online: “Ahh, esses... ha ha! peidos!” Sabem por quê? Porque imaginem lá atrás, há 600, 700 anos. Vocês estão num convento ou num monastério [risadas], e ninguém está falando. Digo, vocês não tinham permissão pra falar e ficavam sentados lá – ficavam de joelhos, na verdade – e é como se fossem enlouquecer. Mas vocês tentavam: “Certo, eu vou fazer isso. Talvez funcione. E dizem que funciona. E Deus está olhando em todo caso.” E vocês estão sentados lá, todos sérios, tentando fazer a coisa certa, todos ferrados e tristonhos, quando de repente alguém lá atrás faz “prruuuu!” [Risadas] Todo mundo cai na gargalhada e, de repente, outro solta mais um. Foi a coisa mais engraçada que aconteceu o ano todo! [Mais risadas] E mesmo a madre superiora e o padre superior não conseguem deixar de rir. Era o único humor que havia naqueles tempos, e isso grudou em vocês, veio com vocês nesta existência. É assim: “Eu me lembro disso! A igreja estava completamente em silêncio, com algumas velas acesas, quando, de repente, saído de lugar nenhum – ‘prruuu!’ Todo mundo olhou em volta – ‘quem fez isso?’” Mas depois foi uma gargalhada espontânea e todo mundo começou a peidar e ninguém disse nada. Todo mundo peidando! E é assim: “Ohh!” Então, vocês começam a imaginar isso: “O que comemos no almoço hoje?”

 

Minha colocação, entre as risadas aqui, é que tudo é uma grandessíssima história. A vida de vocês e todas as outras existências são só grandessíssimas histórias.

 

Quando vocês ficam muito sérios com relação à vida, quando se levam muito a sério, a energia fica presa e, então, vocês se esquecem de colocar as asas e se esquecem do que eu disse aqui – desses dois pontos simples – e vocês começam a ficar muito sérios novamente e a entrar na sua cabeça. Vocês estão na teia de aranha nessa altura, quando ficam tão sérios. Vocês só têm que respirar fundo, rir da sua grandessíssima história e perceber que vocês não estão sendo avaliados nem monitorados, que não tem certo nem errado. Vocês viveram existências em que passaram por todo tipo de porcaria e outras que foram uma tranquilidade. Não importa. Realmente não importa.

 

Esta é uma existência particularmente única pra vocês. Mas não é pra ser levada a sério. É uma existência particularmente única porque vocês estão aqui pra quê? “Pra estudar a iluminação.” Ah, meu Deus! Permitir. Permitir. Se divertir. Permitir. Vocês estão aqui pra permitir. É isso realmente. Será que vocês têm que ser sérios no permitir? De jeito nenhum! Na realidade, quanto mais vocês sorrirem, mais vocês estarão permitindo. Sim, podemos colocar isso num adesivo de carro e num suéter que a vovó fizer.

 

Vocês estão aqui pra permitir. Só isso. O quanto vocês têm que ser sérios com relação a permitir? Não muito! Quanto trabalho isso dá? Nenhum! Mas será que isso faz vocês se sentirem como se realmente não estivessem trabalhando nas coisas, não estivessem criando um bom filme? Não importa. Vocês simplesmente respiram fundo e permitem. Vocês sabem que estão nesse ponto quando conseguem rir da sua grandessíssima história, quando param de se levar tão a sério, param de achar que carregam o fardo do mundo nos ombros e para de dizer que é tão difícil chegar à iluminação. Não é. Não é. Nunca foi projetado pra ser desse jeito. São só os estúpidos que tentam tornar a coisa chata, que tentam voltar para os dias de silêncio no monastério e tentam tornar isso um tipo de jogo humano da iluminação, e não é. Realmente é algo muito fácil. É respirar fundo e rir da sua grandessíssima história.

 

Vamos dar um gole no que quer que esteja aqui. [Adamus ri quando pega a caneca de café.]

 

 

Relaxem e Permitam

 

Estamos na Série das Asas. Comecei hoje... é a minha história; eu inventei – não estou de mau humor. Eu amo vocês. Eu me amo ainda mais. Mas eu amo vocês. [A plateia vibra e aplaude.] Não estou de mau humor. É uma história, e vocês percebem... é como um desenho animado: “Vamos nos divertir hoje e vamos brincar um pouco. Eu vou chegar e vou estar de mau humor – ‘Rawr, rawr, rawr, rawr, rawr!’” Alguns ficaram realmente chocados. Alguns pensaram: “Ah, meu Deus! Será que ele vai arrancar minha cabeça hoje?” Eu pensei nisso, mas, vejam...

