OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
Série das Asas
SHOUD 6 – Apresentando ADAMUS SAINT GERMAIN, canalizado por Geoffrey Hoppe
Apresentado ao Círculo Carmesim
em 3 de fevereiro de 2018
www.crimsoncircle.com
Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.
Bem-vindos, queridos Shaumbra. Bem-vindos ao nosso encontro.
Hoje de manhã, o querido Sam – Tobias –, o querido Sam acordou, levantou – e, ah, ele está com quase 19 anos –, levantou e se olhou no espelho. E vocês sabem como os jovens são tão autoconscientes com relação a seu visual e ao modo como se apresentam. Vocês ficam um pouco mais velhos e ficam um pouco mais largados. Não que vocês tenham ficado. [Risadas] Mas o querido Sam levantou e se olhou no espelho e ficou meio chocado. Seu rosto estava muito, muito vermelho, como se tivesse ficado no sol por oito, dez horas, sem protetor solar. E pensou: “Não peguei sol nos últimos dias.” Onde ele vive agora não tem muito sol nesta época do ano. E ficou se perguntando o que estava acontecendo – o rosto tão vermelho. Não estava doendo, necessariamente, mas estava vermelho como queimado de sol. E ele ainda está se perguntando o que está acontecendo. Mas nós sabemos, já que viemos pra cá, pra este encontro, pelo dia da echarpe vermelha. Nós sabemos que ele só está captando isso – e Tobias está captando – a ressonância, a vibração do que estamos fazendo aqui, nos reunindo mais uma vez. É brilhante, e estamos fazendo isso neste mês de fevereiro. É também o Dia de Saint Germain, no próximo 14 de fevereiro. [Algumas risadas, porque é o dia em que lá eles comemoram o Dia dos Namorados.]
SART: Yeah!
ADAMUS: Yeah, às vezes conhecido como Dia dos Namorados, mas gosto de chamar de Dia de Saint Germain.
Então, aqui estamos nós, reunidos para relembrar por que vocês vieram pra cá, por que se juntaram num grupo. Ah, vocês conhecem uns aos outros. Quase todos vocês se conhecem de pelo menos cinco ou seis existências. Vocês não são realmente novos uns para os outros. Alguns apareceram aqui pela primeira vez e acham que são novos aqui, mas não são. Vocês não são. Talvez neste corpo físico vocês sejam, mas realmente não são novos aqui.
Então, agradeço por estarem vestidos de vermelho; é uma lembrança, um lembrete. Me desculpem um instante enquanto eu... [Ele pega um echarpe vermelho de Shaumbra que está à venda.] Tenho que consertar uma coisa que não está certa aqui nesta sala. Obrigado por estarem vestidos de vermelho, usando suas echarpes e relembrando a jornada, o porquê de vocês virem pra cá.
Tinha uma coisa que não estava muito certa quando eu chequei a energia da sala. [Adamus coloca uma echarpe vermelha de Shaumbra na Edith e a plateia diz: “Aww!”] Sim. Agora, você está completa, Edith.
EDITH: Obrigada. [Ela dá um beijinho nele.]
ADAMUS: Mas devo dizer que isso vem com um pequeno requisito. Então, se você aceitar esta echarpe de mim, você precisa me fazer um favor.
EDITH: Tudo bem.
ADAMUS: “Tudo bem”, ela disse. Simplesmente, permita. Permita. Não, você não é muito boa em permitir, às vezes. Você sabe disso.
EDITH: Eu sei.
ADAMUS: Você gosta do esforço. Você gosta da luta, mas eu disse no nosso recente A Vida do Mestre 6: “Chega de lutar”, Edith. Por coisa alguma. Você não está batalhando pelo mundo. Você não está mais batalhando pela sua família. Você não está mais batalhando por dinheiro, está?
EDITH: Espero que não.
ADAMUS: Oh! Estão vendo: “Espero que não.” Então, ela ainda está mantendo a luta. Você quer que a gente verifique daqui a um ano e veja como está se saindo? Ou está disposta a liberar... Pode trazer o microfone pra ela aqui? [Ele fala com Linda.]
LINDA: Claro.
ADAMUS: Está disposta a liberar essa luta agora mesmo? É o que isso é, uma velha luta contra essas forças que têm tudo, e você fica lutando, toda a sua vida, por tudo, e tem sido bem difícil. Você ainda é... Você é como um machado de batalha, entende? [Risadas] Bem, é verdade.
É verdade. Não, você gosta de se prender um bocado nessa coisa. Isso dá a você uma causa, como falamos no A Vida do Mestre 6. Dá a você algo que lhe traz energia e é uma paixão. Mas, chega, Edith. Chega de lutar por essa coisa de abundância. Está bem?
EDITH: Está bem. Adorei.
ADAMUS: Certo. E simplesmente permita. É tudo que você tem que fazer. É tudo que pedimos. Você tem seu lugar reservado todos os meses, e ai de quem tentar pegá-lo. [Mais risadas] Eu darei [puxando dinheiro do bolso de Cauldre] 20 – ele não anda com muito –, eu darei 20 dólares a quem conseguir tomar este lugar dela no mês que vem. [Mais risadas e a plateia diz: “Oh!”]
EDITH: Por favor, não façam isso.
ADAMUS: “Por favor, não façam isso.” [Adamus ri.] Posso sentir, aqui, na plateia, as pessoas dizendo: “Não vale 20 contos.” [Risadas] “A ira da Edith não vale isso.”
Edith, uma coisa, por favor, enquanto prosseguimos... do contrário, vai ser muito difícil pra você. E, veja, você é meio como um exemplo para os que se prendem às velhas coisas. Quero dizer, em outras palavras, você está fazendo a muita gente por aí – por aí [apontando para a câmera], a quem está assistindo – um favor por, basicamente, representá-las. Trata-se de Permitir daqui pra frente. Nada de batalhas. Você não fez nada de errado. Você não está cometendo erros na sua iluminação. Nada. Mas, se ficar se prendendo às batalhas, às velhas coisas sobre abundância e a outras coisas, como não ser boa o suficiente ou o que for, isso vai realmente dificultar tudo daqui pra frente. Então, estou lhe dando esta echarpe e peço a você que a use com frequência.
EDITH: Tudo bem.
ADAMUS: Talvez, a cada... Talvez a gente faça um acordo: Enquanto a Edith usar sua echarpe a cada mês, lavando-a de vez em quando, é claro, mas enquanto você a usar uma vez por mês, querida Edith, então, você terá este lugar reservado. Sem echarpe, sem lugar.
LINDA: Yeah!! Woo! Isso é uma promessa?
EDITH: Acho que isso se chama chantagem.
ADAMUS: Não, chantagem é algo totalmente diferente. Se fosse chantagem... oh!... Teríamos... Não, isso se chama “vamos fazer um acordo”. O que está atrás da porta número um?
EDITH: Adorei. [Ela ri.]
ADAMUS: É. Questões de abundância. O que está atrás da porta número dois? Velhas lutas. O que está O que está atrás da porta número três? Seu direito absoluto à Realização. Não é uma luta.
EDITH: Grande abundância financeira.
ADAMUS: Não, não, não, não, não.
EDITH: Oh...
LINDA: Isso estava na porta número 1.
ADAMUS: Porque não se trata sequer de abundância. Abundância sai fora do vocabulário. Você nem sequer pensa mais nisso. Veja, você está dizendo: “Aqui estou eu, Edith, e a abundância está lá longe.” Não é assim. Esqueça a abundância, totalmente. Pare de trabalhar por ela. Pare de se esforçar por ela. Simplesmente, respire fundo e esqueça isso. Vai estar lá. Vai estar lá. Vem até você de todas as diversas direções. Olhe, hoje, você já recebeu uma echarpe de graça.
EDITH: Sim.
ADAMUS: Digo, o que mais você quer além disso? [Adamus ri.]
EDITH: Obrigada. Muito obrigada.
ADAMUS: Obrigado. Obrigado. Obrigado, Edith. Use essa echarpe, conserve seu lugar. [Mais risadas]
Então, Sam acordou se perguntando por que seu rosto estava todo vermelho, e quase dá pra ouvir Tobias rindo nas outras esferas: “Ah, querido filho, querido eu, é porque isso é um lembrete, é pra lembrar de milhares de anos atrás, recordar os Templos de Tien, quando você veio pra cá com um imenso compromisso.”
Vamos respirar bem fundo com isso, enquanto começamos o dia. Vamos respirar bem fundo e simplesmente deixar que todas estas energias se reúnam.
Edith, elas se reúnem. Abundância, sobre a qual não temos nem mais que falar, não é um problema. As energias estão aqui pra servir vocês. Ponto final. Nada mais entra aí. Não tem esse negócio de “se”, “e” nem “mas”. Não tem esse negócio de “estou pensando ou estou trabalhando nisso”. Vocês simplesmente respiram fundo como Mestres e permitem. E só. Se houver mais esforço que isso, ou dúvida, então, estarão abordando a coisa ao contrário. E aí vai ser difícil.
Aonde estamos indo, e é sobre isso que falarei daqui a pouco, trata-se do sonho, e nós estamos indo pra lá. Estamos indo até lá. Mas deixem pra trás as coisas que não servem mais pra vocês. Deixem pra trás. E tenho sido acusado de desmanchar famílias e relacionamentos. Só porque não me casei na minha última existência e nunca me casaria novamente, não estou tentando romper com relacionamentos. Estou dizendo pra deixarem pra trás o que não serve pra vocês. E, se isso for um relacionamento – e eu sei que é difícil – deixem pra trás. Deixem esse relacionamento evoluir por conta própria sem vocês o segurarem. Se for dinheiro, se for autoestima, o que for, nós simplesmente não podemos arrastar isso pra onde estamos indo. Temos muito a fazer nos próximos três a cinco anos. Vou explicar daqui a pouco. Temos muito a fazer, mas vamos fazer relaxando. Relaxando. [Adamus toma um gole de café.] Ah! Café humano. Hum. E, sim, eu não me importaria de tomar um copo de vinho também, mas depois. [Algumas risadas]
Assim, vamos respirar bem fundo e permitir que as energias venham.
Vou lhes dizer agora mesmo que hoje é um dia importante. Vamos fazer uma avaliação. Vocês se lembram, quando, alguns anos atrás, na mensagem do Dia dos Namorados, eu disse que íamos fazer avaliações. Usaremos o mês de Saint Germain, o mês dos namorados. Então, hoje, ao final da sessão, faremos uma avaliação pra ver onde estamos e o que vem em seguida. É como um teste que vamos fazer, então, estejam preparados. Quer estejam aqui, pessoalmente ou on-line, vamos fazer um teste hoje. Ah, estou sentindo a pele de vocês arrepiar quando eu digo isso. [Algumas risadas] Ugh! E vamos deixar isso pro final, pra essa coisa se prolongar até lá.
Mas, antes, vamos começar com a sabedoria dos Shaumbra.
LINDA: Oh, nossa.
ADAMUS: Cadê a música de fanfarra? Vamos começar com a sabedoria dos Shaumbra.
LINDA: Oh, nossa!
ADAMUS: Eu acho que... Yay! Yay! [A plateia assovia e aplaude.] Ah, precisamos de uma campainha aqui.
Sabedoria dos Shaumbra
Vamos começar com a sabedoria dos Shaumbra. A hora em que vocês respondem às perguntas. Tenho uma ótima hoje. Woo! Então, querida Linda, vamos lá e escolha o Mestre sábio da plateia que vai ser o primeiro a responder à minha pergunta.
LINDA: Certo.
ADAMUS: Quem vai ser?
LINDA: Você vai fazer a pergunta ou o quê?
ADAMUS: E Linda não sabe qual é a pergunta e, certamente, não sabe qual é a resposta.
LINDA: Tudo bem, vou apostar na minha escolha aqui.
ADAMUS: Ohh! Sim. Repararam como ela chega de mansinho por trás. [Algumas risadas]
LINDA: Ah, é! Oh, sim.
MARY SUE: Eu vi essa sombra se aproximando.
ADAMUS: É como... é como a Realização. Ela vem de mansinho por trás. Vocês não veem a Realização, a iluminação, chegando na sua cara. Vocês veem todas as outras porcarias. Mas, não, a Realização meio que chega de mansinho por trás, assim como a Linda.
Pergunta pra você. Ah, vai ser bom. Você foi uma boa escolha. Então, numa escala de um a dez – um sendo o mínimo e dez, o máximo –, numa escala de um a dez, o quanto incomuns ou diferentes – ou vamos chamar pelo que é: estranhos, bizarros – vocês eram quando estavam crescendo, ainda crianças? Mas antes de responder, reflitam sobre essencialmente três períodos diferentes, três períodos de desenvolvimento, desenvolvimento da energia.
O primeiro foi quando vocês tinham cerca de três ou quatro anos. É quando pela primeira vez vocês realmente se tornam conscientes das coisas e querem se conectar com os outros. Vocês começam a ver o reflexo de si mesmos nas outras pessoas. Isso é muito importante. Outro [período] ocorre com cerca de sete ou oito anos. Vocês começam a ter amigos. Vocês saem do círculo familiar fechado e começam a se comparar com os demais. O outro ocorre em algum momento por volta de 16 a 21 anos, e esses são números aproximados.
