OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM

 

Série das Asas

 

SHOUD 9 – Apresentando ADAMUS SAINT GERMAIN, canalizado por Geoffrey Hoppe

 

Apresentado ao Círculo Carmesim
em 5 de maio de 2018
www.crimsoncircle.com

 

  
 

Eu Sou o que Sou, Adamus of Saint Germain.

 

Então, quem seremos hoje, mais Adamus? Mais Saint Germain? Hum. É com vocês. [Adamus ri.] E acho que devo fazer a pergunta: quem vocês preferem?

 

LINDA: Ohh!

 

ADAMUS: Ohh! [Risadas]

 

LINDA: Ohh!

 

ADAMUS: Vou dar uma dica. Hoje, será um Shoud em três partes. A primeira parte será mais, oh, Adamus, quando teremos a Sabedoria dos Shaumbra. A segunda parte será mais Saint Germain, quando entraremos na conversa, na palestra. E a terceira parte serão vocês, quando faremos o merabh. Eu vou orientar vocês, mas serão vocês. Serão...

 

LINDA: [interrompendo-o com aplausos] Legal!

 

ADAMUS: Sim, sim. Serão... Aplausos de uma pessoa só. [Risadas]

 

LINDA: Alguém tinha que aplaudir.

 

ADAMUS: A terceira parte serão vocês, na maior parte. Vocês descobrirão, quando chegarmos lá, o que quero dizer com isso. Mas serão vocês que farão essa parte, com uma leve orientação minha, é claro.

 

 

Adiantados na Programação

 

Assim, queridos Shaumbra, pra começar, é interessante; estamos adiantados na programação. Realmente, estamos adiantados, e não sei bem se alguns de vocês se sentem à vontade com isso. Alguns estão pensando: “Bom, o que vamos fazer agora que estamos adiantados? Vamos ficar sentados e esperar que a programação nos alcance? Ou vamos seguir em frente?” Estamos adiantados bem mais do que eu pensava. Vou dar um exemplo depois que eu tomar um bom café. [Adamus dá um gole no café.] Adoro vir aos Shouds por causa do café e por causa de vocês. [Algumas risadas] Mas vou dar um exemplo.

 

A Vida do Mestre, toda a série, não era para ter começado ainda, ou seja, não pensávamos em começá-la até, oh, o final de 2020. Mais dois anos pela frente. [Alguém diz “uau”.] O quê?!

 

LINDA: Uau! [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Sim. “O quê?!”

 

LINDA: Uau!

 

ADAMUS: Mas eu me lembro, claramente, como Cauldre e Linda, e também a equipe, ficaram no dia em que, supostamente, iríamos regravar o DreamWalker Birth. Não havia necessidade de fazer isso; era perfeito. Íamos regravar...

 

LINDA: Mas você regravou.

 

ADAMUS: Íamos regravar, ou melhor, eles achavam que iríamos.

 

Mais cedo, naquele dia, eu estava no Clube dos Mestres Ascensos, aonde tenho ficado muito ultimamente. Eu gosto de me vangloriar. Eu meio que estou bem orgulhoso de vocês, então, eu gosto de me vangloriar. Não digo isso a vocês, mas digo aos outros Mestres Ascensos. E sinto a energia – onde estão os Shaumbra neste momento? E, de repente, percebo que estamos bem adiantados na programação, bem adiantados. Eu disse: “Estamos realmente prontos pra começar a série A Vida do Mestre.” O que não deveria ter acontecido por vários e vários anos mais.

 

LINDA: Podemos nos aplaudir agora?

 

ADAMUS: Não, aplaudam-se depois que eu acabar de falar. [Algumas risadas] Vários anos depois. E, naquela manhã, quando chegaram e começaram a produção, foi com cerca de 30 minutos de antecedência – o que achei ser tempo mais que suficiente [algumas risadas] – que eu disse: “Não, vocês vão gravar outra coisa. Na hora, espontaneamente. Não precisam de todo esse planejamento. Basta subir lá e fazer.” E eles fizeram.

 

Agora, acabamos de liberar A Vida do Mestre 7, Eu Sou Criaçãobem antes do programado. Eu teria previsto que seria, talvez, oh, em 2023. É sério – e não estou exagerando aqui. É sério, vocês estão assim, bem adiantados na programação.

 

Vocês têm desejo intenso e paixão realmente por essa iluminação encarnada. Achei que levaria mais tempo pra superarem as feridas, o processamento, o vício em energia. Pensei que fosse levar bem mais tempo pra superarem isso.

 

Agora, muitas pessoas partiram nesse meio-tempo, porque não estavam prontas. E isso não é uma afirmação negativa a respeito delas. Simplesmente, não estavam prontas. Mas havia um grupo central de Shaumbra no mundo todo – aqueles que estão aqui, aqueles que estão assistindo hoje – que disse: “Seremos ousados e corajosos. Vamos dar esse próximo passo. Vamos mergulhar de cabeça.” E aqui estamos nós, no dia 5 de maio, creio que do ano de 2018 – pelo menos, onde vocês estão –, e já estamos em A Vida do Mestre 7. Já estamos falando de criação. Esse é um imenso passo.

 

Deixamos as outras coisas pra trás. Não estamos mais viciados nos velhos dramas, nas velhas energias, que são, de fato... que realmente não são a verdadeira consciência. São padrões da mente, dessas velhas coisas. E aqui estamos nós agora, embarcando num curso inteiramente novo sobre criação, a verdadeira criação, com um entendimento fabuloso de energia e sabedoria.

 

Não dava pra ser realizado sem essas coisas básicas. Vocês tinham que entender o que é energia. Vamos falar sobre isso um pouquinho mais, hoje. Vocês tinham que ser capazes de permitir o Mestre, a sabedoria. Sem isso, a coisa ficaria incrivelmente fora de equilíbrio, e teria provocado muita dor. Teria provocado dor de todas as formas que possam imaginar – fisicamente, mentalmente e mesmo espiritualmente.

 

Fizemos isso através de diversas coisas. Fizemos, primeiro, eu diria, com uma parte de informação, boas informações – eu passando pra vocês coisas que vocês meio que já sabiam, mas tinham esquecido. Fizemos essa parte com humor, entretenimento. Espero que alguns tenham se divertido ao longo do caminho, de vez em quando, dado uns sorrisos aqui e ali. Distração. Uma parte foi distração, imensamente importante. Nunca subestimem o valor da distração, porque os humanos ficam muito mentais com relação às coisas. A mente trava em determinas coisas e não as libera. Se rapidamente distraírem alguém aqui, a coisa internaliza. Flui pra dentro. É mais ou menos o mesmo princípio, de certa forma, de um jeito meio invertido, que eu chamo de “bater e correr”, “bater e absorver”, na verdade. É quando, bem, vocês dão de cara na parede porque não viram que ela estava lá; o nariz sangra, a cabeça dói e vocês sentem como se fossem desmaiar. Essa é uma ótima oportunidade de absorver o Espírito, o Mestre, a sabedoria, porque, às vezes, o humano se reconhece demais como a própria identidade, fica tão preso em si mesmo que precisa dessa batida pra absorver isso.

 

Acontece a mesma coisa com as distrações. Os humanos ficam na mente. Muitas vezes, nos encontros, que vocês chamam de workshops, fazemos uma pergunta e dá pra ver e sentir quando alguém fica mental. A pessoa para de respirar. Vai para a mente, em vez de ir para seu saber, e fica tensa. Vocês vão ver isso hoje. [Algumas risadas] A pessoa fica muito tensa. Uma distraçãozinha aqui faz com que ela saia da mente e volte para seu saber. Então, temos uma parte de distração.

 

Depois, eu diria que são cerca de cinco partes de Permitir. Permitir. De fato, é onde vocês se saíram surpreendentemente bem. Eu tinha realmente imaginado que haveria muita resistência, quando tratássemos do E e de Permitir. Muita resistência para Permitir, porque Permitir significa deixar ir, abrir-se, permitir que Vocês, o Mestre, aquilo que chamam de sua divindade, o Eu Sou, chegue. Significa que a mente não está no controle, nem precisa estar. Mas Permitir é, bem, é só isso, é permitir seu Eu, seu verdadeiro Eu. Talvez sem saber o que vá acontecer em seguida ou o que virá, mas sendo tão ousados e corajosos que nem mesmo ficam preocupados se vão atrair energias obscuras e acabar absorvendo-as, porque, bem, primeiro, vocês não vão e, segundo, depois de lidarem consigo mesmos, vocês agora sabem como lidar com as energias obscuras. [Algumas risadas] Quero dizer, vocês sabem como elas operam, como elas se movimentam, qual os jogos que fazem. Então, vocês foram muito ousados e corajosos pra permitirem seu Eu – não o resto do mundo, mas permitirem Vocês. Isso provavelmente fez a maior diferença dentre qualquer coisa que fizemos juntos – esse Permitir.

 

Inicialmente, muitos de vocês trabalharam duro no Permitir. Trataram isso como se fosse outra disciplina, outro método. Mas depois perceberam que, ah, permitir é apenas... vocês respirarem fundo. Vocês não precisam focar isso. Simplesmente permitem. E o que acontece é algo tão sutil que vocês se perguntam: “Bem, está acontecendo alguma coisa?” É muito sutil, mas vocês começam a perceber que o Mestre, o Eu Sou, não tem a ver com energia. Tem a ver com consciência. E, por não ter a ver com energia, não há uma grande movimentação. Vocês não sentem como se fosse uma cascata de energia fluindo pra dentro de vocês. É algo muito, muito sutil. Tão sutil, tão sereno, que a mente pode nem sequer saber que está acontecendo. Mas vocês sabem. Vocês estão permitindo o seu Eu. Não um Deus externo, não os guias espirituais, nem os arcanjos nem nada disso. Vocês estão permitindo tudo que vocês são, tudo.

 

Vamos aproveitar o momento e simplesmente permitir, agora... Vocês respiram fundo... e o Mestre continua chegando, e vocês voltam para quem realmente são.

 

É sem medo, sem resistência, sem sequer tentar controlar isso. Não se trata de permitir a energia, não se trata de permitir um humano glorioso. Trata-se de vocês, de simplesmente permitir Vocês.

 

Vejam, vocês não têm que trabalhar nisso. É só: “Ah, tá, eu permito.” Isso abre espaços dentro de vocês. Isso chega a abrir a mente e o corpo. O corpo – pra se permitir ir além do corpo ancestral, pra trazer o corpo de Energia Livre. Esse Permitir que vocês têm feito, em última análise, tem feito a mente se reposicionar pra que não tenha mais que ser a força dominante. Ela não precisa mais ficar viciada na energia. A mente meio que fica em segundo plano.

 

De início, há uma resistência, sim, e ainda há alguma, mas a mente meio que dá espaço para a sabedoria, para o saber, e é isso que está acontecendo quando vocês permitem, agora. Vocês simplesmente percebem: “Chegou a hora. O que mais eu vou fazer?” Todos os artifícios, todas as coisas que vocês faziam no passado realmente não funcionam. Então: “Ah, tudo bem. Vou só permitir o Eu Sou.” Esse Permitir fez a maior diferença dentre todas as coisas que fizemos juntos.

 

Os merabhs são uma parte importante. Eles, na verdade, integram tudo que está acontecendo, particularmente no Permitir. E, repito, o Permitir é um processo muito sutil, gracioso. O corpo de vocês não vai começar a se contorcer, tremer nem ficar desequilibrado. Vocês permitem e a coisa acontece muito graciosamente.

