Adamus® Saint-Germain

 

 

 

 

 

  

 

Shoud 3

14 de dezembro, 2024

 


 

 

 

 

 

 

Shoud 3

Apresentado ao Crimson Circle em 14 de dezembro de 2024

 

Gravado no Shaumbra Pavilion
em Holualoa, Havai, EUA

 

Apresentando

Adamus® Saint-Germain canalizado por Geoffrey Hoppe

auxiliado por Linda Hoppe

 

Traduzido por Inês Fernandes inesfernandes1305@gmail.com

 

 

                        Por favor, distribua gratuitamente este texto, em sua totalidade, em base não comercial,
  sem cobranças, incluindo essas notas. Todos outros usos devem ser aprovados por escrito
por Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado.

Veja a página de contatos no site: www.crimsoncircle.com

© Direitos Autorais 2024 Crimson Circle IP, Inc.

 

Ouça o áudio ou assista o vídeo deste Shoud online.


 

 

 

Adamus® Saint-Germain

 

 

Shoud 3

 

NOTA IMPORTANTE: Esta informação não é para você a não ser que que você assuma total responsabilidade pela sua vida e criações.

*  *  *

 

 

                      Imaginação Radical, Realização Prática

 

Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.

 

Bem-vindos todos. Bem-vindos ao nosso Shoud de dezembro. Bem-vindos a este grande encontro de Shaumbra. Ah, que bela plateia aqui.

 

Todos empolgados? Hein? Oh. [A plateia vibra e aplaude.] Sinto um nervosismo. Sinto uma apreensão: “O que Adamus fará por nós hoje, hein?” [Risadas] Quem, eu?! Ah! Vou ser gentil e...

 

LINDA: Ah, vai, sim, é!

 

ADAMUS: ... doce. Sim, bem... [Adamus ri.] Mas tenho uma má notícia. [Linda se exalta.] Sinto muito começar assim. Vejam, normalmente, não começamos um grande Shoud mensal com más notícias, mas hoje, sim. [Adamus ri novamente.]

 

 

Vocês São Pioneiros

 

A má notícia é que, acreditem ou não, nós, os Mestres Ascensos, não sabemos de tudo. [Linda ri alto.] Não acho engraçado. Alguém achou isso engraçado? Alguém riu? Não acho nem um pouco engraçado. Não, não sabemos. Não sabemos, e meio que me surpreende, às vezes, que os Shaumbra pensem que sabemos de tudo, tipo o que vai acontecer. Vejam, as coisas podem estar seguindo numa determinada direção e pegar outra muito rapidamente, no último momento possível. Isso acontece o tempo todo, agora.

 

Não sabemos como será com o Amor 2.0. Não sabemos. Temos nossas teorias. Podemos falar sobre isso. Mas, acreditem ou não, nós, Mestres Ascensos, não o vivenciamos. São vocês que vão vivenciá-lo. Não sabemos como é passar de um corpo biológico para um corpo de luz estando ainda num corpo biológico.

 

LINDA: Não foi porque vocês foram embora? Não é isso que...?

 

ADAMUS: Com certeza.

 

LINDA: Certo.

 

ADAMUS: Com certeza.

 

LINDA: Certo.

 

ADAMUS: Agora, foi esperteza ou burrice? [Linda ri.] Falaremos sobre isso depois. [Linda ri novamente.] Não sabemos como é ter essa experiência de estar tanto no corpo de luz como no corpo físico. Como Linda “gentilmente” ressaltou, nós partimos. Deixamos o corpo físico. Realmente não tivemos a oportunidade de vivenciar o corpo de luz ao mesmo tempo.

 

Não conhecemos exatamente os efeitos definitivos na luz com relação ao que está acontecendo no planeta. Podemos teorizar. Podemos falar a respeito disso no Clube. Ficamos pra lá e pra cá e discutimos, mas são vocês que estão vivenciando isso, que estão aprendendo. E, aí, o que fazemos no Conselho Carmesim? Reunimos essas informações. Reunimos, pode-se dizer, as experiências e a sabedoria, e aí usamos isso para ensinarmos nas outras esferas, ou para voltarmos e ensinarmos a outros humanos, aqui. Mas não passamos por isso. Não sabemos todas as respostas. Eu ia dizer “eu não sei”, mas nós não sabemos todas as respostas. Por isso, vocês estão aqui.

 

Quero que sintam isso um instante. Acho que, às vezes, vocês têm esse conceito de que nós sabemos todas essas coisas e aí... ha, ha, ha... cabe a vocês aprenderem por si sós. São vocês os pioneiros, que estão aprendendo isso, aprendendo como é estar no verdadeiro E. Nós realmente não sabemos como é. Éramos humanos num momento e – puf! –, no momento seguinte, éramos Mestres Ascensos. Não estou minimizando o papel dos Mestres Ascensos. Somos maravilhosos. Somos incríveis. [Algumas risadas] Vocês não conseguem nem começar a imaginar. Mas não passamos pelo que vocês estão passando. Não passamos pelo nível de transição e liberação do corpo e da mente, em particular, que vocês estão passando. De jeito nenhum. Vocês estão aprendendo, estão vivenciando como é realmente seguir além da mente, algo que todos vocês temeram por muito tempo. Seguir além da mente. Vocês todos se preocupavam, nesta existência e em outras, que fossem ser colocados – ahãm – numa instituição devido ao que se passava na mente de vocês. Vocês combatiam, suprimiam a mente, e agora estão sendo encorajados, quase que forçados, por mim e pelos outros, para seguirem além dessa mente, porque há muito mais coisa além dela. Nunca fizemos isso.

 

Então, somos grandes teóricos, de muitas maneiras. Ótimos em dizer: “Certo, quais são as dinâmicas energéticas?” Adoro trabalhar com todos os Shaumbra na metafísica, no que realmente está acontecendo. Mas, em última instância, são vocês os que realmente estão fazendo tudo. E essa é a má notícia. [Adamus ri.] 

 

A má notícia é que acho que, às vezes, vocês querem acreditar que sabemos de tudo e que vemos o futuro. Nós vemos o futuro, mas ele pode mudar instantaneamente. Pode mudar num piscar de olhos. Vocês viram isso acontecer nas eleições recentes nos Estados Unidos. As coisas iam numa direção e muito rapidamente, em menos de duas semanas antes das eleições, tudo começou a mudar. Não temos todas as respostas, nem de fato eu quero ter. Não quero. Não quero ter. Vocês seriam basicamente ratos de laboratório, aprendendo o que nós aprendemos. Vocês são exploradores. São os que estão criando toda essa nova coisa. Vocês estão criando as coisas que outros irão estudar. Mas nós não passamos por isso.

 

Passamos por muita coisa, e estamos aqui para guiar, apoiar vocês e meio que explicar as coisas dando uma visão geral pra que vocês entendam por que estão passando por isso. Mas são vocês os que estão na linha de frente. São vocês que estão fazendo isso. Então, por favor, aproveitem um instante para prestar reconhecimento a si mesmos e ao que vocês estão fazendo.

 

E eu sei... pff, Deus, como eu sei... que vocês não prestam reconhecimento a si próprios. Vejam, durante o dia, é tranquilo pra mim. Meu trabalho é noturno, porque é quando eu lido com vocês. Todos esses chamados. Todos esses “Oh, Adamus, você disse isso” e “O que devo fazer com aquilo?”. Ficamos muito, muito ocupados à noite, e eu simplesmente adoraria se vocês pudessem se ver como eu e os outros Mestres Ascensos os vemos. Vibramos por vocês. Torcemos por vocês. Não há nunca uma negatividade do tipo: “Ah, eles não sabem o que estão fazendo.” Bem, tem da minha parte, mas... [Adamus ri.] “Eles ficam se contendo.” De jeito nenhum. Há um enorme senso de honra por vocês, os Mestres, por causa do que vocês estão fazendo, daquilo que estão vivenciando.

 

O que vocês estão vivenciando é... vocês sabem disso até certo ponto... mas é sem precedentes o que vocês estão fazendo com seu corpo, sua mente, suas vidas passadas e tudo mais. O que vocês estão fazendo é verdadeiramente incrível. E, na maioria das vezes, vocês permanecem intactos. Acho que essa é a parte mais incrível de todas. Eles estão fazendo um belo trabalho, não estão? [Ele se dirige à Linda.]

 

LINDA: [Ela pensa um pouquinho e revira os olhos dramaticamente.] Sim. [Eles riem.]

 

ADAMUS: E você? Você está aguentando bem?

 

LINDA: Tem dias melhores que outros.

 

ADAMUS: Sim. E, vejam, às vezes, vocês pensam: “O que tem de errado comigo? Estou perdendo o controle e não consigo lidar com as coisas.” Com base no que vocês estão passando, é incrível que vocês estejam aguentando bem.

 

Vamos respirar fundo em honra do que vocês estão fazendo.

 

Nós não temos todas as respostas. Às vezes, fingimos que temos, mas realmente não temos. Podemos ajudar vocês com orientações, ajudar vocês a verem algumas coisas que ficam em pontos cegos, mas são vocês que fazem tudo. São vocês que estão efetuando a maior mudança no planeta. É uma mudança devastadora. Não é como nenhuma outra existência que vocês tenham tido.

 

E, além do mais, enquanto vocês passam por tudo isso... vou pedir que sintam... enquanto vocês passam por tudo isso, todas as suas vidas passadas também estão alcançando a Realização. Elas não estão entendendo o que está acontecendo. Elas não têm conversas como as que temos aqui, mas estão passando pela liberação, pelos desafios delas, alcançando a Realização. E vocês meio que são, bem, os líderes do bando. Vocês são a inspiração. Vocês a partir de agora vão voltar para visitá-la no passado e tentar dizer a elas que elas vão ficar bem. Tudo isso está acontecendo neste momento. Tudo isso está acontecendo no seu cotidiano. E vocês, às vezes, se perguntam por que estão sentindo uma pressão intensa, por que estão sentindo como se estivessem deixando algo passar.

 

Assim, eu queria começar com a má notícia. [Linda ri.] Todo o restante da conversa será bom. [Adamus ri.] Tudo bom.

 

Eu gostaria de reconhecer alguns... bem, eles não chegam a ser convidados hoje... são amigos maravilhosos, que não perderiam uma celebração natalina como esta por nada. Temos o FM.

 

LINDA: Oh! [Alguns aplaudem.]

 

ADAMUS: E... É. E o Sart. [Alguns aplaudem.] Isso, o Sart? Sart.

 

LINDA: É.

 

ADAMUS: Rapidamente, vocês esquecem. Sart, sinto muito, eles esqueceram. [Muitos aplaudem.] Já esqueceram de você!

 

LINDA: Lembram daquela camiseta?

 

ADAMUS: Isso. E a Edith. [Mais aplausos]

 

LINDA: Ahh!