Então, basicamente, são três as vezes em que, essencialmente, vocês meio que se avaliam em comparação às outras pessoas, e que o eu humano diz: “Ahhh, nossa, é. Eu sou...” Bem, como você, em geral, se classificava?
MARY SUE: Então, dez sendo muito diferente?
ADAMUS: Muito estranha.
MARY SUE: Eu não diria muito estranha, eu diria muito diferente.
ADAMUS: Muito diferente, tudo bem.
MARY SUE: Eu não sentia a mesma coisa que as outras pessoas sentiam. Eu era muito sensível.
ADAMUS: Quando foi a primeira vez que você percebeu isso?
MARY SUE: Acho que ficou marcado pra mim no meu quarto aniversário.
ADAMUS: Quarto aniversário, certo. Três a quatro.
MARY SUE: Minha avó ia chegar e eu estava certa de que ela ia me dar um brochinho de borboleta que eu tinha visto numa loja com ela, e quando ela chegou, ela me deu um lenço. [Ela ri.]
ADAMUS: É sério??
MARY SUE: Sim.
ADAMUS: A vovó deu pra você um “assoador de nariz”? Digo... [Risadas] Tipo: “Eu podia ter ganho uma borboleta, mas ganhei isto?” É... uau.
MARY SUE: Bem, eu pensei que talvez houvesse algo simbólico no...
ADAMUS: Você fungava muito? Estava resfriada? Ou, tinha problema de sinusite pra fazer a vovó pensar que você... pior ainda, foi usado? [A plateia diz: “Eca!”]
MARY SUE: Tenho certeza de que guardei. [Ela ri.]
ADAMUS: Oh! Você ainda o tem?
MARY SUE: Não.
ADAMUS: Ah, tudo bem. Certo.
MARY SUE: Não mais.
ADAMUS: Ótimo. Então, você percebeu nessa altura por que...
MARY SUE: Sim. Eu me lembro de voltar pro meu quartinho minúsculo e, bem, era...
ADAMUS: Debaixo da escada?
MARY SUE: Sim.
ADAMUS: É, é.
MARY SUE: Esse mesmo.
ADAMUS: É, é.
MARY SUE: E eu... foi quando... não, as coisas não eram como eu achava que deveriam ser, e foi como uma percepção.
ADAMUS: Sim. Vovó, nossa, depositando esse trauma em você. E mais tarde? Vamos falar de quando você estava... ah, vejo algo em torno de 15, 16 anos, nesse período.
MARY SUE: Bem, isso deve ter sido lá pelo ensino médio?
ADAMUS: Sim, sim.
MARY SUE: Quando Kennedy foi assassinado.
ADAMUS: Uh huh.
MARY SUE: Acho que eu estava...
ADAMUS: Você tentou se enquadrar.
MARY SUE: Ah, definitivamente, tentei me enquadrar.
ADAMUS: Foi algo muito importante pra você. Mas quando você percebeu que não estava funcionando?
MARY SUE: [rindo] Acho que, provavelmente, bem, deve ter sido nessa época... Não posso dizer que larguei tudo e fui ser eu mesma.
ADAMUS: Certo, certo. Não, não.
MARY SUE: Não.
ADAMUS: Você tentava se enquadrar na maior parte do tempo...
MARY SUE: Na maior parte do tempo, mas eu, eu...
ADAMUS: Quando isso acabou?
MARY SUE: Ainda não acabou.
ADAMUS: Tá. [Eles riem.]
ADAMUS: Você se enquadra aqui?
MARY SUE: De certa forma.
ADAMUS: De certa forma, tá.
MARY SUE: Mas, não, eu me tornei duas pessoas. Eu me tornei uma pessoa quando estava com os outros, mas eu tinha minha vida pessoal.
ADAMUS: Ha-ham. Na escala de um a dez, onde você está em tudo isso?
MARY SUE: Eu ainda estou, eu diria, perto do topo.
ADAMUS: Cerca de...
MARY SUE: Oito, nove, dez. [Ela ri.]
ADAMUS: Sim, uns 9,99.
MARY SUE: [rindo] Tá bom.
ADAMUS: Algo assim. É, é.
MARY SUE: É, devo concordar com isso.
ADAMUS: Posso perguntar? Você se esforça com toda essa coisa de tentar se enquadrar, de tentar ser a garota boazinha?
MARY SUE: Sim.
ADAMUS: Por quê?
MARY SUE: Porque eu curto sair e rir com as pessoas.
ADAMUS: Curta sair e rir das pessoas, a partir de agora. [Risadas]
MARY SUE: Ah, tudo bem. [Ela ri.]
ADAMUS: Não, só curiosidade. Há um conflito.
MARY SUE: Sim.
ADAMUS: Está na sua energia. E ainda dá pra se divertir saindo e estando com as pessoas, provavelmente mais se você realmente for você mesma, aceitar simplesmente que você é diferente.
MARY SUE: Certo.
ADAMUS: Estranha, esquisita, como quiser chamar.
MARY SUE: [rindo] Tudo bem.
ADAMUS: Não. Não, entenda que isso é um elogio. É.
MARY SUE: Obrigada.
ADAMUS: Ótimo. Obrigado.
MARY SUE: Obrigada.
ADAMUS: Obrigado. Próximo. Escala de um a dez.
LINDA: Certo.
ADAMUS: O quanto vocês são esquisitos?
LINDA: Este é novato, então, é um risco.
ADAMUS: Tudo bem, é um grande risco. Lá vamos nós.
HOMEM SHAUMBRA 1: Eu já esperava.
ADAMUS: Sim, é! Ah, sim!
HOMEM SHAUMBRA 1: Tenho que me levantar? [Alguém responde que sim, que ele tem.] Isto está ligado?
ADAMUS: Está, sim.
HOMEM SHAUMBRA 1: Certo. Ei, que bom ver você!
ADAMUS: Obrigado. Obrigado. [O homem ri.] É bom ser visto.
HOMEM SHAUMBRA 1: Qual é a pergunta?
ADAMUS: Qual é a pergunta?
HOMEM SHAUMBRA 1: Eu realmente o vejo.
ADAMUS: Número um: algumas regras internas, aqui. Nunca diga... [A plateia diz: “Eu não sei.”] Certo, vocês todos vão para o banheiro agora!
HOMEM SHAUMBRA 1: Eu disse isso? [Adamus ri.] Eu disse?
ADAMUS: Não, não. Não disse. Só estou explicando. Estou tentando ser simpático em troca de uma mudança. [O homem ri alto.] Então, a pergunta é...
HOMEM SHAUMBRA 1: Eu sabia que ia adorar vir aqui!
ADAMUS: Vamos precisar de um quadro branco mais tarde, mas estou reparando nesta coisa estranha aqui em cima. [O tablet da Linda está em cima do pódio.] Dá pra trazerem o quadro branco, quando puderem, por favor? Dispositivos eletrônicos. Vejam, eu tenho um quadro branco. [Alguém faz “yess!” e uns poucos aplaudem.]
A pergunta é, numa escala de um a dez, o quanto estranho, diferente, incomum você era, você se considerava, quando estava crescendo?
HOMEM SHAUMBRA 1: Essa é uma ótima pergunta.
ADAMUS: Obrigado.
HOMEM SHAUMBRA 1: Obrigado. Então, eu diria que eu estava... não me lembro de muita coisa antes dos cinco anos, mas eu me lembro de uma aparição quando eu estava com cinco anos.
ADAMUS: Certo. De quem?
HOMEM SHAUMBRA 1: Eram a Consciência Crística, Saint Germain e Anjo Gabriel.
ADAMUS: Certo. Ótimo. Ótimo.
HOMEM SHAUMBRA 1: Seus colegas.
ADAMUS: Sim, sim. Colegas. Sim, sim. [O homem ri.] É. E, como resultado, o que achou de sua realidade, da sua sanidade?
HOMEM SHAUMBRA 1: Eu percebi que era sou infinito.
ADAMUS: Quando você tinha cinco anos?
HOMEM SHAUMBRA 1: Isso.
HOMEM ADAMUS: Certo. Agora, enquanto crescia... onde você cresceu?
HOMEM SHAUMBRA 1: É complicado. Tá. Eu cresci em Birmingham, na Inglaterra.
ADAMUS: Ah. Eu sabia que não tinha sido no Alabama, pelo seu sotaque. [Algumas risadas] Então, crescendo, você meio que tentou se enquadrar, mas...
HOMEM SHAUMBRA 1: Ah, sim.
ADAMUS: ... percebeu muito cedo que não estava dando certo. Então, você se sentiu excluído pelos colegas?
HOMEM SHAUMBRA 1: Sim, eu quase cometi suicídio.
ADAMUS: Ah, sim.
HOMEM SHAUMBRA 1: É.
ADAMUS: Com quantos anos?
HOMEM SHAUMBRA 1: Eu estava com 14.
ADAMUS: Por quê?
HOMEM SHAUMBRA 1: Porque, hum...
ADAMUS: Sofria bulling?
HOMEM SHAUMBRA 1: Sim. Eu tinha desenvolvido uma relação especial com a Consciência Crística.
ADAMUS: Certo.
HOMEM SHAUMBRA 1: E...
ADAMUS: Algumas pessoas diziam que você era maluco. Eu não diria, mas alguns diriam.
HOMEM SHAUMBRA 1: Sim, sim. Eu fui ridicularizado.
ADAMUS: Sei. Você entrou numa sala, falando com a professora: “Ei! Eu sou amigo da Consciência Crística!”
HOMEM SHAUMBRA 1: Não, não foi bem assim.
ADAMUS: Eu sei. Estou exagerando, você sabe.
HOMEM SHAUMBRA 1: Mas o que percebi é que eu era bem mais do que me diziam. E havia muito mais, simplesmente muito mais mesmo do que me diziam ou do que eu sentia. Eu sentia...
ADAMUS: Soa como coisa de ego: “Eu sou bem mais...”
HOMEM SHAUMBRA 1: Talvez. Talvez.
ADAMUS: “Sou algo mais do que me disseram.”
HOMEM SHAUMBRA 1: Talvez. Sim, talvez. Não sei, mas, sim, eu sofri bulling.
KERRI: O que você disse? Que não sabe?
HOMEM SHAUMBRA 1: Ah, nossa.
LINDA: Ohh! [Algumas risadas]
ADAMUS: Bom, temos uma regrinha aqui, e eu vou perguntar. Devemos mandá-lo para o banheiro das mulheres...? [A plateia, unanimemente, diz que não.] Esperem. Ainda vou dar as opções e...
HOMEM SHAUMBRA 1: Bem, eu tenho sotaque. Certamente funciona. [Ele ri, respondendo ao comentário de alguém.]
ADAMUS: Ou a gente dá um desconto? Deixa passar...
LINDA: Dá um desconto!
ADAMUS: ... só por hoje? Quem quer que ele vá para o banheiro?
KERRI: Eu! [Alguém diz que não e a plateia ri.]
ADAMUS: Você não tem que ir.
HOMEM SHAUMBRA 1: Muito obrigado.
ADAMUS: É. [Alguém grita que é uma experiência.] É uma experiência, sim.
HOMEM SHAUMBRA 1: É, ótimo.
ADAMUS: Sim, sim.
HOMEM SHAUMBRA 1: Obrigado.
ADAMUS: Então, você disse que quase cometeu suicídio. Tudo foi realmente, realmente, muito, muito difícil na época pra você e eu me aproximei inúmeras vezes.
HOMEM SHAUMBRA 1: Sim. Então, quando eu estava com 18, eu recebi a visitação da Consciência Crística, que literalmente reescreveu minha programação da noite para o dia.
ADAMUS: Sim.
HOMEM SHAUMBRA 1: E eu me tornei uma pessoa completamente diferente.
ADAMUS: A que programação você se refere?
HOMEM SHAUMBRA 1: Bem, eu tinha me envolvido com o Movimento Nascer de Novo da igreja cristã. Mas eu comecei a sentir, a perceber... [Ele suspira.] o grande Eu Sou. Isso é tudo que eu posso dizer.
ADAMUS: Tá.
HOMEM SHAUMBRA 1: Essa vida é bem mais interessante e as pessoas são bem mais bonitas do que dizem pra elas.
ADAMUS: Sim. Por que você não cometeu suicídio?
HOMEM SHAUMBRA 1: Acredito que, olhando pra trás agora, todo mundo que se torna um realizador de mudanças tem que enfrentar o abismo e se comprometer com a vida.
ADAMUS: Pode, por favor, repetir isso? E eu realmente gostaria que esta câmera [sinalizando qual] desse um close nele.
HOMEM SHAUMBRA 1: Tudo bem. Vou tentar lembrar. Acredito que todo mundo que quer ser um realizador de mudanças tem que enfrentar o abismo e, então, se comprometer com a vida.
LINDA: Hum. [Alguém diz: “Excelente.”]
ADAMUS: Obrigado. [Aplausos da plateia] Obrigado. Obrigado. E agora você não tem que ir ao banheiro das mulheres e...