 

Respirem fundo, na sua própria vida. Comecem a se divertir, porque sabem de uma coisa? No minuto em que vocês assim o fazem, no minuto em que se divertem, no minuto em que realmente relaxam e permitem, toda a dinâmica energética muda. Vocês deixam de estar no cenário em que voam para a teia de aranha e ficam presos. É quando vocês percebem que tudo passa por vocês. Como vocês ficariam presos? Tudo passa por vocês – tempo, espaço, teias de aranha e tudo mais. Todos os seus medos, todas as suas preocupações e ansiedades passam por vocês. E só. Eles se fazem conhecidos uma vez ou outra. Sim, isso faz uma sensação perpassar o seu corpo. Pode mesmo perturbar vocês um pouco. E vocês simplesmente deixam que a coisa passe. Só isso. Não se trava luta nenhuma.

 

A perspectiva humana é que vocês vão ficar presos na teia de aranha e vão ter que lutar pra sair de lá. Isso é o humano. É por isso que perguntei quem estava aqui hoje. A perspectiva do Mestre – estamos quase em 50% –, a perspectiva do Mestre é: “Tudo passa por mim.” E, na verdade, vocês não têm que amarrar coisa alguma nem voar através de nada. Vocês simplesmente permitem que essas asas que já estão aí se abram. E vocês observam como tudo flui pra vocês e passa por vocês. E, depois, vocês aproveitam só o que quiserem aproveitar pra sua grandessíssima história, só o que quiserem pra sua vida, só o que escolherem pra si mesmos. E vocês percebem que tudo está fluindo por vocês. É muito simples.

 

A Série das Asas chega no nosso... acredito que 19o ano juntos. E, como eu disse antes, são 200 shouds. É muita coisa. É conteúdo suficiente pra 33 livros – livros grandes, não pequenos. Todos os ensinamentos de Tobias, toda a incrível sabedoria vinda de mim e tudo mais. É incrível, sim. E tudo que isso acarretou. E, de fato, respirem fundo com isso, também. É parte da grandessíssima história de vocês, tudo isso. Mas devo dizer é uma história fenomenal. É fenomenal.

 

Quando fizemos a transição anos atrás de Tobias pra mim, eu consultei outros Mestres Ascensos sobre vir pra este Círculo Carmesim, e ouvi do grupo, assim como alguns de vocês devem ter ouvido antes de chegarem aqui, que era uma coisa duvidosa. Shaumbra? Piratas? Esse grupo de rebeldes e despertos? E fiquei: “Estou dentro. Estou dentro.” [Risadas] Os outros diziam que seriam necessárias duas, três, quatro existências. Eu sabia que não. Eu sabia que vocês estavam bem prontos. Bastava levarem uma pancada na cabeça algumas vezes, se recomporem, respirarem fundo e perceberem que é só uma grandessíssima história. É só o que é. A vida de vocês não é tão importante assim, exceto para o Eu Sou. E é importante aí pela beleza da história. Mas, do contrário, parem de levá-la tão a sério, tá bom?

 

O que estou realmente querendo dizer? Saiam por aí e vivam. Curtam. Divirtam-se. Quando sentirem ansiedade ou medo, vão com tudo, em vez de fugir ou de tentar combater isso com a mente. Simplesmente permitam e passem direto. Permitam e passem direto. Vocês perceberão que não há realmente uma teia de aranha. Mas, no momento em que lutam, seja contra o câncer, seja contra a dificuldade financeira, seja contra a falta de autoestima ou outra coisa qualquer, no momento em que batalham, vocês ficam presos daí pra frente. Na verdade, a coisa fica ainda pior do que estava antes, pra vocês. Vocês chegam nesse ponto de consciência e ficam ainda mais presos do que antes. Vocês estão mais sensíveis, então, vocês vão ficar mais presos. É quando vocês param e dizem: “Quais eram aqueles dois pontos de que Adamus falou?”

 

SART: Você devia ter escrito quais eram.

 

ADAMUS: Você devia ter escrito quais eram. [Algumas risadas] É por isso que gravamos tudo pra vocês. Esta gravação nós vamos vender. Não vai ser de graça. Brincadeirinha.

 

É uma história, divirtam-se com ela. Vocês são grandessíssimos desenhos animados.