 

ADAMUS: Eles não perderiam isto aqui por nada. E também a Carolyn está conosco hoje. [Mais aplausos] Então, vamos respirar fundo, dando as boas-vindas a todos eles. Eles querem festejar. Querem a festa.

 

Também quero dar as boas-vindas a todos que sintonizaram o Círculo Carmesim nos últimos, digamos, seis meses, um ano. Muitos chegaram, recentemente.

 

LINDA: Sim.

 

ADAMUS: Coloquei o pobre Cauldre no circuito dando essas entrevistas, e ele está sofrendo as consequências das coisas que eu digo. Mas tudo bem. Ele autorizou. Mas isso está trazendo muita gente nova. Ah, muitos ouvintes não estão gostando nem um pouco, mas pra outros isto acerto o alvo. Estão ouvindo alguma coisa. Eles ouvem, bem, eles ouvem a si mesmos é o que eles ouvem. E aí eles vêm para o Círculo Carmesim e aprendendo mais, tentando mais. Quantos de vocês estão aqui, hoje, na plateia, somente desde 2024? Alguns... ótimo. Podem levantar a mão, tudo bem. [Adamus ri.]

 

 

Primeira Pergunta de Adamus

 

Então, muito rapidamente, quero que a Linda pegue o microfone e ande pela sala. O que vocês diriam aos que estão chegando ao Círculo Carmesim sobre o Círculo Carmesim? O que diriam a eles? Então, Linda, por favor.

 

LINDA: Certo. Voluntários, não é?

 

ADAMUS: Isso, voluntários. E vamos manter... lembrem-se de destilar a coisa. Mantenham a coisa relativamente simples. Vá em frente [Linda].

 

HENRIETTE: “O que é dito é um reflexo verdadeiro de vocês mesmos.”

 

ADAMUS: Você diria isso aos que estão chegando?

 

HENRIETTE: Sim.

 

ADAMUS: Certo. E eles diriam: “Que diabos isso quer dizer?” [Henriette ri.] Não, estou falando sério. Você tem que explicar pra eles. Tipo: “Tá, hummm, e agora o que isso quer dizer?”

 

HENRIETTE: “Realmente...”

 

ADAMUS: Diga em termos reais.

 

HENRIETTE: “Apertem o cinto...”

 

ADAMUS: Tá, mas ainda...

 

HENRIETTE: “... e se preparem.”

 

ADAMUS: Se preparem?

 

HENRIETTE: Sim, porque “tudo que é discutido é um reflexo daquilo que vocês estão vivenciando, daquilo que vivenciaram e daquilo que irão vivenciar.”

 

ADAMUS: Tá.

 

HENRIETTE: “Realmente, vocês estão ouvindo a si mesmos e se lembrando do que está sendo dito.”

 

ADAMUS: Então, tá: “É a sua energia que vocês estão ouvindo. Então, apesar do fato de sermos uma grande organização com muitas outras pessoas, no final, vocês estão ouvindo a si mesmos.”

 

HENRIETTE: Isso.

 

ADAMUS: Ótimo.

 

HENRIETTE: É.

 

ADAMUS: Ótimo. O que você diria às pessoas sobre o Círculo Carmesim? Eles são novos aqui. Ouviram alguma coisa num desses podcasts, foram ao belo site do Círculo Carmesim – obrigado, Jorge – e agora meio que se sentiram atraídos. Mas o que você diria a eles?

 

RA [Tamara]: Que eles estão no lugar certo.

 

ADAMUS: Eles estão no lugar certo.

 

RA: Sim.

 

ADAMUS: E o que isso significar?

 

RA: “Tudo que vocês buscavam para si podem encontrar bem aqui.”

 

ADAMUS: Certo.

 

RA: É.

 

ADAMUS: Ótimo.

 

RA: “Vocês podem encontrar a si mesmos também.”

 

ADAMUS: Pela própria experiência, como você encontrou o Círculo Carmesim?

 

RA: [suspirando] Vendo um vídeo no YouTube. Como se chamava? Era um desenho.

 

ADAMUS: Um desenho. [Adamus ri.]

 

RA: Sim. E eu não me lembro dos detalhes, mas é como eu via o Sr. Geoffrey.

 

ADAMUS: Tom e Jerry?

 

RA: Não. Não.

 

ADAMUS: Os Flintstones? [Ela suspira.] Tipo isso.

 

RA: Não.

 

ADAMUS: Era uma animação do Círculo Carmesim?

 

RA: Não.

 

ADAMUS: Oh.

 

RA: Ele estava agindo naturalmente. Não.

 

ADAMUS: Tudo bem.

 

RA: Mas, sim, ele apresentou vocês no final.

 

ADAMUS: Ahh!

 

RA: E fui lá e dei uma olhada.

 

ADAMUS: Ah, interessante.

 

RA: Sim.

 

ADAMUS: Ótimo. Eu não sabia que havia animações nossas.

 

RA: E, enfim, encontrei o que eu estava procurando.

 

ADAMUS: É. Ótimo.

 

RA: É.

 

ADAMUS: Obrigado.

 

RA: Obrigada.

 

ADAMUS: Mais gente. O que vocês diriam às pessoas? “O Círculo Carmesim é...?” O quê? Um culto? [Sue balança a cabeça dizendo que não e alguns riem.] Por que não? [Adamus ri.] Por que não é um culto? Quero dizer... Sim?

 

SUE: Eu estava pensando...

 

ADAMUS: Você acha que o Círculo Carmesim é um culto?

 

SUE: Não.

 

ADAMUS: Que droga! [Algumas risadas] Eu me esforcei pra que ele fosse, e não nos deixaram ser. [Ela ri.] O que é um culto, afinal?

 

SUE: É onde se segue alguém, em vez de seguir a si próprio.

 

ADAMUS: Certo. E quando é tipo “Hotel California.” (N. da T.: Hotel California é a música mais conhecida da banda Eagles.) Vocês podem fazer check-in, mas não podem fazer check-out.

 

SUE: Mas não podem jamais fazer check-out.

 

ADAMUS: Isso. [Eles riem.] Certo, ótimo. Tudo bem.

 

SUE: Eu que te disse isso. [Ela ri.]

 

ADAMUS: É.

 

SUE: “Naqueles dias em que a luz... em que estão vendo a luz no fim do túnel...”

 

ADAMUS: Ha-ham.

 

SUE: Humm. “Tenham cuidado.”

 

ADAMUS: Que luz é essa no fim do túnel?

 

SUE: É. “Não, é o trem que está vindo.”

 

ADAMUS: Certo. [Risadas] Não, mas... tá, você acha que é o trem, mas o que é realmente?

 

SUE: “Você mesmo.”

 

ADAMUS: Exatamente.

 

SUE: Isso.

 

ADAMUS: Parece um maldito trem.

 

SUE: É.

 

ADAMUS: É.

 

SUE: “E isso vai acabar ficando evidente, e vão começar a ver o azul no fim do túnel.”

 

ADAMUS: Ótimo. E, aí, a pessoa diz: “Maravilha! Quanto tempo isso leva? Alguns meses?”

 

SUE: Ah, nossa! [Eles riem.] Não.

 

ADAMUS: Não.

 

SUE: Bem, não. Acho que essas pessoas conseguirão isso mais rapidamente do que os... Como é que vocês nos chamam? Os Fundadores?

 

ADAMUS: Sim, sim. Você acha?

 

SUE: Acho.

 

ADAMUS: Por quê?

 

SUE: Os que tenho encontrado parecem estar mais despertos, mais conscientes.

 

ADAMUS: Tudo bem. Até certo ponto. Vejam, tem muito a ser dito... por aqueles que estão por aqui há algum tempo –, muito a ser dito, muita dificuldade. Vocês realmente passaram por muita coisa. É algo muito profundo e real dentro de vocês, tudo que vocês vivenciaram. Não acho... Não acho que muitos dos Fundadores, daqueles que estão aqui há muito tempo, iriam querer fazer isso do modo rápido.

 

SUE: Não.

 

ADAMUS: Quero dizer, em outras palavras, meio que pulando os detalhes e achando que chegaram lá. Acho que vocês tiveram que...

 

SUE: Passar por isso.

 

ADAMUS: ... sentir cada parte de tudo.

 

SUE: Certo.

 

ADAMUS: E você sugeriria isso a eles, que seguissem por esse caminho árduo que vocês seguiram?

 

SUE: Se fosse escolha deles, sim.

 

ADAMUS: Se fosse a escolha deles.

 

SUE: Isso.

 

ADAMUS: Mas é uma coisa boa? Ou seria melhor pegar o que chamam de versão resumida, de versão curta, rápida, em seu caminho para a Realização? Você trocaria sua própria experiência?

 

SUE: Não. Ah, nossa, não.

 

ADAMUS: Não.

 

SUE: Não. Eu sinto que eu me conheço em níveis que a maioria das pessoas jamais alcançaria.

 

ADAMUS: Certo. Digo, você mergulhou profundamente aí.

 

SUE: Aí.

 

ADAMUS: E dói. Quero dizer, realmente machuca, às vezes.

 

SUE: Machuca.

 

ADAMUS: É realmente muito difícil. Se você pudesse descartar uma coisa dentre todas as suas experiências, uma coisa que você gostaria que não fizesse parte delas...

 

SUE: Perder minha família.

 

ADAMUS: Perder sua família.

 

SUE: É.

 

ADAMUS: O quê? Eles se viraram contra você? Ou literalmente deixaram o planeta?

 

SUE: Não. Não, eles se viraram contra mim.

 

ADAMUS: Sei, sei.

 

SUE: Passaram a me evitar.

 

ADAMUS: Certo.

 

SUE: Certo.

 

ADAMUS: Isso foi necessário?

 

SUE: Sim.

 

ADAMUS: É, mais ou menos. É uma coisa difícil.

 

SUE: É.

 

ADAMUS: É. O que mais? Se pudesse dizer aos que estão chegando... veja, eles estão todos animados, olhando e dizendo: “Ah, vocês levaram muito tempo, e passaram por toda essa dificuldade. Eu não vou por esse caminho.” Qual é aquela coisa que você diria pra eles, “Tá, se querem fazer uma coisa, larguem... isso e aquilo”?

 

SUE: A ideia de que vocês não sabem amar a si próprios.

 

ADAMUS: Tá.

 

SUE: Porque vocês sabem, sim, amar a si próprios.

 

ADAMUS: Certo.

 

SUE: É confiar.

 

ADAMUS: Ótimo.

 

SUE: Certo.

 

ADAMUS: Obrigado.

 

SUE: De nada.

 

ADAMUS: E obrigado por honrar sua própria jornada. Veja, às vezes, é muito fácil dizer: “Vou voltar no caminho. Não vou mais fazer nada disso.” Mas o que você acumulou ao longo do caminho tem uma tremenda profundidade. Tremenda.

 

Certo. Continuando.

 

LINDA: [sussurrando] Tudo bem.