HOMEM SHAUMBRA 1: OK!
ADAMUS: ... Linda lhe entregará uma echarpe de graça desde que você não...
HOMEM SHAUMBRA 1: Eu já tenho uma!
ADAMUS: Oh, você ganha outra.
HOMEM SHAUMBRA 1: Ele já me deu uma.
ADAMUS: Tá, mas você ganha outra.
HOMEM SHAUMBRA 1: Que fantástico!
ADAMUS: Pegue, droga! Veio pra você.
HOMEM SHAUMBRA 1: Adoro a abundância. É fantástica!
ADAMUS: Linda, pegue pra ele outra echarpe?
LINDA: Com todo prazer.
ADAMUS: Sim. Isso foi brilhante. E eu acho que todos vocês... Obrigado. Acho que cada um de vocês sente o desafio que enfrentaram, porque vocês todos passaram por isso, talvez não a ponto de quererem se suicidar. Mas eu me arriscaria dizer, dentre os que estão aqui pessoalmente e os que estão on-line, que cerca de 90, ah, uns 92,5% já pensaram em suicídio. Não do tipo aflito, doentio, mas só: “Chega pra mim; não aguento mais.” Isso quase que está escrito no livro dos Shaumbra, felizmente, não para as gerações que virão, mas pra cada um de vocês. Eu sinto isso, outros sentem isso. E obrigado. [Ele fala com o homem.] E, hoje, tudo isso será transformado. Hoje. É por isso que você está aqui. Obrigado. É.
HOMEM SHAUMBRA 1: Obrigado.
ADAMUS: Engraçado, não parece que você é do Alabama. [Risadas] Obrigado. Então, numa escala de dez, sua esquisitice está acima do máximo. [Mais risadas]
HOMEM SHAUMBRA 1: Obrigado.
ADAMUS: Sim, é. OK, outros.
LINDA: Certo.
ADAMUS: Crescendo, escala de um a dez, esquisitice.
KATHLEEN: Lá vamos nós de novo. [Ela pensa.] Em que idade estamos?
ADAMUS: Combine todas as idades. Quando você tinha três ou quatro, seis ou oito, 16 a 21. Enquanto crescia. Primeiro, com sua família, que é a primeira percepção do tipo: “Não é minha família.” Com oito ou nove, vocês com os amigos: “Ah, não sou como eles.” Com 16 a 21: “Nunca vou me enquadrar neste mundo.” Basicamente, é simples assim. Então, combine tudo isso. Onde você está?
KATHLEEN: Numa escala de um a dez?
ADAMUS: Isso.
KATHLEEN: Estou lá em cima.
ADAMUS: Me dê um número.
KATHLEEN: Nove.
ADAMUS: Nove. Eu daria um bem mais alto que isso. [Adamus ri.] Não, não que você seja esquisita; a sua percepção de si mesma. Você tenta se enquadrar, particularmente nas questões de família. Tenta se enquadrar na sua família. Aii, ai, ai. E...
KATHLEEN: Eu me tornei a palhaça.
ADAMUS: Sim.
KATHLEEN: Ha-ham.
ADAMUS: Mas você também estava tentando manter a energia se movimentando.
KATHLEEN: Ha-ham.
ADAMUS: Você tentava ajudar meio que encobrindo a anormalidade.
KATHLEEN: É bem isso.
ADAMUS: Sim. E você sabia esse tempo todo que: “Isso... Não estou me enquadrando nisso aqui.” Quando você acha que mais tentou se enquadrar? Quando que houve esse mergulho: “Vou me enquadrar. Vou entrar na vida e tentar ser normal?”
KATHLEEN: Bem mais tarde.
ADAMUS: Quando?
KATHLEEN: Eu já era adulta.
ADAMUS: Vinte e cinco? Trinta?
KATHLEEN: Devo ter esperado até depois disso.
ADAMUS: Tá. Quando foi que você teve filhos?
KATHLEEN: Aos vinte e quatro.
ADAMUS: Você acha que foi um ponto de virada?
KATHLEEN: Sim. Sim.
ADAMUS: “É melhor eu tentar me enquadrar nisso tudo, porque agora sou mãe.”
KATHLEEN: Sim.
ADAMUS: Isso ajudou?
KATHLEEN: Sim. Eu consegui em conectar dessa forma, abrir meu coração e curar algumas coisas.
ADAMUS: Tá, e tentou ser normal, tentou ser mãe.
KATHLEEN: Isso.
ADAMUS: Quando você percebeu que não era realmente uma boa mãe no sentido convencional? Veja, você não se enquadrava no tipo de mãe padrão.
KATHLEEN: Bem, eu tentei ser presidente da Associação de Pais e Professores, então...
ADAMUS: Sim, bem, isso seria um grande passo. [Algumas risadas] Seria um passo e tanto.
KATHLEEN: E ser a mamãe do futebol foi divertido.
ADAMUS: Sim.
KATHLEEN: Mas, aos 31, mais ou menos, abri uma loja e me dediquei a mim mesma.
ADAMUS: Sim.
KATHLEEN: Encontrei o Círculo Carmesim logo depois e expandi.
ADAMUS: Então, numa escala de um a dez, você nunca se sentiu enquadrada realmente, além talvez dos primeiros anos como mãe, porque estava muito envolvida no que estava fazendo. Mas o que eu posso dizer aqui é que você ainda está tentando se enquadrar, e não só diante do público, mas mesmo às vezes com os Shaumbra.
KATHLEEN: [pensando um pouquinho] Esse é o meu limiar.
ADAMUS: Certo. Os Shaumbra?
KATHLEEN: Sim.
ADAMUS: É. E aqui não tem esse negócio de se enquadrar.
KATHLEEN: Não, não tem.
ADAMUS: Não tem. Não tem.
KATHLEEN: O que tem é sermos nós mesmos.
ADAMUS: Exatamente.
KATHLEEN: E nos amarmos.
ADAMUS: E alguns realmente vêm pra cá tentando se enquadrar. Eles pensam assim: “Certo, isto é família, tenho echarpes pra provar isso e vou tentar me enquadrar.” Mas, de fato, aqui não tem isso de se enquadrar; só de ser você mesmo, por mais esquisito que alguém seja. E há muita esquisitice aqui. [Risadas] Não, mas é um lugar seguro para esquisitices. Por que não? Ótimo.
KATHLEEN: As coisas mudam quando a gente simplesmente deixa elas irem.
ADAMUS: Mudam.
KATHLEEN: Mudam.
ADAMUS: É incrível.
KATHLEEN: Sim.
ADAMUS: Ótimo, obrigado.
KATHLEEN: Obrigada.
ADAMUS: Mais duas pessoas, por favor.
LINDA: Tudo bem. Deixe-me ver.
ADAMUS: Mais duas. Pra quem vai esse microfone? Ah! Esquisitice. Esse não é o seu nome. [Risadas]
PAULA: Tudo bem. Estou bem em ser esquisita.
ADAMUS: Você tem se divertido com isso, na verdade.
PAULA: Tenho.
ADAMUS: Sim. Você está meio acostumada a pressionar as pessoas com relação a isso. É.
PAULA: Sim. Eu cresci numa família mórmon convicta e eu ficava por aí... eu podia ver o ar. Eu sabia que era diferente dos outros. Eu voava por aí usando cadeiras. Eu não tinha a ver com eles.
ADAMUS: Aposto que, principalmente, com os mais velhos. [Ela ri.]
PAULA: Não dava mesmo!
ADAMUS: Tenho certeza! Tenho certeza! O quanto você teve que encobrir isso?
PAULA: [pensando] Eu era mais velha quando percebi que eu tinha que encobrir isso, porque estava se tornando um problema com os amigos, mais do que com a família.
ADAMUS: Certo.
PAULA: Eu me rebelei totalmente quando estava com uns 17, 18 anos e simplesmente caí fora.
ADAMUS: Oh. É. Ótimo. E, agora, anos depois, como você se sente? O nível de esquisitice, comparando-se aos outros?
PAULA: Eu não ligo se sou mais esquisita que os outros. Não me incomoda quando estou com eles. Eu meio que observo a esquisitice e, se não gostarem, tudo bem.
ADAMUS: É. Ótimo, ótimo. Você gostaria de voltar...? [Ela diz que não com a cabeça.] Não.
PAULA: Não.
ADAMUS: A convicção, veja bem... havia muita estrutura interessante lá. Você não tinha que pensar muito.
PAULA: Não, nada.
ADAMUS: Tudo estava lá pra você.
PAULA: De preferência, não era pra você pensar, nunca.
ADAMUS: Ah, sim, exatamente. [Ela ri.] Quanto menos, melhor, porque alguém dizia: “Eis as regras, siga-as.” E, depois passava a ser: “Como está se saindo em seguir as regras?”
PAULA: Com certeza.
ADAMUS: Posso perguntar à sua filha? Ela acha que você é esquisita? Sim, é! [Algumas risadas] A cara dela. A cara diz tudo.
THERESA: Ela é esquisita.
ADAMUS: Você gosta disso, de ter uma mãe esquisita, ou preferiria ter uma mãe normal?
THERESA: Ah, não acho que eu teria me dado bem com uma mãe normal.
ADAMUS: Provavelmente, não.
THERESA: Não.
ADAMUS: Não, não, não. É.
THERESA: Não.
ADAMUS: É, porque vocês duas meio que são farinha do mesmo saco. [Algumas risadas] Não, é uma boa esquisitice! [Eles riem.] Ótimo. Não... Esquisitice...
THERESA: Não acho que eu seja esquisita! [Mais risadas]
ADAMUS: Não, esquisita, se comparada aos outros, veja bem, a sociedade, veja bem, os mórmons. Veja bem, esquisita, se comparada às normas.
THERESA: Eu achava que todos eram esquisitos e eu era a normal.
ADAMUS: Gostei. [Algumas risadas] Gostei. E você não estava segurando o microfone muito perto, então, dá pra repetir.
THERESA: Desculpe. Sim. Eu achava que todos eram esquisitos e eu era a normal.
ADAMUS: Ótimo. Agora, o que era esquisito com relação aos outros?
THERESA: Hum. Bom, quando eu estava crescendo, eu achava que estava tudo bem ser quem eu era e muitas pessoas não achavam.
ADAMUS: Sei.
THERESA: E, então, eu achava que isso era meio esquisito. Mas...
ADAMUS: Você recebeu influência mórmon enquanto estava crescendo?
THERESA: Não, não.
ADAMUS: Ah, certo.
THERESA: Tipo, eu tenho tios que são muito próximos da minha idade, então, eles são mais como irmãos mais velhos...
ADAMUS: Sei.
THERESA: ... e, então, eu ia à igreja com eles, mas, bem cedo, eu saquei que aquilo não era realmente a minha praia.
ADAMUS: Não era a sua praia.
THERESA: É.
ADAMUS: Ótimo.
THERESA: De jeito nenhum.
ADAMUS: Mas você passou muito tempo da sua vida – estou tentando resumir – sendo diferente dos outros, mas estando, na verdade, meio que satisfeita com isso.
THERESA: Sim, eu estava totalmente bem com isso.
ADAMUS: Ótimo.
THERESA: É.
ADAMUS: Ótimo. Mais uma pessoa. Obrigado. Obrigado. Mais uma pessoa. Nível de esquisitice.
LINDA: Vejamos. Hum. Hum, hum, hum. Então, provavelmente...
ADAMUS: Onde estou querendo chegar com esta pergunta? Alguns estão se perguntando. Sim? Nível de esquisitice. Olá.
MULHER SHAUMBRA: Olá. Eu diria que, na infância, um oito ou nove.
ADAMUS: Sim.
MULHER SHAUMBRA: E, na adolescência, um quatro ou cinco.
ADAMUS: Quatro ou cinco.
MULHER SHAUMBRA: Ou menos.
ADAMUS: Então, você meio que...
MULHER SHAUMBRA: ... tentei me enquadrar.
ADAMUS: ... meio que aprendeu a se enquadrar. Tudo bem.
MULHER SHAUMBRA: E, depois, eu diria, é, depois da adolescência. Depois dos 20 anos, um nove.
ADAMUS: Nove, certo.
MULHER SHAUMBRA: É, eu percebi que não estava conseguindo muita coisa.
ADAMUS: Quantos anos você tem agora?
MULHER SHAUMBRA: Quarenta e quatro.
ADAMUS: Ah, brincadeira. Você parece que tem 20. Sim. É. [Ela ri.] E, não, não estou só falando por falar. [Eles riem.]
MULHER SHAUMBRA: Obrigada.
ADAMUS: Parece muito jovem. Então, onde você está agora no nível de esquisitice, se comparada aos outros?
MULHER SHAUMBRA: Acho que ainda no nove.
ADAMUS: Certo.
MULHER SHAUMBRA: É, é bem isso.
ADAMUS: Ótimo. Certo. Ótimo. Obrigado.
De Comunidade a Soberania
Fiz essa pergunta hoje porque todos vocês estão, provavelmente, ah, em 9,5, no nível de esquisitice, e vocês meio que aprenderam a aceitá-la. Mais ou menos. Eu diria que a maioria de vocês, nos últimos, ah, nossa, cinco, seis anos, passou por uma verdadeira batalha com relação a isso – “O que está acontecendo comigo?” –, e há uma tremenda sedução, uma gravidade pra que vocês se enquadrem na consciência de massa. Ninguém gosta completamente de ficar de fora.