 

Eu adoro o Permitir, e isso nos trouxe para onde estamos agora, onde podemos realmente falar de criação, e é quando a coisa fica divertida. Todo o resto foi meio difícil. Mas agora é quando fica realmente divertido – quando entramos em nossas próprias criações. Vocês vão vivenciar as próprias criações na forma humana encarnada. Vocês também vão vivenciar a natureza multidimensional das criações que não estão neste nível de realidade, mas que se expandem pra fora. E é quando a coisa fica colorida, divertida, dinâmica, extraordinária.

 

É também quando vocês vão sentir – falamos sobre isso em vários workshops, recentemente – um pouquinho de tristeza, um pouquinho de melancolia: “Por que levei tanto tempo pra chegar até aqui? Por que eu resisti? Por que eu tinha que tentar fazer tudo através de uma mente limitada, em vez de simplesmente permitir? De quantas existências precisei pra chegar aqui?” Mas, depois de sentirem essa tristeza inicial – por que levou tanto tempo? –, então, vocês começam a trazer a sabedoria, a beleza de todas as experiências, mesmo as experiências desafiadoras do despertar, as rudes experiências do despertar.

 

Assim, vamos respirar bem fundo com isso.

 

Foi o Permitir. Os outros Mestres Ascensos me perguntam... porque, como sabem, muitos deles trabalham com outros grupos. Alguns trabalham com grupos muito grandes, outros com pequenos grupos isolados, mas eles continuam me perguntando: “Então, o que é, Adamus, o que é que você está fazendo? Qual é o ingrediente secreto? O que nós podemos fazer?” E eu tenho que rir, porque eles teriam que trabalhar com os Shaumbra pra realmente compreenderem. Os grupos deles, os grupos de humanos com que eles trabalham, eles teriam que ser como vocês, e eles não são, porque não há ninguém como vocês. [Alguém grita: “Yeah!”]

 

LINDA: Oh-oh. [Aplausos da plateia] Oh-oh!

 

ADAMUS: Agora, a pergunta é: como é isso? Qual é a conotação disso que eu falei? [Algumas risadas]

 

LINDA: Ha-ham. Ha-ham.

 

ADAMUS: Vou dizer de novo: “Porque não há ninguém como vocês.” [Mais risadas]

 

SART: Yay!

 

ADAMUS: Eles continuam perguntando: “”Bem, qual é o ingrediente secreto?” E eu sei que não posso realmente compartilhar isso com eles, porque não funcionaria com os grupos deles. Realmente não funcionaria. Sintam isso um instante. E eu quero dizer a eles: “É Permitir.” Mas os grupos deles transformariam isso numa outra meditação. E, então, eles teriam que usar “vestimentas para permitir” [algumas risadas], e fariam “rituais para permitir” e montariam um “comitê para permitir”. Os humanos fazem isso, transformam tudo em comitês e ferram com tudo. Não sei por que tantos comitês. Acho que é como... eles tentam imitar os conselhos celestiais. Mas os conselhos celestiais não são comitês. Não temos essa coisa tediosa que está associada aos comitês. Comitê é uma boa forma de tirar a vida de algo. Vocês têm uma boa ideia, uma inspiração? Levem para um comitê – [pow!] – e a coisa acaba aí. E sabem o que dizem: “Teremos que pensar sobre isso.” [Linda ri.] É. “Teremos que colocar na agenda para a próxima reunião.” Acabou. Não tem mais chance de sobreviver.

 

Então, eles [os Mestres] levariam o permitir para os humanos [deles] e diriam: “Tem essa coisa incrível, linda e simples chamada Permitir, que vai levar vocês de maneira graciosa de seu rude despertar em direção à mestria. Isso é simplesmente permitir.” Mas os grupos deles transformariam em algo que não é. Vocês, não. Vocês se debatiam no início com o Permitir. Vocês tentaram focar o Permitir. E, então, um dia, perceberam: “Ah, não tem nada que focar.” É mais ou menos como dar permissão: “Eu permito.” É isso. Vocês continuam levando a vida de vocês.

 

Então, os grupos deles não são como os Shaumbra. Os grupos deles... Vejam, eu tenho uma teoria. E talvez não devêssemos gravar isso.

 

LINDA: Tarde demais. [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Tarde demais. Tudo bem. Eu tenho uma teoria. Os humanos adoram o controle. Eles adoram o controle. Vocês se perguntam, às vezes, por que eles se afiliam a esses grupos religiosos ou grupos espirituais que são muito rígidos. Vocês têm que cortar o cabelo de determinada forma e têm que fazer coisas como todo mundo faz. É mais ou menos uma mentalidade de grupo, e eu costumo refletir: “Bem, é algo tão rígido. É tão chato.”

 

Por que os humanos fazem isso? Eles gostam de controle. Gostam que outros lhes digam o que fazer, porque tentar arranjar um jeito de ter a própria salvação – por falta de palavras melhores – é difícil. Vocês têm que enfrentar a si mesmos. Mas, quando o papa diz pra não comerem carne na Sexta-feira [Santa] – acho que agora vocês podem, não podem? [Alguém diz: “Sim.”] Oh, todos os que foram pro inferno por isso... [Risadas] Mas quando se tem um papa que diz “é assim que se faz; vocês não podem se divorciar e controle de natalidade, esqueçam” e tantas outras regras... Ou outros grupos em que vocês não podem beber certas coisas ou comer... Nós podemos beber o que quisermos! E vocês bebem! E bebem muito. [Risadas] E é ótimo, porque vocês percebem que este café é apenas energia. Se fosse vodca – apenas energia. Se fosse... [Linda dá aquele olhar pra ele.] Limonada. [Risadas] É só energia. Espero que alguém esteja fotografando isso. Isto é histórico. Vai... É só energia.

 

Então, esses grupos vão banir o que se pode comer, o que se pode beber. Nada disso faz sentido. Como vocês vão permitir usando roupas de baixo apertadas?

 

LINDA: O quê?! [Mais risadas]

 

ADAMUS: Estou falando isso literalmente e metaforicamente. [Risadas] Não dá, porque a pessoa fica incomodada com aquilo apertado e, depois, ainda tem que comer coisas engraçadas, ou não pode comer as coisas que quer.

 

LINDA: Você já foi mulher?

 

ADAMUS: Sim. [Mais risadas]

 

LINDA: E você se lembra da roupa de baixo?

 

ADAMUS: Mas bem, bem depois. [Risadas] É.

 

LINDA: É claro! [Adamus ri.] Óbvio!

 

ADAMUS: Sim, vivi muitas existências como mulher.

 

LINDA: Por que você não fala sobre nenhuma delas?

 

ADAMUS: Não acho que a gente queira discutir isso agora. Eu estava fazendo uma coisa qualquer por aí. [Algumas risadas]

 

Então, Permitir. Como vocês conseguem ir para um grupo como esses outros que adoram regras? Eles contam com isso: “Diga que eu sou ruim e diga o que eu tenho que fazer.” Os humanos contam com isso. Por quê? Eu realmente não entendo. Por que vocês querem que eu diga que vocês são pecadores, que vocês são fracos, que vocês são anjos caídos?

 

LINDA: [sussurrando] Não, nós não queremos!

 

ADAMUS: Mas os humanos adoram isso: “Ah, sim! Por favor...”

 

LINDA: [ainda sussurrando] Não, não queremos!

 

ADAMUS: “... o quanto eu sou ruim?!”

 

LINDA: [sussurrando] Não, não queremos!

 

ADAMUS: Você foi para uma escola católica. [Ele está falando com Linda.] Você foi por conta própria.

 

LINDA: Eu passava todo o tempo nos corredores! Não conseguia lidar com aquilo! [Risadas]

 

ADAMUS: Estão vendo? [Risadas e alguns aplausos] Então, os humanos gostam que digam como eles são maus – “Está certo. Eu sou muito mau.” E, depois, eles gostam de ser punidos por isso.

 

LINDA: [gritando] Não, não gostamos!! [Mais risadas]

 

ADAMUS: Por que você ficava o tempo todo nos corredores?

 

LINDA: Porque eu não gostava do besteirol.

 

ADAMUS: Mas você gostava da punição. E, então, os humanos... [Alguém diz: “Ohh!”]

 

LINDA: Ohh, nossa!

 

ADAMUS: ... os humanos...

 

LINDA: Não era bem assim.

 

ADAMUS: Escolha dela, não minha. [Algumas risadas] Então, os humanos adoram as regras: “Certo, é assim que vocês voltam para o caminho. Não comam carne na Sexta-feira [Santa].” Ou: “Vistam roupas de baixo apertadas.” Ou: “Não podem comer isso.” Ah, e, por sinal, enquanto falamos...

 

LINDA: Não, eles tinham que usar roupa de baixo longa pra que não passassem a mensagem errada.

 

ADAMUS: Enquanto falamos disso... Me empreste essa bolsa aí?

 

MULHER SHAUMBRA 1: Sim.

 

ADAMUS: Isso. Obrigado.

 

LINDA: Oh-oh.

 

ADAMUS: Tem algo bom aí?

 

LINDA: Você não devia ter feito isso.

 

MULHER SHAUMBRA 1: Café.

 

ADAMUS: Ah, café. Obrigado.

 

LINDA: Isso foi um engano. [Linda ri.]

 

ADAMUS: E, enquanto falamos disso... [Adamus segura a bolsa como se fosse coletar doações.]

 

LINDA: Ah, não! [Alguém diz: “Ah, sim! Corre a sacolinha.”]

 

ADAMUS: ... corre a sacolinha. Pecadores! Pecadores! [Risadas]

 

LINDA: Ohhh!

 

ADAMUS: Quer comprar seu... ah, pecador em dobro, você! [Mais risadas] Oh, ho, ho! Eu sei o que você fez!

 

LINDA: Ohhh! Tem que pagar sua penitência.

 

ADAMUS: Então, é um comportamento humano meio estranho... Edith, você tem algo a oferecer hoje?

 

LINDA: Pague sua penitência.

 

EDITH: Sinto dizer, mas não tenho.

 

ADAMUS: Você não tem nenhum dinhei...? Adorei você de violeta [referindo-se ao agasalho dela]. Não vestiu isso por minha causa, vestiu?

 

EDITH: Claro que vesti.

 

ADAMUS: Vestiu? Está linda. [Algumas risadas] Nada no saquinho? [Edith finge colocar algo lá dentro.] O quê?! Típico de Shaumbra. [Mais risadas] É. [Ele devolve a bolsa.] Não sei por que isso, mas voltando ao ponto. Shaumbra, incríveis...

 

LINDA: Qual era o ponto?

 

ADAMUS: Shaumbra, incríveis. Incríveis Shaumbra. [Aplausos da plateia] É. “Sem regra. Sem esparrela.”

 

LINDA: Ooh! [A plateia faz: “Oooh!”] Ooh! Gostei disso. [Adamus ri e alguém diz: “Hora da camiseta.”]

 

ADAMUS: Hora da camiseta.

 

LINDA: Sim.

 

ADAMUS: Acredito que Cauldre esteja me dizendo que tem um local aqui ao lado disponível. Acho que vocês deviam alugar e montar uma loja de impressão de camisetas. Tudo que fazemos aqui no estúdio, no dia seguinte... ch-ch-ch-ch-ch-ch-ch-ch-ch-ch. [Risadas] Vocês imprimindo as camisetas e adesivos. Oh! Voltando ao ponto.

 

LINDA: Genial.

 

ADAMUS: E o ponto é que estou falando muito sério.

 

LINDA: Certo, certo.

 

ADAMUS: Foi através do Permitir. Foi através do Permitir, não de regras, não de disciplinas, nem mesmo de oferecer alguns trocados pro Tio Adamus. [Algumas risadas] Foi Permitindo que chegamos aqui, neste ponto em que podemos dizer: “Estamos prontos para a criação, agora.” Esse é o Sonho Atlante, estar aqui encarnado e criando.