 

ADAMUS: Então, o que você diria aos que estão chegando sobre o Círculo Carmesim?

 

VINCE: Seria... porque minha experiência é minha... mas... “Simplesmente, estejam abertos.”

 

ADAMUS: “Estejam abertos.” Certo. É.

 

VINCE: “Escolham sabiamente.”

 

ADAMUS: Certo.

 

VINCE: “E vejam aonde isso vai dar.”

 

ADAMUS: Tá. Mas o que você diria a eles sobre o Círculo Carmesim como grupo? Como você descreveria este grupo?

 

VINCE: “Pessoas muito interessantes com quem vocês vão querer estar.”

 

ADAMUS: Ótimo. Certo. Que conselho você daria a eles antes de comparecerem a um evento como este, antes de se juntarem a nós? Que palavras de sabedoria...?

 

VINCE: [rindo] “Simplesmente, experimentem.”

 

ADAMUS: [rindo] Certo.

 

VINCE: “Tentem não julgar.” [Ele ri.]

 

ADAMUS: “Tentem não julgar.” Certo. Ótimo. Obrigado. Mais alguns. O que vocês diriam a eles sobre o Círculo Carmesim? Vejam, eles provavelmente estiveram em outros grupos no passado, talvez num grupo de ioga ou talvez num grupo de canalização. O que vocês diriam a eles? Porque o Círculo Carmesim não é necessariamente algo típico. O que você diria a eles?

 

MARY: “Bem, ele não é típico, mas dá a vocês, é, a amizade. Vocês podem se identificar com as pessoas que estão passando pelo que vocês estão passando, e com quem pessoas comuns da consciência de massa dificilmente se relacionariam.”

 

ADAMUS: Certo.

 

MARY: E o Círculo Carmesim nos dá a capacidade de, bem, antes de tudo, perceber nossa própria soberania [pronunciada como “sobernia”].

 

ADAMUS: Certo.

 

MARY: Não falei direito essa palavra. Desculpe.

 

ADAMUS: Soberania. Está tudo bem. Nós sabemos o que é.

 

MARY: Tá, é. [Ela ri.]

 

ADAMUS: Pensei que você tinha dito “sobriedade”. [Risadas] E não é bem assim...

 

MARY: Não é isso que nos ensinam! Tipo: “Não é o AA!”

 

ADAMUS: Certo, certo! [Eles riem.]

 

MARY: Mas as ferramentas... bem, para mim, estar no E. Tipo, temos esta experiência humana, e temos a experiência das outras esferas. E somos capazes de estar no mundo, mas não sermos dele.

 

ADAMUS: Certo. Tudo bem.

 

MARY: É a maior ferramenta pra mim.

 

ADAMUS: Certo. E qual é aquela coisa, que eu perguntei à Susan antes, que você diria às pessoas para largarem imediatamente antes de prosseguirem no caminho? “Larguem isso.” O que seria?

 

MARY: Não é fácil. Enfrenta todos os seus demônios, todos os seus dragões, que são realmente a sua alma.

 

ADAMUS: Mas o que você diria a eles que largassem?

 

MARY: Oh, algo que largassem.

 

ADAMUS: Largassem.

 

MARY: Desculpe. Não tinha entendido.

 

ADAMUS: É.

 

MARY: Largassem...

 

ADAMUS: Dizer... “A coisa mais inútil na sua jornada é...?”

 

MARY: Não sei... “Se importar com o que os outros dizem!” [Ela ri.]

 

ADAMUS: Bem, isso também é verdade. Sim. Acho que Jeff quer responder essa.

 

MARY: Bem... “Larguem sua pequenez. Larguem essa história de que ‘não sou bom o suficiente’.”

 

ADAMUS: Certo.

 

MARY: “Larguem sua...”

 

ADAMUS: Você está perto do que eu tenho em mente. Quase chegou lá. Passe para o Jeff, por favor.

 

JEFF: Quando eu meio que estava me tornando um viciado em metafísica e comecei a buscar vídeos no YouTube, um monte de entrevistas suas, a coisa que eu realmente abracei foi a forma como você zombava do makyo.

 

ADAMUS: Ah, sim.

 

JEFF: E é isso que... porque era tipo: “Tenho que aprender a meditar, tenho que trabalhar com meus cristais.” E de repente...

 

ADAMUS: Oh, minha nossa!

 

JEFF: Isso. No final, eu tenho que me responsabilizar por minhas...

 

ADAMUS: Você fez isso? Alguém fez isso?

 

JEFF: De fato, não fiz.

 

ADAMUS: Oh, oh, não fez. Oh, tudo bem.

 

JEFF: Eu sou um verdadeiro Shaumbra. Eu pensava, mas nunca fazia. [Adamus ri.]

 

ADAMUS: Então, o que se deve largar? Você vai dizer a alguém, especialmente a alguém que está chegando ao Círculo Carmesim: “Você deve lar esta única coisa...”

 

JEFF: Bem, eu diria: “Largue o makyo.” Mas...

 

ADAMUS: Sim, boa.

 

JEFF: É.

 

ADAMUS: É, sim. Certo.

 

JEFF: Mas consigo pensar...

 

ADAMUS: E eu estou muito, muito impressionado com os Shaumbra, particularmente quando temos nossos workshops presenciais. Eu costumava tomar uns drinks antes... [Risadas] ... antes de conduzir um workshop, porque havia muito makyo. E era tão pegajoso e sem foco; simplesmente, uma porcaria.

 

Agora, com todos os Shaumbra ao redor do mundo, tem bem pouco. Bem pouco. Primeiro, acho que, vejam bem, vocês vão se esconder de mim, se tiverem algum. Segundo, acho que vocês liberaram isso. Assim é a verdadeira jornada. E tem makyo, distrações. Distrações como a alquimia. Toda aquela coisa de alquimia era uma imensa distração pra tirar muitas pessoas do caminho do verdadeiro trabalho que fazíamos. Toda a distração com... e não vou ficar me desabafando aqui... Cauldre está tentando me fazer parar, mas não vou ficar desabafando. Mas toda a distração com alienígenas, OVNIs e conspirações. Conspirações. Que negócio é esse que os humanos tanto adoram – até mesmo os Shaumbra tanto adoram – com relação a conspirações? Alguém? Arrisquem um palpite. Essa coisa de conspiração é o quê? Sim?

 

DENISE: O drama.

 

ADAMUS: Muito drama. Sim. Isso. Você entra nessa das conspirações? Você acredita nelas?

 

DENISE: Talvez em existências passadas.

 

ADAMUS: Não nesta existência?

 

DENISE: Eu ouço e penso se vou acreditar nelas, e aí fico: “Não, acho que não.”

 

ADAMUS: Sei, sei. É. Ótimo. Mais alguém? Por que as pessoas acreditam em conspirações? É muito makyo, e vocês ouvem isso o tempo todo. E aí eles tomam aquela atitude conspiratória presunçosa: “Bem, você não sabe. Você não conhece as pessoas que eu conheço.”

 

VINCE: O especialista de fora da cidade.

 

ADAMUS: Isso. É.

 

VINCE: E também é uma forma de escapar da responsabilidade.

 

ADAMUS: Certo, jogar a culpa disso noutra pessoa, transferir pra outro lugar.

 

VINCE: E achar que alguém virá resgatar você.

 

ADAMUS: Sim, é muito drama, sabem como é? E dá pra ver as pessoas acreditando, com muito medo, muito drama, e há uma imensa quantidade de makyo, de distração. Ainda se vê isso uma vez ou outra com os Shaumbra. Não com tanta frequência. Mas as conspirações... e isso de associações secretas, sei lá como dizem hoje em dia. Das cinco famílias mais ricas do mundo. E, vejam, e daí? Mesmo que isso exista. Eu diria que a maior conspiração está na igreja, mas está bem diante de vocês. Vocês andam pela rua e veem seis delas. Quer mais conspiração do que isso? Ou podem dizer que os impostos são uma conspiração. [Adamus suspira.] Mas, mesmo que elas existam, mesmo que haja essas conspirações alienígenas e hovercrafts voando pra todo lado, esses chamados drones, voando pra todo lado, não é uma conspiração de vocês, não é problema seu. Deixem os otários e desarvorados se metendo nisso e perguntando: “Será que são os aliens?” Ou: “Será que vem de um governo estrangeiro?” Ou talvez sejam só crianças de 13 anos se divertindo assustando todo mundo, estão entendendo? [Risadas] O que é mais provável que seja.

 

Mas fico feliz que você tenha trazido à tona toda essa coisa de makyo, porque é uma distração imensa, e todo mundo faz isso. Todo mundo. Vocês todos fizeram isso no passado. Os que estão chegando vão fazer, até certo ponto. Mas, aí, vocês superam e voltam para a sua jornada. Vocês voltam para O Caminho e percebem que era só uma distração. Não existem respostas lá, nenhuma.

 

Certo, mais algumas pessoas. O que vocês diriam aos que estão chegando sobre o Círculo Carmesim? Como você falaria sobre esta organização?

 

MARIETTA: Eu perguntaria a eles se estão cuidando de si mesmos.

 

ADAMUS: Certo.

 

MARIETTA: E diria: “Parem de cuidar dos outros e de cuidar do mundo. É hora de cuidarem de si mesmos.”

 

ADAMUS: Muito verdadeiro isso. Mas o que você diria a eles sobre o Círculo Carmesim? Que nós cuidamos de vocês?

 

MARIETTA: Não! [Eles riem.] Diabos, não!

 

ADAMUS: Diabos, não! [Adamus ri.] O que você diria a eles? Que somos um monte de... sei lá... pessoas malucas? Um monte de...? O que você diria a eles sobre este grupo?

 

MARIETTA: “Vocês querem sair do modo como estão vivendo? Vocês querem seguir além?”

 

ADAMUS: E se eles disserem que sim, você vai acreditar neles?

 

MARIETTA: Não. [Eles riem.]

 

ADAMUS: Eles vão dizer que sim. Mas e se eles disserem que só querem uma vida melhor? Na maioria das vezes, e não quero ser condescendente, mas é assim que é.

 

MARIETTA: É.

 

ADAMUS: É. O que mais você diria a eles sobre os Shaumbra? O que você diria sobre este grupo chamado Shaumbra?

 

MARIETTA: [pensando] É um grupo exclusivo.

 

ADAMUS: Exclusivo.

 

MARIETTA: Sim! [Ela ri.]

 

ADAMUS: Palavras como “interessante”, “exclusivo”. Tá. É. [Ela continua rindo.] Mas quero dizer, veja, você diria que são pessoas compulsivas, dedicadas, comprometidas?

 

MARIETTA: Comprometidas.

 

ADAMUS: Eles devem ser comprometidos?

 

MARIETTA: São pessoas comprometidas consigo mesmo.

 

ADAMUS: São comprometidas consigo mesmo.

 

MARIETTA: Isso.