Vejam, Abraham Maslow falou sobre isso em alguns de seus estudos. Todo mundo quer um senso de reconhecimento e se enquadrar na comunidade. É, na verdade, muito importante para o equilíbrio psicológico convencional. Sem isso, ter uma conexão com a comunidade e basicamente meio que se enxergar através dos outros – “Como eu me enquadro? Será que eu me enquadro? Estou bem, com base no enquadramento na sociedade, num grupo, numa igreja ou no que for?” – cria um forte senso de estabilidade mental. Quando isso acaba, a pessoa fica meio maluca, e é por causa dessa gravidade, dessa sedução, que meio que mantém vocês seguros. Sem isso, sem o sentimento de que pertencem a alguma coisa, a mente fica mentalmente instável. Quase todos vocês tiveram esse sentimento, provavelmente, nos últimos... eu diria mais ou menos seis anos – dependendo de quem vocês são –, mas vocês, de repente, perceberam: “Eu não me enquadro. Provavelmente nunca me enquadrarei.” Nenhuma esperança mais de tentar me enquadrar. Nenhuma tentativa mais de me enquadrar. De repente, vocês percebem: “Não está funcionando.” Isso vai desencadear algo na mente humana, deixando-a desequilibrada, porque vocês não estarão mais trancados ou hipnotizados dentro da consciência de massa.
A mente se ancora em grande parte da consciência de massa. Então, agora, vocês tiram essa âncora, que é quase um ponto de amarração, e a mente começa a ficar meio louca. Vocês todos vivenciaram isso e ficavam acordando no meio da noite: “O que está errado comigo? Por que estou me sentindo tão perdido? O que estou fazendo de errado?” Vocês ouviam toda a ladainha da mente às duas da manhã. Nada de errado. Vocês simplesmente estão deixando ir essa gravidade muito sedutora e a mente não sabe como lidar com isso. Ela foi programada, há éons de tempo, pra estar em comunidade, seja sua família, seja uma organização, seja um grupo de amigos, não importa. Algumas comunidades agora são formadas para pessoas do trabalho que vocês conhecem, porque há uma constante comparação da mente: “Como estou me enquadrando no meu ambiente no escritório, no meu grupo social ou seja lá em que tipo de ambiente for?” Vocês começam a liberar isso e a mente enlouquece. Realmente enlouquece. E, então, vocês se deparam com coisas do tipo: “Será que eu quero ficar?” Vocês se deparam com: “O que está errado comigo?”
E, então, a mente faz um truque engraçado. Ela preenche esse espaço com dúvida, dúvida sobre si próprios. “Tem algo errado. Tenho que voltar às normas. Tem algo errado comigo.” E vocês sentem isso entrar no seu corpo: “Estou tão desconectado.” E: “Ah, o que está errado?” E: “Adamus diz que isso faz parte do despertar, mas, ah, parece que estou ficando maluco.” Isso é só a mente querendo, constantemente, se conectar, se associar com algum tipo de comunidade – como vocês se enxergam em comparação aos outros.
É interessante, fascinante, o modo como a mente trabalha, e é essa parte da programação da mente que jogo a culpa em Atlântida. Não estava lá antes. Foi programado, inserido com hipnose, lá no fundinho da mente que vocês precisavam de comunidade.
Lembrem-se, Atlântida era muito comunal. Era como um enorme kibutz, e havia pouquíssima individualidade. As pessoas ainda ficam querendo voltar para as velhas origens, voltar para: “Vamos todos ficar reclusos numa ilha, numa fazenda ou onde for. Vamos voltar às nossas bases.” Não tem volta. Assim como acontece com a tecnologia, isso não tem volta. É a mesma coisa com o velho estilo de comunidade.
O que está acontecendo agora é que vamos para a soberania. Não vamos voltar para um velho conceito de unidade. Mas a mente quer desesperadamente isso, porque foi programada dessa forma. Foi programada pra isso, e pra sempre precisar se enxergar, meio que se avaliar, baseando-se nos outros – a reação deles a vocês, como vocês estão se enquadrando nesse grupo, de que modo vocês existem dentro desse grupo.
À Frente do Seu Tempo
Tem uma coisa muito, muito interessante em tudo isso, porque, meus caros amigos, nunca foi pra vocês realmente se enquadrarem desse jeito. Vocês aprenderam a fazer o humano. Vocês ajudaram a inventá-lo. Vocês aprenderam a desempenhar o papel do humano, mas, em algum momento no caminho, vocês disseram: “Chega.” Eu gosto dessa palavra. “Chega.” Ela indica: “Pra mim, acabou.” Vocês disseram: “Chega.” E, basicamente, agora, nesta existência, particularmente, vocês estão bem à frente do seu tempo.
Vocês estão à frente do seu tempo. E observem uma coisa: vocês vieram à frente do seu tempo, mas vocês também estão saindo do tempo. É uma combinação muito interessante a que está ocorrendo. Vocês estavam bem à frente do seu tempo, então, vocês jamais iriam se enquadrar. E, quando vocês reconhecem isso, que simplesmente vieram pra cá trazendo algo, pode-se dizer que na vanguarda ou antes do tempo ou como for... Mas vocês vieram pra cá à frente dos outros. Vocês vieram pra cá pra trazer... vamos considerar desta forma: vocês vieram pra cá pra trazer um presente pra eles. Vocês vieram pra cá pra trazer um presente pra si mesmos, é claro, com a sua integração, mas é o presente que vocês estão trazendo pra eles. Então, vocês estão à frente do tempo.
Vocês não se enquadram. E isso faz com que vocês se sintam diferentes. Vocês realmente se rebaixaram por isso muitas vezes na vida – não apenas nos três períodos dos quais eu falei, mas ao longo da vida – e isso costuma machucar. Vocês costumam duvidar de si mesmos: “O que estou fazendo? Será que estou ficando maluco? Por que eu não me enquadro? Devo ter algum distúrbio de personalidade, porque não consigo me enquadrar.” Por favor, vamos parar um instante e perceber que vocês vieram à frente do seu tempo.
Vocês sabiam disso. Vocês sabiam disso antes mesmo de sequer nascerem nesta existência, mas depois esqueceram. Vocês sabiam disso nesses primeiros anos da vida, mas aí vocês atingiram aquela idade de três ou quatro anos, em que lhes disseram que esses seres com quem vocês conversavam não existiam. Que vocês só estavam inventando isso. Mais tarde, na vida, quando vocês sentiram que havia muito mais coisa, a própria vida lhes disse: “Não, realmente não há. É só isso. Vocês arranjam um trabalho. Formam uma família. E morrem.” Quando vocês simplesmente sentiram que tinha que haver algo mais, as pessoas lhes disseram: “É só a sua mente insana. Você não consegue ficar satisfeito com o que tem. Você não consegue se enquadrar e aproveitar esse pão e circo como o restante de nós.” Como amanhã – o Super Bowl. [Algumas risadas, na referência ao pão e circo que é, por exemplo, um evento esportivo.]
Vocês foram realmente muito duros consigo mesmos, e eu gostaria de mudar isso agora mesmo. E eu gostaria que sentissem, não pelas minhas palavras, mas dentro de si – porque ainda está aí –, aquele saber de que vocês vieram à frente do seu tempo. E eu me lembro de muitos de vocês dizendo: “Ah, estou voltando à frente do meu tempo. Nunca vão me pegar.” [Algumas risadas] Sim. Vejam: “Serei duro o suficiente. Eu tenho a força e a coragem.”
E uma outra coisa interessante a respeito de muitos de vocês: quando vocês eram mais jovens, vocês sabiam que vocês tinham mais do que os outros. Não necessariamente inteligência ou dinheiro, não necessariamente personalidade ou habilidades esportivas, mas vocês sabiam que podiam aguentar mais do que os outros. Vocês sabiam que podiam ser massacrados pela vida em si, e por outras pessoas, que vocês se recuperariam. Vocês sabiam disso. Vocês sabiam que estavam vindo pra cá com algo especial, mas a aspereza da vida acabou atingindo vocês. O que vocês não sabiam, na época, quando vieram pra esta existência, o que não sabiam era que esta existência seria a mais difícil, em termos da densidade da consciência de massa.
Vocês vieram pra cá, dizendo: “Não importa o que aconteça, eu não vou me esquecer. Não vou deixar que nada me incomode. Não vou deixar que nada me coloque pra baixo. Não vou deixar que nada me faça ter pensamentos suicidas.” Assim, vocês vieram pensando que tinham mais, mas o que vocês estavam fazendo era comparando esta com as existências anteriores, em que a densidade da consciência de massa não chegava nem perto de ser tão pesada. As existências passadas foram mais – o que chamariam de – arcaicas, de diversas maneiras, mas a densidade não era tão forte como é agora. Vocês não previram isso, então, foram devastados. Vocês foram derrubados. Puxaram o tapete de vocês. E vocês disseram: “Que diabos está acontecendo?”
Simplesmente, aproveitem este momento, por favor, pra sentirem isso dentro de vocês, não somente as minhas palavras, porque isso está lá dentro de cada um de vocês. Sintam bem lá no fundo que vocês vieram à frente do seu tempo.
Não significa que vocês estão dando um tapinha nas próprias costas. E eu sei que quase todos vocês não estão dizendo: “Bem, isso está fazendo com que eu me sinta melhor.” Não, não. Isso só quer dizer que vocês vieram à frente do seu tempo. É meio louco. Numa escala de um a dez, estar lá em cima no dez. Mas havia algo nesse frisson que vocês adoravam.
Vocês vieram à frente do seu tempo, e, agora, pra deixar as coisas realmente confusas, vocês vão sair do tempo. Sim. Vocês vieram trazendo uma consciência, uma luz, como quiserem chamar, para esta realidade, e antes dos outros. Vocês se dão conta de que o que vocês estão fazendo aqui não está sendo feito por nenhum outro grupo da Nova Era pelo mundo afora? Não está sendo feito nos monastérios nem nos templos de nenhum lugar do mundo. Não está sendo feito nesses retiros espirituais, metafísicos, da Nova Era, em nenhum lugar do mundo. Este é um grupo pequeno, um grupo muito pequeno, e o que estamos fazendo não está sendo feito em nenhum outro grupo. Eles chegam perto de vez em quando, mas, repito, não estou dizendo que isto seja melhor ou pior. Eu acho, às vezes, que vocês estão realmente ficando malucos por fazerem isto, mas aqui estamos nós. Estou só dizendo que vocês vieram bem à frente do seu tempo.
Podem simplesmente... Vamos sentir isso um instante.
[Pausa]
E nosso próximo passo é sair do tempo. Isso vai realmente mexer com vocês, se pensarem nisso. Então, o que fazemos? Simplesmente, permitimos. Ter vindo à frente do seu tempo, depois, estar saindo do tempo.
Vou fazer uma afirmação muito clara e ousada, bem aqui, no que eu chamo de nossa mensagem do mês dos namorados, juntos: vocês vão ser o primeiro grupo de humanos que terão a experiência do que é sair do tempo – e do espaço, porque eles são exatamente a mesma coisa. Primeiro grupo de humanos a fazer isso. Alguns, individualmente, já fizeram. A maioria enlouqueceu ao fazer, e está com dificuldade de voltar aos eixos. Nós vamos fazer isso numa energia muito segura. Vamos fazer isso juntos. Digo, não tipo num Kumbaya, mas com outros fazendo ao mesmo tempo. E faremos isso sob a orientação do Conselho Carmesim, recentemente revisto e reduzido. E estou dizendo tudo isso porque esse é o nosso próximo passo.
Assim, vamos respirar fundo juntos. Vocês vieram pra cá à frente do seu tempo, mas digo agora mesmo que vocês vão seguir para além do tempo. Então, acostumem-se com as coisas ficando realmente esquisitas, realmente, realmente diferentes. E, se procurarem lá atrás uma das prerrogativas de Maslow, e disserem “ah, tenho que continuar examinando os outros, incluindo os Shaumbra, pra ver onde estou e manter meu equilíbrio”, esqueçam. Não vai ser assim. Fiquem confortáveis em deixar isso ir, esse senso de apego de comunidade, de identidade comunitária. Vai parecer estranho... vocês sabem, porque vocês aturavam isso, mas vai parecer ainda mais estranho não ter essa velha conexão. É verdadeiramente como uma hipnose na mente, um implante feito muito tempo atrás, mas que vai sair junto com o resto da sombra, porque não tem mais espaço pra isso agora.
Nikola Tesla
Embora estejamos conversando sobre estarem à frente de seu tempo, existem outros humanos incríveis. A maioria de vocês está familiarizada com Nikola Tesla. Definitivamente, à frente do tempo dele, bem à frente do tempo, provavelmente – vou dizer –, provavelmente 100 anos à frente do tempo dele. Ele, como vocês, foi um trabalhador da energia. Ele trabalhou com energia em termos de eletricidade, mas ele foi bem além disso. E, inicialmente, Tesla tentou se enquadrar, mas depois percebeu logo que não se enquadrava.