 

Uma coisa é dizer: “Tudo bem, fiz isso tudo até a mestria. Estou encarnado. Estou aqui.” Mas, sem a parte da criação, da criação consciente – Eu Sou Criação –, quase que, de fato, nem vale a pena permanecer. E muitos de vocês pensaram nisso antes: “Por que eu devo ficar?” Alguns de vocês ainda estão nesse dilema: “Por que eu devo ficar? Nossa, tudo bem. Vou me permitir a mestria, a sabedoria e tudo mais. Vou largar todo o velho processamento, os vícios em energia e todo o resto. Mas por que devo ficar?” A resposta é: pela criação. Criar a partir de lá de dentro essa coisa sua. Estar consciente do Eu Sou Criação – a criação do Eu Sou. E estar aí como Mestre humano e criar. Essa é a razão pra ficar.

 

Assim, vamos respirar bem fundo com isso.

 

Eu sei que muitos de vocês estão ficando bem, bem mais sensíveis e conscientes da energia. Se puderem sentir um instante, ela vem sempre em camadas. Nunca é singular; vem sempre em camadas. As camadas mudam e se movem, e algumas ficam mais brilhantes e outras perdem o brilho. Mas os que estão se permitindo estar conscientes da energia, simplesmente, sintam a energia.

 

[Pausa]

 

Estamos bem adiantados na programação, e agora é quando começa a verdadeira diversão – criar dentro da criação. É por isso que estamos aqui.

 

E eu também me divirto muito agora. Em vez de um monte de palestras e de ter que bater na mão de vocês por voltarem para alguns desses hábitos velhos e carcomidos, agora podemos seguir em frente.

 

Assim, respirem bem fundo.

 

 

Sabedoria dos Shaumbra

 

E, com isso, acho que é hora de nossa próxima parte do show.

 

LINDA: Oh.

 

ADAMUS: É hora de uma das minhas coisas favoritas. É quando fazemos as perguntas e respostas, mas eu faço as perguntas e vocês não as respostas. Com a Linda levando o microfone.

 

LINDA: Oh, nossa.

 

ADAMUS: É hora da... [A plateia diz: “Sabedoria dos Shaumbra!” E entra um vídeo de apresentação bem divertido.]

 

E agora é hora da Sabedoria dos Shaumbra! Será que vocês vão compartilhar sua sabedoria?!

Sim!

Ou será que vão ser enviados para o banheiro?

Buuu!

 

[Risadas e aplausos da plateia]

 

Uma coisa rápida sobre a Sabedoria dos Shaumbra. Por favor, por favor, não digam aquelas palavras terríveis... [A plateia diz: “Eu não sei.”] Acabei de falar pra não dizerem essas palavras, e o que vocês fazem? [Risadas] Vocês se viram e dizem. Não digam essas palavras terríveis. Vocês podem dar um jeitinho, se sentirem necessidade, dar um jeitinho de maneira criativa e dizer: “Adamus, a resposta ainda está para vir em meu ser.” [Mais risadas] Mas, por favor, não digam essas palavras que não devem ser ditas em nenhum encontro de Shaumbra.

 

Então, a pergunta de hoje é... E é uma espécie de charada e de pergunta, ao mesmo tempo. Vai deixar a mente perplexa e vai encantar o coração. [Adamus ri.]

 

 

~ Pergunta de Hoje

 

Qual é o atributo – vocês vão me dar apenas um, não uma lista inteira –, qual é o atributo que não será... ah... o atributo que não será apropriado para um Mestre encarnado? Um atributo que não será apropriado.

 

Agora, sintam um instante antes de começarem a dar uma resposta. E parte da charada é que é um atributo com o qual vocês vêm lutando. É um atributo que vocês quase temem, mas é um atributo que não pertence à mestria encarnada. Qual é esse atributo único?

 

Agora, muitas respostas estarão corretas, mas depois darei, é claro, a minha resposta. Sim. E, se alguém disser a minha resposta, receberá um prêmio de Adamus especial, saído diretamente do bolso de Cauldre [risadas], já que Linda não tem nenhum prêmio de Adamus.

 

Então, vamos começar. Um atributo que não cabe na mestria encarnada. Pode ser um atributo... bem, é um atributo, para a maioria de vocês, um atributo que vocês têm agora, mas vocês não vão querer carregá-lo para a mestria encarnada. Qual é esse atributo? Linda com o microfone.

 

LINDA: Oh, nossa. Oh, nossa.

 

ADAMUS: Olá, querida.

 

BONNIE: Oi.

 

ADAMUS: Sim?

 

BONNIE: Um atributo que se tem agora, mas que não se vai levar adiante?

 

ADAMUS: Isso. [Ela pensa.] Não balance a cabeça assim, porque estou quase ouvindo as palavras saindo pela sua boca. Invente qualquer coisa. Essa é sempre uma saída, inventar qualquer coisa, porque vocês não estarão inventando nada. Vocês estarão permitindo que algo surja. Então, vamos começar tudo de novo. Adorei o chapéu, por sinal. Pode trazer um pra mim da próxima vez? [Algumas risadas]

 

BONNIE: Tudo bem.

 

ADAMUS: Sim, sim. Vamos começar tudo de novo. Que atributo você não quer levar para a mestria encarnada?

 

BONNIE: Ter medo a todo momento.

 

ADAMUS: Tudo bem. Certo. Não foi uma maravilha, mas ter medo... De que você tem medo? Tenho que ir até aí atrás. De que você tem medo? De que você teria medo?

 

BONNIE: Cometer um erro.

 

ADAMUS: Você não consegue cometer erros. Não, não consegue cometer erros. Que tal isso? Isso isenta todo mundo. Vocês não conseguem cometer erros, exceto a Kerri. [Risadas]

 

KERRI: De jeito nenhum!

 

ADAMUS: E ela não liga, então, não faz diferença. Por que você teria medo de cometer um erro? Você está com a roupa de baixo apertada? [Alguém grita: “Ah, não!”]

 

BONNIE: Claro.

 

ADAMUS: Ela está. Não literalmente, mas metaforicamente. Tudo está mais ou menos sob controle, certo?

 

BONNIE: Claro.

 

ADAMUS: É, claro. Já pensou em deixar isso ir?

 

BONNIE: Já.

 

ADAMUS: Sei. E?

 

BONNIE: Bem...

 

ADAMUS: Não deixou ir.

 

BONNIE: Ainda não.

 

ADAMUS: Então, de que você tem medo, da morte?

 

BONNIE: Não, claro que não.

 

ADAMUS: Não, claro que não. Tem medo de sair em público e não estar vestida de maneira apropriada?

 

BONNIE: Ah, isso seria um grande erro. [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Oh! Ah, seria um grande erro. Sim, sim. Certo. [Ela ri.] Tem medo de ficar doente?

 

BONNIE: Não. Não tenho. [Ela reforça por causa do olhar dele.] Só... Não.

 

ADAMUS: Tudo bem. Cite outra coisa de que você pode vir a ter medo.

 

BONNIE: Bem, como eu disse, de cometer um erro.

 

ADAMUS: Cometer um erro. Posso dizer uma grosseria aqui? [Adamus ri.] “De parecer tola.”

 

BONNIE: Oh, essa é boa.

 

ADAMUS: Essa realmente é boa. Mas lembrem-se do que eu disse sobre inteligência no mês passado...

 

BONNIE: Ha-ham.

 

ADAMUS: ... e sobre consciência. Não há inteligência na consciência. Então, acho que isso tornaria todos nós tolos. É. Certo. Ótimo. Então, medo. É o que você não quer levar para a mestria encarnada. Boa resposta. Eu... Eu... Você ficou chocada? Está em choque?

 

BONNIE: Não.

 

ADAMUS: Não. Está certo. Queria que Linda não tivesse lhe entregado o microfone?

 

BONNIE: Sim.

 

ADAMUS: Sim. Sim. [Linda está rindo.] Sou sensitivo ou não?

 

LINDA: Não! Não se trata de ser sensitivo! [Ela ri.]

 

ADAMUS: Próximo. Que coisa você não quer levar para a mestria encarnada?

 

JENNIFER: Me importar com o que as pessoas pensam.

 

ADAMUS: Se importar... Ah, é verdade. Sim.

 

JENNIFER: Sim. Isso é importante pra mim.

 

ADAMUS: Poderia se levantar pra que todos deem uma olhada em como está vestida hoje? [Adamus ri.] Não é constrangedor?

 

JENNIFER: É.

 

ADAMUS: Mas esse medo de se preocupar com o que as pessoas vão pensar...

 

JENNIFER: Sim, porque, no meu caso, comecei a fazer coisas que as pessoas realmente não gostam e, se eu deixasse que isso me incomodasse, então, eu estaria desistindo do que realmente quero fazer.

 

ADAMUS: Sim. O que você...?

 

JENNIFER: Então, eu tive que seguir assim mesmo, sendo a ovelha negra e as pessoas zombando de mim pelas minhas costas. [Ela ri.]

 

ADAMUS: De fato, é meio divertido, realmente, saber que as pessoas estão falando de vocês. Digo, não seria estranho que nunca falassem de você? [Ela ri.] Tipo: “Horace, quem? Nunca ouvi falar dele. Não existe.” O que você fez pra ser considerada a ovelha negra? O que fez as pessoas falarem?

 

JENNIFER: Bem, eu falei pro meu marido que eu ia largar minha carreira e toda a família dele se virou contra nós.

 

ADAMUS: Ah, e como ficou seu marido com relação a isso? Vocês ainda estão juntos? [Ela faz uma careta.] Nem tanto! [Risadas] É.

 

JENNIFER: Quase não! [Ela ri.]

 

ADAMUS: Tem a parte das consequências. [Mais risadas] Esqueci de mencionar.

 

JENNIFER: Certo!

 

ADAMUS: Sim. É.

 

JENNIFER: Se eu me importasse, então, eu teria perdido muitas coisas que aconteceram e que foram boas e...

 

ADAMUS: Certo.

 

JENNIFER: ... realmente legais.

 

ADAMUS: O que ele está fazendo agora?

 

JENNIFER: Está fingindo que está começando uma empresa.

 

ADAMUS: Oh! Fingindo... [A plateia faz “oh!” e alguns riem.] Ele está escutando isto... [Ela diz que não com a cabeça e ri.] Certo. Então, estamos bem.

 

JENNIFER: Não, ele não viria.

 

ADAMUS: Vigiem a porta. Vigiem a porta. [Ela ri.] Hum. Ótimo. Então, importar-se com o que as pessoas pensam na mestria encarnada. Elas vão pensar, a maioria delas, das duas, uma. Elas vão pensar que você está completamente lelé.

 

JENNIFER: Isso.

 

ADAMUS: Sim. [Ela ri.] Ou não vão ver você, o que é ótimo, porque vocês todos têm a capacidade, no momento, de meio que ficar invisíveis. Não, vocês praticam isso o tempo todo. Vocês se escondem. Então, vocês são realmente bons em ficar invisíveis, não serem notados. Mas, agora, vocês podem fazer isso de maneira consciente. Quando vocês querem ser notados, sim; quando não querem, vocês ficam invisíveis, porque, às vezes, vocês simplesmente não querem lidar com os outros. Mas eles vão pensar que você está maluca.

 

JENNIFER: É.

 

ADAMUS: Isso é, na verdade... Você deveria ganhar um prêmio por isso. Vou explicar daqui a pouquinho por que estou dizendo isso. Vocês deveriam ganhar um prêmio. Vejam, quando fizemos as histórias do Mestre, no Memórias de um Mestre, o Mestre sempre está vestido de maneira bizarra, vestido com trajes de golfe do século 18. E a maioria das pessoas nem chega a vê-lo. Vestido como Elvis, dirigindo um Cadillac 1959. [Ela ri.] Fazendo coisas estranhas, porque o Mestre faz por diversão, pela atuação da consciência, pela cor, mas ele realmente não se importa e muitas pessoas não irão vê-lo. Ou, vocês sabem como é, vocês veem alguém meio bizarro e...