 

ADAMUS: Certo.

 

MARIETTA: Têm compromisso consigo mesmo.

 

ADAMUS: Certo.

 

MARIETTA: Se assim quiserem.

 

ADAMUS: Tudo bem. Ótimo. E próximo. Obrigado. Que aviso vocês dariam a eles? Tad? [Adamus ri.] Que aviso você daria a eles antes de...?

 

TAD: Bem, eu queria dizer, no começo...

 

ADAMUS: Você está adorável hoje, por sinal. Bem festiva. [Seu comentário é a respeito da roupa prateada de Tad.]

 

TAD: Ah, obrigada.

 

ADAMUS: É.

 

TAD: Obrigada.

 

ADAMUS: Bem melhor do que o visual com luva de boxe.

 

TAD: Sim!

 

ADAMUS: É, sim.

 

TAD: Eu joguei as luvas fora no dezembro passado.

 

ADAMUS: Eu sei. Eu me lembro.

 

TAD: Naquele evento grande.

 

ADAMUS: É.

 

TAD: No evento do Kuthumi.

 

ADAMUS: Isso.

 

TAD: Enfim... [Adamus ri.]

 

ADAMUS: Vou contar pra ele o que você disse.

 

TAD: Por que eu estou aqui? Eu sempre quis saber. É como... é trivial... mas qual é o significado da vida? O que estou fazendo aqui?

 

ADAMUS: Ha-ham.

 

TAD: E eu encontrei o Círculo Carmesim por acaso, lá atrás, nos tempos de Tobias, e eu só... eu diria que cada passo do caminho, cada Shoud, cada Keahak, cada coisa, me deu mais... “Ah, sim! É isso que estou fazendo aqui. Oh!” E aí a Realização, e aí a Cruz do Céu, e aí... Yeshua. Assim foi pra mim, entende? Por que...? Isso realmente deu... estou dizendo... à vida, à minha vida, à sua vida, significado, relevância, importância. E...

 

ADAMUS: Mas nem sempre foi fácil.

 

TAD: Ah, claro que não!

 

ADAMUS: É.

 

TAD: Não, não, não.

 

ADAMUS: De jeito nenhum.

 

TAD: Não.

 

ADAMUS: É.

 

TAD: Não. Mas está tudo bem. Digo, você dá de cara...

 

ADAMUS: Está?

 

TAD: ... na parede, mas...

 

ADAMUS: Está?

 

TAD: Bem, eu sempre achei que a gente dá de cara na parede, cai, chora um pouco e diz: “Tudo bem, eh, vou continuar seguindo em frente.”

 

ADAMUS: Certo.

 

TAD: E cada, como eu disse, cada palavra que sai da sua boca, Adamus, e de todos os nossos amigos, nossos colegas e companheiros... eu diria que somos genuínos. Somos realmente um artigo genuíno. E nós... nós... é... não é fácil, mas é divertido.

 

ADAMUS: Divertido?

 

TAD: É.

 

ADAMUS: Bem, é mais ou menos divertido.

 

TAD: Mais ou menos. Não sei.

 

ADAMUS: Mas você canalizou... você usou a palavra certa, a que eu teria usado. Se alguém é novo no Círculo Carmesim, o que você diria? Há muitas formas diferentes de contar uma história. Você pode contar que são um monte de malucos que se reuniram nos tempos de Yeshua – ou que pensam que se reuniram nos tempos de Yeshua – e que estão nesta jornada, que retornaram juntos nos tempos de Tobias. E que agora eles não só estão passando pela Realização deles, mas estão permanecendo no planeta, bem, pra trazer luz nesta época tão importante. Isso.

 

TAD: É exatamente o que eu diria. Obrigada. Perfeito!

 

ADAMUS: Não, não! [Adamus ri.] Eu só... Estamos canalizando um ao outro. [Tad ri.] Mas a palavra que você usou, a palavra que eu usaria para dizer a alguém que está chegando e se perguntando do que se trata este grupo, qual é a dinâmica deles, eu diria que são pessoas “genuínas”.

 

TAD: Isso!

 

ADAMUS: A palavra que você usou. É algo realmente genuíno... o que se une ao que você [Jeff] disse sobre makyo. Não há muito makyo. É algo muito genuíno. Eu diria que, para a vasta, a vastíssima maioria dos Shaumbra, é a coisa mais importante da vida. Não o Círculo Carmesim, mas sua jornada, sua Realização, reunir tudo nesta existência. Nada é mais importante. É difícil dizer ao cônjuge ou companheiro, a menos que a pessoa realmente entenda, que essa é a coisa mais importante pra você.

 

TAD: Exatamente.

 

ADAMUS: E ser genuíno, ser verdadeiro em sua própria jornada. Mas você poderia dizer isso ao seu companheiro? [Adamus ri e outros também.]

 

TAD: Bem... Gary?

 

ADAMUS: Você pode dizer a ele, é, que essa é a coisa mais importante pra você?

 

TAD: Sim.

 

ADAMUS: Sim.

 

TAD: Sim.

 

ADAMUS: E ele provavelmente aplaudiria você por isso. [Gary aplaude.] Ótimo. Obrigado. [Risadas] Na hora certa. [Adamus ri.] Bem, vejam, quando examinamos, muitas vezes, num relacionamento, a pessoa fica: “O quê? Eu não sou...?” – seu companheiro fica: “Eu não sou a coisa mais importante?” Tipo, não, na verdade, não, porque, aí, vocês estariam numa armadilha. Aí, eles dependeriam de vocês e vocês, deles. Aí, vocês não estariam mais realmente na jornada de vocês. A jornada é a coisa mais importante, e isso não é egoísmo. De jeito nenhum. Então, ótimo. A palavra que eu teria usado seria “genuíno”.

 

TAD: Obrigada.

 

ADAMUS: Genuíno.

 

Respondendo à minha própria pergunta. O que vocês recomendariam aos que estão chegando? E vai ter gente chegando, agora. Sinto que muitos têm se juntado ao Círculo Carmesim, ativamente, mas muitos ainda estão testando, meio que observando um pouco aqui, observando um pouco ali, ainda sem muita certeza. Estão se perguntando: “Do que se trata esse grupo?” E: “Quanto custa pra se tornar membro? Quanto é o dízimo? Quais são as...?” Estão literalmente... E talvez o Jorge... Você poderia tentar descobrir isso. Mas eu sinto que as pessoas estão chegando e querendo saber quais são as regras. Ficam procurando a lista de regras que terão que seguir. Na Internet, ficam buscando: “Quais são as regras do Círculo Carmesim?” Talvez vocês possam fazer uma busca pra ver. Muitas pessoas estão se perguntando do que se trata este grupo: “Eu gosto disso, mas tem algo que realmente me assusta. O que é esse grupo?”

 

A coisa que eu recomendaria a qualquer um, incluindo vocês, hoje, enquanto seguem em sua jornada... vocês sabem como ela é. É longa. É desafiadora. É difícil. Uma coisa, acima de todas, que vocês realmente devem largar... ou eles devem largar, mas não vão largar até sentirem dor... é a dúvida. É a dúvida.

 

 

Larguem a Dúvida

 

Conseguem imaginar um instante a sua jornada sem o fator da dúvida? Com vocês seguindo sua verdadeira intuição? Com a mente e o cérebro não gerando dúvida, coisa que vocês foram treinados pra fazer? Vocês não a permitem, mesmo que ela surja. Coisa que vocês têm medo de fazer. E agora conseguem imaginar toda essa dúvida? Não significa que vocês não terão discernimento. Há uma grande diferença entre essa dúvida e o discernimento. Dúvida é aquilo... vocês sabem como é. A dúvida tem uma energia própria, certo? Quero dizer, que vocês conseguem sentir. Vocês sentem no corpo. Não é nada boa. O discernimento não é assim. O discernimento é um pouco mais mental, contemplativo. Mas a dúvida – ughhh! – atinge vocês lá [no estômago], e é uma coisa terrível arrastá-la ao longo do caminho. É talvez o pior inimigo ao longo do caminho, duvidar de si próprio. E, vejam, temos Shaumbra muito inteligentes ao redor do mundo, e que ainda duvidam de si mesmos.

 

A dúvida é meio como... Ela comprime vocês, deixa vocês bem pequenos. É como uma sensação doentia, apavorante. Não é algo bom. Por que vocês deixam que ela continue voltando? O que vocês diriam aos que estão chegando, se eles dissessem que duvidam de si mesmos, que duvidam se estão fazendo a coisa certa ou não? Por que vocês continuam chamando a dúvida? Alguém? Linda com o microfone. Por que vocês deixam a dúvida surgir? E não me digam que não podem fazer nada com relação a isso. É um jogo, com o propósito que for. Por que você deixa ela chegar?

 

ALAYA: Pra mim... Isto [o microfone] está ligado?

 

ADAMUS: Sim.

 

ALAYA: Pra mim, ela, na verdade, fortaleceu a minha fé.

 

ADAMUS: Fortaleceu a sua fé. Então, você usou a dúvida.

 

ALAYA: Pessoas me perguntavam: “Você está num culto? Está nisso, naquilo?” E fiquei lá, questionando e tal, e isso me deixou bem mal. Como você disse, com aquela sensação desagradável lá dentro.

 

ADAMUS: Sei.

 

ALAYA: E continuei sentindo isso, tipo: “Uou! Isso é muito, muito pesado.” Eu não me sinto assim quando eu sinto a mim mesma, ...

 

ADAMUS: Sei.

 

ALAYA: ... quando sinto a luz, quando sinto a minha luz. E, na verdade... pra mim, aconteceu recentemente, e fortaleceu minha fé em mim mesma, minha confiança em mim mesma e meu saber. Então, foi isso que ela fez comigo.

 

ADAMUS: Então, ela serviu a um propósito?

 

ALAYA: Serviu a um propósito.

 

ADAMUS: Você poderia ter conseguido sem ela?

 

ALAYA: Com certeza. Eu poderia sem ela. Poderia voar bem mais alto por esse caminho, sem ela.

 

ADAMUS: Certo. Certo.

 

ALAYA: Mas, particularmente nesse caso, foi quase como... era como se fosse o último pedacinho do espinho que estava no meu tronco ou no meu coração.

 

ADAMUS: Certo.

 

ALAYA: Aconteceu tipo: “Oh! Não, eu não tenho mais dúvida.”

 

ADAMUS: Sei.

 

ALAYA: Realmente bateu forte.

 

ADAMUS: Não dá mais pra aguentar a dúvida.

 

ALAYA: Não. Hã-hãm, não.

 

ADAMUS: Mas ainda assim ela está lá. É como um demônio constante que fica lá.

 

ALAYA: Que ficava.

 

ADAMUS: E vai destruir você.

 

ALAYA: É. Foram dias bem difíceis.

 

ADAMUS: Então, como você largou a dúvida?

 

ALAYA: Fiz muita respiração, chorei um bocado.