Ah, as pessoas se aproveitavam dele. As pessoas roubavam suas ideias, mesmo seus pais. Mesmo Thomas Edison roubou-o, por duas vezes, grandes quantidades de dinheiro que prometeu a ele, dizendo depois: “Ah, bem, você não entende o jeito americano. Foi uma brincadeira. Seu bônus era uma piada. Não estávamos realmente falando sério.” Mas ele era persistente. Ele continuava fazendo seu trabalho. Pessoas instruídas, as comunidades acadêmicas e científicas disseram que ele era louco. Mas nós sabemos, hoje, que Nikola Tesla, de fato, não era. Ele sabia.
Dá pra imaginar tudo pelo qual ele passou na época? Tão brilhante como ele era, trabalhava, literalmente, nas ruas de Nova York pegando cascalho e concreto com a pá e mesmo cocô de cavalo, pra sobreviver, pra comer. Ele é um dos seres mais brilhantes em termos de compreensão da física real – não da física vigente, mas da física real. Ninguém o escutava. Ele ficou sem dinheiro. Nenhum dinheiro por longos períodos de tempo, porque, ou se aproveitavam dele ou não o contratavam. Ele era muito esquisito. Ele não se enquadrava. Eles não o queriam nessas organizações.
Ele era tão brilhante que compreendia um princípio muito, muito básico em que a ciência moderna ainda está trabalhando: a energia é livre. Ela está no ar, literalmente no ar. O engraçado é que isso é muito óbvio, e era óbvio para Tesla. Ele entendeu isso. Ele, de fato, desenvolveu um pequeno aparelho que era capaz de extrair energia do puro ar. Com pouco ou nenhum custo. Ele estava bem à frente de seu tempo. O mundo realmente não estava pronto pra isso e, talvez, ainda não esteja pronto para a energia livre. O que as pessoas fariam com energia totalmente livre? É sério. Vejam, por melhor que isso pareça, se todos tiverem energia livre, imaginem, bem, imaginem determinadas pessoas que vocês conhecem – um vizinho, um amigo ou um chefe –, de repente, tendo energia totalmente livre e o quanto eles quisessem. Como lidariam com isso, sem consciência? Ah, voltamos ao fator da consciência.
Tesla era brilhante. Ele percebeu uma coisa, falou com os outros sobre isso e disseram que ele era um completo lunático. E ele disse: “O negócio é o seguinte. Há energia ao redor de nós, mas, parte dela, parte dessa energia está num estado neutro. É por isso que não dá pra vê-la. É por isso que vocês não sabem como ativá-la através de coisas como eletricidade ou outras dinâmicas de poder. Mas está aí.” E eles riram dele e disseram: “Se ela está aí, então como você a obtém pra que trabalhe pra você?” E Tesla disse: “Basta imaginá-la. Vocês pegam essa energia que está ao redor num estado neutro e...” Ele disse estas palavras: “Basta imaginá-la.” E eles acharam que ele estava maluquinho. Nós usamos uma terminologia um pouco diferente. Nós ativamos energia do estado de ser neutro através da consciência, da percepção, que é praticamente a mesma coisa. E não exige um monte de mecanismos e aparelhos elaborados pra colocá-la em funcionamento. Não.
Então, Tesla foi ridicularizado. Ele morreu pobre, vivendo sozinho num quarto de hotel barato, em Nova York. Ele morreu sem dinheiro. Ele provavelmente contribuiu mais para a evolução da energia deste mundo do que qualquer outro ser. Ele compreendia as multidimensões. Infelizmente, grande parte de seus escritos se perdeu – ele mesmo destruiu muitos deles. Vejam, vocês escrevem todo esse negócio, dizem que vocês são malucos e o que vocês fazem é destruir as evidências. Ele queimou muita coisa. E muita coisa foi levada para a Europa, na época do chamado Bloco do Leste, e foi escondida. Escondida.
É interessante que aqueles que levaram esses documentos... bem, os documentos foram despachados, mas aqueles que os leram não tinham ideia daquilo sobre o qual ele estava falando quando explicava sobre energia livre. Eles o consideram um biruta. Hoje em dia, as energias dele, a memória dele, a consciência dele ressuscitou. Vocês têm uma coisa chamada Tesla Motor Company, baterias Tesla. Tudo em honra a esse ser incrível que estava 100 anos à frente do seu tempo.
Vocês estão provavelmente 30, talvez 40 anos à frente do tempo de vocês, mas o tempo está se movendo mais rápido do que se movia naquela época. Os eventos estão ocorrendo mais rapidamente. Vocês estão à frente do seu tempo. Vou dizer que vocês são os Teslas da consciência, e isso vem da parte mais profunda do meu Eu Sou. Os Teslas da consciência. Vocês estão trabalhando com a consciência de um modo tal que as outras pessoas vão ridicularizar e desprezar vocês. Elas já fazem isso. Eles vão escarnecer de vocês e vão dizer: “Então, prove.” Mas não dá. Essa é a questão. Vocês só podem viver a coisa, e essa é a prova.
Isso não é uma equação matemática que estamos tentando solucionar. Não é uma questão de física, na da física humana comum. É algo muito diferente. E vocês vêm pra esta existência, tentam se enquadrar e não dá certo. E vocês tentam manter um dos últimos vestígios dessa – como direi – hipnose atlante de precisar ter uma comunidade, suas famílias, porque, se puderem se segurar aí, se ainda aceitarem seus telefonemas ou lerem seus e-mails, então, a mente vai ficar achando que está tudo bem. Mas vocês vão seguir para além disso.
Os Teslas da consciência. E eu consultei Nikola antes deste encontro hoje e perguntei: “Posso usar isso?” E ele ficou exuberante. Ficou tão extasiado de alegria por ser lembrado dessa forma, que vocês deveriam usar isso com orgulho e incorporar isso. Não é adulação. Não é adulação, porque eu conheço tudo aquilo pelo que vocês passaram pra chegar até aqui. Eu conheço o diabo que vocês pagaram, a dificuldade, os ossos quebrados e as emoções partidas, tudo que foi exigido de vocês pra chegarem até aqui.
Vamos respirar fundo com isso.
Sintam isso. Deixem que isso ressoe dentro de vocês – os Teslas da consciência. Alguém que estava muito à frente do seu tempo e que foi ridicularizado... mas, mais tarde, honrado.
Assim, uma pergunta pra vocês. Não vou dar a resposta, mas uma pergunta. Qual é a ligação entre Elon Musk e Nikola Tesla? [N. da T.: Elon Musk é empreendedor, filantropo e visionário de tripla nacionalidade sul-africano-canadiano-americano, segundo a Wikipedia. Dentre outras coisas, ele é cofundador e CEO da Tesla Motors.] Falem sobre isso em sua mídia social. Não é necessariamente o que estão pensando. Eu responderei a essa pergunta no mês que vem. Qual é a ligação entre Elon Musk, um indivíduo incrível de muitas maneiras. Ele não é a pessoa técnica mais entendida que já se viu, mas ele sabe como tornar algo muito importante. Chama-se deixar que as coisas venham pra si, deixar que as coisas o sirvam. Ele é um Mestre em deixar que as energias o sirvam. Ele é muito inteligente, mas não é o mais brilhante. Ele não é, necessariamente, o melhor gerente do mundo, mas ele deixa as energias virem pra ele. Aproveitem essa deixa, queridos Teslas da consciência.
Muitos outros ilustres estavam à frente do seu tempo. Muitos de quem vocês nunca ouviram falar. Eles estavam tão à frente do tempo deles que nunca ouviram falar deles. Têm também os pares de Tesla, é claro. Benjamin Franklin, à frente de seu tempo, mas ele meio que aprendeu a se enquadrar. Mas ele era realmente muito incrível, muito metafísico. E é um fato razoavelmente conhecido que Mark Twain – Samuel Clemens – estava meio que à frente de seu tempo. Cara muito esquisito, muito esquisito. [Algumas risadas] Embora tenha sido uma encarnação minha. Ele e Tesla eram ótimos amigos. Sim. Digo, é fato comprovado. Eram ótimos amigos. Tinham uma grande admiração um pelo outro, como ainda têm.
Assim, vamos respirar fundo com isso. Vocês estão à frente de seu tempo e agora vamos sair do tempo. Fiquem bem por terem vindo pra cá trazer um presente que vocês vão deixar para os outros. Vocês vieram pra cá fazer isso por vocês, mas vocês vão deixar esse presente, que se chama consciência. Esse presente não pode ser necessariamente definido, embalado, medido, pesado nem nada disso, mas vocês trouxeram esse presente e passaram por muitas dificuldades pra chegar aí.
Então, todas as dúvidas que vocês tinham sobre si mesmos e sua comunidade, sobre se enquadrar nos grupos, nas famílias e em todo o resto, deixem que isso seja transformado neste momento. Faremos isso daqui a pouquinho. Na realidade, vamos fazer isso agora mesmo.
Linda, pode me fazer um favor e desenhar sete bonequinhos de palitinho numa linha horizontal na folha de papel. Sete bonequinhos.
Olhando Adiante
A coisa mais importante neste momento pra trabalharmos nessa fase “Chega” em que estamos, nessa hora de seguirmos em frente... Vou voltar um pouco aqui.
Bom, alguns anos atrás, eu cheguei e falei sobre os Shaumbra, sobre quem nós somos e onde estamos. Eu meio que defini isso. Eu disse que este não é um grupo muito grande, espalhado globalmente. Aproximadamente 100.000 humanos leem os materiais, assistem às transmissões de vez em quando. Reduzindo isso ainda mais, uns 30.000 assistem regularmente. Não são muitos, comparando-se com a população mundial. E, mesmo assim, cerca de 15.000 estão verdadeiramente, absolutamente, dedicados à sua Realização nesta existência. Eles não vão deixar que nada fique no caminho deles. Não são realmente muitos. Mas é o suficiente pra mim. Eu ficaria satisfeito com apenas cinco. Era o necessário.
Então, ao longo dos anos, vocês viram o Círculo Carmesim meio que se transformar e mudar, as pessoas irem e virem. Alguns verdadeiramente dedicados permaneceram, outros partiram por um curto período de tempo e depois voltaram, porque, de vez em quando, vocês têm que ir pra floresta sozinhos, por assim dizer, e usar esse tempo pra deixarem de ser estudantes e se tornarem professores. Teve gente que veio pra cá buscar informações e depois voltou, em determinada altura, tendo integrado as informações e se juntando agora na celebração.
Tivemos algumas reviravoltas interessantes nos últimos anos, particularmente. E uma muito, muito interessante e notável, recentemente. Acontecendo, particularmente, em algumas conversas que temos tido no Keahak e aqui nos Shouds e no ProGnost.
Então, o que vai acontecer nos próximos três a cinco anos? Nós vamos meio que... estou tentando encontrar a palavra certa com Cauldre... não encolher, não nos isolar, mas vamos nos tornar mais... não focados... nós vamos nos tornar mais... otimizados [sorrindo], talvez seja uma forma de dizer isso.
Nos próximos três a cinco anos, aqueles que ficam meio que ao largo, aqueles que ficam se aproveitando da energia – e vocês todos conseguem identificá-los a um quilômetro de distância –, estarão partindo, e bênçãos pra eles. Eles que vão fazer outra coisa. Eles... e não é uma rejeição, mas é que a intensidade é demais pra eles. Eles têm várias outras questões ou apegos a muitas outras coisas, então, eles estão se separando; a maioria de um jeito tranquilo e muitos voltarão.
Nos próximos três a cinco anos, nós vamos meio que ficar isolados... e essa ainda não é a palavra certa, Cauldre, mas vamos entrar dentro de nós. É um termo melhor. Vamos pra dentro de nós nesses próximos três a cinco anos. Uma razão muito importante é porque, nesse período, muitos de vocês, enfim, permitirão sua Realização. Vocês vão parar de batalhar, de lutar, de carregar o lixo. Vocês vão começar a perceber que nada disso importa. As velhas emoções e a velha hipnose, vocês simplesmente vão deixá-las ir.
Nesses próximos três a cinco anos, o Círculo Carmesim não vai crescer muito. Na realidade, ele pode até ficar menor. Pode encolher. Os números podem cair. Pode haver menos Shaumbra. Mas os que estiverem aqui vão realmente permitir sua iluminação. Os que permanecerem vão realmente entrar fundo dentro de si mesmos para essa integração com o Mestre.
Durante esse tempo – acho que me referi a isso como “a pipoca vai estourar” –, durante esse tempo, vocês vão ver isso ao redor, enquanto os Shaumbra permitem sua Realização. E eles não vão colocar isso em suas echarpes. Eles não vão precisar bater na cabeça dos outros e dizer: “Oh, eu sou um ser realizado.” Vocês simplesmente vão saber. E não é pra ter inveja, tipo: “Ah, por que eles conseguiram e eu não.” Não vai haver nenhum tipo de hierarquia. Vocês vão simplesmente perceber: “Ah, meu caro, aconteceu. Aconteceu. Eles permitiram. E, se eles permitiram, certamente eu também posso permitir.” Os próximos três a cinco anos vão ser verdadeiramente lindos, quando acontecer realmente essa chegada à Realização, juntando o divino e o humano.