 

LINDA: Ah, tem um aqui! [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Vocês veem alguém... Bem, não, estou falando fora daqui. Aqui já é esperado. Mas vocês veem alguém meio bizarro no aeroporto, no mercado ou algo assim, e o que vocês fazem? “Mm, mm-mm [andando pra longe], não estou vendo isso. Não vejo essa pessoa. Não quero que ela venha falar comigo.” E, é claro, vocês sabem o que acontece. Esse tipo de pessoa doida vai falar com vocês e vocês ficam: “O que faço pra ser educado?” Então, você é essa pessoa doida.

 

JENNIFER: Sou.

 

ADAMUS: É.

 

JENNIFER: De acordo com ambos os lados da família.

 

ADAMUS: Ambos os lados.

 

JENNIFER: É.

 

ADAMUS: Ah, sim, sim. Não, na verdade, deveria levar uma medalha de honra pelo fato de falarem de você. E a outra coisa, que é meio triste, é que eles não têm nada melhor pra fazer.

 

JENNIFER: Sim.

 

ADAMUS: Então... Ah, ótimo. Parabéns. Obrigado. [Adamus aplaude e logo a plateia aplaude também.] Obrigado por toda a fofoca, toda falação pelas suas costas que você causou. Ótimo.

 

Então, o que você não vai levar para a mestria encarnada?

 

TAD: Yo no sé. [Algumas risadas e Linda se exalta.] Você não fala inglês…

 

ADAMUS: Certo, certo!

 

TAD: … ou melhor, espanhol, fala?

 

ADAMUS: Tá, é. [Linda se exalta de novo.]

 

TAD: Foi uma piada. Foi uma piada.

 

ADAMUS: Sei, que engraçado.

 

TAD: Não, me desculpa. Eu só estava tentando ser engraçada. [Algumas risadas mais] Acredito que seja... Eu... Dúvida é...

 

ADAMUS: Dúvida.

 

TAD: Dúvida.

 

ADAMUS: Essa é uma coisa horrível de se carregar.

 

TAD: É.

 

ADAMUS: Mas devo dizer, sinto muito, mas vocês vão levar um resíduo, um resíduo de dúvida pelo resto de seus dias no planeta. Vejam, não precisa afetar sua vida, mas vocês vão se lembrar da dúvida. É como um relacionamento ruim que vocês têm, é uma parte significativa da vida de vocês, então, a dúvida ainda estará lá, tipo: “Graaurr! Graaaurrr! O que acha que está fazendo? Quem você pensa que é?” A dúvida estará lá. Mas vocês vão aprender a não dar atenção a ela. Vocês vão aprender a fazer piada dela e, então, a dúvida vai correr pro seu buraco de rato, quando vocês zombarem dela. Sim, a dúvida. O que é a dúvida?

 

TAD: Não confiar no que eu sei que é certo.

 

ADAMUS: Exatamente.

 

TAD: É.

 

ADAMUS: De onde vem isso?

 

TAD: Do medo.

 

ADAMUS: Da mente.

 

TAD: Sim.

 

ADAMUS: Sim. É. E vou dizer uma coisa aqui. Abram a loja de impressão logo ali. [Adamus ri.] Dúvida é falta de consciência. “Ch-ch-ch” na camiseta. Dúvida é apenas falta de consciência, falta de percepção. Quando vocês têm percepção, a mente não enche vocês com velhas memórias de coisas que vocês fizeram de errado e, como disse Bonnie, de cometer erros. Quando vocês têm consciência, nada que fizerem é errado. É simplesmente uma experiência dentro da criação de vocês. Então, a dúvida ainda permanecerá lá e vocês vão, na verdade, apreciá-la de um jeito incomum, mas ela jamais irá sobrepujá-los. Ótimo. Boa resposta.

 

TAD: Está lá. Você a reconhece, mas só...

 

ADAMUS: É, é aquele rato imundo...

 

TAD: ... a mantém distante, ao largo.

 

ADAMUS: ... a dúvida. É.

 

TAD: Entendi.

 

ADAMUS: E ele vai tentar assustar vocês, fazer vocês subirem num banquinho com medo de que ela se aproxime e morda sua perda ou algo assim. Então: “Volte pro seu buraco de rato! Eu sei quem é você. Você é a falta de consciência. É, sua dúvida-rato!” É. Mas a dúvida é realmente, se colocarmos de maneira muito simples, apenas a falta de consciência. E o que acontece é que, com a falta de consciência, vocês meio que deixam um espaço vazio em todo o seu ser. Vocês meio que abrem uma brecha, e a dúvida se infiltra, dizendo a vocês como vocês são humanos miseráveis. Daí, vocês vão à igreja. [Adamus ri e alguém faz “ohh”.] Ótimo.

 

TAD: Obrigada.

 

ADAMUS: Mais uma ou duas pessoas. Qual é? Qual é esse atributo que vocês não querem levar...? [Linda entrega o microfone para Edith.]

 

EDITH: Obrigada, querida.

 

ADAMUS: ... que você não quer levar para sua iluminação encarnada.

 

EDITH: Realização encarnada.

 

ADAMUS: Obrigado por corrigir Cauldre. [Algumas risadas] Ele escolhe as palavras. Tsk! Tsk! Tsk! É de se pensar que ele faria tudo certo depois de todo esse tempo. [Edith ri.] Ótimo. Então, obrigado, Edith. O que você não vai levar?

 

EDITH: [pensando; Adamus começa a “roncar” e ela suspira] Dois fios de cabelo na minha cabeça. [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Eu sou um Mestre Ascenso, mas estou totalmente perplexo. [Risadas] Tipo, se você pudesse ver minha camiseta – Que diabos foi isso? [Mais risadas] Ajude-nos a entender, elucide isso para nós, explique, minha cara Edith. Dois fios de cabelo em sua cabeça é o que você não vai levar. Que dois fios de cabelo? Você acha que vai levar algum cabelo com você?

 

EDITH: Não posso dizer que não sei. [A plateia faz “ohh!” e alguns riem.]

 

ADAMUS: Ohhh! Nós vamos deixar... Você disse como referência, não como declaração, está certo? [Alguém diz: “Sim.” E depois: “Diga sim.”]

 

EDITH: Sim. [Mais risadas]

 

ADAMUS: Edith, o que você não vai levar para sua mestria encarnada? O que você vai deixar pra trás?

 

EDITH: Desgosto.

 

ADAMUS: Com relação a quê?

 

EDITH: A tudo.

 

ADAMUS: Ooh!

 

EDITH: Ou nada.

 

ADAMUS: Oh, vamos nos sentar e conversar. [Adamus se senta no degrau do palco.] Você sente desgosto com relação a quê?

 

EDITH: A nada. [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Isso não vai levar a lugar algum. [Ele se levanta.] Mas por que você disse desgosto? Acho que tem algo desgostoso com... Você está sentindo desgosto. Desgosto pelo quê? Não por si mesmo, realmente.

 

EDITH: Desgosto por... Não. Se nós, como humanos, não enfrentamos quem realmente somos nem fazemos o máximo para alcançar isso que nós... e saber que Somos Deus Também...

 

ADAMUS: Ah, tudo bem. Tipo, a impaciência por levar tanto tempo nessa jornada.

 

EDITH: Correto.

 

ADAMUS: Certo. Estou aliviado agora. Obrigado. Obrigado. Certo, mais uma pessoa. Sabedoria dos Shaumbra. Podem colocar de novo a coisa de Sabedoria dos Shaumbra para assegurarmos que somos realmente sábios aqui? É hora da...

 

[Colocam de novo o vídeo.]

 

E agora é hora da Sabedoria dos Shaumbra! Será que vocês vão compartilhar sua sabedoria?!

Sim!

Ou será que vão ser enviados para o banheiro?

Buuu!

 

Ótimo, isso meio que revigorou a sabedoria. Sim? Ah, sim, um sábio.

 

JOE: Provavelmente, a dúvida.

 

ADAMUS: Dúvida já foi dito.

 

LINDA: Droga!

 

JOE: Tudo bem.

 

ADAMUS: Dá pra colocar de novo...? [Adamus ri.] Rapidinho. Diga outra coisa.

 

JOE: Hum...

 

ADAMUS: Diga alguma coisa, qualquer coisa [sussurrando]. O que você não vai levar com você para a Realização encarnada?

 

JOE: Raiva.

 

ADAMUS: Raiva. Na verdade, sim e não. Sim e não. Foi, de fato, uma resposta muito boa. A raiva do tipo “ficar com raiva de si mesmo” não é apropriada lá. Mas a raiva do tipo “que você se diverte em ter” é meio divertida. A raiva é, às vezes, apenas um arroubo de paixão e, às vezes, é expressa... Vejam, quando vocês entornam sua raiva sobre outras pessoas, vocês se sentem mal por isso depois. Mas a raiva é, na verdade, uma coisa boa na Realização encarnada. Se você a tem, mantendo o sorriso, tudo bem. Dá pra entender? Dá pra entender como é levar a raiva com você?

 

JOE: Com certeza.

 

ADAMUS: É. E não significa deixá-la sobrecarregar vocês nem fazer uma encenação. Significa: “Ah! Que sensação essa, a da raiva. Oh!” Sim. Você teria raiva de quê? Não olhe pra mim. [Adamus ri.] Com esse olhar de águia! De que você teria raiva enquanto Mestre?

 

JOE: De si mesmo. Ah, enquanto Mestre?

 

ADAMUS: Enquanto Mestre, é.

 

JOE: Do modo como os humanos se comportam.

 

ADAMUS: A seção de fãs aqui continua soprando: “Consciência de massa! Consciência de massa!” pra tudo que eu pergunto.

 

JOE: É.

 

ADAMUS: Tudo.

 

JOE: É, do modo como os humanos se comportam.

 

ADAMUS: Exatamente. Vejam, fiquem um pouco zangados com essas coisas. Vocês estão dirigindo por aí e ficam frustrados com o trânsito ou quando têm que lidar com alguém que não faz ideia, que é muito inconsciente. Sim, a raiva é realmente uma coisa boa, mas é um tipo diferente de raiva. É uma raiva de Mestre. É meio divertida, na verdade, porque o que acontece... Todos vocês precisam escutar esta segunda parte; não a usem fora de contexto só a primeira parte. Ela é rapidamente transmutada em sabedoria, muito rapidamente, porque vocês são Mestres. Então, vocês sentem essa raiva, tem uma pessoa que realmente irrita vocês ou o tráfego ou lidar com – Cauldre está me dizendo – o atendimento a clientes por telefone. Não do Círculo Carmesim, é claro, mas com outras pessoas. Linda, lidar com sua linha aérea favorita.

 

LINDA: É, a United! Yay! [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Então, raiva. Mas, de repente... Vocês ficam: “Ah! Estou com muita raiva!” E, então, de repente, vocês meio que sentem essa transmutação e meio que sentem esse surto de energia, porque a raiva traz energia.

 

LINDA: Humm.

 

ADAMUS: Vocês sentem um surto de energia e ficam assim: “Ah! Foi muito divertido.” Vejam, vocês percebem a graça da coisa.

 

JOE: Tipo quando colocam você na espera?

 

ADAMUS: É, isso. [Algumas risadas] Exatamente. É. Você está falando do atendimento ao cliente ou da vida em geral? [Mais risadas]

 

JOE: Do atendimento ao cliente, da linha aérea favorita.

 

ADAMUS: Deixam vocês na espera. Isso, é. Sim. É isso.

 

JOE: É.

 

ADAMUS: Ótimo. Mais uma pessoa. Obrigado. Foi boa a resposta.