 

ADAMUS: Chorou. Tudo bem.

 

ALAYA: Escrevi sobre isso.

 

ADAMUS: Sei.

 

ALAYA: Fui lá e abracei umas árvores. [Adamus ri.] Eu subia a serra nessa época.

 

ADAMUS: Beijou cristais enquanto estava por lá? [Risadas] Algum...

 

ALAYA: Acho que eu trouxe um cristal comigo. [Ela ri.]

 

ADAMUS: Um incenso ou coisa desse tipo? “Oh, dúvida, vá embora com o incenso.”

 

ALAYA: Eu gosto de cristais. Tudo bem, eles são muito bonitos, especialmente os diamantes.

 

ADAMUS: É. Certo. [Adamus ri.]

 

ALAYA: Mas... é. Não, ela serviu a um propósito durante esse período de tempo. Fortaleceu minha fé em mim mesma.

 

ADAMUS: Certo.

 

ALAYA: Surpreendentemente.

 

ADAMUS: Recomendaria isso aos outros?

 

ALAYA: Somente se assim eles escolhessem, entenda. Foi como o meu dragão que chegou e me mordeu o traseiro muitas vezes.

 

ADAMUS: Sei.

 

ALAYA: Muitas vezes.

 

ADAMUS: É pra isso que os dragões servem.

 

ALAYA: Bem, o meu dragão é um bom dragão.

 

ADAMUS: Mordeu muito seu traseiro, sim. [Adamus ri.]

 

ALAYA: E, aí, a gente faz um carinho nele e diz: “Tudo bem.” Sabe como é? Tudo certo, eu superei.

 

ADAMUS: Ótimo. Muito bem. Mais algumas pessoas, sobre dúvida agora. Como ela serviu vocês?

 

SOHAIL [homem]: Então, pra mim, sinto que a dúvida é... é como um lembrete desses aspectos não integrados que ficam aparecendo. É tipo: “Ah, tá, então, ainda tenho trabalho a fazer aí.”

 

ADAMUS: Certo.

 

SOHAIL: É tipo: “Pensei que tivesse acabado com isso. Mas... oh, heh! Lá está ela colocando a cabeça feiosa de fora outra vez.”

 

ADAMUS: Certo.

 

SOHAIL: Porque, pra mim, tem sido algo sufocante. Como você disse, fica no corpo, entende? Então, é como querer dar um passa à frente, mas aí aquela dúvida está lá. Tipo: “O que é isso?” Está aqui [apontando para a cabeça], e fica: “Tá, eu tenho certeza. Eu tenho certeza.” Mas tem algo no corpo que é como... “Ughhh!” É como uma resistência.

 

ADAMUS: Sei.

 

SOHAIL: E, aí, é como um lembrete pra mim, dizendo: “Oh, tudo bem. Ainda tenho que trabalhar isso. Ainda tenho que curar isso. Ainda tenho que examinar isso. Ainda tenho que integrar isso.”

 

ADAMUS: Devo dizer que, se estiver usando essa abordagem de ainda ter mais trabalho a fazer porque a dúvida está lá, os aspectos estão lá e tudo mais, então, você vai ter mais trabalho a fazer, certo?

 

SOHAIL: [pensando um pouco] E eu não quero isso.

 

ADAMUS: A menos que queira trabalhar mais.

 

SOHAIL: Não quero. É, não quero. Não.

 

ADAMUS: É. E eu entendo que o que você está dizendo é que você não vai deixar a dúvida tirar a melhor de você, e você vai afirmar: “Bem, ela está me dizendo que tenho mais trabalho a fazer.” Não é meio que um jogo?

 

SOHAIL: Hum. Sim. Acho que é uma boa colocação. É.

 

ADAMUS: Sim, sim. Acho que fui bem, sim... [Eles riem.] É. A dúvida é um dos demônios mais fortes. E, intuitivamente – seja lá como queiram chamar, de maneira clara –, cada um de vocês sabe o que quer fazer e aonde quer chegar. Essa é uma conclusão já definida. Mas essa dúvida chega, e é a dúvida da sociedade, da família, das vozes na cabeça, dos aspectos, de todas as coisas ruins que fizeram... E a dúvida é o medo do que vai acontecer, se fizerem assim ou assado. E é mais fácil ficar quieto. É mais fácil ficar em cima do muro, em vez de fazer alguma coisa. É quando bate a dúvida e ela gruda. É sério. Ela gruda, literalmente, no corpo de vocês. Ela é muito dura com seu corpo, em termos de deixar a energia presa e acarretar eventuais problemas físicos. Mas, mesmo assim, os Shaumbra ainda se debatem com esse problema, com a dúvida. Sim. Em vez de dizer “bateu a dúvida, então, é melhor eu me esforçar mais”, prefira o que eu disse no mês passado: “Nunca mais.”

 

SOHAIL: Hummm.

 

ADAMUS: E tem outras formas de dizer isso, mas – ahãm – dúvida... Pfft!

 

SOHAIL: Acabou.

 

ADAMUS: Isso. Sim. E podem dizer, da forma mais difícil que quiserem dizer. Mas é uma escolha estranha. É uma amiga de quarto esquisita que todo mundo abraça. Vocês têm essas dúvidas, mas imaginem se pudessem liberar toda a dúvida. Imaginem como seria. Vocês liberam toda a dúvida sobre qualquer coisa em relação a si mesmos. E a sensação é boa por um instante, mas logo: “Que merda! E se eu fizer coisas erradas? E se eu fizer coisas idiotas? E se, de repente, eu...” A dúvida é como um governante, aquele que impõe limites a vocês mesmos. Ela segura vocês pra que vocês não façam coisas idiotas ou digam coisas idiotas. Mas, no final, a dúvida é que é idiota. Eu disso isso muitas e muitas vezes, que vocês não vão fazer coisas idiotas a esta altura. Não vão. Vocês já estão muito longe disso. Vocês não farão coisas sem consciência, a menos que duvidem de si mesmos. Ótimo. Obrigado.

 

O que quero ressaltar com isso... Obrigada, querida Linda, acabamos por ora. O que quero ressaltar com tudo isso é que é pra falar sobre essas coisas como dúvida, porque vocês todos já sentiram isso, vocês todos sabem como é. Eu diria que vocês já ultrapassaram o propósito útil dela na vida de vocês. Realmente, já. E o propósito útil a que talvez vocês estejam acostumados meio que pode parecer adequado ao lidar com os outros. Vejam: “Talvez eu não devesse fazer tal coisa, porque aí vou parecer muito esquisito.” Vocês estão muito além desse ponto. Vocês são muito esquisitos. [Risadas] Então, é muito tarde pra isso.

 

A dúvida tem uma dinâmica energética muito, muito velha, e pra onde as coisas estão indo agora, ela não tem cabimento. Realmente, não tem. No que vem pela nossa frente, particularmente neste próximo ano, ela não tem cabimento. Vai machucar muito se deixarem a dúvida ditar a vida de vocês. Eu diria que uma das maiores e mais ousadas atitudes que um humano pode tomar é seguir além da própria dúvida, reconhecê-la e, basicamente, dizer: “Nunca mais.” Porque aí todos os limites, todos os inibidores, todas as coisas que vocês achavam que seguravam vocês e mantinham vocês sãos e atuantes, de repente, acabam. E não sobram mais barreiras, não sobram mais cercas nem muros nem nada mais. Está tudo aberto.

 

Mas, por outro lado, será necessário. Pra onde estamos indo com todo este trabalho, com aqueles que estão chegando – por sinal, obrigado por estarem aqui –, a dúvida não tem cabimento. É como, bem, é como manter o pé no freio e ao mesmo tempo tentar acelerar bem rápido; vocês vão queimar os freios. É como correr uma maratona e colocar 50 quilos extras nas costas. Simplesmente, não tem cabimento.

 

Tudo está se movendo muito rapidamente no momento. Muito rapidamente mesmo. As mudanças que viram este ano, por exemplo, ou, digamos, nos últimos poucos anos, não vão ser nada se comparadas ao que vem nos próximos anos, particularmente no ano que vem, 2025. Falarei mais sobre isso no ProGnost, mas quero encerrar este ano com os Shaumbra dizendo que vocês têm que se livrar da dúvida. Não estou pedindo delicadamente. Não é uma sugestão. Não estou trazendo uma mensagem gentil. Vocês têm que se livrar dela para realmente serem capazes de entender e de lidar com o que vem a seguir.

 

Há uma tremenda quantidade de luz agora no planeta, e ela está chegando desde o evento da Cruz do Céu. Há uma tremenda quantidade de luz, pode-se dizer, em volta de vocês. E vocês, às vezes, se perguntam: “Bem, cadê ela? Onde está?” Eu diria que parem de duvidar e simplesmente Permitam, e aí ela se tornará bastante evidente.

 

Mas, por mais aceleradas que as coisas fiquem, a dúvida... é como andar de moto numa bela estrada vazia, sem ninguém em volta, acelerando o quanto quiserem, mas deixando as pernas pra baixo, tocando os pés no chão, pra segurar vocês. Por quê? Vocês dizem: “Tenho medo de ir rápido demais.” Eu sei, mas vocês já estão indo rápido. [Adamus ri.] Então, por que arrastar os pés? Por que deixar que a dúvida fique no caminho? É uma sensação medonha, e uma das minhas maiores preocupações é que isso afeta o corpo físico. Vem da mente, mas realmente afeta o corpo. Afeta seu nível de energia. Afeta o fluxo natural das energias no corpo. Deixa a energia presa.

 

Sintam a palavra “dúvida” em si. Sintam a palavra. Independentemente da língua de vocês, usem essa palavra.

 

[Pausa]

 

Dúvida; energia presa. Ela desacelera ou segura a energia. E simplesmente ela não tem cabimento aonde estamos indo no próximo ano. Então, vamos levar isso para um merabh daqui a pouco. Mas, quanto mais luz está no planeta... E o que é luz? Imaginação. Quanto mais luz está aqui, disponível agora, pode-se dizer, que ela implora pra ser usada. Ela quer ser usada. Ela está aqui, está disponível. É como um tanque cheio de combustível. Ela quer, agora, sair e fazer algo com vocês e através de vocês.

 

 

Usem a Luz Agora

 

Vou entrar na questão metafísica um pouco aqui. Então, tem uma tremenda quantidade de luz chegando. Os Shaumbra ficam muito animados, dizendo: “Ah, sim! Estamos trazendo toda essa luz.” Mas eu digo: “Será que vocês, por favor, poderiam usá-la? Podem, por favor, usá-la?”

 

“Mas e se eu explodir alguma coisa? Ou se eu fizer a coisa errada?” Mas é: “Oi! “Simplesmente, usem a luz.” Hoje, no Keahak, mais cedo, hoje, falei sobre não apenas Permitir, que é fundamental – Permitir é abrir-se –, mas depois receber. Receber, ancorar trazer a luz e fazer algo com ela. Mas eu sinto uma quantidade tremenda de resistência, de dúvida, por parte dos Shaumbra. Duvidam, talvez, até da natureza da luz, duvidam se conseguirão fazer algo com ela, se ela terá um efeito.