Vai ser um pouco assustador de início, porque, às vezes, o sonho é melhor do que a realidade. Às vezes, essa busca é melhor do que a descoberta, porque, então, é assim, para o humano: “E agora?” Mas, através daqueles que permitirem sua Realização, vocês rapidamente vão perceber que o sonho não era melhor do que realidade. O sonho é a realidade e a realidade está em muitos níveis diferentes.
Aqueles que, inicialmente, tiverem essa Realização vão ajudar vocês a entenderem que a coisa não é o que vocês pensavam que seria. Não é uma coisa humana, como uma coisa constituída ou modelada pelo humano. É algo muito, muito diferente, e vai ser empolgante. E eu sei que alguns de vocês... [Adamus ri.] Alguns de vocês, talvez com razão, ficam meio enjoados só de pensar: “Ah, meu Deus, quanta gente por aí vai bater no peito dizendo que está iluminada ou realizada, quando não está. Isso não é normal. Isso não é real.” Terá gente fazendo isso, sim, mas não muita. Não muita, porque eliminamos todo, exceto uns 4,7% do makyo dos Shaumbra. Não é mais apropriado. Não tem lugar pra isso. Não tem mais, não tem mais makyo. Não, quando a Realização é tão preciosa pra vocês e tão importante pra vocês. E, não, quando vocês percebem que, bem... alguns de acham que o tempo está se esgotando. Vejam: “É hora de fazer isso.”
Nos próximos três a cinco anos, vocês vão passar um período muito bonito juntos. Nós vamos fazer, acho eu, mais encontros energéticos, tipo merabhs, vamos sair da loucura e simplesmente permitir.
Então, então... e eu já falei isso para a equipe do Círculo Carmesim, como bem sabe a querida Linda, que está mergulhada em pensamentos neste momento.
LINDA: Mergulhada em pensamentos. Obrigada por notar.
ADAMUS: Mergulhada em pensamentos. [Algumas risadas] Então, eu pedi à organização do Círculo Carmesim que se preparasse para o que vem a seguir.
Assim, aqui, vocês têm um grupo ao redor do mundo, composto de milhares agora que já permitiram sua Realização e muitos mais que estão chegando lá. Mas, de repente, isso muda a energia de todo o Círculo Carmesim. E, de repente, chega essa próxima onda, em três a cinco anos, com números bem grandes, novamente, vindo de toda a parte do mundo. Não atraídos pelo sensacionalismo do que está acontecendo, mas atraídos pela energia. Eles não vão saber como chegaram aqui. Eles não vão saber muita coisa sobre o Círculo Carmesim, mas vão se sentir muito atraídos por ele. Eles vão se sentir atraídos por vocês, por sua radiância e sua luz e, então, isso vai dar início a toda uma nova fase. Preparem-se. Estejam preparados pra isso – é o que eu pedi à organização do Círculo Carmesim, porque, então, tudo vai mudar. Mas os próximos três a cinco anos [respirando fundo] serão marcados por um período para criar esse espaço seguro e Permitir. É isso.
Permitindo a Sabedoria
Grande parte disso é simplesmente reconhecer a sabedoria que está aqui, a sabedoria que chega com o Mestre. Eu expliquei isso em alguns de nossos encontros, mas vou fazer uma revisão aqui no belo desenho que a Linda fez. Cada um desses bonequinhos representa uma de suas existências, e tem mais no passado – não são apenas sete – e tem mais no futuro, todas as suas existências representadas por esse bonequinho de palitinho.
O Eu sou, vocês, o Mestre, escolheu esta existência bem aqui para a sua integração [assinalando um bonequinho no meio]. É muito simples. Não escolheu as outras existências. Disse: “É esta, bem aqui, neste momento” – que eu chamo de Era das Máquinas –, “o equilíbrio da consciência na Terra, tudo exatamente assim. Acontece exatamente aqui.” Vocês sabem que podiam ter feito isso aqui atrás há várias existências, e não fizeram. Vocês não fizeram. Bem, isso me diz algumas coisas: o potencial ainda está lá, e vocês decidiram esperar até agora por diversas razões.
O que acontece aqui é que o Mestre é, basicamente, o conjunto de todas as existências, a sabedoria de todas as existências, sem os fatos, as estatísticas e os detalhes, apenas sabedoria. Essa sabedoria, esse cálice – vou transformar este [traço] num recipiente, num cálice –, esse cálice contém a sabedoria de todas as existências e ela flui diretamente pra esta existência. Saindo desta existência de vocês, que é a recebedora, ela [a sabedoria] flui pra todas as suas outras existências mais cedo ou mais tarde. Mas essa não é a questão. Ela flui neste momento.
Neste momento, o importante como nosso próximo passo é permitir que a sabedoria faça o que ela faz. Ela destila, ela pega todo o lixo e a porcaria e joga fora. Permitam que ela faça isso. Vocês podem se sentir desconfortáveis, às vezes, física e mentalmente. Mas o que está acontecendo é que tudo está sendo destilado. A sabedoria está sendo trazida para o humano, de Mestre. Alguns diriam do divino. Eu não gosto disso, porque vocês acabam pensando em termos de poder. Quando digo sabedoria de todas as existências humanas, com a empatia do Mestre, entendendo a jornada humana e suas dificuldades, a sabedoria que chega agora impedirá que vocês sequer fiquem fora de equilíbrio.
Vocês sentem, às vezes: “Ohh, estou fora de equilíbrio e preciso cuidar dos meus pensamentos.” Não! Essa sabedoria impedirá que isso aconteça. Ou: “Se eu não tomar cuidado, vou fazer coisas ruins, como já fiz antes.” Não. A sabedoria não permite que vocês façam. Elas não deixam que vocês façam algo ruim. Vocês podem experimentar. Podem dizer: “Tá, então, vou ficar bêbado até cair e ver se a sabedoria vai me impedir de fazer isso.” Vejam, provavelmente, ela vai deixar vocês caírem de bêbados pra vocês, então, dizerem: “Ughh! Isso foi... não, nunca mais.” [Algumas risadas] “Tá. Eu não preciso fazer isso. Já sei como é. Já fiz. Tudo bem.”
Essa sabedoria chega e está disponível agora mesmo. Na realidade, não é algo que a gente esteja trazendo. Repararam que, ultimamente, seus sonhos têm sido muito estranhos? Duram a noite toda, realmente bizarros, e vocês acordam quase todas as manhãs, dizendo: “O que foi isso? Aff! Deixa pra lá. Esquece.”
O que está acontecendo é que, mesmo no estado de sonho, a sabedoria está destilando as coisas e vocês estão sentindo esse processo acontecendo. Pra vocês, na mente humana, é uma noite longa de sonhos e é frustrante e infindável. Vocês estão dentro de um liquidificador no momento. Vocês estão numa panela de pressão, no destilador, e vocês simplesmente estão sentindo como é passar por uma “sabedorização”. [Algumas risadas] E é isso que está acontecendo.
Neste momento, enquanto vocês estão aqui, enquanto estou deliberadamente distraindo vocês, vocês estão sendo “sabedorizados”. Tudo que vocês fizeram de manhã está sendo colocado nessa máquina de sabedoria e sendo destilado e, então, transformado em sabedoria e devolvido pra vocês. Tudo. Nada fica de fora. Tudo que vocês vão fazer mais tarde hoje será transformado em sabedoria. Em outras palavras, o que costumava acontecer antes era que vocês viviam sua vida humana, passavam por todas as coisas, depois morriam e, então, isso tudo seria levado para a sabedoria, quando, talvez, um pouquinho dela ficaria disponível pra vocês na próxima existência. Isso está acontecendo dentro de vocês agora mesmo. Nada de esperar até o fim da sua existência. Nada de esperar pelo futuro. Está aqui, neste momento. Tudo que vocês fizeram, todos os traumas pelos quais passaram enquanto cresciam pensando “eu sou diferente, eu sou esquisito”, tudo está aqui, agora, e, quando fizemos nossa sessão de perguntas e respostas antes, tudo foi levado para a sabedoria.
Nunca antes foi assim. Sempre foi: ter experiências, esperar muito tempo, receber alguma sabedoria, ter mais experiências, esperar muito tempo... É por isso que vocês tinham uma existência atrás da outra, meio que para aumentar a sabedoria. Um pouquinho aqui nesta existência, um pouquinho depois. Está tudo acontecendo neste momento. É por isso que, às vezes, vocês sentem como se alguém tivesse colocado um desentupidor dentro do seu cérebro e do seu corpo e vocês ficassem se sentindo, como dizem, extirpados. É por isso que, às vezes, nada faz sentido, porque está tudo sendo transformado em sabedoria. E está disponível pra vocês. Tudo.
Esse é provavelmente o passo mais importante dentre o que estamos fazendo agora, o processo mais importante – permitir essa sabedoria. Primeiro, vocês reconhecem que ela está aqui. Segundo, vocês a permitem. Não é nada que... Ah, vamos fazer um merabh. Vamos internalizar isso agora mesmo. E, a propósito, depois do merabh, vamos fazer nosso teste. Então, saiam pra onde vocês saem, mas temos que voltar.
Merabh – Permitindo a Sabedoria
Vamos respirar bem fundo e colocar uma música.
[A música começa.]
Oh, nossa. Eu vejo, às vezes... eu olho pra vocês com enlevo. Vão perder muitas apostas no Clube dos Mestres Ascensos. [Risadas] Muitas. Devo admitir que apostei nos dois lados. [Mais risadas] Primeiro, contra vocês e, depois, a favor de vocês, então, fica empatado pra mim, não importa o que aconteça.
Vamos respirar fundo, e a coisa mais importante e profunda que vocês podem fazer a seguir, sem se esforçar pra isso, é simplesmente permitir essa sabedoria, todo o processo desde os fatos, as estatísticas e os detalhes, as experiências humanas, as feridas e as alegrias e todo o resto, mas tudo mesmo, cada pensamento que tiveram, cada pensamento, e permitir que tudo isso venha para a sabedoria.
Vou dar uma pequena dica a respeito disso. Quando vocês passaram por essa coisa chamada Muralha de Fogo, que foi algo sobre o qual Tobias falou muito tempo atrás, e isso de voltar para sua identidade... quando vocês passaram pela Muralha de Fogo e foram estilhaçados em bilhões e bilhões e bilhões de pedaços, cada pedaço era um potencial. Tudo que vocês poderiam vir a vivenciar, a pensar ou a sentir estava contido na Muralha de Fogo. Suas experiências estavam lá. Esse estilhaçamento do eu.
Dizem, questionam: “Será que vocês jamais deixaram a Muralha de Fogo? Será que ainda estão tendo essa experiência?”
Mas entrem agora na sabedoria. Entrem num potencial que nunca foi sequer contemplado na Muralha de Fogo. Entrem não só na sabedoria do passado, mas também na do presente, na sabedoria daquilo que está acontecendo agora.
Isso é o que faremos nesses próximos três a cinco anos – deixar que tudo venha para a sabedoria, mesmo o pensamento que acabaram de ter; trazer a sabedoria do passado e a do futuro, do futuro de existências que poderiam ser vividas no que seria o futuro, mas que estão realmente ocorrendo agora mesmo.
Esse é uma das partes mais íntimas do relacionamento com o Eu Sou. O Eu Sou ama essa sabedoria. Ele ama ter experiências, mas depois trazê-las para a sabedoria. E agora vocês têm acesso a ela. Está acontecendo no momento.
Vamos respirar fundo e, queridos amigos, simplesmente respirar a sabedoria. Só isso.
[Pausa]
Permitam a sabedoria.
[Pausa]
Respirem bem fundo neste momento, neste espaço seguro. Faremos isso de várias formas diferentes, enquanto realmente chegamos à integração. Mas, como eu disse à Edith antes, chega de lutar. Não é mais pra se esforçar pra conseguir as coisas, porque, neste momento, a sabedoria está dizendo ao humano: “Simplesmente, permita.”
Lembrem-se: a sabedoria não tem poder. Ela realmente não tem energia. Não é uma força. Ela é, de fato, acho que se pode dizer, a conexão com o Eu Sou, a percepção.
De agora em diante, em vez de tentar entender as coisas com a mente... [Adamus está sinalizando, silenciosamente, para a equipe, pois a música não está sendo ouvida.] Em vez de tentar entender as coisas com a mente, levem isso para a sabedoria.
Vamos respirar bem fundo e simplesmente permitir.
[Pausa]
Vamos respirar bem fundo, escutando a música que está tocando claramente. [Ele sorri para a equipe.] Vamos respirar bem fundo, permitindo a sabedoria.
Vocês não têm mais que lutar pelas coisas usando a mente... ou entendê-las.
Respirem bem fundo.
[Pausa]
O Mestre traz a sabedoria de todas as existências e possibilita a transformação em sabedoria que está acontecendo neste momento.
[Pausa]
É por isso que todos esses sonhos têm sido tão estranhos. Porque vocês estão, agora, se tornando conscientes de como as coisas estão sendo trazidas para a sabedoria, destiladas.