 

LINDA: Certo, mais uma.

 

ADAMUS: Mais uma. O que você não vai levar...? Tenho vinte contos neste...

 

LINDA: Oh-oh.

 

ADAMUS: ... se você chegar perto.

 

LINDA: Oh, ela pode chegar!

 

ADAMUS: Não precisa nem ser a resposta exata.

 

MARY SUE: Tudo bem.

 

LINDA: Ela pode chegar!

 

ADAMUS: Vinte contos.

 

MARY SUE: Adamus, como meu professor. [Muitas risadas]

 

LINDA: Ohh! Ho, ho, ho, ho! Oh, ho, ho!

 

ADAMUS: Bem...

 

MARY SUE: Mas Adamus, como meu colega.

 

ADAMUS: ... não é a resposta certa, mas... não é a resposta certa, mas você ganha os vinte por ser tão perspicaz. [Alguns aplausos] Oh! Não, essa resposta foi muito boa. Foi muito boa, porque, aonde vamos, não há mais professores. Me deixem ser um guia, de vez em quando.

 

MARY SUE: E eu quero conhecer você como colega.

 

ADAMUS: No sentido bíblic… Não. [Risadas]

 

MARY SUE: E me divertir muito.

 

ADAMUS: Exatamente. Vejam, não estou aqui pra ser um professor. Estou mais para uma perturbação. [Adamus ri.] Pra contar histórias, distrair, deixá-los irritados comigo e... Vocês estão fazendo a coisa sozinhos. Está certo. E, quando você perceber que não estou aqui pra ensinar você – você não precisa disso –, ah, você vai se libertar e, então, poderemos ser realmente amigos.

 

MARY SUE: Estou ansiosa por isso.

 

ADAMUS: É. Sim. Vou lhe arranjar um convite para o Clube dos Mestres Ascensos.

 

MARY SUE: Obrigada.

 

ADAMUS: Só vai parecer que você morreu por cerca de 24 horas. [Mais risadas] Mas, veja, por outro lado, você vai estar lá se divertindo...

 

MARY SUE: [rindo] Estão me parecendo férias excelentes!

 

ADAMUS: Exatamente. Kuthumi estará lá. Vamos nos divertir. Ótimo. Obrigado.

 

MARY SUE: [rindo] Certo.

 

ADAMUS: Então, microfone aí para a Linda. Todas as respostas foram boas e corretas. A Sabedoria dos Shaumbra está ficando melhor. Está mais difícil, pra mim, pegar no pé de vocês [rindo] durante a Sabedoria dos Shaumbra, porque vocês dão boas respostas agora. Antes era muito fácil – [smack!] – meio que dar um safanão em vocês e deixar vocês irritados.

 

 

~ Resposta de Adamus

 

Então, aqui está a resposta, e eu sei que é algo que está mente de todos, mas ninguém disse. Ninguém disse. E, quando eu dizer, vocês vão ficar: “Ah, é!” Digo, está na ponta da língua. O que vocês não vão levar... Eu queria que tivéssemos aquele rufar de tambores. Podemos conseguir um rufar de tambores?

 

LINDA: Oh. [A plateia começa a bater as palmas nas coxas, simulando um rufar de tambores.]

 

ADAMUS: Obrigado. Instantaneamente, deram um jeito. Então, o que vocês não vão levar para a mestria ascensa é o tédio.

 

LINDA: Humm! [Alguém grita que sim e outros aplaudem.]

 

ADAMUS: É. Viram como é fácil?

 

Agora, o fato é que vocês estão meio entediados no momento. Vocês estão nessa fase intermediária. Vocês tentam encontrar coisas para animar a vida. Vocês tentam encontrar paixão. Vocês tentam voltar para as velhas paixões. Esqueçam. Não vai acontecer.

 

Provavelmente, uma das três maiores reclamações com relação a todo esse processo rude de despertar é a perda da paixão: “O que é pra eu fazer?” E, depois, vocês começam a projetar o acinzentamento de vocês no futuro. Não façam isso, porque vocês estarão projetando a partir da mente de um humano. É como se projetassem com aqueles antigos projetores na parede. Não, temos TVs de alta resolução agora, então, não projetem o acinzentamento de vocês em sua mestria encarnada.

 

Vocês perderam a paixão há um tempo, e essa tem sido uma parte importante de todo o processo de mudança para a mestria encarnada. Ela teve que ser quase escondida de vocês, a sua velha paixão humana, porque vocês continuariam tentando voltar pra ela, e não é pra isso que vocês estão aqui. Sua velha paixão humana podia ter sido qualquer coisa – ajudar os doentes e os idosos. Podia ter sido cantar num coral. Podia ter sido criar, pintar, coisas desse tipo, o que quer que fosse – dar uma volta sozinhos. Mas tudo isso meio que desapareceu. E, então, vocês entraram no período cinzento, tedioso, aborrecido, muito aborrecido, porque vocês deixaram ir grande parte das velhas coisas e isso ainda não foi preenchido com cor, com vida e com energia. Vocês meio que tiveram que entrar no vazio de energia que, então, vocês meio que transformaram num acinzentamento energético, e até mesmo num aborrecimento, num descontentamento, de certa forma, antes de passarmos para a próxima etapa, em que haverá paixão absoluta, mas não como vocês a conheciam antes como humanos neste planeta.

 

A paixão que vocês sentirão será muito diferente. Eu quase não a quero tentar descrever, porque isso iria humanizá-la. A paixão – por falta de palavras melhores – é simplesmente ser. E ela já está bocejando ali. [Adamus ri.] “Yawnn! Estou tão entediada com esta apresentação, Adamus.” [Algumas risadas]

 

Vocês não vão levar isso com vocês, e vocês vão tentar e vão até tentar projetar esse acinzentamento de vocês em toda essa coisa de mestria encarnada, e não vai dar certo.

 

O humano é cinzento. A consciência de massa é cinzenta. É como... Bem, sintam isso um instante. A consciência de massa é o conjunto de todos os pensamentos dos humanos, sempre. É algo cinzento e aborrecido, e realmente vai se mostrar como algo cinzento e aborrecido até vocês terminarem o processo de integração, porque, para vocês, a vida vai ser preenchida com muita... por falta de palavras melhores, muita cor, profundidade, 3D, mas será 100D. Vai ser preenchida com muito maravilhamento.

 

Vocês não vão ficar entediados como Mestres encarnados. Ponto final. Vocês não conseguiriam. As duas coisas nunca, jamais trabalharão juntas.

 

Às vezes, será empolgante a ponto de quererem ir mais devagar. Às vezes, vocês se sentirão tão tomados de pura paixão – mesmo sem nada acontecer, mas de pura paixão – que vão achar que vão explodir que seu corpo físico e sua mente vão explodir de tão preenchidos que estarão.

 

Agora, o interessante e bacana é que fizemos um monte de preparação, de preparação energética nos últimos anos pra seu corpo ser capaz de lidar com isso. Ele não vai explodir. Vocês vão se sentir muito, às vezes, ricos de energia, até mesmo sobrecarregados de energia. À medida que entrarmos em todo o entendimento do que é energia e do que é criação, isso acontecerá com vocês. Vocês não podem sequer imaginar no momento, no sentido humano, que isso acontecerá com vocês. E, às vezes, por vocês serem humano e Mestre, isso vai sobrecarregar o humano. Mas por causa de todo o trabalho que temos feito até agora, isso não vai sobrecarregar a mente. Isso vai atordoar vocês um pouquinho, mas não vai sobrecarregar o corpo nem a mente.

 

Vocês estão meio que saindo, no momento, desse acinzentamento, dessa falta de paixão e desse tédio – muito tédio; há muito tédio entre os Shaumbra – e do que eu chamaria de vida aborrecida. Vocês estão saindo disso, porque vocês também estão se afastando da consciência de massa. E vocês vão perceber, e ficar meio tristes de início, que a consciência de massa é aborrecida, muito aborrecida. E vocês vão ver, vocês vão observar a vida, a consciência de massa, as pessoas e se perguntar como vocês conseguiram sobreviver em meio a tanto aborrecimento, nesse absoluto aborrecimento. E, então, vocês vão dar uma olhada em si mesmos, hoje, e vão se perguntar por que vocês têm estado tão aborrecidos – digo, seriamente aborrecidos, ou melhor, vocês são sérios e isso os deixa aborrecidos [algumas risadas]; vão se perguntar por que usaram essas roupas de baixo apertadas [algumas risadas], o que realmente deixa qualquer um aborrecido e também gera alguns problemas de circulação; vão se perguntar por que têm sido tão sérios, têm sido filosóficos, repletos de makyo e todos atolados. Isso é aborrecido! E, depois, vocês fazem coisas aborrecidas como ficar sentados lá o dia todo [algumas risadas quando Adamus finge estar entediado]: “Cadê a energia? Adamus disse que a energia estava chegando.” [Risadas]

 

Vejam isso desta forma: Se vocês fossem energia, vocês iriam querer ficar com vocês? [Mais risadas] Deus! [Alguém diz: “Ahh, é.”] E em vez de realmente se abrirem, desabrocharem e serem coloridos, vocês meio que têm se permitido ficar muito cinzeeentos. E, então, o que vocês fazem quando ficam muito cinzentos? O quê? [Ele se dirige à Linda.]

 

LINDA: Que cor você está usando? [O paletó dele é de um tom de cinza.]

 

ADAMUS: Preto! [E alguém grita que é cinza.] Oh! Oh! Oh! [Risadas] Rápido! Rápido! Vou me esconder atrás da árvore! Ah, não! Eu tenho cor. [Mais risadas]

 

Vocês vão perceber como vocês têm sido cinzentos na vida, e vão dizer: “Eu não quero isso na iluminação encarnada.” E vocês não precisam se preocupar; isso não estará lá.

 

Como Mestres encarnados, vocês vão estar muito sensíveis com relação às coisas e conscientes das coisas e, às vezes, vai incomodar vocês o fato de estarem num mundo aborrecido. Mas, então, o que vocês vão fazer? Vocês vão parar, respirar fundo: “Eu Existo.” E vão simplesmente criar. Vocês vão pintar por cima de uma tela cinzenta. E a tela cinzenta não são vocês. É a vida. É a vida.

 

Assim, o que vocês não vão levar com vocês? Tédio, descontentamento, pesar. Para aqueles que estão meio que presos nesse aborrecimento agora, vocês estão num círculo aborrecido, que não traz nenhuma diversão, ao menos. Na verdade, não chega nem a ser um círculo. Vocês não são tão bons assim. Não conseguem nem completar o círculo. [Algumas risadas] Porque vocês continuam vagando. Vocês meio que continuam vagando por aí, em círculos que nunca se completam. Isso é aborrecido. Fuu!

 

Então, os que estiverem empalados no aborrecimento neste momento, arranquem isso daí...

 

LINDA: Ooh! [Algumas risadas]

 

ADAMUS: ... e respirem fundo, porque a diversão vai começar. Tem que começar. Não existe esse negócio de humano encarnado aborrecido nem Mestre Ascenso aborrecido. Existem alguns Mestres Ascensos que são um pouquinho mais divertidos do que outros. [Risadas quando Adamus se gaba.] Mas nenhum que...

 

SART: Alguém que conhecemos?

 

ADAMUS: ... que seja aborrecido. Isso: “Alguém que eu conheço?” Sart está perguntando. Bem, Kuthumi. Kuthumi.

 

Tudo bem, vamos respirar bem fundo com isso. Seguindo além do aborrecimento e dessa seriedade toda.

 

Vejam, toda essa jornada espiritual não tem nada a ver com ser sério. Tem tudo a ver com ser meio maluco e ser ousado e corajoso, mas não sério. Então, tirem sua roupa de baixo aborrecida. Hora da camiseta. [Algumas risadas]

 

Se eu fosse dar uma palestra como Saint Germain, não teria o mesmo impacto.