 

Na Série das Asas, vocês vão perceber que só vamos fazer isso agora, certo? Então, nós vamos nos reunir, vamos nos divertir, vamos inventar algumas histórias do tipo “estou de mau humor”. Como posso ficar de mau humor alguma vez? Na verdade, o que eu disse sobre aquelas existências é verdade. Platão é um pé no saco. Ele nunca se decide. E Shakespeare vive agonizando sobre sua decisão interna de escrever pela audiência. E Mark Twain, ele é engraçado, mas é muito cético, às vezes, muito negativo com relação a tudo, principalmente ele mesmo. Ele tem problemas de energia. Não é de admirar que foi à falência. Todas essas coisas são reais, mas não me incomodam nem um pouco. Eu respiro fundo, olho as grandessíssimas histórias deles e percebo a beleza que há neles e em mim. E percebo que eles, de fato, jamais ficaram presos na teia. Eles acham que ficaram, mas não ficaram. Eles, de fato, nunca se deram mal. Eles acham que sim, mas não. E eles, de fato, são todos parte da minha unidade.

 

Agora, enquanto ficamos sem tempo aqui – eu disse que seria mais curto do que de costume; uns dois minutos mais curto [risadas] –, vamos fazer um merabh. Por quê? Eh, estou cansado de falar, vejam, e vocês estão cansados de me ouvir.

 

Vamos respirar bem fundo e fazer o merabh das asas.

 

Respirem bem fundo. Aqui vamos nós.

 

 

Merabh das Asas

 

Estamos na Série das Asas agora.

 

[A música começa.]

 

Isso significa que, depois desses anos realmente se abrindo, permitindo e dando uma olhada agradável em si mesmos, enfim, estamos naquele ponto em que vamos voar alto. Nós vamos voar alto. Isso significa expandir.

 

O humano ainda vai ter dias de pânico, de ansiedade ou mesmo de ficar puto. É quando vocês respiram fundo como estamos fazendo agora – quase posso ouvir esse humano gritando lá no fundo –, é quando vocês respiram fundo e percebem que é tudo uma grandessíssima história. É quando vocês sentem suas asas, digo, literalmente.

 

Vocês sentem as suas asas.

 

Eu disse em alguns de nossos encontros antes que vocês tinham asas de energia. Suas costas, seus ombros são a parte mais sensível do seu corpo. Não estou falando de grandes asas cobertas de penas, mas estou falando da capacidade de expandir, de se abrir. Vocês simplesmente respiram fundo e permitem isso.

 

Vocês dizem: “Bem, eu não sei como fazer.” Sim, vocês sabem. Faz parte da história. “Um dia, eu criei asas – asas que me permitiram expandir – e deixei de temer a vida. Não tive mais medo de voar, parei de me segurar, saí de baixo do teto alado da iluminação. Eu simplesmente fiz isso.”

 

Respirem fundo e, na sua grandessíssima história, tem um capítulo em que vocês simplesmente soltam suas asas.

 

Essas asas podem fazê-los atravessar direto por qualquer percepção de medo, de dúvida, de perigo, por qualquer crença de que não conseguem se decidir, de que não sabem o que fazer em seguida. Vocês simplesmente sentem essas asas se abrirem e levarem vocês pra além de tudo isso.

 

Sim, para o humano que está aqui, sim, haverá dias... haverá, eh, dias ruins. Eles fazem parte da grandessíssima história, e tudo bem. Está tudo bem. E tem o Mestre com as asas, que não tenta lutar, não tenta vencer a dúvida, a incerteza e o medo. Não tenta, de jeito nenhum, mas percebe que isso é só um dos “es”, uma das muitas formas de perceber a realidade.

 

Nesta próxima série, nesse ano que passaremos juntos, vocês começarão realmente a vivenciar coisas. Em vez de falar de permitir, vocês se permitirão vivenciar tudo. Em vez da conversa à moda de Platão sobre a iluminação, vocês realmente vão vivenciá-la.

 

Em vez de pensar na alegria, ela realmente estará aí.

 

Às vezes, as experiências que virão até vocês, nesse ano, irão chocá-los, porque serão muito reais. Quero dizer, elas são reais.

 

Às vezes, abrir-se à percepção será algo que irá atordoá-los. Vocês vão se perguntar se o corpo e a mente conseguirão lidar com a coisa. Será esplêndida a experiência, além de qualquer palavra.

 

Sim, vocês serão capazes de lidar com isso, especialmente quando respirarem fundo e sentirem as asas do verdadeiro Mestre.

 

Estamos saindo das palestras em sala de aula e entrando nas experiências de vida verdadeiras, repletas de significado e divertidas. Vocês estão mudando a história, estão escrevendo-a de uma maneira diferente, e, de repente, nesses mais recentes capítulos da sua grandessíssima história, vocês vão perceber que, agora, vocês participam da escrita – humano, você participa da escrita desse próximo capítulo.