[Pausa]
Vejam, vocês, o humano, não tem que se esforçar pra isso, batalhar, lutar. Simplesmente, permitam essa sabedoria. E vocês perguntam: “O que é sabedoria?” Bem, deixem-se vivenciá-la. Ela não é inteligência. Não tem a ver com seu Q.I. Pode-se dizer que é a beleza e a alegria de tudo. De tudo que vocês têm vivenciado.
[Pausa]
Quando eu digo “chega de processamento emocional”, o que eu quero realmente dizer é: permitam que essa sabedoria do Mestre chegue e destile todo esse velho processamento, todas as velhas questões.
Permitam que ela entre em seus pensamentos – acho que diriam em sua cabeça. São vocês mesmos, em todo caso. Mas é o Mestre.
Permitam que entre nas experiências do passado que talvez ainda representem um trauma.
Permitam que venha para seu corpo. Sim, mesmo a biologia pode ser destilada em sabedoria, com certeza.
[Pausa]
Vamos respirar bem fundo na sabedoria do Mestre. E, nesses próximos anos juntos, vocês vão aprender que não há limite, não há diferença entre o humano e o Mestre. É tudo a mesma coisa. A mesma coisa.
Uma palavra pra vocês recordarem de hoje, só uma palavra: sabedoria. Sabedoria.
Vamos respirar bem fundo.
Respirem bem fundo. Ah!
Vocês sabem que normalmente eu gosto de terminar com um merabh, mas hoje, não. Hoje, não. Não, nós vamos cair dentro aqui novamente.
A Avaliação
Então, eu disse que é hora de uma avaliaçãozinha. Eu disse isso alguns anos atrás, que iríamos fazer uma pequena avaliação uma vez por ano. Eu meio que disse que isso determinaria se eu vou permanecer aqui ou não, mas vocês estão presos comigo. [Algumas risadas] Mas eu quero ver onde vocês estão, e este é o teste. O teste. Linda, com o microfone, por favor.
O teste da sua sabedoria. E também iremos avaliá-la com o passar do tempo. O teste da sua sabedoria é: eu quero sua melhor pergunta neste momento, porque o verdadeiro entendimento está nas perguntas que vocês fazem, não nas respostas que vocês dão.
Então, Linda, quem quer que seja, quero que me faça sua melhor pergunta. A melhor pergunta. Isso determinará pra onde vamos, todos nós.
LINDA: Sem pressão.
ADAMUS: [rindo] Qual é a sua melhor pergunta?
[Leve pausa]
Não é detestável a pressão?
JULIE: Eu sei.
ADAMUS: Não é medonha?
JULIE: Só estou tentando sentir.
ADAMUS: Não! [Ela pensa durante um tempo.] Veja, você está ficando muito mental.
JULIE: Eu sei. Eu sei.
ADAMUS: Sim, sim, sim, sim.
JULIE: Eu sei.
ADAMUS: Quer voltar depois? Quer que a Linda lhe dê um tempinho?
JULIE: Claro.
ADAMUS: Tudo bem. Então, ótimo.
JULIE: Certo.
ADAMUS: Mas vamos voltar pra você.
JULIE: Está bem.
ADAMUS: Obrigado. Ah.
DAVID: Oh, que bom! [David ri.] Ah! [David pensa.] Talvez eu vá para o banheiro das mulheres. [Risadas]
ADAMUS: Eu não vi você lá mais cedo? [Mais risadas]
DAVID: Eu acho...
ADAMUS: Sua melhor pergunta, David. E não tente ser filosófico aqui. Há uma grande diferente entre...
DAVID: É, eu estava fazendo isso.
ADAMUS: ... ser filosófico e ser sábio. Dica: ser sábio é simples.
DAVID: É. [Ele pensa de novo.]
ADAMUS: Bem, não estamos indo muito bem até agora no nosso teste! [Adamus ri.]
DAVID: Acho que vou ter que...
ADAMUS: Você quer passar...
DAVID: ... voltar depois.
ADAMUS: Tudo bem, ótimo. Ótimo. Próximo.
LINDA: Oh, nossa.
ADAMUS: Oh, nossa.
LINDA: Uma mão levantada. Desculpe.
EDITH: Olá, bonitão.
ADAMUS: Olá, lindona. [Edith ri.]
EDITH: Eu tenho sabedoria?
ADAMUS: “Eu tenho sabedoria?” Essa é a sua pergunta?
EDITH: É, sim.
ADAMUS: E quer que eu responda?
EDITH: Talvez.
ADAMUS: Sei. É o que vou fazer também aqui. Vou responder a perguntas.
EDITH: Sim, por favor.
ADAMUS: Edith perguntou: “Eu tenho sabedoria?” Edith, você tem tanta que... você está deixando ela passar batida. Você tem muita sabedoria, mas ainda fica contando com os músculos e o cérebro. Então, agora, simplesmente deixe que essa sabedoria sirva você na sua vida.
EDITH: Obrigada.
ADAMUS: E, quando você for procurá-la, “bem, cadê essa sabedoria que o Adamus falou?”, ela não está na sua mente. Ela não está nem mesmo no seu coração. Ela não tem força, então ela aparecerá muito tranquilamente. Você não vai ter uma grande sensação, mas quando atingi-la, você saberá. Ótimo.
EDITH: Obrigada.
ADAMUS: Próxima pergunta. Como foi essa pergunta numa escala de um a dez? Vocês da plateia dariam mais de seis ou menos de seis? [Alguém diz: “Menos de seis.”] Menos de seis. Três ou quatro? [A plateia faz diversos comentários.] Eh, só... é. Não, só... Foi muito boa, vejam, porque isto aqui é um teste, e o que faremos no mês que vem depende dele. Mais ou menos... Mas, pelo menos, ela merece aplausos por responder à maldita pergunta. [Adamus ri e a plateia aplaude.]
LINDA: Oh.
ADAMUS: Próximo.
LINDA: Próxima pessoa?
ADAMUS: Sim, próxima pergunta.
HOMEM SHAUMBRA 2: Como alguém sabe que está funcionando?
ADAMUS: Como alguém sabe que está funcionando?
HOMEM SHAUMBRA 2: Eu sinto como se fosse quando seus olhos desfocam.
ADAMUS: Sim.
HOMEM SHAUMBRA 2: E eu sei que é isso, mas, muitas vezes, restam dúvidas.
ADAMUS: Sim!
HOMEM SHAUMBRA 2: E eu fico procurando indicativos, porque meu cérebro não consegue lidar com isso.
ADAMUS: Ótimo. Vou dar a resposta sábia, tudo bem? Preciso me sentar e parecer um sábio. Qual foi a pergunta, de novo? [Risadas] Como alguém sabe quando está funcionando?
HOMEM SHAUMBRA 2: Como alguém sabe que está funcionando?
ADAMUS: Oh, gafanhoto, você assume que está funcionando.
HOMEM SHAUMBRA 2: Obrigado.
ADAMUS: Certo, a resposta foi boa. A pergunta foi muito boa. A resposta foi realmente boa. [Algumas risadas] A pergunta foi cinco ou mais?
LINDA: Foi.
ADAMUS: Ou cinco ou menos? Quem acha que foi mais, levante a mão. On-line, levantem a mão. Ooh, certo. Ficamos com mais de cinco. Você está seguro. É. Mas ainda temos dois que não responderam, então, vamos voltar pra eles agora.
A melhor pergunta. Vejam, dá pra determinar e muito a sabedoria de alguém pelas perguntas que elas fazem. Vocês todos já ouviram que não existem perguntas idiotas. Foi uma pessoa idiota que inventou essa. É. Vamos lá, David.
DAVID: Oh, voltamos pra cá tão rapidamente.
ADAMUS: Sim, voltamos, voltamos pra cá.
DAVID: Um pouco rápido demais, na verdade.
ADAMUS: Pergunta. A pergunta que você sempre quis fazer pra mim.
DAVID: Era você, quando eu estava do outro lado do véu, antes desta encarnação, me orientando e naquela hora em que acabei escolhendo meus pais? Acho que talvez tenha sido você quem me disse: “Vá lá sentir, visitá-los pra ver se essa a família em que você quer encarnar.” Era você?
ADAMUS: Não. Eu fui aquele que disse: “Não vá.” [David solta uma gargalhada e a plateia também ri.] Era você. E vocês vão descobrir, voltando ao passado, que, nas suas experiências, todas as vezes que vocês achavam que era um guia espiritual, um anjo ou mesmo eu, vocês vão perceber que todas as vezes eram vocês, voltando do futuro pra visitar vocês mesmos. Vocês disfarçaram isso com nomes e rostos diferentes, mas todas as vezes eram vocês. Então, ótimo. Ah, adorei as respostas!
LINDA: É, dá pra ver! Nós percebemos! [Algumas risadas]
ADAMUS: Mais duas...
LINDA: Certo, estou...
ADAMUS: Por favor.
LINDA: Estou sendo ameaçada. Me desculpe.
ADAMUS: Sim, sim. Pergunta.
ALICE: A verdadeira criação não é simplesmente Permitir?
ADAMUS: A verdadeira criação não é simplesmente Permitir? Eu iria um pouco além. A verdadeira criação é simplesmente uma expressão de alegria, uma expressão da condição de ser e, então, do Permitir. Uma criação verdadeira é respirar bem fundo e... ahhh! – emanar o seu ser – “Oh, uau!” – e depois permitir que isso se manifeste do jeito que for, sem agenda nem cronograma, mas permitindo. Daí, o verdadeiro criador meio que recosta e observa como toda a energia começa a girar, comentando: “Isso é incrível. Eu sou incrível.” E, então, o verdadeiro criador diz: “Vou cair dentro da minha criação.” E eu fico gritando lá no fundo: “Não faça isso! [Risadas] A menos que você seja realmente sábio.” É. Ótimo. Boas perguntas. Estamos chegando lá. Estamos nos aquecendo. Mais duas pessoas.
JULIE: Há uma sensação de que é tão fácil permitir...
ADAMUS: Ah.
JULIE: E de que tudo está pronto e tudo está bem.
ADAMUS: Sim.
JULIE: E, então, eu acho que a pergunta é mais ou menos parecida com... tem algo mais? Ele perguntou como sabemos se chegamos lá.
ADAMUS: Como vocês sabem?
JULIE: É. Eu só...
ADAMUS: Tá. Eu vou lhe dar a resposta mais clara pra essa pergunta que é: está feito. Agora, tenham a experiência de como é chegar lá. Parem de choramingar, de reclamar, de espernear, de se conter, gritar e jogar a culpa em mim. E... Como vocês querem vivenciar isso? Esta é a minha pergunta a cada um de vocês. Depois, vocês dizem: “Ah, eu quero sentir alegria, amor e paz.” E é assim, bem, eu não acho. Eu acho que vocês querem é vivenciar essa coisa como machados de batalha. [Algumas risadas] E lutadores, guerreiros, vendo quanta porcaria vocês conseguem superar. E tudo bem. Vou ficar aqui do mesmo jeito. Mas como vocês querem passar por isso? É simples assim. É sério, como vocês querem passar por isso?
Agora, antes de a mente de vocês responder isso, busquem a sabedoria. Entrem na sabedoria. Vocês vão ter uma resposta totalmente diferente da resposta mental. Uma resposta totalmente diferente. E, lembrem-se, a sabedoria não tem preconceito nem faz julgamento. Não tem energia nem poder. É só isto aqui: de repente, vocês sentem a si mesmos; estão meio que numa piscina de mel, aquecida, dourada, e fazem “oh!” Isso muda tudo. E vocês podem nem ser capazes de definir a coisa de imediato, mas, de repente, vocês entram na sabedoria em vez de ficarem mentais, e isso muda tudo.
Estamos pegando um caminho diferente aqui, em vez de retroceder para a velha coisa mental. Então, ótimo.
JULIE: Legal.
ADAMUS: Boa resposta.
JULIE: Obrigada.
ADAMUS: É. Mais duas pessoas. E, depois, chegaremos à conclusão do nosso teste. E, meu caro senho, a Linda vai lhe entregar o microfone em seguida.
LINDA: Pela quantia certa de dinheiro.
ADAMUS: É, pela quantia certa de dinheiro. [Algumas risadas] Ela pode ser subornada pela quantia certa. É. Pergunta.
SILVIA: Bem, quando eu cheguei, eu disse à Denise “nunca diga nunca”. [Ela ri.] Certo, a pergunta é que, no ProGnost, você estava muito empolgado...
ADAMUS: Oh! Não é mesmo?
SILVIA: ... vivendo o momento.
ADAMUS: Sim.
SILVIA: Foi como se você estivesse esperando por aquele momento.
ADAMUS: Eu estava!
SILVIA: E eu estava hesitando em vir aqui, mas fiquei tão empolgada, porque senti que eu tinha que estar aqui. Então, a pergunta é: o que aconteceu depois daquele dia que você antecipou, que era o dia do ProGnost?
ADAMUS: O que aconteceu depois do ProGnost?
SILVIA: Depois. Sim, sim!