 

É como um fenômeno estranho. Vocês querem que outra pessoa faça por vocês. Vocês querem, talvez, que eu diga: “Certo, eis como usar a luz.” Não, vocês é que fazem isso. São vocês que têm que recebê-la agora na vida de vocês. A única coisa que está segurando vocês é a dúvida. Duvidar de que estejam realmente trabalhando com a luz. Duvidar do que vocês podem fazer com ela. Duvidar de si mesmos. Será que vocês serão capazes de lidar com ela?

 

Muitas vezes, vocês pensam na luz em termos de poder – poder –, e ela não é isso. Então, de certo modo, vocês têm medo da luz porque é assim: “Uou! É muito poder chegando.” Ela não é poder. Vocês não precisam ter medo dela. Ela é um monte de coisas – é clareza, é imaginação, é um conjunto de imensos potenciais –, mas não é poder, não é uma força. Acho que alguns de vocês distorceram isso. Vocês ficam procurando: “Cadê a luz?” Mas vocês procuram uma força, e ela não é. Vamos fazer uma experiência daqui a pouco. Mas ela está aí. Ela está aí para vocês receberem sem duvidarem.

 

Duvidar é aquela coisa que o cérebro e a mente fazem e que deixa vocês fazendo todas estas perguntas: “E se?” e “Por que não?” e “Sou merecedor? Será que estou inventando isso? Estou ficando maluco?” Vejam, as perguntas corriqueiras. E ir além daí é dizer: “Chega. Não vou jogar esse jogo. Vou ser essa luz. Vou incorporá-la e fazer algo com ela.”

 

Mas uma das coisas importantes que realmente vou ressaltar agora, antes de tudo, é que vocês têm que deixar ir a dúvida. É tudo que vocês vão fazer. Não combatam, não lutem com ela. “Dúvida – [estalando os dedos] – acabou.” Só isso. “Acabei com ela.” Sejam claros consigo mesmos: “Acabei com a dúvida.” Mas depois não comecem a duvidar do que acabaram de dizer sobre a dúvida. [Risadas] Não comecem hesitando, pra lá e pra cá. Acabou! Nunca mais! Por isso, no mês passado, eu quis trazer o Corvo e o “Nunca Mais” ou “Chega”. Encerrada a dúvida.

 

Vocês vão sentir a dúvida chegando quase como um teste para o que estamos falando aqui, hoje. Quase como um teste. E vocês terão que ser – eu insisto que vocês sejam – ousados o suficiente e que estejam em seu eu genuíno e digam: “Chega.” A dúvida pinta tudo de cinza, e leva embora a energia. A dúvida leva embora a criatividade. Chega. Vocês serão desafiados com relação a isso, e vou insistir que digam “Chega” ou “Nunca Mais”. É isso. Vai se desenrolar muito rapidamente este próximo ano, particularmente quanto ao trabalho que estamos fazendo.

 

Há uma imensa quantidade de luz no planeta. Ela é abastecida pela sua energia. Energia sendo comunicação, não uma força. Há essa tremenda quantidade de imaginação e de luz chegando ao planeta. Essa luz... vocês podem examiná-la por diferentes pontos de vista, mesmo pelo científico ou físico, com a luz sendo uma forma de onda e uma partícula. Que tal isso? Como sequer é possível? Bem, é a natureza da luz, e da imaginação. Ela não precisa ser uma coisa ou outra. Ela mudará de... isto no nível físico... ela mudará de partícula para onda de luz com base em quê? Na consciência. No que chamam de observador, mas que eu chamo de ser – vocês. Ela mudará assim [estalando os dedos]. Ela vai de uma corrente de partículas, fótons, até, de repente, se tornar uma forma de onda. Isso é uma coisa incrível com relação à luz. Não há realmente nenhuma outra substância assim, em lugar nenhum. E isso só ocorre quando a luz entra nesta esfera, na 3D. Nas dimensões não físicas, a luz é diferente. Mas quando está nesta esfera, ela adquire um elemento dualista da não dualidade. É uma contradição, de muitas maneiras.

 

O importante é que a luz, neste momento em que está aqui, irá servir vocês como uma forma de onda ou como uma partícula. Essa mesma luz também é a coisa que pode transformar a realidade. Tenho que transmitir isso através de Cauldre... Ela pode transformar a realidade muito, mas muito mais rapidamente do que a evolução em si. A evolução é muito lenta, muito, muito lenta. A luz pode mudar isso – [estalando os dedos] – assim, indo além da dinâmica da evolução. A luz pode mudar uma coisa... coisas, qualquer coisa física, emocional, qualquer coisa. A luz pode mudar tudo isso, mesmo que haja uma ciência sobre determinada coisa. Uma ciência sobre ação, reação, uma ciência sobre gravidade, por exemplo. A ciência diz que a gravidade puxa tudo para baixo. Não é verdade. Quando a luz chega, a luz pode, instantaneamente, mudar isso, sem muito pensamento, sem ciência, sem abracadabra, sem qualquer interferência de outra energia. Em outras palavras, vocês não precisam de transformadores nem de eletricidade de alta voltagem pra fazer algum tipo de alquimia. A luz é a alquimia. Todo o resto que usava encantamentos, fogos, enxofre e tudo mais era piada.

 

A luz é a alquimia, e pode mudar qualquer coisa, seja pensamento, seja matéria, seja vácuo, vazio, o verdadeiro vazio. A luz pode mudar tudo isso.

 

Luz não é algo que vocês possam, necessariamente, direcionar com a mente, com a mente humana. A luz é direcionada, a luz é comandada com a imaginação de vocês, porque ela é imaginação.

 

Assim, tendo dito isso, vocês precisam superar as dúvidas. Do contrário, ela vai realmente machucar, particularmente neste próximo ano. Vocês têm que se livrar da dúvida. O que estou pedindo, implorando, suplicando e gritando pra que vocês façam a partir de primeiro de janeiro – não precisam fazer agora – e a imaginação radical.

 

 

Imaginação Radical

 

Como humanos, como Shaumbra, numa escala de um a dez em imaginação, às vezes, vocês vão lá no alto. Às vezes, vocês realmente atingem um bom cinco e meio. [Risadas] Na maior parte do tempo, um dois ou três. E é a dúvida. É a dúvida e outras coisas, mas, primeiramente, a dúvida que impede que vocês tenham uma imaginação radical. Lembrem-se de que imaginação é luz; luz é imaginação.

 

Mas, quando se trata realmente de imaginar, com imaginação que, em último caso, vá para além da mente... tenho falado muito ultimamente sobre a metafísica da mente [aqui], porque é importante entender como o cérebro trabalha, como a mente trabalha, e como ir além. Com essa imaginação radical – e escolhi cuidadosamente esta palavra. A imaginação radical vai servir vocês. Mas ficar se segurando, tendo pensamentos pequenos... vejam, às vezes, vocês acham que estão imaginando grande, mas não. Sinto muito dizer, mas não. Tem... [Adamus ri.] Tem um monte de estática, aqui, com meu canalizador. [Risadas] Vejam, não seria legal se... ele é pago pra fazer um trabalho... se ele o fizesse, em vez de ficar reclamando dele? [Mais risadas]

 

Vocês nem mesmo começaram a imaginar. É o que estou tentando dizer. Não começaram. Vocês pensam muito nas coisas. Vocês pensam demais nas coisas. E vocês se preocupam com as coisas. E vocês duvidam das coisas. Mas estou falando de imaginação radical. De ir aonde vocês jamais foram. Não estou falando de viagem de LSD nem nada disso. Estou falando de imaginar de modo imenso. Imenso.

 

Quando vocês... Quero que sintam um instante. Vocês podem imaginar imenso. Não a palavra “imenso”, mas vocês podem imaginar com amplitude, e não com seus malditos problemas. É aí que muitos de vocês se dão mal, e é por isso que eu digo que, num dia bom, vocês atingem uns cinco e meio no nível de imaginação. Vocês arrastam seus problemas para aí. Vocês se imaginam superando os problemas, e vocês imaginam que todos os problemas foram resolvidos. Vocês arrastam seus problemas para a imaginação e, sendo assim, vocês limitam demais a coisa. Tudo que vocês querem é que seus problemas sejam resolvidos. Vou dizer como resolver seus problemas – por cem dólares. [Risadas] Vá em frente, Tad. [Ela olha na carteira dela.] Acho que você está me devendo mesmo. [Mais risadas]

 

É muito fácil. E estou chegando... Cauldre não está gostando nada disso. [Algumas risadas]

 

TAD: Está vazia.

 

ADAMUS: Aceito Master Card! [Risadas] Visa. [Adamus diz com ironia e ri; a plateia ri e aplaude.]

 

TAD: Touché.

 

ADAMUS: Entendi! Nossa! Sem imaginação.

 

Estou sendo... o quê?... claro, acho que diriam. Estou sendo claro. Larguem seus problemas! Digo, é sério. De verdade. Falamos sobre isso antes, e vocês ainda não acreditam. Eles estão aí porque vocês gostam deles, porque vocês estão ganhando alguma coisa com eles. Larguem os problemas. Vocês vão ter muita dificuldade se os carregarem daqui pra frente. Não há necessidade deles. Não há necessidade desse pobre eu ferido. Eu sei que não estou sendo nem um pouco compassivo. [Adamus ri.] Vocês ainda gostam deles. Superem os problemas. Digo, sejam corajosos e imaginem grande.

 

Mas uma das razões para a imaginação de vocês ser limitada é porque vocês levam seus problemas pra ela: “Certo, vou me imaginar nesta bela circunstância em que tudo está bem, eu não tenho problema financeiro nem de relacionamento. Não tenho minha família biológica, não tenho um trabalho horroroso e não tenho um apartamento de merda.” Como é essa energia? Vocês arrastam toda essa porcaria pra lá, e sua imaginação será muito, muito limitada.

 

Na imaginação verdadeira, vocês não pensam. Vocês não têm um processo de pensamento. Vocês não tentam visualizar coisas. A verdadeira imaginação... e vamos tratar mais disso; não vou deixar vocês no vácuo. Mas a verdadeira imaginação é, por falta de palavras melhores, um nada. Alguns de vocês vivenciaram um pouquinho disso no último encontro que tivemos, em Kona. É o nada, porque no momento em que vocês começam a interpor seus pensamentos e sua mente, tentando visualizar algo com o cérebro e com os olhos da mente, vocês não estarão, de fato, imaginando. Não muito, enfim. Vocês meio que ficam pensando demais e sonhando acordados, mas isso não é imaginar.