 

Vocês sabem, vocês sentem que, bem, existe um livro, um grandessíssimo livro da sua vida, mas vocês realmente não tinham muito a dizer sobre o que estava escrito nele. Isso está mudando.

 

Falamos, recentemente, sobre isso no Keahak. Chama-se coabitação. O Mestre e o humano. Vocês percebem que realmente não confiavam em si mesmos pra escrever a história, escrever o próximo capítulo.

 

Agora, vocês, o Mestre, o Eu Sou, vocês estão agora, de fato, escrevendo e vivendo os próximos capítulos – capítulos sobre liberdade, capítulos sobre a real experiência de vida. Não apenas a monotonia diária regular, mas a verdadeira experiência de vida. Essa é a diferença. Neste momento, essa é a diferença – vocês estão participando.

 

Então, quem está aqui agora? O que aconteceu durante este merabh? Em que proporção estamos? Bem, a melhor maneira de dizer, como alguém que chegou bem próximo, vocês estão 100% humano e 100% Mestre. Vocês são ambos.

 

Vocês não estão em conflito, um com o outro. Vocês não estão tentando deixar os 20% humano pra se tornarem os 80% Mestre. Vocês são ambos, coabitando. São ambos.

 

Vamos respirar fundo.

 

Voem por entre os medos. Voem por entre a angústia mental. Voem por entre os problemas emocionais. Não parem pra tentar entender nem processar tudo isso. Não fujam mais dessas coisas. Voem por entre tudo isso.

 

Será um pouco assustador de início, porque vai parecer que vocês estão voando direto pra teia de aranha. Mas vocês perceberão que há um ímpeto, pode-se dizer, de paixão, de energia – quase de consciência, mas nem tanto –, mas há um ímpeto que impulsiona vocês a passarem até pelos medos mais profundos. Não os evitem mais, mas também não parem pra processá-los. Sigam em frente direto.

 

Outra coisa, percebam que é tudo uma grandessíssima história, mas agora vocês participam do roteiro. E eu digo participar, porque o Mestre ainda vai cumprir a parte dele no roteiro. Mas, agora, vocês, o humano, vão coescrever, vão participar também. Estes são os dois pontos.

 

Vamos respirar bem fundo juntos. Respirem bem fundo juntos.

 

[A música termina.]

 

É tempo de celebrar, queridos Shaumbra.

 

É tempo de celebrar. Então, abram essas asas e prossigam.

 

E lembrem-se sempre de que tudo está bem em sua grandessíssima história! [Risadas]

 

Com isso, obrigado. Obrigado. [Aplausos da plateia]

 

LINDA: Então, obrigada, Geoffrey, por canalizar Adamus Saint Germain. Ah, respirem fundo e tentem permitir toda essa informação selvagem que continua fluindo pra integrarem a essência dessa mensagem, realmente permitindo-a dentro de si. Realmente permaneçam com ela por alguns instantes, respirando. Realmente respirem com essa mensagem. Assim, com isso, eu peço a vocês que respirem fundo e se cuidem. Obrigada por acompanharem este primeiro shoud da Série das Asas. Nós voltaremos, mas não no primeiro sábado de setembro. Nós voltaremos no dia 7 de outubro. Ficaremos fora durante o mês de setembro. Então, voltem aqui no dia 7 de outubro, se puderem. Obrigada por participarem deste shoud do Círculo Carmesim. Obrigada a todos. Obrigada.

 

Esta transmissão é dedicada a John Kuderka em agradecimento pelos mais de 15 anos de serviço excepcional ao Círculo Carmesim e aos Shaumbra.

 

Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com

 

N. da T.: Enquanto eu traduzia este primeiro shoud da Série das Asas, aquela música famosa d’As Frenéticas não me saía da cabeça. Pra mim, ela ilustra muito bem a Série das Asas. Ainda mais pra nós, brasileiros! E, pra começarmos então esta série, sugiro curtirmos o clip no link que disponibilizo abaixo. Sintam a letra, cantem, dancem com a música e vejam se concordam comigo.

 

As Frenéticas – Dancin’ Days (Abra Suas Asas) – 1978:

https://www.youtube.com/watch?v=NDPhClCghmY

 

Abra suas asas,
solte suas feras,
caia na gandaia,
entre nessa festa.
E leve com você
seu sonho mais louco.
Eu quero ver seu corpo
lindo, leve e solto.
A gente, às vezes, sente, sofre, dança,
sem querer dançar.

 

Na nossa festa vale tudo,
vale ser alguém como eu,
como você.

 

Dance bem, dance mal, dance sem parar.
Dance bem, dance até sem saber dançar.