ADAMUS: Com você ou comigo?
SILVIA: Com você.
ADAMUS: Ah, eu voltei para o Clube dos Mestres Ascensos.
SILVIA: Bem, bem, hum...
ADAMUS: Eles prepararam um jantar pra mim naquela noite. [Algumas risadas] E prestaram honras a mim. E... é.
SILVIA: Bem, pra você e pra nós juntos.
ADAMUS: Sim. O que aconteceu? Nós traçamos um rumo diferente. Saímos do velho percurso, embora não estivéssemos nele há muito tempo. Nós continuamos fazendo mudanças. Há uma enorme transformação no trabalho que estamos fazendo. Nós nos despedimos... [Linda gesticula para Adamus, para ele ajeitar a echarpe.] Ah, ela quer que eu faça propaganda do produto. Se vocês querem uma echarpe de Shaumbra, liguem para Linda, no 0800... [Risadas]
LINDA: A etiqueta estava brilhando.
ADAMUS: Minha etiqueta está sempre brilhando. [Mais risadas] Então, o que aconteceu foi que nós enxugamos a coisa. Tem gente que não gosta desse negócio de “ahh, tecnologia e robôs”, e basicamente dissemos que é isso que está acontecendo com o mundo. Nós vamos seguir meio que em paralelo, mas estamos trazendo consciência em vez de inteligência artificial. E alguns saíram, muitos Shaumbra. Eles farão outras coisas. Eles seguirão o próprio caminho. Mas foi quando dissemos: “É isso.” Chega de ficar fazendo bobagem. Chega. Chega de ir devagar. Chega de ficar me perguntando que diabo de nome vocês devem dar pro seu gato, cachorro ou coisas desse tipo. É isso. E não haverá nenhuma tolerância energética para qualquer tipo de makyo e essas outras coisas.
Vocês são muito preciosos pra mim e vocês são muito preciosos pra si mesmos. E eu estou sendo avaliado pelos Mestres Ascensos, então, temos que fazer bonito. Temos que fazer acontecer. Então, enxugamos. Sabemos onde queremos chegar. Clareza. É isso, clareza.
SILVIA: Então, que nota deram pra você?
ADAMUS: Que nota? Ah, eles me deram um dez elevado a décima potência. [Risadas] Porque…
SILVIA: É claro!
ADAMUS: Sim, é claro! Escutem uma coisa, se vocês não conseguem falar bem de si mesmos, quem vai falar? [Mais risadas] Vocês têm que deixar as coisas mais leves, rir um pouco, se soltar. Sim, senhor?
HOMEM SHAUMBRA 3: Eu venho trabalhando em mim mesmo, eu diria, na maior parte da minha vida.
ADAMUS: Sei.
HOMEM SHAUMBRA 3: Tenho seguido o caminho espiritual, retiros, rodas de cura e tem algo dentro de mim que insiste em não reconhecer o meu crescimento.
ADAMUS: Certo.
HOMEM SHAUMBRA 3: Tem algo dentro de mim que quer que eu me prenda aos meus medos e às minhas dúvidas. E que não me permite entrar integralmente na minha natureza ilimitada. Fica me segurando. E estou tentando entender isso e seguir além daí.
ADAMUS: Claro. Então, a sua pergunta seria?
HOMEM SHAUMBRA 3: Oh. [Ele ri.] Oh. Como eu sigo além daí?
ADAMUS: Seguindo. E, sem querer parecer superficial, mas... Bom, você, especialmente nesta existência, mas em outras também, está muito cercado de treinamento, estruturas, métodos, definições. Quando você chega aqui, nós não fazemos definições. Nós liberamos tudo isso. É assustador até os ossos. É um terror, de muitas maneiras, porque... no que você vai se segurar? Em nada, exceto na sua sabedoria. Você libera tudo que aprendeu. Não dizendo que isso foi ruim. Você simplesmente diz: “Isso me serviu lá atrás, mas estou numa posição diferente.” Você libera tudo isso, os ensinamentos, a filosofia, a sabedoria, os professores, tudo isso, inclusive a mim. Você deixa ir tudo isso e, agora, você voa solto e é assustador. Mas, depois, nesse mais puro e absoluto medo, você percebe que precisa olhar pra outros lugares além das velhas respostas. Então, de repente, você percebe: “Droga! Aqui estou eu. Acabei de pular do avião sem paraqueda. O que vou fazer? Ei! Eu sou o Mestre. Nunca houve um avião. E não estou em queda livre, não vou me esborrachar na Terra. Mas estou permitindo minha própria soberania.”
Então, você é muito intelectual. Você sabe disso. Você é muito inteligente. Pare de tentar entender tudo. Continue respirando em seu Eu. É. E na sabedoria.
HOMEM SHAUMBRA 3: Tudo bem.
ADAMUS: Ótimo.
HOMEM SHAUMBRA 3: Obrigado.
ADAMUS: Respondeu à sua pergunta? Sim. Eu vejo mais umas 30 perguntas correndo pela sua mente neste momento. É como se voe tivesse essa curiosidade intelectual, que é divertida por um tempo. Mas, se você estiver verdadeiramente... Bem, eu tenho que perguntar: você está verdadeiramente comprometido em permitir sua Realização nesta existência?
HOMEM SHAUMBRA 3: Ah, não sei como responder a isso. [A plateia diz: “Ohhhh!”]
ADAMUS: Oh! É um golpe duplo. Primeiro, você tem que ir ao banheiro dos homens, que está cheirando muito mal, e depois ao banheiro das mulheres. [Risadas] Então, onde vamos chegar com isso? Onde vamos chegar...
HOMEM SHAUMBRA 3: Estou fazendo todo esse esforço. Será que eu sou uma fraude?
ADAMUS: Isso aqui é o que eu penso de esforços. [Ele finge cuspir.]
LINDA: Ohh!
ADAMUS: Você está es esforçando pra quê? Você está se esforçando pra quê?
HOMEM SHAUMBRA 3: Pra me aperfeiçoar.
ADAMUS: Bobagem!
HOMEM SHAUMBRA 3: Pra evoluir.
ADAMUS: Bobagem! Sinto muito. Não, não sinto. [Mais risadas] Você jamais irá aperfeiçoar o humano. Você jamais irá aperfeiçoar sua mente. Você pode estar em jogos. Você pode se divertir. Você pode fingir que está ficando mais saudável ou mais inteligente, mas nunca ficará. É a falácia da iluminação. Quem tem a função de se iluminar? Quem tem, você ou o Eu Sou?
HOMEM SHAUMBRA 3: O Eu Sou.
ADAMUS: Então, por que você não deixa? Você não está deixando. Você está interferindo. Você está interferindo com todo o processo natural de iluminação, porque você acha que tem que fazer isso. Isso é egoísmo. Isso vai deixar você em apuros. Não depende de você. Você não sabe o que é iluminação nem Realização. O Eu Sou sabe.
Então, o humano sai por aí andando, dizendo: “Eu vou trabalhar pela minha iluminação. Vou estudar. Vou me esforçar. Vou gastar muito dinheiro.” E eu já vou dizendo: me dê cem dólares e eu garanto sua iluminação. [Risadas] Estou provocando você, mas me faça um favor e um favor a si mesmo e a qualquer um em sua órbita, um favor à sua vida. Pare de se esforçar. Curta a vida. Quando você entrar na sua mente e ficar filosófico e mental, respire funto e diga: “Vou transformar isso em sabedoria. Vou transformar isso na minha sabedoria.” E, então, permita a sabedoria.
Mas você vai ter muita dificuldade, porque você quer esquematizar sua própria iluminação e não consegue. Você pode enganar o humano um pouquinho fazendo-o pensar que está progredindo, mas é como enganar o cavalo fazendo-o pensar que vai pegar a cenoura. Não dá. E a premissa de todos os nossos encontros aqui é que a iluminação é natural, se você permiti-la. Permitir significa sair e curtir sua vida. Respire fundo muitas vezes e permita. O Mestre chega e, então, você percebe que o Mestre já estava aí e que ele é você, mas o humano estava interferindo, porque...
Simplesmente, permita, está bem? E, de início, você vai ficar: “Deus, isso é tão chato. Eu tenho que fazer alguma coisa. É melhor fazer outra aula ou...” Você respira fundo e começa a perceber a beleza do Permitir. É isso.
Iluminação é algo natural. Qualquer professor que diga “não, eu tenho um programa, tenho um curso aqui...” está repleto de makyo e também de um monte de outras coisas – poder, manipulação e essas coisas. Primeiro, não deveria existe nenhum professor de coisas espirituais. Uma vergonha para aqueles que aspiram ser um. É simplesmente vocês, como humanos, dizendo: “Veja, eu permiti um processo natural.” Só isso. Só isso. E, sim, você vai ter dúvidas. Elas vão surgir. A mente vai se intrometer. A mente sempre vai tentar associar isso com outra coisa, sempre vai querer se apegar a outra coisa. A mente vai procurar seu sentido de identidade, percepção e todo o resto até você ficar enjoado.
Então, respire fundo e permita. Só isso. Só isso. Não é tão difícil. Nós só precisamos nos reunir de vez em quando, uma vez por mês, assim, pra estarmos num espaço seguro, porque é difícil aí fora. Vocês são bombardeados por um monte de coisas. Nós só nos reunimos, eu distraio vocês – isso é tudo que eu faço, eu distraio vocês – pra que vocês permitam sua divindade. E a divindade... e lembre-se disso claramente, e volte e escute de novo dez vezes... não há poder no divino, no Eu Sou. Não há poder nem energia nele, então, pare de procurar por isso. Obrigado.
HOMEM SHAUMBRA 3: Obrigado.
ADAMUS: Ótimo.
Certo, pergunta. Ah, é hora da pizza. Foi essa a pergunta? A que horas é a pizza? [Risadas] Melhor pergunta do dia.
Vamos respirar bem fundo e, agora, vou deixar vocês avaliarem as perguntas em termos da sabedoria contida na pergunta em si. Ah, dá pra aprender muito sobre a sabedoria de uma pessoa pelas perguntas que ela faz.
Assim, onde estamos? Onde estamos em termos de... no nosso “sabedorômetro”? No nosso... eu invento palavras... no nosso medidor de sabedoria. Nós vamos enxugar as coisas nos próximos três anos. Vamos ter muita clareza nesses próximos três a cinco anos. Onde estamos, neste momento, em termos de nossa clareza? [Alguém diz: “Cinco.”] Cinco, eu ouvi. Eu ouvi um cinco. Ouvi um seis? Seis? Seis? Um 5,5?
SART: Oito!
ADAMUS: Oito. Sart disse oito. Lá no fundo, eu ouvi um quatro. Ouvi um quatro. Não são muito otimistas. Ouvi um nov... Onde estamos? [Alguém diz: “Dez.”] On-line, vou sentir...
LINDA: Depende.
ADAMUS: “Depende”, aqui. Do que, querida Linda?
LINDA: Do tamanho do público.
ADAMUS: Do público? Tudo bem. Depende do público. Onde vocês querem estar agora em termos de sabedoria? [A plateia diz: “Dez.”] Ah, não sejam otimistas demais! [Risadas] Onde queremos estar em termos da nossa sabedoria neste momento? [Alguém diz: “Em 100%.” E outra pessoa diz: “Exatamente onde eu estou.”] “Exatamente onde estou.” Gostei dessa resposta; foi a melhor. “Exatamente onde estou. É perfeito onde eu estou.”
Vamos respirar bem fundo com isso.
Foi um dia e tanto. Como sempre, vamos realmente focar... eh, focar... esqueçam essa palavra... vamos ter clareza nesses próximos anos juntos, e o que vamos realmente fazer é deixar de ficar só falando e trazer essa sabedoria, reunir o humano e o Mestre. É simples assim. É fácil. Não é preciso estudar pra isso. Vocês vêm aqui de vez em quando rir um pouco, comer um pedaço de pizza e tomar vinho barato.
Com isso, tudo está bem...
ADAMUS E A PLATEIA: ... em toda a criação.
ADAMUS: Obrigado, Obrigado, querida Linda. [Aplausos da plateia]
LINDA: Obrigada.
ADAMUS: Obrigado.
LINDA: Então, obrigada, Adamus. Obrigada. Assim, continuem respirando bem fundo. Honrem a si mesmos, porque não importa. [Ela ri e todos riem.] Tudo que podem fazer é respirar fundo e permitir, pra si mesmos. Então, respirem profundamente em cada momento do Eu Sou, Aqui. Nós agradecemos por estarem aqui conosco, imaginando todo esse público por aí e aqui nesta sala maravilhosa. Todos respirando com consciência e permitindo. Esse é um presente e tanto que damos a nós mesmos.
Assim, com isso, voltaremos aqui exatamente no dia 3 de março, porque fevereiro só tem 28 dias. Então, estaremos de volta aqui em 3 de março, no mesmo horário e no mesmo lugar. Talvez. E talvez com mais sabedoria ou algo assim. Ha-ham. Sim, sim. Então, obrigada a todos. [...] Esperamos que estejam conosco. E respirem fundo. Obrigada à equipe e a todos aqui. Obrigada. Obrigada.
Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com