 

Para imaginar, vocês vão para além de tudo em direção ao nada. A imaginação radical não é imaginar um mundo perfeito de kumbaya, nem a si mesmos como humanos flutuantes ou que fazem projeção astral, teletransporte. Isso é bobagem. É muita bobagem e imaturidade. A verdadeira imaginação segue em direção ao nada e, então, vivencia o que vem depois, o que acontece. E vocês não são muito bons nisso.

 

Vocês ficam imaginando como sair da vida de merda que criaram pra si mesmos. [Adamus ri.] Ah, Cauldre está me odiando, hoje. [Risadas] Mas eu tenho que ser ousado e direto. Realmente tenho, porque aqui está o que eu estou vendo. Eu estou vendo toda essa luz que tem vindo para este planeta, e ela fica meio que solta por aí, esperando ser usada de forma prática. Temos o que chamam de frequência; a vibração do planeta está mais alta do que nunca. Muita coisa está acontecendo por causa disso. É como se estivéssemos energizando tudo no planeta – tudo que é bom e que é ruim. Tudo está sendo energizado agora.

 

Tudo está acontecendo numa velocidade vertiginosa – falarei sobre isso no ProGnost –, não por causa da IA, mas a IA está facilitando isso. Tudo está acontecendo muito rapidamente e não há mais espaço para a dúvida, para ficarem arrastando coisas velhas, para as lamentações, para o “ai, pobre de mim, tenho uma vida terrível”. Vocês têm duas semanas pra se perguntarem por que criaram essa vida terrível e o que querem fazer pra mudá-la, o que vão fazer pra largar os jogos. Temos muita coisa pra fazer, e isso pode ser incrivelmente lindo e fácil, mas, não, se ficarem arrastando velhas coisas.

 

Então, a imaginação radical começa com o nada. Mas depois vocês começam a aplicá-la no seu cotidiano, depois de vivenciar isso, e começam a pensar de maneira diferente e, então, num nível humano, até a imaginar de maneira diferente. Vocês não estarão imaginando, por exemplo, um trabalho melhor. Não se trata disso. Vocês estarão imaginando sua própria alegria. Talvez imaginem, agora, a relação com seu corpo de luz, mas vocês não imaginam coisas humanas rudimentares.

 

 

Merabh para a Imaginação Radical

 

Assim, vamos exercitar um pouco a imaginação radical, agora, e com música.

 

[A música começa.]

 

E nós vamos voltar a falar sobre isso, então, não é um tratado final isto aqui.

 

Vocês já sabem que há muito mais coisa por aí afora. “Por aí afora”, na verdade, não é sequer uma declaração verdadeira. Está bem aqui. E há muito mais, vocês sabem disso.

 

Acho que vocês, intuitivamente, sabem que o que chamam de passado e de futuro está bem aqui. É uma questão de perspectiva. Vocês olham para o que chamam de Agora, mas também o passado e o futuro estão aqui mesmo.

 

Respirem bem fundo. O próximo passo é uma imaginação radical.

 

Quando ela acontece, o que vocês fazem é evocar, comandar sua energia e sua luz. Mas não com base na dúvida ou no medo, não com base nas questões da vida de vocês. Vocês evocam sua energia e sua luz como verdadeiros Mestres.

 

Vocês não evocarão um pequeno ganho material, e certamente nenhum poder.

 

Evocarão sua energia e sua luz pela transformação que elas podem criar, pela experiência, e para, de uma vez por todas, ligarem todos os pontos, todas as partes de sua jornada inteira em sua volta a este planeta, e, no final, se tornarem verdadeiros Mestres de luz, de imaginação, serem Magos...

 

[Pausa]

 

... de um modo bem pessoal. Sem infligir nada aos outros. Sem liderar jogos de salão nem programas televisivos, O Poderoso Mágico, nada disso. É para si mesmos. É para terem, enfim, uma experiência.

 

E, como destaquei no Keahak mais cedo, hoje, o que isso significa é que a natureza transformadora da luz, em último caso, promoverá a reunião entre energia e consciência.

 

É preciso haver esse entendimento da luz, de como comandá-la, como trabalhar com ela. É a luz de vocês, por sinal. Lembrem-se sempre disso. É de vocês e, sim, vocês podem comandá-la.

 

Eu sugiro comandá-la, assumindo a responsabilidade, gerenciando-a, não pensando que ela vem de outra pessoa ou que outra pessoa fará isso por vocês.

 

Mas voltando para a imaginação radical...

 

Há uma metafísica verdadeira aí, e tem a ver com a natureza da luz e sua capacidade de transformar uma realidade. E isso vai desafiar as leis da natureza humana que vocês conhecem no momento.

 

As leis da natureza humana funcionam de determinada maneira. Por exemplo, a gravidade. “Ela é dessa forma.” Mas a luz pode transformar qualquer coisa.

 

Quando Jami [aqui] fala do ano de 2033, 2034, logo ali, ele está falando dessa transformação gigantesca no planeta. Ela é quase inimaginável, porque, como dizem, não é possível que aconteça dentro de... oito, nove anos? Sete anos? Não é possível, porque as coisas se movem muito lentamente. Há uma progressão. Há um descortinar natural. Há sistemas em vigor que não responderiam tão rapidamente.

 

No entanto, quando vocês entendem a verdadeira natureza da imaginação e da luz, ah, sim, é possível. Qualquer coisa pode acontecer. Há uma definição metafísica aí. Se a luz pode mudar de partícula para forma de onda num instante, com base na consciência do ser, do observador, a luz pode fazer qualquer coisa.

 

Jami falou sobre passar através do que ele chamou de cinturão de fóton, cinturão de luz, que não é necessariamente uma coisa física. Não fica lá suspenso no espaço sideral, no universo. É uma mudança que ocorre.

 

Jami falou sobre a mudança que ocorreria e que metade do planeta acordaria de manhã e estaria num lugar diferente, mas não seria por causa de um choque, não haveria trauma, não seria por um evento catastrófico. A luz teria mudado isso. E mudaria tão bem que não criaria um monte de perguntas: “Que diabos aconteceu?” Seria só: “Ah, tudo bem, aqui é onde estamos agora.”

 

E a mesma coisa para aqueles que acordaram naquela manhã e ainda estavam na velha Terra, ainda estavam envoltos em guerras e desigualdades. A luz teria mudado pra eles também.

 

Vamos respirar fundo com a imaginação radical, em que vocês liberam tudo.

 

[Pausa]

 

E entram no nada.

 

[Pausa]

 

Ah, peguei vocês. A mente não gosta disso. A mente fica... é a deixa, vejam bem, pra ela começar a brincar, começar a falar: “Oh! O nada. O que é o nada? Onde está o nada? Pode haver o nada? Será possível não ter nada no meu cérebro?” É quando vocês respiram fundo e entram no E. Deixem que a mente faça o que costuma fazer, ficar falando, e vamos para o E.

 

Nada. E, nesse nada, nessa coisa alguma... falamos sobre isso anos a fio... nessa coisa alguma está a coisa seguinte.

 

Vejam, o nada simplesmente significa algo que o cérebro não consegue mais abarcar. Está fora de sua jurisdição. E está tudo bem. Vamos entrar no E e na coisa alguma.

 

[Pausa]

 

E, vejam, é meio que uma piada, porque não existe coisa alguma tal como coisa alguma. [Algumas risadinhas]

 

Antes de tudo, de um ponto de vista metafísico, a consciência está sempre presente. Mas a consciência é coisa alguma. Quero dizer, ela não tem forma nem tamanho, nem um nome ou um nível de intensidade. Não tem cor. Não reside aí fora nas galáxias. Mas, ainda assim, nessa coisa alguma da consciência, está tudo.

 

É para aí que vocês vão quando imaginam, deixando pra trás os problemas cotidianos, deixando pra trás suas limitações autoimpostas. Sublinhe isso, por favor, Gail. [É a Gail que faz as transcrições dos Shouds.] Limitações autoimpostas. Vocês deixam tudo pra trás. Vocês não vão lá pra reparar danos. Não. Nós entramos na coisa alguma por coisa alguma mesmo.

 

E, sim, tem uma parte de vocês que... é a parte do E, que pode ter dúvida, pode cair no sono, tossir, o que for, como distrações, mas nós vamos para o E. Nós entramos na coisa alguma.

 

Respirem fundo.

 

E como se chega lá? Basta Permitir. Só isso. “Eu estou lá. Estou na coisa alguma.” Vocês vão ouvir a conversinha no cérebro, mas é o E. Então, joguem isso pro canto um instante. Coisa alguma.

 

[Pausa]

 

É nesta coisa alguma que reside a imaginação radical.

 

Permitam-se entrar nela, que é consciência e potenciais.

 

[Pausa]

 

Alguns diriam que vocês estão adentrando sua alma.

 

Mas sem todas aquelas instruções humanas, palavras e regras. Vocês não têm que pagar uma taxa. Vocês não têm que assinar um compromisso. Nada disso. Assim é a coisa alguma. Vocês simplesmente entram lá. Só isso.

 

Vocês chegaram ao ponto em que não precisam pensar nem se esforçar pra chegar lá. Vocês simplesmente estão na coisa alguma.

 

[Pausa]

 

Mas, mesmo assim, ainda existe a percepção. Nesta coisa alguma ainda há o “Eu Existo”.

 

[Pausa]

 

E, nesta coisa alguma, estão os níveis mais profundos da imaginação.

 

Agora, a parte humana ficaria tentada a dizer: “Que ótimo. O que posso imaginar aqui? Todas essas cores, uma fartura inconcebível. Posso me imaginar como um ser eterno e belo.” Mas, não, não vamos fazer isso. Isso é brincadeira de criança.

 

Aqui, na coisa alguma da verdadeira imaginação, vocês não usam a mente nem o cérebro com visualizações. Vocês esquecem isso. E o que fazem, então, é simplesmente respirar fundo.

 

E deixar que tudo venha até vocês.

 

[Pausa]

 

Não há força nem esforço. Não é necessário conjurar pensamentos nem imagens com a mente. A imaginação radical adentra a coisa alguma.

 

E, neste espaço de coisa alguma, vocês percebem que há tudo. Talvez isso não seja facilmente definido pela mente humana, e tudo bem. Ultrapassamos – nós ultrapassamos – esse ponto.

 

Neste espaço de coisa alguma, sintam um instante, está tudo.

 

[Pausa]

 

E, aqui, repito, a mente humana pode tentar se interpor com pensamentos, conceitos, imagens. E tudo bem. Deixem isso no outro lado do E, e se permitam estar nesta coisa alguma que contém todas as coisas, além do que a mente humana jamais pôde imaginar.

 

Está além até mesmo de palavras como “alegria” ou “beleza”. Está além de “feliz”, “contente” e todas essas palavras. Bem aqui, esta coisa alguma está tão além de tudo isso que se torna algo muito radical. É quase indescritível, e tudo bem, porque, aqui, trata-se apenas de sentir.