 

LINDA: Não, não. Tenho certeza.

 

ADAMUS: É, não. Próximo assunto. Certo, vamos respirar bem fundo com isso. Próximo assunto, enquanto começamos a trazer um pouco de cor pra nossa vida. Linda, pode me ajudar com minhas calças? [Risadas]

 

LINDA: Sim, sim. Obrigada.

 

ADAMUS: Próximo assunto. Vejam, isto é engraçado. Não é aborrecido.

 

[Pausa enquanto Linda ajeita a bateria do microfone dele.]

 

LINDA: Você quebrou o negócio. [Ela sussurra.] Tá, me dê um segundo.

 

ADAMUS: Na verdade, isto é muito divertido. [Algumas risadas] Cauldre fica: “Por favor, anda com isso.” Eu estou me divertindo.

 

LINDA: Afrouxe a cueca. [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Acabou? Chega com isso!

 

LINDA: Não! Está preso. Aí. Agora, está pronto.

 

ADAMUS: Ótimo. Obrigado. Próximo assunto. Vamos falar um instante...

 

LINDA: [ajeitando as roupas dele] Estou tentando ajudar. [Risadas] Nossa!

 

 

Energia e Vida

 

ADAMUS: Vamos falar um instante agora de energia e vida. Vocês podem nunca ter considerado isto antes, mas há uma enorme diferente entre energia e vida. Se entrarem numa discussão com a maioria das pessoas – incluindo, provavelmente, a maioria dos Shaumbra –, elas pensariam que vida é energia, mas não é. Não é nem um pouco.

 

Energia nem mesmo é força de vida. Vejam, muitas pessoas falam de “energia de força de vida”. Não existe isso. Não há prana fluindo por aí. Existe energia, bem aqui, não ativada, que não faz nada e não é inteligente, não tem agenda e não movimenta vocês. Vocês a movimentam.

 

As pessoas pensam em termos de energia... “Está no ar.” Não, isso é oxigênio. Não é energia. Há esse entendimento incorreto de que energia é vida, e não é. E é quando as coisas ficam chatas que vocês pensam que energia é vida. E é aí que as coisas passam a controlar a vida de vocês, porque vocês ficam contando com a energia. Vocês são viciados em energia.

 

Energia é algo totalmente diferente de vida. As pessoas pensam que vida, por exemplo, é ter dinheiro. Não, isso é energia. Isso é apenas energia. Elas pensam, por exemplo, que música é vida. Não, música é apenas energia. Podemos colocar uma música? Primeira faixa, eu acho, com a música que vocês tocaram antes de entrarem no ar – Cauldre está me dizendo. Então, vamos escutar um instante pra ajudar com o exemplo.

 

[A música começa.]

 

Essa música que vai tocar é apenas energia.

 

Vejam, eu tenho dito que energia é apenas comunicação. Comunicação. É tudo que ela é, seja comunicação na forma de música, comunicação na forma luz ou comunicação na forma de dinheiro. É apenas comunicação, toda ela. E nada acontece com essa energia, que é apenas comunicação, até que vocês estejam presentes, até que haja consciência. Nada.

 

[Ligeira pausa]

 

Isso é vida. Quando a consciência encontra a energia, quando a consciência permite, quando ela está presente – Eu Sou, Aqui –, de repente, a energia começa a se movimentar e temos vida. Obrigado pela música. Isso foi energia. Não foi vida.

 

[A música para.]

 

As pessoas confundem vida com ter muita energia. Não é isso. Não é. Energia é apenas energia. E esse é um ponto muito simples, mas muitíssimo importante, ao se chegar a Mestre, perceber que há energia aqui. Não é uma energia de grupo. Não é prana.

 

Vejam, eu entendo o que querem dizer quando falam de prana – de prana, de energia de força de vida –, mas a pessoa teria que acreditar que há algo lá fora que ela quer ou precisa e que ela está tentando trazer pra cá pra deixá-la mais feliz, se sentindo melhor ou o que for – mais saudável. E não há. Eu procurei. Eu chequei. Eu perguntei em todo o universo: “Vocês viram o prana? Viram o prana?” Claro, quando eu fui a um ashram da Nova Era: “Ah, sim. O prana está em todo lugar.” [Ele fala com sotaque indiano.] Mas não está. Ele realmente não existe. Existe energia.

 

LINDA: Fale isso de novo! Fale de novo! [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Nunca que vou repetir. [Algumas risadas] Jamais.

 

Energia está em todo lugar e é de vocês. Não é dela, é sua [sinalizando pessoas na plateia]. Isso é muito importante entender. A energia é sua. Não está lá fora. Não está no ar. Não vem de outra galáxia. Está bem aqui. Não é pra ser compartilhada com ela também [falando com outras pessoas na plateia]. Nunca, jamais. Nunca compartilhe sua energia. Outra camiseta. Precisamos alugar aquilo ali. Nunca compartilhe sua energia. E eu sei que isso soa terrível, porque as pessoas, tipo, estão sempre distribuindo a própria energia. Por que vocês fariam isso? E vocês não conseguem. Você não pode dar a ela a sua energia. [Ele continua se dirigindo a pessoas da plateia.] Você pode inspirá-la a usar a própria energia dela, simplesmente estando presente – com seu resplendor, seu potencial –, mas você não pode jamais dar a ela a sua energia. E você não pode jamais pegar realmente a dela. Você pode fingir que faz isso, mas essa é outra história.

 

A energia está em todo lugar e é sua. Ela está esperando por vocês. Ela fica só esperando. Ela fica apenas num padrão de espera, sem agenda, planos, sem inteligência. Está a serviço de vocês.

 

Quando vocês estão presentes, quando dizem “vou ser minha vida, estar na minha vida, pertencer à minha vida, ser o criador da minha vida”, quando vocês assumem esse compromisso e têm essa tamanha paixão por estarem aqui, de repente, sua energia se transforma em vida. Ela cria... não, voltando um pouco. A energia, agora, está a serviço de vocês, e isso irá facilitar a criação na vida daquilo que vocês sonham e escolhem. Ponto final.

 

Nunca mais confundam energia com vida. Vida é quando vocês estão presentes, quando vocês deixam de ficar aborrecidos, quando vocês deixam de vagar nessa busca sem fim por algum tipo de significado para a vida, quando vocês deixam de ser tediosos, quando vocês escolhem estar em sua criação. Soa muito óbvio – escolher estar em sua criação –, mas a maioria das pessoas não faz isso. Primeiro, elas não reconhecem que “isto é a minha criação”. Segundo, elas não entendem a energia. Elas ainda trabalham para obtê-la, em vez de deixá-la trabalhar pra elas. E a maioria das pessoas não está totalmente presente, no sentido de consciente, “Eu Sou o que Sou. Eu Sou, Aqui, porque escolhi estar aqui.” Buum! As energias mudam nessa hora. As energias de vocês mudam. Elas, imediatamente, entram em serviço para ajudar a criar a experiência dentro da sua criação. É simples assim.

 

Vamos respirar bem fundo com isso. É simples assim. É.

 

Energia não é vida. A energia dá suporte à experiência de vida. Repetindo, é um ponto muito simples e alguns de vocês estão assim: “Bem, tá. Isso é meio óbvio.” Mas, agora, vocês viveriam isso? Será que vocês viveriam isso? E isso significa deixar de ser aborrecido e cinza, e voltar para uma paixão verdadeira. Não para a velha paixão humana, mas a paixão real, que é: “Eu crio, eu vivencio.” É isso. “Eu faço minhas criações, e posso fazê-las enquanto estou na consciência de massa. Minhas criações. E posso, então, vivenciá-las.”

 

Vocês vão parar de se perguntar: “Bem, por que nada nunca dá certo pra mim?” E: “Quero ser abundante, mas não sou.” É porque vocês ainda estão igualando energia à vida, considerando-as a mesma coisa. Vocês ainda acham que energia é vida. Não é. Vocês são a vida. Permitam que a energia agora dê suporte às suas criações. Ótimo.

 

Respirem bem fundo com isso. Respirem bem fundo.

 

Sinto algumas perguntas com relação a isso, mas não vou respondê-las. Não, porque não quero que a coisa se torne mental. É algo muito simples. Energia não é vida. São duas coisas separadas. A vida ocorre quando a consciência está presente. A energia, então, vai trabalhar pra vocês e vocês têm, agora, o que chamam de vida. A vida não precisa ser num corpo físico.

 

Por sinal, esse corpo físico não é vida. Vocês dizem; “Bem, não, eu estou vivo.” Mas seu corpo físico não é vida. É energia. E só. É energia na forma de um corpo.

 

Então, vocês pensam: “Bom, tudo bem, os meus pensamentos... os pensamentos que passam pela minha mente. Isso é vida.” Não. Na verdade, são somente energia. Sua mente não é nada mais do que uma incubadora de energia e ela cria pensamentos. Está constantemente despejando pensamentos, mas isso não é vida.

 

Estar em seus pensamentos não é vida. Vocês estão só boiando na energia quando estão em seus pensamentos. [Leve pausa] Faz sentido? [Silêncio] Todo mundo está com aquele olhar de “que diabos é isso?”. [Algumas risadas] “O que ele acabou de dizer?”

 

Eu disse: “Curtam a vida, está bem? Parem de ser tão aborrecidos.” Certo. Vou começar a mostrar as pessoas aborrecidas na plateia. É. [Ele olha e aponta para a câmera também.]

 

LINDA: Ah, não!

 

ADAMUS: Ah, sim, sim, sim! Não nesta sessão, mas na próxima.

 

LINDA: Ohh! [A plateia também faz “ohh!” e alguns riem.]

 

ADAMUS: Não venham vestidos de forma aborrecida. [Adamus ri.] Não pareçam aborrecidos. Sabem como é, com aquela cara de aborrecidos?

 

LINDA: Como assim, aborrecidos?

 

ADAMUS: Não, venha cá. Você consegue fazer. [Adamus ri.]

 

LINDA: Não, você que faça. [Risadas] Eu não sou aborrecida!

 

ADAMUS: Quem quer demonstrar como é ser aborrecido no palco? Quem realmente é bom nisso? Ahh! Ahh! Você não é aborrecida. Ah, mas você pode atuar como se fosse.

 

TAD: Eu posso mostrar como é uma pessoa aborrecida.

 

ADAMUS: Você pode mostrar como é uma pessoa aborrecida. Certo. [Ela demonstra, se apresentando como uma pessoa que está desanimada, cabisbaixa, descontente.]

 

Ah, foi muito bom. Eu só vou dizer, isso não é característico de um monte de gente que conhecemos? [Risadas] Faça mais uma vez. [Ela faz de novo.] Não, se não se importa, vou corrigir uma coisa: uma pessoa aborrecida não tem muito essa expressão aí. [Ela tinha dado um sorrisinho.] Tudo bem. [Ela faz de novo e Adamus ri.] Isso, sim, é alguém aborrecido. Certo.

 

Agora, em oposição, uma pessoa que está consciente e presente, que está na vida. [Tad demonstra, se apresentando como uma pessoa satisfeita, “pra cima”.]

 

TAD: Eu Sou, Aqui.

 

MULHER SHAUMBRA 2: O que foi? Você é o quê?

 

TAD: Aqui.

 

MULHER SHAUMBRA 2: Como?

 

TAD: Eu Sou, Aqui.

 

LINDA: Quando você vai se casar? [Risadas]

 

ADAMUS: Boa distração! Boa distração! [Adamus ri.] É. Ah, e você ainda está sorrindo apesar disso.

 

TAD: É!

 

ADAMUS: Ah, ótimo, ótimo.