 

Assim, respirem fundo.

 

[Pausa]

 

Vocês já estiveram aqui. Não é algo novo. Vocês estiveram nesta coisa alguma muitas vezes, mas vocês não fizeram isso de maneira consciente, em seu estado de vigília humano.

 

Nesta coisa alguma, vocês se sentem em casa.

 

[Pausa]

 

Não há ação aqui, Em outras palavras, não existem cores e luzes girando. Mas sua mente pode ter essa impressão. E tudo bem. Mas, neste espaço, há consciência e potenciais.

 

[Pausa]

 

Neste espaço de coisa alguma, está a imaginação radical. Radical porque vocês não tentam forçar pensamentos, ideias ou imagens; vocês ficam aqui com a percepção, neste espaço.

 

[Pausa]

 

Não há nada a temer aqui. Não há nada aqui que possa ferir ou prejudicar vocês de alguma forma.

 

É o espaço da verdadeira imaginação. É o espaço de todos os potenciais que possam existir, que nunca foram vivenciados e que, portanto, não foram definidos. Não estão em livros, filmes nem em nada mais. São todos potenciais não trabalhados.

 

Respirem fundo na coisa alguma.

 

[Pausa]

 

É a imaginação radical. É chegar aqui sem agenda, sem tentar curar nem visualizar uma vida humana melhor. Na imaginação radical, vocês não precisam fazer essas coisas.

 

É por isso que eu digo que vocês não têm sido muito bons em imaginar. Porque vocês acrescentam coisas a isso. Coisas emocionais. Vocês acrescentam seus desejos humanos. Mas, aqui, na coisa alguma, não se acrescenta nada.

 

[Pausa]

 

Não existe cura a ser feita aqui.

 

[Pausa]

 

É simplesmente um lugar de coisa alguma, mas, ainda assim, é Tudo que É.

 

[Pausa]

 

É radical porque alguns jamais esperariam ir a um lugar como este, na imaginação. É radical porque vocês não arrastam pra lá seus medos e suas dúvidas, agendas, seus resultados desejados, nada disso. É muito radical. Sem agenda. Sem resultado desejado.

 

Sem resultado desejado. Hum.

 

Vocês não vêm pra cá a fim de obter respostas. Vocês não vêm aqui pra encontrar soluções.

 

Vocês vêm aqui porque isto, bem, isto é a luz de vocês. A luz que, no final, retornará pra vocês, enquanto humanos neste planeta. E uma luz que, então, vocês aprenderão a usar como sendo seu próprio sabre de luz. Não pra fatiar os outros, mas pra afetar aquilo que vocês verdadeiramente desejam.

 

O que estamos fazendo aqui, neste momento, é ligando esses pontos que vão dos níveis da coisa alguma até os níveis do seu humano neste planeta.

 

[Pausa]

 

E, enquanto estão aqui, na coisa alguma, e também sentados aí como humanos, respirem fundo. E se lembrem, repito, de que vocês estão na coisa alguma, na imaginação radical, onde vocês não se limitam ao que seria um resultado desejado; vocês ficam totalmente abertos.

 

Vocês estão nesta esfera, vocês estão aqui como humanos e, agora, em ambos os níveis, simultaneamente. Respirem fundo e deixem que eles venham até vocês. Ambos os níveis – do humano e da coisa alguma, da imaginação radical –, deixem que venham até vocês.

 

Vocês perguntam: “Mas deixar o que vir até mim?” Ah! É isso. Vocês não precisam definir. É só isso. Deixem que venham até vocês.

 

Vocês perguntam: “Mas o quê? O quê? A energia, as pessoas, a inteligência?” Não. Shh! Deixem que venham até vocês.

 

[Pausa]

 

Vocês não precisam se preocupar com o que virá; será absolutamente apropriado, congruente e sob medida pra vocês.

 

Assim é a imaginação radical e a Realização prática.

 

Respirem fundo em ambos os níveis – neste estado de coisa alguma, da sua imaginação, da sua luz e no estado do humano, aqui, assistindo a isto, participando disto. Deixem que tudo venha até vocês. Recebam.

 

[Pausa]

 

Com essa imaginação radical, vocês não têm que definir nada. Deixem que venha até vocês.

 

[Pausa mais longa]

 

Assim é a metafísica da luz, é como ela opera.

 

Começa na grandiosa imaginação... a que me referi como sendo coisa alguma, porque seria incompreensível para a mente humana e, por isso mesmo, se torna coisa alguma; mas, ainda assim, existe. E depois se liga ao seu humano, aqui.

 

[Pausa]

 

Deixem que venha até vocês.

 

[Pausa]

 

E é aqui que entra o elemento da confiança, ou, pelo lado negativo, o elemento da dúvida. Vocês perguntam: “Mas o que está vindo? O que estou evocando?” Shh!

 

Não duvidem do que vocês estão trazendo, do que vocês estão evocando, do que vocês estão recebendo.

 

[Pausa]

 

O humano não poderia jamais ter imaginado isso. O humano teria limitado isso.

 

O humano teria permanecido no... falei muito sobre A Terra do Azul [aqui]. O humano teria permanecido no azul. Mas o que vem pode ser bem mais que isso.

 

A imaginação radical realmente não vem do empenho mental. Vocês não tentam conjurar imagens com o cérebro. Vocês entram nesses níveis de imaginação e luz, que são atualmente incompreensíveis, e simplesmente deixam que tudo venha até vocês. Assim é a imaginação radical.

 

O que acontece agora é que a luz, que é imaginação, essa luz não possui limites, então, quando entra nesta esfera. Ela ainda irá reagir como partícula ou como forma de onda dependendo do que for necessário no momento, mas há um outro componente da luz, agora.

 

Há o elemento da forma de onda, há o elemento da partícula e, agora, há o que chamo de elemento do criador, que não é nem partícula nem forma de onda. É a dinâmica da luz conectada à sua energia agora que permite a verdadeira criação. Algo inconcebível antes, porque a imaginação se limitava à mente, se limitava à história de vocês.

 

Assim, aplicando todo esse conceito, agora, da imaginação radical a vocês, à história de vocês, à luz que manifesta a história de vocês neste planeta, e aplicando toda essa física, agora com a imaginação, a imaginação radical, quero que vocês sintam sua história um instante.

 

No espectro limitado da luz, que vocês usavam pra criar e justificar a história de vocês, quando vocês achavam “Posso afetar minha história, até certo ponto, um pouquinho aqui, um pouquinho ali. Posso fazer algum progresso, mudando um pouco aqui e ali.”, de repente, agora, essa luz permite a mudança total da história, de um modo que a mente humana jamais poderia ter imaginado. Pode-se dizer que é uma transformação além de qualquer coisa que vocês teriam pensado, uma transformação que se une ao melhor de sua imaginação, ao melhor de sua luz.

 

Deixem que venha até vocês, sem medo. Como temer algo que é seu – a sua própria energia, a sua própria luz?

 

[Pausa]

 

Deixem que venha até vocês. Sem limites.

 

[Pausa]

 

O ano que vem será grandioso para o planeta. Será desafiador em muitos níveis diferentes. Será desafiador para as pessoas. E vocês vão ver meio que um grande paradoxo nas coisas, quase como uma enorme dualidade, como nunca antes – os que estiverem lidando com isso, trabalhando com isso; os que estiverem sendo massacrados por isso.

 

Vocês vão operar num nível totalmente diferente, em nenhum desses velhos níveis. Vocês não seguirão pelo caminho humano. Vocês não seguirão pela parte massacrante. Será um ano de elevação. Vocês não poderão carregar toda a porcaria. Não poderão, e voltaremos a este assunto ao longo das sessões, ao longo do ano.

 

A imaginação radical, como nunca se imaginou antes, muda... muda a forma como vocês utilizam a luz e a energia neste planeta.

 

Vamos respirar bem fundo juntos. Deixem que venha. Deixem que venham até vocês, agora, tanto esse vocês na coisa alguma, na grandiosa imaginação, como o vocês humanos. Deixem que venham até vocês, simultaneamente.

 

[Pausa]

 

E, quando vier, sintam. Há um equilíbrio inato aí. Sintam esse equilíbrio.

 

Vejam, quando um humano tenta forçar a imaginação por si sós, através da mente, ela se torna desequilibrada em muitos casos. Foi o que aconteceu com muitos artistas excelentes, com seres criativos. Mas, quando vocês abordam a imaginação, agora, aqui, a partir da coisa alguma, da imaginação grandiosa do Eu Sou, e simultaneamente como humanos, o equilíbrio, a integridade, a autenticidade permanecem. Vocês não têm que se preocupar em sair de sua mente.

 

Vamos respirar bem fundo juntos.

 

[Pausa]

 

Respirem bem fundo juntos.

 

Vamos voltar e falar mais sobre esse assunto, então comecem a se sentir cada vez mais confortáveis com ele.

 

[A música para.]

 

Mas sintam lá dentro de si, neste momento, a imaginação radical.

 

[Pausa]

 

Não é mais do mesmo. Não é tentar visualizar coisas num nível diferente. Vocês vão bater no teto, se tentarem fazer isso, se usarem o cérebro. Mas é pra se permitirem ir para a coisa alguma. E vocês descobrirão que não é coisa alguma; é tudo.

 

Vamos respirar bem fundo ao encerrarmos este ano.

 

Bem rapidamente. Foi um ótimo ano? Um ano ruim? Um ano difícil? Alguém? Jerry?

 

JERRY: Ótimo ano.

 

ADAMUS: Ótimo ano. Alguém? Foi um ótimo ano? Alguém achou que foi um ano de merda, uma porcaria? [Alguém diz: “Desafiador”] Desafiador. Tá. Divertido? [Alguém diz que sim.] É. Sim. [Alguém diz: “”Muitas mudanças.”] Muitas mudanças. Certo.

 

Vamos respirar fundo enquanto seguimos para nosso novo ano. Certifiquem-se de cuidar de si mesmos ao encerrarmos este ano. Cuidem-se. Façam muita respiração. Fiquem longe de pessoas irritantes. [Risadas] Tudo bem, fiquem sempre sozinho, se necessário for. [Adamus ri.]

 

Com isso, vamos respirar fundo e sentir, usando a imaginação radical, sentir quando eu digo: “Tudo está bem em toda a criação.” Obrigado.

 

Bênçãos e boas festas.

 

 

LINDA: E assim é. Com isso, por favor, respirem fundo mais algumas vezes, sentindo todos esses potenciais que Adamus colocou para nós. Sintam sua imaginação radical. Respirem bem fundo, sentindo o encerramento de mais um grande ano, com mais coisa vindo pela frente. Inspirem tudo que vocês são. Obrigada por participarem deste Shoud 3, tão especial. Voltaremos no ano que vem. Obrigada a todos. Obrigada.

 

 

Tradução de Inês Fernandes – inesfernandes1305@gmail.com