 

TAD: Nós ainda não nos casamos, então...

 

ADAMUS: Ah! Está certo. Não, vocês dois serão... [Mais risadas] Como alguém poderia deixar de amá-la? [Aplausos da plateia] Ótimo. Obrigado. Obrigado. Alguém mais quer demonstrar como se é aborrecido?

 

MULHER SHAUMBRA 3: Linda, dê aquele olhar de desdém pra ele.

 

LINDA: Henrietta.

 

HENRIETTA: Eu?

 

ADAMUS: Você quer demonstrar como é uma pessoa aborrecida? Temos que mostrar a todos... Alguns são... Os que não falam inglês: “O que é dreary (aborrecido, descontente, maçante)? Não entendo essa palavra ‘dreary’.” Então vamos mostrar pra eles, como um exemplo. [Henrietta faz uma expressão aborrecida.] Pense na sua infância. [Risadas; e ela continua muito aborrecida.] Ai! Foi muito bom. Foi uma boa demonstração de como é uma pessoa aborrecida. [Aplausos da plateia] Sim. Sim. E agora você é uma Mestra encarnada bem doida. [Ela agora fica muito animada, e dança; mais risadas.] É de gente assim que vocês meio que se afastam. [Risadas] Se ela está lá no açougue do supermercado fazendo uma coisa dessas, e... [Adamus ri.] Alguém quer demonstrar como ser aborrecido para os nossos expectadores on-line hoje?

 

LINDA: Edith! [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Ela vai ficar zangada com você.

 

LINDA: Oh!

 

EDITH: Eu não sou zangada.

 

ADAMUS: Quer demonstrar como é alguém aborrecido?

 

EDITH: Não. [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Edith! [A plateia começa a gritar: “Edith! Edith! Edith!”] Edith, querem que você demonstre como é alguém aborrecido. Aumentem as luzes um pouco. [A plateia continua gritando e Edith faz uma careta de “está beeem”.] Isso é alguém aborrecido! Ela acabou de fazer! [Muitas risadas; ela se levanta.] Vou ajudá-la [a subir no palco], madame.

 

EDITH: Obrigada, gentil senhor.

 

ADAMUS: Sim. Sim. Você quer se sentar?

 

EDITH: Não, obrigada.

 

ADAMUS: Você demonstrará como é alguém aborrecido, de pé. Tudo bem.

 

EDITH: Espero que sim.

 

ADAMUS: Aborrecida, maçante, tediosa. [Ela demonstra.] Ooh! Faça isso de novo. Cadê a câmera? Ah, a luz vermelha ali. Assim é cara de pavor. [Algumas risadas]

 

EDITH: Desculpe.

 

ADAMUS: Só aborrecida, descontente. [Ela faz uma expressão aborrecida.] Está muito bom, Edith. Muito bom. É, está. Obrigado. [Alguns aplausos] Agora, você está presente; agora, você está na vida, na sua vida. Como é? [Ela faz uma careta.] Isso é alguém aborrecido, Edith. [Risadas]

 

EDITH: Eu só estava pensando se eu devia ter escolhido ser rica em vez de ter boa aparência. [Mais risadas]

 

ADAMUS: Bem, fico feliz que tenha escolhido a boa aparência. [Adamus ri.] Por que não ambas as coisas?

 

EDITH: Eu adoraria ter ambas.

 

ADAMUS: Dá pra você só...? Veja, nós falamos sobre isso hoje. A maior razão para estarmos aqui, adiantados na programação, é o Permitir. Você continua falando de abundância. Dá pra simplesmente permitir isso?

 

EDITH: Claro.

 

ADAMUS: Então, permita.

 

EDITH: Tudo bem.

 

ADAMUS: Certo, volte. Eu quero cem contos da próxima vez. [Algumas risadas] Não, isso é abundância. Você consegue...

 

LINDA: Ela voltou a ficar aborrecida. [Risadas]

 

ADAMUS: Obrigado, Edith.

 

EDITH: Pode apostar. Obrigada, querido.

 

ADAMUS: Obrigado. Ótimo. Então, vamos... Acho que os expectadores já têm uma ideia do que é ser dreary, do que é ser aborrecido.

 

Não tem... Vejam, fizemos uma série um tempo atrás sobre Kharisma. O Kharisma é quando vocês estão presentes, quando estão conscientes, estão na criação. Isso é vida. Isso é vida. Então, a energia – whoosh! – vem e terminamos com toda a discussão sobre abundância. Mal posso esperar... Será um dia de celebração.

 

EDITH: Sim.

 

ADAMUS: Eu vou comprar bolo e champanhe pra todo mundo quando, enfim, pudermos enterrar a conversa sobre abundância, porque alguns de vocês ainda estão viciados nisso. Vocês adoram. É. Vocês ainda gostam do sofrimento que a falta de abundância dá a vocês. Não vou falar sobre isso, mas vamos respirar fundo. Vamos encerrar essas discussões e viver como verdadeiros Mestres encarnados. Seguindo.

 

Vamos respirar fundo e mudar de estação novamente. Mudar bastante.

 

Vamos respirar bem fundo. É hora do merabh.

 

LINDA: Ahh!

 

ADAMUS: Agora todos vocês podem dormir. “Ah, estou tão aborrecido hoje.” [Algumas risadas] Não, realmente. Nos workshops e demais eventos, vou chamar as pessoas aborrecidas. Não tem lugar pra isso em nossos encontros. Não tem lugar pra isso.

 

KERRI: Amém! [Risadas]

 

ADAMUS: Eu ouvi um “Amém” na plateia! Amém! [A plateia faz “uoo!” e aplaude.] É muito mais divertido ter paixão em sua criação. Atrai muita energia. É bem mais divertido simplesmente curtir a vida. Parem de se segurar. Então, vou ficar chamando as pessoas aborrecidas. Vou trabalhar com a Linda. Vamos arranjar um prêmio de aborrecido. [Algumas risadas] Basta um adesivo cinza. [Mais risadas]

 

LINDA: Ah, posso conseguir isso!

 

ADAMUS: Faça um adesivo cinza. Não tem mais lugar pra isso aqui. Não tem mais lugar pra isso. Vejam, todos vocês, cada um de vocês sem exceção, entraram nessa: “Tenho que seguir neste longo caminho de sofrimento em busca do Santo Graal.” Vejam, se vocês parassem de procurar, o Santo Graal estaria bem aí o tempo todo. E vocês entraram nessa busca aborrecida. E espero que escrevam livros sobre isso e piadas sobre como vocês ficaram cinzentos, maçantes, e aborrecidos em toda essa busca séria e sombria por algo que estava bem aí! Fico surpreso que vocês não tropecem pelo caminho nessa busca. [Ele demonstra.]

 

Respirem fundo e permitam. “Eu Sou o que Sou. Sou um maldito criador, e estou me divertindo com minhas criações.”

 

Eu já disse o suficiente, é hora do merabh. A música está pronta. Vamos respirar bem fundo, enquanto fazemos a transição... eh, para a música. [Algumas risadas]

 

[A música está começando.]

 

Nunca se sabe. Nunca se sabe. [A plateia faz “ohhh!”.] Ohh! Au! [Adamus ri.] Mas isso não é aborrecido, é?! Tudo menos isso.

 

 

Merabh

 

Vamos respirar bem fundo, e vou pedir que tomem nota de algo que aconteceu durante as distrações hoje. Foram muitas informações boas, mas algo mais aconteceu.

 

Vamos respirar bem fundo. Vamos simplesmente permitir durante alguns instantes enquanto a música toca.

 

Respirem fundo. Muitas risadas hoje. Muitas risadas boas.

 

Encontros espirituais deveriam ter risadas o tempo todo. Digo, quase o tempo todo, talvez um pouco de seriedade, mas quase todo com risadas. O engraçado é, como Mestres encarnados, vocês vão rir muito do quanto eram aborrecidos. [Adamus ri.] Não, vocês realmente irão: “Por que aceitei isso, a seriedade, toda a coisa sagrada?” Bem, porque isso foi o que a consciência de massa disse pra vocês fazerem.

 

Vejam, Kuthumi. Adoro o Kuthumi. Ele era um exemplo de humano dos mais aborrecidos a caminhar neste planeta. É verdade. Oh! Tão sério e com todas as regras e fazendo tudo pra agradar os pais. Uma das coisas mais aborrecidas que podem fazer é tentar agradar seus pais. A outra é tentar agradar os filhos. É. Isso... Para todos os que estão on-line, isso é forte: “Ah, é.” [Adamus ri.]

 

Kuthumi era muito aborrecido. Digo, ele poderia fazer debandar um bar inteiro assim que entrasse nele, mas ele nunca entrava porque ele era muito aborrecido pra ir a um bar. [Algumas risadas] Ele poderia fazer debandar todo mundo do bar, porque todo mundo sentiria isso. Entendam, ele começaria fazendo todas essas perguntas: “Bem, o que tem nessa bebida? E o que tem naquela? E o que isso vai fazer comigo? E isso não é contra lei? E...” Perguntas aborrecidas. Beba a merda do drink, Kuthumi! Só beba! [Risadas]

 

Mas não é assim que muitos de vocês levam a jornada espiritual? “Bem, o que eu devo fazer? Como vai ser? O que vem depois? Será que estou fazendo isso direito? Cadê o manual pra me dizer o que fazer?” Simplesmente, façam!! [Mais risadas]

 

Kuthumi era muito aborrecido...

 

A PLATEIA: O quanto ele era aborrecido?” [Mais risadas]

 

ADAMUS: Ele era tão aborrecido, que podia entrar – isto é uma história verdadeira –, ele podia entrar num bordel, num prostíbulo, e colocar todo mundo pra dormir. Caía no sono, todo mundo. Bem, ele começava a perguntar: “Você tem doença? E você tem... sabe como é...” Aagh! “O que tomou no café da manhã hoje?” Faça a coisa, Kuthumi! Só faça!

 

Enfim, vamos respirar bem fundo.

 

Ele deixou de ser aborrecido e se tornou uma luz. Ele se tornou uma verdadeira luz preenchida com alegria, nunca mais sendo sério, estando sempre no momento, sempre alegre, nunca preso na mente, nunca didático, nunca sendo chato. Façam uma pergunta a ele. Se vocês fizessem uma pergunta séria, ele contaria uma piada, porque, vejam, ele saberia o que estava realmente acontecendo. Quando alguém chegasse e perguntasse “Mestre, onde está a estrada para a iluminação?”, ele contaria uma piada, totalmente fora do assunto. E isso distrairia a pessoa o suficiente pra que parasse de ser tão séria. Não existe estrada. Não existe caminho para a iluminação. Tudo se trata de Permitir. Só isso.

 

Mas estou distraindo vocês, intencionalmente.

 

 

Perdendo o Humano

 

Uma coisa engraçada está acontecendo neste momento com toda essa distração, essas histórias e tudo mais. Vocês provavelmente têm se perguntado ultimamente, nos últimos dez dias mais ou menos: “O que está acontecendo comigo? Eu me sinto desconectado, como se não estivesse inteiro.”

 

O que está acontecendo aqui, queridos Mestres, é que vocês estão perdendo o humano. Vejam, aquele humano, aquele humano que é meio aborrecido, cinzento, é como se ele estivesse flutuando pra longe. Talvez melhor dizendo, é como, mais ou menos, como quando uma cobra troca de pele, especialmente se a cobra achasse que aquela pele fosse a identidade dela, porque era isso que ela via e sentia enquanto se arrastava pelo chão. E então ela começou a perder a pele.

 

Vocês estão com grande parte de vocês agora meio que sendo afastada, tirada de vocês. Não é que vocês a vão perder, mas está sendo removida, de certo modo, uma camada, uma imensa camada pra que vocês possam revelar o Mestre.

 

O humano se desconectando por ora. Ele acabará se tornando integrado, mas, primeiro, ele está sendo levado para outras esferas, para seus estados de sonho, à noite.

 

A parte humana que era aborrecida, sem cor, nunca criando, viciada em energia, aquela coisa com a qual vocês se identificavam de muitas maneiras, está agora sendo descamada, descascada como um tronco de árvore, como as escamas de um animal. Alguns dias, parece que elas estão sendo arrancadas. Outros dias, parece que estão se desprendendo. É uma situação muito interessante, mas, às vezes, desconfortável.

 

A identidade humana, que era muito solidificada, muito apertada, está agora se desligando. Está saindo para as esferas dos sonhos e é por isso, repito, que muitos sonhos, no momento, são tão intensos. Esse humano está se tornando seu próprio aspecto, e esse aspecto está sendo removido agora de vocês, da consciência.

 

Esse aspecto irá para as esferas dos sonhos de vocês, e é lá que ele acabará atingindo a sabedoria. Mas ele está brincando nessas esferas, no momento, tentando ainda encontrar resolução para as coisas que aconteceram a ele, a esse aspecto humano, na vida dele. Ele vai voltar e visitar pessoas do passado, velhas experiências do passado. Vocês perceberão que, nos sonhos, à noite, vocês se perguntarão: “O que está acontecendo? Por que esses sentimentos de frustração, essa falta de conclusão? Por que esses sentimentos de que o humano está quase que andando pra trás?” Justo quando vocês estão fazendo um ótimo trabalho de liberação.

 

Ele está fazendo, pode-se dizer, um ajuste significativo. Esse aspecto humano vai para outras esferas, esferas que não são dos sonhos, mas outras esferas em que terá muito tempo e tranquilidade para si próprio. Sim, mesmo enquanto está nas esferas dos sonhos, ele também estará numa esfera de tranquilidade, sozinho, isolado, longe de tudo.

 

Ele vai chorar lá. Ele vai se revoltar lá. Ele vai tentar resolver as questões dele: “Por que ele veio para a Terra, antes de tudo? Por que guardou tanta raiva, tanto ódio e tanta dor?” Ele vai lidar consigo mesmo lá, e vai ser muito, muito difícil pra ele. Mas isso não vai realmente afetar vocês tanto assim, enquanto Mestres vivos. Vocês sentirão que isso está acontecendo lá. Vocês sentirão, mas isso não vai interferir com a sua vida.

 

No momento, enquanto estamos numa posição linda como verdadeiros criadores, no momento, o aspecto humano está sendo arrancado, desconectado. Quase que vocês podem estar... Vocês têm essa criatura no planeta chamada tartaruga. É quase como se o casco estivesse sendo removido e levado pra outro lugar, pra vocês não sentirem essa interferência. Vocês a sentirão, sim, mas ela não vai afetar diretamente a vida de vocês.

 

Ele, o aspecto humano, acabará se integrando totalmente. Ele acabará voltando como o humano sábio, como o humano completo. Ele voltará para se juntar ao Mestre, ao Eu Sou. Ele voltará para compartilhar a vida com vocês.

 

Isso não vai acontecer de maneira sutil. Em outras palavras, esse é um grande passo. Se vocês se perguntaram, ultimamente, por que estão tendo esses sentimentos estranhos, bem, é porque o aspecto humano está se afastando.

 

Vamos respirar fundo com isso e simplesmente permitir.

 

Não teria sido possível sem o Permitir, sem a sabedoria, sem o Mestre, sem o entendimento da energia.

 

Sem essas coisas, o aspecto humano teria ficado grudado. Teria se enterrado ainda mais fundo. Teria criado um casco mais sólido. Mas, neste momento, vocês respiram fundo, Mestre e humano, e permitem, de maneira graciosa, que ele vá aonde ele precisa ir.

 

O eu humano está repleto de emoções. Tem vivido num mar de emoções. Está viciado no drama e nas emoções. Não tem lugar pra isso aonde o Mestre vai. É falso. É uma realidade falsa. É, na verdade, uma dinâmica energética falsa – emoção, drama e todo o resto disso.

 

Quando a pessoa não entende a diferença entre energia e vida, ela tende a ficar muito viciada no drama. É uma das poucas coisas que traz um pouco de energia para a vida dela. Não tem lugar pra isso na vida de um Mestre. O Mestre lida com a energia do Mestre, com a energia pura.

 

O Mestre traz consciência e criação. A energia, então, chega pra permitir a experiência, a alegria e a simplicidade.

 

A camada do aspecto humano está se retirando.

 

Vai se sintonizar com a sabedoria. Vai se sintonizar com a risada.

 

Podem perguntar: “”Bem, o aspecto humano vai encontrar resolução?” Essa não é a questão aqui. Não se trata de resolver nada. Trata-se de aceitar. Há uma grande diferença. Resolução significa que tudo se converta num final feliz. Não se trata disso.

 

Trata-se de aceitação, do humano, enfim, dizer: “Eu estava aqui na experiência.” Só isso. Não precisa haver resolução.

 

E vocês, como vocês se chamam agora? Humano? Mestre? Não sei, mas vocês vão se sentir muito abalados enquanto essa velha camada humana, o aspecto humano, se afasta – como eu disse, é removido. Ele meio que sai sozinho, mas, às vezes, precisa ser arrancado também. Mas, enquanto isso está ocorrendo, vocês vão se sentir muito sensíveis, muito abalados. De certa forma, meio desprotegidos. Mas o que está realmente acontecendo é que vocês estão desenvolvendo um grau mais elevado, mais elevado de consciência.

 

Vocês sabem que, à medida que o humano ficou mais incrustado, mais limitado, ele realmente reduziu a percepção. E, à medida que esse aspecto humano sai para as outras esferas por um tempo, vocês vão ficar muito, muito sensíveis com as coisas. E isso é bom, porque vocês vão agora entender a energia de um jeito que nunca entenderam antes. Vocês vão sentir a energia, porque vocês vão perceber que há uma diferença entre energia e vida.

 

Mas vocês podem também se sentir vulneráveis. Muito expostos. E, quando isso acontecer, lembrem-se de algo muito simples: a energia está aqui pra servir vocês.

 

Quando se sentirem expostos, se sentirem vulneráveis, como se algo fosse atacar vocês, uma energia psíquica ou mesmo um cachorro, lembrem-se de que é tudo energia e ela está aqui pra servir vocês.

 

Vocês podem pensar que é preciso muita coragem pra vocês se deixarem se sentir tão vulneráveis, abertos, desprotegidos. Mas vocês vão começar a aprender, muito em breve, que, vejam, à medida que a energia chegar... vou dizer, mais perto de vocês... ela sempre esteve aí, mas, à medida que ela realmente se aproximar da consciência de vocês, até o que alguém poderia chamar de energia ruim, de repente, é transmutada. Não há energia ruim nem boa. Há apenas energia.

 

Digamos que, nesse estado muito vulnerável, quando o casco do aspecto humano se solta, haja o que vocês sentem como sendo uma energia psíquica ruim vindo até vocês. É quando vocês respiram fundo no “Eu Sou, Eu Existo”. Essa energia pode chegar muito perto, como uma energia obscura agressiva, desagradável. Mas, então, de repente, no instante antes de pegá-los, ela é transmutada.

 

É um pouco assustador tê-la tão perto assim, mas, de repente, vocês percebem que é só energia. Não é vida. Não é a vida fazendo vocês passarem um aperto. Não é a vida que traçou um destino pra vocês. É apenas energia. E, então, a coisa fica divertida, meus amigos. Fica divertida.

 

Depois de terem passado por algumas experiências assustadoras com a energia, como se ela fosse atropelar vocês, como se ela fosse desfazer vocês em pedaços, e vocês tiverem se mantidos firmes, não tiverem recuado, não tiverem piscado, e ela ter chegado tão perto que vocês achassem que ela iria devorá-los, buum!, ela se transmuta em energia, que está aqui a serviço de vocês. É quando a coisa fica divertida.

 

Agora, o que vocês vão fazer com essa energia? Bem, vocês não vão bancar os aborrecidos. Não vão só se levantar, olhar pra ela e perguntar de onde ela veio. Vocês vão incorporá-la. Fisicamente, psiquicamente, vocês vão incorporar essa energia. E, então, vocês vão se sentir como se estivessem dançando, cantando, correndo. Vocês vão simplesmente se sentir muito revigorados, alegres. Vocês vão se sentir como se fossem milhares de cores. Não cinquenta tons de cinza. [Algumas risadas] Mas milhares, milhares de cores, todas de uma vez.

 

Vamos respirar fundo com isso.

 

O aspecto humano vai sair para algumas outras esferas neste momento. Vejam, é tudo aquele troço velho.

 

[Pausa]

 

Respirem fundo e simplesmente sintam isso um instante. Uau.

 

[Pausa]

 

Vamos dar uma olhadela, aqui, enquanto estamos fazendo isto. Então, o aspecto humano é quase como se fosse um casco, uma concha, ou camadas, escamas. E, agora, isso tudo está se soltando. Como é isso? Como isso faz vocês se sentirem agora?

 

Quando aquela velha armadura despenca, aquele velho aspecto, o que está lá?

 

Deem uma olhada. Permitam-se sentir o que está lá.

 

[Pausa]

 

É o que sempre esteve aí, mas que estava encoberto.

 

[Pausa mais longa]

 

Tudo que vocês identificavam como sendo o eu humano está meio que se congelando no momento na forma de um aspecto, e ele está se retirando pra fazer uma espécie de tratamento especial.

 

Vocês o encontrarão de tempos em tempos, em seu estado de sonho, nos sentimentos que vocês têm. Vocês se sentirão, às vezes, muito desconectados, tipo: “Onde está aquela parte de mim? O que aconteceu com ela?” Bem, ela voltará, mas voltará muito diferente.

 

Vamos respirar bem fundo com isso. Respirem bem fundo.

 

[Pausa, enquanto a música termina.]

 

Respirem realmente bem fundo. Oh!

 

Ótimo. Que mudanças hoje! Hum.

 

Vou terminar onde comecei. Queridos Shaumbra, estamos bem adiantados na programação, e não é que estejamos nos apressando, mas... bem, vocês estavam. [Algumas risadas] Mas tem toda uma série de coisas que uma pessoa passa para alcançar a mestria encarnada, e não há muita referência. Não há muitas coisas que vocês possam ler sobre isso, porque vocês são o primeiro grupo a realizar isso. Vocês estão criando esses livros. Vocês estão criando esses caminhos. É uma experiência incrível. E que tempos interessantes vocês estão vivendo!

 

Assim, com isso, meus queridos amigos, foi muito bom estar com vocês hoje. Espero que tenham dado algumas risadas. Espero que tenham obtido algumas informações. E eu sei que vocês Permitiram muito. Isso é que nos trouxe até aqui.

 

E lembrem-se sempre, é claro, que tudo está bem em toda a criação.

 

Obrigado. [Aplausos da plateia]

 

 

LINDA: Então, agradecemos ao Adamus e ao Geoffrey por canalizar Adamus. Bom, eu acho que obtivemos muitas informações boas e que demos algumas risadas. E tem muita coisa pra digerirmos, integrarmos. Então, eu peço que vocês se lembrem de reservar um tempo pra vocês e que vocês respirem bem fundo. E estejam aí pra vocês. Obrigada por estarem aqui, participando do Círculo Carmesim, neste Shoud das Asas. Muito obrigada. Veremos vocês novamente em breve. E muitíssimo obrigada a esta plateia, que é tão corajosa. Gostamos muito de vocês. Obrigada a cada um de vocês [...]. Obrigada a todos. Veremos vocês no mês que vem. Obrigada.

 

 

Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com